Oie! Meu nome é Thais e este é o meu blog. Tem duas coisas que você precisa saber antes de ver qualquer texto aqui. 1) Este é um blog pessoal onde eu compartilho a MINHA Vida Organizada. Falo sobre diversos outros assuntos e também divulgo o meu trabalho em diferentes frentes, incluindo o Método Vida Organizada. 2) De 2022 para trás, todos os posts estão com problemas de caracteres que há anos tentamos resolver com os melhores programadores do Brasil e não conseguimos. Optei por manter no ar mas estamos consertando manualmente. São quase 7 mil textos. Sabemos do problema e, por favor, não precisamos receber mensagens e e-mails avisando. Era manter assim ou tirar o blog do ar, e optamos por mantê-lo, já que os textos novos estão consertados. Obrigada pela compreensão!
Deletei meu What’s App: saiba por quê
Se você assina a newsletter do blog, ontem você soube em primeira mão que eu desativei a minha conta no What’s App. (Aliás, compartilhei outras reflexões bacanas que tive nas últimas semanas. Inscreva-se, se ainda não estiver inscrita/o).
Depois, compartilhei com o meu marido (que quase chorou, rs), meus amigos, minha equipe de trabalho e outras pessoas com as quais eu convivo, em especial profissionalmente. Aos poucos vou comunicando o restante. Fiz um anúncio no Facebook. Postei no Twitter. Divulguei nos stories do Instagram. Ou seja, está feito: anunciei para o mundo a minha decisão, e é claro que eu recebi uma enxurrada de mensagens perguntando os motivos. Este post então é para esclarecê-los. 😉
Em resumo, para os que não têm paciência para ler o texto inteiro, eis os motivos (e, na sequência, para os reflexivos que adoram um bom texto, eu explico cada um deles):
- Fins acadêmicos, de pesquisa;
- Quero focar meu tempo de responder mensagens em outras atividades mais importantes;
- Educar as pessoas.
Agora vou explicar cada um deles.
Fins acadêmicos, de pesquisa
Minha pesquisa do mestrado tem a ver com o imenso fluxo de informações que recebemos através de aplicativos de comunicação, com foco em produtividade, e de que maneira isso precariza nossas vidas e nosso trabalho de maneira geral.
Após realizar a pesquisa de campo, e ouvir de 100% das pessoas entrevistadas que o What’s App usado (tanto para o trabalho quanto para relações pessoais) causava ansiedade, eu comecei a prestar atenção nos meus próprios comportamentos de verificação do aplicativo.
E veja: é óbvio que o problema não está nos aplicativos em si, mas no uso que fazemos deles. Por isso, quis fazer um teste pessoal: viver sem o What’s App para analisar como eu me sinto e que tipo de mudanças positivas e negativas isso trará na minha vida, além de testar outras formas de comunicação que podem ser mais efetivas. Pode ou não ser temporário. Por hora, considero permanente. Não pretendo voltar, e nos próximos tópicos explicarei por quê.
Focar em outras atividades
Tenho estudado e realizado alterações na minha rotina que envolvem muitas mudanças de hábitos. Muitas mesmo. Sim, eu pretendo falar sobre todas elas daqui em diante no blog. Assim como deletar minha conta no What’s App, estou mudando outras coisas – o What’s App é apenas uma delas.
Eu não sou uma daquelas pessoas com papo pedante sobre “não temos wifi, conversem entre si” (zzz), que acham que a solução para todos os problemas da vida é a desconexão. Penso que devemos ressignificar nossa relação com a tecnologia e com a nossa vida como um todo, na verdade. E o que eu percebi é que, no meu caso, o What’s App não estava favorecendo o meu tempo. Por mais organizada que eu fosse, eu me pegava muitas vezes irritada tendo que responder tantas mensagens tantas vezes ao dia. Enquanto eu respondia (e resolvia, mesmo que temporariamente) uma mensagem, já chegavam respostas a outras que tinha acabado de responder. O ciclo era infinito, e eu percebi algumas coisas, que falarei no próximo tópico.
O fato é que eu passava muito tempo verificando e respondendo mensagens, mesmo estabelecendo momentos do dia apropriados para isso, e percebi que estava dedicando muito tempo a tais respostas. Esse tempo poderia ser usado para outras atividades que, do meu ponto de vista, aproveitariam melhor as minhas habilidades, por assim dizer. Então foi uma questão de fazer um investimento melhor do tempo que eu tenho. Simples assim.
Educar as pessoas
Eu trabalho com organização e produtividade em um mercado que é, além do conteúdo digital, puramente educacional. Logo, se eu estudo tanto, e trabalho lecionando, como professora de organização e produtividade, preciso trazer o resultado desses estudos para a prática, de modo que a gente consiga melhorar as práticas do mercado.
Existem dois comportamentos, hoje, que considero nocivos, das pessoas usando o What’s App:
O primeiro, e mais chato, é o de colocar urgência em coisa que não é urgente. Em vez de refletir, pensar se é necessário, ou pensar melhor, a pessoa te envia uma mensagem ou uma demanda de bate e pronto pelo What’s App, e à s vezes o negócio ainda não está claro o suficiente, e seguem-se mensagens e mensagens sendo trocadas até você finalmente resolver aquilo. Por ser um meio de comunicação instantâneo, tudo vira urgência – e sabe, nem tudo é urgente. Eu considero bastante cansativo ter que lidar com demandas que não sejam urgentes pelo What’s App, porque a cobrança das pessoas é como se fosse urgente, quando não é (na maioria dos casos).
Eu vejo que essa é a principal causa de ansiedade nas pessoas nas entrevistas que eu fiz, na minha pesquisa. O que é o What’s App, sinceramente? É um canal direto de acesso a você. E as pessoas abusam disso, muitas vezes sem nem perceber que estão sofrendo do mesmo problema também – apenas escrevem e cobram, cobram, cobram.
O segundo, que não considero tão problemático, mas existe e incomoda, é a necessidade de bater papo pelo aplicativo. A pessoa envia um “oi, tudo bem?” e fica esperando a sua resposta em vez de ser objetiva. Ou então quer conversar, trocar ideias. Isso é saudável, claro. Mas não creio que o What’s App seja o melhor lugar. Se você quer conversar comigo, bater papo, vou adorar fazer isso. Mas que tal marcarmos um almoço, um café ou até mesmo uma reunião, se for o caso? Você pode querer, mas EU não quero ficar horas do meu dia olhando para a tela do celular, digitando, rindo de uma mensagem engraçada ou gravando / ouvindo áudios. Nada contra, mas acredito que a vida possa ser melhor do que isso.
***
Vale dizer que essa decisão não foi impulsiva. Ele saiu lá da minha lista de “algum dia / talvez” e eu venho estruturando já há algum tempo, levando em conta que eu tenho equipe para realizar atendimento aos clientes e outras formas de me comunicar com as pessoas, de modo geral. Durante muitos anos, “sair do What’s App” não era uma realidade para mim, porque eu que cuidava desses contatos (e talvez seja para você também), mas fico feliz por tê-lo feito. Quando paro para pensar que ainda fazemos coisas apenas porque os outros fazem, vejo que temos um longo caminho pela frente quando se trata de organização pessoal – e todos passam por estabelecer limites. Quem estabelece esses limites? Dica: nunca são os outros, mas sim a gente.
E isso significa ter perdas e ganhos, analisar sempre o custo x benefÃcio de tais escolhas, comprar algumas brigas e repensar, caso não funcione. Nada é definitivo, e está tudo bem testar. Tudo em nome da pesquisa? Talvez mas, acima de tudo, em nome de uma vida mais legal. É isso o que a gente está buscando aqui.
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Recebi a newsletter ontem e confesso que vc fazer algo do tipo não me surpreende.
Eu adoraria poder fazer o mesmo, mas não posso. Meu chefe é a louca dos grupos e tem grupo no WhatsApp e no Skype pra tudo que vc possa imaginar.
Minha estratégia pra minimizar a toxicidade de usar esse tipo de coisa já que eu não posso desativar:
-nada meu tem notificação ligada;
-eu não respondo imediatamente;
-uso o WhatsApp business pra falar com clientes e não passo meu número pessoal pra praticamente ninguém (os conhecidos nem tem meu telefone).
-saio sem a menor cerimônia de grupos que eu entendo que não me agregam nada.
Usando esse tipo de postura eu já consigo me afastar um pouco do uso nocivo do WhatsApp mas confesso que eu preferia não ter (por muito tempo não tive rs). Apoio super sua decisão e espero que vc não precise mais baixar de novo!
Eu te entendo!
Eu trabalhei em um lugar que tinha trocentos grupos. Só que eu nunca tive whatsapp e meu celular é velho e nem conecta mais à internet hehe. Aà diziam “nossa mas tu precisa ter o aplicativo” e eu dava o meu telefone e dizia “baixa pra mim que eu não consigo”. A pessoa óbvio não conseguia e deixava por isso mesmo. A alternativa eles sabiam, me dar um telefone novo, então eu fiquei lá em paz no meu canto 🙂
Hoje eu trabalho como frelancer, pra vários clientes , sempre usando email, skype e SMS. Funciona que é uma beleza 🙂 Sem falar que eu já consigo filtrar cliente chato só pela maneira como aborda esse tópico 🙂
Espero que consiga usar da maneira que te faça menos mal 🙂
Bia, acho que vale a pena também estimular a reflexão onde você trabalha. O celular é corporativo? Você recebe hora extra por responder as mensagens fora do horário de trabalho? Todas essas são questões importantes que precisam ser levantadas pelo RH para que a empresa não sofra ações trabalhistas. Todo mundo ainda está aprendendo como lidar com essas novas condições, mas a problematização é necessária para não haver abusos.
Super texto, discussões que PRECISA ser feita!!! A vontade é grande pra mandar pro pessoal do trabalho ler, que acha que WhatsApp é memorando… meu sonho é chegar nesse nÃvel de tapa na cara da sociedade. Parabéns, Thais!
Manda! <3
Muito importante sua reflexão. Também já considerei desativar meu WhatsApp, mas por questões de comunicação em trabalho e como trabalho em outra cidade e tenho filho, nem sempre dá para dar um telefonema. Mas as pessoas que se comunicam comigo já sabem como eu “funciono”: desabilitei desde que comecei a usar a função ” visto por último”, justamente por conta da cobrança de que “vi e não respondi”. Quando começavam a me cobrar respondia que tinha outras coisas mais importantes do que ficar escrava da hora que as pessoas queriam conversar. É urgente? Me liga. Se eu puder atender e resolver, ok. Se não, fica pra outra hora.
Só tenho nos meus contatos quem conheço e tenho alguma relação. Se é pra ficar mandando “bom dia” pra nada, ou uma mensagem só pra “saber das novidades” não respondo até que a pessoa perde a graça.
Grupos? Todos com notificação silenciada porque quando começam aquelas discussões desnecessárias, não me envolvo. Enfim criei algumas regras de uso e quem quiser respeitá-las, bem, nos comunicamos. Do contrário…
Eu estava fazendo assim também. Acho que é a maneira mais saudável de usar. Obrigada por compartilhar.
Me identifico totalmente.
Meu contato é somente pra trabalho e famÃlia mais próxima como irmãos/sobrinhos. Pronto…quando alguém pede meu número eu digo é somente pra o trabalho eu não uso o ZAp….as pessoas se assustam…Mas meu tempo é limitado. Não vou ficar horas batendo Papinho se estou tentando aproveitar meu tempo o máximo possÃvel.
Há algum tempo venho percebendo em mim momentos de ansiedade em virtude do what´s App, e penso em deleta-lo sim. E o que mais me motiva a deletar é por precisar abrir espaços na minha mente, ter mais clareza, paz. Já me peguei ansiosa por receber uma sequência de áudios num momento que não poderia ouvi-los. E isso é um absurdo, pelo menos pra mim. Obrigada pelas reflexões, Thais.
É isso mesmo. Tenho observado esse sentimento em outras pessoas também. Obrigada por compartilhar. Espero que o texto seja útil em suas reflexões.
Thais, adorei o post,
realmente o Whats “suga” a nossa vida se deixar, mas sinto que sem ele me afasto de algumas pessoas pois nunca ninguém tem tempo de marcar algo pessoalmente e o Whats acaba sendo a forma de saber como a outra pessoa está, mas na maioria do tempo não é algo saudável.
Queria sugerir um post sobre o Facebook, acredito que ele seja uma enorme fonte de informações que mesmo filtrada em quem é adicionado ou páginas curtidas acabam jorrando informações e mais informações, isso particularmente me deixa ansiosa e irritada muitas vezes porque em 5 minutos subindo a linha do tempo é conteúdo demais e acredito que absorvermos aquilo de forma artificial na maioria das vezes, mas mesmo assim acaba sobrecarregando;
Faço graduação, inglês e tenho um insta literário de estudos e sei que poderia estar me dedicando mais a essas coisas mas o face “não deixa rs” estou pensando seriamente em excluir.
Beijos
Por enquanto mensagens mais imediatas com a minha mãe, meu marido e amigas eu tenho feito pelo Messenger. Ainda não decidi meu futuro para o Facebook, então por enquanto tem funcionado.
Thais, tirei do ar meu Facebook há 5 anos quando meu filho mais velho nasceu. Na verdade, ele foi a causa da minha decisão. Queria mais privacidade pois foi um momento de recolhimento e de preservação da intimidade da nossa famÃlia. Com o tempo, percebi que não sentia falta alguma! Hoje não mantenho nenhuma rede social. E continuo sem sentir a menor falta! Whatsup só para uso pessoal e com algumas regras (muitas já citadas acima). Mas tenho uma regra não citada ainda, um dos principais motivos do meu uso são os meus filhos, então se estou com eles, deixo o celular de lado. Faço isso em outros momentos também.
Afinal, se eu quero proximidade com aquelas pessoas, pq vou ficar olhando para telas de celular ou tablet?
Muito legal. Obrigada por compartilhar seu processo reflexivo.
Ótima reflexão! Outra coisa que me incomoda muito no aplicativo é o fato das pessoas conseguirem ver quem está online, é tão invasivo. Não é pra ser como um programa de bate-papo onde entrava-se com essa finalidade. Elas ficam vigiando umas às outras e isso causa muita ansiedade e stress. Imagino que numa relação de trabalho deve ser pior ainda.
Eu passei pela fase de participar de grupos e me entreter com zoeiras, mas percebi o quanto me senti mais leve quando gradativamente fui saindo dos grupos e parei com conversas que só drenavam minha energia e não me agregavam nada de bom. Agora só tenho o WhatsApp para manter contato com a famÃlia e amigos que estão longe e faço um uso saudável dele.
Acho invasivo também.
Tem algumas coisas bem chatas no whats que são as benditas correntes e aquelas mensagens de “Bom dia”, “Boa noite”, que só enchem a memória do aparelho.
Concordo com vc em relação a ansiedade. Uma coisa que me irrita bastante é a cobrança: “Nossa!!! Você leu minha msg e não respondeu”…. Resolvi tirando o “Visto por último” e as notificações de leitura. Foi bom pra mim tb pq não fico checando se as pessoas leram minha msg. Entendi que elas respondem qnd podem.
O lado bom do app pra mim é que eu não gosto de falar ao telefone. Prefiro mil vezes escrever e responder quando posso. Até pq muitas vezes ao telefone fica difÃcil cortar aquela conversa de papo furado que eu não tenho muita paciência… rsrsrsrs
E tb como eu moro em uma cidade afastada, fica praticamente impossÃvel marcar encontros… A conversa tem que ser mesmo pelo app…
Como tudo, acho que dá pra ser usado com moderação… rsrsrsrs
Sim, usar com moderação é a melhor maneira de usar. 😉 Eu prefiro não ter mais essa atividade a mais no meu dia.
Tbm está na minha lista de Incubados deletar meu WhatsApp. Mas por enquanto ele não me incomoda, pq não o trato como caixa de entrada, e sim como distração, algo que eu abro qdo estou ociosa. Tenho poucos contatos, e os 4 mais importantes eu vejo através de pop-up e respondo ali mesmo, sem nem precisar abrir o app (todas as outras notificações estão desativadas). Isso possibilita tratar possÃveis urgências sem me distrair com conversas paralelas.
Parabéns pelo seu “grito de liberdade”. Depois, se puder, conta mais sobre sua pesquisa. InteressantÃssima.
Assim já ajuda <3 Obrigada por compartilhar.
Olá Thais
Parabéns pela coragem.
E sem duvidas é Inspiracional.
Um forte abraço,
Alberto G.
Quando li o “10 argumentos para você deletar suas redes sociais” ou coisa semelhante, fiz influenciada por você, Thais!
E ao final da leitura, me propus a deletar os aplicativos que me causavam piores sentimentos, o facebook (nunca mais instalei) e o instagram (que logo acabei voltando).
Percebi e concordei que toda aquela interação estava me empobrecendo emocionalmente, me tornando refém de conteúdos que não eram o que eu realmente queria acessar, e fui gradativamente “limpando” perfis e outros acessos a mim que me aborreciam.
Com o whatsapp, sempre tive uma relação menos conflituosa, mas lembro de já ter passado por situações como a que você descreve. Já cheguei a brigar com um amigo (!), que me bloqueou no whatsapp dele (!), porque após uns 15 dias sucessivamente me dando bom dia e perguntando o que eu estava fazendo, eu falei que ele estava exagerando na interação e tentando artificializar uma relação cotidiana comigo. Ele nem sequer falou nada, apenas me excluiu, e eu achei o fim dos tempos!
Vou acompanhar de perto essa jornada, porque acho que a gente precisa demais ressignificar nossas relações com o mundo virtual, especialmente com os aplicativos tão à mão, no celular.
Beijos
Esse livro está na minha lista! Acho que é um bom mês para lê-lo!
Obrigada por comentar.
Excelente post e reflexões…também penso o mesmo e tentando seguir este caminho de libertação. Também tenho minhas técnicas para evitar os abusos e cobranças do outro. Parabéns!!
Thais, que inspiração. Eu ando bem cansada de whatsapp mas realmente o problema não é o aplicativo; é a urgência das pessoas. Eu não tenho nenhum problema com quem demora a me responder justamente porque sei que cada um tem sua vida e seu tempo mas sempre me cobro a resposta rápida pq acho que é isso que esperam de mim 🙁 eu tirei o meu “visto por último” qnd ainda estava de licença-maternidade depois de receber cobranças de parentes e clientes (que sabiam que eu estava de licença e que eu havia deixado orientações para o perÃodo) por ter “visualizado e não respondido”. Infelizmente ainda não posso deletar o app por estar longe da famÃlia e amigos e ser um bom meio de comunicação mas hoje deixo o celular em outro cômodo qnd preciso concentrar…
Quanto à s questões de trabalho, há uma cobrança por respostas rápidas, do tipo “se vc não responde logo, seu concorrente irá responder” e aà ganha “quem responde primeiro”, sendo que muitas vezes a pessoa nem fecha o contrato, só pede informação por curiosidade mesmo mas a gente precisa ser “ágil” para “mostrar serviço e bom atendimento”. E é justamente o que você fala, como podemos trabalhar ensinando à s pessoas que organizem suas vidas, colocando limites, se nós estamos ali sem limite algum?
Obrigada por levantar essas questões!
Obrigada por compartilhar, Dalva. Eu acho que as pessoas estão muito mal acostumadas profissionalmente com o uso do What’sApp. Vejo meu ato como uma forma de protesto, além de tudo.
Pra mim o WhatsUp ainda é necessário pra grupos da faculdade, resolver trabalhos, etc. Mas também mitiguei muito o uso! O que eu definitivamente parei de usar foi o Instagram. Essa necessidade de saber da vida dos outros (que >eu< tinha) e o tempo que eu perdia tentando tirar "fotos pro insta" era demais. Ãs vezes sinto falta mas me fez muito bem me desligar disso!
Faz tempo que desativei a função de baixar automaticamente fotos, vÃdeos e áudios encaminhados. Só isso já poupa um tempo enorme! As pessoas mandam muita coisa dispensável (para mim, ao menos). Também desativo o Wi-fi quando quero me concentrar em outras coisas sem ser interrompida.
Whatsapp foi a coisa mais invasiva que já inventaram. Quando a gente vê, é domingo à tarde, 10h da noite e você ali, respondendo mensagens e trabalhando. Pra mim tem infinitamente mais ‘contras’ do que ‘prós’. São vários os motivos: o fato de tudo parecer urgente (como você falou) e o que mais me irrita é o ‘bom dia’ sem ir direto ao ponto. Tenho várias mensagens de ‘bom dia, tudo bem?’ esperando por mim até hoje. Outra coisa que irrita também é o fato de que parece que ninguém tem mais palavra. Você marca uma reunião para amanhã à s 9 e confirma. Mas não basta! A pessoa tem que ficar perguntando outras tantas vezes até a hora da reunião se ela vai realmente acontecer! Não me enlouquece mais porque já desabilitei todas as notificações faz muito tempo, mas a vontade de deletar de vez é grande, afinal, quem me cobra urgência não vai pagar pelo psiquiatra a hora que eu precisar de um. Parabéns pela atitude!
Concordo 100%. Obrigada por comentar.
Parabéns Thais, te admiro cada vez mais.
Thais, acho que sou sortuda, porque não não tenho whatsapp como algo tóxico na minha vida. acho que porque:
1) trabalho com tecnologia e pega bem mal usar whatsapp pra trabalho no nosso meio. a gente usa slack, o que é BEM diferente, em especial, pq você estabelece um horário especÃfico para ficar no mudo. a pessoa só te notifica se for reeealmente urgente (tipo, “fulano deu snooze nas notificações no momento. quer enviar ainda assim?” e a pessoa só diz que sim quando for algo realmente urgente). existem várias outras funcionalidades que o slack é melhor pra trabalho, tipo pedir que no grupo x você só receba notÃficação se for citado com @ e outras coisas mais. o whatsapp é usado só quando a casa tá caindo MESMO e ainda assim é uma mensagem pontual privada, pra pessoa olhar o slack na hora. ai de quem crie um grupo de trabalho no whatsapp.
2) não faço parte de grandes grupos no whatsapp. tenho grupos de 3 ou 4 pessoas, grupos de amigos mesmo. e tenho um grupo da famÃlia (meus pais e eu) e um um pouco maior (tias e primas), que quando tá meio demais eu silencio por 8 horas, mas é bem raro.
3) eu moro numa cidade diferente da minha famÃlia há 7 anos e desde o ano passado mudei de paÃs. então, essa troca eterna de áudios EU AMO. hehe é uma forma de eu passar um tempão conversando com um grande amigo, rindo ou se ajudando. e eu gosto de ser em áudio e não ligação, porque eu posso fazer isso enquanto arrumo a casa, janto etc. não existe uma pressa de responder. ele me manda um áudio à s 15h, eu respondo até de noite. como dizemos em tecnologia, é uma comunicação assÃncrona.
bom, acho que é isso. recomendo o slack PROFUNDAMENTE pra todo mundo que tiver grupos de trabalho no whatsapp!
Sim!!! Existem meios mais profissionais para lidar com conversas de trabalho. As pessoas se habituaram com o What’s App e nem sempre é o melhor meio. Obrigada por compartilhar.
Eu tenho isso na minha lista de sonhos no algum dia talvez, um dia eu chego lá, rs, parabéns!
Thais, quando li a Newsletter de ontem, levei um susto. Mas você fez o que todos gostarÃamos de fazer. Além dos problemas relatados nos comentários até aqui, ainda lido com a ronda do meu esposo, de vez em quando revira meu whatsapp em busca nem sei do que. Parece que não sou confiável! Parece que escolhi usar meu celular pessoal no trabalho, e não escolhi! Inclusive o whatsapp virou uma ferramenta muito simples de pedir as coisas. Há pessoas que somem, e que quando fazem contato… já sabemos que logo virá um pedido. Este app causa mais incômodos do que nos beneficia e em breve farei o mesmo. Você me inspira!!!!!!!!!!!!! Você é corajosa, destemida, racional! Por isso estou sempre com você. Bjs e sucesso!!!
Obrigada, querida. <3
Ei, ThaÃs; É curioso que no tempo que vivemos, muitas vezes quando alguém diz que não tem Whatsapp ou qualquer rede social, as pessoas ao redor se surpreendem. Parece até que há uma regra silenciosa, mas válida para todos. Para pensar… Abraços e depois de um tempo sem Whatsapp, compartilhe conosco como está sendo a experiência.
Meu sonho é que um dia o WA funcione como o finado MSN onde mesmo conectados à internet pudéssemos desliga-lo.
Lilly Anne… se não me engano, tem uma opção onde as mensagens só aparecem quando você entra no app. Dá uma fuçada e vê se acha. É bem incômodo mesmo quando estamos fazendo qualquer coisa na internet e toda hora alguém manda msg!!!
eu quero imprimir esse texto e distribuir no sinal <3
hahahaha <3
Pensei a mesma coisa que você, Simone!
Vontade de sair distribuindo para todo mundo que me manda imagens de bom dia!
Já cogitei excluir o App, mas o meu trabalho suga a gente demais com as demandas que chegam pelo app. E como sou funcionário público, não tem essa de telefone funcional ou hora extra. A gente é enfiado nesse barco à força! Confesso que ando muito cansando e estressado por conta disso. Seu post foi maravilhoso quando pontuou que devemos parar para pensar no que todo mundo anda fazendo…
ThaÃs, muito nobre sua decisão, e sendo o WhatsApp uma rede social desativada, a ” comunicação não será migra para outro meio como e-mail ou até sms?
Essa é uma das coisas que pretendo descobrir com esse processo. 😉
Olá, Thais! Soube ontem mesmo da decisão e hoje cheguei correndo aqui para ler o teu texto. Sou professora de português de adolescentes e engraçado o quanto essa discussão tem sido pertinente: quase todas as unidades do livro que eu trabalho, por exemplo, trás essa temática, seja através de uma crônica, artigo de opinião, cartum, etc, discutindo o uso produtivo das tecnologias. Muito do que você falou sobre as entrevistas tenho escutado dos meus alunos. Por isso, fiquei curiosa para conhecer mais a tua pesquisa. Desejo sucesso e que esse viés educacional seja o foco. Eu, pessoalmente, já tive muito o desejo de deixar as “redes socias”, inclusive pelos mesmos motivos. Mas, ainda acesso muita coisa boa por elas, inclusive o teu material, além do contato com a famÃlia e amigos que mora longe. Então, tenho procurado equilibrar e filtrar os acessos. Não é fácil, mas o fato de eu mediar essas questões nas minhas aulas já impulsiona a mudar. Gratidão pela reflexão. O teu texto estará nas mãos dos meus alunos: 9° anos de uma escola Integral em Fortaleza-Ce. Abraço!!
Obrigada, Zilvania. Que privilégio eu tenho o de poder falar com tantas pessoas. Muito grata!
Printei a parte que mais me incomoda no WhatsApp que é bate papo no lugar de vamos nos encontrar pessoalmente
Parabéns ThaÃs
Super compreensÃvel ThaÃs. Estou contigo. Vc nem imagina como vc me ajudou a organizar a minha vida e continua a ajudar. Falta muito mas, que dependo só de mais foco! Penso que qdo também amadurecemos tecnologicamente, significa dependermos somente do essencial, irônica e inversamente, muito menos das máquinas. Não viemos por máquinas não é? Mas, é de cada um, então … Te gosto demais, bjs.
No meu caso o Whatsapp é indispensável porque é o único app que minha mãezinha sabe usar. Ela mora no Brasil, eu na Bulgária.
A vantagem é que só pessoas selecionadas têm meu número: minha mãe, irmão e duas melhores amigas. E usamos para aquelas chamadas de domingo, comunicar coisas importantes ou matar a saudade mesmo.
Claro, aà é outra configuração. 😉
O ponto principal da discussão não é o What’s App em si, mas a ressignificação da nossa relação com os diferentes aplicativos.
Obrigada por comentar.
Thais,
Eu me libertei do What’s App há 2 anos e é incrÃvel como vivo melhor “sem ele” do que “com ele”. As pessoas nem acreditam quando falo que não o uso mais rsrs.
Com a internet e as tantas redes sociais que existem hoje, é complicado lidar com o “excesso de informação” que consumimos no dia a dia.
Nos conte mais sobre sua pesquisa e as consequências do “excesso de informação”.
Vou contar sim, Paulo. Obrigada por comentar. Foi engraçado você comentar sobre a reação das pessoas, porque isso é o que tenho achado mais engraçado também. rs Para mim tem sido uma experiência incrÃvel ficar sem o What’s App, mas os outros estranham demais.
Bom dia Thais, meu celular quebrou a uma semana, e estou sem whatssap. Nos primeiros dias senti muito, parecia crise de abstinência. E Pude perceber que a grande maioria das conversas que eu tinha por whatssap não eram nada urgentes, que se perde muito tempo, tanto ali como em outros aplicativos. Esta sendo bom pra mim, esta pausa forçada. E ao ler o seu post pude ter ainda mais clareza sobre tudo isso.
Nossa, ThaÃs eu pensei que fosse a única que tivesse esse problema de ansiedade relacionado ao whatsApp ou outras redes sociais, mas o whatsApp para mim é mesmo tóxico, infelizmente ainda não cheguei ao nÃvel de deletar, mas acho que mais dia menos dia chego lá.
No entanto como forma de limitar o dano eu optei por usar no whatsApp um número diferente do meu número usual, então pouquÃssimas pessoas têm esse número, só tem meu quem eu quero mesmo.
Em tempos tentei entrar em num grupo de famÃlia, foi terrÃvel, em três dias acabei saindo, e olha que meu telemóvel está sempre no silencio e com notificações desactivadas, mas vi que as pessoas não conseguiam filtrar o que deve ou não ir para a rede, aà quando eu lá ia espreitar tinha 200 mensagens, não deu.
Hoje eu estou me desafiando a ver o whatsApp duas vezes por dias e tento limitar o meu tempo ao telemóvel para 1 hora por dia no máximo, há tanta vida para além do telemóvel.
Nossa, cada vez mais pessoas tem externado esse sentimento e eu me sinto um pouco mais acolhida! Eu não tenho nem 1/3 da demanda que você tem e whatsapp já me irrita. Desde que comecei a usar desabilitei o “visto por último” e no meu status está escrito que se for urgente, é pra me ligar. Influenciada por você, eu também resolvi a “me abrir pro mundo” só depois do almoço (ler notÃcias e o vida organizada de manhã, por enquanto, pode… são os 5 min de descanso do pomodoro rs).
Enfim, as pessoas andam invasivas de mais e transformam tudo em urgência.
E tem a LetÃcia, uma cantora que eu amoooooo que escreveu sobre isso há alguns dias
https://www.instagram.com/p/BuZ_I-9FgrL/
A gente tá de saco cheio e não é por menos
Thais, recebi a newsletter ontem e foi incrÃvel, e o posto só complementou!
Eu percebo o quanto as redes em geral prejudicam a minha mente, atenção e produtividade.
Ja tive uma orientadora que mandava mensagens de madrugada e queria respostas imediatas em qualquer horário. Se eu precisasse de algo ela apenas lia e ignorava. Eu era refém. Em muitos momentos eu percebo tbm que o Wpp nos acomoda e evitamos ter que abrir um horário em nossa rotina para encontrar alguém pessoalmente.
O que você falou sobre o fluxo de informações é absurdamente verdade, e nesse ponto eu incluo o Twitter tbm. Minha mente parece ficar muito cheia e eu esqueço coisas em milésimos de segundos toda vez que acesso às redes.
Eu to dando um tempo em TODAS as redes ja faz tres dias, e é como respirar ar limpo!
O WhatsApp infelizmente continua pois todas as informações dos meus dois trabalhos são sempre passadas alÃ. Mas apesar disso, me encoraja muito tomar esse passo.
Obrigada por nos dar essa força toda! Você é incrÃvel!
Olá Thais! Não me surpreendi com sua decisão. Super apoio! Eu quero me organizar para um dia chegar nessa condição. Atualmente, já a algum tempo, não tenho notificações e o app é configurado para não mostrar leitura de mensagens. As pessoas que me conhecem já sabem que não respondo mensagens imediatamente, aliás, dependendo da mensagem, demora muitos dias, então se alguém quer algo urgente precisa desde me ligar a enviar um email, meios pelos quais respondo mais rápido . Minha orientadora um dia me disse para alterar a configuração do app para que ela visse se as mensagens dela eram lidas. Eu me desculpei e disse que quando fossem lidas e eu pudesse, as responderia. Confesso que esse foi um dia que tive vontade de desinstalar o app. Segue em Algum dia, talvez, infelizmente.. abraço!!
Thais,
Eu também fiz isso, mas veio uma sobrecarga tipo: como faço para me comunicar com você? Você é bicho do mato, está se distanciando de nós. Hoje eu não uso para trabalho, deletei grupos de famÃlia, tem uns produtos que sempre estão me oferecendo…se eu não respondo de imediato, logo há criticas, como se eu vivesse olhando para a tela.
Agora, esse monte de Bom dia, fofoca via zap, um milhão de áudio substituindo uma conversa…nossa isso me deixa confusa.
Tem um contato que ainda guarda as mensagens para confirmar o que eu escrevi, tipo me cobrando se eu disse foi mentira ou não, ou seja, nem se pode mudar de opinião ao longo do tempo.
Já recebi xingamento, bate boca e até fofocas com meu nome…eu preciso mesmo desse lixo pra viver?
A parte de educar as pessoas é um passo fundamental. meus muros estão fechados, falar comigo e via e-mail e telefone.
No meu caso achei uma forma equilibrada que reduziu em cerca de 90% as notificações: segregar os grupos em outro número, colocando o 2 app na Pasta Segura. No meu numero convencional so atendo demandas importantes do trabalho, clientes e familiares. Os grupos olho quando quero e muito pouco. É uma boa ferramenta, excluir é radical demais.
IncrÃvel seu post Thais..
Exatamente hoje, 18/03, coloquei mensagem no status do Whats que estaria “viciado” neste aplicativo e por isso me “ordenei” em usá-lo apenas em breve dois perÃodos do dia, de manhã e a noite, minutos. Mencionei que quem quisesse falar comigo bastava me ligar, que teria prazer em ouvir suas vozes. Tudo iniciou pq me celular quebrou por um dia e fiquei com sentimento de liberdade mesclado com a angustia de ficar sem acessar mÃdias sociais… percebi o quanto de tempo estava jogando fora, sem ser produtivo… foi um dia de foco e libertação…
Obrigado Thais, seu post confirmou os meus sentimentos…. Detalhe, havia tomado esta conduta pelas 08hs da manhã de hoje e logo após vejo seu post.. fantástico…. foco requer renuncias….
Ps… o celular já voltou a funcionar.. estas 24hs sem o aparelho foram tipo um, “acorda cara”!
Bom dia.
Realmente, com o whatsapp, tudo vira urgência. Trabalho em uma empresa onde sou gestora de pessoal. Como faço minha revisões semanais no domingo a noite, acabava mandando várias mensagens de whatsapp no domingo para minha equipe me responder na segunda. Mas todos me respondiam no domingo!!! Aff, até eu ficava chateada com a situação pois se eu deixasse para mandar as mensagens na segunda, eu esquecia. Hoje temos um grupo no chat online chamado Hibox onde coloco as pendencias da semana no domingo durante a minha revisão, mas minha equipe só vê na segunda quando chega ao escritório. Resolveu o problema de todo mundo!!!
Achei os motivos suuuper bem explanados, Thais. Show.
Nossa… que atitude corajosa…
Brincadeiras a parte, eu também tenho refletido muito a respeito do WhatsApp. Confesso que desejo evoluir ao ponto de também deletar o app. Enquanto isso, existe alguma forma de selecionar quais são as pessoas que eu gostaria de manter um relacionamento pelo Whatsapp? Exemplo, deixar apenas a famÃlia.
Sou muito sua fã.
Abraços
Hoje faz 30 dias que parei de WhatsApp. Estou me virando muito bem apenas com o SMS, emails e ligações. Eu perdia muito tempo no WhatsApp, pela facilidade que era receber e enviar de tudo. É como dizem os blogs de finanças: uma dica para quem quer economizar: diminuir a facilidade (em vez de cartão só usar dinheiro fÃsico). Funcionou para mim com o WhatsApp: agora eu (e as pessoas) pensam 10x antes de mandar qualquer mensagem por SMS… acaba que as poucas mensagens que são enviadas ou recebidas são as realmente importantes.
É o seguinte, eu já fiz TODAS as experiências possÃveis, e inclusive já fiquei totalmente off-line, para sentir como seria isso nos tempos atuais. Primeiro, é impossÃvel ficar off-line hoje em dia. O que eu sinto é uma falta de padronização e organização nos apps, por exemplo, eu não entendo como que até hj o Facebook sendo proprietário do Messenger e do Whatsapp, ainda não integrou os dois…também não entendo porque não da pra usar wpp com um endereço de e-mail (Se vc precisar trocar de numero precisa avisar meio mundo, voltamos ao século XV).
Então eu deletei tudo, tudo mesmo e comecei do zero. Fiz um Facebook, configurei a privacidade e adicionei todo mundo (300 pessoas). Depois de um mês eu comprei um Chip NOVO e fiz um Whatsapp NOVO, e tenho 30 contatos, dos quais 24 são familiares e 6 são pessoas mais próximas.
Percebam que são dois nÃveis, onde eu posicionei meus amigos comuns (Facebook/Messenger) e as pessoas próximas (Whatsapp). Grupos, apenas o da famÃlia, e silenciado. Não abro fotos com bom dia, e/ou vÃdeos que não acho interessante. Deleto toda comunicação no final do dia, deixando tudo zerado para o dia seguinte.
Utilizo no celular APENAS o Whatsapp, tudo que for no Facebook, messenger, e-mail, apenas no computador. Tudo é uma questão de vc organizar o uso, e quais pessoas estarão com mais ou menos alcance a vc. Nós precisamos criar nosso próprio padrão já que não existe essa “divisão” nos apps.
Não podemos tratar todos amigos no mesmo plano, amigos da rede social eu gosto muito e saio com muitos que lá estão mas não preciso/quero ficar 24hrs falando com eles, ou olhando status deles.
Somente o que é mais “próximo” de mim está no Wahtsapp/telefone. É isso! Abraços!
Recomendo a leitura do post depois desse, quando tirei minhas conclusões e resolvi voltar, com regras pessoais. 😉 Obrigada por compartilhar.
Deletei meu WhatsApp há alguns dias e honestamente a sensação é libertadora. Nunca gostei desse aplicativo, e durante muitos anos relutei em ter. Só cedi depois de muita insistência dos colegas de classe, na época da graduação.
O meu maior problema é justamente aquilo que você falou: “o WhatsApp é um canal direto de acesso a vocêâ€. Eu odeio isso. Me sinto exposta, invadida. Tudo piorou quando comecei a trabalhar em uma empresa em que a colega mandava mensagem O TEMPO TODO, e exigia resposta imediata. Quando não a tinha, ela infernizava a vida e mandava outras milhões de mensagens e até ligava. Nem preciso dizer que a ansiedade foi a mil e passei a desenvolver até mesmo um trauma. Só em ver o balãozinho do aplicativo na tela inicial do celular já me faltava o ar e tinha taquicardia.
Saà da empresa e desativei todas as notificações.
Depois de um tempo superei o trauma, mas uma certa ansiedade permanecia. O sentimento de perda de privacidade? Esse nunca foi embora.
O pior é que as minhas interações no WhatsApp passaram a se resumir basicamente ao que você disse: troca de mensagens e áudios intermináveis de conversa fiada. Deus me livre e guarde disso.
Depois de meses adiando, finalmente dei um basta nisso. Tô fora.
Que máximo encontrar pessoas que me identifico nesta questão.
Desativei, deletei a conta no whats. Que paz.
Fiquei uns anos com 2 contas uma business e outra pessoal.
Infelizmente ainda preciso ter a conta business mas desativei a notificação do aplicativo e só entro nele no horário estabelecido para meu freelance.
Filtrar o que é importante é primordial.
Esse hábito de:__Oi, tudo bem?
Não respondo e até alertei os amigos sobre isso. Se quiser falar comigo seja objetivo pois eu respondo de acordo com a urgência.
Os amigos com interesse sincero ligam ou mandam mensagem de texto *se precisar mesmo*
O status das pessoas é outra coisa que silenciei. O negócio chato.
Seu texto explana muito bem minha opnião sobre o comportamento das pessoas no app.
XÔ imediatismo.