Eu empreendo porque isso é uma maneira de investir no meu futuro

Eu já tinha uma visão parecida com isso antes de ler o livro “Adeus, aposentadoria”, do Gustavo Cerbasi, e ela é a seguinte: eu via o meu trabalho, o meu empreendimento, a empresa que estou construindo, como uma maneira de deixar um legado. Eu não penso na minha empresa apenas para este ano ou o próximo, mas no legado que gostaria de construir nos próximos 50 anos. E, quando pensei nessa ideia, me veio à mente que, quando a gente constrói uma empresa dessa forma, na verdade está fazendo um investimento para o futuro. Uma empresa que se sustente e que tenha pessoas trabalhando em equipe, sendo responsáveis por papéis de confiança que eu atribuí, vai me deixar tranquila quando eu for mais velha.

Então eu li o livro do Gustavo Cerbasi e vejo que ele tem a mesma ideia. De que uma pessoa, quando empreende, está na verdade fazendo um investimento para o seu futuro. Longe de mim em querer dizer aqui que essa é a melhor maneira de tocar a vida. Jamais teria essa pretensão. É apenas a visão que me identifico, e este é um blog pessoal, onde expresso as minhas opiniões.

Quando penso em aposentadoria, imagino alguns cenários. Por exemplo: eu adoro trabalhar. É o meu drive, e sempre foi, desde muito nova. Então, em primeiro lugar, não me imagino parando de trabalhar, “tirando férias permanentes” de quem sou na verdade, para viver uma vida apenas quando eu tiver 70 anos de idade. Eu quero viver a minha vida agora, entendem? E quero vivê-la lá na frente também. Por isso construo diariamente um estilo de vida que me deixe feliz com quem eu sou e o que eu faço, e cada dia é essa construção.

Por outro lado, sei que a vida é imprevisível. Não sei como estará a minha saúde aos 70 anos, por exemplo. E se algo acontecer comigo e não permitir que eu trabalhe mais? Isso não é ser pessimista, é saber que existe a possibilidade de acontecer. Então sim, eu sinto que é importante ter um plano B e, desse modo, construir essa empresa que se torne sustentável sem a minha presença no futuro faz parte disso.

Ainda sou muita nova para tirar mais conclusões sobre esse estilo de vida, mas é o que tenho buscado. E eu quero compartilhar porque sei que quem é autônomo muitas vezes pode não ter perspectiva ou pode achar que vai ter que trabalhar demais pelo resto da vida. Se seu futuro te desanima, mude o seu presente. Comece agora a mudar a direção desse barco. Você está vivo e tem a possibilidade de mudar seus pensamentos, que na verdade impactam em absolutamente tudo.

Eu já mudei inúmeras vezes o formato que vejo minha empresa daqui a 50 anos. Mas o objetivo final, que é ter esse legado, essa empresa acontecendo, nunca mudou. Então esse é o meu norte. O “como” chegar lá vai sendo alterado, porque planos mudam, vão sendo reajustados. Isso é normal. Mas é isso: eu empreendo porque isso é uma maneira de investir no meu futuro. Não a única, mas uma parte muito importante, porque também é a maneira como decidi viver a vida.

Curso online: Organização para empreendedores

Teoria dos baldinhos

Essa teoria dos baldinhos me ajudou muito quando eu comecei a organizar a minha vida financeira. Hoje não lembro mais quem é o autor dela (acredito que seja o Gustavo Cerbasi, mas me corrijam nos comentários se eu estiver errada!). Basicamente, a teoria diz o seguinte:

Pense no seu dinheiro como se fossem moedinhas que você, quando recebe, distribuísse em baldinhos. Você enche o primeiro baldinho antes de todos. Quando ele estiver cheio, você começa a encher o segundo. E assim vai, até chegar no último (e seu dinheiro acabar).

Mas quais são esses baldinhos?

  1. Primeiro baldinho: contas e dívidas
  2. Segundo baldinho: investimentos
  3. Terceiro baldinho: imprevistos
  4. Quarto baldinho: lazer e extras

Você pode, é claro, adicionar outros baldinhos, como por exemplo “viagem de férias”.

Então funcionaria assim: você recebeu seu salário. Separe o dinheiro necessário para pagar contas e dívidas. O raciocínio aqui é o seguinte: você precisa manter as contas pagas e precisa quitar o quanto antes qualquer dívida que tiver. Quando quitá-las, poderá ter mais dinheiro para possíveis investimentos (o segundo balde).

Algumas pessoas recomendam que você inverta o segundo com o primeiro baldinho, primeiro investindo e depois pagando as contas.

Então, se acontecer de o dinheiro só dar para os dois primeiros baldinhos, considere-se privilegiado. Porque se você consegue pagar as suas contas e ainda investir o dinheiro, você tem mais dinheiro do que a maioria das pessoas no país onde a gente vive, que muitas vezes não têm dinheiro nem para pagar as próprias contas.

O que pode acontecer aqui é você querer diminuir a quantidade de contas para poder investir mais ou para que sobre dinheiro para os outros baldinhos. Aí você vai remanejando.

Não existe também uma proporção fixa para cada um dos baldinhos, pois cada pessoa ou família vive uma realidade diferente. Existem algumas recomendações de “mercado”, como por exemplo guardar 10% para os imprevistos, não gastar mais de 30% do salário em contas, etc. Mas depende muito da fase de vida de cada um também. Portanto, veja o que é possível você fazer hoje com a sua realidade.

Na parte de contas, você pode inserir também despesas do dia a dia, como compras no mercado e na farmácia. Estipule um orçamento e tente trabalhar com ele ao longo do mês. Caso falte, você pode pegar do baldinho dos imprevistos e aí ajustar para o mês seguinte.

“Ah Thais, mas se for assim, nunca vai sobrar dinheiro para lazer e extras”. Também depende muito de você. O que acontece é que muita gente, quando recebe o salário, já sai gastando com isso. Então a teoria dos baldinhos serve para mostrar que, olha, não sai gastando o salário inteiro não, amigo. Tem coisa pra pagar antes, que é mais importante ou tão importante quanto. É só uma sugestão, um direcionamento, não uma regra.

Alguém já utiliza essa teoria dos baldinhos?

Inserindo o vencimento das contas e quem paga o que no calendário

Hoje a dica é um pouco iniciante mas, apesar de ser simples, não conheci ninguém nos últimos anos que fizesse dessa forma. Eu acredito que seja uma maneira muito simples de controlar os vencimentos das contas e quem paga o que – especialmente útil para casais ou pessoas que dividem as contas.

A ideia é inserir em seu calendário (por exemplo, na agenda do Google), informações recorrentes sobre vencimentos das contas.

Quando são contas que eu mesma pago, eu insiro assim:

NET ($)
Celular ($)

Se você criar um compromisso e marcá-lo como “dia inteiro”, ele fica acima dos horários na agenda, o que te permite visualizar com mais facilidade. E aí eu coloco com a recorrência da conta, que no caso, a maioria é mensal.

Quando são contas que outra pessoa paga (por ex: meu marido), eu coloco assim:

Luz ($) – Marido
Escola ($) – Marido

Outra informação que gosto de colocar é quando a conta deve ser paga pela minha conta de pessoa jurídica. Aí coloco assim:

Plataforma EAD ($) – PJ
Telefone fixo ($) – PJ

Recomendo fazer isso se você pagar em contas de bancos diferentes também.

O fato de ter a contas listadas assim na minha agenda do Google me ajuda demais a ter uma visão da semana e planejar os pagamentos. No dia a dia também porque, caso eu ainda não tenha pago aquela conta, o lembrete no próprio dia me avisa.

Depois que eu pago, eu edito o evento (não a recorrência inteira) e coloco um “ok” ou um “✓” no nome do evento, porque isso também serve como referência para eu saber que a conta já foi paga (especialmente útil em caso de adiantamentos de pagamentos).

Caso a conta não tenha sido paga por qualquer motivo e passou a data, eu deixo a conta na cor amarela, bem chamativa, que é para eu não perder de vista e providenciar o pagamento o quanto antes.

Bom, é isso! Essa foi uma dica bem simples, mas de aplicação imediata, que você pode organizar hoje mesmo. Espero que ajude!

Livros sobre organização de finanças

Muitos livros me ajudaram quando se trata de organização financeira. Seguem os que tiveram mais impacto:

Casais inteligentes enriquecem juntos (Gustavo Cerbasi)

Esse foi o primeiro livro sobre finanças que eu li, há muitos anos. Foi a primeira vez que eu me interessei pelo assunto, pois o Gustavo Cerbasi fala com tanta autoridade e escreve de uma maneira muito envolvente e com aplicações tão práticas que você termina de ler o livro e quer implementar tudo o que ele propõe. Realmente foi um dos livros que mais me influenciaram, e recomendo mesmo que você não seja casado, pois as dicas são excelentes.

Veja na Amazon: Casais Inteligentes Enriquecem Juntos. Finanças Para Casais

Adeus, aposentadoria (Gustavo Cerbasi)

Tão importante quanto o anterior, porém dando um salto no tempo, é esse livro sobre aposentadoria e todas as formas de planejá-la sem depender apenas do governo. Muito antes da polêmica reforma da previdência, o livro traz estratégias importantes que valem a pena ser pensadas por todos que não querem depender apenas de uma fonte quando se aposentarem.

Veja na Amazon: Adeus, Aposentadoria

Lugar de mulher é onde ela quiser (Patrícia Lages)

A Patrícia é autora de diversos livros sobre finanças, incluindo o best-seller “Bolsa Blindada”, que também é excelente. No entanto, esse livro citado me marcou muito porque ela fala sobre organização para empreendedoras. E ela escreve de um jeito muito gostoso de ler, além de ser super honesta em tudo o que ensina e trazer dicas práticas que, sinceramente, quem empreende não tem acesso. Acho super, super essencial para quem empreende e busca a organização da vida financeira.

Veja na Amazon: Lugar de Mulher É Onde Ela Quiser

Dinheiro: sete passos para a liberdade financeira (Tony Robbins)

Adoro tudo o que o Tony Robbins faz. Independente de gostar ou me identificar ou não com o estilo dele de fazer as coisas, é inegável como ele sabe o que está fazendo. Esse livro sobre finanças é incrível e ajuda muito a gente a desenvolver o mindset e sair da zona de conforto. Recomendadíssimo!

Veja na Amazon: Dinheiro. 7 Passos Para a Liberdade Financeira

Como aumentar o seu próprio salário (Napoleon Hill)

Não exatamente um livro sobre organização de finanças, mas um livro de mudança de mindset com relação a finanças. Todos os livros do Napoleon Hill giram em torno mais ou menos da mesma base, e seus ensinamentos impactam diretamente na parte financeira da nossa vida. Este, no entanto, é escrito em formato de entrevista e muito gostoso de ler justamente por conta disso. Vocês sempre me pedem livros sobre mudança de mindset e, com relação a finanças, certamente este é o que eu recomendo.

Veja na Amazon: Como aumentar o seu próprio salário

Você já leu algum desses livros? Tem outro que impactou muito a sua organização financeira e você gostaria de indicar? Por favor, deixe um comentário! Obrigada!

Como organizar o orçamento doméstico

Em um post anterior, eu comentei um pouco as minhas recomendações para traçar um plano financeiro de vida. Hoje, eu gostaria de falar sobre o que, na minha opinião, é o que mais influencia para a gente conseguir cumprir tal plano, que é a organização do orçamento doméstico.

Vale lembrar que o orçamento de uma casa deve ser conhecido e trabalhado por todos que moram nela. Não importa se você tem filhos pequenos ou pais idosos. Todos que moram na casa devem conhecer o plano financeiro para a vida porque, dessa forma, encontrarão motivação para ajudar. A primeira coisa que recomendo, então, é que você converse com seus familiares sobre o seu plano financeiro, até mesmo para fazer ajustes. Quem sabe você não ouve sugestões que poderão melhorá-lo?

Uma vez que todos conheçam o plano, fica mais fácil gerar o entendimento do “por que precisamos economizar no mercado” ou “por que não vamos comprar um presente de Natal tão caro”. Isso é particularmente especial com crianças pequenas, pois você já está ensinando o valor do dinheiro para elas desde cedo, envolvendo-as nessas decisões.

Muito se fala em “criar uma planilha de orçamento doméstico”. Puxa, eu acho que a planilha tem que ser a última coisa. Antes, você precisa ter noção de quanto cada pessoa que mora na casa ganha (líquido) e listar as despesas fixas (aluguel, condomínio, financiamentos, gás, luz, escola etc). Depois, precisa observar durante um a três meses como são os gastos diários da família – porque aqui é que está o “verdadeiro vilão” do orçamento familiar – os pequenos gastos do dia a dia. O mercado que deu R$1.500 este mês e R$2.500 no outro. A gasolina que gastou R$600 este mês e R$200 no outro. Você vai se surpreender com esses valores.

“Ah Thais, mas onde eu anoto?”. Você pode verificar no próprio extrato bancário, se usar apenas o cartão de débito ao longo do mês, ou registrar em aplicativos como o Guia Bolso, ou mesmo usar um bloquinho de notas. Fica totalmente a seu critério. Não precisa fazer isso sempre – mas vale a pena investir esforço em fazer durante um, dois ou três meses para ter uma ideia de para onde estão indo essas despesas.

Uma vez que você tenha feito essa análise, poderá ter uma média e aí sim criar “a planilha” do orçamento doméstico, onde poderá estabelecer metas para esses gastos diários. Coisas como: “Olha pessoal, mês passado gastamos R$200 com cinema, pipoca etc. Vamos tentar ir menos ao cinema e gastar R$100 por mês com isso?”. Não estou dizendo necessariamente para deixar de ir ao cinema, é apenas um exemplo. Busque maneiras de economizar que sejam viáveis para a sua família. Às vezes o que faltava era apenas essa percepção do quanto se gastava para fazer escolhas melhores.

Pode ser que, fazendo essa planilha (e não precisa inventar moda aqui não, viu? existem dezenas de modelos prontos pela Internet, mas basta você criar uma tabela e inserir fórmulas simples de soma de valores), você perceba que tem um déficit mensal de valores. Se isso acontecer, aí sim vocês devem discutir como diminuir as despesas. Pode ser que alguns cortes não sejam apenas desejáveis, mas necessários.

Para os gastos do dia a dia, o que pode ajudar é estabelecer um teto para eles e já separar o dinheiro no início do mês para cada coisa. Dinheiro para o mercado, dinheiro para a farmácia, dinheiro para a gasolina, dinheiro para o lanche da escola etc. Pode ser um pouco trabalhoso, mas “dói mais” quando a gente mexe com dinheiro que quando passa no débito. Vocês podem fazer isso pelo menos até se disciplinarem com os novos gastos.

E aí não tem segredo: faça um acompanhamento semanal do que tem entrado e saído, e faça ajustes sempre que for necessário. Uma vez por mês, revise as finanças e veja se correu tudo certinho.

Uma dica que quero dar aqui é: pague os investimentos antes de pagar qualquer conta. Por exemplo: se sua meta é construir um fundo de emergência de R$5.000, pague esta conta antes de qualquer outra. Você pode querer depositar R$1.000, R$500, R$100, quanto for. Planeje-se para saber quanto deve guardar todo mês para alcançar essa quantia desejada. Depois, quando tiver outros investimentos, pague-os primeiro também, antes de pagar as “contas”.

Esse é um comportamento financeiro importante que fará toda diferença no modo como você lida com as finanças para o resto da vida.

Como você costuma organizar o orçamento doméstico? Deixe seu depoimento nos comentários para ajudar outros leitores, por favor.

Começando a traçar um plano de finanças para a vida

Existem alguns assuntos que eu acredito que deveriam ser ensinados na escola. Um deles é organização pessoal, certamente. O outro é finanças. E dinheiro, assim como tempo, vai embora e a gente não consegue recuperar (quer dizer, dependeeeendo, dinheiro até consegue, mas seria mais fácil ter começado antes).

Eu gostaria muito de ter começado a investir mais cedo, no meu primeiro emprego. Mas, quando eu comecei a trabalhar, era um salário tão baixo que eu não conseguia imaginar como eu poderia tirar uma parte dele para guardar sendo que eu precisava de tanta coisa naquele momento. Estava fazendo faculdade, tinha muitos livros e xerox, gastos com deslocamentos, lanches, fora os gastos do dia a dia. Não morava sozinha na época, então isso ajudou na parte das contas.

Mas isso acabou moldando errado meu raciocínio financeiro. Porque aí, quando eu consegui um emprego ganhando melhor, em passei a abrigar mais responsabilidades (contas) em vez de usar esse dinheiro para investir. Por isso acho que a coisa tem que vir de base mesmo. Se a gente aprender bem cedo, vai sofrer menos no futuro.

Hoje, com 36 anos de idade, eu considero a minha vida financeira, digamos, encaminhada. Não está no ideal (que, para mim, é ter a independência financeira), mas as coisas estão encaminhadas. Consigo guardar dinheiro, consigo pagar as minhas contas, fazer investimentos de curto a longo prazo. Isso é bem legal. Mas o problema de começar a investir tarde é que aí você tem que investir mais. Mais dinheiro mesmo, em volume. E nem sempre idade é equivalente a ganhos maiores.

Este post é, então, em primeiro lugar, para dar um toque inicial. Tenha você a idade que você tiver, eu recomendo que você tenha um plano para as seguintes situações:

  1. Um fundo de emergência para imprevistos do dia a dia. Um carro que quebra, um eletrodoméstico que tem que trocar, um gasto médico inesperado. Guarde ali um pouquinho todo mês em um fundo que você pode retirar a qualquer momento (poupança, tesouro selic) e mire em uma meta. Analise os tipos de gastos que você já teve desse tipo nos últimos anos e comece a guardar todo mês.
  2. Um fundo de emergência para o desemprego. Esse leva mais tempo, mas é importante. A meta é ter guardado um valor equivalente a seis meses de desemprego e, depois, um ano. Você pode ir aumentando. A ideia é te ajudar a ficar menos ansioso(a) com relação a esse assunto.
  3. Um plano para a aposentadoria. Pagar INSS é o básico do básico. Então, se você for autônomo, providencie (sério). Mas pesquise outros investimentos de longo prazo (tesouro IPCA 2045, por exemplo).
  4. Um plano para pagar a faculdade dos seus filhos. Se você tiver filhos, pode investir uma quantia X mensalmente para eles resgatarem na época da faculdade, com 17 ou 18 anos. Existem fundos CDB com planos para 10 anos, por exemplo, mas existem outros. Busque informações! Mesmo que seus filhos resolvam não fazer faculdade, ter essa grana guardada será algo que todos agradecerão.
  5. Investimentos na sua própria carreira. Este ponto é pessoal, mas acho importante citar. Eu não me vejo parando de estudar. Acho importante continuar evoluindo no aprendizado. Cada pessoa tem a sua história de vida, eu sei. Mas acho extremamente importante continuar estudando – idiomas, mestrado, doutorado, cursos livres, certificações. Tudo isso não apenas ajuda a valorizar o “currículo” como faz de você uma pessoa sempre atualizada na sua área.
  6. Investimentos em bens e patrimônios. Por mais que alguns especialistas financeiros digam que adquirir bens nem sempre é o mais indicado (comprar um imóvel financiado, por exemplo), eu acho que isso varia muito de pessoa para pessoa. Eu acredito que construir um patrimônio de bens traz uma certa segurança.

Eu não invisto em ações, debêntures e relacionados, pelo menos por enquanto. Ainda estou focada nos pontos acima, que me deixam tranquila por hora. Pode ser que no futuro isso mude.

E você, o que recomenda em termos de investimentos?

Curso Online: Organize-se em 2018

Todo ano eu pego todo o meu conhecimento atualizado e as experiências que eu tive em sala de aula e no coaching com outras pessoas para montar um curso de organização para quem quer se organizar não apenas para o ano novo, mas por toda a vida.

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Do que se trata o curso Organize-se em 2018?

“Organize-se em 2018” é um programa completo de organização, em formato de vídeo-aulas e textos, que ensinam passo a passo, com detalhes, como se tornar uma pessoa organizada em todas as áreas da sua vida.

Ele serve para você que:

  1. Precisa MUITO começar a se organizar e está cansada(o) de ver sua vida passar dessa forma tão estressante;
  2. Já se considera uma pessoa organizada mas quer aperfeiçoar suas técnicas e métodos de organização;
  3. Trabalha com organização, é coach ou profissional na área de Treinamento & Desenvolvimento e busca se atualizar para oferecer um serviço melhor para os seus clientes ou colaboradores.

Este curso é totalmente prático e construído a partir de intensas pesquisas na área de organização pessoal, produtividade e outras áreas de interesse. Ele foi desenvolvido para trazer resultados imediatos porém duradouros na sua vida em termos de organização.

Qual a diferença entre o curso Organize-se em 2017 e Organize-se em 2018?

Os cursos “Organize-se em…” são projetos anuais recorrentes do Vida Organizada. Agrupamos todo o conhecimento aprendido durante o ano inteiro e criamos uma nova versão melhor, mais atualizada, com as últimas tendências de organização e produtividade para você não perder tempo e conseguir se organizar não apenas no ano seguinte, mas com mudanças que impactarão em toda a sua vida.

Vou aprender o método GTD™ neste curso?

Thais Godinho é a única Master Trainer do método GTDâ„¢ no Brasil e uma das 13 pessoas com essa formação no mundo. Apesar de usar GTDâ„¢, este curso não ensina sobre a metodologia. Para aprendê-la, você pode ler o livro (“A arte de fazer acontecer”) ou buscar cursos específicos dentro do programa educacional do GTDâ„¢ (programa de 3 níveis).

No entanto, nada do que a Thais ensina bate de frente com o método e, se você o utilizar, certamente vai se beneficiar com o que for ensinado aqui. O curso ensina você a ser uma pessoa organizada independente de métodos específicos.

Para quem o curso Organize-se em 2018 não é indicado?

O curso “Organize-se em 2018” não é indicado para pessoas que acreditam que ficarão organizadas da noite para o dia sem qualquer esforço pessoal.

Assim como para organizar as suas finanças, sua alimentação, implementar uma rotina de atividade física ou aprender um novo idioma, desenvolver práticas de organização é uma habilidade para toda a vida e que deve ser trabalhada aos poucos todos os dias. Só assim se tornará hábito e trará mudanças que durarão para sempre.

O curso Organize-se em 2018 é presencial ou online?

100% online.

Quem é Thais Godinho?

Thais Godinho é a Master Trainer brasileira e instrutora de GTD. Com extensa experiência no mercado de trabalho, Thais atua há 13 anos na área de marketing digital. Responsável por um dos blogs mais reconhecidos sobre organização pessoal e produtividade, o Vida Organizada, que existe desde 2006. Fez uma transição de carreira em 2014 para viver exclusivamente daquilo que nasceu para fazer: ajudar as pessoas a serem mais organizadas para que tenham qualidade de vida. Apaixonada pelo método GTD, costuma dizer que respira projetos quando abre a janela de manhã.

Thais já atuou como gestora em agências de publicidade e trabalhou nas área de marketing, comunicação e eventos em diversas empresas ao longo dos anos, antes de atuar exclusivamente na área de produtividade e organização. Sua especialidade é trabalhar com equipes jovens e criativas, transformando o caos diário em ideias extraordinárias que saem do papel em formato de entregas significativas.

Nos últimos anos, trabalhou com empresas como Yahoo!, Siemens, Natura, Johnson & Johnson, Pepsico, Nestlé, Bauducco, Amil, Leroy Merlin, Totvs, Brasil Kirin, Klabin, Abbott, Grupo Pão de Açúcar, GVT, entre muitas outras.

Thais é certificada pela David Allen Company como instrutora e Master Trainer de GTD, sendo responsável pela capacitação dos instrutores brasileiros na metodologia.

Thais também tem certificação de Personal & Professional Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching e Home & Office Organizer pela OZ – Organize Sua Vida.

Já participou de reportagens, matérias e entrevistas em canais como Revista Época, Rádio CBN, entre outros.

Até o dia 15/12, a grade programática completa das aulas será postada na página do curso. Até lá, ele está com valor promocional para quem quiser se inscrever confiando em meu trabalho com organização e produtividade. A maneira de agradecer essa confiança é pagando muito menos por um curso que vai agregar um valor imenso à sua vida.

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De modo geral, você vai aprender:

  • A diferença entre planejar, organizar e registrar informações e por que é incrível que as pessoas ainda confundam para que serve e como organizar cada uma dessas coisas
  • Princípios básicos da organização de acordo com o Vida Organizada: mente tranquila, dia a dia sem estresse, empoderamento para falar “não”, equilíbrio das diversas atividades, encontrar o propósito das coisas no dia a dia
  • Simplificar os seus sistemas de organização é o que vai fazer com que você queira usá-los todos os dias: você vai aprender como cada ferramenta se adequa à sua vida, como encontrar aquelas que funcionem efetivamente para você e como organizá-las (agenda, lista de tarefas, e-mails e outras)
  • Objetivos muito além das resoluções de ano novo: curto, médio e longo prazo, alinhamento com projetos em andamento, revisão das diversas áreas da vida para encontrar objetivos que façam sentido – como construir o estilo de vida que você busca para você
  • Como fazer as pazes com o trabalho: rotinas, reflexões, responsabilidades, o ritmo de cada um, foco, mente plena e presente, motivação, delegar tarefas, personalizando seu dia a dia, rotinas que te ajudam, checklists e muito mais
  • Sua casa serve para você viver, não para armazenar coisas: como destralhar sua casa e organizá-la de modo que reflita sua personalidade e seja funcional, sem que você se torne escravo(a) dela
  • Como manter uma atitude mental positiva pode te ajudar em todos os aspectos da sua vida, de pequenas a grandes decisões do dia a dia

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Linkagem de domingo

Toda semana eu trago para o blog alguns links que li, vi ou ouvi e que têm a ver com uma Vida Organizada. Os desta semana são:

Boa semana!

Checklist de dezembro 2017

Chegamos ao último mês do ano civil!

Espero que este ano tenha sido incrível para você e que, neste último mês, você consiga finalizar tudo o que precisar e ainda conquistar coisas incríveis!

Vamos à nossa checklist para dezembro, com sugestões de organização para você:

  1. Cuidar direitinho do décimo terceiro salário, fazendo escolhas inteligentes
  2. Destinar um orçamento para os presentes de Natal
  3. Rever os objetivos de curto prazo para estabelecer metas até o final do ano
  4. Montar a árvore de Natal
  5. Se programar para pagar as contas de janeiro
  6. Doar roupas, livros e brinquedos
  7. Planejar a volta às aulas
  8. Preparar a sua casa para a chegada do verão com comidinhas e sucos sempre frescos na geladeira
  9. Fazer backup de fotos do celular
  10. Fazer uma super faxina em casa entre o Natal e o Ano Novo para renovar as energias
  11. Organizar os arquivos financeiros, especialmente para o Imposto de Renda
  12. Divirta-se e descanse!

Feliz dezembro!

Carta da editora – Finanças em ordem

Existem alguns assuntos que são de grande importância em determinadas épocas do ano, mas nenhum tão importante quanto falar sobre organização das finanças neste ano que estamos vivendo. Em um país com 12,7 milhões de pessoas desempregadas e muitos trabalhos informais, mais do que nunca ter as finanças organizadas é um tema importante a ser destacado.

Por isso, nosso tema para o mês de dezembro será organização das finanças. Sim, falaremos sobre Natal, verão, férias, planejamento do ano que vem, mas traremos diversos conteúdos com o objetivo de ajudar você a ter suas finanças mais organizadas para começar o ano bem.

Existe muito a ser falado sobre esse tema. Aqui no blog vamos trazer desde os assuntos mais básicos até recomendações um pouco mais avançadas para quem quiser se aprimorar a respeito das finanças pessoais e da empresa.

Uma coisa é fato: a organização sempre torna tudo mais fácil, e isso não poderia ser diferente com as finanças. Portanto, pegue seu caderno de anotações, tenha boa vontade vinda do fundo do seu coração, e prepare-se para organizar as suas finanças este mês e tirar aprendizados que poderá levar não apenas para o ano seguinte, mas para toda a vida.

Caso você tenha algum assunto específico que gostaria de saber sobre organização financeira, por favor, deixe um comentário neste post.

Bom mês de dezembro para você. Último mês do ano, vamos lá!

Aprenda Marketing Digital com o Google Primer: o App de Educação do Google

O Google está lançando um app chamado Google Primer, cujo propósito é apresentar de maneira clara e objetiva os principais conceitos de marketing para quem é leigo mas quer saber mais sobre o assunto para obter um conhecimento básico.

Como outras ferramentas do Google, o aplicativo é gratuito e tem como público-alvo donos de empresas, empreendedores e profissionais que não são formados em Marketing mas querem ou precisam aprender noções básicas para implementar imediatamente em seu trabalho. Apesar de não ter formação em Marketing, muitos profissionais precisam planejar campanhas, obter resultados, definir público-alvo, entre outras ações, e esse conhecimento pode fazer falta no dia a dia.

Pensando em quem não tem tempo a perder, o Google Primer pode ser utilizado completamente offline. Assim, você pode acessar o conteúdo sem precisar estar online, a caminho de casa, no trânsito ou mesmo em viagens, aproveitando seu tempo da melhor maneira possível.

As lições foram preparadas pela equipe do Google em parceria com profissionais de Marketing, então será um conteúdo muito rico e especializado, certeiro para o que você precisa aplicar no dia a dia. São 130 aulas em português sobre marketing, conteúdo, métricas e negócios de maneira geral.

Como funciona

  • Você acessa o aplicativo através do seu celular (disponível para Android e iOS).
  • Faz seu cadastro.
  • Escolha uma categoria e complete quatro lições sobre o tema escolhido.
  • Cada lição tem, em média, apenas 5 minutos de duração.
  • Toda vez que você completar quatro lições dentro de um mesmo tema, você conquista uma especialização.

Meu teste

Um dos temas que eu tenho estudado mais atualmente tem sido o de Branding, então eu escolhi a lição “Crie uma identidade única para a sua marca” para testar.

A lição é passada por cards e traz perguntas ocasionalmente, como se fossem testes de conhecimento. É bem interessante, porque faz comentários de acordo com a resposta que você escolher e traz novas orientações, além de sugestões de exercícios que podem ser feitos sozinho ou em grupo. Ou seja, é rápido, direto e também interativo, aumentando o aprendizado.

Fiquei tão empolgada que escolhi outra categoria: Vendas. A lição escolhida foi: “Usando CRM para entender as necessidades dos seus clientes”. Mais uma vez, adorei. O único problema é você não querer mais sair do aplicativo.

Conclusão

O Google Primer é uma ferramenta que já quero recomendar para muitos colegas e amigos que precisam desses conhecimentos no dia a dia e não sabem onde encontrar e também não podem contratar profissionais de Marketing especializados nesse momento. Ou mesmo aqueles que podem mas querem ter um conhecimento geral de tais áreas para conseguirem gerenciar melhor.

Curso de GTD: Fundamentos em São Paulo em 25/11

Data: 25 de novembro de 2017 (sábado)
Horário: das 9h às 18h
Local: Hotel Quality Faria Lima

[button-green url=”http://www.calldaniel.com.br/gtd/eventos” target=”_blank” position=”center”]Clique aqui para se inscrever![/button-green]

GTD™ é a abreviação para “Getting Things Done™” (“A Arte de Fazer Acontecer”). Trata-se de um método de produtividade para a vida pessoal e profissional, criado pelo conhecido consultor americano David Allen, que fornece soluções concretas para transformar a agitação do dia-a-dia e as incertezas em um sistema integrado de gerenciamento da vida.

O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESSE PROGRAMA
Os cinco passos fundamentais para obter mais controle do dia a dia
Coletar as “coisas” que chegam na sua vida em um lugar mais confiável que a sua mente
Esvaziar suas caixas de entrada e esclarecer o que você precisa fazer
Aplicar a regra dos 2 minutos
Aprender como lidar com interrupções e demandas urgentes
Trabalhar com ações de acordo com os contextos da sua vida
Ter controle sobre seus e-mails
Criar um arquivo de referência funcional
Enfrentar a procrastinação
Gerenciar suas prioridades adequadamente

DESCRIÇÃO DO PROGRAMA
1 curso presencial – 8 horas de duração
3 aulas online posteriores (ao vivo e gravadas) com os temas:

Laboratório de Instalação (3 horas)
Gerenciamento de Calendário (1 hora)
Revisão Semanal guiada (2 horas)

MATERIAIS DO CURSO
Você vai receber um kit com os seguintes materiais:
Apostila detalhada com todos os conceitos abordados no curso, exemplos, exercícios e artigos para aprofundamento
Livreto que será um pontapé inicial para o seu sistema GTD, com modelos de listas
Cards com guias da metodologia com o resumo dos conceitos mais importantes aprendidos durante o curso, para rápida consulta
Livro “A arte de fazer acontecer”, de David Allen

PRÉ-REQUISITO
Nenhum

Valor

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Política de cancelamento

Caso a turma não alcance o número mínimo de 12 pessoas para sua realização, a turma será cancelada e os valores de inscrição serão devolvidos. Caso haja necessidade de cancelamento, se você o fizer até 15 dias antes da turma, você será reembolsado em 100%. Após esse prazo, já teremos custeado passagens e locação do espaço, e não podemos devolver o valor integral. De 14 a 7 dias antes do curso, o cancelamento dará direito a um reembolso de 50% do valor integral. De 6 a 1 dia antes, restituímos 25% do valor. A não presença no dia do curso ocasionará a perda de 100% do valor. Caso não possa participar do curso, nossa recomendação é enviar outra pessoa em seu lugar, para que você não perca o valor. Obrigada!

O que eu quero deixar para trás em 2017

O primeiro passo da organização, segundo o método do Vida Organizada, é destralhar. Destralhar significa tirar da sua vida aquilo que não faz mais sentido para você, mantendo o que tem significado. É um exercício constante de reavaliar pensamentos, sentimentos, atividades, projetos e até mesmo situações.

Faz parte desse planejamento para o ano que vem, então, a gente parar para pensar um pouco na vida e ser honesto consigo mesmo sobre o que vale a pena ir com a gente para 2018 e o que vale a pena deixar para trás em 2017.

É claro que algumas coisas não podem ser simplesmente abandonadas. Leva tempo para a gente se desfazer. Mas a ideia aqui é justamente identificar e dar o primeiro passo. Ter uma vida organizada significa levar uma vida coerente com os seus valores, com o seu propósito, de modo que eles se reflitam em tudo o que você faz. E, aquilo que não tem nada a ver, pode ser interessante a gente reavaliar e ver se vale a pena manter.

“Mas Thais, eu não sei o meu propósito!” Muitas vezes, o caminho inverso – pensar no que eu não quero, no que não é o meu propósito – pode ser mais fácil, porque a repulsa é mais fácil de identificar.

Pare então e pense nos seus últimos meses, tanto em nível pessoal quanto profissional.

  • O que você não aguenta mais?
  • Qual é o maior problema da sua vida atualmente?
  • O que tem te causado mais preocupação?
  • Que pessoas você não quer mais que façam parte da sua vida?
  • Que problemas de saúde você não quer mais ter?
  • Que problemas em casa você não aguenta mais?
  • Que problemas no trabalho você não consegue mais suportar?
  • Que projetos não fazem mais sentido?
  • Que processos na sua rotina poderiam ser melhorados?

Tem situações que realmente já deram o que tinham que dar, mas mesmo assim você as suporta, ou carrega, durante ANOS, sem dar o primeiro passo para a mudança. Pode ajudar passar as respostas das perguntas acima para o papel, porque escrever ajuda a refletir. E, com esse papel, analise item a item, perguntando o que seria necessário para tirar aquilo da sua mente. O que você efetivamente pode fazer? Qual sua próxima ação?

Alguns exemplos: projetos que não têm mais nada a ver, sobrecarga no trabalho, abuso moral e físico, desânimo, casa cheia de tralha, amizades duvidosas, saúde se deteriorando, dívidas, problemas de sempre. Nada disso desaparece por acaso. Você precisa ter um plano de ação, e o primeiro é identificá-los.

Muita coisa você pode simplesmente fazer imediatamente. Uma amizade que não te faz bem pode simplesmente significar cortar relações com a pessoa. Uma mudança de emprego, no entanto, é algo um pouco mais complexo, mas você precisa começar de algum lugar. Defina a primeira coisa, o primeiro passo, e execute-o. Depois, defina outro passo. E assim vai. O que não dá é para ficar parado(a), esperando se resolver, adiando sua felicidade.

Se você tiver sentimentos que pretende deixar em 2017, pergunte-se o que é suficiente para fazer você deixá-los para trás efetivamente. E deixe que eles fiquem mesmo para trás. Você não precisa pensar duas vezes em uma mesma coisa, a não ser que você goste de pensar naquilo. Existe uma máxima budista que diz: se um problema tem solução, então não precisa se preocupar; se não tem, não precisa se preocupar também (apenas busque a solução).

Pare de adiar a sua felicidade. A organização serve justamente para termos mais qualidade de vida, e a qualidade de vida depende essencialmente da qualidade que você atribui a ela. Não é algo que acontece por acaso. Destralhe sua vida, sua casa, suas contas, seus projetos. Mantenha aquilo que faz sentido, que te deixa feliz, que te dá o sentimento de que a sua vida está seguindo adiante, para onde você quer.

“Ah, mas não é tão simples”. Algumas coisas são, outras não. Mas você precisa começar.

Deixe em 2017 o que “já deu”. Temos algumas semanas para providenciar e ir deixando isso pra trás. 2018 é um novo ano. Aproveite para deixar para trás aquilo que definitivamente não precisa mais estar com você.

O que eu aprendi em 2017

Vamos aproveitar que estamos falando de planejamentos e pensando no ano seguinte para refletir sobre os aprendizados do ano em questão. A ideia aqui é analisar o que você fez, o que você deixou de fazer, e o que você aprendeu com todas as suas experiências neste ano de 2017.

Os aprendizados geram princípios de vida. E esses princípios são algumas das coisas mais elevadas que a gente pode ter, porque nos ajudam a tomar decisões.

Uma maneira de registrar esses aprendizados é mantendo um diário. Se você não tem um, pode ser algo a se considerar para o ano que vem. A ideia é registrar aprendizados diários, quando for o caso. Outra maneira de registrar aprendizados é usando um commonplace book. Aliás, essa foi uma das coisas que eu aprendi esse ano e passei a incorporar oficialmente (eu já fazia isso informalmente desde que era adolescente).

Como eu tenho como princípio de vida compartilhar os meus aprendizados, a maioria do que aprendo ou percebo acaba virando post para o blog ou conteúdo que eu publico de alguma forma (vídeos, livros). Esse é um exercício legal porque eu entendo que os meus aprendizados podem servir como aprendizados para outras pessoas também. Então por que não compartilhar?

Logo, uma maneira de avaliar meus próprios aprendizados é revisitar o que eu postei aqui ao longo deste ano. E, quando faço isso, identifico aprendizados bem legais, como por exemplo:

Li meu texto do ano passado sobre os aprendizados de 2016 e cheguei a ficar emocionada. Foi um ano bem complicado. 2017, para mim, foi um ano incrível porque, como eu tive o lema de “mente como água” e o princípio da atitude mental positiva para todas as coisas, isso fez toda diferença no modo como eu me engajo com as diferentes situações. Ter me colocado também como papel responsável pela minha própria vida, um estado mental eterno meio de “Marvin” (“te vira”) me fez ter um sentimento de guerreira pessoal, que precisa desbravar e moldar a própria vida, defendendo-a com unhas e dentes, porque é do meu tempo de vida que estou falando. E bem, isso se refletiu em tudo.

E você, já tentou listar seus aprendizados deste ano? Pode ser um excelente começo para pensar em planejar o ano que vem ou qualquer outro que venha. 🙂

Linkagem de domingo

Toda semana eu agrupo alguns links que gostei, artigos interessantes e vídeos que tenham a ver com o blog e compartilho com vocês. Os desta semana são:

Boa semana!

Checklists servem para dar apoio aos planejamentos

Checklists são listas de verificação que servem para tornar o automático bem feito, ou nos lembrarmos de itens que precisamos fazer ou uma lista que precisamos revisar para não ter que ficar forçando a cabeça a planejar algo pela segunda, terceira ou quarta vez.

Por exemplo, uma checklist de viagem pode conter tudo aquilo que você precisa verificar antes de ir viajar ou tudo aquilo que você precisa levar. Como você já viajou pelo menos uma vez, tem uma ideia do que precisa ser feito e do que precisa levar.

As checklists são essenciais para dar apoio aos diversos planejamentos que você faça. Veja alguns exemplos:

  • Checklist para planejar a semana
  • Checklist para planejar o mês
  • Checklist para planejar o ano
  • Checklist para planejar uma viagem
  • Checklist de volta às aulas
  • Checklist para planejar uma festa de aniversário
  • Checklist para planejar o trimestre
  • Checklist para planejar um casamento
  • Checklist para organizar um evento no trabalho
  • Checklist para realizar uma palestra
  • Checklist para gravar vídeos para o YouTube
  • Etc.

Toda vez que algo pode ser feito pela segunda vez (ou mais vezes), você pode criar uma checklist de apoio. Tente buscar no seu dia a dia situações que se repetem e certamente você encontrará ideias de checklists. Por exemplo: quando você vai verificar a lição do seu filho, que tópicos gostaria de sempre prestar atenção? Você pode ter uma checklist para isso. Nossa, os usos são infinitos.

Porém, a criação delas é totalmente personalizada. Você pode concluir que seria legar ter uma checklist para a sua rotina matinal, por exemplo. Então essa checklist vai conter os itens que você, em seu esforço de analisar sua rotina, considera essenciais para serem feitos ou levados em consideração ao acordar e se preparar para sair.

Especialmente para projetos recorrentes, as checklists são muito úteis. Alguns exemplos de projetos recorrentes que você pode ter checklists:

  • Organizar uma viagem
  • Organizar as festas de final de ano, comprar presentes etc.
  • Declarar o Imposto de Renda
  • Planejar as finanças de início de ano
  • Concluir check-up médico anual
  • Organizar a volta às aulas
  • Organizar uma festa de aniversário
  • Etc.

Não há motivos para perder um planejamento que você tenha feito uma vez, com tanto cuidado, para um determinado projeto. Você pode aproveitar esse mesmo planejamento futuramente. Toda vez que você identificar algo assim, crie uma checklist e salve em seu arquivo de referência, então.

Você usa checklists de apoio para os seus planejamentos? Deixe um comentário me contando como você faz. Vou adorar saber!

Planejando os projetos que devem estar em andamento x projetos incubados

Um dos temas que costumam gerar mais dúvidas nas pessoas é sobre a quantidade de projetos em andamento e também como priorizar o que deve estar em andamento em detrimento daquilo que não precisa estar em andamento no momento.

Para falar sobre esse assunto, eu gostaria de relembrar qual o conceito que uso para projetos, que é o conceito que vem do método GTD: todo resultado desejado que demanda múltiplos passos para ser concluído, e essa conclusão pode ser feita em até um ano.

Logo, um inventário completo de projetos trará, e será recalibrado semanalmente, uma lista de tudo aquilo que quero concluir na minha vida em até um ano.

Por outro lado, existe uma lista do GTD chamada “Algum dia / talvez”, que pode ser traduzida simplesmente como “agora não”, que serve para aliviar a pressão dessa lista de projetos. A ideia é tê-la para tudo aquilo que você quer fazer, porém não pode mover recursos nesse momento. Pode até ser que você desista, mais adiante, de tocar esse projeto. Você simplesmente não sabe. Então está nessa lista.

Bem, isso significa que a lista de projetos tem tudo aquilo que precisa estar em andamento.

Uma maneira de saber o que “deve” estar em andamento é analisar racionalmente de acordo com as suas prioridades. Para isso, você pode usar a abordagem dos horizontes de foco:

  • Este projeto tem prazo?
  • Este projeto impacta diretamente alguma área de foco minha, buscando um estado de tranquilidade e satisfação nessa área?
  • Esse projeto está alinhado com os meus objetivos de curto prazo?
  • Este projeto está alinhado com os meus objetivos de médio a longo prazo? Contribui para o estilo de vida que eu estou construindo para mim?
  • Este projeto está alinhado com o meu propósito e princípios de vida?
  • E mais: este projeto precisa ser tocado por mim? Ou pode ser delegado?

As perguntas acima, quando feitas semanalmente, te ajudam a ter uma noção de que projetos são prioritários e que devem efetivamente estar na sua lista de projetos hoje.

Agora, o que realmente fará diferença é a alimentação dessa lista diariamente, ao descobrir que você tem projetos. Essa percepção é fundamental para você ter esse panorama geral da sua vida e esse controle. E como se descobre que tem projetos? Capturando as coisas que chegam na sua vida, as suas ideias, e esclarecendo diariamente identificando próximas ações e esclarecendo resultados desejados. Basicamente, o fluxo do GTD.

Se você tiver alguma dúvida e quiser aprender mais sobre a metodologia, você pode pesquisar alguns textos aqui no blog, ler o livro (“A arte de fazer acontecer”, David Allen) ou fazer um curso comigo (clique no banner abaixo).

O importante é que, a cada revisão semanal dos seus projetos, você tenha a tranquilidade durante os próximos sete dias (até a próxima revisão) de que todos os seus projetos em andamento estão encaminhados e também que essa lista está completa, com tudo aquilo que realmente está em andamento na sua vida. E esse é um tipo de controle que dá uma calma imensa, além da sensação de que as coisas estejam realmente andando (e estão).

Como eu planejo o meu ano: semanalmente

Já há algum tempo eu percebi que não adiantava eu parar durante um período do ano para planejar o ano seguinte porque, a cada semana, eu já vinha planejando o ano seguinte. Como faço as minhas revisões semanais do GTD (que basicamente são um pit-stop uma vez por semana para revisar tudo o que eu preciso fazer, e isso inclui eventos na agenda), eu já vinha exercitando esse hábito de visualizar as semanas e os meses seguintes para capturar providências e antecipar planejamentos. Logo, para mim, planejar o ano significa, toda semana, revisar meus compromissos de hoje (ex: 9 de novembro de 2017) até daqui a um ano (ex: 9 de novembro de 2018), além de outros elementos que comentarei neste post.

Parece exagerado? Talvez seja, mas não acho. Eu tenho muitos compromissos. Trabalho com viagens e eventos. Revisar o que vem por aí semanalmente me permite estar sempre de olho nesses acordos e planejar as coisas com calma, tranquilidade e coerência. Acho fantástico, sei lá, chegar em outubro ou novembro e começar a planejar o ano seguinte. Mas esse planejamento não pode ser feito só uma vez por ano. As coisas mudam e, além disso, as revisões constantes fazem com que você permaneça engajada(o) com o seu planejamento, sempre equilibrando e promovendo mudanças, quando necessárias.

Para fazer a revisão semanal, existe uma checklist de 11 passos que eu sigo religiosamente. Um desses passos é revisar os dados futuros do calendário, que seriam basicamente as semanas seguintes até onde você tiver compromissos. Nessa revisão, eu olho as semanas seguintes e também os meses, até completar um ano. Por isso, posso dizer que planejo meu ano semanalmente. E, é claro, tem sempre aquela máxima que diz que “todos os dias, celebramos um ano novo”. Acredito nisso piamente.

Outra maneira que me faz manter-me engajada com o ano corrente é revisar meus objetivos de curto prazo (para alcançar de hoje até dois anos). Como os objetivos são basicamente o cenário que quero que seja verdade na minha vida em até dois anos, pensar nos próximos dois anos da minha vida também influencia bastante no ano corrente, pois essa reflexão me permite definir projetos com mais coerência. Ou seja, como devo investir meu tempo agora para alcançar tais objetivos? Ou ainda: se quero alcançar esse objetivo, o que posso concluir em até um ano relacionado a ele? É um recorte importante.

E aí, já que estamos falado em projetos, eis outro elemento que reviso semanalmente: a minha lista de projetos. Uma boa lista de projetos (completa, eu diria) é aquela que traz um inventário de tudo aquilo que quero ou preciso concluir em até um ano e que posso alocar contexto, tempo e recursos no momento – ou seja, definir ações que já posso executar. Ao revisar essa lista semanalmente, ela me dá um panorama geral do meu ano corrente – e ele, é claro, sofre alterações semanalmente.

Por isso, acho inviável montar um planejamento para o ano seguinte como um evento feito apenas uma vez por ano. Gosto de recalibrar semanalmente esse planejamento, levando em conta diversos elementos que fazem parte do meu sistema. Isso me ajuda a sempre ter a visão do todo, trabalhar diariamente em ações que me levem a concluir projetos e alcançar objetivos, mantendo uma agenda tranquila e com as diversas áreas da minha vida equilibradas. Assim, o ano sempre se renova, e não preciso fazer isso apenas uma vez por ano, ao final do ano civil.

Modelo de Planejamento Natural de Projetos

Existe uma abordagem para planejamento de projetos dentro do método GTD que se chamada Modelo de Planejamento Natural. Trata-se de uma ferramenta, e não uma obrigatoriedade, que pode ser usada se você sentir necessidade de planejar melhor algum projeto.

São dois os elementos essenciais quando a gente esclarece que tem um projeto no GTD: uma próxima ação definida e um resultado desejado claro. Esses são dois elementos que devem existir sempre, até a conclusão do projeto. E, muitas vezes, trabalhar definindo próximas ações, uma atrás da outra, já é o suficiente para concluir alguns projetos.

Há projetos, no entanto, que precisam de mais do que isso. Mais do que apenas definir as próximas ações até ele ser concluído. Para todos esses projetos, você pode usar o Modelo de Planejamento Natural.

O Modelo de Planejamento Natural tem 5 estágios que norteiam o nosso cérebro de uma maneira natural para planejar qualquer resultado desejado. São eles:

  1. Propósito e princípios
  2. Visualização de resultados
  3. Brainstorming
  4. Organização
  5. Identificação das próximas ações

Sim, qualquer relação com os Horizontes de Foco não é mera coincidência. Planejar um projeto seria aplicar perspectiva a ele – “verticalizá-lo”.

O planejamento natural não é necessariamente como as pessoas fazem o planejamento de um projeto. No geral, as pessoas já querem sair listando todos os passos de um projeto. O problema desse pensamento linear na verdade são dois: 1) te distrair durante o processamento da caixa de entrada (quando você deve executar apenas o que levar até 2 minutos) e 2) pular um raciocínio importante de brainstorm que poderia levar outros pontos em consideração. Se você sair listando tudo, pode deixar escapar algo importante porque cairá num modelo pré-estabelecido de raciocínio. Por isso, a recomendação é seguir o Modelo de Planejamento Natural.

Descrição dos 5 estágios do Modelo de Planejamento Natural

  1. Você começa definindo o propósito do projeto – ou seja, por que ele precisa ser realizado. Ter clareza sobre o propósito ajuda a manter o foco e a tomar decisões ao longo do projeto. Também serve como fator de motivação (“ah, é verdade, estou rabalhando nesse projeto porque isso vai fazer com que eu tenha uma saúde melhor”, por exemplo). Além do propósito, aqui você pode definir também princípios – ou seja, requisitos para seu projeto ser bem-sucedido. Por exemplo: posso gastar até tanto para comprar essa geladeira, preciso obedecer as regras ABNT nesse trabalho, tenho que respeitar a política da empresa ao elaborar esse software. Você pode ir descobrindo princípios ao longo do projeto também, como por exemplo “não vou gastar mais do que X mil reais no orçamento dessa viagem” ou “não vou me hospedar em tal hotel, porque me trataram mal”.
  2. Depois, você vai detalhar e descrever melhor o seu resultado desejado, que seria a visualização do sucesso estrondoso desse projeto. Ou seja, se você olhasse para trás, depois de concluir o projeto, como gostaria que tivesse sido se ele tivesse sido f*da? No bom sentido, claro! Como você se sentiu? E as pessoas envolvidas? Deixe a imaginação rolar solta e escreva um parágrafo feliz sobre como gostaria que esse projeto fosse concluído com sucesso. É aqui que surge a inovação, porque talvez você pense em algo que não tenha levado em consideração antes.
  3. Uma vez que você saiba onde quer chegar, você começa a fazer um brainstorm para levantar todas as ideias relacionadas e potencialmente relevantes. É como se fosse uma super captura com foco no assunto do projeto. Pode ser feito em formato de mapa mental, diagramas, post-its na parede, como você quiser! O formato de lista pode ser usado, mas não é recomendado (por ser linear).
  4. Na parte da organização do projeto você vai pegar todas as ideias levantadas no brainstorm e fazer uma seleção das ideias que efetivamente usará. Pode descobrir que é possível agrupar alguns componentes em sequências, categorias, ordem de prioridade. A parte da organização do projeto define as etapas, os prazos, até cronogramas. Então, por exemplo, se você tem um projeto com cronograma no MS Project, é aqui que entra essa parte. Você detalha o planejamento do projeto até onde achar necessário.
  5. A última fase do planejamento é identificar todas as próximas ações – ou seja, ações que você já pode executar com base em todas as fases do projeto.

E aí, a cada Revisão Semanal, você revisa esse planejamento para garantir que todas as próximas ações estejam identificadas. No dia a dia, à medida que for concluindo as ações, também pode gerar novas. E você pode revisar seu projeto e trabalhar mais no planejamento dele sempre que sentir necessidade.

Veja a seguir um exemplo:

O Modelo de Planejamento Natural é um recurso que pode ser usado para absolutamente qualquer projeto, mas não significa que você precisa usar em todos. Existem projetos mais simples que dependem apenas de ir definindo uma próxima ação depois da outra. O MPN, como falei antes, é apenas um recurso que pode ou não ser usado, dependendo apenas da sua necessidade de esclarecer melhor aquele projeto.