Categoria(s) do post: Diário da Thais

O primeiro mês de 2022 está acabando hoje. A ideia deste post é contar um pouco como foi o meu mês e como eu me sinto neste momento, quase como uma fotografia mesmo.

Comecei fazendo uma revisão das áreas da vida usando a ferramenta de roda da vida que uma leitora querida criou e disponibilizou na internet para que todos pudessem usar. <3

Neste exato momento do mês, meus sentimentos são um pouco difusos na vida pessoal, por motivos mais intimos mesmo. O restante vai bem e encaminhado. Bom mês. Eu geralmente me sinto assim no iní­cio do ano mesmo – é um padrão.

Eu li 17 livros em janeiro, até então. Acho que este ano eu alcanço aquela meta antiga de ler 100 livros no ano. rs

“O guia do guru preguiçoso” e “A exaustão no topo da montanha” foram os meus preferidos. Conversam muito com o meu conceito de produtividade compassiva.

Alguns projetos que eu concluí­ em janeiro:

  • Entreguei o manuscrito do meu novo livro para a editora
  • Redecoramos o quarto do Paul – para a pré-adolescência 🙂
  • Fizemos mini reparos no banheiro – trocamos o gabinete da pia
  • Concluí­mos as entregas prometidas aos 30, 50 e 100 primeiros inscritos na turma de dezembro do MVO 🙂
  • Desenhamos um novo formato de mentoria chamado COZ – Como se organizar do zero
  • Resgatamos o tí­tulo familiar de um clube para frequentarmos perto de casa
  • Implementamos o Loom na equipe para registro de processos
  • Houve o desligamento de uma pessoa da empresa e a entrada de uma nova
  • Contratei uma assessoria de imprensa!
  • Implementamos um novo processo com uma equipe de vendas e relacionamento que é incrí­vel
  • Renovei as energias do escritório <3

Fevereiro será um mês bem legal, com vários iní­cios, e eu fico feliz e tranquila com o andar desse começo de ano.

Se quiser, compartilhe aqui nos comentários como foi esse primeiro mês do ano para você. 😉

Categoria(s) do post: Dicas de produtividade, Liderança, Equipes

Quais são as boas práticas para reuniões em 2022?

As reuniões virtuais continuam e, do meu ponto de vista, ainda continuarão por muito tempo. Acredito no modelo de trabalho hí­brido – ou seja, mesmo depois que tudo isso acabar, ainda haverá gente trabalhando remoto e outras presencialmente, e as ferramentas digitais nos ajudarão nesse processo.

Quais são as ferramentas que, hoje, eu uso e recomendo em termos de organização de reuniões?

  • Doodle – Agendamentos
  • Google Calendar – Minha agenda
  • Caderno – Para anotações
  • Notion – Para registros de referência
  • Todoist – Para afazeres que nasceram nas anotações da reunião (meus e dos outros)

E boas práticas?

  1. O Planejamento Semanal, que me ajuda a visualizar as reuniões por vir e inserir informações, coletar pendências, enviar convites, criar a pauta e por aí­ vai. Sem esse planejamento, todas as reuniões ficariam meio atrapalhadas.
  2. Não agendar reuniões pela manhã, sempre que possí­vel. Pela manhã, eu gosto de trabalhar concentrada e mais quietinha, e na parte da tarde é melhor para conversar. Isso fez muita diferença na minha vida.
  3. Ter sempre o caderno para anotações aberto na mesa antes de começar uma reunião. Coloco a data, o nome da reunião e estou pronta para começar.
  4. Ter sempre água por perto antes de a reunião começar.
  5. Evitar o padrão de 1h de duração para absolutamente todas as reuniões. Testar outras durações – de 15 a 90 minutos, por exemplo.
  6. Eu não deixo alarme, notificação, nada disso para me avisar das reuniões. Fazendo o planejamento semanal e deixando a agenda do Google aberta no meu computador fica impossí­vel esquecer de algum compromisso.
  7. Busco anotar apenas o essencial. Falo isso porque antigamente eu era aquela pessoa que anotava tudo.
  8. 5 minutos antes do fim da reunião (ou até antes, dependendo do volume de informações), eu encerro a reunião recapitulando o que foi discutido e decidido em termos de ações, para que todos revejam seus pontos e tirem dúvidas, caso algo não tenha ficado claro.
  9. Ao terminar uma reunião, reviso rapidamente as anotações para ver se preciso complementar ou descrever com mais clareza algo que eu tenha anotado.
  10. No mesmo dia, sempre que possí­vel (senão, no máximo no dia seguinte), reviso as anotações e endereço corretamente o que preciso fazer e o que preciso acompanhar de terceiros. Eu “risco” a página no caderno, que para mim mostra que as notas foram “processadas”.
  11. Se necessário, compartilho minhas anotações. Para isso, monto uma página do arquivo no Notion e compartilho o link com os interessados.

O mais importante de tudo, para mim, é como lido com as informações no pós-reunião. Se deixar tudo no caderno, se perde e as coisas não são feitas. Então essa gestão no pós é fundamental.

Espero que o post seja útil para as suas reuniões este ano e, se tiver dúvidas, deixe um comentário. 😉

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Diário da Thais, Carreira, Estudos

Toda a minha formação desde a graduação tem sido em Comunicação, que é uma área dentro das Ciências Sociais e Humanas Aplicadas.

No Mestrado, eu já “flertei” com a Sociologia do Trabalho e quase-quase fiz o curso em Ciências Sociais. Fiz em Comunicação porque queria trabalhar com o conceito de Midiatização.

Para o Doutorado, quando elaborei o pré-projeto, ele estava “pedindo” que eu fosse para a Sociologia, e assim o fiz. Estou fazendo o Doutorado em Ciências Sociais na PUC-SP, em especí­fico na área de Sociologia do Trabalho.

Ao entrar no Doutorado, a minha professora orientadora me pediu para cursar todas as disciplinas “base” do curso, sempre que fossem oferecidas. Eu fiz isso. No primeiro semestre, foi uma disciplina que estudou os três clássicos: Marx, Durkheim e Weber e, no segundo semestre, a disciplina de Teoria e Método (que foi maravilhosa). Agora, no terceiro semestre, farei outra disciplina base, que é sobre o pensamento sociológico contemporí¢neo.

Além disso, eu tenho um projeto para a vida que é o da leitura dos livros dos três clássicos da Sociologia, conforme citado acima. Leva tempo, mas está em andamento.

De qualquer maneira, eu sentia a falta de uma licenciatura. E você pode me perguntar: “mas Thais, qual o ponto? você vai querer dar aula em escola?”. Não sei. Realmente não sei o que o futuro me reserva em termos de vontades. Mas eu queria ter essa formação em licenciatura, especialmente porque não descarto a possibilidade de fazer algo em filosofia ou sociologia da educação futuramente. Achei que a licenciatura seria uma introdução boa, além de um adicional no meu currí­culo como professora (sempre é bom ter alguns tí­tulos).

Cheguei a considerar fazer Pedagogia, mas pensei: já que vou fazer, vou fazer em Ciências Sociais, que é a área que estou estudando e quero me graduar. O único formato que cabia na minha vida junto com o Doutorado era uma graduação EAD. Cheguei a procurar várias e acabei optando por fazer na Cruzeiro do Sul Virtual. Comecei em agosto de 2021 e, agora, estou entrando no segundo semestre dela.

O esquema das disciplinas é bastante tranquilo para mim. Uma disciplina por mês, que envolve assistir aulas, ler os materiais, fazer leituras próprias (livros e outros), e uma prova no final do mês. Não sobrecarrega em nada e está dando para levar numa boa junto com o Doutorado, que tem outra “pegada”.

Estou curtindo e sinto que será uma formação legal de fazer e concluir até o fim do Doutorado também.

Se tiver alguma dúvida sobre esse tema, me fala? Deixe nos comentários. Obrigada.

Categoria(s) do post: Saúde, Comida, Ayurveda

Esses dois anos de pandemia foram difí­ceis mas, 2021, em particular, foi muito. Eu desandei com a minha alimentação, a minha prática de yoga, tudo. Já desde o final do ano eu venho retomando a minha rotina ideal e, agora em janeiro, já me consultei com a nutricionista e terapeuta ayurvédica para fazer reajustes.

Minha dieta no momento está focada em aplacar a ansiedade e perder peso. Na verdade, eu estou com problema de retenção de lí­quidos de modo geral. Então a minha dieta foi desenhada para o meu biotipo e as necessidades do momento. Nunca copie uma dieta. Ela é desenhada para cada pessoa. No Ayurveda, essa personalização é absolutamente o eixo de qualquer decisão.

Esta é a dieta que devo seguir por quatro semanas para avaliar os resultados.

Não devo consumir:

  • Nenhum tipo de farinha refinada, apenas integral e olhe lá
  • Sem açúcar
  • Produtos industrializados
  • Mel
  • í“leos refinados
  • Bebidas alcoólicas
  • Frituras de modo geral
  • Excesso de sal, pimentas, fermentados e vinagres

Boas práticas de modo geral:

  • Dormir mais que 6 horas por noite
  • Não comer próximo ao horário de dormir
  • Fazer atividade fí­sica moderada todos os dias, sem chegar í  exaustão

Orientações gerais para a alimentação:

  • “Shot” natural ao acordar
  • Suco verde variado pela manhã
  • Se tiver fome, consumir abacate
  • Os legumes que são a base da minha alimentação para almoço e jantar são: abóbora, tofu, sementes de girassol e gergelim, batata-doce, mandioquinha, quinoa, grão de bico, feijão, brócolis, abobrinha, chuchu, inhame
  • Para lanches: frutas vermelhas, nozes, castanha do pará, coco seco, leite vegetal
  • Bastante limão, gengibre, cúrcuma, cominho
  • Chás de camomila ou melissa de noite
  • Chás ou água morna ao longo do dia
  • Legumes e verduras cozidos

Exemplo de refeição:

  • salada de rúcula
  • 1 colher de sopa de semente de abóbora
  • tofu cozido ou refogado
  • grão de bico cozido

Essa é um alimentação, acima de tudo, barata e prática, de fácil preparo.

Há predominí¢ncia de alimentos amargos justamente pela questão do desequilí­brio de kapha.

Consumir tudo morno e evitar alimentos gelados serve para pacificar vata.

Ficarei nessa dieta por quatro semanas e aí­ avaliaremos como eu estou.

Minhas maiores dificuldades hoje são:

  • o café, mas já estou reduzindo
  • não tomar muita coisa gelada no verão (geralmente eu tomo chá ou água de coco)
  • quando a gente pede alguma comida em casa, tipo pizza (mas eu já tenho uma estratégia de pedir com massa integral quando for o caso)

Bora testar!

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Categoria(s) do post: Diário da Thais, Carreira, Estudos

O Doutorado tem a duração de quatro anos. Em 2021, eu ingressei no Doutorado na PUC-SP na área de Ciências Sociais, mais especificamente em Sociologia do Trabalho, e concluí­ então o primeiro ano em dezembro.

O primeiro ano do Doutorado tinha um foco claro para mim: cumprir os créditos das disciplinas. Foram quatro disciplinas, duas por semestre e, em paralelo, todo o trabalho acadêmico de modo geral:

  • a pesquisa em si
  • leituras mil
  • orientação com a professora
  • encontros dos grupos de pesquisa
  • apresentação em congressos e seminários

Eu criei uma série de ví­deos no meu canal chamada Diário do Doutorado onde vou compartilhando como está sendo. Confira alguns ví­deos que descrevem bem o processo ao longo do ano:

Eu me senti muito bem por ter conseguido conciliar a minha vida como empresária com o Doutorado. Sei que não é fácil. Para mim, ter a possibilidade de pagar por um Doutorado é um privilégio. Conseguir conciliar com todas as minhas outras atividades é um ato de sobrevivência mesmo, para não me sobrecarregar. E, em 2021, o Doutorado não me sobrecarregou nadinha. Sou bastante focada com a coisa do que deve ser feito X o que é simplesmente desejável e, no final das contas, foi-se então o primeiro ano, caminhando muito bem. Não me forcei a participar de vários eventos, não me forcei a participar de atividades que não eram essenciais e toda essa pressão que a gente pode se deixar levar através da vida acadêmica.

Apresentei meus trabalhos em dois seminários: a INTERCOM Nacional, que é o maior evento de Comunicação do paí­s, e o Seminário de Arte, Cultura e Polí­tica na Sociedade do Espetáculo, de um dos grupos de pesquisa que participo. Eu também pude apresentar o resultado da minha pesquisa em um grupo do meu professor orientador do mestrado, além de ter sido convidada pelo Prof. Frank Uzarski (referência nos estudos de Budismo e religiões orientais lá no campo de Ciências da Religião na PUC) para cursar parte de uma disciplina dele e participar do grupo de pesquisa que ele coordena. São oportunidades que considero conquistas, frutos de um trabalho legal.

Em outro post, pretendo contar quais são os planos do Doutorado para 2022 e o meu foco deste momento. 🙂

Se tiver alguma dúvida sobre como foi 2021 no Doutorado para mim, por favor, pode deixar um comentário. Muito obrigada.

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Categoria(s) do post: Diário da Thais
Todoist.com

De tempos em tempos eu gosto de compartilhar aqui no blog como eu estou organizando as diferentes ferramentas de organização que eu uso. Hoje, vou atualizar vocês sobre a ferramenta que uso para organizar as minhas listas de afazeres do dia a dia: o Todoist.

Nós utilizamos aqui na empresa o Todoist Business para todo mundo.

Ano passado começamos com o Asana mas ele foi ficando bastante confuso e estranho í  medida que a gente foi inserindo cada vez mais informações. Como todos nós aqui dentro gostamos do Todoist, definimos o seguinte:

  1. Demandas claras são postadas no Todoist
  2. Cada pessoa organiza essa demanda do seu jeito, no seu próprio sistema

Vou explicar melhor adiante.

Processo da equipe

  1. Quando alguém tem uma demanda, posta na caixa de entrada da equipe. A tarefa precisa estar clara e alocada para a pessoa responsável. Se tiver prazo, deve ter prazo alocado. Tudo o que puder ser inserido de comentários e arquivos para facilitar a execução deve ser colocado na tarefa.
  2. Quando a pessoa vê a tarefa na caixa de entrada, ela pode reescrever para deixar mais claro o que precisa ser feito e coloca em uma pastinha dentro de Ações pontuais, com o nome da pessoa que delegou e essa pasta é compartilhada com ela, para acompanhamento.
  3. A pessoa que delegou coloca essa pasta compartilhada como uma sub-pasta de Follow-up. Assim:

Meu processo pessoal

Eu uso a caixa de entrada individual para fazer coletas diversas no meu dia a dia. Processo diariamente e organizo nas listas conforme apropriado.

Minha rotina diária é definida basicamente pelas áreas da minha vida e responsabilidades profissionais, que “me dizem” o que preciso fazer diariamente para manter as coisas bem.

Em Ações pontuais eu coloco tudo aquilo que preciso fazer uma única vez (não é recorrente), relacionado a projetos ou não.

Em Follow-up eu faço um acompanhamento do que foi delegado.

Em espera ficam os afazeres de modo geral que eu não posso executar no momento por qualquer motivo. Reviso de tempos em tempos para puxar para a pasta de ações conforme apropriado.

Configurei dois filtros:

Mas confesso que não uso muito.

Quanto mais o tempo passa, mais simplifico a minha maneira de organizar as coisas.

Eu uso o Todoist e a agenda do Google diariamente para gerenciar o que preciso fazer. Os projetos estão no Notion.

Hoje essa configuração me atende bem, sem complicação.

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Categoria(s) do post: Mensal, Propósito, Diário da Thais
Notion.so

Gosto de fazer essa revisão mensalmente. Tinha feito no iní­cio de dezembro, então fazer agora no iní­cio do ano foi muito legal, pois o grande lance de revisar as responsabilidades profissionais é garantir que você esteja cuidando das suas responsabilidades direitinho, mas também questionar se realmente deve fazer tudo o que está ali. Talvez alguns papéis não façam mais sentido, ou algumas atividades possam ser delegadas. Somente essa revisão permite perceber isso.

Nesta revisão, quis brincar um pouquinho usando as cartas do tarot para representar os papéis.

  1. Gestão – A Imperatriz
  2. Expert – A Sacerdotisa
  3. Liderança – O Sol
  4. Pesquisadora – O Mundo
  5. Empreendedorismo – O Mago
  6. Criatividade e Estratégia – A Estrela
  7. Execução e Operacional – Rainha de Paus

Eu também senti uma mudança clara de redirecionamento de quem é a Thais neste momento e como me vejo ou me represento profissionalmente com esses papéis: gestão, liderança e empreendedorismo são semelhantes, mas papéis com propósitos diferentes. A pesquisadora até poderia entrar na expert, mas ela estar separada apenas representa que se trata de uma área diferente da outra. Vamos ver se faz sentido, no decorrer do mês.

Para que serve essa revisão na prática?

Você tem clareza sobre o que é a sua responsabilidade e consegue definir melhor as suas rotinas, identificando atividades recorrentes dentro de cada papel. A chance de se sobrecarregar é menor, pois você sabe o que pode delegar – ou poderá ser delegado no futuro, caso não possa delegar agora. Também te ajuda a definir contextos mais fluidos e criativos para o seu dia a dia.

O mapa com as responsabilidades atuais traz na verdade um verdadeiro mapa sobre tudo o que é seu escopo de trabalho no momento. Você pode acrescentar atividades da vida de modo geral – é uma escolha sua. Em outras ocasiões eu já coloquei atividades domésticas no papel operacional, por exemplo. Realmente é pessoal e depende da fase que cada um está vivendo. Por isso é importante personalizar.

O grande segredo em cada papel é identificar, para cada responsabilidade, com que frequência devemos refletir sobre elas? O que precisa ser feito em cada uma? Temos projetos relacionados? Objetivos? Precisamos apenas revisar de tempos em tempos? Independente do que surja nesse olhar, é fundamental tê-lo ali e não na minha cabeça, de modo que eu consiga refletir de maneira apropriada.

Definir o seu trabalho é uma das coisas que mais fazem diferença em termos de produtividade. Se você não tiver seu trabalho definido, ficará muito mais fácil dizer sim para tudo e para todos e se sobrecarregar. Aliás, é fato: toda pessoa sobrecarregada não sabe de verdade qual é o seu trabalho. Provavelmente não tem todo o inventário de coisas que precisa completar e entregar a curto prazo, não tem ideia dos seus compromissos nem das suas responsabilidades.

Com que frequência fazer?

Eu gosto de fazer essa revisão mensalmente. Considero uma reflexão legal mas, se eu sentir que não preciso revisar em tal momento, deixo para quando sentir necessidade. Eu estava sentindo essa necessidade porque fiz mudanças importantes no meu trabalho ultimamente, mas eu ainda precisava de um distanciamento maior (e também de uma vivência diária) até para me entender nessa nova configuração.

Quero te encorajar a entender como esse reflexão deve ser LEVE. Não é para deixar de fazer porque está de férias ou “está corrido”. í‰ uma reflexão sobre a SUA VIDA. Mesmo que seja uma “batida de olho”, vale a pena revisar mensalmente porque isso te ajuda a ter mais clareza no que é prioridade no momento em sua vida profissional e escopo de trabalho.

Eu gosto de ver os posts dos anos anteriores e perceber o quanto eu mudei e venho amadurecendo nesse processo. A vida é boa demais. Sou grata.

Espero que este compartilhamento possa ser útil a você. Essa reflexão é muito importante independentemente da profissão ou tipo de trabalho que você tenha.

Se tiver alguma dúvida, por gentileza, deixe um comentário. Obrigada!

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Categoria(s) do post: Diário da Thais

Uma leitora me pediu para compartilhar como estou organizando os meus objetivos dentro do Notion, então aqui vai.

Objetivos de curto prazo

Dentro da página de 2022 eu tenho alguns itens, sendo um deles o de objetivos.

Dentro dessa toggle de objetivos eu faço um link para o database de objetivos de curto prazo chamado Objetivos [2022-2023].

Nessa database, há as seguintes [propriedades:

  • nome do objetivo
  • projetos 2022 relacionados
  • revisado (data)

A cada estação, esses objetivos são revisados. O importante é que eu tenha projetos em andamento para cada um deles, o que vai garantir que seja executados.

Cada vez que crio um projeto, faço a associação contrária (do projeto com algum objetivo), se por acaso for relacionado a um objetivo que esteja em andamento. Isso significa que os objetivos continuam sendo atualizados mesmo entre essas revisões sazonais.

Objetivos de médio prazo

Tenho uma página chamada Objetivos de médio prazo.

Todos os objetivos de médio prazo são de “construção”, porque construções levam mais tempo para serem realizadas. Por exemplo, se você quer construir um novo estilo de vida, ele entrará em médio prazo, provavelmente.

Dentro dos objetivos de médio prazo eu faço um link com os objetivos de curto prazo, que é o recorte para mais próximo da minha realidade. Essa revisão também pode ser feita com o espaçamento de alguns meses e, especialmente, a cada ano. í‰ o suficiente para eu saber o que tenho que fazer a respeito no dia a dia.

Objetivos de longo prazo (vida)

Não tem muito o que mostrar porque só tenho um, hahaha O único que importa.

E é isso! O segredo não está em como eu organizo na ferramenta, mas em trabalhar nas ações do projetos relacionados mesmo. 😉 Simples assim.

Qualquer dúvida, pode me perguntar nos comentários.

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Categoria(s) do post: Diário da Thais, Anual

Compartilhando aqui a versão final da página de planejamento do ano no meu Notion, semelhante a como venho fazendo nos últimos anos.

41 anos será a minha idade quando eu fizer aniversário este ano, lá em setembro apenas.

Algumas informações ainda estão no meu planner de papel e não passei para cá, pois faço isso aos pouquinhos e quando quero, sem pressa.

Com o passar das semanas, meses e trimestres eu vou criando o restante.

Assim eu consigo ter um painel de visualização de todo o meu planejamento do ano em um único lugar.

Caso eu faça ajustes rabiscando no papel, desenhando novos mapas, basta vir aqui depois e ir reajustando.

Funciona como referência para todos os meus planejamentos dentro do ano: trimestres, meses, semanas e dias.

Ao final do ano, a página vai se tornando cada vez mais de referência e vou usando para inserir informações diversas, como reflexões sobre o ano e outras afins.

Eu mantenho um registro maior de todos os anos da minha vida em outra página, que já mostrei aqui no blog.

Breve recado sobre compartilhar templates do Notion: quando me sentir ok para fazer, farei. Por enquanto não tem, mas posto os prints de modo que vocês possam se inspirar e criar suas próprias versões. Obrigada.

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Categoria(s) do post: Novidades

Todo ano eu faço uma pesquisa com o público do blog (você!) para formatá-lo cada vez mais para atender as necessidades de organização. O blog já existe há mais de 15 anos e muita coisa foi publicada, mas ainda existe muito conteúdo por vir, além de atualizações de conteúdos antigos. A vida muda, eu mudo, então novos pontos de vista sempre são bem-vindos.

Chegou a hora de uma nova pesquisa! Se você puder tirar 5 minutinhos do seu dia para responder e ajudar este blog que vos fala, agradeço demais:

Clique aqui para participar da pesquisa (é MUITO rápido)

Todas as respostas são lidas e tratadas cuidadosamente, sempre visando melhorar o que apresentamos por aqui. Por isso é tão importante que você participe.

Eu realizo a pesquisa nessa época do ano porque imprimo e encaderno os resultados para ler e assim planejar ações.

Muito obrigada por estar aqui e participar!

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Categoria(s) do post: Diário da Thais, Trimestral

O planejamento deste trimestre foi fechado entre novembro e dezembro do ano passado.

Meu planejamento pessoal foi fechado em novembro e, em dezembro, fechamos juntos, em equipe, o planejamento da empresa.

Fazer um planejamento não significa que ele não esteja aberto a novas descobertas e iniciativas. Significa que pensamos com antecedência naquilo que é prioridade e tomamos algumas decisões para facilitar o futuro. Obviamente TODO planejamento sofrerá reajustes porque não se trata de uma previsão 100% e sim de um caminho traçado antes de viver o caminho em si.

Todo planejamento faz parte de algo maior, então o planejamento do trimestre faz parte do planejamento do ano. O que fazemos é encontrar o recorte do que precisa ser feito no ano para visualizar o que pode ser feito no trimestre.

O planejamento do trimestre envolve verificar:

  • datas na agenda – feriados, eventos, viagens, grandes prazos
  • “quebrar” em marcos menores e planejar entregas dos projetos no trimestre em questão
  • checklists de revisão que dão suporte í  vida e ao trabalho como um todo

Esse planejamento acima foi feito em equipe e, na semana seguinte, nós definimos também quais eram as prioridades de cada marco ou entrega para este mês – janeiro.

Na segunda quinzena de janeiro, planejamos fevereiro.

No meio de fevereiro, revisaremos o planejamento trimestral para “ajustes de realidade” e planejar o segundo trimestre.

Parece “muito planejamento” mas é justamente assim que conseguimos concluir nossos projetos e focar no que é prioridade. Quem acha que é muito planejamento geralmente é justamente quem mais precisa disso! rs

Já no aspecto pessoal, mesma coisa, com a diferença que não faço em equipe e sim sozinha.

Eu também organizo de maneiras mais leve e lúdica, pois são coisas só minhas (no da equipe tem um monte de gente tocando as iniciativas além de mim, então tem sua complexidade).

A definição das prioridades do mês vai na mesma linha.

A partir desses planejamentos, vamos fazendo os planejamentos semanais.

Breve recado sobre compartilhar templates do Notion: quando me sentir ok para fazer, farei. Por enquanto não tem, mas posto os prints de modo que vocês possam se inspirar e criar suas próprias versões. Obrigada.

A parte de calendário eu planejo no planner e depois organizo na agenda do Google.

A parte de listas eu faço no Notion direto mas, se quiser fazer escrevendo no papel antes, eu uso o Bullet Journal.

Qualquer dúvida, deixe um comentário. 😉

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Categoria(s) do post: Estudos, Diário da Thais

Um pouco sobre a minha organização dos estudos atualmente.

Estou em um esforço constante de dar cabo dos livros que já tenho, pois eu adquiri muitos livros nos últimos anos e sei que tem muito ouro aqui para eu consumir antes de comprar livros novos. Mas o fato é que sempre surgem bons lançamentos e, enfim, eu leio bastante, então qualquer aquisição sempre acaba se justificando. Segue um pouco sobre essa relação entre leituras e estudos em andamento.

Clubes do livro

Alguns anos atrás eu assinei a TAG e, no final das contas, acabei doando muitos livros porque eu percebi que sou uma pessoa que não lê ficção aleatoriamente – eu leio quando está relacionada a algum projeto que tenho no momento ou a algum tema especí­fico.

Por exemplo, em 2022 será celebrado o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Eu lembro que nunca “saquei” os livros do Modernismo brasileiro na época da escola. Achava as leituras chatí­ssimas. Mas o fato é que eu não tinha bagagem histórica, sociológica ou polí­tica para entender o movimento. Este ano, tenho um projeto de leitura então que envolve aprender mais sobre esse movimento, e por isso a leitura de vários livros faz sentido para mim agora, dentro de um contexto.

O primeiro livro que li foi o Manifesto Antropofago do Oswald de Andrade, que já me levou í  vontade de ler outros livros relacionados (como a biografia da Pagu, por exemplo), e na sequência comecei o Paulicéia Desvairada, do Mario de Andrade. São os autores da primeira fase ali do Modernismo – e quero fazer essas leituras antes de ir para a segunda fase, que é mais focada no regionalismo, na geração de 1930. Por exemplo: eu tentei ler “O tempo e o vento” alguns anos atrás e não gostei muito porque a leitura estava fora de contexto. Agora, tenho certeza que fará mais sentido, lido com outros autores do mesmo tempo.

Uma coisa que acontecia quando assinei a TAG foi que as leituras se acumularam. Esse foi um grande aprendizado sobre clubes do livro para mim. Funciona se eu ler o livro no mesmo mês, até para aproveitar os conteúdos adicionais disponibilizados pelo próprio serviço e também resenhas de outras pessoas que estejam fazendo essa leitura no mesmo momento. Eu não assino a TAG novamente neste momento porque não consigo abrigar mais um projeto de leitura agora, especialmente com o Doutorado em andamento, mas eu certamente aplicaria essa regra de ler o livro do mês no mês em questão e não depois, caso viesse a assinar novamente.

Os dois clubes do livro que eu assino hoje são:

  1. Armas da Crí­tica
  2. Panacéia

E aí­, como comentei, meu esquema é ler o livro do mês no mês em questão, antes da chegada do próximo. Foi a maneira que encontrei de curtir cada clube e também de aproveitar os materiais complementares í  leitura em questão. Depois que comecei a fazer assim, as minhas leituras ficaram mais focadas e passei a ler mais rápido, pois tudo o que eu preciso é de método e contextos. rs

Este mês eu já li “Homens ou máquinas”, que é um livro sobre sociologia do trabalho com um compilado de artigos do Gramsci, e estou lendo o livro que teve curadoria da Rita Von Hunty para dezembro do Panaceia (não posso falar qual é porque, como ainda não está no site deles, pode ser spoiler para os assinantes).

Eu gosto muito da ideia de clubes do livro e eu gostaria que outras editoras priorizassem um projeto como esse. Eu adoraria uma caixa da Editora Gente, da Sextante, da Companhia das Letras ou da Editora 34, por exemplo. Eu também adoraria um clube do livro de livros de história ou livros de educação. As livrarias também poderiam elaborar algo assim, como a Travessa, Livraria da Tarde ou Livraria da Vila. Quem sabe? Fica o desejo manifestado para o universo. 🙂

Temos também o nosso clube do livro dentro do Acampamento Vida Organizada, onde lemos mensalmente um livro relacionado a produtividade compassiva. Em janeiro, estamos lendo o livro A única coisa.

Desafios

Eu gosto de participar de desafios, mesmo que eu não leia todas as categorias, porque eles me ajudam a sair um pouco da minha caixinha e buscar leituras diferentes, especialmente quando se trata de ficção. Este ano, estou participando de dois desafios também, por hora:

  1. Livrada
  2. Literature-se

Considero esses desafios projetos por si só, que organizo na minha lista de projetos.

Categorias do Desafio Livrada! 2022: 1- Um vencedor do Princesa das Astúrias 2- Um livro que você odiou ler na escola 3- Um romance argentino 4- Um livro modernista brasileiro 5- Um romance de 30 6- Um dramaturgo vivo 7- Um livro sobre drogas 8- Um livro detestado por alguém que você respeita 9- Um livro trocado com outra pessoa 10- Um livro ilustrado sem palavras 11- Uma ficção cientí­fica nacional 12- O menor livro que você encontrar 13- um livro de biologia 14- um autor indí­gena 15- Zero, de Ignácio de Loyola Brandão

CATEGORIAS: 1: Livro sobre o qual você já pegou um spoiler 2: Poesia de uma cultura bastante diferente da sua 3: Livro alegórico/com alegoria 4: Literatura russa 5: Diários 6: Livro que retrata uma epidemia/pandemia 7: Livro com narrador heterodiegético 8: Livro importante para o gênero romance 9: Literatura de testemunho/com teor testemunhal 10: Um ensaio 11: Livro com paratexto que se destaca 12: Livro com um corte diferente

E gosto de participar de desafios porque aproveito os mesmos para dar vasão a livros que eu já tenha na estante e estava esperando alguma oportunidade para lê-los. Mas, quando for o caso, também faço novas aquisições.

Projetos

Alguns prints para vocês entenderem como organizo os projetos de leitura no Notion.

Livros para o Doutorado

Bem, continuamos por aqui com leituras que sejam importantes para a minha tese. Tenho diversos projetos relacionados í  tese e aos meus campos de pesquisa e estudos relacionados como um todo. Só para vocês entenderem, aqui vai um print dos meus projetos relacionados a pesquisa:

Para cada um deles, tem várias leituras relacionadas.

Por exemplo, para o terceiro semestre do Doutorado, terei duas disciplinas (e esse projeto provavelmente se desmembrará em dois quando o semestre efetivamente começar, pois terei duas disciplinas). Muitas leituras eu já fiz 😇 em 2021 e nos anos anteriores, então serão revisões e releituras, mas terei várias leituras novas, como o próprio estudo da tese de Doutorado da minha professora orientadora (que ajudará na minha tese), livros como “A sociologia e o mundo moderno”, do Ianni, que é uma referência para a minha professora de uma das disciplinas, ou “A miséria da teoria ou um planetário de erros”, que está dentro da bibliografia da outra.

Para o estudo do francês, comprei dois livros para me ajudar na leitura, como “Les grandes notions de la Sociologie”, na Livraria da Travessa, que vende vários livros em francês, a biografia do Marx escrita pelo Jacques Artali, que comprei na promoção de um sebo em Pinheiros, além do e-book da “Divisão do trabalho social”, um clássico do Durkheim, que já li em português.

Tenho os grupos de pesquisa e as pesquisas em andamento para cada um deles – em um, um artigo sobre teoria do fluxo e zen budismo e, em outro, reflexos do trabalho em casa e sobrecarga durante a primeira fase da pandemia. Essas pesquisas têm várias leituras relacionadas.

Para a tese em si tenho várias leituras em andamento, apesar de este ano o foco estar na pesquisa de campo, então tenho várias leituras de metodologia e dos conceitos-chave do Budismo para fazer, que me levarão a pesquisas melhores. E também estou trabalhando na introdução (que precisa dessa leitura de apoio de metodologia e conceitos-chave) e no capí­tulo 1 (que traz uma contextualização geral entre budismo, trabalho e teoria do fluxo, o que por si só tem n leituras associadas).

E ah: ainda não fiz um post sobre isso, mas eu quis fazer uma formação pedagógica com licenciatura em Ciências Sociais. Será o segundo semestre agora e, claro, terei leituras demandadas pelas disciplinas – que vou conhecer mensalmente, í  medida que o plano de ensino for disponibilizado na plataforma EAD.

Universidade pessoal

Na universidade pessoal, coloco assuntos e temas que eu preciso estudar de forma autodidata ou que complementem / aprofundem o que estou estudando formalmente ou em outros cursos. No momento, são esses temas:

  • modernismo no Brasil
  • metodologia das ciências sociais
  • livros que conversem com a minha tese de produtividade compassiva e teoria do fluxo
  • filosofia da educação
  • marketing digital
  • liderança, direcionamento estratégico e trabalho em equipe
  • polí­tica e história do Brasil
  • estudos da escravidão e história do trabalho
  • estudos de gênero e trabalho
  • totalitarismo, fascismo e segunda guerra mundial – trabalho e capitalismo de guerra
  • sociologia do lazer, ócio e criatividade
  • ayurveda
  • livros da Nova Tradição Kadampa
  • psicologia da felicidade
  • estoicismo
  • os clássicos da sociologia
  • técnicas de estudo
  • sociologia do trabalho contemporí¢neo – plataformas, vigilí¢ncia e tecnologia

Na universidade trago estudos “para a vida”, que não têm “fim” nem necessariamente projetos próprios, mas que direcionam projetos como cursos ou leituras especí­ficas (ou não), e são assuntos de interesse neste momento da minha vida, direcionando leituras e estudos autodidatas.

Este post é praticamente um resumo da minha vida, gente. hahaha <3 Espero que tenham gostado e que, de alguma maneira, tenha sido útil. Qualquer dúvida, pode me perguntar nos comentários.