Usando o Bullet Journal como ferramenta de registro. Em vez de organizar as suas informações no BuJo, você pode utilizá-lo para ir registrando suas atividades à medida que elas acontecerem.
Ações de planejamento, como o planejamento do dia, do mês e da semana, podem ser realizadas em qualquer uma das três opções acima.
Toda vez que faço uma revisão, eu registro o resultado dessa revisão no BuJo. Por exemplo, quando reviso meus objetivos de curto prazo, eu faço um registro no BuJo. Isso para mim tem sido muito enriquecedor porque as alterações que fazemos no digital muitas vezes se perdem, mesmo as ferramentas tendo seus históricos. Registrar em uma linha do tempo, como no caso do BuJo, como se fosse realmente um livro da minha vida, tem sido bem interessante para mim.
Ontem, aqui em São Paulo, nós realizamos a primeira versão do nosso workshop de Planejamento de Vida. Trata-se de um “coaching em formato de curso”, que era um sonho que comecei a desenhar há uns dois anos. Realizar esse curso foi definitivamente a realização desse sonho, porque tem muita coisa envolvida. Eu, como criadora, escritora e professora, venho desenvolvendo material há anos. Todo esse material, esse conteúdo, vem sendo refinado ao longo dos anos, se caracterizando como propriedade intelectual. Eu estudo MUITO, pesquiso muito, para refinar o que ensinamos. Mais do que criar coisas novas, eu quero melhorar as coisas que já existem (que são bastante).
Durante o curso, eu nem lembrei de pegar o meu celular para gravar stories. Para divulgar o curso. E não me entendam mal: não estou julgando quem o faça. Eu só estava curtindo muito o momento. Não quis ficar expondo ou compartilhando nada a não ser com as pessoas que estavam ali presentes comigo.
Eu estou há alguns dias sem olhar stories, sem olhar YouTube, Facebook, e sentindo uma paz interior imensa. Eu gosto de fazer isso porque me distancio da loucura, da pressa, do volume de coisas que todo mundo posta.
Existe um site oficial, um canal no YouTube, e você pode ver uma palestra introdutória ou participar de um webinar gratuito ao vivo, que acontece mensalmente.
Eu já fiz todas essas coisas, com exceção do treinamento presencial, que pretendo fazer quando a ideia estiver mais consolidada e eu puder investir nisso. Eles fariam um curso em São Paulo, mas foi cancelado por falta de quórum.
Em um mundo tão fluido e em que as relações são tão volúveis, onde as pessoas criam start-ups, vendem, contratam e demitem pessoas com tamanha facilidade, o modelo da holocracia vem caindo como uma luva. Não se trata de pensar em hierarquias, mas em responsabilidades, tendo a empresa como um todo.
Acho importante sim você ter um espaço da casa dedicado ao seu trabalho, onde você possa deixar sua mesa, sua caixa de entrada, seus documentos e outros artefatos dedicados aos momentos em que você estará trabalhando.
Caso você tenha interesse em fazer esse curso (que acontecerá no dia 2 de março, um sábado, em Lisboa), entre em contato com a Silvia (silvia@vidaorganizada.com), que trabalha comigo e está gerenciando as inscrições. Como você pode imaginar, as vagas são limitadas e, portanto, acabarão muito rapidamente.
Estou muito motivada no momento a estudar os fundamentos do GTD™ de modo que eles se tornem o básico bem feito e sempre a ser aprimorado.
Na página 330 do livro do GTD™ (A arte de fazer acontecer), o David diz o que são os fundamentos bem estabelecidos:
Eu estou então revisando as minhas listas de próximas ações, que são as listas que costumamos organizar por “contexto”. Sigo os contextos básicos que ele indica no livro, personalizando para o meu caso.
Vale dizer que não se trata de ter então UMA lista de próximas ações e sim VÃRIAS listas, descritas abaixo.
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Telefonemas. Eu não tenho necessariamente muitos telefonemas para fazer, mas personalizo esse contexto como Ligações / iPhone – ou seja, não apenas telefonemas, mas próximas ações que posso fazer quando estiver com meu celular em mãos. Isso inclui me cadastrar em determinado podcast que me indicaram e enviar mensagens para algumas pessoas (lembrando que são ações que levam mais de 2 minutos, senão nem estariam nessa lista, e sim são ações a serem feitas no momento que eu as identifiquei como próximas ações).
Essa lista de telefonemas ou ações que podem ser feitas ao telefone são muito úteis para intervalos como quando estou esperando para entrar no avião, estou avulsa esperando meu marido terminar de se trocar para a gente sair, esperando meu filho sair da escola, em trânsito no Uber, na fila do banco e outras situações do tipo em que normalmente pegamos o celular na mão. Em vez de ficar navegando no Facebook sem um foco especÃfico, eu abro essa lista e adianto algumas coisas. Particularmente acho bem útil.
Claro que tem vezes que eu prefiro simplesmente não fazer nada e navegar no Facebook, jogar Candy Crush ou outras coisas desse tipo, mas toda vez que quiser aproveitar o tempo de outra maneira, essa lista me ajuda a sentir que essas janelas de tempo podem ser aproveitadas de uma maneira mais útil, que fará alguns projetos avançarem.
Da mesma maneira que uso os verbos na lista de coisas a fazer no computador para delimitar ainda mais o contexto, aqui eu gosto de criar sub-listas (checklists) com lugares que eu vou frequentemente (mercado, farmácia, escritório da Call Daniel, diferentes bairros, Leroy Merlin, faculdade). Dentro da lista, insiro os tópicos das coisas que preciso fazer quando estiver lá.
Na prática, funciona assim: vejo que vou sair (para almoçar, para ir para outro lugar), eu abro essa lista e reviso para ver se consigo adiantar alguma coisa, passar em algum lugar e resolver algo etc. Algumas vezes não dá, mas na maioria das vezes sim, e isso me permite encaixar pequenas ações ao longo de um dia, aproveitar deslocamentos e, por fim, andar com coisas que eu “não teria tempo” de fazer caso tivesse que escolher um dia para fazer especificamente aquilo.
Escritório. Se você não trabalha em casa, e sim em um escritório fora, pode ser útil ter uma lista como essa para tudo o que precisa fazer estando fisicamente no escritório. Se você tem coisas a fazer que não precisa estar fisicamente no escritório, então essas ações devem estar em outras listas como “computador” ou “qualquer lugar”. Veja a utilidade da lista para você, sempre.
Casa. Próximas ações que você só pode fazer quando estiver em casa (pessoal ou profissional). De “medir janelas para comprar cortinas” a “revisar relatório mensal para a reunião de segunda-feira” (caso você prefira fazer isso na sua casa em vez de ser interrompido a cada 5 minutos estando no escritório).
É preciso ter muita humildade para você estudar uma metodologia durante anos, ensinar sobre ela, e ainda assim entender que você ainda está aprendendo.
Ano passado, quando eu fiz o NÃvel 3 (o último curso do GTDâ„¢, lá na Holanda), eu aprendi que a grande chave de tudo mesmo está nos Fundamentos, ou seja, no curso do NÃvel 1! E isso mudou completamente a minha abordagem desse primeiro curso, porque conceitos que poderiam ser considerados básicos na verdade são todos os conceitos que você precisa saber para efetivamente colocar a metodologia em prática. Então meu foco tem sido em refinar esses conceitos.
Se você tiver alguma área de conhecimento que você ama e que você descobriu que, de alguma maneira, você manja muito, vale a pena se aprofundar nela, porque você nunca sabe quando a sua paixão vai virar algo principal na sua vida.
Ele ficou conhecido no Brasil por publicar conteúdos voltados ao empreendedorismo, especialmente sob a alcunha de seu movimento denominado “Geração de Valor”, que o impulsionou a publicar três livros com esse nome (em volumes 1, 2 e 3).
Independente de qualquer tipo de crÃtica que todos nós podemos fazer com relação ao que ele fala sobre polÃtica e direitos trabalhistas, não podemos ignorar a trajetória bacana que ele teve, especialmente valorizando a presença da esposa como ponto crÃtico de sucesso em tudo o que ele fez.
“Aqui você acrescenta 5 páginas de Bourdieu com uma pitada de Foucault”
Quando eu comecei o mestrado, ter que escrever dessa maneira me travava muito. Eu simplesmente não conseguia escrever. Foi quando eu “tirei da cartola” os meus conhecimentos sobre produtividade como um todo – ou seja, eu trouxe uma situação que estava fora da minha zona de conforto para um formato dentro da minha zona de conforto – e consegui “destravar”.
Depois, o que ele quer apresentar? Qual o resultado desejado? Sim, pode parecer esquisito, mas eu já tentava ter em mente mais ou menos a conclusão (mesmo que ela mude, depois, em alguns detalhes). Isso me ajudava muito a estabelecer um cenário de chegada. A visualizar o meu artigo pronto. A não “viajar” demais, tentando abraçar muitos assuntos.
Neste inÃcio de ano, eu tive que escrever TRÊS artigos um pouco a toque de caixa. Não que eu tenha deixado para a última hora. Eu comecei a idealizar esses artigos no inÃcio do semestre passado, ao escolher as disciplinas que eu cursaria. Analisei o plano de ensino de cada uma delas, os tópicos que seriam abordados, as bibliografias, e naquele momento já escolhi o propósito de cada artigo. Pode parecer um pouco maluco, mas fez muito sentido para mim. Consegui escrever – e, o mais importante, finalizar – os três artigos de maneira relativamente tranquila, e me senti muito produtiva ao fazer isso.
Como eu fiz?
Ao longo do semestre, fui mantendo fichamentos e leituras cada vez mais focadas. Dava menos atenção (confesso) aos artigos e leituras que não comporiam os meus artigos. Eu lia o que precisava ler para cada aula, mas dava muito mais atenção aos temas que eu estava trabalhando.
Isso me ajudou a ver com um pouco mais de calma e compassividade o meu próprio processo. Meu artigo seria diferente de um artigo escrito pelo meu professor orientador, que tem pós-doutorado e uma experiência acadêmica muito maior que a minha, se ele tivesse escrito sobre o mesmo assunto. E, de maneira geral, a referência que a gente tem quando está fazendo mestrado são os textos lidos para as disciplinas e os professores que nos ensinam, o que coloca os parâmetros para a produção muito lá em cima. Não estou dizendo para você pegar artigos ruins e se basear neles, mas aceitar em que ponto do tempo e do espaço você está. E não se cobrar tanto. Você não vai escrever com o mesmo nÃvel de repertório e de competência da pessoa que tem pós-doutorado e 35 anos de pesquisa, e está tudo bem.
Depois de definir o propósito e visualizar o meu artigo pronto, aà sim eu começo a fazer um brainstorm de temas. O que poderia entrar? Quais as referências que já tenho? Vou precisar ler algo novo? Porque trabalhar com pesquisa tem disso o tempo inteiro – você lê um cara, que te dá dezenas de outras referências, e você quer ler todas. Precisa dar uma segurada na onda para não perder o foco.
Vou dar um exemplo prático do que aconteceu comigo no mês passado para exemplificar essa construção que estou descrevendo.
O que me deu o grande clique da situação de liderança foi quando eu fiz o curso de GTD NÃvel 3 em setembro passado. Lá eu entendi (na verdade, percebi) que, após a morte da minha avó, eu me percebia como a figura de liderança na nossa famÃlia. A persona da matrona tinha aberto uma vaga. Era o momento de eu trazer para o palco todas aquelas sugestões de como eu achava que as coisas deveriam ser.