Minha agenda de cursos e eventos em janeiro

Muitos leitores me pedem para sempre criar um post no blog divulgando onde estarei e quais os cursos com inscrições abertas, então lá vai! Prepare-se para janeiro:

7/1
Curso online: Organize sua agenda

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14/1
Curso online: Organize-se em 2017

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17/1
Palestra sobre Casa Organizada na Livraria Cultura em São Paulo

Às 19h na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi! <3
Se tiver Facebook, marque sua presença.

21/1
Curso presencial de GTD em Brasília

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28/1
Curso presencial de GTD em São Paulo

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Ainda teremos o GTD happy-hour em São Paulo, com data a confirmar!
(edito aqui quando souber)

Uhu, espero conhecer você ou te rever pessoalmente!
Quem pretende ir em algum desses eventos?

Como fazer uma revisão da sua carreira

Como parte do planejamento para o ano que vem, e aproveitando esse momento que estamos vivendo em nosso país, é bastante oportuno fazer uma revisão da sua carreira como um todo. A ideia é analisar o que você já fez, onde quer chegar e o que pode fazer no próximo ano para chegar lá.

É claro que este post terá abordagem variada de acordo com o estágio de vida em que você se encontra. Se você nunca trabalhou e ainda não entrou na faculdade, este é o momento de pensar qual será seu primeiro passo em direção ao futuro. Você tem duas opções:

  1. Procurar aprender habilidades e até um estágio na área em que resolveu estudar;
  2. Se não sabe o que fazer na faculdade, busque conhecer pessoas e fazer essa pesquisa no ano novo que se inicia. O que pode te ajudar nessa busca? Só você pode definir.

Caso você já tenha tido pelo menos um trabalho anterior, você pode querer seguir as seguintes sugestões:

  1. Liste em uma folha de papel todos os seus empregos e trabalhos, o cargo e quanto tempo ficou no cargo
  2. Depois, escreva o que mais gostava e o que menos gostava em cada um desses trabalhos
  3. Escreva por que saiu de cada um deles
  4. Escreva o que aprendeu em cada um
  5. Analise o seu emprego hoje (ou o último, se estiver desempregado), e pergunte-se o que menos gosta(va) e o que mais gosta(va)
  6. Existe alguma habilidade que você vê como importante aprender nesse momento e você ainda não começou a desenvolvê-la? (ex: inglês, Excel avançado, liderança)
  7. Os seus empregos desenvolvem uma trajetória natural? Por exemplo: como foi a evolução dos cargos? O que há de comum entre todos eles?
  8. Qual você acha que seria a sequência natural depois do seu último cargo ou cargo atual?
  9. Que habilidades você precisa ter para chegar lá?
  10. Levando em conta as habilidades, quanto tempo você acha que levaria para conseguí-las?
  11. O que você pode fazer ainda no ano que vem para ir em direção a esse caminho natural?
  12. Como você vê a evolução dessa conquista daqui a cinco anos? E dez anos? Onde você quer chegar?

Com esse exercício, você conseguirá definir habilidades, cursos para fazer, livros que poderá ler, pessoas com quem pode conversar, entre outras ideias para colocar sua carreira em análise e ver não apenas como melhorá-la hoje, mas como chegar onde você quer.

Me conta o resultado desse exercício nos comentários?
O que você pode fazer no ano que vem?

Novidade Todoist: Calendário das ações de um projeto

Um dos novos recursos do Todoist é possibilitar que você veja todos os prazos de um único projeto em um calendário de sua escolha. Veja como fazer:

project_cal

  1. Clique no ícone de lápis no canto superior direito de qualquer projeto;
  2. Clique no último item (Project calendar feed ou Feed do calendário do projeto);
  3. Escolha o calendário que quer usar para visualizar (Apple, Outlook ou Google Calendar).

Você pode desabilitar essa opção a qualquer momento, quando quiser. O que é legal é que dá para compartilhar com uma equipe, por exemplo, ou com um cliente. Para quem tem blogs, taí uma maneira muito legal de organizar um calendário editorial. <3

Gostou desse recurso? Poste nos comentários!

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Meu setup de GTD hoje no Todoist – Dezembro 2016

Frequentemente eu faço um post mostrando como está o meu sistema GTD, mas os posts ficam grandes demais. Hoje, decidi mostrar como está meu Todoist, pois muitos leitores têm me pedido, e acredito que seja suficiente para demonstrar como tenho feito o workflow de modo geral.

Para agenda, eu não utilizo o Todoist, e sim o Google Calendar. Prefiro a forma de visualização. Eu ainda coloco ações com prazo no Todoist e explico a diferenciação direitinho aqui.

Meu setup atual no Todoist está assim:

setup1-todoist

Pontos importantes a colocar:

  • Não uso mais etiquetas nem filtros. “Ah, que desperdício!” Amigos, setup é coisa pessoal. E eu estou simplificando cada vez mais. Microgerenciamento só leva a perda de tempo (no MEU caso).
  • O objetivo é simplificar cada vez mais.
  • Está em inglês para eu treinar o idioma. Pretendo passar todos os itens com o tempo, pois quero ter o mindset de quem pensa e escreve em inglês.

Para quem não sabe, eu utilizo o método GTD (Getting Things Done) como método de produtividade pessoal. Você encontra cerca de um milhão de textos sobre o método aqui.

Setup em detalhes:

todoist-next-actions
Organizo as listas por contextos. Esses contextos são super dinâmicos e mudam de acordo com a demanda que eu tenho. Deleto ou acrescento novos se tiver necessidade.
waiting-for-projects-todoist
Categorizo os itens que aguardo respostas de terceiros de acordo com minhas demandas comerciais e projetos delegados, além da lista geral. A lista de projetos está categorizada de acordo com as grandes áreas que preciso revisar em separado muitas vezes.
someday-todoist
Minhas listas de coisas para algum dia / talvez são uma parte muito importante do meu sistema. Ainda bem que elas existem para abrigar a imensa quantidade de ideias que tenho o tempo todo, em vez de colocar tudo isso como projeto e sobrecarregando / tirando o foco da vida.
horizons-checklists-todoist
Aqui tenho os horizontes mais elevados e minhas checklists. Toda essa semântica só faz sentido se você conhece um pouco de GTD…

Toda vez que eu escrevo um post assim, fico com receio de sobrecarregar quem lê, que deve pensar: “credo, mil listas, que complicado, que difícil etc”, porque na verdade é tudo muito simples, mas eu uso esse método há dez anos, então é natural que eu tenha muitos itens no meu sistema. O primeiro print, que repito abaixo, é o setup básico de quem começa a usar GTD (tirando Horizontes de foco e Checklists, que são usos mais avançados).

setup1-todoist

Rápido glossário para entendimento:

  • Next actions = Próximas ações: O GTD não lida com “tarefas”, mas sim próximas ações claras e visíveis do que você deve fazer. Por exemplo: você não escreve “trocar pneus” em uma lista, mas sim “comparar preços de pneus na web”, que é uma próxima ação.
  • Contextos: As listas de próximas ações no GTD podem (não disse devem, percebam) ser categorizadas por contextos, ou seja, o lugar que você tem que estar para realizar aquela ação. Uma lista de mercado é uma lista por contexto – você tem que estar no mercado para comprar aqueles itens. Para o GTD, a lógica funciona com todo o resto, com coisas que você precisa fazer quando estiver em casa, ao computador, na rua, com um telefone em mãos etc. Dessa forma, você confere agilidade na execução, agrupando ações semelhantes. Por isso, na minha lista de próximas ações, você pode ver as divisões por contextos, que podem ser personalizados para cada pessoa.
  • Waiting for = Aguardando resposta: Tudo aquilo que estou aguardando resposta de terceiros.
  • Projects = Projetos: Tudo o que demanda mais de um passo para ser concluído em até um ano. Você terá projetos simples e complexos, desde “Trocar os pneus do carro” até “Implementar o novo sistema de intranet na empresa”.
  • Someday maybe = Algum dia / talvez: Tudo aquilo que não demanda ação agora, mas pode ser que no futuro sim. Está incubado.
  • Horizons of focus = Horizontes de foco: Maneira holística de dividir nossa vida em camadas, de acordo com os resultados que queremos alcançar dentro de horizontes de foco mesmo. As coisas formam uma escadinha que representa prioridades.
  • Checklists: Listas de verificação, não de lembretes. São coisas que já fazemos no piloto automático, mas valem a pena listar apenas para verificar para quando for fazer novamente. Exemplos: checklists de viagens, processos etc.

Qualquer dúvida, por favor, postem nos comentários. Obrigada!

A pessoa que eu quero ser em 2017

Uma das coisas que ter feito o curso de coaching mais me ajudaram foi pensar mais no estilo de vida que eu quero ter, nas coisas que eu quero conquistar e no tipo de pessoa que eu quero ser. Algumas pessoas torcem tanto o nariz para a programação neuro-linguística (PNL), mas foi graças a um exercício relacionado, feito em um dos dias do curso, que eu pude ter uma visão perfeita de quem eu quero ser, em detalhes. Pude ver a expressão no meu rosto, as roupas que eu estava usando, meu corte de cabelo, o local onde eu estava e sentir com muita vivacidade todos os sentimentos que estava sentindo naquele momento.

O que acontece é que, quando me olho no espelho, eu não vejo aquela pessoa. Quando eu analiso a minha vida, eu não vejo aquela situação. Mas o fantástico desse exercício foi justamente me mostrar o que eu quero. E sério, gente, essa é uma das partes mais difíceis – se não a mais difícil. Eu fiz esse curso no final de julho, e ele me impactou de uma maneira tão intensa que não há um único dia que aquela minha imagem não apareça na minha mente.

Mas o que realmente fez diferença foi saber que eu consigo chegar nela. E que cada dia da minha vida é um passo em direção a esse tempo e espaço. Isso tem sido um dos maiores motivadores de mudanças na minha vida ultimamente. Comecei a perceber atitudes que não condiziam comigo, no meu dia a dia – desde a maneira como eu trato meu filho quando às vezes estou cansada e sem paciência até atitudes no trabalho, em que digo “sim” a coisas que talvez não precise dizer sim.

Parte dessa auto-descoberta foi ter chegado à minha missão pessoal, também durante o curso. Ela tem tudo a ver com aquela imagem. E o mais curioso é que esses exercícios foram feitos em diferentes momentos, mas só serviram para me mostrar como coerência é um dos meus valores mais fortes, pois as peças foram se encaixando maravilhosamente.

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Hoje, eu consigo olhar para a decoração da minha casa e dizer: isso não tem mais nada a ver comigo. Olhar para as minhas atitudes e pensar: não tem por que eu agir assim, porque isso não tem nada a ver com a pessoa que eu sei que eu sou. Analisar os meus projetos e objetivos em andamento e afirmar: isso faz sentido, aquilo não.

O que é mais interessante é que uma missão pessoal verdadeira não se trata de algo que te engessa ou te prende a um conceito. Não. É algo tão intrinsicamente seu, que te imprime no mundo, faz você se expressar de acordo com quem você é realmente, que na verdade é um atestado do por que você existe. Diferente da missão que eu tenho para o Vida Organizada, por exemplo, que foi algo que eu descobri em 2012, 2013. Simplesmente surgiu na época para mim, e eu sempre confundi a missão do VO com a minha missão pessoal, até este ano. Porque, quando eu fiz o exercício no curso, vi que são missões diferentes. Relacionadas, mas levemente diferentes. Foi um ponto de mudança de paradigma para mim, e sou muito grata a isso, porque tem delineado absolutamente tudo na minha vida.

Quando eu penso no meu planejamento para o ano que vem, não tem como eu me desvencilhar daquela imagem que tenho em mente da pessoa que eu sou e que quero expressar para o mundo. Eu vou chegar lá. Tempo e distância não importam – pode ser ano que vem, pode não ser. A direção é mais importante que a velocidade. Mas eu tenho essa imagem muito clara, e ela me ajuda a tomar decisões importantes.

Por isso, este post existe justamente para te incentivar a pensar: que pessoa eu quero ser no ano que vem? Ou a partir do ano que vem? Estamos sempre em construção. Pense em tudo o que você acha que não tem mais nada a ver com você e pergunte-se como fazer uma transição tranquila (e outras nem tanto) para mudar. Veja também tudo aquilo que tem a ver com você e que você gostaria de explorar mais. Você pode não ter todas as respostas agora (ninguém tem), mas as poucas respostas que tiver já podem te dar subsídios para começar a trabalhar nelas nesse momento. E qualquer mudança em direção à sua essência já trará um impacto gigantesco à sua vida como um todo, porque é um tijolo sobre o outro, o que você está colocando.

Quando se fala em planejamento, pode ser muito fácil chegar com agendas e planilhas e querer só colocar em prática a parte tática da vida, mas uma das coisas que vem antes é a parte estratégica mesmo. E eu acredito que pensar na pessoa que você quer ser é uma das maiores estratégias desse planejamento.

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O que estou fazendo – Dezembro 2016

Preciso escrever este post para dizer novamente que estamos em fase de troca de layout do blog e, enquanto isso não acontecer, estou postando menos. Estou aproveitando para descansar um pouco, então peço, por favor, compreensão e paciência de todos. Tenho recebido muitos comentários e mensagens dizendo sentir falta dos posts diários, que é o padrão do blog que adoro seguir. O blog existe desde 2006 e tem quase 3 mil posts publicados. Espero que possam revisitar alguns textos anteriores durante esse período para matar a saudade. Em breve voltarei com a rotina normal. Obrigada!

O que eu estou…

Fazendo: Vou falar primeiro sobre o meu trabalho com o GTD. Tenho feito muitos treinamentos em novembro e dezembro, viajando praticamente toda semana e vivendo uma agenda cheia como nunca. Além disso, estou dedicada à tradução das dezenas de materiais dos cursos no novo formato, que estão sendo implementados este ano. Outros projetos em andamento envolvem a capacitação de todos os instrutores da Call Daniel nesse novo formato.

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Confraternização da Call Daniel este ano foi um piquenique no parque. Ficamos juntos, conversamos, meditamos. Foi muito bom.

Falando sobre coaching, recebi meu certificado ontem. <3 Fiquei muito feliz porque foi uma das melhores decisões que já tomei, me dedicar a esse trabalho. Atualmente estou com lista de espera para novos coachees começarem em janeiro e, em 2017, pretendo aumentar minha dedicação a esse trabalho. Estou apenas esperando a data exata de uma cirurgia que eu farei ano que vem para me programar melhor. O trabalho de coaching demanda muita dedicação, porque não se trata só dos atendimentos nas sessões em si, mas em estudos de caso e de material para aperfeiçoamento de cada um. É um trabalho que tenho adorado fazer e quero me aperfeiçoar cada vez mais. Pretendo tirar uma nova certificação em 2017, relacionada à área.

O trabalho de consultoria do blog também continua a todo vapor, com a Carol me ajudando nessa parte. Sei que vocês já me pediram para eu falar mais sobre a Carol nos posts, e ela está ciente da intimação, hehe. <3 Em breve farei um post contando um pouco a história dela, o que ela faz e como conheceu o Vida Organizada. Nós atuamos basicamente com consultoria em organização, o que tem três viezes: organização pessoal, produtividade e vida doméstica. Com base nisso, ajudamos as pessoas de acordo com as necessidades particulares dela e da sua família. Tem sido muito bacana porque todo esse trabalho 1:1 com coaching e consultoria nos ajuda a entender melhor como as pessoas se organizam (ou não) e esse aprendizado permite que a gente faça novas descobertas, gere ideias legais para textos e muita pesquisa direcionada. Nunca aprendi tanto sobre organização como este ano.

O trabalho com o blog em si está acontecendo todo nos bastidores nesses dois meses. Estou postando menos, focando mais em conteúdo com foco no planejamento de 2017, mas postando menos. Quero descansar um pouco e escrever textos mais longos e mais focados. Quando o novo layout estiver no ar, voltaremos com a programação normal diária de posts. 🙂 Tenho certeza que vocês vão adorar a carinha nova dele, e a linha editorial para 2017 se replicará em outros canais, como o YouTube e o Instagram.

Na vida pessoal, as coisas vão bem como nunca. Como tenho estado com a agenda cheia para o trabalho, valorizo cada momento com a minha família e comigo mesma. Nós nos mudamos para a casa nova em setembro, mas só recentemente ajustei meu sono no quarto novo, e isso estava sendo um desafio anteriormente. Agora, tudo está fluindo. Eu costumo dizer que a maior prática de produtividade diz respeito à qualidade do sono, e continuo achando cada vez mais isso. Paul está bem, Anderson está bem, terminando a faculdade de Gastronomia, e meus projetos pessoais estão andando como nunca.

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Cozinhando: Confesso que este mês me dediquei pouco à cozinha como um todo, focando em refeições práticas e rápidas, com elementos frescos e crus, como muita salada, frutas e outros.

Bebendo: Mais chá.

Lendo: “O poder da ação”, do Dr. Paulo Vieira.

Procrastinando: Nada no momento.

Querendo: Um par de sapatos oxford marrom básico, mas aparentemente você só consegue comprar se quiser um dourado ou prateado.

Procurando: Agradecer pelas coisas que aconteceram este ano.

Imagem: Fábrica de Vencedores
Imagem: Fábrica de Vencedores

Decidindo: Que em 2017 vou dizer mais “não” e equilibrar melhor minha agenda.

Curtindo: Ver a evolução do Paul como pessoa.

Esperando: Janeiro chegar! Não espero nenhum milagre na virada do ano, mas muitas coisas serão diferentes na minha vida a partir de janeiro, porque me programei, então não vejo a hora de chegar logo.

Imaginando: Como será a minha vida daqui a alguns meses, devido a uma mudança que acontecerá.

Ponderando: Compras, de forma geral.

Ouvindo: Foster the people – Pumped up kicks.

Considerando: Fazer novas parcerias em 2017 e fortalecer ainda mais as boas parcerias já existentes em termos de trabalho.

Comprando: Roupas para o Paul, que tem crescido muito!

Assistindo: A mesma coisa do outro mês. “How I met your mother” pela segunda vez, desta vez com o meu marido. “Desperate Housewives” pela segunda vez, desta vez desde o início e em sequência. “Masterchef BR” profissionais.

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Agradecendo: Por ter sobrevivido a este ano, por ter conseguido concluir um projeto MUITO importante este mês, e por ter tido muitas conquistas mesmo em um ano tão difícil.

Precisando: Ir para a praia. Please!

Cheirando: Apaixonada de novo pelo meu perfume Floratta in blue, da Boticário.

Usando: Roupas confortáveis.

Seguindo: As atualizações da vida da Lia como mãe. <3

Descobrindo: Que, de fato, qualidade de sono é tudo.

Sabendo: Mais uma vez que não dá para agradar a todos, então estou me cobrando menos.

Pensando: “Todo dia é uma oportunidade extraordinária de recomeçar.”

Deixando de gostar: De ter posse das coisas. Estou num desapego gigante.

Rindo: De como a vida é boa. <3

Sentindo: Paz.

Celebrando: A conclusão de um projeto que nem acredito que consegui concluir, como disse acima. Muito feliz por isso!

Pretendendo: Cuidar mais de mim.

Abraçando: A maturidade das minhas decisões.

Obrigada, 2016! E que venha dezembro.

O que eu quero deixar para trás em 2016?

O primeiro passo da organização, segundo o método do Vida Organizada, é destralhar. Destralhar significa tirar da sua vida aquilo que não faz mais sentido para você, mantendo o que tem significado. É um exercício constante de reavaliar pensamentos, sentimentos, atividades, projetos e até mesmo situações.

Faz parte desse Planejamento 2017, então, a gente parar para pensar um pouco na vida e ser honesto consigo mesmo sobre o que vale a pena ir com a gente para 2017 e o que vale a pena deixar para trás em 2016.

oquedeixarem2016

É claro que algumas coisas não podem ser simplesmente abandonadas. Leva tempo para a gente se desfazer. Mas a ideia aqui é justamente identificar e dar o primeiro passo. Ter uma vida organizada significa levar uma vida coerente com os seus valores, com o seu propósito, de modo que eles se reflitam em tudo o que você faz. E, aquilo que não tem nada a ver, pode ser interessante a gente reavaliar e ver se vale a pena manter.

Quando a gente fala em se planejar, é comum travar quando para para pensar “no que eu quero para o ano que vem”. Muitas vezes, o caminho inverso – pensar no que eu não quero – pode ser mais fácil, porque a repulsa é mais fácil de identificar.

Pare então e pense nos seus últimos meses, tanto em nível pessoal quanto profissional.

  • O que você não aguenta mais?
  • Qual é o maior problema da sua vida atualmente?
  • O que tem te causado mais preocupação?
  • Que pessoas você não quer mais que façam parte da sua vida?
  • Que problemas de saúde você não quer mais ter?
  • Que problemas em casa você não aguenta mais?
  • Que problemas no trabalho você não consegue mais suportar?
  • Que projetos não fazem mais sentido?
  • Que processos na sua rotina poderiam ser melhorados?

Tem situações que realmente já deram o que tinham que dar, mas mesmo assim você as suporta, ou carrega, durante ANOS, sem dar o primeiro passo para a mudança. Pode ajudar passar as respostas das perguntas acima para o papel, porque escrever ajuda a refletir. E, com esse papel, analise item a item, perguntando o que seria necessário para tirar aquilo da sua mente. O que você efetivamente pode fazer? Qual sua próxima ação?

Alguns exemplos: projetos que não têm mais nada a ver, sobrecarga no trabalho, abuso moral e físico, desânimo, casa cheia de tralha, amizades duvidosas, saúde se deteriorando, dívidas, problemas de sempre. Nada disso desaparece por acaso. Você precisa ter um plano de ação, e o primeiro é identificá-los.

Muita coisa você pode simplesmente fazer imediatamente. Uma amizade que não te faz bem pode simplesmente significar cortar relações com a pessoa. Uma mudança de emprego, no entanto, é algo um pouco mais complexo, mas você precisa começar de algum lugar. Defina a primeira coisa, o primeiro passo, e execute-o. Depois, defina outro passo. E assim vai. O que não dá é para ficar parado(a), esperando se resolver, adiando sua felicidade.

Se você tiver sentimentos que pretende deixar em 2016, pergunte-se o que é suficiente para fazer você deixá-los para trás efetivamente. E deixe que eles fiquem mesmo para trás. Você não precisa pensar duas vezes em uma mesma coisa, a não ser que você goste de pensar naquilo. Existe uma máxima budista que diz: se um problema tem solução, então não precisa se preocupar; se não tem, não precisa se preocupar também (apenas busque a solução).

Pare de adiar a sua felicidade. A organização serve justamente para termos mais qualidade de vida, e a qualidade de vida depende essencialmente da qualidade que você atribui a ela. Não é algo que acontece por acaso. Destralhe sua vida, sua casa, suas contas, seus projetos. Mantenha aquilo que faz sentido, que te deixa feliz, que te dá o sentimento de que a sua vida está seguindo adiante, para onde você quer.

“Ah, mas não é tão simples”. Algumas coisas são, outras não. Mas você precisa começar.

Deixe em 2016 o que “já deu”. 2017 é um novo ano. Aproveite esses últimos dois meses para deixar para trás aquilo que definitivamente não precisa mais estar com você.

O que eu preciso ter para me planejar?

Quando se fala em planejamento, duas coisas vêm à mente: 1) afffff, dá trabalho e 2) não tenho o que precisa. Balela! Você já tem tudo o que você precisa: sua mente. E, é claro, papel e caneta, ou qualquer ferramenta que você normalmente utiliza para fazer anotações.

É importante entender que o planejamento não é um evento, ou algo que a gente faz só de vez em quando. Planejar as nossas atividades, com variadas frequências, faz parte da vida. Todo mundo já se obrigou a sentar e fazer uma lista de tarefas para se organizar em um dia cheio de coisas para fazer, assim como já fez uma lista de resoluções ou metas para o ano novo. Planejar faz parte da nossa vida e é tão importante quanto qualquer outro tipo de atividade. Não é algo para fazer “se der”. É algo para fazer justamente “para dar”! Para ter tempo, para antecipar as coisas, para não sair atropelando tudo e fazendo de qualquer jeito.

Existem diversos tipos de planejamentos e eu vou citar os que eu recomendo:

  • Planejamento por frequência: anual, mensal, diário etc.
  • Planejamento por situação ou projeto: viagem, volta às aulas, mudança etc.

O planejamento por situação é aquele que normalmente a gente faz quando sente necessidade de organizar alguma coisa. Quando uma equipe se junta para definir as fases de um projeto da empresa, ou quando você planeja o roteiro de uma viagem que irá fazer. Esses planejamentos dependem muito de cada situação e da complexidade da mesma. Você pode ter projetos simples (organizar a viagem do final de semana), assim como alguns mais complexos (implementar um novo sistema de intranet na empresa).

A coisa pode se aprofundar tanto que existe algo chamado gerência de projetos, com curso, certificação, especialização e muitos estudo envolvido. Caso você se interesse, é uma área profissional muito ampla para você curtir. E é claro que, para os seus projetos pessoais (seus como indivíduo, mesmo os projetos de trabalho, que você é responsável), você não precisa saber tudo isso. Para esses projetos, você pode usar algo mais simples, porém muito legal, chamado Planejamento Natural de Projetos, que vem do GTD (um método de produtividade criado por David Allen e que eu, Thais, utilizo há muitos anos).

O planejamento por frequência é o que deixa a vida mais interessante porque é uma maneira de manter a vida sob controle e com perspectiva. As prioridades ficam claras. Nada passa desapercebido. Você prevê situações, se antecipa, e consegue ter uma vida mais organizada.

Por que é importante, por exemplo, fazer um planejamento anual? Nós vamos ver em um post futuro como fazer exatamente, mas a ideia é ter uma visão geral do ano que está vindo, férias (suas e dos seus familiares ou colegas de trabalho, que impactam diretamente na sua vida), viagens, feriados, sazonalidades, grandes eventos, aniversários. Com isso, dá para ter um panorama do ano novo e prever alguns acontecimentos, ou até mesmo verificar que época seria legal para iniciar determinados projetos (ex: reforma da cozinha). Também serve para analisarmos nossos objetivos de médio e longo prazo e verificar se estamos no caminho certo.

Cada frequência de planejamento traz seus benefícios. O planejamento semanal, por exemplo, dá mais controle de prazos, compromissos e deslocamentos. Todos os planejamentos por frequência nos ajudam a ter uma vida mais tranquila e organizada.

planejar

Sobre ferramentas, repito o que falei lá no começo: você precisa apenas da sua mente, papel e caneta. Mas claro que você pode usar ferramentas tradicionais de organização, como agendas, cadernos fofos, post-its e canetas coloridas. Fique à vontade para usar aquilo que você curte mais, porque gostar do processo é parte importante desse planejamento. Nada de usar uma planilha se você detesta aquele visual. A efetividade da organização tem tudo a ver com a gente respeitar a nossa essência, porque só assim consegue fazer com ela se torne um hábito real.

Conte-me um pouco como são os seus hábitos de planejamento hoje aqui nos comentários. Você já costuma planejar os seus projetos? E esses planejamentos por frequência (mensal, anual), você já faz? Obrigada pela participação desde já!

O que estou fazendo – Novembro 2016

Saudades de vocês! Como comentei em posts anteriores, enquanto não trocar o layout do blog, não me sinto tão inspirada para escrever, então peço um pouco de paciência. Estou aproveitando esse processo para trabalhar mais no backstage. Este post é para mostrar um pouco disso.

O que eu estou…

Fazendo: Profissionalmente, me dedicando a projetos já encaminhados e alguns novos. Dentre os encaminhados, é estudar cada um dos meus coachees, planejar suas sessões com qualidade, estudar bastante para esse processo de coaching como um todo. Além disso, estou traduzindo materiais para os cursos novos de GTD, capacitando os instrutores através de uma série de ações (coaching, treinamentos) e eu mesma ministrando treinamentos – em novembro e dezembro, estou com a agenda praticamente fechada. Que bom! No Vida Organizada, estou trabalhando no planejamento 2017, o que envolve não só a linha editorial do blog como os cursos, workshops, palestras e outras iniciativas que pretendo abraçar. 2016 foi um ano de muito aprendizado nesse sentido e tudo o que eu aprendi estou usando para fazer esse planejamento. No último final de semana, a Ana Soares e eu fizemos um workshop ótimo em Brasília e pudemos conversar mais sobre planos para o ano que vem. Está sendo então um momento de análise do ano que passou e refinamento da qualidade para o ano que vem, nas iniciativas que já estão em andamento, além do preparo de cursos novos. Pessoalmente, estou cuidando da minha saúde, extremamente envolvida com o projeto de feng shui na nossa casa e ensaiando músicas para uma nova banda.

A gente em Brasília - Novembro 2016
A gente em Brasília. Fotos melhores virão! – Novembro 2016

Cozinhando: Comidinhas do Tasty Demais! Gente, estou viciada nesse negócio. Pelo menos uma vez por semana eu faço alguma receita deles. Cozinhar é uma maneira de exercer a criatividade e, para mim, uma terapia.

Bebendo: Muita água.

Lendo: Acabei de ler a autobiografia da Rita Lee (recém-lançada) e agora estou lendo “O poder dos inquietos”, livro incrível emprestado por um amigo que disse que eu tinha que ler, e ele estava certo. Estou amando.

Procrastinando: Vou renovar meu passaporte, mas antes gostaria de fazer uma nova via do meu RG (com a minha nova assinatura). Aí fico protelando porque não sei se renovo o passaporte de uma vez (sem mudar a assinatura) ou se faço o novo RG. Ridículo, eu sei. Essa semana eu me decido.

Querendo: Um blazer de linho cru para fazer meus treinamentos no verão. Apesar de serem dias quentes, o ar condicionado acaba comigo. Preciso de uma peça leve, porém arrumadinha, para ministrar as aulas.

Procurando: Plantinhas para a casa toda – de suculentas a mini-árvores para o terraço.

Decidindo: Se vou tirar férias em fevereiro ou em março.

Desejando: Ir para a praia! Litoral norte de São Paulo.

Curtindo: Poder fazer mais coisas em casa. Tenho privilegiado mais esses momentos com o meu filho, meu marido, cozinhando, brincando com os cachorros. Tem dias que são bem cheios de compromissos, mas eu procuro sempre valorizar esses momentos.

Hora da massinha 😂💙

Uma foto publicada por Vida Organizada 🕐 (@blogvidaorganizada) em

Esperando: Instalar móveis no terraço. Não vejo a hora de ter um banco de madeira, mesa, churrasqueira em dia, mas tudo isso está na fila da priorização $$$.

Imaginando: Uma viagem que eu vou fazer com a minha avó.

Ponderando: Decisões para os próximos anos com relação à nossa casa.

Ouvindo: ‘In the blink of an eye’, a nova música do Paul McCartney.

Considerando: Compôr músicas novas também. Só que não assim! haha

Comprando: Menos.

Assistindo: “How I met your mother” pela segunda vez, desta vez com o meu marido. “Desperate Housewives” pela segunda vez, desta vez desde o início e em sequência. “Masterchef BR” profissionais.

Esperando: Que 2017 seja um ano mais legal. 2016 foi difícil. Mesmo assim, com muitas realizações.

Reclamando: De muita luz. Acabei desenvolvendo uma fotofobia chata nos últimos dois anos. Está sendo difícil até de dormir. Só consigo com aquelas máscaras para os olhos e, mesmo assim, a luz ainda passa e me atrapalha.

Agradecendo: Por todos os leitores que acompanham o blog e compartilham comigo como a organização os ajudou a ter uma vida mais legal. Cada vez que leio ou ouço isso, é um presente. Obrigada! <3

Precisando: Comprar camisetas fresquinhas para o Paul passar o verão.

Cheirando: Oleozinhos aromáticos que tenho espalhado por toda a casa. Estou viciada!

Usando: Pantacourt com camiseta de malha fresquinha – meu uniforme para trabalhar em casa quando está calor.

Seguindo: As transformações minimalistas na vida da Juliana Góes.

Descobrindo: Que não vale a pena deixar de lado nada do que seja somente seu.

Sabendo: Gerenciar as áreas de foco com carinho faz toda a diferença na vida de quem tem o mundo de coisas para fazer.

areas-de-foco-pessoal

Pensando: “Caramba, como faz diferença você dizer ‘não’ para o mundo e dar uma descansada ao longo da semana, especialmente depois de alguns dias de trabalho intenso”.

Deixando de gostar: De usar Uber. Está complicado e chato.

Rindo: A coisa mais engraçadinha que eu vi na última semana foi esse vídeo antigo do Silvio Santos enchendo o saco de um fã de 4 anos do grupo Raça Negra.

Sentindo: Um pouco esbaforida, mas isso está em resolução.

Celebrando: Como nosso filho está indo bem na escola. <3

Pretendendo: Descansar alguns dias com a família no feriado da semana que vem. \o/

Abraçando: A ideia de que urgente é a gente (obrigada, Ana).

E vocês, o que têm feito ultimamente?

Como relaxar no dia a dia

atividades-variadas

Ser uma pessoa produtiva não significa trabalhar o tempo inteiro, mas saber alternar com elegância momentos de trabalho árduo com relaxamento. O cérebro agradece! Por isso, seguem algumas dicas para você relaxar desde o momento que acorda, passando por um dia de trabalho e até a hora de ir dormir.

  • Espreguice-se quando acordar. Mas aquela espreguiçada gostosa! Nada de levantar correndo.
  • Tome uma bebida pela manhã. Café, chá, suco verde, água com limão, não importa – a ideia aqui é parar sem fazer qualquer outra coisa que não seja prestar atenção nos goles que você esteja dando.
  • Ao chegar no trabalho, ouça uma música com os fones de ouvido para entrar em um modo mais tranquilo – especialmente se você trabalhar em um ambiente estressante.
  • Faça uma pausa a cada 1h30 de trabalho para descansar, beber água e dar uma volta. Uma coisa particularmente relaxante é parar e olhar um pouco a paisagem pela janela.
  • Na hora do almoço, tome um pouco de sol.
  • Alterne atividades. Se trabalhou no computador, agora faço algo que não envolva a telinha – conversar com alguém, rascunhar o planejamento de um projeto no papel, arrumar a mesa etc.
  • Limpe a tralha da sua mesa. Jogue fora papéis perdidos.
  • Medite ao longo do dia. Não precisa parar 20 minutos durante um dia de trabalho para meditar no meio da sala – feche os olhos por dois ou três minutos e preste atenção à sua respiração.
  • Ao chegar em casa, troque de roupa e faça uma transição para o “ambiente casa”.
  • Converse com algum amigo ou parente pelo telefone, nem que seja através de mensagens de áudio.
  • Leia uma revista preferida quando for ao banheiro.
  • Veja sua agenda para os próximos três dias para ter uma ideia do cenário.
  • Beba um cálice de vinho ou uma caneca de chá quente.
  • Desligue celulares e computadores pelo menos uma hora antes de ir para a cama.
  • Se gostar de ler antes de dormir, leia livros agradáveis, e não horripilantes ou que vão deixar sua mente agitada.
  • Agradeça por algo que tenha acontecido no seu dia.

Como eu me organizei para aprender inglês

Gravei um vídeo contando um pouco como me organizei para aprender inglês ao longo dos anos, com dicas práticas e que, do meu ponto de vista, funcionam bem, sem enrolação.

Se não estiver visualizando o vídeo abaixo, clique aqui para assistir diretamente no YouTube.

Cursos de inglês que já fiz:

  • Fisk
  • Skill
  • Wizard
  • Open English
  • English Town

Eu levei muitos anos para chegar no nível que estou hoje do idioma e, se conhecesse essas dicas lá no começo, o processo teria sido muito mais rápido. Espero que ajudem!

Como me planejei para fazer uma transição de carreira

Muitas pessoas me pedem para escrever sobre como me planejei para mudar de carreira e, apesar de a coisa toda ainda estar em construção (quando não está, não é mesmo?), penso que hoje eu consigo ver com um distanciamento maior como eu fiz e passar dicas e reflexões para vocês.

A primeira coisa que eu gostaria de falar é que todo o processo só foi possível a partir do momento que eu descobri o que eu queria fazer. Quando isso aconteceu, foi muito fácil, pois bastava planejamento. A real questão é você descobrir o que quer, e até por isso eu optei por me formar coach, pois o foco do meu trabalho está em auxiliar as pessoas a encontrarem esse “norte”.

Quando isso aconteceu? Bem, eu criei o blog em 2006, mas nunca em toda a minha vida achei que algum dia eu trabalharia com organização pessoal e produtividade. O blog foi criado como um hobbie, porque eu sempre gostei do assunto e, naquele ano, isso se intensificou quando eu comecei a usar o GTD (método de produtividade). Eu descobri o que eu realmente queria por volta de 2011 ou 2012, quando estava na pós-graduação. Ter estudado na área de mídias digitais me fez ver como eu realmente queria trabalhar com o assunto do blog – tanto que ele foi o projeto do meu TCC: profissionalizar o blog.

Slogan do blog. Bom dia!

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Dali em diante, eu comecei a pensar em maneiras de alcançar esse objetivo. Tinha um emprego legal, gostava do que fazia. No ano seguinte, veio o convite para escrever um livro. Tudo foi acontecendo porque eu me dedicava muito ao blog. Mesmo com o trabalho o dia inteiro, eu chegava em casa e me dedicava ao blog, conciliando com os cuidados com a minha família e com a casa. Escrevia quando meu filho ia dormir ou acordava duas horas mais cedo que o normal para me dedicar a isso.

Quando veio a ideia do livro, eu ainda tinha em mente que poderia ficar somente como escritora e blogueira, compartilhando conteúdo e ajudando as pessoas através dele. O que é uma ideia ótima, mas não paga as minhas contas. Por isso, naquela época eu tinha optado por ter um emprego que me passasse estabilidade e me permitisse dedicar a todos os projetos relacionados ao Vida Organizada aos poucos, em paralelo. Foi quando eu decidi estudar para passar em um concurso público.

Veja, é muito difícil, para quem nunca empreendeu, aprender que existe outra maneira de ganhar a vida. Eu achava que empreender era pra quem já fosse rico, tivesse um background seguro e pudesse ficar um tempo sem ganhar dinheiro. Eu não tinha essa possibilidade.

No entanto, aos poucos as coisas foram se intensificando para o lado da organização e da produtividade. O Daniel (da Call Daniel) me convidou para trabalhar como consultora de webmarketing para ele, em 2013, e eu comecei a ver o quanto aquele trabalho era importante e legal de se fazer. Comecei a escrever meu livro. O blog estava se profissionalizando e recebendo tantas visitas que as marcas começaram a vir atrás de mim com convites que eu não tinha como aceitar, por causa do meu emprego. “Você pode vir a São Paulo participar de uma ação com a Nigella?” – “Não posso, tenho emprego”. “Você poderia ficar uma semana testando o novo carro X em um hotel-fazenda para uma ação no blog?” – “Não posso, não estou de férias”. E isso me frustrava cada vez mais, porque eu via que estava perdendo oportunidades. Ficava me perguntando se, se eu tivesse todo o meu tempo disponível para isso, outras mais não apareceriam.

Foi então que eu efetivamente montei um plano. O GTD ajudou total nisso, claro. Pensei: qual o meu propósito? E eu já tinha muito clara a missão do Vida Organizada, que é inspirar as pessoas a se organizarem para que tenham mais qualidade de vida. Ok, e como eu faço isso? Como eu consigo inspirá-las?

Coloquei no papel o que eu imaginava para o Vida Organizada de três a cinco anos. Se tudo desse super certo, onde ele estaria? E eu escrevi todas essas coisas: cursos, livros, palestras, eventos, vídeos, revista digital, coaching – que era uma ideia super distante na época. Isso foi em 2013. Hoje, três anos depois, são exatamente essas coisas que estão acontecendo. E vejo os próximos dois anos justamente de lapidação de todos esses “produtos”. Estou amadurecendo a ideia dos vídeos no YouTube, construindo novos cursos online, me aprimorando como coach.

Vibe da manhã de sábado.

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Depois de pensar nesse cenário de três a cinco anos, perguntei: o que eu gostaria que fosse verdade até o final do ano que vem? Ou seja, até o final de 2014. E eu percebi que, se não tivesse algumas metas, talvez a coisa realmente nunca saísse do papel. E, quando eu fiz esse exercício, percebi algumas maneiras de chegar lá. O que era esse “lá”? Era estar dedicada exclusivamente ao assunto produtividade e organização pessoal, sair do meu emprego atual, voltar para São Paulo (eu morava em Campinas), fazer cursos, treinamentos e palestras. Eu sabia que “viver do blog” era algo difícil e incerto. Portanto, o “mais certo” seria buscar fontes de renda mais factíveis, como fazer cursos.

Com isso em mente, identifiquei projetos. Primeiro, parei de investir tempo estudando para concursos, porque vi que não era aquilo que eu queria de verdade naquele momento. Eu precisava investir meu tempo de maneira sábia e efetiva. Finalizei meu livro. Apoiei a contratação de outra pessoa para a minha área, para não deixá-la abandonada quando eu saísse do meu emprego. Intensifiquei meus estudos para ser uma boa professora. Trabalhei com mais afinco no calendário editorial do blog. E, de repente, com esse foco, muita coisa começou a acontecer. É incrível como, quanto mais a gente trabalha e se dedica a algo com foco, mais as coisas acontecem.

Mind map dos temas para o blog em janeiro.

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Conversei com o Daniel no primeiro semestre de 2014 sobre a minha vontade de me dedicar exclusivamente ao tema que eu amava, e ele sugeriu a ideia de eu trabalhar como instrutora de GTD. Apesar de esse convite estar sempre no ar, eu nunca tinha visto-o como uma verdadeira possibilidade. Mas, a partir de determinado momento naquele ano, ele passou a fazer sentido. E, em junho de 2014, eu resolvi aceitar. Foi uma proposta legal, que me deu a segurança necessária para sair do meu emprego e voltar para São Paulo, investindo na nova carreira. Frio na barriga? Óbvio! Mas a vontade era tão grande, e os riscos valiam tanto a pena, que nós decidimos fazer. Digo “nós” porque foi muito conversado com o meu marido. Ele sabia o quanto eu queria e também queria voltar para São Paulo. Então tomamos a decisão juntos.

Quando efetivamente aceitei o convite, a coisa se tornou real e, a partir dali, cada dia parecia uma contagem regressiva para essa nova vida. Ajudou muito o fato de eu não estar muito legal no emprego que eu tinha. Gostava de onde eu trabalhava, mas me desgastei muito com alguns relacionamentos. Isso certamente me impulsionou para buscar essa mudança de carreira.

Um pouco do meu mundo. #kadampa #budismo #kadampabuddhism

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Tem que ser.

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Começando a leitura! Alguém já leu esse livro? #produtividade #vidaorganizada

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Foi simples assim.

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Eu saí do meu emprego no final de junho de 2014. Mudamos para São Paulo em agosto. Foi uma época de bastante insegurança, no sentido de querer resolver tudo rápido e com o esforço tremendo de manter o foco para não tomar decisões erradas. Por exemplo, em 2012 eu tinha me certificado como personal organizer. E, apesar de ter feito diversos trabalhos de campo (ir na casa da pessoa ajudá-la a organizar algum ambiente), esse não era o foco do Vida Organizada. Sempre acreditei que é importante ensinar o processo para a pessoa fazer para a vida, e não fazer por ela. Por isso o “inspirar” na missão. Então, nesse momento, seria muito fácil aceitar fazer trabalhos desse tipo. Eu sempre recebi dezenas de pedidos mensalmente para fazer. Mas me ative à missão, ao meu foco, e não fiz. Isso foi muito importante porque pude me dedicar com clareza àquilo que eu queria fazer com qualidade. Em um primeiro momento, foi me tornar a melhor instrutora de GTD que poderia existir.

Tudo pronto para o treinamento de GTD aqui em São José dos Campos. Johnson & Johnson. #calldaniel #golumen

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GTD revolution no Banco Central em Brasília. Agora! What’s your next action?

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Durante meses, esse foi o meu foco. Meu primeiro livro foi lançado em agosto, na Bienal, e eu não pude me dedicar tanto ao lançamento e aos eventos relacionados, justamente porque precisava focar em determinada formação. Não dá para fazer tudo. Quando eu digo que o GTD ajuda em tudo na vida, não é demagogia. Se não fosse pelo GTD, eu teria pirado em diversos momentos.

Como o GTD me ajudou durante a transição? Fiz um novo mapa das minhas áreas de foco para identificar minhas novas responsabilidades, e esse mapa me mostrou o que eu deveria focar naquele momento. Todos os projetos não relacionados ficaram de lado. Aos poucos, alguns foram voltando. Outros não. Todo esse período de transição foi um aprendizado gigantesco para mim. Em menos de um ano (na verdade, seis meses depois), estava indo para Amsterdam conhecer o David Allen (criador do método GTD) pessoalmente. Vejo isso como uma recompensa por toda a minha dedicação e amor por esse trabalho. Eu sempre fui uma pessoa muito dedicada e com tendências workaholics, que só não me prejudicaram justamente pelo equilíbrio que o GTD me ensina a ter.

Just happened.

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Todo mundo precisa de ajuda no Candy Crush.

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Dia de reunião na editora para acertar detalhes sobre o lançamento do livro. Muitas novidades!

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No final de 2014, quando as coisas como instrutora já estavam mais tranquilas e encaminhadas, eu pude lançar o primeiro workshop do blog, o Organize-se em 2015, que esgotou as inscrições em apenas duas horas. A partir dali, eu vi que precisava mapear novamente minhas responsabilidades, agora voltada para a área de cursos do blog, para fazer um bom trabalho com isso em 2015. Todo o ano de 2015 foi dedicado à criação de conteúdos e formatos de cursos, além do meu trabalho em paralelo com o GTD.

Workshop do blog ontem: Organize-se em 2015! Amei, obrigada a todos que foram. Foi um dia muito especial.

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No meio do ano passado, veio a grande consagração para mim, que foi viajar para me certificar nessa metodologia que sou tão apaixonada. Não consigo nem descrever o que isso significa para mim. Ainda voltei em setembro para tirar a segunda certificação e, de lá para cá, minha dedicação ao GTD aumentou muito, porque o jogo se elevou também. Com as certificações, vêm mais responsabilidades. Passei de simples instrutora a gerente de produto, com a necessidade de dedicação maior e implementação de uma série de mudanças na franquia no Brasil.

Isso me fez ver que eu não poderia continuar com workshops presenciais do blog + tudo isso, senão eu ia pirar. Foi quando vi que era a hora de investir em cursos online, o que foi uma decisão muito acertada. Em outubro, lancei o primeiro curso online do Vida Organizada, que também foi muito bem aceito. E isso me deu a oportunidade de repensar a estratégia do blog como um todo, refinando os workshops que já tínhamos.

Editando um vídeo novo para o canal!

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Em 2016, eu percebi que estava correndo demais com as coisas (afinal, em menos de dois anos, TUDO tinha mudado e muita coisa tinha acontecido), e resolvi desacelerar. Queria curtir mais as minhas conquistas, refinar o que já tinha construído até então. Ver com um pouco mais de perspectiva para onde estava indo. Foi quando eu vi com muita clareza que 2016 era o ano de me dedicar a essa nova responsabilidade (gerente de produto do GTD), refinar os cursos já realizados com o blog (online e presenciais), e investir no que eu gostaria que fosse uma mudança interessante para 2017, que seria trabalhar com coaching. Por isso, eu tomei a decisão de investir na minha formação de coaching no segundo semestre de 2016. E foi o que eu fiz.

Mais louco é quem me diz e não é feliz! #gtd

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Livro da vez… Maravilhoso! Estou em uma fase de imersão na cultura da Apple – já tenho outros na fila.

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Primeira turma piloto do GTD Nível 2: Projetos e Prioridades! #gettingthingsdone

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Vejam, foi tudo muito planejado e recalibrado a todo instante. O que efetivamente ajuda é ter perspectiva, respeitar muito o seu eu interior, e ver se as atividades que você tem investido tempo fazem sentido com aquilo que você quer ser ou fazer. Em todos esses meses, mesmo enfrentando dificuldades, essa possibilidade de parar, analisar e tomar decisões foi fundamental. Dá empoderamento. A coerência dá empoderamento, e isso, para mim, é a essência de uma verdadeira vida organizada.

Quando eu olho para trás e vejo como fiz a transição, ela faz muito sentido. Poderia ter feito diversas coisas de maneira diferente? Claro, mas é sempre assim – sempre vamos aprender com os erros e com os acertos. Ninguém faz nada de forma perfeita na vida, e ainda bem – que chato que seria. O mais legal da vida é justamente essa imprevisibilidade que nos traz desafios e problemas para resolvermos, porque é assim que se cresce.

Uma das coisas que o GTD proporciona é essa habilidade de estar sempre atento às minhas diversas áreas da vida e responsabilidades, o que me permite ver o que está bem, o que pode melhorar, o que precisa de mudanças. Sem esse acompanhamento, não sei como seria. Ele me permite recalibrar a todo momento e me chama para a responsabilidade para todas as coisas que eu sou, de fato, responsável. Isso não significa que não cometerei erros. Como falei, tudo são erros e acertos. Mas eu aprendi também que não posso ficar me punindo por eles, que a coisa toda se resume a tocar a bola pra frente, fazer melhor da próxima vez.

Uma transição de carreira certamente não é um evento pontual que você decide hoje e de repente está nessa transição. Ela é um processo. Se você pensa em fazer essa transição, certamente já está nela. A grande pergunta é: você está prestando atenção no que você mesma(o) está tentando te dizer? O resto é só planejamento. Use o GTD. 🙂

A importância de manter listas separadas

O GTD tem uma coisa muito louca, que é o fato de você já ter lido a mesma coisa umas mil vezes mas, ainda assim, ler novamente pela milésima vez e aprender algo novo. Isso tem acontecido atualmente com o conceito de listas separadas fisicamente.

O David pontua diversas vezes no livro e em outros materiais como é importante manter as listas fisicamente separadas umas das outras. Eu nunca tinha entendido muito bem. Sempre achei que se tratava apenas de não misturar uma coisa com a outra. Mas não. Trata-se de separar mesmo.

“Ser organizado significa que cada coisa deve estar no lugar equivalente ao que ela significa para você” (“A arte de fazer acontecer”, página 175). “A melhor estrutura para gerenciá-las (suas coisas) daqui a um ano pode ser diferente do que adotou para lidar com seu mundo hoje” (página 176).

Mais para baixo, na mesma página, ele diz que “é fundamental que essas categorias se mantenham bem distintas umas das outras”. “Cada uma representa um tipo de acordo que fazemos com nós mesmos, dos quais devemos ser lembrados em determinado dia e de certa maneira.”

E ainda, para não restar dúvida: “As categorias devem ficar separadas visual, física e psicologicamente para que haja clareza” (página 178). Mas ainda assim queremos vincular ações a projetos, projetos a áreas de foco e toda sorte de categorias que deveríamos manter separadas.

É muito difícil escrever sobre isso porque é uma mudança enorme de paradigma que o GTD traz e que eu mesma ainda não tinha tornado tão claro para mim até recentemente, quando fiz um novo intensivão para a capacitação dos instrutores.

Para tornar o entendimento mais prático, vou falar o que eu já fiz e que normalmente se faz, por exemplo, com ações de projetos. Eu uso o Todoist. E, por isso, lá eu criava um projeto e, dentro dele, inseria suas ações. Quando eu visualizava as ações por contextos (usando etiquetas), o Todoist me mostrava também de que projeto ela fazia parte. O mesmo pode ser feito no Evernote, no Asana e em tantos outros aplicativos preferidos de todos.

exemplo-projeto-completo

Só que existe um desvio de foco ao fazer isso, que é sair do terreno das ações (térreo) e ir para o de projetos (horizonte 1). E, com isso, você se distrai. Pensa no projeto, não na ação. Se você acessa seu calendário e vê um item que não pertence a ele, deixa de confiar no calendário. Se você tem um projeto que não pode tocar agora, ele deveria estar em Algum dia / talvez, não em Projetos. Isso tudo traz uma dissonância ao seu sistema e, consequentemente, à sua mente.

Em outras palavras: ter suas ações em uma lista separada de próximas ações, sejam ações avulsas ou relacionadas a projetos, tem um valor imensurável de foco e agilidade. Você está em determinado contexto (por ex: no escritório) e, se acessar a lista de coisas que pode fazer no escritório, vai passar voando pela sua lista @escritório, executando o que estiver lá. Não precisa saber se é de algum projeto ou não. O importante é que ele (o projeto) seja movido adiante. Não estamos falando de microgerenciamento como boa prática de produtividade – focamos em ações e resultados.

E caraaaca, como é difícil mudar essa chavinha mental e ensinar outras pessoas a importância disso. As pessoas gostam de ver as ações nos projetos. E ok, você pode ter um cronograma. Pode ter a visão geral. Mas não confunda com próximas ações.

“Então como eu vou saber que uma ação pertence a um projeto?”. Aí que está: você vê o projeto no horizonte dele, que é o horizonte 1, e não o passo a passo no dia a dia. Você vê o todo do resultado que leva múltiplos passos para ser concluído em até um ano. Você não precisa microgerenciar o seu projeto. Você o revisa uma vez por semana na revisão semanal e fica tranquilo no dia a dia apenas executando as ações.

Além do que, separar completamente a ação do projeto faz com que a ação seja esclarecida de maneira melhor. Explico. Se eu tenho um projeto chamado “Organizar festa de aniversário”, vai ser muito mais fácil criar uma ação chamada “Ligar para os meus amigos e convidá-los”, porque eu estou vendo que o resultado final é organizar a festa. Mas isso já me coloca no terreno do resultado, não da ação. E vai fazer com que eu me distraia das outras ações que preciso executar naquele contexto em que estou e me colocar no âmbito daquele projeto em particular. No entanto, se a ação estiver separada, é mais provável que eu a esclareça melhor, deixando-a como, por exemplo: “Ligar para os meus amigos para convidá-los para a minha festa sábado”. E essa ação estará em uma lista de próximas ações, não dentro do meu projeto, ou vinculada a ele de alguma maneira.

Essa mudança simples faz toda diferença na agilidade com a qual você consegue se engajar nas suas ações no dia a dia, além de te dar o foco no horizonte necessário. Se você entrar no horizonte do projeto, vai tirar seu foco da execução e te colocar no terreno do planejamento, o que te fará divagar.

Por isso, não se preocupe com a ferramenta que você vai usar. Você pode ter a sua lista de próximas ações em um caderninho, se o caderninho for o que estiver com você quando você precisar revisar o seu trabalho. Você pode ter a sua lista de projetos apenas onde vai precisar acessá-la ao revisá-los.

Eu tenho transformado todo o meu sistema novamente, aos poucos, justamente por esse entendimento e pelo “clique” que ele fez na minha cabeça. Meu Todoist, por exemplo, está com as minhas ações. Por quê? Porque eu preciso acessar minhas ações a qualquer momento, a fim de aproveitar janelas de tempo no meu dia a dia, e faz sentido acessar pelo celular, que está sempre comigo. Mas poderia ser diferente. Eu poderia ter uma lista @computador no computador mesmo. Ou uma lista @errands em um caderninho que levo quando vou para a rua. Porque depende. Depende do que significa para mim, e isso muda tanto de pessoa para pessoa quanto de necessidade para necessidade de uma mesma pessoa a cada momento.

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Por enquanto ainda mantenho os meus projetos no Todoist, mas eu venho exercendo a vontade de mudar faz um tempo já. Tentei voltar para o Evernote, mas não funcionou novamente para mim como era antes. Estou testando outras formas.

Áreas de foco (horizonte 2), voltei para o meu formato preferido, que são os mapas mentais. É o que faz sentido para mim, assim como já fez sentido ter listas. Os outros horizontes, a mesma coisa – estou definindo e testando.

Não é para estarem no mesmo lugar. Isso te tira de um horizonte e te joga em outro. Por isso se chamam horizontes de foco. Você foca em um horizonte de cada vez, senão atrapalha. Se você pensa nos seus projetos de acordo com as suas áreas de foco, isso te dá uma dissonância mental desnecessária. Nada contra analisar áreas de foco em busca de projetos – esse é o “certo”, digamos assim. Mas, quando você revisa um projeto do ponto de vista de uma área, isso confunde. Faça o teste. Revise o projeto pelo projeto, pelo resultado desejado. Se subir um horizonte, ele parece infinito.

Tem coisas do GTD que podem parecer filosóficas demais, e acho que são mesmo. Mas esse entendimento, esse raciocínio, faz toda a diferença na prática da coisa toda. É o que vai dar agilidade para executar, mover a vida adiante. As pessoas tendem a falar tanto que procrastinam demais e me pedem dicas para lidar com isso, mas não existem “dicas” – existe entendimento. Existe um valor enorme no foco que você dá para aquilo que faz sentido focar no dia a dia, naquilo que você precisa focar uma vez por semana, ou só de vez em quando. E ter suas listas separadas é a maneira mais fácil e prática de fazer isso. Ajuste seu foco!

ajuste-foco

O GTD permite que você tenha a habilidade de focar naquilo que precisa ou quer focar a qualquer momento. Se você mantém tudo junto, você perde isso.

Teste! Só digo isso, porque a teoria aqui não diz tanto quanto a prática. Teste, teste, teste!

Bem-vindo ao universo do Feng Shui!

Muitos leitores do Vida Organizada identificam-se com o Feng Shui e sempre manifestam a vontade de saber mais.

Eu acho superinteressante, até mesmo porque antes de me tornar consultora, sempre me interessei pelo assunto e volta e meia saía da livraria com um volume que falava da antiga arte-ciência chinesa.

Evidentemente, se sua casa/empresa apresenta um histórico complicado, aconselho que você contrate uma consultoria. Um bom projeto de Feng Shui pode ser feito até mesmo à distância. Mas, se você quer conhecer um pouco dessa técnica que já revolucionou até o mundo corporativo…vamos lá!

Resolvi então apresentar os meus livros de Feng Shui, mostrando um pouquinho do meu espaço e indicando alguns autores que nos dão uma ótima ideia de como harmonizar nosso espaço, tornando-o sagrado.

Convido vocês então para desfrutarem desse vídeo, podendo visualizar tudo que tenho hoje – confesso que já doei vários exemplares, que foram interessantes durante um período, mas cumpriram suas funções e seguiram adiante; particularmente não aprecio muito essas séries feitas pelo mesmo autor, desdobrando-se em muitas finalidades. Hoje fico com a máxima do “menos é mais”.

Vamos conhecer a biblioteca do Armazém da Energia?

Fazer do dia a dia suas férias

Eu tinha me programado para tirar férias na última semana de outubro. Venho tirando uma semana de férias a cada três meses desde que comecei a trabalhar de forma autônoma e, apesar de parecer uma boa ideia no começo, com o tempo se mostrou um pouco inviável.

Primeiro, porque nem sempre meu marido e o nosso filho estão de férias também. Isso inviabiliza viagens e passeios com eles, e acabo ficando em casa.

Segundo, porque mesmo de férias do trabalho, eu acabo fazendo coisas em casa que são parte da rotina. Em resumo, não saio de férias.

Então comecei a pensar o que me atraia nas semanas de férias que eu tinha em mente originalmente. E o que me atraía era a possibilidade de viajar, claro, mas também de descansar mais, não usar tanto tecnologia e curtir o ambiente em que eu estivesse. Praia, montanha, novos lugares, o que seja.

Foi quando eu percebi que existem dois tipos de férias: aquelas que você viaja para conhecer um lugar novo e aquelas que você simplesmente dá um tempo para descansar. Então a minha estratégia de uma semana de férias estava falhando nos dois formatos. Eu não conseguia nem viajar nem “dar um tempo”. Eu precisava de uma nova estratégia.

Para viajar, é necessário espaçar mais os dias. Não tem graça ficar pouco tempo, especialmente em viagens de longa distância.

Para descansar, viagens curtinhas servem. Mas, principalmente, o impacto maior está no dia a dia. Em torná-lo uma versão mais leve, de modo que as tais férias para espairecer não sejam tão necessárias.

Vejam, eu amo o que eu faço, mas levo uma rotina pesada. São muitos eventos, viagens. Se eu não tornar essa rotina mais leve, vou querer uma semana de férias sempre, mas dificilmente vou conseguir também, porque são muitos eventos sequenciais.

Eu tomei a decisão, então, desde que mudei, de transformar a minha casa em uma espécie de pousada de férias. O que me atrai nas pousadas? Café-da-manhã gostoso, tomado com calma. O ambiente de hotel, que não tem tantos objetos – só o necessário. Sempre limpo. O ar descompromissado, leve, de que cada dia é uma nova descoberta.

Olho para o meu quarto e me pergunto se ele é aconchegante como um quarto de uma pousada em uma montanha. Olho para o meu banheiro e me pergunto se ele é refrescante como uma tarde de verão depois de voltar de um banho de mar. Pode parecer muita viagem, mas tem funcionado. Esse novo olhar me possibilitou manter menos coisas em casa e a curtir mais o meu dia a dia.

Especialmente, olhar para os ambientes pensando em suas funções e zonas de trabalho. Uma poltrona na sala para fazer um cantinho de leitura? Por que não? Uma cozinha absolutamente funcional, com o mínimo necessário? Sim. Um quarto cujo foco é ser aconchegante? Exatamente.

Já temos oficialmente o melhor lugar da casa? ( ) sim ( ) com certeza

Uma foto publicada por Vida Organizada 🕐 (@blogvidaorganizada) em

Ter menos coisas torna a vida mais leve. Ter menos coisas não só em casa, como na vida. E eu sei que é difícil, mas tudo isso vem do foco correto. Depois que eu percebi que deveria transformar a minha rotina como se eu estivesse de férias todo o tempo, as coisas ficaram infinitamente mais leves.

E isso não quer dizer que eu trabalhe menos, por exemplo. Muito pelo contrário – tenho trabalhado muito. Mas eu estou alternando mais os tipos de atividades e, da mesma maneira que ler e-mails é importante, ler uma revista na hora do almoço também é. Tomar um chá no final da tarde lendo um texto para o trabalho, sentada na minha poltrona favorita. Acordar mais cedo, aproveitar o dia. Não é por que estou em uma cidade praiana a trabalho que vou responder meus e-mails no lobby do hotel.

Fazendo a minha revisão semanal com boa perspectiva. Doing my weekly review with good perspective. #gettingthingsdone #vidaorganizada

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Cada vez mais eu acredito que, se a gente fizer da nossa vida uma vida legal, não precisa fazer pequenas pausas para fugir dela apenas para descansar. É um desafio diário, mas extremamente compensador. E também não tem problema nenhum fazer isso. O que eu quero dizer é que a gente não precisa depender apenas desses momentos para ter uma vida mais tranquila e descansada.

E ah, não estou falando sobre viajar. Viajar é outra coisa. Ficam para outro post as resoluções tomadas aqui. 🙂

Como tenho me organizado atualmente com o método FLY Lady

Método FLY Lady é um método para manter a casa limpa e arrumada. Você pode encontrar diversos posts aqui no blog sobre isso ou acessar o site oficial do método.

No post sobre como organizar setembro, comentei que estava personalizando o método para a casa nova e alguns leitores ficaram curiosos perguntando como eu estava fazendo. Pois bem, este post é sobre isso.

O que eu mais gosto do método FLY Lady é a sua simplicidade. Você consegue manter sua casa minimamente limpa sem muito esforço. É o que eu defendo aqui no blog e no meu livro, “Casa Organizada”.

Como já existem muitos posts aqui no blog explicando o que é e como aplicar, neste post vou me ater exclusivamente a como tenho aplicado na casa nova (nos mudamos no final de agosto).

Em primeiro lugar, vale dizer que, aqui em casa, dividimos as tarefas domésticas. Eu tenho uma rotina pesada de trabalho, viajando muito, fazendo eventos, chegando a sair de casa antes das 6h e chegando depois das 22h, então meu marido muitas vezes acabo fazendo até mais coisas do que eu, o que é super normal.

Em segundo lugar, eu respeito essa divisão. Uma coisa que aprendi com os anos foi a observar o que ele gosta de fazer ao limpar a casa, abrir mão daquela tarefa (mesmo que não seja feita “do meu jeito” – xô, perfeccionismo!) e investir meu tempo nas tarefas que ele não executa. Aqui entra a FLY Lady porque muito do que ela passa com as missões da semana são na verdade tarefas esquecidas por todos, e ela complementa a nossa rotina.

Vou passar por todos os tópicos que ela aborda e dizer como temos feito:

  • Listas detalhadas de limpeza. Criei uma para cada cômodo da casa nova, sendo o mais simples possível, e reviso essas checklists toda semana para verificar o que posso fazer na semana em questão (aqui já entra um paralelo com a revisão semanal do GTD), para definir próximas ações. Eu procuro definir as ações de acordo com a zona da semana. Guardo todas as checklists e todas as ações no Todoist.
  • Zonas da semana. Procuro seguir a linha de raciocínio da FLY Lady, mas ela aponta o modelo de zonas para uma casa com determinado formato. Aqui, tenho cômodos a mais, então adapto. Para mim, faz mais sentido organizar por andares, então tenho feito assim:
    • Zona 1
      Entrada, cantinho de leitura, parte de fora da porta, lavabo
      Zona 2
      Cozinha, lavanderia
      Zona 3
      Home-office, lavabo, terraço, corredor de cima
      Zona 4
      Quarto principal, nosso banheiro, quarto do Paul, banheiro do Paul, corredor dos quartos
      Zona 5
      Sala de estar, sala de jantar
  • Missões da semana. Tenho um lembrete recorrente no meu calendário para, todo domingo, acessar o site da FLY Lady e passar as missões da semana para o meu Todoist. Passo para lá como próximas ações – afinal, posso adiantar se eu quiser. Mas coloco o prazo para o dia que ela estabeleceu. Copio em inglês mesmo.

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  • Lembretes diários. Tenha na minha checklist diária, também no Todoist.
  • As listas de limpeza detalhada estão na minha checklist mensal. Por quê? Em um mês passamos por todas as zonas da casa, então, se o foco é trabalhar em cada zona semanalmente, significa que, pelo menos uma vez por mês, o que estiver na lista detalhada de limpeza será feito. Algumas coisas precisam ser feitas diariamente, enquanto outras precisam ser feitas semanalmente e por aí vai. Gosto de organizar listas de limpeza da casa por frequência, como rotinas, porque isso me ajuda a manter a casa em uma manutenção mais adequada. Já falei um pouco mais sobre esse cronograma de limpeza doméstica em outros posts.

Então, de modo geral, por aqui funciona assim: todos os dias, abro minha agenda do Google e trabalho nos prazos que tem ali. Dentre esses prazos, podem existir tarefas domésticas. Tem coisas que eu só posso fazer em determinado dia, como colocar o lixo para fora ou trocar a roupa de cama e banho (que faço apenas aos domingos, para lavar na segunda). Só entram na minha agenda essas ações a serem feitas em dias específicos, pois sei que daquele dia elas não podem passar.

No meu Todoist, listo as próximas ações por contexto. A maioria das ações ligadas ao método FLY Lady é para se fazer em casa (uma ou outra coisa preciso fazer na rua). O conceito de próxima ação é que, mesmo que tenha um prazo, eu posso adiantar. Ou seja: eu posso executar aquela ação desde que esteja no contexto apropriado. Então é muito comum, no meu dia a dia, em um intervalo da agenda, abrir a minha lista de coisas para fazer em casa e ir adiantando uma coisinha ou outra. Se eu fiz uma revisão semanal adequada, revisei as checklists e defini ações que posso executar, essa análise e escolha do que fazer será muito tranquila.

Outra coisa que vale a pena citar é o fato de curtir cuidar da casa. Muitas vezes, chego cansada de noite a ponto de não conseguir ler um livro, se quiser. Mas com atividades que demandem esforço físico leve eu consigo até me desestressar, como arrumar os livros na estante, tirar o pó dos móveis, limpar os vidros etc. Deixo as atividades que demandam esforço físico maior para quando tiver energia para isso – ex: arrastar o sofá para limpar o chão, bater os tapetes, passar aspirador. E essas são tarefas que o meu marido gosta de fazer, então muitas vezes ele que acaba fazendo – o que é ótimo, porque são as tarefas que demandam mais tempo. Eu sou aquela dos detalhes: que gosta de limpar as marcas de mãos nas paredes, tirar o pó de lugares que normalmente não se tira (ex: lustres), arrumar as coisas em si, colocando no lugar o que está fora etc.

O que é fato é que eu há anos não faço o “dia da faxina” em casa. Percebi que eu perdia um dia inteiro da minha vida para fazer isso, sendo que eu poderia espaçar essas atividades e ir fazendo ao longo da semana. Muitas tarefas ficam para o dia mais livre, como sábado (não no meu caso, já que costumo trabalhar aos sábados) ou outro dia da semana, porque demandam mais tempo mesmo (ex: limpar a geladeira). Mas aí tudo bem – são poucas tarefas. As mais rápidas, mas que juntas levam muito tempo, eu espaço ao longo da semana e faço sem nem sentir.

O legal do método FLY Lady é justamente que ele traz pequenas pílulas de coisas a fazer no dia a dia, e serve para quem não tem tempo e vive uma rotina corrida. Sou a favor de delegar tarefas sempre que possível, mas aqui em casa sempre conseguimos nos virar bem com a limpeza e a arrumação, sem a necessidade de ter uma pessoa nos ajudando, o que também é uma economia imensa. Não tenho nada contra – aliás, acho ótimo movimentar a economia dessa forma. Mas não precisamos, e talvez você não precise também, se aplicar algo semelhante. Então o intuito desse post foi mostrar nossa realidade, que pode inspirar mudanças na sua, se você achar necessário.

Gadgets que eu já tive X gadgets que eu uso

Você se lembra de todos os gadgets que já usou? Se você gostar de tecnologia como eu, provavelmente vai reconhecer alguns dos itens abaixo. Na sequência, mostro o que uso hoje.

gameboy

Acho que o primeiro gadget que eu tive na vida a ponto de ficar levemente viciada foi o meu Gameboy. Eu adorava vídeo-games quando era mais nova, mas esse foi o primeiro vídeo-game portátil que eu tive, e o levava para todo canto. Eu gostava tanto dele que, sinceramente, se hoje ainda existisse, acho que teria. Eu prefiro jogos mais simples.

palm

Quando eu comecei a usar GTD, há dez anos (…), o palm era o que tinha de mais avançado em termos de tecnologia. Não existiam tablets. Lembro de ter namorado o meu na Fnac durante muitos meses até conseguir guardar dinheiro e comprá-lo. Eu usava muuuito para as minhas listas do GTD e me achava super moderna quando o levava para reuniões.

bip

Sim, eu tive um “bip”! Não me lembro exatamente o ano, mas quando eu comecei a namorar com o meu marido (em 1999), eu já usava, porque ele me mandava mensagens. Foi a minha avó que me deu, para me encontrar e avisar coisas facilmente, pois eu morava com ela e ela trabalhava o dia todo. Eu amava ter esse negócio também e lembro que, na época, era muito útil.

discman

Todo mundo teve um discman? Eu ganhei o meu de aniversário em 1995 e não me desgrudava dele. Mais para a frente, talvez em 2002, eu ganhei um que também tocava mp3 (foi a revolução).

ipodnano

Meu primeiro iPod foi um iPod nano que comprei em 2007 ou 2008. Lembro que foi uma compra cara na época, para mim, mas foi quando me apaixonei pela Apple. Eu levava meu iPod para todo lugar. Ele funciona até hoje! Subi todos os meus CDs de meditação para ele e usava para selecionar os CDs e as músicas e meditações guiadas. Depois, eu cheguei a ganhar um iPod shuffle de presente de uma marca, mas nunca o usei muito, porque eu já usava mais o meu celular para ouvir músicas.

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O primeiro notebook que tive na vida comprei em suadas prestações quando fui promovida pela primeira vez, em 2006, a coordenadora de projetos na agência em que eu trabalhava. Era um computador MUITO bom para a época e que durou anos. Em 2011, quando voltei a trabalhar fora depois de o Paul ter nascido, percebi que precisava de algo mais leve para levar para o trabalho. Então eu troquei com a minha mãe o notebook pelo iPad. Foi meu primeiro iPad, mas senti falta do computador. Os teclados bluetooth eram muito incipientes e não cheguei a ter nenhum que realmente funcionasse bem na época a ponto de querer fazer o investimento. Por isso, comecei a guardar dinheiro para, na primeira oportunidade, comprar um notebook novamente.

macbookpro

No final de 2011, quando comecei a trabalhar em Campinas, finalmente me dei de presente o Macbook Pro, que virou meu fiel companheiro durante anos.

iphone3

Apesar de ser fã da Apple, nunca gostei de pagar muito caro por telefones celulares. Meu primeiro iPhone foi o 3S, quando já tinha o iPhone 4 e paguei mais barato por ele. Mas o bom de todos os iPhones é que eles duram muito anos super bem. Eu comprei meu iPhone em 2012, se não me engano, e fiquei com ele até 2015.

Gadgets que eu uso hoje

macbookair

Tenho uma rotina que envolve muitas viagens e levar coisas pesadas (materiais, cabos, apostilas) para ministrar treinamentos e palestras em outros lugares, então ter um Macbook Air foi uma escolha natural e da qual não me arrependo. Ele é levíssimo e com grande performance. No entanto, eu sinto falta de ter outro computador em casa para trabalhar, para não sobrecarregá-lo, que é uma coisa que está nos meus planos para um futuro a médio prazo.

ipadmini

Para não ficar andando muito com o computador por aí, sempre que possível levo apenas meu iPad mini 3. Ele me atende bem em reuniões, que faço muito, e também uso para leituras de livros e revistas no dia a dia, além de estudar textos diversos.

logitechk480

Para me ajudar com o iPad e o celular nas reuniões, tenho um teclado bluetooth da Logitech (k480), que é ótimo. Ele conecta até três aparelhos ao mesmo tempo e tem um suporte para colocar os gadgets – cabem o meu celular e o ipad mini certinhos ali. A única desvantagem dele é ser meio pesado (ele pesa mais que o Macbook Air), mas acho melhor levá-lo que o computador.

kindle

Como eu leio muito e também viajo bastante, tenho um Kindle Paperwhite para armazenar meus e-books. A leitura no Kindle é totalmente diferente da leitura no tablet. Em viagens, não costumo levar o meu iPad, e sim o Kindle. Tenho também um Kobo H20, mas ganhei de presente em uma ação do blog. Ambos são ótimos e eu alterno minhas compras de e-books entre eles, de acordo com os preços mais vantajosos.

iphonese

Meu iPhone atual é o SE com 64Gb, que me atende bem. Preciso de um celular com bastante capacidade de armazenamento porque uso para fazer fotos, vídeos etc no meu trabalho, além de testar aplicativos, digitalizar coisas para o Evernote e por aí vai. Nunca senti necessidade de ter um celular com tela maior e também prefiro celulares menores.

gravadordevoz

Outro gadget que eu tenho é um gravador de voz bem simples que utilizo para gravar os meus treinamentos e palestras. Ele não tem nem marca, mas funciona de maneira satisfatória.

rotuladora

Bom, por fim, vou encerrar com um gadget que tenho há muitos anos – ou seja, é antigo e novo também. Quando comecei a usar o GTD, em 2006, eu comprei uma rotuladora da marca Brother. Ela durou exatos dez anos. Este ano, ela finalmente se aposentou e eu comprei uma nova. De que marca? Brother. É excelente, fácil de manusear e muito prática.

E você, se lembra de todos os gadgets que você já teve? Deixe nos comentários!

Como planejar outubro

Olá pessoal, chegou outubro! Neste post, darei algumas dicas para você se organizar nesta entrada de novo mês e também vou contar um pouco como eu faço isso!

Agenda

No post sobre como organizar setembro, eu comentei que estava fazendo um teste usando novamente agenda de papel. Bem, apesar de adorar agenda de papel, o teste não durou muito. Voltei a usar a minha agenda do Google, que continua firme e forte. Não tem jeito: para agenda, eu prefiro tecnologia. Uso muito o recurso de recorrências e confio nas informações que já alimentei ali, então prefiro manter o que for mais prático para mim.

agenda-cores

Ah, eu inclusive escrevi um post sobre como uso um modelo de agenda para planejar a minha “semana ideal”. Depois de algumas semanas testando, concluí um pró e um contra. Pró: me ajuda a organizar melhor quanto tempo posso dedicar esta semana para cada atividade, jogando para a semana seguinte quando eu não puder abrigar mais nada. Contra: me senti um pouco sobrecarregada fazendo isso, com um bloco de atividades colado no outro. Talvez eu tenha que espaçá-los mais.

Ainda com relação à agenda, eu gosto de ver meu mês como um todo, os compromissos já agendados, para ver se preciso tomar algum tipo de providência. Depois que eu comecei a trabalhar com coaching, meus dias ficam cheios de compromissos com facilidade, pois estão dedicados a sessões. Portanto, em outubro eu já tenho muitos dias praticamente fechados, então isso me mostra que tenho que ser criteriosa com tudo o que entrar. Vou viajar três vezes (Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro), tenho o curso online do Todoist que entra no ar na primeira semana (e toma bastante dedicação de tempo de edição e gravação), uma palestra agendada (em evento fechado), Dia das Crianças e outros compromissos gerais já agendados. Eu tinha me planejado para tirar alguns dias de férias no final do mês mas, com as sessões de coaching, resolvi deixar para dezembro. Eu também não conseguiria fazer nada muito diferente com o meu marido e o nosso filho em período de aulas.

Outras coisas que eu costumo verificar toda entrada de novo mês: reuniões, treinamentos, eventos na escola do nosso filho, feriados, aniversários, shows, webinars e cursos. Pelo deslocamento que já sei que vou fazer em determinados dias, também verifico a possibilidade de fazer coisas que eu gosto (tenho uma checklist chamada “Coisas que eu gostaria de fazer mensalmente”), tais como: passear em alguma livraria, ir ao cinema, fazer um passeio bate e volta, sair com as minhas amigas, entre outras.

Este mês também tem eleições municipais, então eu deixei, em um compromisso no meu calendário, o número do meu candidato a vereador, para não esquecer.

Projetos

Eu tenho uma lista com todos os meus projetos em andamento e, como comentei outro dia, voltei a organizá-los por prazo de conclusão – geralmente o mês de entrega em questão.

projetos-conclusao-todoist

Bom, então, sinceramente, eu tenho que estar hoje com todos os meus projetos de setembro concluídos. E sim, isso foi feito! Na última semana, dei uma prioridade para eles, definindo ações bem certeiras para fazer ao longo da semana, me dando prazos internos, e eles foram concluídos.

Então agora eu altero a frase inicial, dizendo que se trata do meu guia para Outubro 2016 a Outubro 2017, e reviso os projetos alocados para outubro para garantir que sejam os projetos de outubro mesmo, se tem projetos demais, se algo pode ser concluído em novembro ou mesmo se falta alguma coisa.

No momento, eu tenho 28 projetos para concluir em outubro. São projetos mais simples como “Montar uma planilha com os lançamentos futuros dos meus cartões de crédito” e “Comprar presente para o Paul – Dia das Crianças”, até mais robustos ou complexos como “Colocar no ar o curso online Organize-se com Todoist em 08/10″, “Renovar o meu passaporte” e “Gravar curso online de refresh para o Nível 2″. Mas o que importa não é o volume de projetos, e sim que estejam todos muito bem definidos e com próximas ações claras. Eu consegui jogar uns 3 ou 4 para novembro, sem dramas. Quando isso envolve outras pessoas, eu costumo avisar logo no início do mês.

projetos-outubro

Eu organizo os meus projetos e ações no Todoist.

Áreas de foco

Também costumo revisar as minhas áreas de foco pelo menos mensalmente. O propósito é garantir que estejam caminhando bem para que fiquem estáveis e tranquilas. Ontem eu postei um texto sobre como reequilibrar as áreas de foco, que foi resultado da revisão mensal que fiz delas.

areas-de-foco-pessoal

Estou usando novamente o formato de mapas mentais para trabalhar com elas, porque gosto muito do modelo e do programa (Mind Meister).

Todo mês eu gosto de definir áreas de alavanca, que darei um pouco mais de atenção ao longo de todos os dias. Para outubro, profissionalmente certamente será a área de “coaching” e, pessoalmente, “finanças”.

Outras coisas que gosto de fazer quando entra um novo mês:

  • Organizar a pasta do tickler
  • Ler alguns pensamentos que me inspiram
  • Repassar a lista de possíveis pendências do livro de GTD para fazer uma captura completa
  • Administrar minhas finanças pessoais e da empresa, fazendo um balanço geral do mês anterior e projeções para o próximo
  • Conferir se todas as contas do mês passado foram pagas
  • Personalizar as zonas da FLY Lady para as semanas
  • Revisar as listas de limpeza detalhada para definir próximas ações
  • Revisar e fechar calendário editorial do blog
  • E outras coisas pessoais

Que você tenha um feliz mês de outubro!

7 dias para ser mais produtivo

Você sente que poderia ser mais produtivo(a) mas não sabe por onde começar?

Não se preocupe: o Vida Organizada traz para você um roteiro de sete dias para você mudar seus hábitos. Quando os sete dias acabarem, recomece! E assim o faça até virarem hábitos para você.

mais-produtivo

Dia 1
Foque em uma coisa de cada vez

Um dos grandes mitos da produtividade é o conceito de multitarefa. Você não faz duas coisas ao mesmo tempo – seu cérebro alterna a atenção entre duas coisas ao mesmo tempo, o que gera estresse. Se começar algo, foque apenas naquilo. Exercite sua mente plena. Se o telefone tocar, alguém te interromper ou você se lembrar de algo, anote a demanda e lide com ela quando acabar o que estiver fazendo.

Dia 2
Durma pelo menos 8 horas

Vá para a cama pelo menos oito horas antes do horário de acordar. Para isso acontecer, evite comer até duas horas antes, não fique mexendo no celular ou estimulando seu cérebro com telas de qualquer tipo. Tome um banho morno, leia um livro ou revista, tenha uma conversa agradável com as pessoas que morem com você, toque um instrumento, pratique seu hobby favorito, mas foque em rituais calmos noturnos.

Dia 3
Desligue as notificações

Sinta-se como se estivesse de férias instantaneamente. Desligue as notificações das redes sociais, de mensagens e do What’s App do seu celular. Desligue também os alertas de e-mails e de lembretes do seu calendário. Em vez de ver as mensagens sob demanda, faça pausas ao longo do dia e veja as novidades.

Dia 4
Teste a técnica Pomodoro

A técnica Pomodoro foi inventada para te ajudar a ter mais foco. Marque o timer do seu celular para tocar em 25 minutos e, nesse tempo, trabalhe focado(a) em alguma atividade. O objetivo é terminá-la antes do alarme tocar. Isso ajuda a combater a procrastinação e terminar atividades mais rapidamente. Você pode fazer quantos Pomodoros quiser ao longo do dia, mas lembre-se de fazer uma pausa a cada três ou quatro deles para descansar a mente.

Dia 5
Medite

Não é necessário ser um monge tibetano para meditar no dia a dia. A meditação nada mais é que o processo de acalmar a mente, respirar adequadamente e prestar atenção aos sinais do seu corpo. Feche os olhos durante dois minutos e preste atenção apenas na sua respiração, sentado em sua cadeira mesmo, com os pés no chão. Mesmo poucos minutos ao longo do dia conseguem tranquilizar sua mente em situações de ansiedade.

Dia 6
Revise as suas atividades

A importância de ter suas demandas, compromissos e projetos organizados é que isso facilita revisões que você possa vir a fazer regularmente. E a ideia aqui é justamente revisar o que você precisa fazer hoje, amanhã, esta semana, semana que vem. Quanto mais claras estiverem as coisas para você, mais antecipadamente você consegue lidar com elas. Revise todos os seus projetos, as suas atividades e planeje a semana seguinte. Essa revisão deixará você mais tranquilo(a) com relação à tudo aquilo que você não está fazendo no momento, porque definiu prioridades.

Dia 7
Tome sol

De manhã, na hora do almoço ou durante o dia, saia para dar uma volta e fique um pouco tomando sol. A ideia é reabastecer seu corpo com vitamina D e te colocar em contato com a natureza. Além do efeito físico, existe o efeito moral: o simples ato de parar para ficar sem fazer nada ao sol ajuda a acalmar a mente ainda mais e é um respiro no dia a dia. Exercite.

Acabou a semana? Comece tudo de novo!

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Ana, eu e nossas leitoras em um dos nossos workshops
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Pessoal concentrado!
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Workshop "Construa seu estilo e organize seu guarda-roupa" no Rio de Janeiro, com Ana Soares
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