Geral na garagem e Paul no parquinho.

Acho que todo mundo fica extreme ocupado na semana anterior ao natal. Por aqui não está sendo diferente – estou aproveitando para resolver um montão de coisas aqui em casa. Hoje fomos até a Leroy Merlin e comprei o que vamos precisar para dar uma geral na garagem: já raspei as paredes, lixei, hoje passei a primeira mão de massa corrida, depois preciso lixar, passar outra mão, lixar novamente e, enfim, pintar. Se tudo der certo, até sexta isso está pronto. Daí entram os detalhes: lavar as telhas, passar verniz nas vigas de madeira, pintar os metais…

Antes:

Hoje:

Essas manchas escuras nas portinhas são de um fluído para ferrugem. Precisei passar antes de pintar com tinta esmalte. Só poderei voltar a trabalhar na garagem na quarta-feira, pois amanhã ficarei fora o dia inteiro. Então vou passar mais massa corrida em uma parte que estava inacessível hoje (meu tio vai tirar o carro dele até lá), lixar o que já passei e corrigir imperfeições. Se tudo correr bem, até o final da tarde já está tudo lisinho e nivelado.

Minha avó quer que pinte de branco. Ok. Eu já pintaria de roxo com detalhes em magenta e verde, hoho. Vamos encarar pelo lado bom e deixar a claridade tomar conta do ambiente então. Qualquer coisa é melhor do que o jeito como está agora.

Ontem aproveitamos o bom tempo para ir até o parquinho novamente. Ele adorou, como sempre.

Nos últimos dias ele deu alguns passinhos sozinho, empurrando a cadeirinha. Assim, dois ou três, antes de cair. Mas já é alguma coisa e, quando o seguramos pelas mãos, ele anda bem melhor do que há um mês, por exemplo. Não sei se antes dos 10 meses ele já estará andando, pois sou mãe de primeira viagem, mas é o novo vício e agora ele só quer saber de ficar de pé.

Essa semana está uma coisa de louco! Tentarei postar mais vezes, porque tem bastante coisa acontecendo.

A aceitação.

Hoje é dia 17 e eu estou tentando manter uma rotina de posts a cada dois dias, mas confesso que tem sido difícil. Tomei vergonha na cara depois de ler alguns livros e relatos de mães com mais de dois filhos. Percebi que a vida com um só bebê é moleza perto daquilo e só me reafirmou a vontade de o Paul ser filho único. Como nunca podemos dizer nunca, deixo estar. Mas realmente, enquanto eu não estiver dando aulas (objetivo profissional), não quero nem pensar. E isso demanda voltar a trabalhar, fazer o mestrado, começar a lecionar, ser efetivada etc. Ou seja, muitos anos.

Graças ao Paul, a primeira seção que confiro ao entrar em uma livraria é a de “puericultura” – palavra que eu desconhecia há menos de dois anos. Existem alguns livros que eu estou bastante interessada em ler – até o Nana Nenê, para conhecer. Logo logo farei um post com livros indicados para ler ainda na gravidez. Estou tocando no assunto porque estou lendo um livro sobre casamento/bebês que toda mãe deveria ler, é fantástico. Além de ajudar, tem umas tiradas ótimas que me fazem dar risada e só isso já valeria o livro. Ele me fez refletir sobre a questão da aceitação.

A conclusão depois de quase um ano como mãe é a descoberta chocante de que a realidade anterior não existe mais. É claro que, na primeira noite em casa, amamentando 8x, eu já tinha uma leve desconfiança, mas agora é certeza e tudo o que precisamos fazer é aceitar a nova vida. Não dá mais para ser como antes. Talvez, quando o Paul tiver uns 30 anos, tenhamos a mesma liberdade – mas eu estarei com 60 anos de idade! Sim, podemos fazer muitas coisas ainda, especialmente porque ele é um só. Mas mudamos.

Acredito que essa aceitação seja mais difícil para os homens, porque eles não fazem a transição biológica forçada que nós fazemos desde a gravidez até o parto e a amamentação. Quando o Paul nasceu, o Ande achou que continuaria ensaiando três vezes por semana, chegando em casa e vendo vídeos no YouTube e tirando músicas como se nada tivesse acontecido. Demorou um tempo para ele perceber que o volume de tarefas tinha aumentado radicalmente e precisávamos fazer tudo em equipe, senão desmoronaríamos. Hoje, apesar das briguinhas e discussões normais (“eu acordei com ele, então você lava as mamadeiras”), ele tem feito mais do que eu, para falar a verdade. Acorda todos os dias com o Paul para que eu possa dormir um par de horas a mais. Dá leite, lava mamadeiras, dá papinha, brinca. Ele tem somente dois “bloqueios”: sair sozinho para longe com o Paul (nunca foi! não sabe o que colocar na bolsa e fica em pânico) e cuidar de coisas que precisam de organização, como calendário de vacinas, consultas, remédios, lista de compras etc. Como eu AMO essa parte, não é problema. As tarefas de casa também são divididas e a única coisa que ele não faz é lavar roupa, sei lá porquê. Mas é super indiferente porque ele adora cozinhar, por exemplo, e na maioria das vezes é ele quem cozinha (eu também gosto, mas detesto com todas as forças lavar louça, especialmente panelas, o que ele faz numa boa).

Enfim… para quem tem mais de um filho, é impossível não dividir tarefas. Conheço um casal que acabou de ter um filho e o marido não faz absolutamente nada – vive a vida dele como se não existisse um bebê e ainda trata mal a esposa porque ela não faz social para ele e os amigos, quando estão em casa. Você socaria? Certeza! Mas a pobre aguenta, pois está lá, cuidando de um recém-nascido, amamentando, o período sombrio que conhecemos bem. Tenho vontade de ajudar de alguma forma, mas isso é um assunto tão particular, tão do casal, que jamais teria coragem. Mas sempre penso nela e na angústia que deve estar passando.

Eu sou organizada, gosto de ser assim e, como diz a Mônica (Friends), “é apenas bom-senso!”. Sei também que relaxar com a casa às vezes é fundamental para descansar e não se estressar tanto, ainda mais se você tem um marido bagunceiro (e filhos, muitos filhos). Mas o mínimo de organização é necessário e não sei como algumas famílias conseguem viver sem. Precisa, gente. Especialmente quem tem mais de um filho. Eu não consigo imaginar o que é ter três crianças pequenas em casa. Acredito que priorizar e reconhecer nossos próprios limites seja algo organizado também. Não sei se daria conta. No momento, certeza que não. Como eu disse no início, quero fazer um montão de coisas antes. Por esse e outros motivos, por enquanto sigo firme e forte na ideia de ter apenas um. Anderson, acreditem ou não, quer ter mais (socorro!).

Ideias de presentes de Natal

Para quem ainda não comprou todos os presentes e está sem ideias, criei este post para ajudar. E também porque eu adoro listas, claro.

Crianças - Criança gosta de brinquedo! Não dê roupa, a não ser que queira ganhar antipatia do sobrinho para o resto da sua infância. As exceções são DVDs novos e jogos de vídeo-game. No entanto, procure dar brinquedos educativos como jogos, quebra-cabeças, livros, brinquedos de montar, kits de química e outros do tipo. Nossas crianças já são tão sufocadas por supérfluos que uma motivação para o aprendizado nunca é demais. Fuja dos carrinhos para os meninos e das bonecas para as meninas. Se não for pai, mãe ou avó das crianças, cuidado para não dar algo demasiadamente caro (pode ser que os pais estejam duros e tenham comprado algo bem simples).

Bebês e mulheres grávidas - É muito fácil presentear bebês. Procure não comprar nada de enxoval se não souber as cores que a mãe está utilizando. Para não arriscar, dê algo padrão (um par de sapatinhos, por exemplo). Uma roupinha é sempre bem-vinda, pois bebês geralmente têm brinquedos demais e roupas de menos. Se for próxima à mãe, tente sondar o que ela está precisando. Um livro sobre cuidados com bebês também é uma boa ideia.

Namorada – Presentes românticos sempre vão bem, mas buquês de flores devem ser complemento, não o principal. Evite roupas, pois pode dar do tamanho errado e ofendê-la. O melhor é dar algo que ela tenha comentado “certa vez” que gostaria de ganhar. Se você se distraiu nos últimos meses e não têm ideia, cuidado para não ganhar um chá de cadeira como retribuição.

Namorado – É fácil presentear homens – basta conhecer o seu estilo e dar algo relacionado. Nerds, aventureiros, workaholics, metrossexuais, criativos, caseiros… o menu é longo. Pode ser que você já tenha algo em mente para surpreendê-lo. Cuidado para não dar algo nada a ver, que você pensa ser legal! Na dúvida, dê algo útil – mas pelamor, nunca dê meias ou roupas íntimas!

Esposa – Procure não dar presentes relacionados à vida doméstica, tipo panelas. Sim, sabemos que há mulheres que realmente adoram cuidar da casa mas, mesmo assim, dê então algum item de decoração, não de utilidade doméstica. Como você conhece bem a sua esposa, certamente sabe de algo que ela queira há algum tempo, como algum livro, DVD ou perfume. Se lembrar de algo assim, não tenha dúvida e compre logo.

Esposo – Você já conhece os hábitos do seu marido e também do que ele está precisando, mas não caia na tentação de comprar itens sem graça como um conjunto com sete cuecas ou uma torneira nova para a cozinha. Compre algo relacionado a algum hobbie que ele tenha.

Mãe ou sogra – Itens de decoração vão sempre bem. Evite utilidades domésticas, a não ser que ela tenha lhe pedido (sim, sabemos como mães podem ser caras-de-pau, tadinhas). Para a sogra, um vaso ou centro de mesa novo são ideias para nunca errar. Evite objetos com muita personalidade, a não ser que tenha certeza de que é do gosto dela.

Pai ou sogro – Se eles tiverem algum hobbie, melhor e mais fácil – dê algo relacionado. Se não, algum item útil sempre cai bem, como uma caixa de ferramentas básicas, um super canivete, um novo celular e a velha opção do vinho (é clichê, mas funciona).

Melhor amiga – Você conhece os seus gostos e pode arriscar uma roupa bacana ou um livro que ela possa gostar. Mais uma vez, a dica é ir pelo hobbie – se ela gosta de cozinhar, dê um livro de culinária modernoso. Se ela gosta de um determinado artista, dê um DVD que seja lançamento.

Melhor amigo – Uma camiseta da banda preferida nunca é uma opção errada. Você também pode dar algo para o trabalho (um porta-canetas diferente, por exemplo).

Pré-adolescentes – Não dê brinquedos! A garotada nessa fase gosta de jogos de vídeo-game e objetos relacionados à sua nova “vida de crescidos”. CDs, DVDs, agendas, porta-maquiagem, camisetas.

Adolescentes – Já entram na categoria “adultos” – pelo menos para eles. Os presentes podem ser iguais aos dos pré-adolescentes.

Colegas de trabalho – Apenas lembrancinhas, se realmente precisar dar! Se a empresa ou seu departamento tem mais de seis pessoas, é desnecessário (e caro). Comida é a opção certeira – uma trufa de chocolate embalada, por exemplo.

Chefe – Terreno perigoso! Uma garrafa de vinho é clichê mas evita complicações.

Se você recebe pessoas em sua casa, é bom ter uma meia dúzia de presentes-curinga para dar. Esses presentes podem ser uma agenda, um porta-retratos, coisas assim. Sempre pode chegar um convidado surpresa e fica chato ele ser o único a não ganhar nada.

10 resoluções para fazer antes das resoluções de ano novo

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  1. Limpe os rodapés da sua casa. Isso só precisa ser feito uma a duas vezes por ano e você sente a diferença instantaneamente.
  2. Conclua todos os seus projetos de craft ou costura. Nada de panos, linhas, retalhos, papéis, cola e pincéis espalhados pela casa. Termine o que precisa terminar e coloque tudo em ordem.
  3. Acabe com as pilhas de papéis. Vá até a sua mesa e dê um fim naquilo de uma vez por todas. Sabe aqueles papéis guardados há anos para um fim que nunca aconteceu. Mesmíssima coisa.
  4. Doe o que você não usa. Até soa repetitivo de tanto que digo isso, mas você pode doar tudo o que você não usa e que esteja em bom estado. Desapegue-se. Mantenha somente o que você gosta em casa.
  5. Enquadre uma foto da sua família e pendure-a na parede. Olhar todos os dias para ela pode inspirar você (e certamente o fará!).
  6. Marque consultas médicas para os próximos seis meses. Não, eu não estou brincando. Marque essas consultas e simplesmente vá. Todo mundo precisa fazer um check-up ao menos uma vez por ano.
  7. Limpe seu e-mail. Apague mensagens antigas pesadas que não possuem qualquer utilidade. Mantenha na caixa de entrada somente os itens ativos ou, se você for como eu, separe em pastas o que for para responder, ligar, resolver em outro lugar etc.
  8. Saia com um amigo ou amiga querido(a). Marque um happy-hour e simplesmente vá.
  9. Limpe seu carro por dentro, com aspirador e tudo. Ou leve no lava-rápido. Se você for uma pessoa limpa e organizada, isso só precisa ser feito a cada quatro meses.
  10. Compre um presente para você! Sei que essa é fácil de cumprir, mas não se esqueça de presentear a pessoa mais importante nessa época de festas. E não precisa ser nada caro – que tal uma caixa daqueles bombons que você adora mas sempre se controla para não comprar? Ou uma noite cinéfila? Pense em algo simples que realmente o(a) deixaria feliz no momento e permita-se.

8 meses.

Paul hoje completa 8 meses de idade.

Já engatinha há um tempo, fica de pé com apoio (berço, cercadinho, rack da tv – o preferido), senta sozinho (apesar de eu nunca ter visto o ato em si, apenas que ele está sentado depois de vê-lo deitado), firma os pés nos chão tentando andar (mas parece um dançarino de axé de tanto que bamboleia quando o seguramos de pé), fala pra caramba (incluindo “mamã” nos momentos difíceis), está dormindo absurdamente bem (falarei mais sobre isso abaixo), comendo idem, dois dentinhos embaixo e nenhum sinal dos dentes superiores.

Nossa rotina está mais ou menos assim:

08h00 – acorda (varia entre 7h30 e 8h30) e toma o leitinho (de 180 a 240ml).

08h30 – tomo café-da-manhã, vejo meu e-mails, troco de roupa etc enquanto ele fica brincando no chão.

10h00 – primeira soneca (às vezes dorme antes, mas bagunça o dia).

11h00 – acorda e dou uma fruta (ele come bem, geralmente duas bananas, por exemplo. se ele mamou antes das 8h, dou outra mamadeira agora, em vez da fruta, com uns 150ml de leite, pois sustenta mais).

13h00 – almoço (papa salgada com pedacinhos + frutinha de sobremesa ou suco acompanhando, dependendo do quanto ele comeu às 11h).

13h30 – atividade.

14h00 – segunda soneca (depende do pique dele. às vezes ele dorme só às 15h).

15h30 – acorda. às vezes, vai até às 16h. se dormiu às 15h, pode chegar às 17h. agora ele só dorme à noite.

16h00 – mamadeira de lanche (uns 150ml de leite).

16h30 – atividade. geralmente é quando saio com ele, mas vou ter que mudar esse horário por causa da época de chuvas (sempre chove no fim da tarde).

18h00 – jantar (papa salgada mais leve, tipo só legumes ou com frango, em vez de carne vermelha).

18h30 – atividade. é o horário que o papai e a vovó já estão em casa, então ele se distrai.

19h30 – banho e início do ritual do sono.

20h00 – está dormindo.

00h00 – mamada dos sonhos. ele já vai bem até de manhã sem a mamada dos sonhos, porém, ele dorme melhor se tomar o leitinho esse horário (e está acordando mais tarde). para mim é tranquilo – dou a mamada dos sonhos na hora que vou dormir. não atrapalha em nada e ele dorme bem – e nós também.

Sono: quando está calor, ele dorme tranquilamente no berço e chora se o colocamos na cama. Mas nos últimos dois dias, que choveu, tinha trovão e estava mais fresco, ele dormiu com a gente. Não tem sido ruim dormir com ele na cama – acho que acostumamos. Dormimos melhor sem preocupações gerais. E o fato de ele acordar às 8h tem feito uma diferença gritante no meu humor.

Particularidades do comportamento dele: ele adora plantas (ama! dá gritinhos quando vê) e dá gargalhadas quando o fazemos chutar uma bola gigante de plástico que a minha avó comprou de presente. Ele vai gostar de futebol e talvez seja paisagista! Parece bom, não? Minha mãe também contou que ele ficou olhando para uma menina bonita na rua, até se contorcendo para ver quando ele passou pelo outro lado. Ariano! Ele também reconhece uma série de palavras, como: “luz” (ele olha para o lustre), “plantinha”, “tic-tac” (relógio na parede), “caca” (quando coloca besteira na boca) e, claro, o famigerado “não”.

Comida: o nascimento dos dentes não atrapalhou a alimentação. Ele come de tudo e, por ele, comeria o tempo inteiro! Eu que preciso controlar para ele não exagerar e passar mal depois.

O que estamos usando

Fraldas: G da Pampers Superséc (a do pacote vermelho) e M da Total Confort (a do pacote verde). Ele usa uma média de seis fraldas por dia. A Pampers verde vai da hora do banho à hora de acordar sem problemas. Ele já não faz cocô de madrugada. Se ele acorda antes da mamada dos sonhos (cada vez mais raro), aproveito para trocar.

Lenços umedecidos: o Joe Baby sumiu das prateleiras, então esse mês usei Huggies (não gosto muito, pois ele despedaça, além de ser caríssimo) e Johnson (adoro, especialmente essa coleção nova mais suave – usei o do pacote rosa, muito cheiroso). Fiz uma descoberta incrível esses dias: Cottonbaby! Comprei descompromissada no Carrefour para testar e eles são ótimos – não têm álcool, detergente e o cheiro é atalcado, suave. Sábado vou aproveitar para ver se encontro o balde, pois compensa.
Itens de alimentação: uso um pratinho de plástico (ou pratos normais mesmo), uma colher infantil de metal e outra de plástico, por causa dos dentes (para não machucar). Para beber, duas mamadeiras MAM para leite e dois copinhos de transição sem marca para água, sucos etc. A garrafa térmica continua no quarto para facilitar a mamada noturna e a primeira da manhã. O aquecedor de mamadeiras da Promillus é super útil para aquecer papinhas, especialmente fora de casa. Leite, o NAN 2. Não tenho mais dado Mucilon desde que ele passou a comer outras coisas, mas às vezes coloco na banana amassada.

Itens de banho e higiene: finalmente estou utilizando o shampoo e o condicionador da Natura para bebês. Eu testei quando ele era bem novinho e não gostei, mas agora está tudo certo e adoro, porque são super cheirosos. Como ele tinha o cabelo (super) seco atrás, de ficar deitado, resolvi testar aquele creme para pentear da Johnson (específico para bebês) e tem melhorado. É caro, mas rende bastante porque usa bem pouquinho por vez. Cotonetes para limpar orelhas, nariz e umbigo depois do banho e Higiapele para a troca de roupas (especialmente se vazou leite para o pescoço ou papinha, coisas assim). Para a massagem depois do banho, óleo Hora do Sono, da Johnson, e a pomada para assaduras é a imbatível Bepantol (nenhuma outra se compara – sara em um dia!). O cabelo, penteio com a escovinha que veio no kit pente/escova que ganhei no chá de bebê (se não me engano). O cabelo dele é muito ralo para pentear com pente. Uso a colônia da Turma da Mônica, porque o cheiro é o melhor de todos, para mim.

Itens de passeio: não uso mais bolsa de bebê há meses – uso qualquer bolsa grande minha e está tudo certo. Costumo levar umas oito fraldas, lenços umedecidos, frasqueira térmica com mamadeiras + potinho com leite em pó (se for horário de mamar na rua), papinha + colher (se for horário de comer, mas sempre tento evitar que ele coma na rua, pela higiene), duas camisetas iguais à que ele está (se estiver de regata, duas regatas), mais uma muda de roupa caso o tempo mude, um casaquinho (sempre), dois panos de boca, uma caixa de lenços de papel (melhor que gastar pano o tempo inteiro), álcool antiséptico para limpar as mãos, boné e chupeta. Quando saio sozinha com ele para algum lugar longe, levo-o no sling (nós amamos slingar!). Para perto, ele vai no carrinho. Quando saímos com o Ande, ele o leva no colo (ele não gosta do sling). Assim que eu tiver oportunidade ($$$), quero comprar um sling mais fresquinho para o verão (como este aqui).

Ele está lindo! Vejo um bebê na rua, quando estou fazendo alguma coisa e ele ficou em casa, e morro de saudades!

Decoração de Natal vapt-vupt

Não tem tempo? Não curte? Seguem dicas rápidas para receber o pessoal na ceia de Natal:

  • Você tem uma toalha de mesa decente? Se sim, use-a. Se não, avalie seus lençois: há algum bonito, com estampa que não seja característica de lençol? Ótimo, use-o. Se não, deixe sem nada e não invente moda!
  • Você tem pratos, copos e talheres em número suficiente? Então tudo bem. Se não, providencie. Você encontrará em lojas de 1,99 a supermercados. Se quiser caprichar, compre um jogo completo em alguma loja do shopping mais próximo de você (mas quem tem dinheiro assim sobrando de última hora?). Não se esqueça das taças. Pelo menos as de vinho é melhor ter. Tente manter uma unidade entre as peças compradas e as que já tem em casa, nem que seja pela cor.
  • Passe na loja de 1,99 e compre velas pequenas. Não me compre velas de sete dias! A ideia são aquelas velas pequenas, mais achatadas. São bem baratinhas. Aproveite que está aí e veja se eles vendem aqueles jogos americanos feitos de madeira, ou qualquer um que não tenha estampa de frutas tipo kiwi. Se tiver, leve também (o número varia de acordo com os convidados). Outra coisa que você pode comprar para fazer bonito: jogos de bolas de árvore de Natal e vasos transparentes.
  • Em casa, coloque a toalha na mesa ou organize os jogos americanos com pratos, talheres, tudo ok. Distribua pela cozinha ou sala de jantar copos e coloque as velas dentro (cuidado para não deixar perto de lugares que queimam, como cortinas). Deixe alguns copos com velas iluminando a mesa também. Encha os vasos que você comprou com as bolas de Natal. Se tiver um muito maior que os outros, deixe no centro da mesa.
  • Apague as luzes ou deixe somente luzes indiretas acesas (abajour, luminária de piso etc).
Outras ideias que você pode aproveitar:
  • Utilize objetos inusitados para colocar flores, como um copo retrô, um pequeno regador ou mesmo uma garrafa de vidro.
  • Talvez seja uma boa comprar guardanapos de cores diferentes, mas nada de estampas com a cara do Papai Noel. Um vermelho básico vai bem. Se ficar em dúvida, vá de branco mesmo.
  • Uma guirlanda na porta de entrada sempre vai bem. Se você não teve tempo de fazer ou comprar, vale fazer um laço vermelho com fita e pendurar na porta.
  • Qualquer jogo de luzinhas de Natal dá um up na janela. São fáceis de achar e instalar. Dão visual natalino instantâneo a qualquer ambiente.

15 dicas de produtividade para mães que trabalham fora de casa

 

  1. Tenha uma rotina. Estabelecer uma rotina de horários e organização não só facilita a vida como cria um ambiente seguro para os seus filhos, pois eles já sabem o que esperar e aprendem a fazer as tarefas na sequência.
  2. Tenha objetivos pessoais e profissionais. Encare sua vida pessoal com a mesma responsabilidade com a qual encara sua vida profissional. Compromissos com os filhos são como reuniões importantes. Não desmarque! E ter objetivos expressos faz com que você se sinta na obrigação de realizá-los.
  3. Tenha poucas prioridades por dia. Não adianta uma to-do list enorme se você não terá tempo para fazer a metade. As tarefas costumam se acumular na segunda e na sexta-feira. Distribua durante a semana o que for menos urgente.
  4. Tenha tempo para você. Pelo menos uma vez por semana, agende uma manicure, uma massagem, uma ida ao shopping, um encontro com as amigas. Mães felizes transparecem isso aos filhos. Encare como um compromisso com a sua saúde mental.
  5. Desative o pop-up que avisa quando chega um novo e-mail. Estabeleça horários para verificar a sua caixa de entrada e atenha-se a ela. Verificar o e-mail de hora em hora apenas detona a sua produtividade.
  6. Estabeleça uma cota de acesso a fóruns e redes sociais. Não perca tempo com isso, a não ser que seja parte do seu trabalho. Se não, uma espiadinha diária pode roubar preciosos minutos do seu dia. Deixe para acessar uma vez por semana, por exemplo.
  7. Planeje o seu dia. Definir prioridades logo cedo faz você ser altamente mais eficaz do que aqueles que se deixam levar pelas tarefas, sem saber o que é urgente, importante ou irrelevante.
  8. Tenha uma agenda acessível. Smartphone, Google Agenda ou agenda de papel – não importa. O importante é que você sempre tenha acesso aos seus compromissos e seja fácil de atualizá-los.
  9. Valorize o tempo gasto no trânsito. Se infelizmente você reside longe do seu trabalho e perde horas por dia entre os carros, utilize esse tempo a seu favor. Leia um livro, alguma revista especializada ou, se dirige, áudio-livros e cursos em CD podem ajudar bastante.
  10. Faça exercícios. Eu sei, é extremamente difícil acordar no limite do horário todas as manhãs, quanto mais arranjar pique para fazer alguma atividade física. No entanto, quem te dará esse pique será justamente a atividade. Fazer exercícios melhora a sua saúde e disposição. E quem disse que você precisa acordar mais cedo? Faça quando puder. Meia horinha por dia já é o suficiente.
  11. Delegue mais. Pare de centralizar tudo em você, tanto em casa quanto no trabalho. Crianças maiores podem fazer algumas coisas, assim como o maridão deve dividir as tarefas. No trabalho, esforce-se para valorizar o trabalho de outras pessoas. Monopolizar tudo apenas a deixará sobrecarregada.
  12. Não faça hora extra. Hoje em dia, quem faz hora extra está assinando atestando de desorganização e falta de capacidade de terminar as tarefas no tempo previsto. Além do mais, você realmente prefere passar essas horas trabalhando a estar em casa?
  13. Saiba dizer não. Já foi o tempo em que podíamos dizer sim a tudo e a todos. Hoje em dia precisamos ter prioridades, mesmo que isso signifique magoar uma ou outra pessoa. Você não é obrigada a abraçar o problema dos outros se isso for atrapalhar a sua vida.
  14. Seja esperta. Não falte ao trabalho se o filho está doente ou para ir a uma reunião se o seu chefe não vê o quão essencial você é no dia-a-dia. Se sabe que semana que vem precisará chegar mais tarde porque terá uma consulta com a pediatra, resolva todos os pepinos nesta semana, mostrando ao seu chefe como você é eficaz. Assim, quando tiver um imprevisto, poderá conversar com argumento.
  15. Mantenha-se motivada. De nada adianta todas as dicas acima se você se sente um bagaço. Se o seu emprego já não te deixa feliz, já passou da hora de ir atrás de outro. Já pensou em fazer um curso? Pode ser uma ótima ideia para conhecer pessoas novas e dar um passo em direção a uma mudança de carreira, ou mesmo aperfeiçoamento da mesma. O fundamental é não ficar parada. Isso realmente desanima qualquer um.

Band on the run.

Essa semana fiz uma coisa maravilhosa: voltei a tocar! Há meses venho esperando por esse momento – no início da gravidez, voltamos com a banda mas fiquei cismada, achando que estouraria os tímpanos do Paul, e não ensaiamos mais. Então agora voltamos! Foi ótimo porque achei que estivesse muito mais enferrujada do que estou. Consegui tocar, cantar direitinho, lembrar das músicas que tocávamos antes.

Basicamente, tocamos só Wings e Paul (‘Silly Love Songs’, ‘The World Tonight’, ‘Good Night Tonight’, ‘Spirits Of Ancient Egypt’ etc). Não sabemos se faremos só cover dele ou da carreira solo dos outros três (eu prefiro só dele, mas metade da banda quer tocar John e George também). Veremos! O importante é que voltamos oficialmente e vamos ensaiar ao menos uma vez por mês.

Estou super contente porque é uma parte muito importante da minha vida que está de volta!

Um dia no parque.

Fomos novamente ao parquinho. Tinham outras mães lá com seus bebês… vou tentar voltar mais vezes para fazer amizade. Acho que o calor convida todo mundo a sair de casa. Paul se divertiu muito, olhou com curiosidade as outras crianças e ouviu diversos “oi, bebê!”. Quando ele estiver andando, vai curtir pra caramba, mas já dá para levar.

Interruptor de luz forrado

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(Imagem: Martha Stewart)

Se existe algo feio, são os espelhos de interruptores, mas eles não precisam ser assim! É super fácil customizar de acordo com a decoração.

Com uma chave de fenda, desparafuse-o da parede.

Forre com pano ou com papel, utilizando a técnica de decoupáge ou, se o papel for adesivado, simplesmente colando.

A parte mais complicada é a parte do meio, onde precisa existir um buraco para o interruptor. Basta medir antes e fazer um corte do mesmo tamanho.

Depois de pronto, é só parafusar novamente. Muda totalmente a cara do ambiente!

Você também pode pintar cada interruptor da cor da parede, se não gostar de extravagâncias decorativas. O que não pode é deixar aquela coisa cinza esquisita dominando a sua casa.

Veja um tutorial visual aqui.

Novo blog: dicas da Encantadora de Bebês.

Quando o Paul tinha por volta de 4 meses, comecei este blog a fim de ajudar outras mães que quisessem dicas da Tracy Hogg (Encantadora de Bebês), mostrando o lado do método na prática. Ainda há muito a ser postado, mas consegui terminar o básico por lá, organizado pelos problemas mais comuns.

Para quem quiser acessar, então, o endereço é: http://encantadoradebebes.blogspot.com

John.

Hoje faz 30 anos que John Lennon foi assassinado.

Muita coisa já foi dita sobre ele, então eu gostaria de fazer hoje uma homenagem ao John – pai de Julian e Sean.

John e Julian

Julian nasceu quando os Beatles estavam estourando. Seu nome é uma homenagem à mãe de John, Julia, com quem ele teve um relacionamento conturbado. Talvez alguns de vocês não saibam, mas Julian quase foi o nome do nosso Paul. Acho que é realmente um nome lindo. Mais tarde, o Paul (McCartney) escreveu a música ‘Hey Jude’ para ele, quando soube que seus pais se separariam.

O casamento de John com Cynthia (mãe do Julian) estava fadado à separação. Uma vez li que ela se escondia em armários durante as festas dadas pelo John, para ver se ele sentiria sua falta e a procuraria – o que nunca aconteceu. Ela era a esposa de um beatle. E, convenhamos: todos eles eram galinhaços na época, tocavam o terror nas noites londrinas (e em outros países, lógico) e aproveitavam aquele furacão que era a beatlemania. Julian nasceu nessa época, então, e John não se dedicou a ele. Ele era jovem, imaturo e um beatle. Um filho não fazia parte dos planos, mas mesmo assim ele se manteve casado e tentando manter as aparências – apesar de Cynthia ter criado Julian praticamente sozinha. Em parte, ele acabou fazendo o mesmo que seu próprio pai fizera, abandonando o filho. Julian sempre foi ressentido e, até hoje, diz que sua principal inspiração musical foi Paul McCartney. O que é irônico é que, sem querer, ele está sendo sarcástico igualzinho ao pai. Coisa genética, é claro.

Quando Yoko (a segunda esposa de John e o amor de sua vida) ficou grávida, tudo era diferente. John não era mais um beatle. Não queria mais ser. Ele disse em ‘God’: “eu só acredito em mim / em Yoko e em mim / e esta é a realidade / o sonho acabou”. Era o back to the egg derradeiro – o retorno à simplicidade, ao primal, e agora eles teriam um filho. É importante citar que Yoko tivera alguns abortos, então quando a gravidez de Sean vingou, a importância foi muito maior.

Antes da gravidez de Yoko, eles ficaram um tempo separados. O período é controverso (alguns dizem que John estava finalmente “voltando ao normal” depois do “domínio” da Yoko, enquanto ele chamou de “fim de semana perdido”, já que estava sem ela). De qualquer forma, quando eles voltaram, Yoko ficou grávida de Sean. Todos esses acontecimentos levaram John a fazer uma escolha muito inusitada na época: ele queria ficar em casa, cuidando do bebê, enquanto Yoko saía para cuidar dos negócios da família.

John e Sean

John ficou recluso durante cinco anos “cuidando de Sean e fazendo pão”, como ele mesmo disse. Essa pausa fez com que ele pudesse amadurecer e fazer com Sean tudo o que não fez com Julian, o que não deixa de ser um fato triste para comparar. De qualquer forma, John passou de um estado depressivo, dependente, inseguro, a um personalidade alegre, confiante, feliz, despreocupado. A mudança foi tão visível que, quando ele finalmente voltou a gravar, a música que abria o álbum chamava-se “(Just Like) Starting Over” (“como se estivesse começando de novo”). As músicas desse disco, que seria o seu último, são consideradas por muitos fãs as melhores de sua carreira.

Uma pausa aqui para falar sobre o talento musical do John. Ele nunca foi aquele cara que se importava com violinos e arranjos de orquestras (Paul fazia isso). Mas era aquele que chegava no estúdio querendo transformar uma música dos Beatles em uma canção circense. Ele não sabia como, mas queria fazer. Ao ouvir qualquer uma de suas letras, você percebe que ele transpirou aquilo, em vez de compôr. Se for realmente inevitável comparar, podemos dizer que o John escrevia diários e o Paul, livros. Quando escutamos uma música como ‘Mother’, tomamos conhecimento daquele sentimento chocante que ele exprimiu ao compôr e cantar aquela canção. Para mim, é emocionante comparar o início da carreira solo do John, com discos amargurados, inocentes até certo ponto, mas muitos simples e verdadeiros, com o último, onde ele parece dizer: “ok, passei por tudo aquilo, mas já passou, e agora sou uma nova pessoa, estou pronto para outra”. E então ele foi assassinado. É muito triste e comovente. A história dele é muito triste.

A herança musical que ele nos deixou não é nada comparada à dedicação de seus últimos anos ao filho caçula, fruto de tanto amor entre ele e Yoko. Sinto demais pelo Julian, mas ele sobreviveu (convenhamos) e hoje é um músico incrível, com a voz igual à do pai. Hoje, 30 anos depois da morte do John, tudo o que eu consigo pensar é na quantidade de coisas bacanas que ele teria feito se ainda estivesse vivo – no tipo de velhinho simpático e agitado que ele teria se tornado. Para Sean e Julian, o único sentimento é de uma perda irreparável. Então, por eles, hoje eu sento e vejo as rodas girarem e girarem.

Mas a minha preferida é esta aqui.

Dicas para mudanças

Essa semana recebi um e-mail pedindo dicas para fazer uma mudança e percebi que nunca havia comentado aqui sobre o meu método.

Primeiramente, eu defino cores para cada cômodo da casa nova. Exemplo: amarelo para cozinha, azul para sala, rosa para o banheiro etc. Depois, providencio papel cartão (ou cartolina) em todas essas cores. Corto pedaços do tamanho de etiquetas (5x10cm).

Você deverá colocar em uma caixa somente itens relacionados a um cômodo específico. Nada de misturar coisas de quarto com coisas de cozinha. Isso é básico. Então, assim que encher uma caixa com coisas de cozinha, por exemplo, você a fechará e colará uma das etiquetas coloridas (na cor correspondente ao cômodo) em sua lateral (em cima pode ficar invisível se colocarem outra caixa sobre ela), e escreverá no cartão: “1”.

Tenha um caderno somente para esta mudança. Sua função será escrever o que tem em cada caixa. Então você escreverá: “Cozinha – 1” e fará embaixo uma lista de tudo o que guardou dentro dessa primeira caixa. Motivo: quando você estiver na casa nova e precisar de algo, basta consultar as listas, em vez de abrir caixa por caixa. Faça isso com todas as caixas, etiquetando e numerando de acordo com os cômodos, não se esquecendo de listar os itens guardados.

No dia da mudança, faça uma plaquinha de cada cor indicando o cômodo. Uma plaquinha amarela na porta da cozinha (escrito “cozinha”), e por aí vai. Oriente o pessoal da mudança para colocar em cada cômodo somente as caixas com as cores correspondentes.

Comece a encaixotar o quanto antes. Etiquetando e listando tudo o que empacotou, não terá problemas na hora de verificar se está tudo ok.

Nossa rotina hoje (7 meses e 3 semanas).

Depois de tomar todas as medidas descritas neste post, nossa rotina se ajustou perfeitamente e está tudo correndo super bem. Tirar a TV do quarto teve efeito imediato – até eu, que estava sofrendo de insônia, voltei a dormir bem. Nossa rotina hoje, então, está assim:

07h00 – acordar e mamar

07h30 – atividade (fica no chão enquanto eu checo meus e-mails e vejo se não tem nada de importante para resolver na primeira hora do dia)

09h30 – 1ª soneca

10h45 – acordar e banho

11h00 – mamar

11h30 – atividade (geralmente faço minhas tarefas de casa, o que inclui almoço)

13h00 – almoço (dele e, depois, o meu, e então lavo a louça e dou uma ajeitada na cozinha)

13h30 – atividade (fica brincando no chão; antes eu saía com ele esse horário, mas agora está MUITO quente, então aproveito para fazer o que falta, tipo lavar roupa)

14h00 – 2ª soneca

16h00 – mamar (se acordar antes disso, saio com ele para passear)

16h30 – atividade (se não saí antes, saio agora)

18h00 – jantar (dele)

18h30 – atividade (brinca com o papai e com a vovó)

19h00 – banho e início do ritual do sono (que inclui mamar)

20h00 – está dormindo

23h00 – mamada dos sonhos (somente se mamou antes das 19h; senão, vai direto sem problemas)

Os detalhes:

– Não costumo dar sucos, pois é pouco valor nutricional para muito espaço ocupado no estômago (que poderia ser ocupado por algo mais consistente). Mesmo assim, faço uma vez ou outra, para dar no almoço ou nos intervalos, especialmente no calor.

– Água, dou o tempo todo.

– Frutas, dou depois do almoço, como sobremesa, e nos intervalos, se ele acorda muito antes da hora de comer.

– Dar muitos lanches faz com que ele não coma direito nas refeições, então evito. Ele já se alimenta de 2 em 2h! Um adulto come de 3 em 3h.

– De manhã, ele não tem fome depois da primeira mamada até a primeira soneca. Mesmo às 11h, mama super pouco. Antes, eu estava dando almoço já nesse horário, mas ele sentia falta da mamadeira e, além disso, o sono dele estava atrapalhado. Depois que passei a dar essa mamadeira às 11h, tudo se acertou. Cada bebê é de um jeito – o meu é assim.

– Se ele acorda mais tarde (às 8h, por exemplo), acerto a rotina a partir da mamada das 11h.

– Às vezes acontece de ele tirar uma soneca rápida no final da tarde. Eu não o deixo mais com sono. Se ele quer dormir, eu deixo. A única coisa que eu não altero é o horário da alimentação, que precisa ser regrado para ele não ficar perturbado, com cólica, gases ou dormindo mal.

Como organizar: Festa infantil econômica

 

  1. Comece a planejar cedo, o máximo que puder. Buffets dão descontos para quem reservar a data com bastante antecedência, além de você ter a possibilidade de escolher dentre muitas opções. Se você pensar em um tema, também tem bastante tempo para providenciar os enfeites e a decoração. Se encomendar com algum decorador, planejar com antecedência pode lhe dar a possibilidade de parcelar e ainda conseguir um bom preço, pois fará muitas peças de uma só vez. Definindo o cardápio, também pode ir fazendo orçamentos. As lembrancinhas podem ser feitas por você mesmo, se começar cedo.
  2. Tenha em mente prioridades – suas e de seus filhos. Estabeleça um limite de gastos e atenha-se a ele. Converse com seus filhos e veja o que é importante para o aniversariante. Muitos amigos? Poucos, mas em um evento mais caro? Não faça a festa para você. A festa é da criança.
  3. Não pense em festa, mas em celebração. As coisas parecem ficar incrivelmente mais simples quando passamos a pensar desta forma. Quando falamos em festa, dá a impressão de um grande evento, com tudo perfeito. Uma celebração é uma forma de reunir os amigos e comemorar algo em particular, não importante quão simples seja. E às vezes é melhor que seja assim.
  4. Envolva a família. Afinal, o filho é seu, mas todos o amam de paixão. Conversar com parentes a respeito da festa pode abrir suas ideias e despertar criatividade em todos os envolvidos. Você também pode ter o luxo de alguma tia dizer “pode deixar que eu pago os refrigerantes”!
  5. Sempre tenha em mente que, quanto menos, melhor. Uma super festa com helicópteros de brinquedo e escorregadores gigantes para quê? O importante é seu filho se divertir, estar entre amigos, pessoas que ama e, é claro, com muita comida gostosa, refrigerantes à vontade e presentes. Todo o resto é supérfluo para ele. Pense nisso! Não faça a festa para mostrar às outras pessoas que você “pode”. Pensar assim já é começar errado, além de não ter nada a ver com o espírito da festa.
  6. Aproveite o dia! Planejando com antecedência, você tem grandes chances de tudo dar certo. Porém, imprevistos acontecem! A boleira pode atrasar, a luz pode acabar e seu filho pode derrubar sorvete na roupa nova assim que chegarem ao buffet. E aí? Não estrague o seu humor – e o dia do seu filho – com esse tipo de coisa! Improvise brincadeiras e mostre que você é uma mãe (ou um pai) muito bacana!
  7. Feche com chave de ouro. A festa não termina quando o último convidado vai embora. Lembre-se de tirar fotos inesquecíveis e depois enviar a todos que compareceram, agradecendo a presença. Organize um lugar em casa para colocar os presentes assim que chegarem, para não ter que deixá-los espalhados. E o mais importante: garanta que o seu filho descanse bem e feliz, depois de tanta festança!

Quarto de bebê grafite e com múltiplas outras cores.

Nem preciso dizer o quanto eu adoro quartos infantis que fujam daquela coisa pastel de sempre. Este aqui é mais um com paredes escuras e muitas cores.

Grafite + cores!

Esse cachorrinho branco na verdade é uma luminária e pode ser encontrada na Imaginarium. A manta colorida pode ser feita à mão por alguma tia habilidosa ou comprada pronta em feiras livres (se morar em São Paulo, vá até a feira do Embu das Artes aos finais de semana). Para os quadros, basta providenciar três molduras e enquadrar pôsters, imagens ou mesmo desenhos impressos pela internet. A roupa do berço é básica: branca e estampa neutra. A escadinha vermelha pode ser substituída por uma estante que, mesmo comprada branca, pode ser tingida de maneira fácil com aqueles sprays de tinta (a Suvinil tem sprays multiuso Ã³timos para esse fim). As cestas para brinquedos podem ser encontradas de lojas de R$1,99 a grandes redes de supermercados. O tapete colorido você pode substituir por inúmeras opções que existem por aí.

Móbile de pano.

O móbile também é fácil de ser feito. Sabem aquelas argolas de bordar, encontradas facilmente em lojas de armarinho? Elas podem servir como base – basta encapá-las com o tecido de sua preferência. Depois, faça bolas de pano ou revista com tricô bolas de isopor. Então é só pendurar com fios de nylon!

Dentro do berço.

Bichinho colorido, almofada de tricô (que pode ser feita à mão) e outras duas que você pode comprar prontas à sua escolha, além da almofada de amamentação.

Este quarto foférrimo é do blog Screamy Mimi.

Consulta na pediatra, vacinas e comentários.

Ontem tivemos consulta de rotina com a pediatra (a última tinha sido há dois meses) e foi tudo bem. Paul está pesando 8,600kg e medindo 69,9cm. Ela adorou saber que ele é super agitado, pois “é sinal de criança saudável”. A única coisa chatinha é que ele está com uma assadura bem vermelhinha na ponta do pipi, e ela passou uma pomada para prevenir contra fungos. De resto, tudo bem. Ele vai precisar fazer o teste da orelhinha, pois não foi feito na maternidade (já agendei). Ela disse que ele só pode comer ovo a partir dos dez meses, mas já pode comer peixe (mas não frutos do mar). O ideal, segundo ela, é que ele complete um ano de idade comendo a comida da família. A próxima consulta será no final de janeiro, quando ele estará com quase dez meses (morri).

Ele também tomou a última dose da vacina contra a pneumonia e a vacina da meningite (sim, já está disponível gratuitamente nos postos em São Paulo). Ele chorou muito, tadinho. O Anderson foi com ele tomar a vacina enquanto eu estava no balcão agendando as consultas, e o choro dele partiu meu coração. Mesmo assim, quando ele chegou perto de mim, eu o elogiei positivamente, dizendo o quanto ele era corajoso! Ele resmungou ao me ver (o que eu chamo de mamanha = manha da mamãe) mas ficou bem depois de alguns minutos. Acho importante não incentivar a síndrome de “coitadinho do bebê”. Eu posso estar morrendo de pena por dentro, mas preciso passar otimismo a ele!

Uma coisa que eu estou há tempos querendo dizer aqui: algumas de vocês me deixam perguntas nos comentários, mas não possuem perfil no Blogger ou ele está indisponível. Quando for assim, deixem seu e-mail. Adoraria poder responder!

Alguns assuntos:

Fotos dos dentinhos: muito difícil de tirar! Quando eu conseguir, prometo que posto.

Sintomas dos dentes: nenhum aparente. A única coisa anormal foi que, alguns dias antes, ele vomitou muito, fora do normal. Eu cheguei a levá-lo ao pronto-socorro, mas a médica disse que não era nada (possivelmente uma bactéria pega enquanto engatinhava). Como passou, desencanei. Alguns dias depois, surgiram os dentinhos, mas pode ter sido somente coincidência.

Atividades do Paul: eu basicamente o deixo no chão bastante tempo com cerca de dois ou três brinquedos. Quando ele dá sinal de tédio (um resmungo claríssimo), vou trocando um brinquedo por vez. Quando ele realmente não aguenta mais ficar sozinho, sento com ele e brinco durante algum tempo. Para fazer as minhas tarefas de casa, deixo-o na cadeirinha ou o levo comigo no sling. Todos os dias faço questão de sair com ele no carrinho, senão ele fica super entediado – nem que seja só andar para lá e para cá na calçada de casa, se não estiver a fim de ir longe. Mas geralmente aproveito para ir ao banco, ao correio, supermercado, farmácia, ou simplesmente andar pelas ruas mais tranquilas do bairro. Nosso dia é mais ou menos assim:

07h00 – acordar e mamar
07h30 – atividade (fica no chão enquanto eu checo meus e-mails e vejo se não tem nada de importante para resolver na primeira hora do dia)
09h30 – 1ª soneca
10h45 – acordar e banho
11h00 – mamar
11h30 – atividade (geralmente faço minhas tarefas de casa, o que inclui almoço)
13h00 – almoço (dele e, depois, o meu, e então lavo a louça e dou uma ajeitada na cozinha)
13h30 – atividade (fica brincando no chão; antes eu saía com ele esse horário, mas agora está MUITO quente, então aproveito para fazer o que falta, tipo lavar roupa)
14h00 – 2ª soneca
16h00 – mamar (se acordar antes disso, saio com ele para passear)
16h30 – atividade (se não saí antes, saio agora)
18h00 – jantar (dele)
18h30 – atividade (brinca com o papai e com a vovó)
19h00 – banho e início do ritual do sono (que inclui mamar)
20h00 – está dormindo
23h00 – mamada dos sonhos

Chupar o dedo: não virou um hábito. Às vezes ele coloca o dedo na boca e fica mordendo. Tinha a ver com os dentes mesmo, porque eles surgiram na sequência.

Berço x cama compartilhada: ele dorme bem no berço, mas às vezes acorda berrando (a pediatra disse que já pode ser terror noturno). Quando é assim, ele dorme com a gente. Quando está calor, realmente não dá, e ele mesmo reclama! Enfim, via de regra, ele dorme no berço, mas não tem problema algum dormir conosco açgumas vezes.

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