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A decisão de voltar a estudar depois de ter um filho

Revista Crescer, fevereiro 2014

Revista Crescer, fevereiro 2014

A revista Crescer de fevereiro tem uma participação minha na matéria “De volta à escola”, sobre mães que voltaram a estudar depois do nascimento dos filhos. Eu falo um pouco sobre como foi fazer a pós-graduação enquanto ele ainda era bebê, e então eu percebi que não tinha falado sobre essa experiência aqui no blog. Como estamos em tempo de volta às aulas, pode ser um assunto legal de abordar.

Eu decidi fazer a pós-graduação no final do ano de 2010, quando meu filho tinha oito meses de idade. O curso começou em março de 2011, às vésperas de ele completar um ano de idade. Como eu estava trabalhando durante a semana, optei por fazer o curso aos sábados o dia inteiro, para não ficar sem meu tempo com ele durante a semana (além do que eu já ficava, no trabalho).

Eu tinha me formado em 2006 e, em 2008, ingressei em uma nova faculdade (História), que acabei não concluindo por falta de disponibilidade (meu trabalho não me permitia chegar na faculdade a tempo, mas eu tentei!). Em 2009, engravidei. Logo, eu posterguei demais a minha pós-graduação. Hoje em dia concordo com quem diz que a pós deve ser feita logo depois que a gente termina a faculdade, senão acaba adiando muito. Eu adiei porque não tinha certeza do que queria fazer, exatamente, e isso foi até bom, pois acabei fazendo um curso bastante específico e que tem tudo a ver com o que eu queria fazer mesmo.

Acabei optando pela pós-graduação em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais, um curso oferecido pelo Senac, que cursei em São Paulo. Como o curso era aos sábados, mesmo quando nos mudamos para Campinas eu ainda pude continuar frequentando o curso. Foi difícil, gente, uma das épocas mais ocupadas da minha vida, mas deu tudo certo. Só não pensei em desistir porque já tinha feito um investimento enorme de tempo e dinheiro, e terminar era mais fácil que abandonar, ficar sem nada e depois ter que começar tudo de novo!

Foi importante fazer a pós pelo meu momento profissional. Eu tinha acabado de voltar ao mercado de trabalho depois da gravidez, e quem é mãe sabe como isso é complicado. Para a minha idade, eu já “deveria” ter uma pós-graduação (muitas pessoas da mesma idade já tinham feito há mais tempo), então eu me sentia defasada. Como meu marido deixou o seu emprego para se dedicar aos cuidados com o filhote e a casa, eu sabia que precisava dar um “up” na minha carreira se quisesse conseguir um emprego melhor (e ganhando mais).

A pós foi essencial para alcançar esse objetivo, pois em poucos meses eu consegui um trabalho muito legal e, no mesmo ano, entrei na empresa onde eu estou agora, o que nos possibilitou uma mudança de qualidade de vida para o nosso filho, mudando para o interior. Eu não teria sequer participado do processo seletivo em ambos os cargos se não estivesse cursando a pós-graduação.

Muitas pessoas me escrevem perguntando se devem fazer uma faculdade com um filho de três meses em casa ou se vale a pena fazer um curso em outra cidade com filhos pequenos. Essa decisão é muito, muito pessoal mesmo. Não tenho como opinar pois não conheço a estrutura familiar de cada um, muito menos as motivações e o momento profissional. O conselho que eu dou é sempre o seguinte: faça o que for inadiável. No nosso caso, minha pós já deveria ter sido feita antes, então era uma urgência sim. Chegamos a um acordo em casa, e jamais teria conseguido sem o apoio de toda a família. Meu marido levava o filhote para passear na casa das avós todos os sábados, e muitas vezes elas revezavam nos cuidados com ele até eu buscá-lo no final da tarde.

O fato de ter feito a pós aos sábados não significa ter tempo livre durante a semana, pois eu também precisava me organizar para ler, estudar e fazer trabalhos. Aí não tem jeito: o negócio é se organizar. Eu estabelecia um dia da semana para me dedicar a isso de noite, e escrevia tudo o que tinha para escrever. Ao longo do dia, respondia e-mails relacionados ao grupo e assim ia caminhando. Mas foi bem difícil sim. Tem que ter muita força de vontade.

Por exemplo, eu tinha limites de faltas, então administrava isso para poder usar em emergências. Uma vez meu filho estava com princípio de pneumonia e o limite de faltas já tinha passado… fiquei com ele o dia todo no hospital e depois pedi quase de joelhos para o professor não me dar falta, o que me reprovaria naquela matéria. Por sorte as pessoas se compadeciam. Mas olha, fui para o curso doente várias vezes, várias vezes. Tudo para economizar faltas. O aniversário do meu filho foi no domingo, porque eu não tinha os sábados…

É importante pensar que uma mudança dessas é um projeto familiar, e não só seu. Imagina só se eu resolvo fazer a pós e meu marido não concorda? Ia ser uma guerra a cada sábado…

Foram 18 meses de aulas e seis meses de TCC. Tenho muito orgulho de ter conseguido concluir o curso, pois eu sei como foi difícil, morando em outra cidade e com nosso filho ainda pequeno. Porém, nós sabemos que foi a melhor coisa que eu fiz, pois vieram consequências muito boas desse esforço. Além do meu emprego em si, abriu outra fonte de trabalho, que foi a possibilidade de dar aulas – sonho que realizei no ano passado.

Por isso, se você tem filho(s) e pretende voltar a estudar, o que eu te digo é para decidir isso em família. Se não for necessário, sinceramente, espere mais um pouco. Meu marido mesmo, vai fazer faculdade só agora, quase quatro anos depois do nascimento do nosso filho. A família tem que ter prioridades. Se o seu estudo for uma prioridade, você deve encontrar um meio de fazê-lo, mas sem trabalho em equipe, será impossível.

Lembre-se que, quando as crianças crescerem, as coisas ficarão mais simples. Minha faculdade de História, por exemplo, vai ficar para quando meu filho estiver entrando na dele, provavelmente. =) Sei que, quando abrimos mão da nossa carreira para engravidar, dá uma vontade enorme de voltar com tudo depois que os filhos nascem, até mesmo pelo instinto materno que a gente tem, de querer cuidar de tudo. Mas a vida não precisa acontecer só quando eles estiverem pequenos. Talvez dar um tempo, esperar um pouquinho, seja a melhor solução. Só você pode avaliar.

Boa sorte.

Thais Godinho

Thais Godinho

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

44 comentários em “A decisão de voltar a estudar depois de ter um filho”

  1. o post é muito bom. Não tenho filhos, mas desde que decidi sair da casados meus pais tenho percebido o quanto é difícil administrar uma vida com tantas responsabilidades e manter os estudos ainda sim. Imagino que pra quem é mãe isso se torne mil vezes mais difícil.

    por isso tiro o chapéu. 🙂

  2. Estava relendo aquela série como estudar para concursos quando esse post apareceu como um presente motivacional! Retomarei meus estudos agora que minha filha está para completar 2 anos e concordo plenamente com você quando diz que a decisão tem que ser em família. Cada família tem sua dinâmica e suas prioridades, nós, por exemplo, passamos por um período de muitas mudanças devido a profissão do meu marido, minha filha nasceu em Manaus, comemorou o 1 aniversário no Rio e vai ingressar na escola em Santa Maria 🙂 Logo que ela completou 1 mês retornei a faculdade a fim de finalizar meu tcc, marido assumiu os cuidados a noite e conseguimos manter a amamentação exclusiva até o 6 mês (com LM)! Ano passado ele precisava fazer um importante curso, então eu esperei e segurei as pontas dentro de casa. Agora é a minha vez de dar um novo rumo a vida profissional!! Basta organização e diálogo!! Seu blog tem sido uma importante ferramenta para organizarmos nossas vidas, obrigada

  3. Muito legal esse post. Estou num momento parecido, mas não tenho filhos. Estou abandonando a área de pesquisa, no terceiro ano de pós doutorado, para cursar veterinária.
    Concordo com você que é fundamental que a decisão seja tomada em família. Meu marido e eu pesamos juntos os prós e contras, principalmente no que se refere a questão financeira uma vez que o curso será realizado numa instituição particular (cuja mensalidade é alta) e até segunda ordem, nossa renda se limitará ao salário que ele receberá. Por mais trabalhoso que seja, se temos apoio do companheiro, as chances de concretizar o que se inicia aumenta muito.
    Concordo também que, na pior das hipóteses, o melhor que podemos depois que iniciamos o investimento para dar o “up” no curriculum ou mudança profissional, é terminar o que começou. Por isso mesmo, é sempre importante decidir com consciência o tipo de curso que se pretende, para não se arrepender depois.
    Que sua semana seja encantadora!
    Nicoli

  4. Eu estava tentando engravidar a uns dois anos e nada, daí tomei a decisão de prestar vestibular no final do ano de 2005 e fazer minha faculdade, quando desencanei mudando o foco, bingo… engravidei, rs ….claro que foi e é o meu melhor presente , mais daí adiei os planos e meu marido concluiu a dele e acabou perdendo uma parte da infância do filhote, e sentiu muito com isso. Hoje ainda tenho vontade de estudar, além do mais temos a acessibilidade do ensino a distancia, mais a força de vontade e concentração tem q ser grande, pois agora com sete anos as dúvidas são nas lições de casa para ele e atenção com o seu desenvolvimento. Mais ainda não desisti de realizar este desejo.

    Bjs, Thaís!!

  5. Adoro seu blog,,,,tive minha primeira filha em novembro do ano passado….estou no ultimo periodo de adminitração de empresas o qual curso a distancia,,gostaria de dicas sobre como me organizar nos estudos tendo em vista que este periodo tem TCC, e ainda estou tentando estudar pra concurso e quero emendar uma pós no segundo semestre..Como dar conta das tarefas domesticas do baby e dos estudos..e volto ao trabalho em junho deste ano ….Valeu

  6. Olá Thais,
    Sempre dou uma passadinha aqui, nem sempre comento. Seus textos são daqueles que fazem cócegas no cérebro e nos movem a mudar (de passo em passo). Hoje ele se encaixa perfeitamente na minha vida, não tenho filhos, mas acabei de passar em uma Universidade Federal e eu e marido decidimos que vou parar de trabalhar para me dedicar inicialmente aos estudos (devido ao horário integral). Esse é um sonho antigo mas que sem ele não seria possível, sabemos que por um tempo vai ser complicado, mas logo tudo se ajeita.
    Companheirismo é fundamental, mesmo!

  7. Detalhe na coincidência: hoje meu marido voltou pra facul, está começando a fazer Direito e tomei um baile pra fazer a filhota dormir! kkkkk! Essa tarefa sempre foi dele, que tem mais paciência! Preciso ler “a encantadora”… aí quem sabe, se ela dormir cedo, também dá pra eu voltar a estudar pra concursos..!
    Nossa Thais, eu fui começar uma pós assim que descobri que tava grávida! Que ideia… Mas a minha foi bem light, então deu tudo certo… demorei pra conclui-la mas foi melhor do que não ter feito!
    Valeu pelo texto! se a gente soubesse, antes de ter filhos, o quanto a gente sempre quer melhorar para ser dignos deles não é?
    bjs

  8. Muito bom o post! Penso que temos que ser boas o suficiente em cada quesito. TOP, em tudo, é impossível. Já é dificil conseguir conciliar sem sentir culpa, mas a vida é assim, viva e deixe viver! Mil beijos, sou sua fã.

  9. Eu também voltei a estudar quando a minha filha tinha 2 anos, mas o técnico, quando ela tinha 10 anos, comecei a faculdade, mas EAD para poder curtir ela num momento de transição da infância para puberdade, hoje estou terminando uma pós, e ela diz que a inspiro, mas pude fazer tudo isso sempre com o apoio incondicional do meu esposo e família.
    O seu texto é fonte de incentivo para muitas pessoas que às vezes estão na dúvida, qual o caminho a seguir.
    Obrigada Thais por compartilhar.
    Abraços,

  10. Eu sei bem o que é estudar com um filho pequeno. Fui para a universidade o meu filho tinha pouco mais de 1 ano, eu já não estava habituada a estudar porque já tinha acabado o liceu à 12 anos, mas fiz a minha licenciatura e fiz de seguida o mestrado era uma coisa que eu queria mas, como já tinha passado 4 anos na loucura de trabalhar e estudar ao mesmo tempo e durante o dia não queria sujeitar o meu marido e o meu filho a mais 2 ou 3 anos de sacrifício.
    Mas, tenho um maridão e como ele diz queres fazer é para já, para não perder o embalo e é verdade já está o mestrado feito, já mudei de trabalho. Foram 7 anos duros que sem o apoio do meu marido não teria conseguido de certeza. Tem é que haver grande força de vontade, e ajuda muito se tivermos a sorte de ter o apoio da família.

    1. Eu também tenho uma experiência assim. Minha gravidez não foi planejada, mas a minha carreira estava bem planejada, aí com um bebê pequeno tudo desmoronou. Minha filha era muito apegada a mim, mamava muito no peito e por isso era muito dificil conciliar casa, trabalho, filha e estudos. Optei por fazer uma pós à distância, sendo que na minha área, Arquivologia, essa pós só existe na UFSM no Rio Grande do Sul e eu moro no Rio de Janeiro. Tomei coragem e comecei a cursar. A pós tem 18 meses de duração, e as provas são presenciais, são duas por semestre. Na primeira prova minha filha estava com 1 ano e meio e ainda mamava no peito e acordava de 3 a 4 vezes a noite. Como a prova era as 8 da manhã de um sábado numa cidade há 3 horas de Porto Alegre, tive que ir na sexta, e o mais legal, tive que levar minha filha, e como ela não ficaria sozinha na hora da prova, tive que levar minha mãe. Resumindo, gastei bastante.
      A segunda prova fui com meu marido.
      Pensei que da terceira em diante já poderia ir sozinha, já tinha comprado as passagens da 3a e da 4a provas, mas na 3a minha filha já estava com 2 anos mas ainda tinha problemas de sono, para piorar a situação ficou com pneomunia. Aí não deu mesmo, não fiz a 3a prova e desisti do curso.
      Um curso a distância, exige muita disciplina, são muitos trabalhos e os prazos devem ser cumpridos a risca. Eu gastava em média 3 horas por dia de segunda a sexta. Fiquei com medo de reagendar a prova, comprar novas passagens, gastar tempo fazendo as atividades e no dia de da prova acontecer algo semelhante.
      Tudo isso foi entre SET/2012 a MAI/2013.
      Agora resolvi esperar minha filha crescer mais e ficar curada dos seus problemas com sono. Quanto aos estudos não parei, mas estou focando em estudar sozinha para concursos, pois não tenho pressa de passar, pois já sou funcionária pública, e estudo no meu ritmo.

      Bjsssss

  11. Quando a Cecília nasceu, faltava um ano para o meu marido concluir a faculdade e eu ficava com ela a noite, às vezes ele ficava dois ou três dias sem vê-la por conta dos estudos e pq a faculdade era longe de casa. Quando ele concluiu, foi a minha vez de voltar a estudar, nós mudamos para uma cidade próxima do meu serviço e me matriculei na faculdade perto de casa e assim eu consigo sair do serviço, passar em casa pra fazer uma comidinha rápida, dar banho na Cecília, jantar com eles e depois ir para a faculdade, quando volto, ela já está dormindo. Tudo é muito corrido, com certeza seria muito mais cômodo sair do serviço e ir direto pra estudar um pouco mais ou chegar na hora, pq eu sempre chego 20min atrasada, mas, eu acredito que o esforço de passar em casa e ver a minha filha vale muito mais a pena.

  12. Ola,

    Adorei o seu post, fico feliz que seu marido tenha te apoiado, mas ao mesmo tempo triste pois o mesmo não acontece comigo!
    Tenho 22 anos e uma filha de 1 ano e 2 meses, sonho em fazer faculdade de Fisioterapia e queria muito começar no próximo ano, mas ele é totalmente contra, chegou até a dizer que eu seria “menos mãe” se voltasse a estudar pois como ja trabalho durante a semana só poderia fazer o papel de mãe aos fins de semana, estamos em crise por conta disso, estou super chateada.
    Sei que tenho pouco tempo com ela durante a semana, mas sei também que se eu conseguir fazer minha tão sonhada faculdade poderei dar um futuro melhor para ela (para todos nós).
    Não sei o que fazer, é triste ter que ouvir isso, pois sei que tenho pouco tempo com ela, mas isso não me faz mais ou menos mãe, simplesmente sou mãe, amo minha pequena incondicionalmente…

    Preciso de um conselho, o que devo fazer?

    1. Vanessa,

      Quem sou para dar conselhos, mas o que posso dizer (e espero que ajude) é o seguinte:

      Tudo depende da sua realidade e do seu marido. Ele trabalha? O dinheiro dele sustenta bem vocês dois? Você se sente bem nessa condição?

      Você já considerou fazer um curso à distância, em que precisaria ir à faculdade uma vez por semana, somente?

      São escolhas suas, que dependem da sua realidade. Por isso é difícil dar conselhos.

      Boa sorte. 🙂

  13. Tenho 25 anos e uma filha de 6 sou casada ha 7 anos sempre quis fazer uma faculdade e nunca tive oportunidade esse ano decidir fazer o vestibular e passei,planejei tudo, estudar na hora que minha filha estivesse na escola,planejei financeiramente, tudo planejado ate que meu marido resolveu nao aceitar dizemdo que iria ser um impacto financeiro, eu nao trabalho,mas faco bicos de manicure com o que ganho da pra mim me manter na faculdade ou seja ele nao fala claro mas eu sei que ele nao quer que eu estude,nao quero enfrenta-lo,mas nao posso desistir do meu soonho o que eu faço?

  14. Olá, Parabéns pelo post! Minha situação também é complicada, sou mãe de primeira viagem e falta este ano para o término de minha faculdade e minha filha está com 4 meses. Pretendia voltar e terminar minha facul, mas estou com muita dificuldade de deixa-la com alguém, pois não tenho ninguém de confiança e também estou muito apegada a ela e ela a mim, me sinto mal só de pensar em deixa-la e perder qualquer sorriso dela.. Meu marido diz q tenho q voltar, mas como? Ele não me dá soluções, está fazendo sua faculdade, duas por sinal, uma presencial e outra Ead e trabalha durante a semana . sinceramente não sei o que fazer, estou desiludida e desanimada com essa situação, só de pensar eu choro. Sem falar que se eu voltar estarei na fase do bendito Tcc.

  15. Ola, gostei muito do seu texto, eu tenho 25 anos e uma filha de 6 sou casada ha 7 , como engravidei muito nova nao tive tempo de fazer uma faculadade agora que minha filha esta maior quero muito estudar, passo o dia todo em casa parte dele sozinha quero usar esse tempo para dedicar a mim, meu marido diz que nao tem problemas eu estudar, mas quando prestei vestibular ele ficou com raiva de mim disse que eu nao pensava na familia, eu estou ha 7 anos me dedicando ha familia, acabei desistindo de entrar na faculdade estou muito frustada ele fala que mais pra frente eu faço alguma coisa parece que ele nao entende que eu nao aguento mais ficar em casa a vida ta passando e eu aqui sem poder fazer nada vc pode me dar um conselho?

  16. Adorei este post veio a calhar nesse momento da minha vida, tenho 25 anos e uma filha de 1 ano e 8 meses, sou formada em Letras, porém meu sonho sempre foi fazer Psicologia em uma faculdade pública para entrar no mestrado e doutorado, larguei dois cargos de professora no estado para poder estudar e estou estudando em casa está difícil organizar a rotina para estudar para o vestibular, pois, não tenho ajuda de ninguém e fico em tempo integral com a minha filha, mas vou tentando…

  17. Muito legal. Estou para ter meu segundo filho em algumas semanas, e a vontade de fazer mestrado é grande… Sei que será um perrengue, mas quero tentar. Importantíssimo decidir em família.

  18. Thais.

    Tudo bem ?

    Primeiro parabéns pelo belo trabalho que realiza e espero que esteja bem melhor.

    Por favor, eu lembro de ter lido em seu blog, como se organizou para o TCC e as fases que passou, mas agora eu não acho o post, ja procurei mas não acho.

    Poderia replicar o link, ou esta com erro?

    Obrigada

  19. Bom dia,
    eu li o seu post e me interessei muito por ele. Faço administração na faculdade Metrocamp e estamos com um projeto muito interessante e eu queria saber a sua opinião. Para nós a opinião de quem cursou uma pós com filho pequeno é muito importante.
    A nossa proposta é abrir um berçário dentro da faculdade, nas idades de 0-5 anos de idade. Serão profissionais competentes e especializados em cuidados com crianças. Será voltados para alunos que querem estudar e não conseguem e acham que não podem ficar “longe” do seu filho.
    Esse berçário dará total acesso aos pais que podem visita-los a qualquer momento do período de aula e ainda se for necessário disponibilizaremos uma van para a volta de mãe e filho para casa com segurança.
    O que acha desse projeto ? se na época que fez sua pós se tivesse esse serviço facilitaria ainda mais ?
    fico no aguardo de sua opinião
    e desde já muito obrigada

  20. ola adorei.. tenho 21 anos e estou gravida do meu segundo filho sendo que o primeiro so tem 2 anos e 3 meses , e decidir a voltar a estudar meu tecnico em enfermagem e é a terceira vez que vou tentar. e quero terminar minha pedagogia que e ead… espero que consigo

  21. Concordo que temos que analisar o que é prioridade e que a tempo para tudo . E a necessidade emocional que o bebê tem de está próximo aos pais nos primeiros anos de vida. Mas entre o profissional o eo instinto materno quando o relógio biológico está cumprindo seu tempo , como consiliar os dois sonhos !? Dar continuidade a sua carreira que vc se dedicou boa parte da vida ou até uma oportunidade de promoção e ser mãe presente até enquanto está estudando…estudar de sábado para vejo como

  22. Oi Thaís, bom dia!

    É muito bom ter pessoas dispostas a compartilhar suas experiências e que através delas nos ajudam a seguir em frente.

    A última vez que estive na faculdade foi em 2006, onde não cheguei a concluir por conta de planos familiares.
    Apesar de hoje estar separada e sozinha com meu filho de 06 anos, não me arrependo. Não podemos nos cobrar do q fizemos, afinal era o que estávamos preparados pra fazer na época.

    Me separei à 03 meses e minha vida virou pelo avesso. Não trabalho e nem estudo desde q meu filho nasceu, larguei tudo pela harmonia familiar. (Um longa história).

    Ontem me rematrículaei no curso de MKT já para o segundo semestre, vou fazer EAD e também quero fazer uma pós em mídias digitais. Se vc puder, poderia me enviar um e-mail falando suas considerações para o curso e como é o mercado de trabalho para essa área?

    Fiquei muito feliz de ter lido sua história!

    Beijos,

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