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Uma nova versão do minimalismo para mim

Thais Godinho

Thais Godinho

Autora do Método Vida Organizada, criou este blog em 2006.

Mais um post sobre as transformações pessoais da viagem. rs

Vocês sabem o que eu penso sobre a versão comum e alienada do minimalismo. O minimalismo que trago aqui é a minha aplicação pessoal, de impacto individual. Pois é um ímpeto que eu sinto neste momento da minha vida e, se tem um lema que me lembro sempre, ele é “respeite o drive”.

Já ao montar a mala para viajar, você já se obriga a ser minimalista porque eu ficaria dois meses na Alemanha e precisava levar roupas versáteis e que eu pudesse lavar com facilidade na viagem e usasse bastante. Durante toda a viagem, eu doei muita roupa, precisei comprar algumas coisinhas a mais, e voltei com praticamente metade do que levei.

Eu sei que a nossa rotina, na nossa casa, não precisa ter essa rigidez da quantidade de roupas e não é isso que estou encorajando. Cada um viva sua vida do seu jeito, ok? Mas viver assim na viagem me fez perceber quais as roupas que realmente preciso. Poxa, preciso de uma bermuda para dormir, para sair no calor etc. Vou buscar a bermuda que melhor me atenda no maior número de situações, mas não preciso ter várias. Uma basta e, se sujar, basta lavar.

Essa foi outra coisa: todos os dias, eu lavava a roupa que tinha usado no dia enquanto tomava banho. Assim, camiseta, calcinha, sutiã, meia. Não lavava jaqueta, calça, casaco, blusa de lã. Mas já adiantava demais, e eu não precisava de tanta quantidade para o dia a dia como eu imaginei. E as roupas secavam de um dia para o outro, por conta do ar condicionado ou aquecimento interno, que é bem seco.

Eu não entro muito nesse papo de que ter menos coisas me ajuda a “focar no que é mais importante”. Se você acha que a sua quantidade de coisas ou roupas faz com que seus relacionamentos sejam uma droga, o problema não está nas roupas e coisas. Felicidade é um sentimento interno. Paz também. Para mim, ter menos coisas vai no sentido de ter menos trabalho. Só isso. Menos coisas, menos trabalho. Olhar para uma prateleira cheia de produtos de maquiagem já não faz mais sentido para mim. Para que eu preciso de mais de uma paleta de sombras? Não preciso. Agora, obviamente, se você for maquiadora, você precisa. Não estou generalizando – estou falando exclusivamente do meu caso. Se quiser aplicar, adapte e personalize à sua vida.

Certamente todo esse movimento que começou lá vai se refletir em absolutamente tudo no meu retorno ao Brasil e no que vou compartilhar com vocês nos próximos meses.

5 comentários em “Uma nova versão do minimalismo para mim”

  1. Kátia Regina Gomes Ferreira

    Concordo com você, Thais. A gente descobre que precisa de pouco quando viaja. E , fato, precisamos aprender a nós inspirar, refletir, executar as ações conforme nosso perfil,nossas necessidades. Não há receita pronta. É autoconhecimento e muito aprendizado

  2. Eu fiz várias doações de roupas há pouco tempo e gostaria de ter doado mais… quem sabe logo logo eu faça isso..
    Agora uma coisa que percebi é que estou me enchendo de coisas de papelaria e na realidade não preciso disso tudo… tenho comprado por vício é porque são fofos.. ????????????????
    Preciso rever isso… eu me acho acumuladora.. agora estou nessa fase de papelaria…

  3. Olá! Sua reflexão é muito interessante.

    Na minha visão, A quantidade de roupas de que precisamos varia dependendo do momento da vida. Antes, trabalhava em home office, e basicamente passava o dia todo de pijama, então não precisava de muita roupa. Quando comecei a trabalhar fora, recentemente, precisei comprar mais algumas, e me desfiz daquelas que não me serviam mais, que eram desconfortáveis Ou que eu tinha deixado de gostar (e por consequência ia deixar encostadas no armário).

    Faço isso com as coisas também. Adoro revisar meus papéis e jogar no lixo o que não preciso mais. Por anos vivi com uma pessoa que guarda de tudo, até guardanapos usados, porque “pode precisar um dia”, então tirar um tempo para jogar coisas fora de vez em quando é libertador.

    Além disso, a poluição visual causada pelo excesso de coisas me incomoda, me deixa ansiosa. Assim, é bem comum que na minha mesa só tenha aquilo que realmente uso muito, o resto fica guardado em gavetas e armários.

    Abraço!

  4. Eu curto o minimalismo pelo trabalho que não preciso ter e economia de energia para focar no que realmente é importante para mim. Me considero mais essencialista do que minimalista. e estou nessa vibe há alguns anos e sempre há o que simplificar, é questão de autoconhecimento , bom senso e consciência ambiental. Reduzi muita coisa na vida já, estou mais leve e faço esse exercício diariamente e sempre tem um excedente aqui e outro ali. Não gosto da versão do minimalismo que enseja a escassez. Venho de uma família que passou por muita falta, então eles são acumuladores de uma forma ou de outra, e como nós temos mais de nossos pais do que gostaríamos ou julgaríamos saudável me vejo acumulando livros que eu amo, kkkk. Um dos meus filhos(26 anos) é acumulador também, ate uniforme de jogo de futebol de escolinha ele guardou. kkk. Adorei a matéria Thais, tô aqui no meu escritório fazendo uma triagem da papelada, dos cadernos, apostilas de cursos, grampos, clips e tal, sou louca por uma papelaria, desde sempre. bjoo.

  5. Menos é mais.
    Você e a pandemia me ensinaram a destralar e viver com muito menos. Sou muito mais feliz e tenho muito menos coisas pra cuidar ou me preocupar. Gratidão.

    Em junho fiz uma viajem de 15 dias com a família. Todos os dias lavamos as roupas de baixo no banho S2.

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