Personal organizers são pessoas cujas profissões são ajudar pessoas desorganizadas a organizar suas vidas. Eles estudam o caso, encontram soluções e proporcionam a seus clientes a oportunidade de facilitarem tudo. Hoje, há diversos cursos e profissionais no mercado, mas será que você precisa deles?
Se você está considerando contratar um personal organizer, faça-se as seguintes perguntas antes para saber se realmente é uma necessidade:
Você constantemente perde compromissos?
Você constantemente fica procurando por coisas e nunca encontra?
Você está se sentindo totalmente estressada(o) e sem energia para cuidar do assunto?
Você fica ansiosa(o) quando há muito a ser feito e não sabe por onde começar?
Você fica com receio de convidar as pessoas a irem í sua casa?
Você gasta dinheiro comprando coisas que você sabe que tem, mas não sabe onde estão?
Você tem muita coisa em casa e não sabe como e onde guardar?
Você já perdeu as esperanças de conseguir se organizar sozinha(o)?
Então pode ser que contratar um profissional seja a melhor solução para você. Um personal organizer vai te visitar e encontrar as melhores soluções para a sua casa e a sua família. í‰ uma experiência positiva e de grande aprendizado para ambos.
Escrevi meu último post falando sobre como decidir o que vai e o que fica em caso de mudança, mas a grande verdade é que ele serve como parí¢metro para o destralhamento da casa no dia-a-dia também. E aí eu pergunto: por que essa pequena obsessão em destralhar ? Por que sentimos essa necessidade? E por que ficamos tão aliviadas(os) quando nos desfazemos do que está apenas ocupando espaço?
Cheguei í seguinte conclusão: estamos vivendo em uma fase de excessos em todas as áreas. Vou usar o exemplo mais batido que existe, mas que mostra bem: antigamente, a mulher se casava com 18 anos, tinha filhos e pronto, era adultíssima com 30 e sua vida já estava praticamente definida até a morte. Podia ter um hobbie ou outro, como fazer crochê e bordar, mas seu dia-a-dia se resumia a cuidar da casa, dos filhos, do marido.
Vejam hoje.
Eu, í s vésperas de completar três décadas de existência, faço tanta coisa! E já fiz tantas outras até chegar onde estou. Assim como – tenho certeza – a maioria de vocês. Então eu acho que chega um momento em que queremos simplesmente paz. Outro exemplo que posso dar é com relação í s cores nas casas. Já notaram como os jovens gostam de pintar as paredes com cores fortes e, com o passar do tempo, vão pintando tudo de branco e investindo em um visual mais clean?
Será que o destralhamento é consequência natural do excesso de informação? Uma necessidade psicológica?
Quando eu passei por uma fase em que percebi o quão estafante estava a minha vida, o destralhamento foi geral. Eu passei a avaliar o valor de tudo na minha vida e percebi que o apego í s coisas materiais não fazia sentido. Assim, ao começar a destralhar geral a minha casa, percebi que fui destralhando tudo na minha vida também. E o bom é que passei a pensar muito mais antes de comprar, o que me fez economizar mais dinheiro. Antes de comprar qualquer objeto, eu penso: “esse treco vale o espaco que ocupará em minha casa?”. E, sinceramente, na maioria das vezes não vale! Já deixei de comprar tanta coisa com essa pergunta!
E será que é só para compras que ela vale? Será que, da mesma forma que destralhei a minha casa do que não me servia mais, a atitude de não fazer ou atrair para a minha vida algo que eu acredite não ter espaço também não me poupou estresse e tempo desnecessários? Certamente que sim! Passei a avaliar minhas escolhas com muito mais cuidado, porque no final das contas, o bem mais importante que nós temos é o tempo.
Outro benefício óbvio do ato de destralhar é que você perde menos tempo limpando e arrumando, além de sempre saber onde estão as coisas em sua casa – afinal, você tem menos objetos. Veja ações simbólicas aqui também.
A melhor coisa do destralhamento é, enfim, passar a dar valor ao que realmente importa na sua vida. Sejam objetos, projetos, pessoas, eventos, trabalhos, hobbies, tudo. Você concorda?