Resumo do mês de julho 2019

Vai ser difícil escrever este resumo porque julho foi um mês difícil e quase interminável para mim. Tive muitas dificuldades como ser humano mesmo, enfrentando vários problemas e tendo que assumir uma série de decisões difíceis. Não trabalhei em várias coisas que eu queria, precisei repriorizar muito, o tempo inteiro, e chego ao final do mês com a sensação de que fui atropelada! Eu poderia não falar isso, mas acho importante ser sincera. Procuro sempre trazer o lado positivo das situações aqui para o blog, mas a honestidade ao escrever é fundamental.

Vou começar falando sobre a minha saúde, que melhorou muito desde que descobri que oficialmente tenho uma alergia bem forte à lactose. Desde fevereiro eu estava esquisita e sem saber o que eu tinha, e agora estamos quase batendo o martelo. Digo “quase” porque ainda falta um exame final, ligado ao meu DNA, que vai me dizer se a alergia é apenas à lactose ou se tem algo mais que me faz mal. Eu tenho lido e estudado muito sobre esse assunto e conversado muito com as pessoas, e vi como é comum quase todo mundo ter alguma reação ao tomar leite. A indústria de alimentos está mudando completamente a forma como nos relacionamos com o que comemos, não é?

Desde a minha viagem para Amsterdam, na segunda quinzena de junho, eu tenho tido uma dor de cabeça muito forte, quase diariamente. Enquanto escrevo este post, estou há cinco dias ininterruptos com dor de cabeça. Não é pressão, não é a minha vista. Ainda não descobri a causa exata, mas isso está impactando demais a minha vida, como vocês podem imaginar. Eu não tinha crises de dor de cabeça há pelo menos uns três anos. Sei que qualquer sintoma assim na verdade nos mostra que tem outra coisa acontecendo, mas eu não descobri que “outra coisa” é essa ainda.

Para completar o meu mês, nos últimos dez dias eu descobri que estou com labirintite. Quem já leu a minha história aqui no blog sabe que eu tive uma crise crônica de labirintite há uns 15 anos, que me deixou de cama. Foi assustador sentir os mesmos sintomas, ainda que de maneira mais leve. Então tenho diminuído o café (realmente acho que estava abusando) e buscado mudar algumas coisas na minha rotina de sono e descanso.

Quando eu penso na dor de cabeça e na labirintite, só uma coisa me vem à mente: a qualidade do meu sono. Meu sono ficou meio “estragadinho” desde que voltei de viagem. Não regulei meu sono completamente. É difícil explicar, mas nunca antes um fuso horário mexeu tanto comigo. A sensação que eu tenho é que estou fazendo atividades que vão contra o meu ritmo natural, mas não consegui “acertá-las” ainda.

Nos últimos dias eu fiz um teste de cronotipo (pela Internet mesmo) e descobri que sou do tipo “lobo”. Isso significa que meu melhor horário para fazer atividades como um todo é entre meio-dia e sete horas da noite. Ainda estou aprendendo como isso se relaciona com os ritmos circadianos de maneira geral. Certamente será um tema recorrente nos próximos meses.

Vamos falar um pouco então sobre como foram as minhas atividades este mês, levando em conta a minha situação física descrita acima.

Nós estamos mudando nossos processos dentro da empresa. Ainda tenho MUITO a escrever sobre isso, porque foram (e estão sendo) tantas mudanças! Essas mudanças aconteceram por um mix de motivos. Eu poderia culpar a situação da economia do país e isso já seria suficiente (inclusive tenho feito uma enquete com amigos e conhecidos sobre o nível de desânimo que as pessoas estão de maneira geral este ano no Brasil). Mas, além de estarmos vivendo em um período de recessão da economia e isso afetar todo mundo, minha cabeça mudou muito nessa viagem que fiz para a Holanda.

Sinceramente, viajei para lá muito desanimada e desgostosa do meu trabalho de maneira geral. Não consigo explicar muito no momento, porque acho que preciso de um distanciamento maior até para me entender e então explicar para vocês. Mas foi uma espécie de “descolamento” do meu objetivo profissional maior – de olhar para ele e não me identificar mais. De sentir que todos os objetivos que eu tinha eu já tinha alcançado, e que o que eu queria dali em diante não era de verdade o que eu queria. Pode ser que eu interprete de outra maneira no futuro. Mas, estando lá na viagem, convivendo com tantas pessoas diferentes, saindo um pouco dessa vibe deprê do Brasil no momento, fazendo a minha palestra naquele evento – tudo isso abriu um pouco a minha mente para outras possibilidades, e voltei focada em um nível que eu não via em mim há bastante tempo.

O mês de julho foi o mês então de, praticamente, decidir uma coisa por dia e então dar andamento ao que foi decidido. Mês de ajustes. Tivemos mudanças na equpe. Estamos tendo mudança nas nossas salas, no escritório. Eu estou mudando completamente a formatação do meu trabalho. São muitos pequenos detalhes o tempo todo e isso está tomando toda a minha energia.

Para vocês terem uma ideia, eu revisei a minha lista de big rocks de julho e não fiz metade – não porque não consegui fazer, mas porque as prioridades mudaram completamente. Eu tive que mudar muita coisa no meio do caminho. Além disso, tive que lidar internamente com as mudanças, e não foi fácil (nem está sendo), ainda mais conciliando com a minha saúde.

Não consegui trabalhar muito na minha dissertação. Já vou rever todos os prazos dela. Apenas agora na virada do mês que voltei a ter inspiração para trabalhar nela. Nem consegui pensar no assunto durante o mês todo, frente a outras atividades.

Não consegui retomar meu projeto da auto-escola. Frente a todas as outras coisas que estão acontecendo, tirar carta me parece a menos prioritária delas.

Tivemos um problema de configuração com a nossa ferramenta de envio de e-mails, que até o momento não foi resolvido. Estou aguardando o suporte e contatando diariamente, e espero que seja resolvido nos próximos dias. Mas isso impacta o nosso trabalho de maneira geral.

Resolvi rever toda a minha agenda de cursos, especialmente presenciais, para focar efetivamente nos cursos online e diminuir os cursos presenciais.

Ia participar de dois cursos e tive que adiá-los, por n motivos.

O mês de julho simplesmente “passou”, sabem? Não gosto dessa sensação, mas procuro me apegar às coisas boas que aconteceram, e escrever este resumo me ajuda nisso.

Comecei o mês colocando em prática uma ideia muito legal, que foi: quando alguém quisesse marcar uma reunião comigo, eu marcava um almoço. Isso me permitiria almoçar em um lugar diferente e fazer a reunião de maneira mais leve. Gostei muito de fazer isso e tive almoços-reuniões ótimos no último mês!

Começamos uma nova turma do programa de mentoria e estamos finalizando a turma 1. O programa de mentoria é meu projeto profissional principal, pois ele é muito significativo para mim, e tomei grande parte das minhas atividades este mês.

No começo do mês, no primeiro final de semana, tivemos a turma 2 do workshop de Planejamento de Vida – meu curso “xodó”, como gosto de dizer. Um curso que levei anos para criar e traz um conteúdo bastante autoral sobre planejamento de vida – chamo de “coaching de um dia”. Essa turma foi muito legal. Fiquei feliz. A próxima turma será em novembro, já com metade das vagas preenchidas.

Nas duas primeiras semanas eu consegui trabalhar focada na minha dissertação e nos artigos pendentes relacionados ao meu momento no mestrado. Ainda bem, porque nas semanas seguintes não mexi mais nisso, foi complicado.

Consegui ter mais dias de folga, o que foi ótimo. Como comentei, cancelei dois cursos que eu participaria – um seria em um final de semana e, outro, uma semana inteira. Frente a todas as outras coisas que eu precisava fazer, achei que valeria mais a pena cancelar para conseguir descansar, e isso foi acertado.

Fui com a família passar um final de semana em Campos do Jordão (SP) durante o Festival de Inverno, que sempre é muito gostoso. Eu teria ficado uns quatro dias. Adoro Campos do Jordão.

Também consegui ver meu marido fazer um show aqui em SP em um espaço aberto e durante o dia, de modo que combinamos com outros amigos de levarem seus filhos etc, e isso foi muito gostoso.

No último final de semana do mês, ministrei com a Marta (minha colega instrutora de GTD) o curso de Fundamentos do GTD aqui em São Paulo. Na semana anterior, também dividimos um treinamento in company de GTD em uma empresa, com uma turma de trainees que foi muito legal. A próxima turma com inscrições abertas para um curso de GTD será no final de agosto, em São Paulo. Veja as datas aqui.

Alguns posts que foram meus preferidos aqui no blog este mês:

Posts mais técnicos, também importantes:

Fiquei muito satisfeita com o conteúdo do blog este mês!

Quando eu paro para analisar o mês de julho, vejo que consegui avançar com bastante coisa, como em todos os meses. Mas, para mim, foi um mês bem chave, em diversos aspectos. Agosto está chegando, para mim, com um foco diferente, que pretendo falar nos próximos dias. Foco tem sido meu tema mais forte e recorrente. Nunca trabalhei e vivi tão focada. Isso tem seus prós e contras.

E você, o que fez no mês de julho? Como foi esse mês para você?

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42 Comments

  1. Thais, muitas pessoas com intolerância à lactose tem dores de cabeça como um dos sintomas. Pode ser seu caso. Como sempre, ótimo post. Abraços!!

  2. Obrigada por compartilhar essa reflexão com a gente! Pra mim, Julho foi de introspecção e auto conhecimento. Um destralhe geral da vida. Obrigada por seu trabalho, Thais. Suas palavras inspiram, confortam e principalmente, transformam. Um abraço!

  3. Essa vibe deprê do Brasil tá acabando com a gente, Thais, de verdade. Desativei todas minhas redes sociais porque não estava dando conta…

    Desejo melhoras para todas tuas questões de saúde! Estou há duas semanas com problemas também e fico pensando se não é o corpo exausto de lidar com essa perspectiva ruim aqui no país.

    Mas já vivemos períodos piores e com certeza temos vários aspectos a nos alegrar em nossas vidas. Então vamos nos cuidar para tentar aproveitar eles e melhorar o que está a nosso alcance.

    Um abraço carinhoso!

  4. Esse post me lembrou uma música que adoro do Zeca Baleiro, Bandeira, onde ele canta “Não quero medir a altura do tombo
    Nem passar agosto esperando setembro.”
    Thais, você já se tratou com homeopatia? Se ainda não e tiver interesse, posso te indicar uma ótima profissional aqui em São Paulo com a qual me trato há cerca de 5 anos.

  5. Oi Thaís,

    Eu já tive 24 dias de dor de cabeça enlouquecedora. Foi um inferno. Ainda não descobri a causa – pode ser hormonal, stress, mas não encontrei nenhuma causa mais “grave” – tomografia e ressonância negativas. Nenhum remédio ajudava e nem ajuda até hoje, mas sempre que tenho dor de cabeça agora vou direto para a Homeopatia (Almeida Prado) e acupuntura. O efeito é maravilhoso. Talvez possa te ajuda tb. Bjs,

  6. Tais , tenho IL e dor de cabeça é um dos sintomas .

  7. como é bom ler sobre como vc, de modo direto e franco, expressa tua rotina de empresária, tem dias bem dificeis. Tenho a impressão, te lendo, que essas alergias, dores de cabeças e outras é decorrente de stress relacionado a esse monte de decisões, o corpo acaba cobrando um pouco…mas tudo vai se ajeitar. Meu mês de julho foi tão estranho, desfoquei de mim e deixei a vida agir e não foi bom, o melhor é quando a gente pega o volante da nossa vida e torce para o lado que a gente quer. Em agosto, já chegarei com essa vivência recente e vou agir mais, ser mais direta tb e descartar as tralhas que eu andei carregando.

  8. Thais, acompanho seu blog a alguns anos e gosto bastante do seu conteúdo. Gostaria de dizer que os posts desse mês foram SENSACIONAIS!!! Encaixaram bastante com o que estou vivendo. 🙂

  9. Oi, Thais.
    Também tenho intolerância a lactose e gostaria de compartilhar minha experiência com você.
    Quando você possui essa intolerância e demora para descobrir, logo, continua ingerindo o leite, acaba por gerar uma síndrome do intestino irritável (leia sobre, pode te ajudar).
    O que me ajudou bastante foi tomar comprimidos probióticos, como kefir até minhas crises melhorarem.
    Para tirar a dor de cabeça, estufamento e gases, tome água de melissa e/ou chá de hortelã, me ajuda sempre que passo por essas crises.
    Beijos.
    Adoro seu blog.

  10. Thaís, vc já buscou homeopatia ou medicina chinesa para dar um equilíbrio mais completo ao seu corpo físico,mental e espiritual?
    Se quiser, eu tenho uma homeopata especialista em medicina chinesa, que tem me ajudado demais a equilibrar e me centrar em todos os sentidos. Estou ótima! Quer o contato, me fala!
    Me escreva no email que te passo o contato dela. Estou em São Paulo, capital.
    Não a conheço pessoalmente, mas te acompanho e queria ajudar.
    Beijos e namastê!

    1. Ainda não, mas adoraria. Me manda sim! Obrigada.

  11. Thaís, acompanho você desde 2007, já fiz cursos com você e até já me vi falando de você para outras pessoas como uma amiga “sabe, aquele dia a Thais me falou…” tudo bem que não foi só pra mim a mensagem, mas é isso, realmente eu sinto afinidade com você e seu trabalho.
    Coincidentemente, mas um pouco antes de você, eu também fiz a cirurgia bariátrica e acompanhei você até nessa luta que muitos dizem ser fácil, mas somente nós sabemos o que nos implica (e por isso já tinha até sacado quando você somente falava brevemente sobre o assunto). E eu tive sintomas MUITO parecidos com os que você descreveu aqui, inclusive as dores de cabeça, o problema com a lactose e as tonturas que foram confundidas com labirintite. Porém, no meu caso, desde os 6 meses da cirurgia, em conjunto com a minha endócrino, descobrimos que tenho hiperinsulinia (hipoglicemia reativa) severa, e todos os meus sintomas eram causados pela oscilação da glicemia. A lactose me faz extremamente mal, mas na qualidade de carboidrato altamente insulinogênico, e não por sua natureza, como é comum com outras pessoas (leite sem lactose tem glicose, por exemplo, o que piora tudo).
    Sou altamente sensível a carboidratos, mesmo a algumas frutas, raízes e alimentos integrais, então preciso tomar cuidado redobrado com a minha alimentação (faço low carb na maior parte do tempo e deixo os carboidratos para exceções).
    Não precisa publicar este comentário, se não quiser. Gostaria somente de levantar uma possibilidade para você, uma vez que já sofri muito com confusão mental, falta de foco, energia baixa, dores e mais dores sem saber de onde vinham, e hoje eu tenho qualidade de vida somente controlando a alimentação e suplementando minerais (cromo) com o auxílio de uma nutróloga.
    Fico feliz por você ter lido até aqui e mesmo que não seja a mesma situação pela qual passei, quem sabe possa ter sido útil de alguma forma.
    Um abraço,
    Fernanda

    1. Uau, muito obrigada por compartilhar! Não sabia sobre essa possibilidade. Vou me informar mais também!

      1. Então Thais! Nosso julho teve muitas semelhanças, especialmente pelo pós viagem, fiquei aliviado que julho passou, rs…

        Pra agosto eu decidi, no final de julho, ficar sozinho na minha casa o máximo de tempo possível (passei 4 dias viajando por compromissos “inadiáveis”, mas faz parte), cuidando de mim, me sentindo mais em dia com a minha vida e meu bem estar, está sendo muito bom. Também tive mudanças importantes decorrentes dos papos e pensamentos durante a viagem e ainda estou desenhando isso de forma mais prática. É um prazer ter esse contato via blog, e saber, que mesmo gente organizada, etc, tem momentos de turbulência etc, me faz lembrar da vida real, não da vida 100% ideal…

        Tudo de bom pra nós, um beijo!

        Ps: acabei lendo o comentário acima quase que sem querer. Eu, e mais um pequeno grupo de amigos fazemos lowcarb faz quase 4 anos, todos relatam a mesma coisa, saúde 1000% melhor, energia etc, vale a pena investigar um pouco mais mesmo, especialmente pra casos mais específicos como o de vocês. Recomendo que procure no Google “blog dr Souto”, é a referência do assunto na América Latina.

  12. Julho foi um mês difícil: problemas com a vida do meu filhote e problemas de saúde de minha mãezinha querida. Diante desses percalços mais me convenço de que ter o leme da vida, proporcionado pela organização, faz uma baita diferença. Obrigadinha pelo post.
    Ah….. não pediu “pitaco” mas vou dar: tive esses mesmos sintomas físicos quando estava finalizando meu mestrado 🙁
    Boa sorte pra você. Bjos, querida.

    1. Tenho certeza também que é muito emocional afetando o físico. Faz parte! O importante é reconhecer e tentar melhorar a situação. Obrigada por compartilhar. <3

  13. Thais, praticamente não tem um dia que não aprendo uma coisa nova e profunda com você, nos seus textos novos, antigos
    nos seus cursos e vídeos. Imagino como deve ter sido difícil enfrentar esse descompasso com seus objetivos maiores, já que todo o seu trabalho aqui sempre foi tão significativo e transformador para as pessoas… Ao mesmo tempo, seus textos continuam crescendo em beleza e inspiração, como se todo esse furacão de incertezas e dores estivessem fabricando as pérolas da ostra.
    Força e coragem, que tudo está valendo a pena!
    Amamos vc!

    1. Obrigada, querida. <3 A vida é esse constante reajuste de rota e reequilíbrio da bicicleta em movimento.

  14. Thais, faço doutorado e só tenho uma coisa a te dizer: é assim. Todo estudante de pós-graduação termina o mestrado/doutorado/especialização assim. Não conheço nenhuma pessoa que fez pós e terminou de boa. Somatiza tudo. A boa notícia é q dps q vc defende em geral vc fica doente umas 2 semanas e passa kkkk

    1. Pode ser, mas na minha percepção o mestrado foi o que me distraiu de todas as coisas ruins que me aconteceram. Não vejo como causa do que sinto hoje, pelo contrário. Mas talvez, mais adiante, eu consiga olhar com um certo distanciamento e avaliar melhor.

  15. Thais, vc tem ou indica algum curso de gestão de projetos? Abraço

    1. Nunca fiz, apenas o de projetos para o GTD (me basta).

  16. Julho foi um mês muito difícil para mim. Perdi minha avó de maneira repentina e ela era uma figura importantíssima na minha formação. Estou desbaratinada.
    Nisso tudo lembrei de você e li alguns posts relacionados a como você lidou com a sua perda e me ajudaram. Te ler me deu um conforto que busquei em amigos “reais” e não encontrei.
    Desejo muita saúde a você e força para passar por essa fase.
    Muito obrigada pela sua dedicação com o blog.

    1. Meus sentimentos. Sei que não é fácil.

  17. Olá Thais,

    Julho foi decididamente um mês para esquecer…!!!

    Não fiz 1/4 do que queria, e estou esgotada, física e mentalmente.
    Do nada surgiu uma coisa, que levou a outra e a outra..cada vez mais grave.
    Chegar a todo o lado, resolver tudo, decidir tudo…é capaz de ser muito para uma pessoa só.
    Quem sofre é o nosso corpo e muitas vezes esses sintomas, são sinais que devemos ouvir e respeitar.

    Espero que consigas dar a volta, descansar e retomar o teu caminho. Por vezes não fazer nada e descansar é o melhor remédio.

    Deus só nos dá um fardo que conseguimos carregar.

    Existe sempre um lado positivo, algo de bom. Por muito pequeno que seja devemos tentar concentrar a nossa energia aí, para seguir em frente.

    Tudo de bom. Mesmo de longe, um abraço forte.!
    Filipa

    1. Obrigada, querida. Fique bem também.

  18. Oi, Thais!
    Espero que tudo se resolva da melhor forma possível. Tenho vivido um ano de mudanças e transições, então bem sei como às vezes é complicado, mesmo com organização.
    Fiz parte da turma recente do Planejamento de Vida, e os aprendizados desse dia estão me ajudando bastante no momento atual. De fato foi uma turma muito bacana, aprendi muito com todas!
    Que seja um ótimo agosto! 🙂

  19. Ano passado fui diagnosticada com TDAH e desde então tenho estudado muito sobre hábitos que impactam o cérebro e desempenho cognitivo. E uma das coisas que mais tem sido estudadas ultimamente é a relação dos alimentos com diversos transtornos, inclusive TDAH, depressão, ansiedade etc. Inflamação de baixo grau é uma assassina silenciosa e vai ser muito falada ainda no futuro.

    Um médico gastro já havia me falado pra cortar o leite da alimentação quando eu tinha uns 20 anos por causa da gastrite, mas insisti uns anos rs Ano passado larguei de vez e, nossa, que diferença fez nos sintomas do TDAH. Quando tomo algo com leite agora fico uns 3-4 dias me sentindo péssima, mentalmente mesmo. “Brain fog” total. Tenho vontade de testar cortar o glúten, mas esse me dá mais preguiça, dieta sem glúten é bem mais complicada…

    Um projeto meu para esse mês é implementar a dieta MIND, que foi desenvolvida para a saúde cerebral (especificamente para a prevenção do Alzheimer), com ótimos resultados. São mais orientações de consumo, tipo “coma folhas verdes todos os dias” e “evite fritura sempre que possível”. Talvez vc se interesse, se ainda não conhecer 😉

    Melhoras, Thaís! Ter saúde é tudo mesmo, o resto a gente corre atrás!

  20. Oi Thais,

    Estimo suas melhoras! Sobre o foco, eu também estou vivendo a fase mais focada da minha vida. As consequências disso? Bem, perdi a paciência com reuniões desnecessárias que poderiam ser resolvidas com um e-mail, perdi a paciência com pessoas que chegam atrasadas nos compromissos, perdi a paciência com pedidos para fazer 4 coisas ao mesmo tempo… Enfim, agora o meu desafio é meditar bastante! Rs Rs.

    Bjs

  21. Excelente post, Thais. Sofro de fibromialgia e identifiquei-me muito com a sua partilha. Obrigada e rápidas melhoras!

  22. Thais, querida, hoje tirei o dia para ler alguns posts que havia pulado e li este. Você faz tantas coisas e ajuda tanta gente (talvez você nem tenha a noção exata do quanto ajuda), e ainda assim se cobra tanto! Tem um lado confortante quando lemos esse post que diz que você não conseguiu fazer todas as coisas a que tinha se proposto por n motivos, por que isso é a vida real. A gente se organiza o máximo que consegue e vai praticando e melhorando, mas a beleza da vida está nos imprevistos. Eles vem pra nos mostrar que, quando achamos que temos o controle de tudo, não temos! Deus está no controle, e sempre temos algo a aprender com isso.
    Me identifiquei muito com a parte em que você fala de ter alcançado vários dos seus objetivos e dai vem a pergunta: e agora? Com frequência me vejo assim! Eu já tenho tudo o que quero, minha vida já é tão boa, já me sinto tão abençoada que fica difícil querer mais! Por isso entrei na mentoria, para descobrir mais ainda sobre mim mesma, já que autoconhecimento é um dos nossos grandes trabalhos da vida, e nunca acaba.
    Admiro muito as pessoas que são honestas e que buscam sinceramente a verdade sobre si mesmas. Você é assim, e por isso a sigo e admiro muito. E você ainda tem a coragem de compartilhar tudo isso com o mundo!
    Problemas estomacais consomem as pessoas estressadas. Eu sei por mim, vejo na minha mãe também e em muitas pessoas. Também tenho Intolerância a lactose, mas não é extremamente severa. Piora quando estou estressada ou emocionalmente abalada. Quando eu como algo que tem lactose por dias seguidos vou piorando até me intoxicar, e daí passo bem mal. Mas se como uma vez na semana, não da nada além de uma sensação de estufamento. Optei por me manter ingerindo a lactose eventualmente para que o meu corpo se mantenha produzindo o pouco de enzima que produz, e com isso evito que a alergia evolua a níveis piores. Afinal, todo mundo merece uma boa pizza eventualmente!
    Eu fico aqui escrevendo por sou tão grata com o quanto você me ajuda que fico querendo retribuir de alguma forma. Então, a última coisa que queria dizer é que quando estamos muito feliz, nada nos afeta. Mas como ninguém é 100% feliz o tempo todo, aprendi que falar sinceramente o que está nos incomodando, especialmente para as pessoas que amamos, alivia e muito as dores emocionais que desencadeiam tantos outros problemas. Por isso, quando disserem algo que você não gostou, pergunte ao invés de ficar interpretando ou remoendo. Às vezes não é nada do que imaginamos. E quando não gostar de algo, com todo o amor e carinho que se tem pela pessoa, fale. Melhorei muito quando comecei a praticar mais isso! Um grande beijo!

    1. Obrigada, querida. Eu fiz uma cirurgia muito complexa no estômago, esôfago e intestino há pouco tempo, então é normal ter diferentes tipos de reações do organismo.

  23. Então Thais! Nosso julho teve muitas semelhanças, especialmente pelo pós viagem, fiquei aliviado que julho passou, rs…

    Pra agosto eu decidi, no final de julho, ficar sozinho na minha casa o máximo de tempo possível (passei 4 dias viajando por compromissos “inadiáveis”, mas faz parte), cuidando de mim, me sentindo mais em dia com a minha vida e meu bem estar, está sendo muito bom. Também tive mudanças importantes decorrentes dos papos e pensamentos durante a viagem e ainda estou desenhando isso de forma mais prática. É um prazer ter esse contato via blog, e saber, que mesmo gente organizada, etc, tem momentos de turbulência etc, me faz lembrar da vida real, não da vida 100% ideal…

    Tudo de bom pra nós, um beijo!

    1. Obrigada por comentar. 🙂

  24. Thais, te acompanho há anos e te admiro profundamente. Vc é inspiradora. Seus textos são primorosos.
    Em relação à enxaqueca ESQUEÇA tudo que contenha cafeína. ESQUEÇA ! Descobri isso sozinha, também tive labirintite e nem sempre os médicos alertam para o veneno que é o café, coca, chá para quem está com labirintite…
    Boa sorte nos seus projetos, saúde e muita prosperidade para vc.

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