Quando eu quebrei a minha perna e percebi que ficaria imobilizada durante alguns meses, eu pensei que seria uma boa trancar o semestre no Doutorado para conseguir me recuperar e depois voltar recuperada. Nessa tentativa, descobri que, se eu realmente trancasse, eu perderia a minha bolsa e ainda teria que pagar por todo o investimento feito no meu projeto e que não precisei pagar enquanto bolsista, o que, além de inviável, só reforçou como a vida acadêmica não ajuda em nada na saúde mental dos seus pesquisadores.
Dado o desabafo, gostaria de dizer que a minha primeira reação foi pensar que não seria possível me dedicar ao doutorado como eu pretendia, pois estou me recuperando. E nada contra isso, especialmente se o propósito estiver claro. Portanto, quis compartilhar com vocês aqui no blog os meus propósitos para ter entrado no doutorado e, agora, cada vez mais, para concluí-lo até o final do ano que vem.
1) descobrir o propósito nas coisas que fazemos é uma boa prática de produtividade e 2) compartilhar com vocês me traz a sensação de ser mais autêntica no trabalho que exerço aqui.
Ter clareza sobre o propósito (ou os propósitos) me fez prosseguir. Foram eles:
Propósito 1: Contribuição com a Educação
Estamos vivendo um momento muito particular, específico e crucial no mercado de trabalho de maneira geral, e ainda mais na educação. Nossas profissões serão transformadas e, as carreiras, reconstruídas. E eu quero fazer isso. Quero colaborar de alguma maneira. Pretendo fazer isso com a criação de conteúdo, mas também ministrando cursos e aulas em universidades. Acredito na Educação e nas profissões da área, mesmo com essas mudanças e perspectivas confusas.
Propósito 2: Contracultura da produtividade no trabalho
Eu realmente acredito que existe um modo de trabalho mais gentil, menos agressivo, com o trabalhador, do que o mercado impõe. A ideia de hora extra como algo normal, ou a conectividade permanente que as mídias (e as relações através delas…) nos obriga a ter, entre outras questões pertinentes e urgentes. Eu trabalho com produtividade. Venho desenvolvendo a tese de uma produtividade compassiva. Então há uma brecha. Há “esperança”. O meu estudo na pesquisa do doutorado vai nessa linha e, junto com o meu trabalho, eu sinceramente sinto que tenho a contribuir com o mundo de alguma maneira.
Propósito 3: Atuar como pesquisadora
Inicialmente, não pensei em investir na área de pesquisa, e sim do ensino. Mas, desde quando entrei no mestrado, me apaixonei. E isso faz muito sentido: sempre gostei muito de ler e de estudar, além de escrever. Essa parte me pegou de jeito e o fato de eu já ser professora, já ter uma empresa, me dá a liberdade privilegiada de explorar o campo de pesquisa sem tanta pressão, “porque eu quero” mesmo.
Este é o propósito egoísta, digamos assim, mas que me ajudou a ver que não “dependo” de virar professora exclusivamente, ou de parar com todo o resto que eu faço para viver apenas na área acadêmica. Foi uma conclusão importante e que fez toda a diferença.
Esses propósitos estão claros para mim desde o mestrado e isso faz toda diferença. Ver o doutorado apenas como uma etapa, e não como “o fim”, me ajuda a lidar com ele de uma maneira um pouco mais leve e menos perfeccionista, na medida do possível. Pronta para o antepenúltimo semestre dele.
Criar conteúdo é uma questão de gerenciar a energia. E olha que eu faço isso há muito tempo, e por isso tenho local de fala e experiência para dizer, hehe.
Há muitos anos, desde 2001 para ser mais precisa, tenho me dedicado à criação de conteúdo através dos meus blogs e plataformas online. Ao longo dessa jornada, aprendi que produzir conteúdo de qualidade não se resume apenas a escrever palavras em um computador, mas também a gerenciar a minha energia de forma eficiente.
Quando comecei, acreditava que a chave para criar conteúdo consistia em ter grandes ideias e uma escrita impecável. Claro, esses são aspectos importantes, mas com o tempo descobri que a energia desempenha um papel fundamental nesse processo. Tem que gerenciar a energia porque é uma maratona para a vida e não uma corrida de 100 metros.
Gerenciar a energia significa reconhecer os momentos em que estou mais criativa, focada e inspirada. É compreender que nem todos os dias são iguais e que tentar forçar a produção de conteúdo quando não estou no meu melhor estado pode resultar em resultados abaixo do esperado.
Ao longo dos anos, desenvolvi algumas estratégias para otimizar a minha energia criativa. Uma delas é estabelecer uma rotina que respeite o meu ritmo natural. Por exemplo, sei que sou mais produtiva nas primeiras horas da manhã, então reservo esse período para as tarefas que exigem maior concentração e criatividade.
Além disso, aprendi a ouvir o meu corpo e respeitar os sinais de cansaço ou saturação. Quando percebo que minha energia está diminuindo, dou-me permissão para fazer pausas, descansar e recarregar as energias. Isso me ajuda a evitar o esgotamento e a manter a qualidade do meu trabalho ao longo do tempo.
Outra estratégia importante é encontrar um ambiente propício para a criação de conteúdo. Para mim, isso significa ter um espaço organizado e inspirador, onde me sinto confortável e livre de distrações. Cuido para que o ambiente esteja limpo, com boa iluminação e com elementos que estimulem a minha criatividade, como plantas, livros e objetos que me inspiram.
Gerenciar a energia também envolve cuidar do meu bem-estar físico e mental. Pratico exercícios regulares, alimentação saudável e cultivo hábitos que me ajudam a relaxar e manter a mente tranquila. Acredito que uma mente equilibrada e um corpo saudável são fundamentais para sustentar a energia necessária para criar conteúdo consistente e de qualidade.
Ao longo desses anos de experiência, compreendi que a criação de conteúdo vai além das técnicas e habilidades. É uma jornada de autoconhecimento, onde aprendemos a respeitar nossos limites e a otimizar nosso potencial criativo. É sobre encontrar equilíbrio, escutar nossa intuição e nos conectar com a fonte de inspiração que reside dentro de nós.
Se você também é um criador de conteúdo ou deseja embarcar nessa jornada, convido você a refletir sobre o gerenciamento da sua energia. Reconheça seus momentos de maior inspiração, cuide de si mesmo e crie um ambiente propício para a sua criatividade florescer. Lembre-se de que a criação de conteúdo é uma expressão única de quem você é, e que gerenciar sua energia é a chave para desbloquear todo o seu potencial. Ao fazer dessa prática uma prioridade, você estará investindo não apenas no seu trabalho, mas também em si mesmo.
Lembre-se de que criar conteúdo é um processo contínuo e evolutivo. Não se preocupe se nem todos os seus artigos, vídeos ou posts forem perfeitos. O importante é seguir em frente, aprender com cada experiência e aprimorar suas habilidades ao longo do caminho.
A consistência é mais importante que qualquer outro aspecto. E, para ter consistência, você tem que gostar do que está fazendo.
Além disso, lembre-se de que o gerenciamento da energia não se resume apenas à criação de conteúdo. Também é importante dedicar tempo para se inspirar, se atualizar e se conectar com outras pessoas do seu nicho. Participar de comunidades online, buscar conhecimento e compartilhar ideias pode ser uma fonte valiosa de energia criativa.
Por fim, seja gentil consigo mesmo durante todo o processo. Aceite que haverá dias em que a inspiração será escassa ou em que você precisará de um tempo para descansar. Não se cobre excessivamente e evite a autocrítica negativa. Aprenda a valorizar suas conquistas e a reconhecer o progresso que você está fazendo.
Criar conteúdo é uma jornada maravilhosa de autodescoberta e expressão. Ao adotar uma abordagem compassiva em relação ao gerenciamento de sua energia, você estará cultivando um ambiente propício para a sua criatividade florescer e para você alcançar resultados cada vez mais significativos.
Então, permita-se explorar, experimentar e compartilhar sua voz única com o mundo. Lembre-se de que sua mensagem é valiosa e que seu conteúdo pode fazer a diferença na vida de outras pessoas. Mantenha o foco no que é verdadeiramente importante para você e siga em frente com confiança.
Estou animada para ver como sua jornada de criação de conteúdo evoluirá e as histórias inspiradoras que você compartilhará ao longo do caminho. Conte comigo para apoiá-lo nessa jornada e lembre-se de que você tem todo o potencial para criar um impacto positivo no mundo através do seu conteúdo.
“Ah Thais, significa que você só vai fazer esse tipo de atividades no dia?â€. Não necessariamente. Mas os contextos servem sim como guia para que eu faça determinados agendamentos de acordo com o “tema†do dia, sempre que possÃvel.
Essa organização funciona muito bem para mim e me ajuda a me manter focada e produtiva.
Lembrando que isso não atrapalha prazos. Ou seja: se eu tiver algo relacionado à educação que tenha que ser feito na segunda, será feito na segunda e não na terça, quando “estabeleci†que o foco do dia seria esse. Mas, quando eu posso escolher trabalhar em algo, porque já finalizei tudo o que tinha prazo para o dia, eu foco nas atividades relacionadas, e isso tem me dado realmente um foco incrÃvel e consigo ter ideias legais. Ou seja, eu crio os contextos que, dentro da minha análise de áreas de foco, são importantes que eu tenha no meu trabalho.
Quis escrever este post justamente para fazer uma atualização de um modelo que já venho trabalhando há algum tempo e que tem funcionado muito bem para mim. Caso tenha alguma dúvida, por favor, escreva um comentário. Obrigada!
A segunda decisão tomada, e essa me deixou muito contente, foi determinar que, neste ano, vou focar na produção de trabalhos de CONTEXTUALIZACÃO da tese. O que isso quer dizer? Estou escrevendo uma tese sobre produtividade compassiva. Algumas contextualizações que se fazem necessárias são:
A relação entre religião e trabalho
Alta performance no trabalho como lógica neoliberal (discurso focado na individualização das responsabilidades)
A relação entre tempo livre e tempo de trabalho
Modos alternativos de trabalho no sistema capitalista atual – e tendências mundiais de flexibilização do trabalho
Budismo Mahayana e a comunidade brasileira de praticantes em diferentes tradições
Para o núcleo de pesquisa do grupo de Trabalho, vou escrever sobre trabalho remoto, pandemia e comunicação via What’sApp, o que certamente vai se encaixar nos tópicos 2 e 4.
Em teoria, há um artigo submetido no ano passado que pode ser publicado este ano, com a citação sobre produtividade compassiva e, se ele for publicado, será ótimo.
Queridos leitores. O blog ainda está em manutenção e está instável. Vou arriscar postar este texto para fazer um teste mesmo, mas peço paciência durante mais alguns dias. O suporte está mexendo no servidor, para só depois podermos fazer alterações na parte visual. Sabemos todos os problemas que estão ocorrendo no momento, portanto não precisa comentar. Agradeço a compreensão.
Eu terminei o meu mestrado este ano. Tive a imensa sorte de defender a dissertação poucos dias antes de entrarmos em quarentena. A versão final depende de alguns documentos que a faculdade precisa me enviar, que depende dos professores e, como todos estão em quarentena, está em aguardo. Mas já me formei como mestre em Comunicação (pela Cásper LÃbero) e, por isso, simplesmente estou em aguardo para entregar o que falta e finalizar definitivamente esta etapa. Você pode ver outros posts sobre o mestrado aqui no blog usando “mestrado” no campo de busca.
Mind Meister, para criar um mapa mental e organizar todas as informações referentes ao doutorado;
Evernote, onde criei uma tag (etiqueta) para guardar textos e artigos relevantes sobre o processo do doutorado em si (assim como links e outros).
A coisa toda começa no caderno porque todos os dias eu escrevo como se fosse um diário, coletando pensamentos, ideias, como me sinto, insights, ou dissertando sobre algum tema, assunto ou projeto que esteja na minha mente no momento. Muitas vezes, escrevi sobre o doutorado. Tudo isso leva tempo, meses, de ponderação e contemplação. Em algum momento, escrevi mais, tive mais assertividade nos meus pensamentos, e pude definir ações a partir dali.
Uh, eu fiquei muito empolgada com essas orientações porque elas foram me direcionando ainda mais naquele projeto que eu já tinha de esclarecimento do doutorado como um todo!
Para ajudar, criei então um mapa mental como suporte a esse projeto lá no meu Mind Meister, onde pude iniciar o Modelo de Planejamento Natural e organizar informações que eu já tinha, como referência.
Na semana passada, eu concluà uma das etapas mais importantes do meu mestrado, que foi defender a minha dissertação. Fui aprovada, sou oficialmente mestra em Comunicação e tirei 10 no trabalho. Fiquei muito feliz e satisfeita no dia, grata ao universo e a todo mundo que esteve relacionado nesse processo. A gente não faz absolutamente NADA sozinho, então eu só tenho realmente a agradecer.
Na foto acima, estão os meus professores: Marcelo (à esquerda) e Luis Mauro (meu orientador). Ainda tÃnhamos na banca a professora Ana Paula, da UNISINOS, que participou via Skype.
Eu fiquei nervosa SIM, não vou negar. Claro que um nÃvel de nervosismo “Thais Godinho”, com calma, gerenciado com muita meditação e foco, mas ainda assim fora do meu eixo. O que considero absolutamente normaaaaal, visto que nunca tinha defendido um trabalho para uma banca antes na vida e tinha medo do que pudesse acontecer, dos questionamentos etc.
Meu professor estaria de volta no dia 27, e no dia 26 Ã noite, o texto estava na caixa de entrada dele.
Meu professor revisou, pediu uma ou outra adição, que eu fiz, e assim levei o trabalho para a gráfica, pois ele precisaria ser entregue na secretaria antes do dia 15/2 (entreguei com folga alguns dias antes). Esse dia foi o melhor de todos. Fui viajar no dia 17 e a única coisa que precisava fazer era aguardar o meu professor agendar a defesa, que aconteceu no dia 5 de março.
Já sabendo que eu ficaria dedicada a esse assunto mentalmente, procurei deixar a minha semana relativamente livre para pensar só nesse assunto. Claro que tive que trabalhar em outras coisas mas, de modo geral, adiantei e adiei o que pude e, no dia da defesa e no dia seguinte, tirei folga do trabalho. Foi a melhor coisa que eu fiz, mesmo porque na segunda-feira anterior eu tomei chuva e fiquei sem voz durante quase dois dias. Precisava descansar.
A sensação de ter concluÃdo essa etapa foi muito curiosa. Me senti feliz mas, acima de tudo, aliviada, pois eu realmente achei que não fosse conseguir concluir esse mestrado. Achei simbólico tê-lo feito na semana do Dia da Mulher.
Hoje, no meu trabalho, eu tenho algumas funções bem bacanas. Comecei criando essas ramificações principais, que foram a de criação de conteúdo e a como professora. Ao refletir sobre essas responsabilidades, muitas coisas vieram à minha mente, que fui alimentando no mapa.
Enfim, quero um ano mais leve em todos os sentidos. Acho que meus últimos dois anos foram muito puxados emocionalmente, com a morte da minha avó e uma montão de outros acontecimentos, e tem um montão de coisas que quero me despedir em 2019 e entrar em 2020 com outra vibe, que já estou sentindo. Estou muito feliz, e tenho certeza que essas “metas” acima me ajudarão a continuar assim. <3
Em setembro do ano passado eu fui informada da possibilidade de participar como palestrante, mas o convite oficial veio apenas em janeiro, quando eu efetivamente comecei a me preparar.
Não houve pedido de assunto especÃfico, e sim um tema geral, em aberto, que todos os convidados a serem palestrantes poderiam interpretar à sua maneira: como você usa o GTDâ„¢ para criar espaço na sua vida e fazer o que quiser? Esse direcionamento chegou apenas alguns meses depois – acredito que um mês antes do evento em si, mais ou menos, então esse foi o tempo que eu levei para preparar a apresentação.
Quando falo em “preparo intensivo” do inglês me refiro a estudar e treinar diariamente, de diversas maneiras. Vendo filme sem legenda, lendo artigos na Internet, fazendo reuniões em inglês e treinando leituras em voz alta (pronúncia).
O mesmo vale para o próprio idioma. Eu não comecei a estudar inglês em janeiro. Estudo inglês desde sempre – talvez não mais do que o português, mas há muitos anos. Por não ser meu idioma nativo, claro que há dificuldades. Então o que me ajudou, de verdade, foi praticar fluência diariamente e ir corrigindo, estudando, os aspectos gramaticais mais pontuais. Ler bastante revista, livro, reportagens em inglês ajudou com o vocabulário.
Vale dizer que as palestras do evento foram curtas – no máximo 20 minutos, como as do TED. A minha teve 5 minutos. Era um sopro. Por isso, quis ir na base da inspiração e do bom-humor, mas trazendo um conteúdo relevante em tão pouco tempo. Acredito que tenha conseguido! Muitas pessoas vieram conversar comigo depois da apresentação, ao longo do evento, dizendo que se sentiram tocadas com o que falei, e que adoraram os elementos de humor que usei (falei sobre o meu filho, falei sobre a Arya Stark, citei uma música do KISS, enfim!).
Infelizmente a palestra não pode ser transmitida em outros meios porque ela pertence à propriedade intelectual do evento. Era possÃvel se inscrever e assistir via streaming, caso tivesse interesse, mas depois do evento não tem mais como. Eu acredito que, depois de um tempo, talvez eu possa disponibilizar o arquivo. Avisarei, se acontecer.
Subir em um palco para ministrar uma palestra em inglês, em um evento internacional, para pessoas que não te conhecem (em sua maioria), foi realmente um desafio. Senti um frio na barriga gostoso que eu não sentia faz tempo, e isso mudou muita coisa dentro de mim. Na verdade, se você faz algo que te deixa na zona de conforto o tempo todo e não sente esse friozinho na barriga faz tempo, questione. Foi isso o que eu aprendi, entre outras coisas, fazendo essa palestra.
O que me deu o grande clique da situação de liderança foi quando eu fiz o curso de GTD NÃvel 3 em setembro passado. Lá eu entendi (na verdade, percebi) que, após a morte da minha avó, eu me percebia como a figura de liderança na nossa famÃlia. A persona da matrona tinha aberto uma vaga. Era o momento de eu trazer para o palco todas aquelas sugestões de como eu achava que as coisas deveriam ser.
Em abril, eu escrevi um post contando como foi participar de um evento acadêmico, meu primeiro, apenas como ouvinte. E agora, em outubro, eu venho com este post dando dicas sobre como participar apresentando. Que ousada!
É claro que ainda tenho muito a aprender. Mas eu apresentei em dois seminários neste semestre, e me senti muito bem fazendo isso, o que significa que eu soube me preparar. Eu imaginei que, mesmo tão iniciante como pesquisadora, eu pudesse trazer algumas dicas para vocês.
Eu realizei uma apresentação falando sobre o fenômeno da Fórmula de Lançamento, do Érico Rocha, no YouTube. Eu dividi a minha apresentação da seguinte maneira:
Especificação da contextualização (se existir algum ponto especÃfico importante a ser citado, eu crio um slide para cada conceito)
Apresentação do objeto (um slide para apresentar o objeto, e você pode criar novos slides para apresentar coisas diferentes, dependendo do que está apresentando)
Conclusões (um slide que traga as suas conclusões)
Propósito e agradecimentos (eu deixei o propósito por último justamente para provar que o alcancei! e agradeço a galera, com meu e-mail para contato)
Dica final: estude o máximo que puder. Leia, revise sua apresentação, releia suas anotações. E, a cada apresentação, traga mais referências e seja mais feliz.
Algumas dicas INCRÃVEIS dos leitores no Instagram (obrigada!):
E você, tem alguma dica que faz seus seminários acadêmicos serem melhores? Por favor, deixe um comentário. Obrigada!
Esta semana estou indo viajar para uma nova certificação do GTD e resolvi escrever sobre esse assunto pois, sempre que comento a respeito nas minhas redes sociais, algumas pessoas me pedem para explicar como funciona. Este post trará informações a respeito então.
Para vocês terem uma ideia da raridade e da complexidade desse processo de certificação, hoje há apenas 5 Master Trainers do NÃvel 2 no mundo – eu estou entre eles, junto com o próprio David Allen. Não apenas pelo grau de dedicação exigido ao estudo, mas pela complexidade de práticas e atividades relacionadas. O cara que vira Master Trainer do GTD precisa ter isso como um estilo de vida.
Aqui no Brasil temos cursos tanto abertos (que você pode se inscrever como pessoa fÃsica) quanto cursos realizados dentro de empresas. Em ambos os casos, consulte o site da Call Daniel caso tenha interesse.
Em termos de carreira, quando comecei a tirar essas certificações, eu estabeleci que tiraria uma certificação ou tÃtulo por ano, mesmo quando acabasse as certificações do GTD. Acho que esse tipo de meta pode ser legal, especialmente se você estiver buscando uma transição de carreira.
Quanto ao GTD, sinceramente: sou apaixonada pela metodologia. Então, para mim, fez muito sentido participar desses processos. Não foi algo feito apenas “por ter”, mas porque está dentro de um planejamento de vida maior (como acredito que tudo deva ser feito).
(Se você tiver interesse em trabalhar com organização e/ou produtividade, inscreva-se na newsletter correspondente para profissionais porque em breve vou abrir uma nova turma do meu curso de negócios para quem quiser entrar ou fomentar as vendas do seu negócio nessa área.)
No meu caso, eu vou entrevistar pelo menos dez pessoas que são o meu “recorte” para analisar os resultados. Vou entrevistar mulheres que trabalhem na área da Comunicação sob o modelo PJ de “contratação” e que morem em São Paulo. Esse recorte foi definido porque eu quero descobrir se a midiatização do fluxo de trabalho tem contribuÃdo com a precarização dessa profissão, especialmente no que diz respeito à s mulheres (grupo que me incluo, então tem a ver com local de fala).
Postei no meu Facebook buscando essas pessoas e encontrei metade (em número). Então ainda estou procurando. Por sinal, se você for de São Paulo, trabalhar em Comunicação e sob o modelo PJ, me contate (deixe um comentário). Estou ainda procurando profissionais para tais entrevistas.
Aà já reservei um horário para as dez entrevistas entre o final de setembro e outubro. Farei essas dez primeiras, conversarei com o meu orientador e, se forem suficientes, ok, já encerro essa fase por hora. se precisar, farei mais. Podemos precisar abrir o recorte. Todas essas definições dependem de ir a campo ver o que vou encontrar.
Alguns leitores deram dicas em posts anteriores em que comentei a respeito, e vou ficar super agradecida se você tiver dicas adicionais para esta fase. Você pode postar diretamente nos comentários deste post. Obrigada!
Tudo o que aconteceu nos últimos meses e os imprevistos e surpresas praticamente semanais que têm surgido na minha vida me fizeram perceber que eu precisava reestruturar a minha rotina. Outro fator que influenciou bastante foi a mudança dos meus locais de trabalho.
Com a entrada da Silvia na empresa, trabalhando comigo, em maio, surgiu a necessidade de termos um escritório externo para trabalhar. Falei mais sobre isso aqui em um post especÃfico sobre “sair do home-office”. Aluguei uma sala comercial, que precisava de algumas reforminhas básicas, e obviamente isso ficou um pouco em stand-by com a internação e morte da minha avó. Agoooora que as coisas estão andando.
Os blocos me ajudam a entender meus contextos, ou seja, lugares, ferramentas ou condições de energia que me encontro para realizar tais atividades. Por isso organizo as minhas listas de coisas a fazer de acordo com tais contextos (no Evernote):
Achei essa simplificação dos contextos maravilhosa e já tem funcionado lindamente.
Essa configuração permite que eu trabalhe tanto no meu escritório da “firma” quanto no home-office, que serão os dois locais de trabalho que eu terei. Mais sobre esse assunto em posts futuros por aqui.
Você já parou para pensar nos seus diversos blocos de tempo ao longo de um dia de trabalho e em como eles podem ajudar você a ter um dia mais tranquilo e equilibrado, realmente produtivo? Deixe um comentário!
Depois, eu achei que seria desenhista. Minha mãe me levou para conhecer o MaurÃcio de Souza, que me deu um desenho da Mônica autografado, elogiou as histórias em quadrinhos que eu mesma criava com papel sulfite e me convidou para trabalhar com ele quando eu crescesse. Eu sinceramente passei anos da minha vida achando que eu realmente faria isso.
A parte de habilidade no meu ofÃcio, eu sinceramente aprendi sozinha, com poucas pinceladas de colegas ou professores nos diversos cursos que fiz. Sempre fui muito autodidata e gostava de testar o que aprendi. Não foi à toa que criei este blog, lá em 2006, para escrever sobre um assunto que eu gostava. Eu só não imaginava que um dia trabalharia com isso, apesar de meu coração ter começado a bater mais forte quando comecei a me envolver com o assunto.
À medida que as coisas foram acontecendo, eu fui aprendendo muito sobre mim mesma – o que eu gostava e o que eu não gostava de fazer. Tudo isso foi me ensinando para onde eu gostaria de encaminhar a minha vida dali em diante.
Eu curto muito pensar lá na frente. Onde eu quero chegar. No estilo de vida que estou construindo para mim, especialmente com o trabalho. Mas curto igualmente a minha vida agora, e ela precisa ser curtida agora, não só depois (depois TAMBÉM).
Quanto mais você caminha, mais descobertas você faz, e essas descobertas te levam a descobrir novos caminhos que você talvez não tenha considerado antes.
Eu cresci uns 10 anos no último mês – sem brincadeira. Passei a ver com mais leveza algumas áreas da minha vida que tinham uma essência mais intensa – especialmente no trabalho.
Vários professores e colegas que vivem exclusivamente da vida acadêmica estão fazendo o caminho inverso, e com dificuldades. Tentando empreender, ir “para o mercado”, sobreviver de outras forma porque não conseguem empregos lecionando ou mesmo tendo bolsa como pesquisadores.
Esses propósitos estão tão claros que entraram na minha vida como um foguete! Voltei ao segundo semestre do mestrado com outra visão, outra energia, outro gás, outro senso de aproveitamento e foco. Me sinto completamente renovada e renascida, e grata pela oportunidade que a vida me proporciona de construir a coerência em tantas atividades.
Já faz algum tempo que eu tenho usado o termo “contracultura” para me referir à produtividade no trabalho que eu acredito, então quis escrever este post para ficar como referência e fonte de consulta, pois acredito que o citarei várias vezes. XD
Muitos associam o nascimento da ideia de contracultura a Sartre, ainda nos anos 1940. o movimento beat, subsequente, levou o conceito adiante. Mas foi realmente nos anos 1960 que a coisa toda explodiu como estilo de vida.
Eu não acredito que produtividade seja fazer mais em menos tempo, mas sim aproveitar da melhor maneira o tempo que você tem – o que, muitas vezes, significa dar um tempo e descansar durante 15 minutos para continuar fazendo as coisas com uma boa energia depois.
Pode ser que você precise de um tempo. Aliás, se você leu o meu post de ontem, você sabe do que eu estou falando. Mas, por mais que você precise de um tempo, os boletos não param de chegar. Temos responsabilidades. E então como a gente faz pra pegar tudo o que a gente está sentindo, precisa fazer, e chegar a um mix de atividades que sejam coerentes com a nossa vida de uma maneira geral?
Por isso, deixe rolar. Não coloque a pressão de toda uma vida no momento em que você está vivendo. Siga seu coração, e molde suas atividades de acordo com o que você sente ser o mais correto para você no momento. Pode não ser o ideal, mas quem disse que a gente precisa viver como um modelo “ideal”? Seja você mesmo(a), com suas imperfeições e permissões para ter uma vida um pouco mais leve para o seu coração.