Categoria(s) do post: Casa

Ontem eu estava explicando ao meu marido o conceito de hotspots, na sessão “curiosidades sobre o mundo da organização” na casa dos Godinho. A conversa surgiu após eu perceber quais são os potenciais hotspots na casa nova.

“Hotspot” é um termo que aprendi quando comecei a aplicar o método FLY Lady na arrumação da casa, há mais de uma década. Tem bastante coisa sobre isso aqui no blog, caso você tenha curiosidade. Eu ainda gosto, recomendo e uso, mas com o passar dos anos e minha capacitação na área eu fui personalizando para o meu uso pessoal e recomendações profissionais.

O significado de “hotspot” é, resumidamente, um “lugar quente” da casa onde a gente costuma acumular bagunça. Pode ser aquela cadeira no quarto, uma parte do balcão da cozinha, a mesinha na entrada e muitos outros. Você coloca uma coisinha ali e, quando vê, está todo mundo colocando “coisinhas” também. Vira um ví­cio da casa. E esse ví­cio gera a bagunça.

Pela minha experiência, observo que o que gera os hotspots é a falta de lugar certo para os objetos. Em um exemplo simples, basta pensar: se você não tem onde colocar o casaco quando você chega em casa, pode ser que seja mais fácil jogá-lo em cima do sofá a ir até o quarto guardar no armário. Não adianta tentar ignorar ou brigar com a pessoa que faz isso – ela só o faz porque é mais fácil.

O que costumo ensinar sobre organização da casa é que a arrumação deve ser mais fácil que a bagunça para a organização funcionar. Por isso que “organizar” não se trata de guardar coisas (isso é simplesmente arrumar), mas encontrar soluções.

Observe as pistas oferecidas pela bagunça que sua própria casa traz. Um hotspot fatalmente te trará informações valiosas. í€s vezes, só de tratar os hotspots você encontra soluções de organização interessantes, como a criação de um centro de comando onde organiza as contas a serem pagas, as chaves, os carregadores de celular.

A grande questão com os hotspots é que eles atraem mais bagunça. Se você percebeu que tem algum ponto da sua casa (ou vários) que estejam acumulando coisinhas, vale a pena investigar e buscar soluções para que a bagunça não aumente.

E, de modo geral, outra coisa que sempre digo é que não precisamos de mais espaço na maioria das vezes, mas sim diminuir a quantidade de coisas. Gosto de dizer que a nossa casa serve para vivermos, e não para armazenar papelada e objetos. Eu também tenho hobbies e coleções, mas a manutenção desses objetos não deve prejudicar o ir e vir cotidiano da casa. Por isso, pondere.

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3 comentários

  1. Lucas comentou:

    O mais complicado é quando os objetos guardados são de entes queridos…

  2. Elaine Schornobay Lui comentou:

    Oi Thais, não conhecia o conceito “hotspot”, mas estou exatamente fazendo isso. Mudei a 4 meses e com cidade, casa e emprego novos apareceram muitos “hotspot”, já eliminei alguns e estou na luta com os que sobraram..hehe

    Incrível isso de você tratar exatamente dos assuntos que necessitamos!!

    Um beijo e obrigada!

  3. Debora comentou:

    Oi Thais. Também não sabia o conceito de hotspot. Durante a leitura do post identifiquei alguns aqui em casa e ja comecei a ir pensando em soluções. Da para pensar o que melhora para mim, mas o que fazer quando a bagunça é do outro?

    1. Observar o que leva à bagunça e encontrar soluções de arrumação que sejam mais fáceis que a bagunça. Ex: não adianta brigar porque o filho joga a toalha no chão do banheiro. coloque um cesto. 😉 Aplique isso à casa inteira.