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Encontrando seu estilo de decoração e como isso influencia na organização da casa

Não sou arquiteta nem designer de interiores – apenas adoro o assunto decoração e pesquiso sobre isso para postar aqui. Logo, leitores do ramo, se eu falar qualquer besteira, fiquem à vontade para me corrigir nos comentários. 🙂

Imagem: Binti Home
Imagem: Binti Home

Eu venho pensando no assunto “estilo de decoração” desde que conheci o blog da Nicole, Making it lovely (em inglês), por volta de 2009. Na época, achava o estilo dela tão formado, tão certinho, que anseava por encontrar o meu estilo de decoração para casa também. E por quê? Bem, nos últimos quatro anos, nossa família teve cinco casas diferentes. Nesse meio tempo, eu percebi algumas coisas com relação à decoração e ao por que é legal encontrar seu próprio estilo para decorar:

  • Não dá para ficar fazendo aquisições permanentes caras para o imóvel que você mora de aluguel, a não ser que isso seja descontado no valor mensal. Mas, mesmo assim, acho que isso só vale para aquisições práticas, como instalar as portas do box, por exemplo, ou fechar a varanda com vidro. Não vale a pena, por exemplo, trocar o piso ou instalar um painel de parede que vai servir somente nessa residência. Porém, aquisições precisam ser feitas. Como saber no que investir e no que não investir?
  • Ter um estilo de decoração pode ajudar você a fazer boas compras para a sua casa, assim como saber o que pode ser comprado “mais baratinho” (ou sem ser um investimento). Você sabe seu estilo e pode comprar uma cadeira que tenha a ver com ele, fazendo um investimento, pois poderá tê-la para sempre com você, mesmo se mudar de casa muitas vezes. Você não precisa pagar caro por um guarda-roupa, por exemplo, que pode precisar ser vendido quando você se mudar e já tiver um guarda-roupa embutido no local. Como saber quais são esses objetos que você vai querer para sempre?

Eu notei também que, enquanto eu não tinha um estilo de decoração muito definido, ficava mais confusa ao fazer compras para a minha casa. Eu acabava comprando algo pelo meu gosto pessoal mas nem sempre um objeto combinava com o outro e mesmo a mistura de estilos tem que ter uma ordenação para ficar legal. Tinha muita coisa que eu achava linda também mas que, na prática, não tinha nada a ver comigo. Eu estava perdida.

A utilidade real do Pinterest

No decorrer dos anos, então, eu fiquei em busca do meu estilo de decoração, observando o que eu gostava mais e tendo isso como referência. O Pinterest foi muito útil porque, quando você começa a alimentar seu canal com bastante conteúdo, aquilo vira um grande álbum de referências que você pode sempre consultar e se inspirar.

Então, quando eu pinava alguma imagem relacionada à decoração, eu me obrigava a pensar: Por que eu gosto desta imagem? É a disposição do sofá ou simplesmente as cores? Será que não é apenas a luz do ambiente que me agrada? Perguntas simples como essa me fizeram pensar sobre o que eu realmente gostava.

Deu muito certo porque comecei a ver que meu marido e eu tínhamos muitos gostos em comum (e várias coisas não, haha, mas faz parte). Então começamos a prestar atenção nessas referências que gostávamos em comum para pensarmos no que seria legal fazer em casa. Chegamos a algumas palavras-chave: industrial, rústico, urbano, contemporâneo, vintage. Alguns termos parecem se contradizer, mas de algum modo expressam o que consideramos nosso estilo de decoração preferido.

Imagem: The Grounds of Alexandria by nicoalaryjr
Imagem: The Grounds of Alexandria by nicoalaryjr

Isso também se reflete nos materiais que mais gostamos, que são: madeira, concreto, metais, vidro, tecidos naturais.

Imagem: Second Shout Out
Imagem: Second Shout Out

Além dos materiais, observamos também as cores que mais gostávamos quando compramos alguma coisa para a nossa casa: preto, branco, cinza, metais no geral, tons terrosos.

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Com base nessas informações, começamos a apurar melhor o que gostaríamos de fazer e ter em casa. Isso foi bom para não comprarmos e gastarmos dinheiro à toa. Também nos ajuda a ter um lar que nos agrade e nos deixe feliz.

Estou compartilhando isso com vocês porque notei que, depois que nosso estilo ficou claro para a gente, passamos a fazer aquisições mais certeiras e a economizar também, porque poderíamos buscar referências de transformações de objetos, por exemplo.  Recentemente, apliquei um papel contact de madeira na minha mesa do escritório e aproveitei para arrumá-la com alguns itens que eu já tinha e que expressam bem o que eu sou hoje.

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Tirando o papel contact que precisei comprar e paguei R$13,90 pelo rolo na Kalunga, todo o resto eu já tinha. Eu simplesmente precisava apenas “me encontrar” e passar a usar melhor os meus objetos. Ali no canto superior esquerdo da mesa vocês podem ver um cestinho de metal com os roteadores de Internet dentro. Sabem o que era isso? Um cesto para produtos de banho, que eu comprei há uns quatro anos.

E não é para sair comprando e gastando só porque descobriu seu estilo de decoração. Não! A ideia é que, sempre que você precisar comprar algo, agora você tem uma referência e a escolha fica mais fácil, mais certeira. Além disso, quando você precisar encontrar soluções diversas (como eu precisei para organizar os roteadores), ter um estilo pessoal pode te ajudar a reaproveitar objetos que você tem em sua própria casa e que provavelmente já foram comprados porque, no fundo, você sabe do que gosta.

E vale lembrar que a decoração da nossa casa expressa a nossa personalidade, assim como a expressamos nas roupas que usamos, por exemplo. Construir esse estilo pessoal é o trabalho de uma vida inteira mas, quando você sente que entrou no caminho certo, o restante fica mais tranquilo e direcionado. Eu me sinto à vontade no dia a dia porque sei que estou sendo autêntica até mesmo nessas coisas materiais do cotidiano.

E você, tem um estilo de decoração? Fale um pouco sobre a sua experiência nos comentários!