O que eu faço com as minhas revistas

Eu estou passando por uma fase de “crise” com as minhas revistas, me perguntando se vale a pena mantê-las. Há uns cinco anos, joguei fora todas as minhas revistas e me arrependi porque tinha algumas edições de colecionador, e isso sempre ficou na minha cabeça. Eu ainda quero morar em um apartamento onde eu possa expôr minhas revistas de moda bonitas, por exemplo, ou penso que vou aproveitar minhas revistas de decoração quando comprarmos nosso apartamento. E essas duas categorias de revistas (Moda e Decoração) não tem como separar o que gosta e descartar o resto, porque elas são gostosas de ler inteiras. Por isso, vou mantendo. Tenho uma estante no escritório cuja parte de baixo serve somente para armazená-las. Ma olha, a partir do momento que a gente precisa comprar um móvel para armazenar coisas, devemos nos questionar se não estamos acumulando coisas demais.

Tem só mais uma revista que eu costumo guardar também, a Crescer. Porque ela tem muitas seções com dicas curtinhas sobre determinadas fases que meu filho ainda não passou, e quero guardar para ler depois. Ao mesmo tempo, fico me perguntando se não encontro essas informações na Internet etc. Enfim, essa é a “crise” pela qual eu estou passando no momento com relação a elas. Mas, em resumo, estou bastante propensa a me desfazer da maioria.

Estou tão em “crise” com isso que praticamente não tenho mais comprado revistas, porque não quero ficar com vontade de guardá-las. As que compro, sei que vou extrair minhas matérias preferidas e jogar fora o resto. Tenho comprado também só o que tiver utilidade para o blog. Por exemplo, este mês comprei a TPM, que tem um monte de matérias sobre cuidar da casa, homens que cuidam da casa, a nova relação das mulheres com isso etc. Isso me interessa porque é assunto do blog, e tudo o que diz respeito ao blog me interessa (senão, eu não o teria, não é mesmo?).

Como muitas pessoas me pediram esse post, pra mostrar como eu faço com as minhas revistas, resolvi escrever mesmo passando por essa fase. E atualmente eu tenho feito assim:

[list]1. Compro uma revista somente quando interessa e sei que vai me servir de alguma forma. Tento não comprar revistas que vão me deixar na dúvida sobre se jogo fora ou não, como as de Moda ou Decoração. Essas, acabo comprando somente quando vou viajar e quero ler algo leve, mas tento evitar.

2. Enquanto leio a revista, já vou marcando as matérias que pretendo guardar. Assim, quando terminar de ler, ficará mais fácil de descartar o resto.

3. Quando termino de ler a revista inteira, já recorto as páginas que pretendo guardar. Monto uma pilha dessas páginas, que fica no meu escritório. Reviso essa pilha somente uma vez por mês, porque não tenho mais tempo para isso.

4. Nessa revisão, eu acabo mantendo só o que realmente quiser manter. No “calor da emoção”, durante a leitura, eu costumo achar que vou querer guardar muito mais do que realmente precisa. Quando faço essa revisão, acabo descartando uns 30% do que havia selecionado antes.

5. O que sobra, que são as matérias que eu realmente quero guardar, eu furo com um perfurador de quatro furos que comprei há alguns anos, na Kalunga (veja fotos abaixo). Ele é igual ao furador de folha comum, mas maior, com quatro furos, para poder usar as folhas em fichário. Ele é uma ótima ferramenta para se ter em casa. Recomendo.

6. Eu tinha três pastas grandes, daquelas de arquivo morto, onde eu guardava as matérias de revistas em três categorias: Vida – Trabalho – Blog. Dentro de cada pasta, sub-categorias. Por exemplo, em Trabalho, tinha Empreendedorismo, Liderança, Projetos etc. Em Vida, tinha Maternidade, Gravidez, Hobbies, Viagens. Em Blog, separava pelas seções do blog. Mas esse sistema não estava dando certo porque o manuseio é ruim – as pastas são enormes. Então atualmente estou migrando esse sistema, e por isso não tenho muitas fotos ainda.

7. Atualmente, a ideia é ter um fichário para cada macro-assunto. Mais ou menos como eu faço com o blog e as categorias ali em cima: Organização, Casa, Família, Trabalho, Lazer, Bem-estar. Se uma sub-categoria ficar muito grande (Decoração, por exemplo), ela é migrada para um fichário próprio.[/list]

Ainda não garanto a eficácia disso porque, como falei, estou aplicando o sistema nesse momento. Comprei alguns fichários na Kalunga, uns fininhos, que são excelentes para isso. Mas preciso comprar mais alguns para implementar de vez, o que pretendo fazer até julho, mais ou menos (não tenho pressa).

O legal de usar fichários fininhos é que o manuseio se torna mais fácil. Se um dia eu estiver avulsa, querendo ler alguma coisa, basta pegar um dos fichários e ler o que eu separei há anos. É uma delícia fazer isso, e por esse motivo eu continuo separando essas matérias. Pode parecer uma perda de tempo e até besteira mas, para quem gosta de ler, eu recomendo.

Também uso para pesquisa, é claro. Especialmente agora que vou começar a dar aulas, preciso manter referências e não quero perder matérias legais simplesmente porque não tinha onde armazená-las. Para o próprio blog, é muito útil.

Algumas fotos que tirei outro dia enquanto furava as páginas para guardar:

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Sempre lembrando que os fichários são etiquetados com a rotuladora, de acordo com suas categorias. Os fichários que eu uso são aqueles brancos, sem capa, mas você pode usar os que você quiser, até mesmo encapando aqueles modelos comuns com papel contact ou tecido. Fica lindo e personalizado.

Dentro, eu uso divisores de fichário, daqueles que são vendidos em lojas de material escolar mesmo. Sem segredo.

Usar fichário também facilita no manuseio das folhas, porque quatro furos sustentam mais que apenas dois (como era no meu sistema anterior). Fica mais fácil virar as páginas e elas não correm o risco de rasgar.

Antes, quando eu tinha mais tempo para me dedicar a essas coisinhas, eu gostava de colar as páginas de matérias em folhas de rascunho (sulfites já usadas), para dar mais firmeza. Se você puder fazer isso, faça, que fica muito bom. Como eu quase não consigo fazer o básico, infelizmente precisei deixar de executar esse passo.

O espaço que os fichários ocupam na estante é muito menor que o espaço que todas as revistas ocupam. Além do mais, você sabe que estará guardando somente o que interessa, e não papelada inútil.

Sei que vocês vão pedir fotos dos fichários mas, como comentei, ainda preciso comprar mais para o sistema ficar completo. Assim que isso acontecer, tiro fotos e posto por aqui o resultado final.

Enfim, é isso o que eu faço com as minhas revistas. Se alguém tiver alguma dúvida, por favor, poste nos comentários. Obrigada!