Categoria(s) do post: Diário da Thais, Mensal

Eu gosto de planejar o mês seguinte por volta do meio do mês anterior, pois no planejamento do mês eu faço agendamentos importantes do trabalho e consigo antecipar algumas coisas importantes antes do mês em si começar. Isso me ajuda a ter uma rotina tranquila quando entra o novo mês.

Agosto é o segundo mês do terceiro trimestre do ano. Isso significa, também, que em determinado momento do mês eu vou revisar o meu planejamento do trimestre em si e revisar o planejamento do trimestre seguinte, que é o último do ano. Tudo isso me ajuda a revisitar os planejamentos que fiz para o ano em questão e ver como estão as minhas metas e objetivos, para fazer ajustes, se necessários.

A primeira coisa que faço ao planejar um mês em questão é ter uma visão geral dele na minha agenda.

Eu uso a agenda do Google e na imagem acima ela aparece com a visualização mensal.

Primeiro eu vejo as informações que já estão organizadas na agenda para só depois pensar em possí­veis planejamentos.

O que eu preciso planejar todo mês:

  • Reuniões com a equipe: algumas já podem ser agendadas com antecedência, como reuniões recorrentes de projetos e reuniões 1:1;
  • Aulas do MVO, mentoria e outras que vou ministrar;
  • Encontros dos Grupos de Pesquisa que faço parte;
  • Eventos, aulas e retiros no Centro Budista.

Agosto em particular será bastante desafiador porque voltam as aulas do Doutorado e eu participarei de um retiro budista importante até o dia 15. Algumas atividades eu consigo deslocar desses dias, mas outras não.

Esse planejamento se dá em primeiro lugar na agenda, então, pois assim consigo antecipar alguns agendamentos importantes, especialmente para alunos, equipe, famí­lia, e mais para a frente as demais revisões (semanal, trimestral) vão me ajudando a entender o que preciso trabalhar em termos de projetos e atividades.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Finanças, Livros

Então, gente. Eu sei que estou um pouco atrasada com a resenha dos livros para o meu projeto de 12 livros de finanças para 2021, mas já vou explicar o motivo disso.

Só para contextualizar para quem está chegando agora: a área da vida que escolhi para dar foco no ano de 2021 foi finanças. A ideia é poder reavaliar absolutamente tudo na minha vida com relação a essa área e priorizar projetos relacionados. Um desses projetos, e que trouxe para a criação de conteúdo aqui, é a leitura de 12 livros – um por mês – sobre finanças.

O livro de junho era “O homem mais rico da Babilí´nia”. Esse livro é indicadí­ssimo por 9 entre 10 especialistas em finanças e eu sempre tive curiosidade de ler – por isso ele figurou na lista. O que acontece é que eu coloquei muitos livros nessa lista pela percepção que eu tinha deles, mas nem todos estão atendendo o propósito que eu esperava para este ano. Mas tá tudo bem – são livros que eu quero ler de qualquer maneira. Só que eu estou em um momento da vida em que já li o suficiente de “livros de mindset” para finanças, sabe? Além de achar que, sobre isso, o Napoleon Hill é imbatí­vel. De qualquer maneira, encarei essa leitura mas, apesar de ser um livro fininho, ele se arrastou pelo mês de junho. Não queria ler, sabe? Achei chato e vou dizer por quê.

Eu DETESTO livro de “historinha”. Livro que fica te colocando dentro de uma ficção aleatória só para explicar uma frase ou um ponto. E veja: eu respeito as histórias. Acredito sim que elas tenham seu valor, fazem com que a gente se conecte mais com o assunto, e talvez até ajude a lembrar das coisas. Mas isso torna a leitura quase insuportavelmente pedante para mim. Eu simplesmente não gosto. Entendo que outras pessoas gostam, enfim. Questão pessoal mesmo. E esse livro é inteirinho assim. Já começa na historinha e eu tive até dificuldade de entender o ponto lá no iní­cio. Talvez por isso eu tenha começado e desistido dessa leitura tantas vezes. Como ele era o livro de junho, me forcei a ler para fazer a resenha.

Não vou ser injusta com relação ao conteúdo. Eu entendo por que ele é considerado um livro importante pela galera que fala de finanças. í‰ um livro que traz aquele básico que todo mundo precisa saber:

  1. í‰ importante fazer seu dinheiro crescer
  2. í‰ importante guardar uma parte do que você ganha
  3. í‰ importante controlar os gastos
  4. í‰ importante ter múltiplas fontes de renda
  5. Tenha cuidado com investimentos perigosos
  6. Tenha “um pedaço de chão para a sua famí­lia”
  7. Assegure uma renda para o futuro
  8. Aumente a sua capacidade para ganhar mais dinheiro

E nós sabemos que a maioria das pessoas não sabe ou, quando sabe, muitas vezes não coloca esse básico em prática. Então não serei arrogante a ponto de dizer que não considero o livro bom. Ele é. Achei justo. Fala de finanças de uma maneira que pareça mais factí­vel í s “pessoas comuns”, que não nasceram “em berço de ouro”. Foca no trabalho, em ter conhecimento, em ter segurança. í‰ meu “estilo” de pensar em finanças também.

No entanto, a ficção do livro foi muito forçada pra mim. Isso torna o livro difí­cil de indicar, porque penso que a história acabe repelindo outras pessoas também. Não é um livro histórico, nem trata de “caso real”, então é muito chata a contação de história com moralzinha de fundo o tempo todo, sabe? A analogia, para mim, soou rasa, beirando a apropriação cultural. O autor quis usar a história da Babilí´nia (explicada resumidamente no último capí­tulo – que, por mim, seria o primeiro, para contextualizar!) para reforçar seu ponto de vista sobre finanças. Se não fosse essa analogia, o livro seria apenas mais um. Então é isso.

Para mim, a primeira frase do livro já é problemática: “Nossa prosperidade como nação depende da nossa prosperidade como indiví­duos”. Aquele discurso de sempre, superficial, que exclui tantas questões tão importantes da nossa sociedade.

Sei que muitas pessoas gostam de livros com histórias assim então, se for o seu caso, a leitura é recomendada. Mas vá com o pé no freio e tente abstrair do contexto do autor (anos 20, Estados Unidos, Louisiana, manja?).

Clique aqui para ver o livro na Amazon e, se já tiver lido, deixe um comentário aqui embaixo para eu saber o que você achou? Vou adorar trocar figurinhas a respeito. Obrigada!

Categoria(s) do post: Arquivos, Tecnologia

A importí¢ncia deste post é a seguinte: um dos maiores “gaps” de organização das pessoas no dia a dia é ter um lugar confiável para armazenar informações de referência e arquivos – aquilo que não demanda necessariamente nenhum tipo de ação mas que a pessoa quer armazenar para consulta posterior ou referência geral. O Evernote é uma ferramenta que pode ser usada para essa finalidade mas, depois das últimas mudanças de recursos e de design, eu fiquei um pouco desgostosa da ferramenta, testando outras em seu lugar, como o Notion. Esse distanciamento foi bom porque me fez perceber o que eu gostava no Evernote e para que eu poderia continuar usando-o como ferramenta. Neste post, vou mostrar como tenho usado então.

O pulso do Evernote ainda pulsa.

Eu tenho uma vida de notas lá. Uso o Evernote desde 2012 ou 2013. Não faz sentido, para mim, dedicar um tempão “migrando” notas de referência de uma ferramenta para a outra. O que vale, sim, é uma revisão e uma reinstalação, no sentido de configurar a ferramenta para usá-la atendendo minhas necessidades no momento.

No momento, então, a configuração dele está assim:

Cadernos:

  • IN: para tudo o que entra de modo geral e ainda não foi processado, especialmente o que envio via e-mail
  • Arquivo: o arquivo geral, onde está a maioria das coisas no momento, e que pretendo revisar nos próximos meses para fazer uma limpa e entender se essa configuração atual me atende mesmo
  • Artigos: para artigos acadêmicos, porque simplesmente faz mais sentido para mim, é mais fácil de armazenar e consultar
  • Journal: para diário, onde escrevo diariamente (gosto de manter aqui)
  • Scans: recibos, comprovantes e tudo o que digitalizo através do app do celular
  • Web Clipper: tudo o que recolho da web e que não seja um artigo cientí­fico vem para cá

A organização por assunto se dá de duas maneiras simples porém efificientes:

  1. Tí­tulo da nota
  2. Etiquetas

Sem muito segredo mesmo. Peguei uma receita através do Web Clipper, ajustei o tí­tulo da nota e coloquei a etiqueta “Receitas veganas”. Pronto.

Como falei, nos próximos meses eu pretendo acessar um pouquinho todo dia para ir revisando o que tenho no caderno de arquivo, porque a vida muda, muita coisa guardada não precisa mais ficar ali. Vou deletar notas, mesclar algumas, talvez considerar migrar uma ou outra coisa para outra ferramenta. Mas, por hora, me parece que esse repositório vai funcionar bem para a função que ele faz de melhor, do meu ponto de vista, que é arquivar todas essas coisas digitalizadas, recolhidas da web etc, que quero manter como referência para consulta em algum momento.

Vale a pena dizer que, por mais que existam tantas ferramentas boas no mercado, e que, o Evernote, por exemplo, tenha tantos recursos, a gente não precisa usar todas as ferramentas nem todos os recursos que cada uma oferece. O grande segredo, para mim, está no foco atribuí­do a cada uma delas. Na minha cabeça, entendendo que o Evernote funciona para TAL coisa, isso faz sentido e torna a manutenção diária da organização muito mais fácil.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Diário da Thais, Famí­lia, Rotinas

Eu escrevi um post parecido há um ano, contando como estava a nossa rotina depois de alguns meses de isolamento. Hoje, já faz um ano e três meses que a pandemia foi declarada e que começamos a fazer isolamento social e a ficar em casa. Não estamos tão trancados – vamos pelo menos uma semana ao mercado e eu busco ir ao escritório de vez em quando – mas não estamos fazendo viagens, indo a restaurantes nem nada do tipo, então considero que ainda estamos em isolamento.

A rotina em casa chegou em um ponto onde estamos nos cobrando muito menos sobre as atividades. Existem aquelas que fazemos todos os dias – o mí­nimo viável diário – assim como existem atividades que vamos fazendo sob demanda ou quando temos vontade. Não nos guiamos mais por listas da FLY Lady, por exemplo. Está em uma configuração meio livre no momento, pois sentimos que já tí­nhamos regrinhas demais para outras coisas com as quais precisarí­amos nos preocupar, especialmente as questões de higienização quando algo chega da rua etc.

Nosso MVD aqui em casa são atividades simples:

  • arrumar as camas (geralmente meu marido arruma, pois ele levanta depois de mim)
  • guardar a louça limpa do escorredor (geralmente eu faço isso enquanto preparo o meu café)
  • abastecer os banheiros com papel higiênico (geralmente eu faço)
  • trocar as lixeiras e colocar o lixo para fora (geralmente meu marido faz)
  • lavar a louça (meu marido e eu alternamos ao longo do dia)
  • garantir a comida (idem)
  • cuidar da roupa – lavar, dobrar, guardar (idem)
  • limpar o cantinho dos cachorros (idem)

De modo geral, a gente sempre “limpa” alguma coisa no dia. Geralmente são atividades tí­picas da lista de limpeza detalhada mas, em vez de consultá-la, fazemos conforme a necessidade. Por exemplo, se vejo que o box do banheiro precisa ser limpo, eu priorizo isso no dia. Se a minha mesa do escritório precisa de uma geral, limpo essa parte. Meu marido também segue esse raciocí­nio. Ele ama tirar o pó das coisas, passar aspirador e limpar o piso, por exemplo. Acho que é o que dá uma sensação de limpeza da casa na cabeça dele. rs Então essa parte fica com ele. Comigo fica a parte mais “administrativa” da coisa mesmo, tipo destralhar, organizar, reparar em algum detalhe que precisa ser limpo ou consertado e coisas do tipo.

Sobre a rotina da famí­lia, agora que estamos de férias das aulas tem sido um pouco diferente de quando o Paul tem aula todos os dias. Ele está acordando mais tarde, então pela manhã eu consigo trabalhar concentrada, escrevendo. Quase na hora do almoço, eu faço um scan nas mensagens mais urgentes para não deixar ninguém esperando a minha resposta e vou cuidar do almoço. Eu gosto de cozinhar. Então essa pausa, para mim, é estratégica. Preparo a minha comida com calma, ouço música, converso com os meninos, ajustamos as coisas para a parte da tarde, lavo a louça, depois almoço e descanso um pouquinho.

Nesse descanso, envolve assistir um ou dois ví­deos no YouTube, jogar uma partida de xadrez com o Paul ou ficar sem fazer nada um tempo, se eu tiver feito bastante coisa de esforço de manhã.

De tarde, costumo trabalhar com outras pessoas, gravando ví­deos, collabs, entrevistas, fazendo reuniões etc. O Paul vem e vai aqui no home-office então sei que preciso dar atenção para ele também. Mantenho os intervalos maiores entre os compromissos para fazer isso, preparar um lanchinho para ele e coisas do tipo.

Quando o sol começa a se pí´r, esse é o aviso para o meu corpo começar a pegar mais leve, então entro em uma espécie de “ritual de finalização” do dia de trabalho. Mesmo que eu tenha uma aula para ministrar depois, ou faça ainda algumas coisas de trabalho, eu desligo o computador, paro, vou descansar um pouco. Isso me ajuda a manter esse hábito de “quebrar o looping” do trabalho.

De noite, costumamos fazer algo em famí­lia. Ou jogar algum jogo, ou assistir uma série ou filme, cozinhar, enfim, varia bastante. Assim como tem dias em que fazemos coisas sozinhos, ou em dupla. Ontem mesmo meu marido e nosso filho estavam vendo um desenho que eles gostam e eu fiquei vendo um documentário na tv. Não tem regra, é variado.

As atividades domésticas vão sendo feitas ao longo do dia.

Longe do ideal, mas acredito que estamos numa diní¢mica que permite que a casa “funcione” e as atividades fiquem bem distribuí­das. Conseguimos fazer o que é necessário, descansar, ter momentos de lazer, trabalhar, enfim, tudo numa boa.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Diário da Thais, Planejamentos, Viagens

Chegamos naquele momento em que todo mundo já está fazendo planos pós-vacina.

Eu entendo a empolgação mas, pelo que acompanho das notí­cias, não estamos em um momento tão óbvio assim a respeito de viagens e circulação.

As Olimpí­adas de Tóquio sofreram mudanças porque duas semanas antes do evento houve um surto de COVID-19 novamente na cidade.

Nessa live do ítila (que, se você não morou em Marte no último ano, deve saber quem é!), ele diz sobre estarmos em um momento decisivo da pandemia, em que mais pessoas jovens estão se contaminando e morrendo.

Aqui em casa, filhote já esteve internado algumas vezes com problemas respiratórios e, por isso, não podemos arriscar. Por mais que eu e meu marido estejamos vacinados (por enquanto, só a primeira dose), nosso filho não está. E eu prefiro pecar pelo excesso de cuidado que ter remorso depois.

Vejo alguns colegas organizando eventos e viagens no final do ano, acreditando que até o final de outubro todos estejam vacinados, e eu até acredito nisso, mas não me passa pela cabeça organizar qualquer tipo de evento presencial neste momento.

Penso que, assim como eu ainda estou um pouco insegura, quem me acompanha também pode estar, e eu não quero causar constrangimento e mal-estar a ninguém.

Sobre viagens, é claro que eu sinto falta. Mas também não tenho pressa. São tantas as coisas para resolver por aqui, localmente! Vai chegar o tempo das viagens de novo, e não acho que seja agora.

Eu também estou aguardando as providências da universidade para a volta í s aulas presencial no Doutorado, mas não creio que voltem em agosto. Talvez no último trimestre. De qualquer maneira, fico feliz com a escolha de ter optado por uma universidade mais perto de casa e que não demande transporte público (eu consigo ir a pé, se quiser).

Pretendemos que o Paul mude de escola no ano que vem mas a escola que escolhemos tem disputa de vaga e vamos aguardar até setembro para ver se ele será chamado. Lá eles também têm protocolos de segurança e vão liberar as aulas apenas quando houver segurança a todos os envolvidos.

Conclusão: todos nós precisamos continuar nos cuidando. As novas variantes do ví­rus estão aí­ e provavelmente ainda levará um tempo até que todo o mundo se restabeleça e permita uma circulação segura das pessoas.

Vale dizer também que, sinceramente, só de imaginar o primeiro perí­odo de férias pós-pandemia, eu desanimo de viajar. Imagina só o preço das coisas? Passagens, hotéis, restaurantes? Não, obrigada.

Imagino que o máximo que a gente possa fazer é viagem a trabalho, se necessária, ou uma viagem para fazermos quarentena em um lugar diferente, como no interior, sem contato com outras pessoas. Mas, se pudermos evitar, certamente o faremos por enquanto.

Continuo com a mesma decisão que tomei lá atrás sobre a pandemia. 😉

Categoria(s) do post: Dicas de produtividade, Ferramentas de organização, Rotinas

Esta foi uma dúvida postada por uma leitora em outro post e, além de responder lá, via comentário, criei um post porque acredito que possa ajudar outras pessoas.

Você contribui já muito com um mundo melhor criando esse blog e seu canal no YouTube. Como os outros comentadores já disseram, você inspira, então só sua existência já tem sido uma grande contribuição no mundo.

Elogios í  parte, eu tenho algum entrave que não sei identificar, que não me acerto com nenhum estilo de planner ou agenda. Apesar de ser professora , tenho poucos compromissos com hora marcada, mas tenho uma montanha de tarefas e uma rotina quase nunca organizada. Daí­ pensei em começar um bullet journal, mas não sei por onde. Se puder indicar algum texto ou ví­deo seu como ponto de partida, agradeço ainda mais.

Querida leitora,

Tenho sim bastante material tanto aqui no blog quanto no canal sobre Bullet Journal.

Também indico sempre o livro do autor do método – “O método Bullet Journal”, de Ryder Carrol.

Mas o que me chama atenção é o fato de você dizer que não tem muitos compromissos por ser professora.

Professores são de uma das profissões que mais precisam usar uma agenda. Todas as aulas da semana, as provas, as datas de lançar notas no sistema, as reuniões, enfim, é bastante coisa em agenda já. Fora as atividades planejadas, como o próprio planejamento das aulas, estudos seus etc.

A lista de afazeres, qualquer que seja, vai ter as atividades que você precisa fazer que não entram na agenda. Ou seja, que não precisam ser feitas em um horário ou dia especí­fico.

Em vez de buscar uma ferramenta, recomendo que você pesquise sobre “agenda” e “lista de afazeres” aqui no blog, pois isso te dará bons tutoriais para colocar em prática hoje mesmo, sem a necessidade de comprar nem gastar dinheiro com nada.

Veja também sobre o planejamento semanal – a cola que manterá tudo isso unido.

Uma vez implementadas essas práticas, você conseguirá até avaliar melhor que tipo de ferramenta precisa.

Boa sorte.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Diário da Thais, Dicas de produtividade, Liderança

E lá vamos nós para mais uma das revisões do mês.

Você pode achar que faço muitas revisões, mas na real são as revisões que garantem a clareza da coisa toda.

Se eu apenas montar um painel organizado com tudo e não revisar, em dois dias ele fica desatualizado e me desmotiva a consultá-lo.

A revisão dos meus papéis e responsabilidades profissionais, quando feita mensalmente, me permite olhar o todo e identificar providências que precisam ser tomadas – seja uma atenção maior a uma responsabilidade que talvez tenha se acentuado no último mês, seja delegar alguma atividade que não faz mais sentido que eu faça mediante as outras que são prioridade.

O meu mapa de papéis profissionais continua no Mind Meister:

O grande segredo em cada papel é identificar, para cada responsabilidade, com que frequência devo refletir sobre elas? O que precisa ser feito em cada uma? Tenho projetos relacionados? Objetivos? Preciso apenas revisar de tempos em tempos? Independente do que surja nesse olhar, é fundamental tê-lo ali e não na minha cabeça, de modo que eu consiga refletir de maneira apropriada. E, a cada vez que estudo algum livro ou identifico alguma nova responsabilidade que faz sentido ser minha, o mapa é atualizado.

Você pode querer ler o post de junho para entender melhor o meu raciocí­nio aqui.

“CEO” eu dei uma destrinchada porque me parecia arrogante demais e não curtia muito usar o termo, apesar de entender o que ele significa. Por isso mesmo complementei com o que me deixa mais confortável. í‰ a pessoa que direciona os projetos, lidera, desenvolve a equipe, enfim.

“Criadora de conteúdo” é um papel que eu amo exercer. <3

Sim, eu sei que é bastante coisa, mas conteúdo é o core do Vida Organizada. “Como a gente pode não fazer isso, se isso é quem a gente é?” (David Allen).

Renomeei os outros dois papéis porque, na real, o “professora” estava vago. Agora sim faz mais sentido para mim, colocando-me como professora do VO e como professora e pesquisadora acadêmica, outro papel.

No “Black Belt”, coloco basicamente a minha prestação de serviços e cuidado com o legado de terceiros, onde me especializei e hoje trabalho como consultora. Ainda estou formatando melhor como essas duas metodologias entram no meu escopo de trabalho, mas faz muito sentido vê-las juntas, porque em ambas sou chamada de faixa-preta. 😇 Eu não faço mais treinamentos de GTD como meu trabalho principal, contudo estou redesenhando tanto com a DAC quanto com a Call Daniel meu trabalho de apoio mesmo, consultoria, mas essencialmente disseminação do legado do David – e isso faço com o conteúdo também. O FL não é do í‰rico, assim como o GTD não é do Daniel, mas eles representam as respectivas metodologias no Brasil. Eu ainda não conheci o Jeff Walker pessoalmente como eu conheci o David, mas já fiz uma entrevista com o í‰rico e foi muito legal. Atualmente, eu apoio a Ignição Digital nos eventos e também faço análises de lançamentos da mentoria do í‰rico, o Insider. Eu absolutamente amo fazer isso, porque é uma oportunidade de ajudar as pessoas a viverem do conteúdo que criam na Internet, algo que sempre acreditei ser o mais importante no marketing de modo geral. í‰ sobre ajudar pessoas.

Estou em um processo de revisar mensalmente e entender como direcionar o que pode ser delegado. Por exemplo, a Newsletter do blog está sob responsabilidade da Dalva <3 – ela coordena o calendário de envios e efetivamente agenda os e-mails. Mas conversamos na última semana sobre como seria importante eu escrever alguns textos “Thais-raiz” (rs, palavras dela) para a galera que se cadastrou na News, então isso entrou na minha lista de responsabilidades como criadora de conteúdo. Por isso que esse tipo de revisão é tão legal – permite que você veja seu trabalho de maneira mais abrangente e entenda o que pode e o que não pode ser delegado. E, muitas vezes, como nesse caso, ao delegar você também percebe uma responsabilidade nova, que não existia, mas que agora, delegando, você consegue operacionalizar. Não é o máximo?

Foi muito legal revisar o mapa esse mês e ver como as coisas estão se tornando cada vez mais claras. Tão vendo como a gente não tem como fazer isso tudo de uma vez? Constrói uma primeira versão do mapa e, mensalmente, atualiza. Isso vai te dando uma dimensão melhor do que é o seu trabalho e te permite refletir, fazer ajustes etc.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Ferramentas de organização

Este é um tema frequente aqui no blog mas, por ser tão importante, sempre suscita dúvidas e, por isso, achamos legal trazer abordagens novas a respeito.

A dúvida abaixo foi deixada por uma leitora em um post recente sobre agenda e, além de responder o comentário dela lá, criei um post pois a dúvida dela pode ser a sua dúvida também.

Thais, te acompanho muito em todos os canais e já virou mantra para mim “na agenda, vão compromissos com data e hora especí­fica, prazos do dia, e lembretes, etc.”, o resto é lista de tarefas.. Amei esse teu post! Aliás amo quando tu faz esses posts nos quais mostra como é a tua lista de tarefas, a tua agenda, porque saí­mos um pouco do teórico e vimos as coisas que tu explica na prática, e fica mais fácil de visualizar.. Confesso que o post de hoje me surpreendeu um pouco, porque vi coisas que pensei que tu não colocava na agenda.. Por exemplo, o que colocas na agenda “Ações pontuais”? As ações que o prazo vence no dia? Porque tu tens até um post sobre essa discussão se estas ações vão para agenda ou para o todoist com agendamento do prazo, certo? E confesso que até hoje não entendi muito bem qual é a resposta deste questionamento.. E o que seria as ações recorrentes que vão para agenda? E, í  tí­tulo de planejamento, o que colocaria na agenda? Comento todas as vezes que interajo contigo que conhecer teu trabalho mudou minha vida 500%, então sempre gosto de saber o que tu achas ou como fazes pois é um momento onde aprendo e muito! obrigada pela atenção!

Querida leitora, tudo bem? Obrigada pela sua pergunta.

Se você olhar o que temos no livro Vida Organizada, de 2014, está assim:

Ações pontuais não são ações com prazo. Ações pontuais são ações que você precisa fazer naquele dia especificamente. Não tem como fazer antes, adiantar. Tem que ser feita no dia. São raras. E são chamadas de pontuais porque não são recorrentes, de rotina. Existem ações que precisam ser feitas em um dia especí­fico (toda sexta, todo dia 30, a cada 3 meses) mas com recorrência.

Exemplos:

  • Colocar o lixo reciclável na terça (dia que passa a coleta – não pode colocar antes, risco de multa)
  • Planejar a semana (toda quinta-feira)
  • Postar sequência de stories mostrando a minha rotina naquele dia em questão (pontual e só posso fazer no dia)

Prazos aqui se referem í  informação do prazo final, não í s atividades requeridas para realizar esse prazo.

Exemplos:

  • Entrega do relatório semestral da empresa
  • Prazo final da entrega do TCC
  • Vencimento de contas

Para entregar o relatório semestral, tem uma série de ações que você pode executar antes para realizá-lo, e essas sim podem entrar na sua lista de afazeres com prazo, se puderem ser antecipadas.

O TCC por si só é um projeto grande, e você terá ações relacionadas a ele, com prazo, mas não pode perder de vista o prazo final, que está na agenda.

Espero ter esclarecido e ajudado. 😉 Obrigada pela pergunta!

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Anual, Diário da Thais, Dicas de produtividade

No iní­cio do ano, eu fiz um post contando como estava organizando o meu planejamento de 2021 no Notion. Esse planejamento teve idas e vindas. Não tinha muita certeza ainda sobre o uso do Notion mas, agora, confesso que ele deu uma engatada de vez e estou amando usá-lo para planejamentos e referências de modo geral! Ainda pretendo mostrar muito mais aqui no blog í  medida que for usando e testando por mais tempo, mas já tem bastante conteúdo que você pode conferir sobre Notion aqui, se quiser.

Só para contextualizar, na ideia original ele estava assim:

Mas, na prática, eu não estava usando como eu gostaria. Primeiro, que os objetivos eu gosto de ter em formato de mapa mental, apesar de achar que no Notion talvez ficassem mais práticos. Ainda em andamento esse raciocí­nio e pode ser que eu mude, mas por hora os objetivos continuam no Mind Meister, pois prefiro.

Os projetos, eu listei no Todoist, organizados, porque eu sei que é algo que funciona, mas acreditam que ainda assim eu não estava satisfeita? Então estou revendo.

Preciso confessar uma coisa para vocês que pode parecer meio herege, mas que é necessária: eu estou percebendo o quanto o MVO está sendo mais efetivo para mim do que o GTD em muitos casos do dia a dia. O MVO é um método que está em desenvolvimento. E eu faço um esforço enorme para que ele não vá contra o GTD, pelo contrário: que dê apoio, especialmente em alguns elementos que o David prefere não entrar. Proporcionalmente em importí¢ncia, acho que o comparo ao que o Tiago Forte faz com o PARA – um método para complementar a parte de arquivo de referência do GTD. No MVO, vejo isso com a parte de planejamento e definição de conteúdos. Tipo, o David diz que você tem que ter uma lista de projetos. Ok, mas o que eu vou colocar nessa lista? O MVO te ajuda a analisar as diversas áreas da sua vida, entender necessidades etc. Entre outras coisas, lógico. í‰ apenas um exemplo.

Eu já trouxe aqui no blog as definições de projetos que considero adequadas citar sempre, até para poder contextualizar os usos que faço por aqui. E, de verdade, para mim tem feito mais sentido pensar em projetos como “o recorte do ano” para as diversas áreas da vida e categorizá-los em andamento, em espera, cancelados, concluí­dos (algo nessa linha), pois me permite uma visão mais abrangente do todo. E, a partir dessas definições, eu vou estabelecendo o planejamento do trimestre, do mês e, quando vou para a “semana”, eu simplesmente coloco na agenda ou no Todoist.

No momento está assim:

Percebem outra mudança importante nessa lista? Sim, os nomes dos projetos. O GTD tem boas práticas que ainda considero excelentes, mas elas fazem sentido quando você organiza a sua lista de projetos. Pensando em termos de planejamento, eu prefiro algo mais informal. Parece que me conecto mais com o que preciso, sabem?

A partir dessa lista, eu planejo o recorte do trimestre para cada coisa. Mais ou menos assim:

Na real é bem simples fazer isso. Basta criar uma propriedade dentro do projeto que seja “relation” com outro database. Escolho o database dos projetos e pronto.

Ah, eu também crio um filtro para me mostrar apenas os planejamentos para o trimestre atual, mas isso é opcional.

Depois, faço o mesmo com as prioridades do mês.

Como essa parte é recente, você pode ver que nem preenchi ainda tudo que já está em andamento. Estou migrando um pouco por dia.

Mas a ideia é, na revisão semanal, revisar o que está no mensal e definir ações que entram na agenda ou no Todoist. í‰ isso.

Tem me ajudado muito a pensar nas coisas que eu preciso fazer. Nos últimos dias tivemos uma reunião em equipe onde decidimos que precisamos fazer uma migração e entendemos que é algo para este trimestre. Ok, e como isso se encaixa em todo o resto? Ah sim, tem a ver com um projeto do ano que é tal coisa. E já conseguimos definir o que é prioridade para o mês e o foco da semana. Tá rodando lindamente esse método lindo que é o MVO!

Quis compartilhar com vocês porque mudou demais a maneira como eu vejo as minhas prioridades e me ajudado demais a não apenas executar o que preciso, mas dentro de uma rotina tranquila.

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Diário da Thais, Mensal

Todo mês eu gosto de revisar o mapa com as minhas áreas da vida.

A ideia desse mapa é que ele seja construí­do aos poucos por mim para mostrar tudo o que está presente na minha vida. Elementos que quero sempre revisar para garantir que estejam caminhando bem.

As áreas da vida não “acabam”, como projetos, objetivos ou ações. Elas existem. Você tem ações, projetos, objetivos relacionados a elas.

Muitas pessoas usam as áreas da vida como “categorias”, para organizar seus projetos por área, ações por área, até arquivos por área, buscando equilibrar ou conciliá-las através de uma distribuição de atividades. Mas, do meu ponto de vista, um mapa com todas as áreas e, dentro de cada uma, aquilo que é importante você revisar mensalmente (ou em outra recorrência) para despertar ideias de atividades acaba sendo um “olhar de cima” um pouco mais apropriado para verificar se sua vida está equilibrada ou não.

O mapa de modo geral se constrói com você no meio dele e as ramificações com as macroáreas. Você pode se basear em outras ferramentas, como a roda da vida, mas não necessariamente. Pode personalizar. Eu coloco “Criatividade” porque é uma área importante para mim.

A ferramenta usada se chama Mind Meister.

Estou em um momento um pouco introspectiva com meus sentimentos. Querendo me reservar e me preservar mais. Mas quero dizer que fazer esse exercí­cio todo mês me ajuda a lidar com todas as possí­veis questões internas e externas que eu tenho pois, do contrário, os dias iriam passando e eu não perceberia as nuances mais sutis da minha autoestima e vida como um todo.

De um lado, coloquei as áreas que são mais individuais e, do outro, as mais “coletivas”. Mas é apenas uma abstração porque todas as áreas têm seu teor individual e de contato com outras pessoas também.

Na versão anterior, eu estava atribuindo notas í s áreas, mas resolvi tirar essa parte porque faço na revisão da roda da vida, senão fica redundante e não tem motivo para estar em dois lugares diferentes.

Cada vez mais, tenho sentido vontade de trazer para este mapa algo que eu fazia antigamente e que considero legal, que é deixá-lo com o maior ní­vel de detalhamento possí­vel, para facilitar a minha vida ao fazer as revisões.

Em saúde, por exemplo, incluí­ algumas coisas este mês:

Também dei uma ajeitada em lazer:

Em criatividade eu senti vontade só de colocar o hobby que não está com nada no momento, simplesmente porque gosto, mas não quero fazer bagunça em casa. í‰ possí­vel que, se a gente se mudar, ou em outras condições, eu volte a praticar. Gosto muito, mas estou de boa. Não quero tirar do mapa, no entanto. Fico feliz por estar praticando todas as outras coisas no meu dia a dia. Apesar de ter escolhido finanças como a área de foco para 2021, a grande verdade é que, desde 2020, na segunda metade, eu venho investindo no meu lazer para tentar ficar melhor durante a pandemia. E isso deu resultado. 🙂

Em emocional eu consigo responder a pergunta que sempre me fazem: “que hora do dia você costuma meditar?”. Trata-se de um viver meditativo, eu acho.

Estou muito chateada por ter saí­do do curso do centro budista, mas eu não estava dando conta emocionalmente. O livro é muito complexo. Não estava sabendo muito o que fazer até que a monja me escreveu se dizendo preocupada comigo ♥️ e sugerindo que eu mantivesse os estudos com um livro menos complexo. í‰ provável que eu faça isso. Agora no final de julho eu vou finalmente realizar o sonho de participar da última iniciação da tradição – algo que eu achei que não conseguiria mais fazer, pois desanimei de viajar depois do COVID-19 e essa iniciação só tinha presencial.

Eu estava insistindo no curso com o livro porque ele é o curso de formação de professores, um objetivo de médio prazo que tenho. Mas este é um tí­pico caso do “feito é melhor que o perfeito não feito”. Quase caí­ na armadilha. Estou nessa fase de reestruturação então.

Meus estudos são uma das áreas de mais atenção no momento, no sentido de que está tudo excelente e me deixando empolgada e feliz com tudo o que está acontecendo. Estou me sentindo muito satisfeita com tudo e em breve contarei algumas novidades. 🙂

Social me parece bem ok, levando em conta que estamos em uma pandemia e não tenho saí­do para encontrar ninguém há quase dois anos mas, tirando isso, estamos conseguindo nos comunicar e eu tenho aprendido a selecionar melhor as pessoas que ficam perto de mim e também identificando onde posso estar e ajudar.

Sempre me perguntam onde está “casa” nas áreas da vida, e para mim fica dentro de famí­lia. Antes eu deixava separado, mas aí­ compreendi que casa não é uma área, e sim um local, nosso espaço, e que fazia mais sentido para mim colocar dentro da macroárea famí­lia mesmo.

Em amor eu tenho coisas pessoais da relação com o meu marido e melhor amigo. <3

Cada vez mais tenho sentido a necessidade de contribuir ativamente com algumas frentes, especialmente com o ano de eleições chegando em 2022. Eu também tirei algumas coisas para focar em outras (no ano passado eu contribuí­ como pude em absolutamente todas as vaquinhas, amigos músicos precisando de apoio financeiro, instituições). Desta vez dei uma reconfigurada para contribuir mais efetivamente em diferentes ações mas, acima de tudo, trabalhar com seriedade (e crescer com responsabilidade) para que a equipe que trabalha comigo tenha estabilidade e prospere no Vida Organizada.

A diferença entre carreira e o mapa de responsabilidades no trabalho é que carreira é o permanente. í‰ quem você é, independente do que você faz hoje. As responsabilidades profissionais são as atividades e papéis que você tem hoje. Se você mudar de trabalho ou de emprego, ou for promovido, esse mapa terá seus papéis e responsabilidades alterados.

Por fim, finanças – a área do ano. í‰ uma área que está passando por profundas alterações. De fato eu estou trabalhando em diversos projetos relacionados e não tem muita “novidade”, mas ajustes mesmo, o que era o foco do ano.

Enfim, fazer essa revisão e garantir que eu tenha um mapa com todas as áreas da minha vida é bom demais, relaxante, e me passa a impressão de que estou cuidando do que é importante. Espero que este post te inspire a fazer ou atualizar o seu.

Categoria(s) do post: Estudos

Como eu faria se estivesse começando uma nova graduação hoje em dia.

Surgiu esse tema em um comentário no YouTube e nós achamos que seria legal trazer essa ideia para cá.

Bem, a primeira coisa seria entender o propósito dessa nova formação na minha vida para poder escolher o curso. Vejo a graduação como o estudo de base para uma nova profissão. Não é a linha de chegada, mas de partida. Você vai se formar como profissional, tendo uma base importante para estar um pouco mais preparada/o para “ir para o mercado” naquela ou em área semelhante. Muitas pessoas acabam não trabalhando em suas áreas de formação – mesmo porque as graduações são formações importantes para a vida no geral – mas claro que, quanto mais experiência e coerência você desenvolver em sua atuação, em múltiplos aspectos, melhor será até para você aplicar o que for aprendendo.

Se eu fosse começar lá atrás, na época em que prestei vestibular, eu teria feito um curso que eu simplesmente queria fazer. Na época, eu queria História, Ciências Sociais ou Filosofia. Fui completamente desestimulada pelos “meus adultos” (inclusive professores) que me convenceram a ir para uma área um pouco mais mercadológica, e escolhi Jornalismo. Hoje em dia, eu teria ido no que eu queria mesmo. Teria feito um desses três cursos, mesmo porque “amarguei” boa parte da minha vida profissional lamentando que não tinha me formado como professora e não estava estudando e trabalhando em áreas que eu gostasse.

Se eu fosse fazer uma segunda graduação hoje, com quase 40 anos, igualmente eu escolheria uma área que eu gostasse e em que quisesse atuar. Mas uma coisa é certa: faria EAD. Não tenho mais condições, com meu filho, trabalho, empresa, e outras atividades, de frequentar uma faculdade diariamente – e isso mesmo sem a questão do COVID-19. Então optar por um curso que tivesse sua versão EAD seria o principal.

Fazer a graduação EAD me permitiria organizar os horários de estudos com o que funcionasse melhor para mim, até mesmo assistindo aulas ao longo do dia ou escolhendo momentos da semana í  noite.

E lembre-se que mesmo sendo EAD é importante que o pólo seja perto para que você consiga levar documentos, fazer provas e resolver problemas futuros porque, afinal, uma graduação tem em média quatro anos, e em algum momento você terá que ir algumas vezes ao pólo para fazer qualquer coisa aleatória. Melhor que seja perto.

Dito tudo isso, suponhamos que eu tenha feito a prova, passado e a matrí­cula foi efetuada. Excelente!

A primeira coisa seria pegar a grade do programa para ter uma ideia do total de horas no primeiro semestre e fazer uma conta básica: quanto tempo de horas/aula terei por semana?

Nesse exemplo acima, de uma licenciatura em Ciências Sociais, podemos verificar que o total de horas-aula do semestre é de 430 horas.

Levando em conta que o semestre é praticamente de agosto a final de novembro (quatro e não seis meses), isso dá 16 semanas e, dividindo as horas acima, dá 26 ou quase 27 horas por semana. Se você parar para pensar, é como se fossem 5 horas de aula por dia, em 5 dias da semana, ou mais ou menos 4 horas por dia, se contar os sábados também. Caso queira assistir aulas todos os dias (uma meta não realista, na minha opinião), você teria que dedicar 3,8 horas por dia, o que não faz muita diferença para seis dias em termos de horas, mas pode fazer diferença em termos de descansar um dia, pelo menos.

Vale lembrar que não apenas as horas-aula contam como também as leituras e demais atividades. Acredito que seja uma boa considerar a grade horária de aulas como se você estivesse presencial. Talvez seja interessante se organizar para assistir aulas todos os dias em determinado horário – de manhã, por exemplo. Mas se você tiver uma organização um pouco melhor estabelecida, pode querer distribuir as aulas ao longo do dia, fazendo 2h de manhã e 3h í  noite, por exemplo, ou 2h de manhã, 2h, de tarde e 1h de noite. Depende muito da configuração de vida e vontades de cada um.

Se fosse comigo hoje, certamente eu preferiria fazer as 5h por dia e fazer algo como 1,5h de manhã, 1,5h de tarde e 2h de noite. Mas o ideal mesmo seria definir no meu planejamento semanal, pois sei que teria semanas em que poderia alocar mais tempo aos estudos e, em outras, menos. Nada é engessado.

Em termos de organização fí­sica para o iní­cio da faculdade, eu de cara buscaria uma caixa organizadora para colocar papéis, ementas de disciplinas, artigos, textos, trabalhos e outras papeladas relacionadas í  faculdade. Por mais que a gente digitalize, existem coisas que precisamos ou preferimos ter em papel. Eu, por exemplo, para ler, prefiro impresso. Então o negócio seria disponibilizar esse local, que pode ser uma caixa ou pasta (você escolhe), e também uma prateleira para os livros, uma superfí­cie de trabalho, local para armazenar materiais de papelaria (cadernos, canetas, marca-textos etc). Como eu tenho meu home-office, isso não seria um problema mas, se eu não tivesse esse espaço, eu montaria um “escritório móvel” com uma mochila, para “montar acampamento” em outro lugar da casa sempre que fosse estudar e, ao terminar, guardaria tudo de volta para manter arrumado.

Eu não teria um caderno para a faculdade, mas sim usaria um único caderno para todos os meus registros de aprendizados, como já faço hoje com o que chamo de commonplace book. Faço anotações marcando a data de hoje e escrevendo na sequência, sem separar por matérias. Acho mais fácil organizar e categorizar os estudos pela data em que os fiz que pelo tema das aulas, já que muitas vezes esses são entrelaçados. Mantendo em um único caderno, fica mais fácil para estudar, levando só um material comigo para cima e para baixo, mesmo em casa. Quando fiz faculdade, lá em 2003, eu já usava um único caderno que dava para o semestre inteiro e isso facilitou não apenas os meus estudos como o peso que eu carregava (ou deixava de carregar) todos os dias.

Penso que uma das coisas mais importantes antes de começarem as aulas é a organização digital dos arquivos. Primeiro, ter uma pasta (ou marcador, se Gmail) no e-mail chamada “Faculdade”, para colocar todos os e-mails que precisar armazenar a respeito. Se precisar de algo, basta verificar lá. Também fica mais fácil de revisar de tempos em tempos para fazer uma limpeza.

Se eu já tivesse feito uma faculdade, provavelmente ficaria assim:

📁 Faculdade > Jornalismo
📁 Faculdade > Ciências Sociais

Depois, eu criaria uma página no Notion para a graduação, onde eu agruparia todo tipo de referência relacionada. E veja: usaria o Notion pois é a ferramenta que estou usando para material de referência no momento. Você pode aplicar a mesma estratégia em qualquer outra ferramenta de referência: Google Drive, Dropbox, Evernote, One Note, Trello etc.

Ao iniciarem as aulas, tudo entraria no fluxo. Que fluxo?

  1. Planejamento semanal. Toda semana, eu veria as aulas da semana, as leituras e atividades e me programaria para executá-las dentro do possí­vel na minha agenda e com a lista de afazeres. Dia de prova: agenda. Prazo final de entrega de trabalho: agenda.
  2. Planejamento de vida. Concluir a faculdade por si só seria um objetivo de médio prazo que ficaria nesse “painel” (a ferramenta que preferir usar) com o objetivo “Concluir a licenciatura em Ciências Sociais”. No planejamento de objetivos de curto prazo (hoje a dois anos), eu poderia inserir as metas conforme apropriado. Alguns exemplos: ler os livros clássicos dos três maiores autores, concluir os quatro semestres da faculdade, definir o tema do TCC e coisas do tipo. Vale dizer que nunca nenhum objetivo é obrigatório. Você pode ou não ter. Se quiser, pode ir além do objetivo da conclusão da faculdade em si, pensando em coisas como: ser efetivada como professora em uma escola legal, entrar no mestrado, entre outras coisas. O planejamento de vida serve para te dar perspectiva e mais intencionalidade a qualquer atividade relacionada.
  3. Planejamento do ano. Eu faria o “recorte” da faculdade para o ano em questão. 2021? Tudo o que pretendo concluir com relação í  faculdade este ano, até o final de dezembro. O primeiro semestre, 7 disciplinas (e você pode considerar cada uma um projeto, se quiser), além de outras atividades que podem parecer importante para você: esclarecer como funciona a iniciação cientí­fica, procurar um estágio, formatar currí­culo como professora, criar um currí­culo Lattes (se ainda não tiver), fazer curso de alemão e por aí­ vai. í‰ pessoal. Como estamos na metade do ano, não tem necessidade de um planejamento semestral, mas algumas pessoas gostam de pensar no perí­odo de um ano não no ano corrente, mas nos 12 meses (tipo, de julho 2021 a julho 2022). A escolha é sua. O importante é entender como trazer para este modelo de planejamento.
  4. Planejamento do trimestre. Para o terceiro trimestre do ano (julho, agosto e setembro), quais são exatamente os recortes do que você tem para o planejamento da faculdade para o ano em questão? Basta olhar o planejamento do ano e ver se algo precisa ser feito neste trimestre ou não. Provas, trabalhos, datas, ou até mesmo tópicos como “me ambientar na nova faculdade”, “estudar os artigos dos meus professores” ou “ler livros X, Y e Z para as disciplinas A, B e C”. Por ex, uma das disciplinas do semestre chama-se “Cultura Brasileira”. Nela, você tem 8 livros obrigatórios e 20 leituras complementares. Você pode querer ler os 8 livros obrigatórios nesses três meses, ou um por semana durante dois meses, e isso entrar no seu planejamento do trimestre. Aqui também podem entrar eventos, congressos e outras datas importantes relacionadas ao seu curso.
  5. Planejamento do mês. Ao planejar um novo mês (por ex, agosto), você pode olhar os planejamentos anteriores (ano, semestre, trimestre) para determinar quais serão os grandes marcos ou prioridades do mês relacionados í  faculdade. Aqui você estreita um pouco mais e prioriza as atividades. Por exemplo, pode ser que você tenha um congresso no trimestre, mas ele acontecerá só em setembro. Logo, não precisa se preocupar com ele em agosto, a não ser que o prazo para inscrição seja, vamos ver, dia 25/8. Aí­ você coloca “fazer inscrição no congresso de setembro” no seu planejamento de agosto. Entendeu? Junto com ele, você pode pensar em outros tópicos, como aulas, trabalhos que precisará apresentar, provas e leituras. Se você se comprometeu a ler 4 livros daquela disciplina por mês, determine quais serão essas 4 leituras. Um livro pode ter 120 páginas e você o lê rápido, enquanto outro tem 756 e você pode querer começar no iní­cio do mês para terminá-lo até a última semana. São inúmeras variáveis que você deve avaliar de acordo com a personalização da sua vida. “Ah Thais, mas e se eu quiser planejar julho, enquanto ainda não começaram as aulas?”. Bem, veja o que você já pode fazer. Organizar seu espaço de trabalho? Seus materiais para guardar referência? Revisar materiais escolares? Entregar documentos para a matrí­cula? E assim vai.

Depois do planejamento do mês, você vai planejando semanalmente, conforme a gente viu lá em cima e, no dia a dia, escolhe o que fazer de acordo com os prazos, prioridades, vontade etc.

Esse planejamento pode ser feito literalmente em qualquer ferramenta – tem gente que gosta de caderno, de bullet journal, de planilha – o céu é o limite. Só não deixe de passar para as suas ferramentas de organização (agenda e listas, essencialmente), quando o planejamento tiver elementos importantes que você precisa se lembrar de fazer.

Sua agenda será essencial para mostrar as aulas e outros elementos que precisam ser feitos em um dia ou em um horário especí­fico. O print acima é da agenda do Google, que é uma ferramenta gratuita, mas você pode usar a agenda que quiser. Gosto da visualização semanal, mas também é opcional.

Caso queira planejar assistir aulas ou estudar, você pode colocar a cor do compromisso de uma cor diferente da agenda normal, com seus compromissos, apenas para saber que aquilo é um planejamento seu e não algo agendado com horário e outras pessoas envolvidas. Ou seja, se for necessário mudar, há mais flexibilidade.

Você pode usar uma ferramenta gerenciadora de listas (como o Todoist) para inserir todo o restante que precisa fazer que não entra na agenda, para dar um respiro a ela. Assim, nos intervalos entre um compromisso e outro, você verifica o que tem nas listas e vai executando conforme a prioridade e vontade.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Vida Organizada

Todo mês eu gosto de fazer uma análise do meu ní­vel de satisfação através de uma ferramenta chamada Roda da Vida. Você pode baixar modelos pela Internet ou desenhar, como eu faço no meu Bullet Journal. Geralmente uso compasso e régua, mas desta vez fiz í  mão mesmo e tá tudo certo. rs

O post de hoje traz um pouco sobre as minhas reflexões, para compartilhar com vocês o momento de vida que estou vivendo. Acho que tem ponderações importantes.

Eu dei nota máxima de satisfação em várias áreas: estudos, carreira, famí­lia, amor, social e lazer. O que considero muito bom, visto que eram áreas que, nos meses anteriores – especialmente lazer – eu estava sentindo falta. Tá super legal hoje em dia. Tenho assistido minhas séries, jogado xadrez com o Paul, ouvido mais música, passeado na rua ou no parque de vez em quando, conversado mais com o meu marido, visto filmes e cozinhado com ele, enfim.

As áreas que quaaaase dei nota máxima mas sinto que faltam algo foram: emocional, contribuição, plenitude e saúde. Vou explicar cada uma delas abaixo:

  • Saúde. Eu ganhei peso este ano e, para mim, foi um mix de beliscar demais, pedir mais iFood que o necessário, comer muito carboidrato, o iní­cio da atividade fí­sica (gerando massa magra “pesada”) e os novos remédios, que podem ter dado uma impactada. Com base nisso, em junho já passei na nutricionista e na terapeuta de Ayurveda e estou implementando mudanças. Eu também pretendo encontrar uma nova maneira de fazer atividade fí­sica. Eu adorei fazer o treino com o Personal Trainer, mas no momento não sinto que esse tipo de treino seja o melhor para o meu corpo. Então estou nesse momento de redescobertas e ajustes com relação a tudo na minha saúde.
  • Emocional. Estou quase 100%, mas porque estou tomando remédios para controle da ansiedade. Eu gostaria de estar bem sem precisar deles. Mas tudo a seu tempo.
  • Contribuição. Ano que vem teremos eleições e eu sei que será um dos anos mais conturbados da história polí­tica do nosso paí­s. Infelizmente, vejo gente brigando na porta de colégio eleitoral, sabe esse ní­vel? Eu sinto que poderia contribuir mais com o partido, com as pessoas, com grupos, com milití¢ncias, mas ainda não consigo ver como poderia fazer isso. Estou refletindo.
  • Plenitude. Eu cheguei í  conclusão de que tenho uma grande questão pessoal com a casa em que moramos. Sinto falta de uma casa com quintal. Sinto falta de uma casa mais aberta, mais ensolarada. Mas já conversamos por aqui e vamos pensar nisso “depois da pandemia” e quando as finanças da empresa estiverem ainda mais estáveis e organizadas. Isso nos dará fí´lego para tomar qualquer tipo de decisão adiante.

Vamos falar agora sobre as duas áreas com notas mais baixas e os seus por quês:

  • Espiritualidade. Eu saí­ novamente do curso do Centro Budista. Meu médico sugeriu que seria melhor até eu ficar bem. Eu tive uma crise de ansiedade no meio de uma aula (virtual), porque alguns assuntos despertam gatilhos emocionais difí­ceis para mim. Então vou dar um tempo do curso e continuar estudando e praticando em casa, e ajudando o centro e a tradição como eu puder, através de doação, divulgações etc. Eu dei nota média ali porque realmente é algo importante para mim, mas entendo que é temporário e que em breve poderei voltar e ficar bem. O que pretendo é descobrir melhores maneiras de lidar com a minha espiritualidade nesse momento mais difí­cil.
  • Finanças. Por ser a área em que estou dando mais foco este ano, é a que mais estou mexendo e, por isso, não me sinto satisfeita. Tem muita coisa em andamento aqui e as coisas estão andando de maneira muito rápida, mas percebemos que algumas questões levam mais tempo para serem consolidadas. A Ana, que começou a trabalhar comigo em abril, está me ajudando de sobremaneira com as finanças da empresa, com a contabilidade, e estamos nesse momento de colocar tudo em ordem. Tá sendo enriquecedor, mas ainda me sinto naquela “zona de desconforto” em meio í s mudanças e ajustes de parafusos.

Essa análise mensal é muito importante para mim porque me permite pensar de maneira mais reflexiva sobre o que eu sinto falta e sobre o que eu sinto satisfação em cada uma das áreas. Gostaria de encorajar você a fazer o mesmo, para verificar como a sua percepção muda de um mês para o outro. Acho maravilhoso. <3