Categoria(s) do post: íreas da Vida, GTDâ„¢

O que te permite desligar o computador e ir assistir Strange Things sossegado?

O que te permite largar o projeto e abrir uma cerveja?

O que te permite sentar com seu filho na sala e brincar sem se preocupar com os e-mails não respondidos?

O que te permite ir ao cinema na terça-feira í  noite?

O que te permite acordar mais tarde na segunda-feira de manhã?

O que te permite ir lá fora brincar com os seus cachorros no meio de uma tarde de quarta-feira?

O que te permite tirar férias?

O que te permite pegar o violão na tarde de domingo sem se preocupar com a segunda?

O que te permite ir regar as plantas no jardim?

O que te permite preparar uma refeição com calma no meio da semana?

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Você só pode se sentir bem com o você não está fazendo quando você sabe o que não está fazendo. – David Allen

Isso significa que, se você tem seus projetos sob controle, seus prazos – tudo o que você precisa fazer, de alguma maneira, organizado, – você fica tranquilo(a) para deixar tudo isso de lado e fazer algo que não estava “na sua lista” – e geralmente isso é uma coisa criativa, relax, de lazer, inusitada, inesperada, corajosa. Você simplesmente consegue fazer todas essas outras coisas sem se preocupar, sem se culpar, e consegue estar presente naquele momento.

Enquanto essas coisas ocupam espaço na sua mente, te preocupando, porque estão desorganizadas, elas não liberam espaço para você estar presente e despreocupado, curtindo aquilo que realmente importa.

í‰ por isso que vale a pena se organizar. Não para “ser organizado(a)”. Mas para conseguir viver e ser feliz com todas as coisas que não precisam ser organizadas.

O primeiro passo é ter o hábito de tirar as coisas da mente. Anotar em um papel, no computador, gravar – passar para um dispositivo de coleta, enfim. Depois, esclarecer o que aquilo que você coletou significa. Demanda algum tipo de ação? Sim? Eu que devo fazer? Outra pessoa? Se sou eu, tem prazo certo? í‰ rápido, posso fazer agora? í‰ um projeto? Se não demanda, onde posso guardar como referência? Posso querer me lembrar disso no futuro? Depois, preciso revisar com regularidade essas informações para garantir que minhas listas estejam atualizadas, de modo que eu não perca nada. E, no dia a dia, vou executando aquilo que precisa ser feito, sem perder prazos e confiando nas minhas escolhas.

Se você está chegando agora e não sabe do que eu estou falando, esse parágrafo foi um resumo do método GTD, que você pode aprender aqui.

Categoria(s) do post: Diário da Thais

No último sábado, a Ana Soares (do blog Hoje vou assim OFF) e eu realizamos mais uma edição do nosso workshop Construa seu estilo e organize seu armário aqui em São Paulo. Gostaria de contar para vocês um pouco como foi.

Começando agora: Workshop Construa seu estilo e organize seu armário com Vida Organizada e @hojevouassimoff #vidaorganizada

Uma foto publicada por Vida Organizada 🕐 (@blogvidaorganizada) em

Esse nosso workshop é super difí­cil de “vender”, no sentido de explicar para as pessoas do que ele trata, porque pode parecer um assunto fútil – afinal, fala sobre moda e guarda-roupa. Mas não é “só” sobre isso. O que a gente fala nesse workshop é sobre auto-estima, sobre finanças, sobre como passar uma imagem legal para o mundo, como se sentir bem, como ter um guarda-roupa que funcione no dia a dia para você ir trabalhar, passar uma imagem profissional, cuidar direito das suas roupas e não perder peças e ter que gastar mais dinheiro de novo no shopping, fazer compras direito, ter mais espaço em casa, enfim, muita coisa.

Quando a gente conversou pela primeira vez sobre juntar esses dois temas, nunca imaginou que daria tão certo. A gente só percebeu a mágica quando fez o primeiro workshop juntas mesmo, e foi lindo. 💙

A Ana começa o workshop falando sobre como encontrar seu estilo, dando dicas práticas e certeiras, sem blablabla, buscando a coerência mesmo com o estilo de vida que você tem. Afinal, se você trabalha mais de 40 horas por semana, para que você quer ficar gastando dinheiro com roupa para uma vida que não tem? E por aí­ vai.

Só depois de encontrar seu estilo você consegue ter um monte de parí¢metros para abrir seu guarda-roupa e falar: ok, deixa eu ver o que efetivamente deve ficar. Vem a parte do descarte, ou o que eu chamo de destralhamento. í‰ quando eu começo a falar. Ensino as melhores técnicas para fazer esse destralhamento, o que fazer com as peças que você não quer mais manter, dou dicas para as peças que você for mais apegada e por aí­ vai. A ideia é que você mantenha no seu guarda-roupa apenas as peças que você ama, que tenham a ver com a vida que você tem, que combinem entre si (sejam versáteis), que fiquem bem em você e que tenham a ver com o seu estilo.

Depois de um rápido intervalo, a Ana volta ensinando como fazer boas compras, de modo que você possa economizar mas ainda assim fazer bons investimentos. Aqui o papo é técnico e prático mesmo! Ela fala sobre marcas, cortes, tecidos, materiais, o que olhar em cada peça para saber se vale a pena pagar por ela ou não. O pessoal anota loucamente!

Fazendo boas compras, como armazenar e cuidar de tudo isso? Eu volto com a parte da organização propriamente dita, ensinando como otimizar seu espaço, como organizar as peças, como arrumar, como dobrar, como guardar itens mais especí­ficos. Depois: como otimizar a rotina de lavanderia, como a organização do quarto influencia no seu astral para cuidar de tudo, e o que deve fazer diariamente, semanalmente para manter suas roupas bem cuidadas.

í‰ um workshop tão rico que a gente gostaria de levar para todos os lugares, mas bancar duas viagens, alugar espaço, material, sempre é muito custoso. Então, se você tiver interesse em ser um apoiador, entre em contato conosco! Toda ajuda é bem-vinda, porque nós sabemos o quanto esse workshop ajuda as pessoas e como elas saem felizes e inspiradas dele. Gostarí­amos de agradecer o nosso parceiro Accor Hotels pelo apoio, obrigada!

Temos algumas cidades em vista que gostarí­amos de levar esse workshop, mas precisamos ter um mí­nimo de pessoas para viabilizar. Portanto, se você tiver interesse real em participar, preencha o formulário nesta página, para termos uma ideia de quantas pessoas querem o workshop, e quando tivermos o número necessário, podemos fazer!

Algumas pessoas nos pedem para realizar o workshop de maneira virtual, mas ele é um workshop muito hands-on e precisa ser feito presencialmente. O Vida Organizada realiza uma série de cursos online, mas alguns precisam ser presenciais – esse é um deles. Por isso fazemos questão de viajar para as capitais para realizá-lo.

Obrigada a todas que já participaram desse workshop, pois ele é um projeto muito especial nosso! Tanto a Ana quanto eu começamos a desenvolver novos projetos a partir dele. A Ana, por exemplo, abre a agenda dela para consultoria de estilo e análise de cores toda vez que viaja para fazer o workshop, e eu também comecarei a abrir a agenda para o processo de coaching e consultoria de organização nessas viagens, mas tudo sempre depende da demanda de vocês. Por isso, fiquem em contato! Tudo acontece em equipe. <3

Obrigada por tudo, pessoal!

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Agosto é o mês em que se comemora o Dia dos Pais e, a cada ano, nós também comemoramos esta data aqui em casa, mesmo sendo uma data comercial, assim como comemoramos o Dia das Mães, o Dia dos Namorados, até o Natal. Porque as datas, mesmo sendo usadas comercialmente, nos lembram de coisas boas e representam coisas importantes. No caso do Dia dos Pais, eu vejo como estamos vivendo uma transição relevante.

Este é um momento de grande intensidade na vida das mulheres. A primavera feminista, os grandes movimentos, a nossa voz sendo ouvida e o politicamente correto sendo finalmente levado em consideração. Isso é maravilhoso porque estamos falando de uma nova geração de mulheres, assim como uma nova geração de homens. Se existem mulheres que trabalham, são mais independentes, também existem homens mais envolvidos com a paternidade, com os afazeres domésticos – abraçando papéis que, antes, atribuia-se erroneamente apenas í s mulheres. Erroneamente porque, se ambos moram em uma casa, se ambos têm filhos, ambos querem ou precisam se envolver nessas questões porque dizem respeito a ambos.

Isso é super recente. Eu lembro que, quando o nosso filho nasceu, há pouco mais de seis anos, ver um pai na rua carregando um bebê no sling ainda causava suspiros e espanto – não era uma coisa tão comum assim. Hoje em dia já é um pouco mais – já é mais esperado do que antes, ainda que não tanto quanto ainda será um dia. Quando meu marido e eu tomamos a decisão de eu trabalhar fora para ele ficar em casa cuidando do nosso filho bebê, para nós foi a decisão mais coerente, mas não imaginávamos como as pessoas ao redor interfeririam com seus preconceitos em nossa vida. Ouvimos de tudo vindo de todos. Da famí­lia, de pessoas do meu trabalho, dos amigos dele. E eram de conselhos não solicitados “querendo o nosso bem” (“veja se não vai deixar de ser dona de casa mesmo assim”) até “piadas inofensivas” (“agora ela que é o homem da casa?”).

Um casal tem que ter o relacionamento muito forte e uma auto-estima sólida individual para passar por esse tipo de situação durante anos, e não é todo mundo que tem. Todos nós temos nossas inseguranças e o mundo é cruel. Sinceramente, nós passamos, mas nunca foi fácil. Hoje nós entendemos que precisamos chegar a um equilí­brio de atividades entre nós e de distanciamento no ní­vel de “conselhos” que as pessoas podem nos dar porque simplesmente não estamos a fim de ouvir. O que sempre nos manteve muito unidos em nossa decisão foi o nosso filho.

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Todas as mudanças que passamos em nossas vidas nesses últimos anos, e não só mudanças de casa e cidade, mas mudanças de estilo de vida mesmo, ele só passou bem porque a estabilidade da vida dele sempre foi a nossa prioridade. Então, apesar de, para outras pessoas, meu marido e eu termos um estilo de vida mais moderninho por essa configuração que temos, somos bem tradicionais do ponto de vista da famí­lia, porque nosso filho sempre veio em primeiro lugar. E, se ele ficou bem nesse tempo todo, foi porque priorizamos isso.

Quando eu engravidei, eu me programei para ficar em casa durante um ano porque tinha entendido que isso seria bom para todos nós. E, quando chegou a hora de voltar a trabalhar fora, meu marido entendeu que seria melhor eu voltar a trabalhar que ele ter dois trabalhos e eu ficar em casa (eu ganharia melhor por causa da minha formação). Então fizemos isso. Foi uma escolha minha, depois dele.

Quando escolhemos mudar para Campinas, foi pensando em promover uma qualidade de vida melhor para o nosso filho. Quando ele cresceu mais, vimos que seria melhor para ele ficar mais perto dos avós, então voltamos para São Paulo. Claro que, para isso, várias escolhas de carreira influenciaram, mas eu poderia ter ficado morando em Campinas com a carreira que escolhi e tenho hoje igualmente. Sabí­amos que, se eu começasse a viajar e fazer muitos eventos, estar perto da famí­lia seria mais seguro e confortável para ele, e assim fizemos.

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Isso também permitiu que meu marido pudesse voltar a fazer atividades profissionais que gostasse, estudasse mais e se dedicasse a outras coisas e nós tivéssemos nossos amigos por perto. Foi uma evolução de acontecimentos que nos ajudou com a maternidade e paternidade, porque não existe filho feliz sem pais felizes.

Tudo isso só foi possí­vel porque tanto eu quanto meu marido sempre fomos parceiros nessa famí­lia, fazendo escolhas juntos. O tema deste mês no blog é paternidade ativa, porque não tem como falarmos de maternidade ativa sem uma paternidade ativa. Existem muitas mães que precisam fazer papel de pais hoje, porque os pais simplesmente abandonam as crianças, mas existem muitos pais que assumiram essa nova consciência simplesmente porque o mundo é outro e eles querem, precisam fazer isso. Faz parte de quem são. Precisamos falar sobre isso. í‰ uma mudança social.

Compartilhem histórias então. Se vocês quiserem ler sobre temas relacionados a organização voltados para pais, postem nos comentários. Vou tentar, ao longo do mês, abordar posts nesse sentido.

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E este post também é uma homenagem ao pai do meu filho, meu parceiro que está ajudando a criar um grande menino e uma pessoa extraordinária para o mundo.

Categoria(s) do post: Diário da Thais, Mudanças

Na semana passada meu filho e eu não estivemos muito bem porque pegamos uma gripe fortí­ssima que nos levou ao hospital (com medo de ser pneumonia de novo), mas por sorte não era e pudemos nos tratar em casa, porém super debilitados. Meu filho se recuperou melhor do que eu, que ainda trabalhei ao longo da semana e no sábado, porém em ritmo mais leve. Hoje estou melhor, mas mesmo nessas condições precisamos dar andamento em algumas coisas da mudança porque o mundo não para mesmo quando estamos assim.

Empresa que fará a mudança

Já fechamos a empresa que fará a mudança, que é a mesma empresa que fez minha mudança de São Paulo para Campinas e a última mudança do apartamento para a casa que estamos hoje. Cheguei a pesquisar outras opções, mas achei todas caras e preferi ficar com a que já conhecia. í‰ uma empresa familiar, de um senhor bem simples, e lembro que conheci porque alguém um dia indicou para a minha mãe, que indicou para mim, e acabou dando certo. Nossa mudança será feita mais para o final do mês, para dar tempo de fazermos tudo o que precisa ser feito.

Providências na casa

A casa será entregue somente depois do dia 10, pois há ajustes. í‰ a primeira locação dela, então o proprietário vai instalar pias, torneiras, corrimão na escada e arrumar uma parede que teve um pequeno problema de pintura, e o prazo é dia 10. Nesse meio tempo, já temos a chave e podemos entrar para tirar medidas e instalar algumas coisas, se tivermos vontade.

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Um pedaço da sala da casa nova

Destralhando

Por hora, o que eu tenho feito sinceramente é destralhado a nossa casa. Eu tenho feito um esforço para levar para a casa nova não pouca coisa, mas muito menos. Por já ter feito muitas mudanças, eu não quero mais uma vez gastar caixa com o que não vale caixa, entendem? E vejam bem: eu já tenho um número reduzido de coisas, mas ainda tenho bastante objetos e descobri, no último mês, que quero reduzir ainda mais. Então, neste momento, o que tenho feito é destralhar, abrir espaço para a vida nova. Eu mudei muita coisa depois do curso de coaching que eu fiz e não quero manter em casa energia parada de objetos que não tenham mais a ver comigo ou com o futuro que eu quero construir. Isso inclui roupas, livros, ferramentas.

Já separei um saco enorme de roupas e ainda pretendo separar mais peças. Livros, estou mantendo os que eu amo e os que ainda não li. Para vocês terem uma ideia, minha mãe está considerando abrir um sebo na cidade onde ela mora para dar vazão aos livros que eu estou me desfazendo. Eu amo a minha biblioteca, mas também amo o conhecimento adquirido pelos livros que ainda quero ler, e não tenho espaço para tantos livros assim. Sou aquela pessoa que já tinha mais de mil livros em casa. Fico feliz com uns 300, 400.

Encaixotando

As caixas já chegaram aqui em casa (a empresa de mudança cedeu 20 caixas) e eu vou começar a encaixotar aquilo que obviamente vai e não estamos usando, mas esse conceito é tão estranho, não é? Afinal, se é útil a ponto de eu querer levar comigo, não deveria estar em uso?

Vou ser extremamente criteriosa com o que entrará em cada uma dessas caixas e, todo o resto, vou vender ou doar para instituições de caridade.

Compras

Como uma mudança sempre gera muitos gastos, vou me ater ao essencial no primeiro mês, para estruturar a casa, e depois vou comprando o resto. Minha ordem de investimento de dinheiro na casa nova é:

  • Estrutura (luminárias, redes de proteção, varão de cortina, chuveiros etc.)
  • Móveis e armazenamento (armário da cozinha, guarda-roupa)
  • Decoração estrutural (tapetes, cortinas, poltronas)
  • Decoração complementar (quadros, vasos etc.)

Cronograma

Nesse momento estamos cuidando do destralhamento e do iní­cio do encaixotamento, o que vamos fazer até receber a casa, dia 10. Quando recebermos a casa, vou comprar os móveis, que podem demorar alguns dias para chegar. Eu poderia comprar antes, mas quero ter certeza que estarei com a casa entregue quando isso acontecer, então prefiro correr esse risco. Já compramos as luminárias e meu marido vai começar a instalar quando recebermos a casa, assim como outras estruturas mais simples. Costumamos chamar um profissional para instalar espelho, armário de banheiro, chuveiro etc. na mesma época. Iniciamos a transferência dos serviços de Internet e outros. Então vamos limpar a casa e então começar a providenciar a decoração estrutural com coisas novas, para então receber a mudança. Vai ser ótimo.

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Carreira

Uma dica que costuma sempre funcionar é pegar leve, não se cobrar tanto, não pensar no montão de coisas que se tem para fazer e começar uma a uma.

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í€s vezes estamos doentes, com mal-estar, num astral não muito legal, meio sobrecarregados, com muitas interrupções ou qualquer outro estado que nos deixe com a sensação de baixa produtividade.

Quando isso acontece, o que eu procuro fazer é realmente pegar minhas listas de tudo o que tenho para fazer no dia e ir uma a uma, sem olhar o montante. Começo pela primeira e vou, uma a uma, e assim surpreendentemente acabo completando tudo.

Isso deve acontecer porque, quando já não estamos muito bem, ver aquele monte de coisas para fazer pode nos deixar mais estressados ainda.

No meu caso, eu faço assim:

  1. Vejo o que tenho na minha agenda, que são as atividades pontuais e os prazos do meu dia. Por exemplo, cinco itens ali. Eu começo com o primeiro, depois vou para o segundo etc. Sem estresse, sem pensar no total.
  2. Então acesso meu Todoist, onde tenho listas de coisas a fazer que vencem em determinado dia. O Todoist me mostra tudo o que eu tenho com vencimento hoje. Igualmente, trabalho em uma coisa de cada vez, tendo três ou tendo 15.
  3. Se ainda sobrar tempo e eu estiver afim, dou uma olhada no que vence nos próximos dias para ver se consigo adiantar alguma coisa. Isso é uma vitória!

Outra coisa que me ajuda muito quando estou me sentindo nesses dias é esvaziar a minha mente. Pego papel e caneta e começo a escrever o que está me preocupando. No geral, só de colocar no papel eu já fico mais tranquila. Então vejo aquelas anotações e analiso para ver se preciso tomar alguma providência.

í‰ isso. Pode te ajudar em uma sexta-feira.

Categoria(s) do post: Diário da Thais, Mudanças

Estamos organizando uma nova mudança de residência, desta vez por ótimos motivos. Quando nos mudamos de São Paulo para Campinas em 2011, a mudança foi planejada com bastante antecedência, muito organizada e deu tudo certo. As outras mudanças que precisamos fazer depois não foram tão felizes assim, pois foram motivadas por decisões premeditadas (quis mudar para um apartamento menor mas pouco tempo depois mudei de trabalho, precisando do cí´modo que faltava para o home-office) e duas mudanças feitas í s pressas (primeiro quando precisamos mudar para São Paulo muito rapidamente e em meio a muitos eventos que eu estava trabalhando e a segunda porque precisamos desocupar um imóvel e encontrar outro em menos de um mês).

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Somos muito gratos í  casa em que estamos hoje. Ela nos abrigou quando precisávamos de um lugar rapidamente para nos mudarmos, fica perto da minha sogra (que nos ajuda muito com o filhote) e o valor do aluguel é muito bom. Estamos aqui há um ano e meio e sabí­amos que seria temporário, até nos estabilizarmos financeiramente (o suficiente) para procurar algo que nos atendesse melhor e também entrássemos novamente em clima de mudança. Alguns fatores que nos levaram a sair da casa onde estamos hoje:

  • Segurança, principalmente. í‰ uma casa de rua, com muro alto, mas sempre ficamos um pouco inseguros nela.
  • A casa não tem garagem. Precisamos deixar nosso carro em uma garagem locada, na mesma rua, o que foi super ok durante esse tempo mas sempre pesou um pouco.
  • A casa tem problemas de umidade e uma infiltração bem no meu home-office, o que desconfiamos que possa ter contribuí­do com o meu estado de saúde ano passado e desde então (fiquei internada com pneumonia e até hoje tenho uma tosse que persiste). Nosso filho também teve pneumonia este ano.

Começamos a procurar uma casa que nos atendesse bem, e encontramos uma legal, em um condomí­nio fechado, com espaço aberto para os cachorros, espaço suficiente e bastante arejada, e estamos organizando a mudança. Tem sido bastante tranquilo fazer a mudança com antecedência e aos poucos, ajustando as coisas na casa nova, encomendando alguns móveis etc.

Vamos permanecer na mesma região onde moramos porque precisamos ainda do apoio da nossa sogra enquanto o filhote for pequeno, mas vamos morar alguns quilí´metros mais longe dela. A residência também fica perto da escola e têm mais opções de transporte público, por ser perto do metrí´. Nossa ideia então é ficar na nova residência durante o contrato do aluguel (30 meses) pelo menos, e então mudarmos para outra região. Eu gostaria de voltar a morar em uma região mais central de São Paulo, como eu morava antes, mas quero esperar o filhote mudar para o Ensino Fundamental II para trocá-lo de escola. Ele passou por muitas mudanças nos últimos anos e gostamos muito da escola onde ele está. Essa decisão está bem fundamentada e conversada por aqui e estamos felizes com ela. Até por isso preferimos alugar um imóvel a comprar, assunto que já expliquei melhor aqui.

Por isso, vou postar aqui no blog o andamento dessa nova mudança para ajudar quem estiver passando pelo mesmo processo. Já temos muitos posts sobre mudanças aqui, mas eu penso que este será um processo muito mais maduro e creio ter coisas legais para compartilhar.

Também estou em contato com algumas personal organizers que trabalham especificamente com mudanças, que contribuirão com dicas para vocês e ainda terão a oportunidade de divulgar os seus trabalhos.

Eu não estou cansada ou estressada por fazer essa nova mudança. Como a mudança que fizemos em 2011, ela representa uma série de outras mudanças na nossa própria vida – o fim de uma era e o começo de outra. Estou deixando para trás um monte de coisas e sentimentos, uma oportunidade maravilhosa que as mudanças nos trazem. Meu marido está em uma nova fase profissional da vida também. Estamos celebrando!

Nos próximos posts vou contar como estamos nos organizando e fazer reflexões diversas sobre o processo em si da mudança, da limpeza, da decoração e da organização da casa nova. Eu quero inclusive aplicar o Feng Shui da maneira mais linda possí­vel e tornar a nossa casa um espaço sagrado de verdade, construí­do aos poucos, mas sempre com muito amor.

Que venha essa nova fase. <3

Obrigada por tudo, pessoal.

Categoria(s) do post: Diário da Thais

Quando eu paro para pensar em tudo o que eu consegui apenas porque me organizei com relação a cada uma das coisas, fico muito feliz por ter conquistado tanto. Ao mesmo tempo, me dá í¢nimo para aperfeiçoar esse planejamento e conquistar outras coisas legais.

Não que o objetivo seja sempre conquistar mais e mais. A gente tem que curtir as coisas que já conquistou. Mas, í s vezes, uma conquista nova não significa nenhuma mudança radical, mas sim “deixar as minhas finanças um pouco mais tranquilas” ou “aperfeiçoar um idioma que vai me ajudar no trabalho que eu tenho agora”.

Listo aqui então as grandes conquistas que eu já tive na vida e que atribuo ao fato de ter me organizado minimamente para cada uma delas. O objetivo é mostrar o poder de transformação que a organização tem e inspirar vocês a se organizarem também.

  • A primeira conquista que eu atribuo ao fato de começar a me organizar foi perceber, no terceiro colegial (hoje Ensino Médio), que o ensino da escola que eu estudava não era suficiente para eu passar no vestibular, e me organizar de acordo com o edital e simplesmente correr atrás do que deveria ser feito. Sem conhecer qualquer método de organização, desenvolvi algo pessoal e consegui passar no curso e na faculdade que eu queria. Foi rápido? Não. Estudei durante o terceiro ano inteiro, depois fiz prova para conseguir bolsa no cursinho, abri mão de muitas atividades nessa época e, então, passei. Nada acontece por milagre. Muitas oportunidades apareceram naquela época (emprego de domingo a domingo, bandas, concurso público interessante), mas eu estava focada.
  • Fazer uma recolocação de carreira ao perceber que não estava feliz na área que eu escolhi. Cursei dois anos de Jornalismo e mudei para Publicidade, acreditando que tinha mais a ver comigo somente quando comecei a trabalhar na área, e foi uma decisão acertada. Eu me organizei para fazer a transição, comecei a trabalhar na área que eu gostava como estagiária e, antes de terminar o curso, eu já era coordenadora de projetos. Todo esse processo foi muito importante para mim e eu atribuo essencialmente a me conhecer, ter metas e me organizar para alcançá-las.
  • Conhecer o GTD deu um modo turbo em tudo isso. Eu conheci o GTD justamente quando fui promovida, porque eu descobri que não bastava ser uma pessoa organizada – precisava cuidar da organização dos outros também. Começar a usar o método que hoje é considerado o melhor método de produtividade do mundo mudou completamente a minha vida e me deu uma visão geral de tudo o que eu tinha e do que eu ainda queria fazer.
  • Criar um blog para falar sobre organização, como hobby, para compartilhar o que eu estava aprendendo depois de começar a usar o método GTD e a ser mais focada em minha organização pessoal.
  • Aprender a respeitar as pessoas que moram comigo. Morei muitos anos com a minha avó e o meu pai, que tinham/têm estilos de organização diferentes dos meus. Quando fiquei apaixonada por organização, queria organizar tudo – as minhas coisas e as deles. Isso não funciona. Hoje sei que o importante é eu cuidar das minhas coisas, que sempre vou ter melhorias a fazer, e eles, se quiserem, entrarão no ritmo comigo. E entram. Toda vez que inicio um destralhamento, meu marido e meu filho querem fazer também porque vêem benefí­cio nisso.
  • Aprender a tocar mais um novo instrumento (bateria).
  • Casar e planejar minha gravidez. Tudo foi planejado. Meu marido assumiu dois trabalhos (porque ele quis), eu comecei a construir uma cartela de clientes para trabalhar em casa durante os primeiros meses da gravidez e do nosso filho bebê, quando parar de tomar anticoncepcional, me informar, conhecer um bom obstetra e tudo o mais. Eu tive complicações de saúde no final da gravidez, e não consigo imaginar como teria sido se eu não tivesse me organizado.
  • Ensinar nosso filho a ter uma rotina. Estudei, testei, respeitei as necessidades dele e, mais do que isso, me dediquei completamente í  maternidade nos meses seguintes ao seu nascimento. Quando vi que ele estava com uma rotina mais estável, vi que era hora de voltar a investir na minha carreira.
  • Conseguir todo emprego que eu desejasse. Isso sempre foi maravilhoso. Eu decidia especificamente o que queria fazer (ex: coordenar a área de mí­dias sociais em uma agência de médio porte) e ia atrás disso fazendo o que precisa ser feito para cada cargo – o que eu deveria saber, com quem eu deveria falar, que tipo de conteúdo precisava criar para gerar auto-releví¢ncia, quanto tempo levaria, onde encontrar as vagas. Todos os meus empregos foram assim e eu sei que foi porque eu me organizei e me planejei.
  • Mudar para uma cidade do interior. Em um determinado momento, nos bateu a necessidade de sair de São Paulo para promover mais qualidade de vida no nosso dia a dia e para criarmos o nosso filho. Essa transição não foi fácil – envolveu ir e voltar de í´nibus fretado durante quase seis meses, acordando muito cedo e dormindo muito tarde, mas quando nos mudamos valeu a pena durante algum tempo. Depois de três anos, sentimos vontade de voltar e já sabí­amos como ter essa mesma qualidade de vida mesmo em uma cidade grande como São Paulo (onde deverí­amos morar, o tipo de imóvel etc).
  • Escrever um livro. A partir do momento que coloquei a meta de escrever e publicar um livro, fui fazendo acontecer da mesma maneira. Pouco tempo depois, estava com o contrato assinado de uma grande editora brasileira e, hoje, tenho dois livros publicados por ela.
  • Conciliar uma pós-graduação morando em uma cidade diferente. Ganhos e perdas, sacrifí­cios e recompensas. Foi uma das épocas mais difí­ceis da minha vida, mas deu tudo certo porque eu me dediquei a isso.
  • Descobrir a minha missão pessoal. Quando você vai dando sentido í  sua vida, se conhecendo e descobrindo o que realmente gosta de fazer, você pode descobrir sua missão pessoal. Quando ela ficou clara, eu descobri que não poderia mais ignorá-la. O que nos leva ao próximo tópico…
  • Começar a trabalhar integralmente com aquilo que eu amo. Formatar toda uma vida, sendo a provedora da famí­lia, com um filho pequeno, para viver do que ama não é fácil. Tive medos e dúvidas, todos sanados por planejamento. O que seria suficiente para tranquilizar esse medo? E fui atrás disso. Consegui.
  • Trabalhar com GTD. Costumo brincar dizendo que trabalhar com GTD estava na minha lista de algum dia / talvez, como tantos outros projetos. Se tornou real também, mas nunca teria se tornado se eu não tivesse construí­do uma série de coisas para chegar ao ponto de ser finalmente chamada para viver disso.
  • Ser professora. Algo que eu sempre quis ser foi virar professora. Achei, erroneamente, que precisava estar em uma escola para fazer isso. Descobri que o que me apaixonava era ensinar algo í s pessoas, ajudando-as de alguma maneira através do que eu estava ensinando. Já ministrei aula em pós-graduação, depois passei a fazer cursos com o blog e a ministrar treinamentos em empresas. Tudo gira em torno de um mesmo bem comum.
  • Ter o meu próprio negócio. Esse é um dos principais. Isso mudou a minha vida não apenas pela questão da remuneração, mas pelo poder criativo e a autonomia.
  • Viajar para fora do paí­s. Foi muito legal conhecer os Estados Unidos e a Europa. Eram coisas que eu não imaginaria fazer com meu próprio planejamento quando eu era mais novo, e foi possí­vel porque eu quis que fosse.
  • Conhecer o David Allen, autor do método GTD, e tirar as certificações. Uma coisa constrói a outra, mas essa foi uma das conquistas mais importantes.
  • Poder fazer investimentos e organizar os anos seguintes. Essa é uma conquista que pode parecer boba para alguns de vocês, mas para mim foi muito importante aprender a me organizar financeiramente e começar a pensar no futuro de maneira mais concreta, sem deixar de curtir o presente.
  • Pagar uma escola legal para o meu filho estudar e proporcionar ao meu marido a oportunidade de se dedicar í  carreira que ele descobriu quando era mais velho.
  • Ter uma casa legal, onde não falte nada, e estarmos todos bem.
  • Adotar cachorros.

O que me permitiu fazer tudo isso foi não apenas o meu poder de fazer acontecer como o suporte de pessoas maravilhosas que eu conheci em meu caminho, e a todas elas eu agradeço. Inclusive vocês, leitores. Vocês fazem parte disso. Demais! Obrigada.

Espero que o post os inspire a correr atrás do que vocês querem também. Com foco e organização a gente consegue qualquer coisa.

Categoria(s) do post: íreas da Vida, GTDâ„¢

Gravei um ví­deo no YouTube falando sobre a questão de listas para se organizar darem trabalho ou serem complicadas. Espero que gostem:

Se não estiver visualizando o ví­deo acima, clique aqui.

Aproveite e inscreva-se no canal no YouTube para ver em primeira mão um ví­deo novo. Obrigada!

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Livros

Alguns livros acabam passando na frente dos outros na fila de livros que quero ler porque eu sei que a resenha deles é importante para os leitores do blog. E, quando se fala em Marie Kondo, hit total do momento, os pedidos aumentam cada vez mais, então eu priorizei a leitura desse livro este mês, já adiantando que gostei bastante.

Kit viagem: pashmina, bloquinho e caneta para fazer uma super captura e esvaziar a mente, e a leitura atual. #vidaorganizada

Uma foto publicada por Vida Organizada 🕐 (@blogvidaorganizada) em

Fui viajar e aproveitei para ler o livro. A leitura demorou dois dias. O livro é grande (270 páginas), mas a leitura flui de forma leve. Esse livro é o segundo livro da Marie Kondo. O primeiro, “A mágica da arrumação”, já teve resenha aqui no blog e é um sucesso de vendas no mundo todo. Ela vendeu cerca de 5 milhões de livros até então (mais que o GTD, minha gente, que vendeu 4 milhões em mais de 20 anos), e um sucesso desses não pode ser ignorado.

Quando eu li o primeiro livro da Marie, eu o achei muito radical. Queria ler em inglês para ver se alguns termos traduzidos é que podem ter passado essa impressão (se eu fizer isso futuramente, atualizo aqui no post). Porque, lendo o segundo livro, ela não me soou tão radical. í‰ um livro muito mais empático e esclarecido que o primeiro, sobre o seu método.

Muitas profissionais de organização torcem o nariz para a Marie porque ela, na verdade, diz que o único método de organização que funciona é o dela. E o fato de o método dela funcionar não significa que outros não funcionem. Trata-se apenas de encontrar aquilo que combina mais com você e com a fase da sua vida nesse momento. Mas os fãs da Marie, que curtem seu método, reafirmam o que ela diz, e torna-se uma discussão quase interminável na Internet. O jornal New York Times publicou outro dia uma reportagem super polêmica com a Marie, onde rolam altas alfinetadas na NAPO (associação americana de personal organizers – uma verdadeira instituição respeitada nos Estados Unidos), e isso causou furor entre as profissionais norte-americanas do mercado de organização. Eu fico com um pouco de pena da Marie nessa história, porque ser uma pessoa com a visibilidade dela não deve ser fácil. Devem empurrar todo tipo de polêmica e palavras para cima dela, e então qualquer tipo de reportagem como essa suscita mil reações agressivas, o que gera todo um bolo muito errado de acontecimentos.

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O fato é que a Marie vem causando transformações na vida das pessoas através da organização, e não é isso o que todas as profissionais de organização se propõem a fazer e fazem tão bem? Sim. Ela tem a maneira dela de fazer isso, assim como eu tenho a minha, a personal X tem a dela e cada pessoa tem a sua. O que acontece é que nem todo mundo teve a oportunidade de publicar um livro e ser lido por milhões, e isso confere mais credibilidade a uma maneira de se fazer as coisas – o que as pessoas precisam saber, com bom-senso, que não significa que é a única maneira certa de se fazer.

Mas, sobre o livro, eu gostei muito. Uma pergunta que sempre surge é se vale a pena comprar esse livro se você já comprou o primeiro. Gente, essa pergunta é muito esquisita. São livros diferentes. Se você gosta do autor, claro que vale a pena comprar. Não existe essa coisa de “compre esse ou aquele”. Siga o conselho da Marie e, depois de lido, doe ou mantenha se te traz alegria. Mas, como autora, acho complicado sugerir que você escolha entre um e outro, porque os livros são textos diferentes. Apesar de serem ambos sobre o mesmo método, “Isso me traz alegria” é um livro depois do furor, que busca esclarecer as pontas deixadas abertas pelo primeiro. Fora que ele é ilustrado, e as ilustrações são lindas e bastante úteis para entender todo o conceito de dobras e outras coisas que ela ensina. Ele também é um livro mais detalhado, mas bem estruturado entre as sessões – um guia mais prático, digamos assim. Mas, se você não leu o primeiro, provavelmente vai ficar “boiando” no que ela ensina. Então recomendo a leitura dos dois, na ordem de lançamento.

O grande propósito da Marie ao escrever esse segundo livro foi trazer um guia ilustrado (eu diria mastigado) do seu método, esclarecendo quaisquer dúvidas que possam existir. Serve para quem leu o primeiro, começou a organização de acordo com o método dela, mas precisa de uma forcinha. Também serve para quem leu o primeiro, mas não sabe por onde começar. E também é muito legal para quem já é organizado e quer dicas adicionais.

O método todo da Marie é bastante simples: descarte aquilo que não te traz alegria e, o que sobrar, arrume um lugar certo para cada coisa. No final das contas, isso é organização pura e simples, não “o método da Marie”. Mas eu gosto muito do tom de simplicidade que ela traz a todo momento, e acredito que isso seja o que faz seus livros fazerem tanto sucesso.

Se selecionar pelo que te traz alegria é o mais correto ou não, se fazer um descarte radical funciona, se jogar fora recordações dá certo, isso é assunto para outro post, e também já adianto que nunca vai existir essa coisa de certo ou errado na organização, mas sim aquilo que funciona para você, em cada momento da sua vida. Tem vezes que vale a pena ser radical, tem vezes que você vai querer fazer aos poucos. O mais importante é respeitar o processo, porque respeitar o processo é respeitar a si mesmo(a). E isso a Marie passa também, independente da forma que ela use para demonstrar isso.

í‰ um bom livro, que recomendo ter na estante, e achei melhor que o primeiro.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Uma compilação dos favoritos do mês, onde nós estivemos, o que fizemos, o que vimos, para onde vamos e outras ideias bacanas. <3

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(1) As próximas turmas abertas de GTD acontecerão em Maringá (30/07 – outro instrutor), Brasí­lia (13/8), Curitiba (20/8), São Paulo (27/08) e Porto Alegre (24/09). Podemos formar turmas em outras cidades se houver interessados, então entre em contato ou inscreva-se aqui; (2) Uma das coisas que mais tenho usado este mês para reuniões e eventos é a minha garrafa térmica, sempre com chá ou café. Esta é da Uatt; (3) Aqui em casa, toda terça de Masterchef é noite de bruschetta! Você pode ser mais criativo além do modelo original com este livro maravilhoso com ideias de torradas irresistí­veis. Na Amazon; (4) No frio, nada melhor que uma boa caneca de chá a qualquer momento. Estou apaixonada por esse modelo da Tok&Stok; (5) Companheira de todas as horas, a pashmina vai do verão ao inverno para nos prevenir em salas com ar condicionado gelado e ainda proteger o peito em dias muito, muito frios. Esta é da Pashminas; (6) Faça bonito recebendo amigos ou familiares em casa com uma senhora tábua de queijos. Esta é da Tok&Stok; (7) Se você gosta de plantas, mas não tem muito tempo para cuidar, uma boa ideia são as suculentas. Esta você encontra na Leroy Merlin; (8) Não consigo mais viver sem aromatizadores de ambiente. Tenho testado vários e tenho meus preferidos, mas o aroma sempre é de lavanda. Este é da Granado; (9) Em um ano tão complicado, pode valer a pena ter uma plaquinha feliz em casa para nos lembrar de fazer coisas básicas. Da Meu Móvel de Madeira; (10) Aproveite que a Bienal do Livro de São Paulo está chegando e invista em uma sacola ecológica legal para carregar suas compras. Esta linda, estampada com livros, é da Saraiva; (11) O novo livro do Mario Sérgio Cortella vem trazendo uma reflexão como sempre bastante pertinente. Este você encontra na Saraiva também; (12) Nada de passar frio depois do banho ou ao acordar! Tenha um roupão quentinho e felpudo sempre perto de você. Este é da Zelo.

Este post não é um publieditorial. 😉 Trata-se apenas de um compilado de coisas que eu gosto muito e recomendo. São apenas ideias e os links servem como referência.

Aconteceu por aqui

  • O mês começou com o meu maravilhoso curso de coaching, que mudou bastante a minha vida. Falei mais sobre essa experiência aqui.
  • Estive em Fortaleza e em Belo Horizonte ministrando turmas abertas de GTD. Foi incrí­vel! Obrigada a todos que participaram.
  • A Carol está trabalhando no nosso modelo de consultoria e esse tem sido um dos trabalhos mais bacanas que já fizemos.
  • O lançamento do livro Casa Organizada aconteceu no iní­cio do mês, e o evento oficial foi dia 21 de julho, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional! Foi maravilhoso e agradeço a todos que estiveram lá.

Onde encontrar a turma do VO

  • Dia 30 de julho acontecerá a nova edição do workshop Construa seu estilo e organize seu armário, em parceria com a consultora de estilo Ana Soares, do blog Hoje Vou Assim OFF. Últimas vagas e você pode se inscrever aqui!
  • Consulte todas as datas das turmas abertas de GTD para julho e agosto! Como eu comentei acima, Brasí­lia, Curitiba, São Paulo e Porto Alegre já estão no radar!
  • Vamos realizar um workshop de Todoist em São Paulo em setembro! As inscrições ainda não estão abertas mas você pode manifestar seu interesse e também solicitar que seja feito em sua cidade! Clique aqui para enviar.
  • O Vida Organizada estará na Bienal do Livro de São Paulo! Assim que tivermos a data correta postarei aqui no blog.
  • Wanice Bon’ívigo está com as inscrições abertas para seu curso de Reiki. Inscrições aqui!
  • Tadeu Motta abriu novas turmas para seu curso de Organização de arquivos para personal organizers em Brasí­lia, São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro. Inscreva-se aqui!
  • Use a hashtag #vidaorganizada no Instagram para postar fotos do seu cantinho organizado e compartilhar conosco! <3
Categoria(s) do post: Diário da Thais

Regularmente eu gosto de postar aqui no blog como está o meu sistema GTD para mostrar para vocês. A última vez que postei foi em fevereiro, então achei que era o momento de postar novamente.

O sistema GTD é algo que está constantemente em construção. Já há mais de um ano tenho utilizado as mesmas ferramentas e o que tenho trabalhado mais atualmente tem sido o meu arquivo de referência, que nem vou pontuar muito hoje justamente porque está em transição (vou falar mais adiante).


Calendário

Lembrem-se que, para o GTD, calendário é uma lista de tudo o que tem data, não a ferramenta calendário apenas. Isso inclui agenda, tickler e outros usos que você possa inventar, como bullet journal, um calendário de parede feito com post-its ou um calendário da famí­lia pendurado na geladeira.

Para agenda, uso há anos a agenda do Google com o esquema de duas cores que já comentei aqui no blog. Eu tive algumas tentativas de voltar para o papel aqui, mas gosto muito das funcionalidades de usar uma agenda eletrí´nica (e uso muito por causa dos convites para reuniões e a mobilidade das informações). Para mim, uma agenda eletrí´nica funciona melhor. No celular (uso iPhone), utilizo o próprio aplicativo da agenda do Google.

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De verdade, o que fez muita diferença no meu uso da agenda foi ser “caxias” no que entra nela, seguindo as orientações do David no livro novo. Ele dá boas ideias não só com relação ao que deve entrar no calendário (veja aqui) como usos criativos para o calendário (para gatilhos diversos). Nossa, isso tem me ajudado enormemente. E, no dia a dia, o calendário é o que eu foco pela manhã: trabalhar nos prazos dele. Tenho isso em minha checklist diária (que também vou citar mais adiante) e nunca me arrependi de ter feito, mesmo que tenha um dia mais livre pela frente. “Matar” prazos logo cedo dá uma tranquilidade enorme e uma sensação de dever cumprido muito legais.

Para o tickler, tenho dois usos: o fí­sico e o eletrí´nico. Vamos lembrar que o conceito de tickler é basicamente uma informação incubada em uma determinada data, e isso você pode fazer na sua própria agenda (e eu faço na agenda do Google) ou em um arquivo fí­sico, quando se tratarem de coisas fí­sicas, como pastas, papéis, livros. Tenho usado cada vez menos o arquivo fí­sico, apesar de ainda usá-lo. Hoje eu tenho um móvel de arquivo com três gavetas, que quero deixar apenas para arquivo de referência, e liberar o tickler para outro compartimento em breve, então na próxima atualização desse post vocês provavelmente verão essa mudança.

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Listas de próximas ações

Todas as minhas listas acionáveis e algumas listas de referências estão no Todoist. Hoje tenho uma única lista de próximas ações no Todoist, que organizo via etiquetas para atribuir contextos. Tenho procurado diminuir cada vez mais meus contextos, mas isso varia muito. Eles são bem diní¢micos e adiciono e excluo contextos sob demanda.

etiquetas-contextos

Já comentei aqui em algum post que a regra para cores nas etiquetas de contextos é a mais banal e infantil possí­vel: verde é a cor da minha casa, azul é cor do céu (contextos de rua), e azul para agendas porque azul facilita comunicação entre pessoas.

Eu trabalho na minha lista de próximas ações da seguinte maneira:

  • A diferença entre o que entra na agenda do Google e o que entra no Todoist (mesmo com prazo) é que o que entra na agenda só pode ser feito naquele dia em especí­fico. O que entra no Todoist é uma próxima ação – ou seja, eu posso fazer dependendo apenas de estar no contexto adequado – é uma ação que eu posso adiantar, não preciso esperar o prazo para fazer.
  • As próximas ações devem ser trabalhadas nos intervalos do seu calendários, dos seus compromissos. O objetivo é aproveitar as janelas de tempo do seu dia a dia, sejam 5 ou 90 minutos, de acordo com o contexto onde você está. Você consegue mover adiante suas ações e seus projetos rapidamente.
  • Trabalhar nas minhas ações no Todoist também está na minha checklist diária, na parte da tarde.
  • Os contextos são aplicados í s ações avulsas e í s ações que fazem parte de projetos. Assim, quando estou no contexto adequado, apenas acesso a etiqueta apropriada e vou executando as ações.

Lista de aguardando resposta

Tenho uma pasta no Todoist para tudo o que estiver aguardando resposta avulsamente (ou seja, que não pertence a um projeto) e uma etiqueta de aguardando resposta que aplico nessas e nas ações que estão aguardando resposta de outras pessoas mas que pertencem a projetos.

Gosto de inserir o que está aguardando resposta no seguinte formato: Nome da pessoa – O que está aguardando resposta – desde quando. Se tiver um prazo, coloco um prazo.

exemplo-aguardando-resposta

Assuntos a tratar

Em inglês, usa-se o termo “Agendas”, que também gosto, mas em português acaba confundindo, então eu uso “assuntos a tratar” para deixar mais didático. No livro em português sugerimos í  editora deixar assim também.

Trata-se de uma categoria especí­fica de contextos relacionados a pessoas ou reuniões com as quais você tem assuntos a tratar. E é legal ter uma categoria especí­fica para manter um histórico (pelo menos eu gosto) e fazer um planejamento diferente.

Eu tenho uma pasta no Todoist para pessoas e reuniões e isso me permite pensar e planejar bem cada conversa com determinadas pessoas com as quais me reúno frequentemente para conversar (trabalho e vida pessoal).

exemplo-assuntos

Dentro de cada uma, a diní¢mica é diferente, e eu listo o que gosto de conversar sempre com cada uma dessas pessoas ou abordar em cada uma das reuniões. Além do que, quando surgem assuntos pontuais, sempre que o assunto for tratado, basta marcar como concluí­do que o Todoist mantém o histórico. Eu acho isso bastante útil e, por isso, gosto de fazer assim.

E-mails

Continuo usando do mesmo modo que postei em fevereiro.


Projetos

Tenho uma pasta para listar todos os tí­tulos de projetos. Isso é muito útil para ver de uma só vez todos os meus resultados desejados e também a quantidade de projetos em andamento. Eu também gosto de, sempre que concluo um projeto, colocar o ano na frente do tí­tulo antes de marcá-lo como concluí­do, para registrar assim. A ideia é ter um histórico para anos adiante com todos os meus projetos concluí­dos nessa pasta.

lista-projetos

Tenho me disciplinado a manter menos de 50 projetos em andamento. Sei que é subjetivo, mas já percebi que, sempre que passo de 50 projetos, me sinto sobrecarregada. O David Allen diz que não tem nada a ver, que basta que todos os projetos estejam bem gerenciados, e eu sei que ele está certo. Mas, para mim, existe uma mudança sutil que eu identifico, e prefiro seguir minha intuição.

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Você consegue visualizar todos os itens concluí­dos clicando no reloginho que aparece no canto inferior direito abaixo de todas as listas de tarefas do Todoist.

Uma coisa diferente que tenho feito desde o curso de coaching foi criar tags para visualizar os projetos por áreas. Eu sentia falta dessa visualização, quando necessária. Por isso, criei tags especí­ficas que atendessem essa revisão especí­fica dentro de um planejamento que fiz depois do curso de coaching, e aplico nos projetos.

Tags:

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O objetivo é realmente ver os projetos por área. Só isso. Na lista de projetos eles aparecem assim:

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Eu tenho um sincero sentimento de tentar não complicar meu sistema, mas faço modificações de acordo com as minhas necessidades do momento. E, no momento, eu sentia necessidade de ver meus projetos por área. Tem ajudado bastante a manter meu foco, mas eu não recomendo a ninguém que copie como eu faço, a não ser que sinta a mesma necessidade. Eu já fiz muitas coisas apenas porque vi outras pessoas fazendo e não via muito sentido, e aquilo só complicou a minha vida. Deixo sempre como sugestão, mas estou aqui para mostrar como faço e facilitar a vida de vocês, nunca complicar. O que funciona para um pode não funcionar para outro.

Planos de projetos

Eu fiz algumas tentativas diversas de organização dos planos de projetos nesses últimos meses. Atualmente, voltei ao formato que eu estava usando no último post de fevereiro, que acho um pouco trabalhoso de manter (são muitas pastas), mas a organização é efetiva e me ajuda bem no controle dos projetos. Não considero a solução ideal mas, mais uma vez, o que é ideal, sinceramente? Vamos que vamos. O que importa é que funcione e que os projetos caminhem.

Desse modo, toda vez que eu identifico um novo projeto, eu crio uma pasta com o nome do projeto, para que eu possa inserir o plano do projeto. Dentro do plano do projeto, insiro as informações necessárias dele. Varia de acordo com a complexidade do projeto. Tem projeto que tem o planejamento completo (vide Modelo de Planejamento Natural no livro do David Allen), enquanto outros têm apenas as próximas ações.

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Exemplo de projeto mais simples:

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Exemplo de projeto com todos os elementos do planejamento:

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Quando um projeto é concluí­do, eu arquivo a pasta do projeto apenas se eu achar que ele pode servir como referência futura. Se for um projeto mais simples, eu excluo a pasta.

Algum dia / talvez

Eu categorizo enormemente a minha lista de algum dia / talvez porque comecei a usá-la com um pouco mais de substí¢ncia depois que me formei no curso do Ní­vel 2 em Amsterdam.

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E essas listas ainda nem estão completas porque tenho muitos itens que ainda estão no meu Evernote, que estou passando para cá (especialmente ideias para posts, passeios com a famí­lia, viagens e outras).

A lista de algum dia / talvez é a melhor maneira de tirar a pressão da lista de projetos, então ela serve tanto para ideias criativas, ousadas e para algum dia, como também para projetos que simplesmente não estão em andamento agora, mas virão a seguir. Então estou sempre de olho nela.


íreas de foco

No post de fevereiro, minhas áreas de foco já estavam no Todoist também. Me acostumei com o formato de listas para elas, o que é bem engraçado, porque durante anos gerenciei áreas de foco com mapas mentais. Acho que usar uma ferramenta legal ajuda muito nesse processo.

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Tenho tentado simplificar aqui. As listas de áreas de foco servem simplesmente para se tornarem listas de pendências personalizadas para você, e isso é construí­do aos poucos, com cuidado. Então, para mim, por hora basta ter o primeiro ní­vel bem definido, e aos poucos vou adicionando os outros ní­veis. Elas servem como listas de verificação, que eu analiso uma vez por mês, em média, ou sempre que me sinto sobrecarregada de alguma maneira e sei que preciso equilibrar as minhas atividades (essa análise proporciona isso).

A grande verdade é que o curso de coaching (mais uma vez ele) me ajudou a encarar as áreas de foco de uma maneira mais focada mesmo, e agora eu tenho usado isso como gancho até nas minhas revisões semanais, através das tags das áreas (vejam como uma coisa conversa com a outra).

Checklists

Checklists me ajudam a fazer as coisas da minha vida bem feitas – ou garantir que os padrões que eu quero manter em todas as áreas da minha vida sejam mantidos. Por isso as checklists fazem parte do Horizonte 2 no GTD. Ela servem para checagem, não como lembretes. Veja mais sobre checklists aqui.

No Todoist, categorizo em três tipos de checklists:

checklists

Ainda tem bastante coisa a explorar aqui, porque estou trazendo checklists que estavam em outras ferramentas (como no Evernote), mas por hora estão assim:

listas-checklists

Nas checklists por frequência, tenho gatilhos no calendário para verificar sempre que não for diariamente. Tenho postado aqui no blog cada uma delas – basta procurar por checklist diária, checklist semanal etc.

Nas checklists por situação, coloco checklists para verificar sempre que me encontro em determinadas situações. í‰ quase o mesmo raciocí­nio de contextos, levando em conta que não estamos falando de lembretes. “Pela casa” traz minhas listas de limpeza, arrumação e tudo o que tenho que fazer para manter a casa em ordem. Listas da FLY Lady, aquela coisa. “Viagens” traz todas as checklists úteis para viagens, como o que eu costumo levar na mala, o que fazer antes de uma viagem internacional, o que levar na mala de bordo etc. “Próxima vez em…” serve para listar lugares e coisas para fazer em lugares que vou de vez em nunca, como praias, Estados Unidos e outras viagens do tipo. Quando for da próxima vez, o que quero fazer, comprar ou visitar?

Nas checklists de referência, vou inserindo informações úteis para o meu dia a dia, como o número que meu marido usa para camisas, materiais que preciso ter como instrutora, listas de mercado e outras mais. Tem sido bem útil e divertido fazer assim, e estou testando usos diversos.


Metas e objetivos

São resultados desejados assim como projetos, com a diferença que o horizonte de alcance é um pouco mais í  frente. Aqui o que tenho trabalhado nos últimos meses é aplicar o modelo de planejamento natural neles também, o que tem sido muito eficaz.

No Todoist, estão assim:

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Aqui as coisas estão BEM em construção porque, depois do curso de coaching, eu saí­ com muitos objetivos e ainda estou refinando a maioria deles. Me dou por feliz por ter conseguido colocar tudo no meu sistema, porque a minha cabeça estava tão a mil que não estava nem conseguindo processar tudo na época.

Para mostrar como eu estou trabalhando, mas sem expí´r muito meus objetivos mais í­ntimos, vou mostrar como tenho feito:

objetivos

O último item, em negrito, é o que está processado direitinho, e ele tem nove objetivos claros e com planos de objetivos mais detalhados embaixo. Os outros (julho/17 e julho/18) são frutos do curso de coaching, e ainda estou estudando. Estou no meio desse processo, então quis compartilhar essa construção com vocês. As coisas têm acontecido bem rápidas por aqui!

Nos planos de objetivos, não tem nada de muito diferente do planejamento de projetos. A única coisa diferente é que eu insiro também outros ní­veis, como projetos relacionados e qual a visão que eu tenho para aquele objetivo – por ex: se o objetivo for alcançado, ele contribui com que visão? í‰ um exercí­cio que me ajuda com o horizonte acima. Também me ajuda a identificar projetos um horizonte abaixo e trazer o objetivo mais para a realidade. Todos os meus objetivos têm projetos relacionados.

Essa parte de metas para 2016 só existe porque, na Call Daniel, na reunião de planejamento, decidimos metas para 2016 e aqui é o horizonte certo para se organizar esse tipo de informação. Também temos metas definidas para o Vida Organizada. Então se na sua empresa você tiver metas, ou seu setor, saiba que, no GTD, você organiza no Horizonte 2. rs

No estratégia para 2016, acho legal falar mais:

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Eu listo cenários, apenas para ter foco. Tudo isso é Horizonte 3. Me ajuda revisar isso sazonalmente, ver como estão as coisas, se o foco precisa ser reajustado, se eu identifico projetos. í‰ bem simples, mas me mantém nos trilhos.


Visão

Aqui nós falamos sobre a visão que temos da nossa vida para médio e longo prazo. Como se trata de algo que não esteja acontecendo neste exato momento, então não temos tanto controle – por isso o David Allen chama de visão.

No meu Todoist está assim:

visao

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Não tenho planos de objetivos aqui porque não senti necessidade de tanto planejamento ainda. Os objetivos de médio e longo prazo servem apenas como norte e, a partir dele, nascem objetivos de curto prazo e projetos.big-picture

Aqui eu listo o cenário da minha vida dentro desses anos. í‰ uma revisão que faço anualmente ou quando sinto necessidade de ter esse norte que comentei.

Na pastinha “Dreamlist”, eu coloquei o que defini no curso de coaching. Foi um exercí­cio feito lá, que ainda estou trabalhando, semelhante ao que comentei na parte de objetivos.


Propósito e princí­pios

No Todoist, tenho uma pasta única que está assim:

proposito

A grande mudança foi ter descoberto que a minha missão pessoal é diferente da missão do Vida Organizada depois do que mesmo? Do curso de coaching, claro.

Visão geral de todas as pasta do Todoist:

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Arquivos de referência

Atualmente utilizo o Evernote, Dropbox, Google Drive e arquivamento em papel, mas está tudo em transição. Estou vendo se compensa manter o Google Drive e o Dropbox, assim como o que vou colocar em cada uma das ferramentas. Estou reorganizando meus documentos em papel etc. Estou nessa fase. rs


Este post serve única e exclusivamente como fonte de referência para mostrar como está meu sistema GTD atualmente, porque muitos leitores me perguntam. Não estou aqui para impí´r modelos ou dizer qual a maneira certa de usar GTD, apesar de ter qualificação para ensinar sobre o método. Este é o meu uso pessoal e cada pessoa deve adaptar o método para si.

Também é um post que eu levo dias para escrever e montar, então espero que ele seja útil de alguma maneira para vocês. Obrigada por tudo, pessoal.