Esta é uma dúvida frequente sobre o método GTD, por isso quis escrever um post explicando quais as minhas percepções sobre essa prática. Se você não sabe o que é GTD, é um método de gerenciamento da vida e do trabalho que eu utilizo. TUDO neste blog conversa com o método. Você encontra muitos posts aqui a respeito, mas ele tem um livro base, chamado “A arte de fazer acontecer”, caso você prefira leituras mais aprofundadas.
Vamos pensar na prática dessa pergunta mesmo.
Quando eu reviso o meu calendário ou as minhas listas de próximas ações, eu escolho, dentro de uma série de critérios pessoais de priorização, qual a ação que vou executar naquele momento. Uma vez que eu a execute, geralmente eu gero uma nova captura. Por exemplo: “pesquisar preços de pneus na internet”. Oras, se eu pesquisar os preços, vou anotá-los em algum lugar. Essa anotação vai para a caixa de entrada. Quando eu for processá-la, mais tarde ou a qualquer momento, vou pegar essa anotação e definir uma próxima ação em cima dela, inserindo no meu sistema.
Caso não gere nenhuma captura, das duas uma:
- Ou eu já capturo ou defino a próxima ação logo em seguida àquela que acabei de executar, pois uma coisa já puxa a outra. Mas isso não é necessário. Só pode acontecer. Capturo e coloco na entrada ou já esclareço e organizo. Depende de onde estou, do que estou fazendo, se estou com o computador aberto etc.
- Se eu não capturar absolutamente nada, na Revisão Semanal eu vou revisar todos os meus projetos e vou garantir que as próximas ações estejam identificadas para cada um deles.
De modo geral, o “rodar” do GTD garante quaisquer próximas ações de um projeto antes da Revisão Semanal. Vou ter coisas no calendário servindo de gatilhos, vou ter informações chegando por e-mail, enfim. É todo um fluxo de trabalho – por isso os cursos do GTD chamam-se “dominando o fluxo de trabalho”. Porque não são elementos isolados, mas coisas que conversam entre si e acontecem momento a momento, organicamente.
Caso ainda tenha dúvidas sobre esse processo, por favor, deixe um comentário. Obrigada.
Essa é uma dificuldade que eu tenho. Com esse texto, percebo a importância do capturar.
Parece tão banal, que às vezes passa batido. Não é à toa que é o primeiro dos hábitos dos fundamentos.
Tenho que ficar esperto para não cair na tentação de ficar confiando na mente/memória.
“Na dúvida, capture”
Oi Thais! Gostaria de uma opinião sua. É interessante ficarmos “armazenando” as descrições das ações “comuns” concluÃdas (ex.: comprar ração do gato)? Ou apenas os projetos concluÃdos?
Eu armazeno apenas os projetos concluÃdos. Mas cada um, cada um.
Qual a importância de armazenar essas pequenas ações/projetos?
Oba Thais! Eu sempre quis saber se você identificava a próxima ação de um projeto assim que concluÃa uma ação ou se deixava pra fazer isso somente na revisão. Outra dúvida que eu tinha era se você esclarecia e organizava na hora, assim que identificava, ou se capturava para esclarecer depois.
Lendo o seu texto vejo que é simples, você faz como for melhor no momento. Obrigada por esclarecer!
Ótimo post! Simples e esclarecedor!
ThaÃs, parabéns pelo novo layout do blog. Está lindo! Super agradável de ler.