Quando concluo uma ação, já defino a próxima na sequência?

Esta é uma dúvida frequente sobre o método GTD, por isso quis escrever um post explicando quais as minhas percepções sobre essa prática. Se você não sabe o que é GTD, é um método de gerenciamento da vida e do trabalho que eu utilizo. TUDO neste blog conversa com o método. Você encontra muitos posts aqui a respeito, mas ele tem um livro base, chamado “A arte de fazer acontecer”, caso você prefira leituras mais aprofundadas.

“Bora pra action” (brincadeira)

Vamos pensar na prática dessa pergunta mesmo.

Quando eu reviso o meu calendário ou as minhas listas de próximas ações, eu escolho, dentro de uma série de critérios pessoais de priorização, qual a ação que vou executar naquele momento. Uma vez que eu a execute, geralmente eu gero uma nova captura. Por exemplo: “pesquisar preços de pneus na internet”. Oras, se eu pesquisar os preços, vou anotá-los em algum lugar. Essa anotação vai para a caixa de entrada. Quando eu for processá-la, mais tarde ou a qualquer momento, vou pegar essa anotação e definir uma próxima ação em cima dela, inserindo no meu sistema.

Caso não gere nenhuma captura, das duas uma:

  1. Ou eu já capturo ou defino a próxima ação logo em seguida àquela que acabei de executar, pois uma coisa já puxa a outra. Mas isso não é necessário. Só pode acontecer. Capturo e coloco na entrada ou já esclareço e organizo. Depende de onde estou, do que estou fazendo, se estou com o computador aberto etc.
  2. Se eu não capturar absolutamente nada, na Revisão Semanal eu vou revisar todos os meus projetos e vou garantir que as próximas ações estejam identificadas para cada um deles.

De modo geral, o “rodar” do GTD garante quaisquer próximas ações de um projeto antes da Revisão Semanal. Vou ter coisas no calendário servindo de gatilhos, vou ter informações chegando por e-mail, enfim. É todo um fluxo de trabalho – por isso os cursos do GTD chamam-se “dominando o fluxo de trabalho”. Porque não são elementos isolados, mas coisas que conversam entre si e acontecem momento a momento, organicamente.

Caso ainda tenha dúvidas sobre esse processo, por favor, deixe um comentário. Obrigada.

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7 Comments

  1. Essa é uma dificuldade que eu tenho. Com esse texto, percebo a importância do capturar.
    Parece tão banal, que às vezes passa batido. Não é à toa que é o primeiro dos hábitos dos fundamentos.
    Tenho que ficar esperto para não cair na tentação de ficar confiando na mente/memória.

    “Na dúvida, capture”

  2. Oi Thais! Gostaria de uma opinião sua. É interessante ficarmos “armazenando” as descrições das ações “comuns” concluídas (ex.: comprar ração do gato)? Ou apenas os projetos concluídos?

    1. Eu armazeno apenas os projetos concluídos. Mas cada um, cada um.

      1. Qual a importância de armazenar essas pequenas ações/projetos?

  3. Oba Thais! Eu sempre quis saber se você identificava a próxima ação de um projeto assim que concluía uma ação ou se deixava pra fazer isso somente na revisão. Outra dúvida que eu tinha era se você esclarecia e organizava na hora, assim que identificava, ou se capturava para esclarecer depois.
    Lendo o seu texto vejo que é simples, você faz como for melhor no momento. Obrigada por esclarecer!

  4. Ótimo post! Simples e esclarecedor!

  5. Thaís, parabéns pelo novo layout do blog. Está lindo! Super agradável de ler.

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