Uma leitora do blog me fez essa pergunta, e eu já tinha recebido a mesma dúvida em outras oportunidades. (aliás, querida leitora, obrigada por enviar a dúvida!)
Se a gente parar para pensar, essa pergunta serve para outras frentes que não apenas atividade fÃsica, como: “Como enfrentar a preguiça para fazer as atividades domésticas mesmo quando chego cansada(o) depois do trabalho?, “Como enfrentar a preguiça para estudar para concurso?”, “Como enfrentar a preguiça para exercitar um hobby?”. Etc.
Preguiça é uma coisa, cansaço é outra.
Se o seu problema for cansaço, o que pode te ajudar nisso é o planejamento semanal (veja aqui como fazer). Porque aà você vai se programar de maneira factÃvel para fazer o que precisa ser feito ao longo da semana.
Outros posts que também podem ajudar são relacionados ao melhor horário dentro da sua rotina para fazer atividade fÃsica e também à escolha do tipo de atividade fÃsica que você queira fazer.
Agora vamos falar sobre a preguiça mesmo. Você fez todo seu planejamento e não tem absolutamente nada te impedindo de ir se exercitar, a não ser fazer. E mesmo assim você tem preguiça.
Olha, o que eu costumo dizer é: qual sua motivação para fazer? Porque tendo um “por que”, a motivação pode ficar mais fácil de ser absorvida. Se não tiver um “por que”, tente achar um. E, se realmente não achar, pergunte-se por que fazer atividade fÃsica se não é importante para você. Simples assim!
Se mesmo assim não for o suficiente, verifique que tipo de gatilhos na sua rotina te ajudariam a tornar esse momento mais fácil. Para mim, é concluir meu trabalho no dia. Falo: “ufa, posso sair para correr e me distrair!”. Aà eu tenho um fone de ouvido legal e me programo para ouvir discos que eu gosto no Spotify, enquanto estou correndo.
Para você, pode ser acordar e vestir a roupa “de academia”. Sabe? O problema não está no “clique” de ir se exercitar, mas de buscar maneiras que te proporcionem a melhor condição possÃvel para você simplesmente fazer o que precisa ser feito.
Eu sinceramente acho que a vida é muito curta para a gente ficar se martirizando porque fez ou não fez as coisas. Se a atividade fÃsica for algo importante para você, certamente as dicas deste post podem te ajudar. Se ela não for, recomendo que você não faça at all! Dedique seu tempo a algo que seja mais importante para você ou que te deixe mais feliz, mas sempre pense nas consequências das suas escolhas para não precisar “correr atrás” depois. 😉
Thais, minha dica mais preciosa para vencer a preguiça e fazer exercÃcios fÃsicos é: encontre algo que te faz bem. Tem muitas modalidades de exercÃcios e muita gente não conhece, acha que é só academia ou corrida… Tem dança, luta, yoga, ginástica… E, quase sempre, é uma questão de experimentar mesmo e achar algo que te faça BEM. No meu caso, é luta. Eu vivia “cansada demais” (era preguiça) para ir na musculação. Hoje, no dia do kickboxing eu fico ansiosa logo cedo, fico mais animada, até rendo mais e deixo de procrastinar no trabalho porque quero que chegue logo o horário de ir para a luta. Foi o que me fez vencer a preguiça: ter algo que eu gosto muito (de verdade) de fazer 🙂
Concordo com você, Carol. Até teve um quadro no BEM ESTAR em que a repórter foi experimentando várias modalidades de atividade fÃsica até que se encontrou. obrigada por compartilhar sua experiência
o Livro o poder do hábito fala do loop do hábito. onde encontramos uma ‘deixa’, e a partir dela trabalhamos um novo hábito em nós. nesse caso é a atividade fisica.
a minha motivação é o fato de me sentir com um condicionamento fisico melhor e mais produtiva durante as atividades diárias.
fazer exercicios pra mim se tornou um aliado a minha produtividade!
O livro é muit bom mesmo, já comecei a ler, e realmente tem tudo a ver com a “deixa”, conforme a ThaÃs mencionou no texto.
Melhor post/ conselho dando a real q vc respeita. Culpa nunca deixou ninguém saudável, bem disposto, com mais qualidade de vida. Pelo contrário.
Bom post. Gostei da diferenciação entre cansaço e preguiça, até porque durante muito tempo achei que eu tinha preguiça quando estava vivendo com uma fatiga crônica. Acho que também vale uma reflexão de que até que nÃvel de cansaço é normal, porque pode ser um problema de saúde que tem que ser combatido com outras alternativas.
Quanto à preguiça, resolvi assim: não penso. Porque se eu parar pra pensar o quanto vai ser chato, doÃdo, penoso, eu não vou. Então eu simplemente me engano com “ah, não quero ir, mas vou só colocar o tênis. Ah, não quero ir no parque correr, mas vamos só sair de casa. Ah, não aguento mais correr, mas vamos só dar essa volta até ali” E assim vai. Com a cosciência de que a sensação de preguiça existe (porque corpo nenhum fica feliz em correr sem motivo) mas eu não preciso dar ouvidos a ela.
Bom dia, Thais, tudo bom? Sou leitora assÃdua do seu blog, adoro o conteúdo. Tenho colocado algumas sugestões e dicas suas em prática, e venho observado resultados que me motivam muito.
Acho que já comentei aqui há muito tempo atrás sobre nós esbarrarmos com algumas questões importantes na nossa vida e não sabermos o motivo de empacarmos. Percebo que à s vezes você também se depara com essas questões (quem nunca?), como a procrastinação e a tal “preguiça”. Mais uma vez quero sugerir que a psicologia possa encarar tudo isso de frente e se debruçar sobre o assunto com mais aprofundamento. As raÃzes do “problema” podem ser mais profundas e menos visÃveis do que parecem.
Quero no entanto elogiar a maneira leve como você trata de temas como esse. Demonstras muito respeito e alteridade para com as pessoas. Muito obrigada pelas postagens instigantes! Abraço.
Obrigada, Ester <3
Bom, passei a sentir prazer na atividade fÃsica quando percebi que estava ficando mais disposto, tendo um sono de melhor qualidade e, claro, por estar fazendo algo que me tratá benefÃcios de saúde a longo prazo. Pensando nisto, coloco como minha prioridade.
Acho que pra mim, a coisa mais certeira foi achar uma atividade que não fosse enfadonha. Eu insisti demais em musculação até cair na real que pra mim não rola. Comecei a fazer pilates e aà sim pude sentir prazer em fazer algo, só que eu sou realmente muito preguiçosa e o que me faz manter a rotina de exercÃcios é ter pago um plano semestral kkkk
Acredito que atividade fÃsica/saúde é e sempre vai ser uma prioridade na minha vida, porém talvez eu tenha que refinar os meus porquês…Muitas vezes uso a estratégia que a Larissa Veloso passou, de não pensar e ir me “levando com jeitinho” até o final do exercÃcio. Funciona. Mas para mim não é o ideal para usar de maneira recorrente. Então o jeito é ir tentando, ajustando, me ouvindo, e uma hora vou achar o que funciona para mim. 🙂 Obrigada pelo post ThaÃs.
Thais, você foi muito feliz em suas palavras. Encontrar a motivação. E não a encontrando assumir que não quer fazer e ponto. Assim como arcar com essa decisão lá na frente, se necessário for. Gostei… “a vida é muito curta pra ficar se martirizando”… Foi pra mim. Obrigada.