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A carta do Julgamento no tarí´, não í  toa, é o arcano de número XX, que tem a ver com a energia do ano como um todo, visto que temos um 2 triplo em 2022 e, no arcano, um 20 pra trazer mais um pouquinho dessa sincronicidade. Mas, para mim, 2022 foi o ano do julgamento, do “juí­zo”, no sentido alegórico bí­blico da coisa mesmo. Chegou o apocalipse e é isso aí­ – haverá um arrebatamento. 2022 foi um ano de amadurecimento para mim, mas não que eu tenha ficado mais “séria”, necessariamente, mas de colocar em cheque absolutamente todas as questões da minha existência. Relacionamentos, maternagem, carreira, finanças, saúde mental, saúde fí­sica, absolutamente tudo. Então, quando pensei em escrever este post com o resumo do ano, essa carta me veio í  mente de imediato.

“Não espere pelo juí­zo final. Ele acontece diariamente.”

Albert Camus

Agradeço por muitas coisas este ano. Paul ter sido vacinado, as pessoas com as quais eu me conectei, as amizades que retomei, significativas, as mudanças positivas na minha alimentação, ter parado de beber álcool, todos os momentos em equipe e o que elas fizeram por mim quando eu não estava bem, a empresa ter mantido um faturamento mí­nimo para se manter aberta mesmo com tantas questões ocorrendo.

Sobre questões, acho que a principal, sem dúvida nenhuma, foi o sequestro. Eu sofri um sequestro relí¢mpago em março e isso impactou completamente a minha vida. Eu mudei radicalmente de lá para cá, no sentido de ir na raiz dos meus problemas para efetivamente solucioná-los. Muitas pessoas falam sobre a minha mudança de aparência e que eu pareço mais autoconfiante, e certamente tudo isso vem justamente desse processo iniciado naquele acontecimento horroroso.

Eu tenho algumas coisas muito boas que gostaria de pontuar como marcos de 2022:

  • Vacina
  • Mudança de Governo (pelamor)
  • Nossa universidade corporativa
  • O lançamento da certificação do MVO
  • A equipe fazendo o VO funcionar enquanto eu estava imprestável
  • A AF, organização que me ajuda desde então com a questão da compulsão
  • Minha nova terapeuta
  • Minha nova psicóloga
  • Voltar a tocar bateria
  • Paul mandando benzaço no teclado
  • A volta do pai dele í  banda
  • Parar de tomar Coca zero na minha rotina
  • Os masterminds que participei e que me apoiaram e me mantiveram viva
  • Minha radicalização
  • Todo o meu processo de reorganização
  • A compra da nossa sala comercial para ser a “casinha” do Vida Organizada para sempre
  • Ter conquistado a bolsa no Doutorado
  • Curso de Holacracia que fiz no iní­cio do ano
  • Paul ficar bem na escola nova (ele ama!)
  • Ter retomado o Organiza Cast
  • Dinheiro que consegui investir mesmo em um ano tão complicado
  • Minha mãe estar bem
  • As parcerias profissionais que fiz
  • Ter completado 41 anos de vida (esse último foi suado)
  • Ter me centrado novamente no trabalho
  • Ter tido a chance de trabalhar de novo na RNP, o que só precisei sair devido í  bolsa do Doc
  • Rotina tranquila
  • Ter conseguido focar na minha saúde mental
  • Artigo concluí­do para um livro do nosso núcleo de pesquisa da PUC
  • Melhorar no meu tratamento com a ansiedade que veio com a pandemia
  • Imersões presenciais que fizemos com alunos
  • Ter ido finalmente í  FLIP em Paraty! Sonho antigo
  • Voltar í  Trindade-RJ depois da pandemia
  • A confiança do Paul em mim sobre questões pessoais

Eu não tenho muito mais a dizer além disso. Foi um ano difí­cil pra caramba, como têm sido os anos da pandemia. Foi um ano sim de arrebatamento, mas cara, como estou melhor agora. Como tenho clareza. Como me sinto preparada para todas as mudanças que preciso abraçar em 2023 e para o restante da minha vida como um todo. Pela primeira vez, desde a “minha idade de adulta” aos 36, eu me sinto adulta de verdade. Mas não apenas no aspecto do compromisso com as minhas responsabilidades, mas me permitindo ser feliz em meio a todas elas. Me redescobrir. Paguei um preço alto por isso? Com certeza. Mas a tempestade foi embora. O julgamento veio, me tomou como tinha que tomar, e agora só me resta o mundo. Tí´ prontaça.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

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Sim, eu também tenho os meus rituais de ano novo. No dia 31, a primeira coisa que gosto de fazer é acordar na hora que eu quiser! Parece besteira, mas para quem já teve filho pequeno essa é uma conquista que sempre vale a pena ser celebrada! Tem vezes que acordo muito cedo, e vezes que acordo mais tarde. O grande lance é respeitar como me sinto no dia mesmo.

Eu gosto de passar o dia 31, se possí­vel, em silêncio. Sem bagunça e blablabla. Fico na minha.

De noite, tomo “o último banho do ano”. Demoro mesmo, uso óleos essenciais, ouço música. Imagino a água levando embora tudo que aconteceu de ruim em 2022 que ainda está em mim.

Não faço questão de usar branco, mas gosto de usar uma roupa leve, confortável, de preferência com tecidos naturais (algodão, linho).

Gosto de acender incenso pela casa. Ouço música.

Perto da meia-noite, para acalmar o coração, eu faço uma meditação.

Nos últimos anos, passei o ano novo em casa. Primeiro por causa da pandemia, depois por causa dos cachorros. Não sinto falta de sair. Acho que tenho o ano novo inteiro pra isso. Nesse dia, eu prefiro ficar mais na minha mesmo, quietinha, mesmo que ali em famí­lia.

E você? Como gosta de passar o dia 31/12?

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

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Eu venho, há alguns anos, definindo um lema para cada ano. A ideia é ter um princí­pio que me norteie ao longo dos meses e que parece fazer sentido de acordo com o momento de vida que eu estou vivendo, mas também diz aquilo que eu quero para mim no ano corrente.

Vejo o lema como um princí­pio que deva me guiar ao longo do ano. Nos anos anteriores, ter esse lema era como se eu tivesse escrito um recado para a Thais do futuro, sabendo que ela passaria por situações desafiadoras, e o lema serviria inclusive como parí¢metro de decisão.

Quando começa a chegar ali por volta de setembro ou outubro eu já começo a desenvolver essa percepção de pensar: qual será meu lema para o ano que vem? Então isso fica na minha mente. Mesmo quando eu acho que não terei nenhuma ideia, de repente o lema simplesmente vem na minha cabeça, e este ano aconteceu desse jeito de novo.

Meu lema para 2023 é: seja uma rockstar. Explico.

Tem a ver com autoconfiança e autoestima. A carta que escrevi para mim mesma, sobre a pessoa que quero ser em 2023, descreve mais sobre esse processo. Pela primeira vez, em muitos anos, eu sinto que estou com a autoestima alta, me sentindo bem comigo mesma, me achando bonita, conseguindo me expressar com confiança com tudo o que acredito, viver meus valores. Mas tem, acima de tudo, a ver com viver plenamente, buscando ser feliz, buscando me vestir do jeito que acho sensacional, buscando trazer mais para o meu dia a dia o que eu realmente gosto de fazer.

O lance do “rockstar” tem a ver com música, lógico. Eu não vivo de música profissionalmente. Talvez essa seja a grande frustração profissional que eu tenho, quando tomei a decisão lá pelos 20 e poucos anos? Mas o fato é que ter trilhado outro caminho profissional me permitiu chegar hoje, aos 41, com dinheiro para comprar as roupas que quero, os instrumentos que quero, alugar um estúdio toda semana pra tocar bateria, me olhar no espelho e curtir meu corte de cabelo e por aí­ vai. Aliás, todo esse momento de finalmente assumir esse estilo tem sido maravilhoso para mim. Eu sempre fui desse jeito, mas a vida toda tentei abafar porque no mercado de trabalho não pode ter tatuagem, não pode usar maquiagem pesada, não pode isso e aquilo… E agora eu posso. Essa sensação de poder é maravilhosa. Posso não ser uma rockstar no sentido de ter uma banda e viajar o mundo em turnê, mas posso ser uma rockstar na minha própria vida. Pode soar brega, mas eu estou me sentindo ótima.

Colocar “seja uma rockstar” como lema para 2023 é na verdade um incentivo de confiança. Foi chamada para uma palestra em um evento só com gente incrí­vel? Seja uma rockstar. Precisa ir a um jantar com pessoas que não conheço? Seja uma rockstar. Quero ir dar uma volta pela Avenida Paulista, para passear na minha livraria preferida? Seja uma rockstar. E tem sido engraçado me vestir assim no dia a dia porque frequentemente as pessoas me perguntam se eu sou artista kkk Sinal de que estou passando uma primeira impressão de impacto.

E acredito que seja sobre isso. Sou uma pessoa introvertida no modo de ser, então me vestir de uma maneira que expresse a minha alma sem que eu tenha que ficar falando faz muito sentido para mim e eleva minha autoestima, além de trazer criatividade para o dia a dia. Mas, mais do que ser sobre o estilo de se vestir, é sobre como me sinto. E esse é o lema que quero levar por todo o meu ano de 2023.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

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Querida Thais,

2022 foi um ano que fez você virar adulta de verdade. Muita coisa ruim teve que acontecer para você cair nessa real. Você foi corajosa. Parabéns! Resolveu assumir os seus B.O.s emocionais e entrar em recuperação em todos os sentidos.

O que eu espero que você continue fazendo em 2023 é focar em ficar bem. Manter a sua auto-estima e não deixar ninguém derrubá-la mais. Que você seja auto-confiante e faça escolhas melhores pensando em você.

Sua vida é ótima! Olha só quanta coisa boa você faz, sabe fazer e construiu! Não tem como dar ruim tendo a cabeça boa como a sua está agora. Confie em você. Escute-se mais, sempre. Não precisa se apressar para tomar nenhuma decisão pensando no que é melhor para o outro mas sim para você. Porque é a sua vida.

Você não precisa aturar relacionamentos que te fazem mal. Esteja com pessoas que queiram estar com você, que te nutrem, que você quer estar junto também.

Vejo você fazendo muito mais coisas com o Paul. Que tal uma viagem só vocês dois? Um show? Um evento de trabalho? Algo que ele mesmo escolha? Que tal ir até Porto Alegre ver um jogo do Grêmio?

A vida é sua, e a vida é linda.

Em 2023, só quero te ver leve e feliz, Thais.

Te amo.

Ass: a Thais de 2022

Categoria(s) do post: Diário da Thais

E, enquanto escrevo este post, pode ser que eu já tenha concluí­do mais algum.

Eu sempre tive essa meta de ler 100 livros no ano. Já tentei colocar de uma maneira mais formal, definindo os marcos etc, e não gostei. Até gravei um ví­deo sobre isso no YouTube na época. Mas o fato é que, quando deixei de prestar atenção no número, e passei a aproveitar mais o meu tempo efetivamente lendo, passei dos 100. Então assim: sei que vocês vão me perguntar como eu fiz para ler tanto, ou técnicas relacionadas, mas não teve. O que teve:

  • Uma depressão profunda desde o final do ano passado que me levou a encontrar conforto apenas nas minhas leituras;
  • A volta das viagens a trabalho, em que costumo ler muito;
  • Leitura realmente foi a_atividade de lazer de modo geral, priorizada perante todo o resto.

E aí­ aquilo: sempre levo um livro comigo, ou o Kindle, ou o tablet. Isso permite aproveitar qualquer janela de tempo para ler.

O interessante foi que não se tratou de algo bitolado, feito com obrigação. Simplesmente rolou.

Vale dizer que conto aqui apenas as leituras feitas do iní­cio ao fim, e não livros que só li um capí­tulo ou dois para o Doutorado ou livros que ficaram inacabados.

Não tenho mais metas de leituras. Isso eu prefiro deixar mais livre mesmo.

Meu perfil no Skoob, rede social de livros.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

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Todo ano eu escrevo este post.

2022 foi foda. Desculpe o palavrão, mas que ano difí­cil.

Mesmo assim, alguns elementos foram surgindo ao longo do meu texto que me fizeram ver que, apesar das coisas difí­ceis, surgiram muitos elementos bons. Então eu queria aproveitar que hoje é Natal e postar este texto agradecendo por todos eles.

  • Eu estou viva. ❤️
  • Paul foi vacinado. Tá todo mundo vacinado e bem. Viva!
  • Bolsonaro não foi reeleito presidente. Minha nossa, ainda bem.
  • Parar de beber. Não me acrescentava em nada.
  • Participar de masterminds legais e que me permitiram crescer como pessoa.
  • Palestra em um deles – do Victor Damasio.
  • Ter sobrevivido ao segundo ano do Doutorado.
  • Ter meu projeto selecionado para a bolsa do Doutorado.
  • Ter a oportunidade de ir para a Alemanha ano que vem fazer um intercí¢mbio.
  • Toda a equipe que segurou as pontas enquanto eu estava desintegrando.
  • O crescimento profissional da Malu. AFFEEE
  • Conseguir investir em uma sala comercial para o Vida Organizada ter uma casinha pra sempre.
  • Paul tocando teclado de um jeito indescrití­vel.
  • Ele estar curtindo rock pra mim é impagável. Well done!
  • Ter visto vários shows legais com ele: Guns, KISS e o tributo fantástico do Queen.
  • Anderson voltando para a banda e sendo feliz.
  • Lançar a Certificação do Método Vida Organizada.
  • Todas as minhas novas tattoos.
  • O amor dos meus dogs.
  • Ter abraçado meu estilo de verdade e estar todos os dias sendo reconhecida por isso. Acho que acertei mesmo! rs
  • Realizei o sonho de conhecer a FLIP em Paraty e me apaixonei!
  • Todos os momentos com as minhas amigas e amigos que me acolheram quando eu precisei. Amo vocês.
  • Estar com a mente BOA neste final de ano, ativa e criativa como gosto de ser, com mil planos pela frente.

Que venha 2023, o ano das mudanças. ITI.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

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Este ano planejamos fazer uma viagem para Trindade, no Rio de Janeiro, para conversarmos sobre o planejamento anual da empresa – apenas um dos primeiros passos. A Malu e a Karina são as duas pessoas que estão totalmente full neste trabalho e a ideia era gerar uma interação maior entre elas e ter conversas sobre processos internos, progressão de carreira e capacitação. Em janeiro, faremos mais reuniões de planejamento com os tutores, mentores e prestadores de serviços.

Vale dizer que muito desse planejamento começa comigo porque, com informações organizadas na agenda, especialmente relacionadas a eventos e viagens, nós conseguimos saber qual será a minha disponibilidade para participar de grandes projetos. E esse planejamento tem que ser factí­vel porque eu tenho muitos compromissos. Por mais que muito da empresa seja delegado e que, com a construção da universidade corporativa, nós tenhamos mais professores, tutores e mentores fazendo as entregas e não apenas eu, ainda é parte intrí­nseca do meu trabalho estar presente em alguns locais, eventos, grupos etc.

Foi ideia delas e eu adorei que a gente fizesse essa conversa olhando o mar e não dentro do escritório, então resolvemos ir para Trindade – RJ, que eu amo. Infelizmente a Malu não conseguiu ir pois teve um problema de saúde de última hora, então o papo com ela será retomado depois do recesso, mas a Karina e eu conseguimos fazer boas conversas e reflexões e eu mesma consegui pensar em todas as coisas com muita clareza. Nada como estar com a mente descansada. Em uma das manhãs, eu fiz o planejamento financeiro da empresa e acho que foi uma das manhãs mais produtivas do ano! E só pude fazer isso porque minha mente estava bem.

Eu fui alguns dias antes para Paraty – RJ por alguns motivos:

  • Queria encontrar a Lud lá (ela é mentora do MVO e também responsável pelas entregas corporativas, e estava lá de férias com a famí­lia apenas até domingo)
  • Queria dar uma volta com calma pela cidade
  • Queria ter o “meu momento” antes da chegada das meninas na terça

A semana foi de bastante chuva e até alguns dias frios, mas eu consegui entrar no mar pelo menos uma vez, o que foi o meu grande banho de água e sal grosso que precisava para voltar e começar o ano novo. Fora que, nos dias em que fiquei sozinha, pude refletir demais sobre a vida e o trabalho em si, li muitos livros (levei só o iPad com o app do Kindle e e-books dentro), fiquei quietinha, enfim, foi bom. Só me reforçou a importí¢ncia de fazer essa viagem todo ano, nessa época.

No domingo eu saí­ de Paraty e fui para Trindade cedo para me instalar em um restaurante a ver o Messi sendo feliz na final da Copa. Depois disso, fiz check-in na pousada e dormí­! Foi tão bom! Estava aquela chuva fininha e um ventinho frio, e eu simplesmente dormí­. No dia seguinte, na segunda, estava frio e chuva novamente e eu aproveitei para ler, estudar e pensar mais sobre o planejamento, mas sempre alternando com cochiladas aqui e ali. Isso foi tão produtivo quanto o tempo que eu passei trabalhando.

No dia seguinte (terça), fiquei sabendo que a Malu não viria, e só a Karina, então tive que repensar nossos planos. A ideia seria prosseguir então com as minhas reflexões sobre planejamento, mas focar em conversas com a Karina sobre o desenvolvimento dela e algumas questões relacionadas. Basicamente, quarta e quinta seriam os dias do planejamento. Nessa terça, parou de chover e eu consegui ir na praia e dar um mergulho. Ainda bem que fiz isso, porque nos outros dias não parou de chover um minuto!

Eu compartilhei bastante da minha rotina nos stories do Instagram então, se você não viu, recomendo que me siga lá!

Teve uma pessoa que perguntou no Instagram que tipo de ferramenta eu estava usando para o planejamento, e eu respondi que era simplesmente papel e caneta. Gosto de ser simples nessas horas. Ferramentas são importantes mas esse raciocí­nio do momento não precisa delas – só depois. Aliás, uma tática legal para esse bloquinho de notas (que comprei na Livraria das Marés na última viagem para Paraty, para a FLIP): uma ideia por página. Assim, eu consigo entender que o que está naquela página é um insight único que vou processar depois.

Foi muito legal conversar com a Ka, compreender a visão que ela tem do próprio trabalho, da empresa, e dos planos que ela tem para o futuro. Eu pretendo revisar o perfil comportamental dela e da Malu antes de conversarmos em janeiro, para iniciarmos o que estamos planejando para fazer a partir do ano que vem.

Ainda temos outras fases desse planejamento. Farei minha reunião 1:1 com a Malu. Depois, uma reunião nós três, para concluir a ideia do que seria essa reunião na viagem. Depois, nós + mentores e tutores. Depois, nós + prestadores de serviços. A conversa também envolverá sócios e a agência de lançamentos. Todo esse processo deve ser finalizado até o iní­cio de fevereiro. Isso não quer dizer que a gente só vai começar a colocar em prática nessa época. Não! Temos bastante coisa que estamos tocando e que nos demandará tempo e energia até lá. Lembre-se: o planejamento do ano não é algo que você faz em um evento e pronto. Ele é vivo, deve ser revisado, atualizado e modificado ao longo de todo o ano. E nós ainda estamos finalizando 2022, já trabalhando em projetos definidos para 2023.

Todo esse processo me deu vontade de elaborar um workshop de planejamento anual para empresas para oferecer para vocês. Você teria interesse? Se sim, deixe um comentário. Muito obrigada!

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Novidades

Oie!

Atenção para os perí­odos de recesso do Vida Organizada nas próximas semanas!

Secretaria e atendimento aos alunos
22/12 a 09/01 em recesso

Thais fará o workshop nos dias 27 a 29/12 e você pode contatá-la diretamente pelo direct do Instagram para inscrições e envio de informações.

Thais em recesso
De 2 a 14/1

Bom descanso a todos nós!

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Categoria(s) do post: Diário da Thais, Produtos, Viagens

Muitas pessoas me pediram para falar sobre a mochila que levei na viagem e, por isso, aqui está um post com mais informações.

Desde quando eu fazia hiking e acampava, considero a Deuter a melhor marca de mochilas cargueiras. Elas são leves, tem zilhões de compartimentos e, para mim, o principal: esse sistema bem feito de distribuir o peso no quadril em vez de deixar nos ombros, tornando a mochila incrivelmente leve, mesmo cheia de coisas.

Quando viajo de í´nibus, posso levar mala com rodinhas? Posso, mas aí­ tem que deixar no bagageiro, nem sempre eu quero ficar carregando mala de rodinhas e por aí­ vai. Tem lugar que compensa ir de mochila mesmo. E essa mochila dá para guardar no compartimento superior do í´nibus – mala de rodinha não pode por questões de segurança, por menor que seja. Para viajar de avião, ela tem que ser despachada. Vale avisar.

Ela tem um compartimento interno muito grande que você pode abrir por cima, por baixo e pelo meio, tornando fácil pegar as coisas que estão dentro dela sem ter que ficar tirando tudo. E ela também tem um compartimento embaixo, separado, que usei para colocar necessaire, chinelo e muitas outras coisas, porque a capacidade de armazenamento dela é incrí­vel!

Além do que, se você estiver fazendo uma viagem levando menos coisas, ela tem fitas que você pode ir puxando ali e ela fica mais recolhida, menor, e mais confortável de carregar.

Acho que eu estou finalmente chegando a um set-up minimalista e útil para as tantas viagens que eu faço. A mochila para viagens de í´nibus e para lugares em que vou andar muito com ela nas costas; uma mala média de viagem para quando precisar despachar no aeroporto; uma mala de bordo; uma bolsa/pasta/mochila para levar computador no avião, embaixo do assento í  frente.

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Categoria(s) do post: Anual, Diário da Thais, Empreendedorismo

Como empresa, também podemos definir um foco para o ano que está entrando, assim como escolhemos uma área da vida para focar como indiví­duos (veja aqui como fazer).

Nossa empresa, a UEP (Universidade Corporativa de Estudos de Produtividade), é relativamente nova nesse formato. Ela nasceu em 2021 e, a princí­pio, teria a mesma carinha do Vida Organizada. No entanto, com o passar do tempo, passamos a ver mais o Vida Organizada como uma trilha única de aprendizagem, enquanto que a UEP pode ter outras, como se fosse um grande guarda-chuva. Não chegamos lá AINDA – por enquanto, nosso trabalho se resume ao Vida Organizada, mas em termos de objetivos de médio prazo, queremos construir outras trilhas.

írea da empresa que vamos focar: PROCESSOS. E todo mundo concordou que tem que ser ela mesma.

Após profundas reflexões, ouvir a equipe e analisar nossos últimos anos, a conclusão a qual cheguei é que precisamos nos concentrar em documentar nossos processos e capacitar o time. Eu, como lí­der, encabeçarei essa responsabilidade, enquanto que a equipe ficará responsável pela documentação dos processos. Tudo isso ainda será discutido na nossa reunião de planejamento em janeiro, juntos.

Faremos um grande brainstorm para elencar os processos que precisam ser organizados, definir projetos e responsáveis, para partirmos para o nosso plano de ação. Conseguiremos definir projetos para o ano, marcos e entregas trimestrais e muito mais.

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Esta semana, como parte dos meus planejamentos para o ano novo, fiz uma revisão de missão. Foi um exercí­cio muito importante – quase como desembaçar os óculos. Ajuda a ter uma visão mais clara do que você pode escolher que venha pela frente.

Todo bom planejamento começa com a revisão da missão da empresa. Por que ela existe?

O verbo é importante. “Inspirar”. Inspiração é o fogo interior. O poder de criação a partir do que te inspira.

Mente tranquila, rotina tranquila. í‰ o resultado desejado que temos para você através do que ensinamos.

Organização pessoal,
Produtividade compassiva,
Planejamento de vida

São a base do nosso trabalho.

A missão pode ser refinada com o tempo. A primeira versão da missão do Vida Organizada foi escrita em 2012. Hoje, 10 anos depois, ela ainda nos inspira, mas certamente terá ajustes nos próximos 10, 20, 50 anos.

Este é um trabalho para a vida. Queremos construir um legado.

A UEP nasceu em 2021, de uma necessidade de pensarmos melhor as trilhas de aprendizagem que desenhamos a partir do Método Vida Organizada.

A primeira versão da nossa missão está na imagem. Acreditamos que contemple o “por que” do nosso trabalho.

O grande objetivo é a emancipação do trabalho – a superação do capitalismo como meio de produção em busca de um futuro aem desigualdades sociais. O verbo não foi escolhido ao acaso: trabalhamos com EDUCAí‡íƒO, e acreditamos que, com isso, a gente APOIE essa revolução.

Através de cursos, pesquisas e programas educacionais baseados nas ideias de trabalho de base, consciência de classe e uma visão de produtividade crí­tica.

Temos MUITO trabalho pela frente. Consideramos um trabalho urgente para lidar com as demandas e sofrimentos do trabalho no nosso tempo.

A própria ideia de uma missão pessoal pode colocar uma carga desnecessária nas nossas costas.

O objetivo final de todo ser humano é ser feliz, e essa missão basta. No entanto, um objetivo baseado em SER, PARA, ATRAVí‰S DE pode ser útil para compreender o que se está fazendo aqui neste mundo.

Escrevi uma primeira versão dessa missão em 2016. Atualmente, ela está como na imagem. Eu gosto. Ela me inspira e me coloca no eixo de quem eu sou caso eu esteja “voando muito” por aí­.

“Leve, criativa e bem-humorada” são caracterí­sticas que me definem de uma maneira muito significativa. Revisar essa missão também me lembra delas. Será que tenho agido de maneira alinhada a essas caracterí­sticas tão essenciais?

Eu gosto muito do uso da palavra “dom”. Acho ela bonita. Vejo que muito do que eu faço, seja na vida pessoal, no trabalho, como MíƒE, tem a ver com isso. Não se trata exatamente de trabalho, mas de despertar isso através de conversas e tudo o mais.

Revisar essa missão de tempos em tempos, mas especialmente nesta época do ano, é um ato fundamental para mim. A missão serve como lentes para ver o mundo. O que vejo a partir dela? í‰ o que procuro construir todos os dias.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Anual, Destralhar, Diário da Thais

Tenho um desafio pessoal para 2023, que elaborei inspirada no livro “The year of less”.

Como meio de compensação pela pandemia, eu acabei comprando bastante coisa nos últimos anos e gostaria de rever esse comportamento compulsivo. Por isso, vou iniciar esse desafio pessoal e quero compartilhar com vocês.

Ao longo do primeiro mês (janeiro), eu vou reavaliar tudo o que tenho e fazer doações. Vou registrando para compartilhar à  medida que o tempo for passando.

Em paralelo a isso, fiz três listas:

  1. Coisas que posso comprar
  2. Coisas que não vou comprar
  3. Exceções para compras

Vamos lá. Itens não permitidos:

  • Roupas, sapatos e acessórios
  • Livros fí­sicos
  • Itens de papelaria
  • Eletrônicos
  • Delivery de comida
  • Assinaturas desnecessárias
  • Cursos online desnecessários
  • Instrumentos musicais

O que eu posso comprar:

  • Itens necessários para a casa e o novo escritório
  • Material escolar para o Paul
  • Remarkable e outras coisas na viagem para a Alemanha
  • Qualquer coisa da lista de proibidos que estragar, acabar ou eu tenha que substituir
  • Apenas cursos necessários, como o alemão, por exemplo
  • App ou software desde que seja absolutamente necessário para o trabalho ou estudo
  • Presentes

Permitidos:

  • Comida no mercado e na feira
  • Cosméticos e remédios apenas quando acabarem
  • Produtos de limpeza apenas quando acabarem
  • E-books
  • Roupa para o Paul
  • Comer fora
  • Viajar
  • Ir a shows

Não esperei janeiro. Comecei já com a parte do consumo. Voltando para casa (estou em viagem), já iniciarei o destralhamento.