Categoria(s) do post: Diário da Thais

Saudades de vocês! Como comentei em posts anteriores, enquanto não trocar o layout do blog, não me sinto tão inspirada para escrever, então peço um pouco de paciência. Estou aproveitando esse processo para trabalhar mais no backstage. Este post é para mostrar um pouco disso.

O que eu estou…

Fazendo: Profissionalmente, me dedicando a projetos já encaminhados e alguns novos. Dentre os encaminhados, é estudar cada um dos meus coachees, planejar suas sessões com qualidade, estudar bastante para esse processo de coaching como um todo. Além disso, estou traduzindo materiais para os cursos novos de GTD, capacitando os instrutores através de uma série de ações (coaching, treinamentos) e eu mesma ministrando treinamentos – em novembro e dezembro, estou com a agenda praticamente fechada. Que bom! No Vida Organizada, estou trabalhando no planejamento 2017, o que envolve não só a linha editorial do blog como os cursos, workshops, palestras e outras iniciativas que pretendo abraçar. 2016 foi um ano de muito aprendizado nesse sentido e tudo o que eu aprendi estou usando para fazer esse planejamento. No último final de semana, a Ana Soares e eu fizemos um workshop ótimo em Brasí­lia e pudemos conversar mais sobre planos para o ano que vem. Está sendo então um momento de análise do ano que passou e refinamento da qualidade para o ano que vem, nas iniciativas que já estão em andamento, além do preparo de cursos novos. Pessoalmente, estou cuidando da minha saúde, extremamente envolvida com o projeto de feng shui na nossa casa e ensaiando músicas para uma nova banda.

A gente em Brasí­lia - Novembro 2016
A gente em Brasí­lia. Fotos melhores virão! – Novembro 2016

Cozinhando: Comidinhas do Tasty Demais! Gente, estou viciada nesse negócio. Pelo menos uma vez por semana eu faço alguma receita deles. Cozinhar é uma maneira de exercer a criatividade e, para mim, uma terapia.

Bebendo: Muita água.

Lendo: Acabei de ler a autobiografia da Rita Lee (recém-lançada) e agora estou lendo “O poder dos inquietos”, livro incrí­vel emprestado por um amigo que disse que eu tinha que ler, e ele estava certo. Estou amando.

Procrastinando: Vou renovar meu passaporte, mas antes gostaria de fazer uma nova via do meu RG (com a minha nova assinatura). Aí­ fico protelando porque não sei se renovo o passaporte de uma vez (sem mudar a assinatura) ou se faço o novo RG. Ridí­culo, eu sei. Essa semana eu me decido.

Querendo: Um blazer de linho cru para fazer meus treinamentos no verão. Apesar de serem dias quentes, o ar condicionado acaba comigo. Preciso de uma peça leve, porém arrumadinha, para ministrar as aulas.

Procurando: Plantinhas para a casa toda – de suculentas a mini-árvores para o terraço.

Decidindo: Se vou tirar férias em fevereiro ou em março.

Desejando: Ir para a praia! Litoral norte de São Paulo.

Curtindo: Poder fazer mais coisas em casa. Tenho privilegiado mais esses momentos com o meu filho, meu marido, cozinhando, brincando com os cachorros. Tem dias que são bem cheios de compromissos, mas eu procuro sempre valorizar esses momentos.

Hora da massinha 😂💙

Uma foto publicada por Vida Organizada 🕐 (@blogvidaorganizada) em

Esperando: Instalar móveis no terraço. Não vejo a hora de ter um banco de madeira, mesa, churrasqueira em dia, mas tudo isso está na fila da priorização $$$.

Imaginando: Uma viagem que eu vou fazer com a minha avó.

Ponderando: Decisões para os próximos anos com relação í  nossa casa.

Ouvindo: ‘In the blink of an eye’, a nova música do Paul McCartney.

Considerando: Compí´r músicas novas também. Só que não assim! haha

Comprando: Menos.

Assistindo: “How I met your mother” pela segunda vez, desta vez com o meu marido. “Desperate Housewives” pela segunda vez, desta vez desde o iní­cio e em sequência. “Masterchef BR” profissionais.

Esperando: Que 2017 seja um ano mais legal. 2016 foi difí­cil. Mesmo assim, com muitas realizações.

Reclamando: De muita luz. Acabei desenvolvendo uma fotofobia chata nos últimos dois anos. Está sendo difí­cil até de dormir. Só consigo com aquelas máscaras para os olhos e, mesmo assim, a luz ainda passa e me atrapalha.

Agradecendo: Por todos os leitores que acompanham o blog e compartilham comigo como a organização os ajudou a ter uma vida mais legal. Cada vez que leio ou ouço isso, é um presente. Obrigada! <3

Precisando: Comprar camisetas fresquinhas para o Paul passar o verão.

Cheirando: Oleozinhos aromáticos que tenho espalhado por toda a casa. Estou viciada!

Usando: Pantacourt com camiseta de malha fresquinha – meu uniforme para trabalhar em casa quando está calor.

Seguindo: As transformações minimalistas na vida da Juliana Góes.

Descobrindo: Que não vale a pena deixar de lado nada do que seja somente seu.

Sabendo: Gerenciar as áreas de foco com carinho faz toda a diferença na vida de quem tem o mundo de coisas para fazer.

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Pensando: “Caramba, como faz diferença você dizer ‘não’ para o mundo e dar uma descansada ao longo da semana, especialmente depois de alguns dias de trabalho intenso”.

Deixando de gostar: De usar Uber. Está complicado e chato.

Rindo: A coisa mais engraçadinha que eu vi na última semana foi esse ví­deo antigo do Silvio Santos enchendo o saco de um fã de 4 anos do grupo Raça Negra.

Sentindo: Um pouco esbaforida, mas isso está em resolução.

Celebrando: Como nosso filho está indo bem na escola. <3

Pretendendo: Descansar alguns dias com a famí­lia no feriado da semana que vem. \o/

Abraçando: A ideia de que urgente é a gente (obrigada, Ana).

E vocês, o que têm feito ultimamente?

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Dicas de produtividade

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Ser uma pessoa produtiva não significa trabalhar o tempo inteiro, mas saber alternar com elegí¢ncia momentos de trabalho árduo com relaxamento. O cérebro agradece! Por isso, seguem algumas dicas para você relaxar desde o momento que acorda, passando por um dia de trabalho e até a hora de ir dormir.

  • Espreguice-se quando acordar. Mas aquela espreguiçada gostosa! Nada de levantar correndo.
  • Tome uma bebida pela manhã. Café, chá, suco verde, água com limão, não importa – a ideia aqui é parar sem fazer qualquer outra coisa que não seja prestar atenção nos goles que você esteja dando.
  • Ao chegar no trabalho, ouça uma música com os fones de ouvido para entrar em um modo mais tranquilo – especialmente se você trabalhar em um ambiente estressante.
  • Faça uma pausa a cada 1h30 de trabalho para descansar, beber água e dar uma volta. Uma coisa particularmente relaxante é parar e olhar um pouco a paisagem pela janela.
  • Na hora do almoço, tome um pouco de sol.
  • Alterne atividades. Se trabalhou no computador, agora faço algo que não envolva a telinha – conversar com alguém, rascunhar o planejamento de um projeto no papel, arrumar a mesa etc.
  • Limpe a tralha da sua mesa. Jogue fora papéis perdidos.
  • Medite ao longo do dia. Não precisa parar 20 minutos durante um dia de trabalho para meditar no meio da sala – feche os olhos por dois ou três minutos e preste atenção í  sua respiração.
  • Ao chegar em casa, troque de roupa e faça uma transição para o “ambiente casa”.
  • Converse com algum amigo ou parente pelo telefone, nem que seja através de mensagens de áudio.
  • Leia uma revista preferida quando for ao banheiro.
  • Veja sua agenda para os próximos três dias para ter uma ideia do cenário.
  • Beba um cálice de vinho ou uma caneca de chá quente.
  • Desligue celulares e computadores pelo menos uma hora antes de ir para a cama.
  • Se gostar de ler antes de dormir, leia livros agradáveis, e não horripilantes ou que vão deixar sua mente agitada.
  • Agradeça por algo que tenha acontecido no seu dia.
Categoria(s) do post: Blog

Quando eu criei o blog, em outubro de 2006, foi um movimento natural. Eu já tinha criado outros blogs, trabalhava em uma agência que estava começando a investir em marketing digital (minha especialidade profissional) e sempre gostei muito do assunto. Eu tinha 25 anos, estava no último ano da minha segunda faculdade (Publicidade), produzindo TCC e começando, pela primeira vez, a gerenciar uma equipe. Eu adorava o assunto “organização pessoal”, mas muito mais com foco em produtividade, e estava absorvida por livros a respeito. Foi quando eu conheci o método GTD também.

Criar um blog, naquela época, para mim, significava ter um lugar onde eu pudesse organizar meus pensamentos e compartilhar “com ninguém”. Penso que, se eu já tivesse algo como o Evernote naquela época, talvez eu tivesse produzido esse conteúdo nele, e não em um blog. Porque o que eu queria mesmo era só um lugar para escrever o que estava aprendendo sobre organização e produtividade, de uma maneira um pouco mais organizada, separando por assuntos e categorias.

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Vale dizer, também, que ninguém “vivia de blog” naquela época. Também já tinha passado a fase de que blog era “diário virtual” – os blogs poderiam ser temáticos, assim como existiam fanzines de papel antes da popularização da Internet. Os grandes portais eram como as revistas. Não existia o blog como central de conteúdo, como é hoje, como se fosse uma revista com a visão da editora. Isso começou a acontecer aos poucos – com mais força entre 2010 e 2011. Quem começou nessa época ou se profissionalizou, certamente hoje vive do blog como seu meio principal, em termos de trabalho.

O Vida Organizada entrou nessa onda de 2011, muito pelo fato de eu tê-lo profissionalizado. Nunca, jamais, imaginei que um dia o blog daria o tom da minha vida profissional. Ele começou a se popularizar muito em 2011, quando comecei a aplicar calendário editorial, conteúdo diário e uma série de outras coisas que construí­ram a imagem do blog como ele é. Mas “viver de blog” significa ter muitos anunciantes, muitos publieditoriais acontecendo, e eu não via isso como algo nem que eu queria nem que fosse possí­vel. Porque o assunto do VO não traz tantos anunciantes assim. Não tem um público-alvo uma galera focada em consumo – pelo contrário. Promove até o desapego, o minimalismo. Então eu sempre tive uma visão muito clara com relação a tudo isso, nunca esperando que o blog, por si só, virasse algo como existem hoje tantos blogs que se mantêm apenas “por serem blogs”.

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Em 2011, meu filho estava completando um ano, eu tinha acabado de voltar ao mercado de trabalho após seu nascimento e estava fazendo pós-graduação. No segundo semestre, aceitei uma oferta de trabalho em Campinas, o que me fez, até o final do ano, ter uma rotina de deslocamento com í´nibus fretado, até oficialmente nos mudarmos no final do ano. Nessa época, meu interesse era em ter uma vida tranquila, trabalhando em um lugar legal, com certa estabilidade, e proporcionar uma criação bacana para o nosso filho em uma cidade fora de São Paulo. Mas bem, as coisas mudam, porque a vida acontece e, com ela, vêm situações que você não previa.

Nunca vi o blog como um canal para ganhar dinheiro ou ser meu trabalho principal. Isso continua até hoje. Eu imaginava que, se o blog virasse um canal publicitário, muito se perderia em termos de conteúdo. Sei que dá para conciliar, mas não queria que isso acontecesse. Para mim, sempre foi importante o blog ser um blog. Por isso, naquela época minhas pretensões profissionais se resumiam a evoluir na empresa onde eu trabalhava e, um dia, passar em um cargo público. Eu queria ser servidora. Queria trabalhar em algo mais ativo pelo meu paí­s e, com isso, ter estabilidade profissional também. Compartilhei muito sobre dicas de estudos para concursos nessa época. Era a minha vida.

A profissionalização do blog começou em 2011 e culminou, em 2012, com o meu TCC da pós-graduação sendo sobre ele. Envolveu estudo de cores, construção de logo, contratação de layout. Eu também vi que, para produzir conteúdos cada vez mais legais, eu poderia me especializar. E aí­ comecei a fazer certificações para personal organizer, entre outros cursos. Emagreci 22kg. Tudo estava caminhando. Foi quando, pela primeira vez, eu percebi que gostaria de trabalhar ajudando as pessoas a se organizarem. Eu só não sabia como – mas tinha o “o quê”, que era o mais importante.

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Em 2013, dois fatos bem legais aconteceram na minha vida. Um deles foi ter sido convidada pela Editora Gente a publicar um livro sobre organização. Fazer reunião, assinar contrato – tudo isso foi a realização de um sonho para mim. O segundo fato foi ter conhecido o Daniel, da Call Daniel – hoje a franquia brasileira do método GTD no Brasil. Nós nos demos muito bem e ele me convidou para trabalhar como consultora na parte de webmarketing da empresa dele – um trabalho freelancer, mas que já me envolvia no mundo do GTD, que eu usava desde 2006.

Foi quando eu vi que todo o meu esforço com o blog estava surtindo alguns frutos. Passei a ser chamada para mais ações relacionadas. Desde que o blog começou a se popularizar, eu era convidada a participar de eventos, palestras – até consultoria em empresas eu já tinha feito. Mas nada muito oficial, porque eu tinha já uma profissão oficial. Quando tanta coisa começou a acontecer em direção a esse outro caminho, eu parei e, com base na minha missão pessoal, recém-descoberta, fiz um planejamento de curto e médio prazo para fazer uma transição de carreira, o que aconteceu em 2014.

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Sabe, eu sempre tive uma visão muito romí¢ntica com relação ao meu trabalho – ao meu ofí­cio, ao que eu faço. E valores pessoais são importantes para mim nesse processo, como a criatividade, a vontade de ajudar os outros, a honestidade. Então, essa transição me pareceu muito natural. Fiquei no meu emprego anterior por três anos, o que foi um tempo legal e que me permitiu fazer toda essa transição de maneira organizada, mas eu fico pensando como, em tantas vezes, algumas empresas perdem pessoas que gostam do seu trabalho simplesmente porque não oferecem oportunidades simples de expressar seus valores lá dentro. Não demanda investimento de dinheiro nem mudanças drásticas – só boa vontade mesmo. E eu vejo isso acontecer em todo lugar, com pessoas diversas.

Eu saí­ do meu último emprego para trabalhar como professora de GTD e, em paralelo a isso, poderia me dedicar mais ao blog. A falha nesse plano é que um trabalho substitui o outro, em termos de dedicação de tempo. Foi quando eu percebi que, se eu quisesse tempo real para me dedicar ao blog, eu teria que viver apenas dele – não daria para “me dedicar mais ao blog” tendo outro trabalho em paralelo. Mas minha segunda percepção foi reafirmar que não era isso mesmo o que eu queria. Nunca quis que o blog, em si, fosse o meu trabalho. Ele é o espaço onde gosto de escrever para ajudar as pessoas e, como consequência, acaba sendo um lugar onde divulgo o que eu faço, que envolve cursos, palestras, consultoria. Nos últimos dois anos, tenho me dedicado apaixonadamente ao que eu faço, porque continuo gostando muito de tudo.

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2015 foi um ano ótimo porque tive grandes realizações profissionais. Conheci o David Allen (autor do método GTD), tirei duas certificações relacionadas, conheci muita gente legal no mundo todo, implementei cursos de organização, viajei o paí­s e para fora diversas vezes para realizar cursos, palestras e eventos. Eu comecei 2016 cheia de planos, com um foco muito claro de como seria o meu ano – investindo tempo na implementação do novo produto do GTD, refinando o que eu tinha feito com o Vida Organizada, e iniciando meus estudos na área de coaching, para efetivamente trabalhar esse lado mais intelectual a partir de 2017. E isso de fato é o que vem acontecendo.

No último dia 28, o blog completou 10 anos de existência. Eu imaginei, ao montar o planejamento deste ano, há um ano atrás, que eu faria uma festa ou evento bem grande para celebrar esse dia. Com o passar do tempo, a vontade foi diminuindo. Não pela importí¢ncia do Vida Organizada em si, mas porque eu perdi o interesse em fazer esse “auê” com o Vida Organizada. A Internet está vivendo uma fase esquisita, onde qualquer um fala o que quiser, disfarçando ofensa de opinião e defendendo esse “direito” como se não houvessem regras e sentimentos envolvidos. Isso tem me desgastado muito desde o ano passado e, no momento, minha atuação profissional, de maneira geral, tem sido mais discreta, atuando ao lado daqueles que vêem valor no meu trabalho.

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Meu trabalho hoje é muito de backstage, e eu tenho adorado isso. O trabalho de coaching é a atividade mais satisfatória que já fiz em muito tempo, além de um mundo de descobertas. Ter a possibilidade de trabalhar ajudando as pessoas a encontrarem seus dons, seu foco diário, através da organização, é um presente, uma dádiva. Além disso, o meu trabalho com o GTD é simplesmente tudo pra mim. Eu amo esse negócio e não me imagino deixando de trabalhar com isso nunca. Eu respiro GTD.

Nesse momento, então, o blog completa 10 anos, por incrí­vel que pareça, me proporcionando os mesmos sentimentos que tinha sobre ele lá no iní­cio. í‰ um espaço para escrever, compartilhar, e quero fazer isso de forma sempre legal, com conteúdo bom, de qualidade. O que tem mudado, eu acredito, seja o formato. Muita coisa já foi publicada nesses últimos dez anos e, no momento, estar mais introspectiva como um todo tem influenciado bastante na produção de conteúdos para o blog e outras redes sociais. Estou estudando, me dedicando ao meu trabalho, ao aprendizado, ao planejamento das sessões de coaching, a traduções e mais um mundo de coisas que, sinceramente, não interessa para vocês eu ficar postando só porque “fiz”. Não sei se vocês querem que o blog vire um lugar onde eu fique postando sobre como tem sido a minha rotina. Posso estar errada.

Eu também estou trabalhando em uma reformulação de layout que, espero, entre no ar ainda em novembro. Tudo isso influencia no processo criativo como um todo. Estou investindo tempo no novo layout, em cenários, equipamentos, e muito estudo. í‰ isso que faz o Vida Organizada ser um blog de qualidade (eu acho), e não postar loucamente e superficialmente sobre dicas diversas. Espero que percebam e entendam.

Criei meu primeiro blog em 2001, há muito tempo. O Vida Organizada nasceu apenas em 2006. Mas, mesmo assim, que jornada! Foram 10 anos incrí­veis, que me formaram como pessoa e como profissional, e eu sei que esse é só o começo.

Muito obrigada por estarem aqui.

Categoria(s) do post: Diário da Thais, Dicas de produtividade

Eu utilizo a agenda do Google para me organizar. A agenda do Google é gratuita, bastando você ter uma conta do Gmail para usá-la. Ela sincroniza com todos os aparelhos celulares e pode ser importadas por ferramentas como o Microsoft Outlook, caso você utilize. Veja Como organizar: agenda do Google.

Tentei voltar a usar agenda de papel nesse meio tempo para tentar me manter mais focada no uso da tecnologia para atividades especí­ficas, mas voltei para a agenda do Google pouco tempo depois. Aceitei que ainda é a ferramenta que mais gosto de usar. Não apenas pela praticidade, mas porque gosto dela visualmente.

O fato de poder criar múltiplas agendas me ajuda a visualizar alguns “mapas”. Vejam: eu utilizo apenas uma agenda como guia. Porém, crio outras agendas dentro da mesma conta para ajudar em planejamentos diversos que eu faço. Vou falar um pouco sobre eles.

Esta é a minha agenda, que visualizo diariamente:

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Para ela aparecer desse jeito, existem alguns “truques” de planejamento que na verdade apenas refletem boas práticas de produtividade de modo geral.

O “truque” de só colocar o que realmente pertence ao calendário

Apenas três tipos de coisas entram no meu calendário:

  1. Ações para fazer em um horário especí­fico, o que inclui compromissos
  2. Ações para fazer em dia especí­fico (só posso fazer naquele dia)
  3. Informações relevantes para aquele dia especí­fico

Eu não trato o meu calendário como se fosse uma “lista de desejos”, e sim como um território sagrado onde entra apenas o que efetivamente precisa estar lá.

Leia mais: O que efetivamente entra no calendário

O “truque” da semana ideal

Tenho uma agenda chamada “Semana ideal”, onde divido minha semana por blocos de compromissos de acordo com a dedicação de horas que acredito ser mais enriquecedora de acordo com as minhas responsabilidades profissionais.

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Eu não uso os blocos para engessar ou bloquear os horários, mas apenas como referência ao marcar compromissos. Por exemplo, se eu sei que posso dedicar 4 horas por semana para reuniões, sempre que alguém procura agendar uma reunião comigo eu busco respeitar esse tempo. Não significa que eu vou, efetivamente, fazer reuniões apenas í s segundas e sextas pela manhã. Infelizmente a vida real não funciona assim. 🙂 Mas eu uso para fazer projeções e equilibrar as minhas atividades. E, se possí­vel, agendar as reuniões nesses horários. 😉

Vale lembrar: essa não é a agenda que eu visualizo diariamente. Ela serve como referência. A agenda que visualizo diariamente é a que postei acima, neste mesmo post.

Leia mais: Planejando uma semana ideal.

O “truque” do planejamento semanal

Nada torna uma semana mais organizada que fazer esse planejamento, que me toma de 15 a 30 minutos na sexta-feira.

A ideia é planejar semana a semana meus compromissos e garantir que todas as providências para cada um deles seja devidamente tomada.

Leia mais: Como planejar a semana (com ví­deo).

O “truque” do planejamento de deslocamentos

Faz parte desse planejamento semanal planejar também meus deslocamentos. Isso faz toda a diferença para economizar tempo no dia a dia e apenas executar com tranquilidade. Eu sou uma pessoa que viaja muito e que vive se deslocando por São Paulo (que tem várias cidades dentro de uma só, praticamente). Por isso, planejar meus deslocamentos é fundamental!

Imagem: Designed by Ross
Imagem: Designed by Ross

Leia mais: Planeje seus deslocamentos.

O “truque” das cores

Para saber se minha semana está equilibrada em torno das atividades profissionais principais, eu tenho colocado cor nos compromissos (azul = Vida Organizada, turquesa = coaching, laranja = GTD). Isso me ajuda a ver como estou alocando meu tempo durante a semana, de modo geral. Tem sido ótimo!

Você pode ver no exemplo que postei lá no começo do post como isso aparece na prática.

O “truque” do foco

Todos os dias, basta abrir o meu calendário e ver o que é necessário fazer. Primeiro, trabalho nos compromissos que têm horário. Caso o primeiro seja muito adiante, trabalho no que está na parte superior do dia, que geralmente são prazos. (Veja a imagem lá em cima para entender)

Terminando o que eu tenho para o dia, ou nos intervalos do calendário, trabalho nas minhas listas que estão no Todoist – assunto para um próximo post.

Por enquanto, leia mais: O que entra no calendário X o que entra no Todoist.

Como vocês podem ver, o segredo da produtividade não está em truques, mas em você encontrar propósito no que precisa ser feito e simplesmente fazer. Não copie – entenda suas necessidades e adapte aquilo que funcionar para você. Agendas não servem apenas para nos lembrarmos das coisas, mas também para nos dar estimativas de tempo nos planejamentos que fazemos. Aproveite esse recurso.

Categoria(s) do post: Casa

Aproveite a chegada do calor para investir tempo em atividades domésticas prazeirosas! Se estiver sem ideias, seguem algumas sugestões:

  1. Lavar o box dos banheiros
  2. Lavar a louça
  3. Limpar a pia
  4. Lavar o tanque
  5. Lavar roupas na mão
  6. Lavar os pisos
  7. Preparar chá gelado com limão
  8. Lavar os azulejos da cozinha e dos banheiros
  9. Regar as plantas
  10. Lavar as lixeiras
  11. Limpar a geladeira
  12. Limpar o freezer ou congelador
  13. Lavar tapetes
  14. Dar banho nos cachorros
  15. Aprender a fazer sorvete
  16. Fazer picolés caseiros com frutas
  17. Esfregar os rejuntes dos banheiros
  18. Limpar vidros e janelas
  19. Limpar o ventilador ou condicionador de ar
  20. Limpar marcas nas paredes
  21. Limpar os batentes das portas
  22. Revisar artigos de praia para ver o que precisa manter ou descartar
  23. Lavar roupa de cama
  24. Lavar cortinas
  25. Lavar paredes externas

Conseguiu pegar algumas ideias para fazer nas próximas semanas? Aproveite o calor e faça do limão uma deliciosa limonada, bem fresquinha e gelada!

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Eu falo muito aqui no blog sobre “destralhar” – um termo que aportuguesei do “declutter”, em inglês. Destralhar, dentro do método Vida Organizada, é o primeiro passo da organização. Significa não apenas descartar o que não se usa mais ou não se ama, mas também manter somente aquilo que realmente importa. Isso vale para a casa, para a vida, para os seus projetos de trabalho.

No entanto, após anos trabalhando com muitas pessoas, visitando a casa de clientes, eu percebi que existe um tipo de tralha que costuma ser guardada que é muito especí­fica e que lida com questões maiores, que são as tralhas que representam um passado que a pessoa ainda não percebeu que é passado. Vou explicar melhor.

Em primeiro lugar, vejam como a organização fí­sica apenas reflete a organização da mente, e vice-versa. Existe uma relação inegável entre ambas.

Hoje em dia, especialmente nas grandes cidades, todo mundo tem a tendência a viver na correria, porque realmente existe muita coisa a ser feita. Porém, eu noto que, com algumas pessoas, esse tipo de tralha do passado é mais comum. A jovem que acabou de se formar na universidade e ainda guarda materiais de estudo que não vai mais usar. O pai que continua guardando seu equipamento de camping, mesmo sem usar há anos, desde que seus dois filhos nasceram. A avó que guarda livros profissionais mesmo depois de aposentada e não lidar mais com aquilo.

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Esses objetos são guardados porque eles representam mais do que objetos sem uso. Eles representam uma vida que elas não queriam que tivesse acabado. Parece que, se o objeto for embora, a esperança de viver aquilo novamente irá embora para sempre também, e essa expectativa pode gerar grande tristeza.

Mas vamos examinar a raiz da questão aqui. Estou querendo dizer que tais objetos devam ir embora? Não necessariamente. Estou sugerindo que você talvez deva analisar de perto seus sentimentos com relação a eles para que possa tirar aprendizados.

Por exemplo, o pai que guarda o equipamento de camping que nunca mais usou. Se ele gosta tanto da prática de camping, como ele poderia aproveitá-la, de acordo com sua situação atual, com os recursos que dispõe no momento? Pode ser que o simples fato de encarar esse sentimento já desperte variadas soluções, de ir acampar com a famí­lia a trocar por outro hobby parecido. Mas só assim ele vai conseguir confrontar a tralha guardada (na casa e dentro dele) para poder endereçá-la corretamente.

A jovem que se formou e ainda guarda os materiais da faculdade, achando que um dia ainda poderá usá-los. Em que sentido? Talvez em uma pós-graduação? Esse é o tipo de pensamento que nos leva adiante. Se você não o tiver, aquelas coisas ficarão abandonadas ali, sem uso algum, apenas causando sobrecarga mental desnecessária. A partir do momento que você sabe que quer guardar para uma possí­vel pós-graduação, consegue até selecionar e reduzir, guardar menos, só o que pretende usar mesmo. E não tem problema algum chegar í  conclusão, depois de alguns anos, que não vai usar nada daquilo ou que quer seguir por outro caminho na sua especialização profissional. Mas, por hora, você tirou aquelas coisas da sua mente.

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Mesmo a vovó que ainda guarda livros do trabalho pode perceber que os guarda porque gosta de consultá-los ocasionalmente, para manter o cérebro ativo. Ou ela pode perceber que gostaria de trocar por versões mais recentes, para se manter atualizada. Ou pode até mesmo buscar um hobby com relação ao seu trabalho anterior, ensinando estudantes da mesma profissão, revisando textos ou prestando consultoria.

O fato é que nada volta ao mesmo lugar. Você pode retomar atividades relacionadas aos objetos que estão guardados, mas sua vida não é mais a mesma. Apenas guardar os objetos na esperança que eles revivam um momento passado da sua vida não fará com que isso instantaneamente aconteça, porque a lembrança está em você, não nos objetos. O segredo aqui está em identificar esse sentimento dentro de você e reavivá-lo de acordo com a sua nova situação, até para dar sentido í queles objetos. Porque, se eles representam algo tão importante, mas estão parados, significa que esses sentimentos dentro de você estão parados também.

Veja exemplos de objetos que podem se encaixar nessa situação:

  • Sobras de reforma
  • Livros que foram importantes em uma época, mas não geram mais interesse agora
  • Materiais escolares, da faculdade e outros
  • Artigos de artesanato
  • Instrumentos musicais
  • Itens de decoração de uma casa anterior
  • Itens que não fazem mais sentido depois de uma mudança para um imóvel novo
  • Objetos relacionados a hobbies ou esportes que você não pratica mais
  • Brinquedos
  • Roupas

Situações diversas que podem promover essa reflexão:

  • Mudança de casa
  • Mudança de emprego
  • Conclusão de algum curso
  • Aposentadoria
  • Mudança de interesses
  • Mudança de hobbies
  • Você comprou um item mais novo ou atualizado

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Destralhar é muito mais do que circular pela casa com um saco preto de plástico ou uma caixa para recolher itens que não usa mais. Se analisarmos o propósito de cada coisa que entra na nossa vida – de objetos a pensamentos -, ficará mais fácil ter critérios para o que deve permanecer ou não. No entanto, quando deixamos objetos de lado, estamos deixando nossos sentimentos com relação í quela época de lado também. E, uma hora ou outra, eles serão colocados í  sua frente. Se você não esclarecer isso agora, todos os dias se deparará com aqueles objetos que vão gerar um barulho mental que você não precisava ter. Lide com eles e experimente o gosto de uma vida com mais significado e cheia de coisas – e sentimentos – que te fazem bem.

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Pets

Ter animais de estimação em casa é uma delí­cia, mas quem tem sabe que eles acrescentam aí­ uma boa dose de atividades para a rotina de limpeza da casa. Nós temos mais de um cachorro e, apesar de eles terem uma área externa legal para ficarem, dentro de casa e fora dela existe uma rotina de atividades que precisa ser feita para garantir a casa em um padrão de limpeza legal. Vou comentar neste post um pouco sobre como nós fazemos.

Dividir as tarefas

Acho que dividir as tarefas sempre é algo primordial em qualquer residência, não só quando se trata de animais. Nesse caso, a dica aqui é cada um fazer aquilo que gosta mais e, aquilo que for chato para ambos, dividir em partes iguais.

Aqui em casa, eu adoro passear com os cachorros, brincar com eles, fazer atividades com o Paul junto, enquanto meu marido adora dar banho e cuidar da higiene. Por isso, dividimos dessa maneira. Como dar banho é algo que fazemos em menor frequência do que passear, ele também fica responsável pela compra da ração, biscoitinhos e agrados diversos.

Passeando na casa da vovó: Belinha (cachorra da minha sobrinha), Martha, Petisco e Farofa.
Passeando na casa da vovó: Belinha (cachorra da minha sobrinha), Martha, Petisco e Farofa

A parte mais crí­tica, como todos sabem, é a limpeza diária do cocí´ e do xixi. Eles já são acostumados a fazer na área externa, então fazemos da seguinte forma: pela manhã, quando venho ao meu home-office, dou uma geral caso tenha algo para recolher. Também limpo as bacias de água e comida. Antes ou depois do almoço, meu marido faz a limpeza mais geral – que eu repito de noite. E, antes de dormir, se houver algo para recolher, ele recolhe. Está bem dividido assim. Quando ele precisa estar fora o dia todo e eu estou em casa, eu cuido de tudo. O contrário acontece quando eu estou fora.

Em termos de limpeza dentro de casa, não mudou tanto assim a nossa rotina, porque não deixamos que eles subam nos sofás ou fiquem muito andando onde temos tapetes etc. Eu gosto de ter cachorro dentro de casa, mas meu marido não, então vamos nos respeitando dentro dos limites de cada um. Por isso, no geral meu marido fica com as atividades de limpeza do cotidiano aqui em casa, mas qualquer sujeira adicional que tenha vindo dos cachorros é responsabilidade minha. Acho justo!

Então é assim que cuidamos da limpeza da nossa casa com mais de um cachorro. Como todas as outras áreas, se houver divisão, não fica pesado para ninguém.

E você, como administra a limpeza da casa com animais de estimação? Compartilhe nos comentários!

Categoria(s) do post: Casa

A voz da experiência diz que, se a cozinha está suja, toda a casa fica suja. A verdade é que você prepara alimentos nela, então deve tomar muito mais cuidado com a limpeza desse cí´modo do que com outros.

Uma coisa que me ajuda muito é trabalhar com checklists de limpeza – assim, eu consigo definir o que devo fazer diariamente, semanalmente e até mensalmente. Para a cozinha, isso facilita demais, pois eu consigo manter a cozinha limpa o tempo inteiro sem me estressar tanto com isso.

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Por exemplo, mensalmente, eu faço aquela limpeza mais completa, de tirar tudo de dentro dos armários, limpar atrás da geladeira e até tirar o pó das lí¢mpadas (sabia que lí¢mpada empoeirada queima mais rápido?). Geralmente eu gosto de reservar uma tarde para fazer isso e é muito útil, porque eu consigo fazer um leve “destralhamento” também, doando ou jogando fora aquilo que eu não preciso mais.

Uma vez por semana, faço o que eu chamo de faxina. Eu prefiro distribuir as atividades ao longo dos dias a dedicar um dia inteiro para a faxina, especialmente porque eu viajo muito e muitas vezes não tenho como dedicar um dia inteiro para isso, então distribuir é fundamental. í‰ quando eu reviso e limpo a despensa, limpo a geladeira, o fogão de maneira mais completa, tiro o pó dos móveis, esfrego o chão e por aí­ vai.

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A checklist semanal é o que mantém a casa ok durante a semana. Envolva outros moradores da casa para facilitar a execução das tarefas e não ficar sobrecarregado para ninguém.

Você pode eleger um único dia para cuidar da faxina mais pesada (tudo o que envolver aspirador, baldes e esfregões) ou distribuir as atividades ao longo da semana, como eu faço.

Na cozinha, as atividades que costumo fazer pelo menos uma vez por semana são:
• Descartar alimentos que passaram da validade (geladeira, freezer e despensa)
• Limpar as superfí­cies
• Tirar o pó de cima das estantes, armários e geladeira
• Lavar e esfregar a pia
• Limpar o fogão, a geladeira e o microondas
• Limpar o chão

Adendo sobre a geladeira: Faço uma limpeza mais superficial semanalmente, geralmente limpando o que ficou sujo, como respingos e outros. Uma vez por mês, faço aquela limpeza mais completa, de tirar tudo de dentro, lavar as prateleiras e esfregar as paredes internas. O mesmo vale para o freezer. A frequência da limpeza completa não precisa ser mensal – faça como puder e de acordo com a necessidade.

Todo dia, o que eu faço é manter a cozinha limpa. E aqui que entra o grande segredo: eu faço o essencial. Isso significa lavar a louça, varrer o chão, limpar a pia e o fogão.

No dia a dia, busque fazer esse essencial – aquilo que, se não for feito, “a casa cai”. Pense da seguinte maneira: se você estivesse doente e tivesse que escolher algumas atividades realmente necessárias a serem feitas diariamente para a sua famí­lia, quais seriam? Com relação í  cozinha, o que faço todos os dias é lavar a louça, cuidar da alimentação da minha famí­lia e limpar o que foi sujo – o que inclui o fogão e a pia, por exemplo, pois muitas vezes temos respingos ou derramamos coisas.

Como é uma coisa que a gente tem que fazer no dia a dia, não pode ser nem chato nem demorado. A gente tem que usar ferramentas certeiras que facilitem esse processo, que sejam boas para nos fazer gastar menos tempo com essa atividade.

Por isso, Veja traz esse produto que serve justamente para a gente fazer uma limpeza de maneira rápida e eficaz. í‰ um produto eficiente e certo para a nossa cozinha, pois remove a gordura do fogão de maneira super fácil.

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O Veja Desengordurante tem uma tecnologia chamada EspumAção, que remove até a sujeira mais difí­cil diante dos nossos olhos. í‰ uma tecnologia que faz com que a gordura seja removida sem esforço.

O mais legal é que é um produto muito versátil, que pode ser usado tanto no dia a dia quanto nas faxinas mais pesadas na cozinha, então você não precisa investir em tantos produtos.

A marca confia tanto na sua qualidade que lançou um desafio: Quem comprar o Veja Cozinha Desengordurante, Veja X-14 Banheiro ou Veja X-14 Tira Limo com cloro ativo e não ficar satisfeito com a eficiência do produto, pode pedir o seu dinheiro de volta. A campanha ficará no ar até dezembro”

Para mais informações, acesse o site:
http://seudinheirodevolta.vejalimpeza.com.br/

í‰ sempre bom lembrar que, como todo produto, é importante que você leia as informações no rótulo antes de usar o produto. Lembre de aplicar o produto com o fogão frio.

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Não vale a pena a gente viver limpando a casa. A casa deve nos servir, não o contrário. Então por isso é importante que a gente conte com ferramentas e produtos que realmente façam a diferença, se não a gente fica naquele eterno esfrega-esfrega, que certamente não é a melhor maneira de aproveitar o tempo!

Participe!

A Veja irá presentear os leitores do blog com 10 kits! Cadastre seu nome e e-mail aqui para concorrer e você será avisado(a) por e-mail caso tenha sido escolhido. Válido apenas para quem morar no Brasil.

Você também tem alguma dica que facilita na limpeza e manutenção da cozinha? Deixe-nos comentários usando as hashtags: #semesfregaesfrega #vejacozinha #Vejacontraesfregaesfrega #seudinheirodevolta

Veja o ví­deo:

Este post é um post patrocinado. Publieditoriais são importantes para manter o blog no ar. São veiculados no Vida Organizada apenas publieditoriais que respeitem os leitores e tenham coerência com o conteúdo do blog.

Categoria(s) do post: Carreira

Gravei um ví­deo contando um pouco como me organizei para aprender inglês ao longo dos anos, com dicas práticas e que, do meu ponto de vista, funcionam bem, sem enrolação.

Se não estiver visualizando o ví­deo abaixo, clique aqui para assistir diretamente no YouTube.

Cursos de inglês que já fiz:

  • Fisk
  • Skill
  • Wizard
  • Open English
  • English Town

Eu levei muitos anos para chegar no ní­vel que estou hoje do idioma e, se conhecesse essas dicas lá no começo, o processo teria sido muito mais rápido. Espero que ajudem!

Categoria(s) do post: Diário da Thais, Profissionais

Muitas pessoas me pedem para escrever sobre como me planejei para mudar de carreira e, apesar de a coisa toda ainda estar em construção (quando não está, não é mesmo?), penso que hoje eu consigo ver com um distanciamento maior como eu fiz e passar dicas e reflexões para vocês.

A primeira coisa que eu gostaria de falar é que todo o processo só foi possí­vel a partir do momento que eu descobri o que eu queria fazer. Quando isso aconteceu, foi muito fácil, pois bastava planejamento. A real questão é você descobrir o que quer, e até por isso eu optei por me formar coach, pois o foco do meu trabalho está em auxiliar as pessoas a encontrarem esse “norte”.

Quando isso aconteceu? Bem, eu criei o blog em 2006, mas nunca em toda a minha vida achei que algum dia eu trabalharia com organização pessoal e produtividade. O blog foi criado como um hobbie, porque eu sempre gostei do assunto e, naquele ano, isso se intensificou quando eu comecei a usar o GTD (método de produtividade). Eu descobri o que eu realmente queria por volta de 2011 ou 2012, quando estava na pós-graduação. Ter estudado na área de mí­dias digitais me fez ver como eu realmente queria trabalhar com o assunto do blog – tanto que ele foi o projeto do meu TCC: profissionalizar o blog.

Slogan do blog. Bom dia!

Uma foto publicada por Vida Organizada 🕐 (@blogvidaorganizada) em

Dali em diante, eu comecei a pensar em maneiras de alcançar esse objetivo. Tinha um emprego legal, gostava do que fazia. No ano seguinte, veio o convite para escrever um livro. Tudo foi acontecendo porque eu me dedicava muito ao blog. Mesmo com o trabalho o dia inteiro, eu chegava em casa e me dedicava ao blog, conciliando com os cuidados com a minha famí­lia e com a casa. Escrevia quando meu filho ia dormir ou acordava duas horas mais cedo que o normal para me dedicar a isso.

Quando veio a ideia do livro, eu ainda tinha em mente que poderia ficar somente como escritora e blogueira, compartilhando conteúdo e ajudando as pessoas através dele. O que é uma ideia ótima, mas não paga as minhas contas. Por isso, naquela época eu tinha optado por ter um emprego que me passasse estabilidade e me permitisse dedicar a todos os projetos relacionados ao Vida Organizada aos poucos, em paralelo. Foi quando eu decidi estudar para passar em um concurso público.

Veja, é muito difí­cil, para quem nunca empreendeu, aprender que existe outra maneira de ganhar a vida. Eu achava que empreender era pra quem já fosse rico, tivesse um background seguro e pudesse ficar um tempo sem ganhar dinheiro. Eu não tinha essa possibilidade.

No entanto, aos poucos as coisas foram se intensificando para o lado da organização e da produtividade. O Daniel (da Call Daniel) me convidou para trabalhar como consultora de webmarketing para ele, em 2013, e eu comecei a ver o quanto aquele trabalho era importante e legal de se fazer. Comecei a escrever meu livro. O blog estava se profissionalizando e recebendo tantas visitas que as marcas começaram a vir atrás de mim com convites que eu não tinha como aceitar, por causa do meu emprego. “Você pode vir a São Paulo participar de uma ação com a Nigella?” – “Não posso, tenho emprego”. “Você poderia ficar uma semana testando o novo carro X em um hotel-fazenda para uma ação no blog?” – “Não posso, não estou de férias”. E isso me frustrava cada vez mais, porque eu via que estava perdendo oportunidades. Ficava me perguntando se, se eu tivesse todo o meu tempo disponí­vel para isso, outras mais não apareceriam.

Foi então que eu efetivamente montei um plano. O GTD ajudou total nisso, claro. Pensei: qual o meu propósito? E eu já tinha muito clara a missão do Vida Organizada, que é inspirar as pessoas a se organizarem para que tenham mais qualidade de vida. Ok, e como eu faço isso? Como eu consigo inspirá-las?

Coloquei no papel o que eu imaginava para o Vida Organizada de três a cinco anos. Se tudo desse super certo, onde ele estaria? E eu escrevi todas essas coisas: cursos, livros, palestras, eventos, ví­deos, revista digital, coaching – que era uma ideia super distante na época. Isso foi em 2013. Hoje, três anos depois, são exatamente essas coisas que estão acontecendo. E vejo os próximos dois anos justamente de lapidação de todos esses “produtos”. Estou amadurecendo a ideia dos ví­deos no YouTube, construindo novos cursos online, me aprimorando como coach.

Vibe da manhã de sábado.

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Depois de pensar nesse cenário de três a cinco anos, perguntei: o que eu gostaria que fosse verdade até o final do ano que vem? Ou seja, até o final de 2014. E eu percebi que, se não tivesse algumas metas, talvez a coisa realmente nunca saí­sse do papel. E, quando eu fiz esse exercí­cio, percebi algumas maneiras de chegar lá. O que era esse “lá”? Era estar dedicada exclusivamente ao assunto produtividade e organização pessoal, sair do meu emprego atual, voltar para São Paulo (eu morava em Campinas), fazer cursos, treinamentos e palestras. Eu sabia que “viver do blog” era algo difí­cil e incerto. Portanto, o “mais certo” seria buscar fontes de renda mais factí­veis, como fazer cursos.

Com isso em mente, identifiquei projetos. Primeiro, parei de investir tempo estudando para concursos, porque vi que não era aquilo que eu queria de verdade naquele momento. Eu precisava investir meu tempo de maneira sábia e efetiva. Finalizei meu livro. Apoiei a contratação de outra pessoa para a minha área, para não deixá-la abandonada quando eu saí­sse do meu emprego. Intensifiquei meus estudos para ser uma boa professora. Trabalhei com mais afinco no calendário editorial do blog. E, de repente, com esse foco, muita coisa começou a acontecer. í‰ incrí­vel como, quanto mais a gente trabalha e se dedica a algo com foco, mais as coisas acontecem.

Mind map dos temas para o blog em janeiro.

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Conversei com o Daniel no primeiro semestre de 2014 sobre a minha vontade de me dedicar exclusivamente ao tema que eu amava, e ele sugeriu a ideia de eu trabalhar como instrutora de GTD. Apesar de esse convite estar sempre no ar, eu nunca tinha visto-o como uma verdadeira possibilidade. Mas, a partir de determinado momento naquele ano, ele passou a fazer sentido. E, em junho de 2014, eu resolvi aceitar. Foi uma proposta legal, que me deu a segurança necessária para sair do meu emprego e voltar para São Paulo, investindo na nova carreira. Frio na barriga? í“bvio! Mas a vontade era tão grande, e os riscos valiam tanto a pena, que nós decidimos fazer. Digo “nós” porque foi muito conversado com o meu marido. Ele sabia o quanto eu queria e também queria voltar para São Paulo. Então tomamos a decisão juntos.

Quando efetivamente aceitei o convite, a coisa se tornou real e, a partir dali, cada dia parecia uma contagem regressiva para essa nova vida. Ajudou muito o fato de eu não estar muito legal no emprego que eu tinha. Gostava de onde eu trabalhava, mas me desgastei muito com alguns relacionamentos. Isso certamente me impulsionou para buscar essa mudança de carreira.

Um pouco do meu mundo. #kadampa #budismo #kadampabuddhism

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Tem que ser.

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Começando a leitura! Alguém já leu esse livro? #produtividade #vidaorganizada

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Foi simples assim.

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Eu saí­ do meu emprego no final de junho de 2014. Mudamos para São Paulo em agosto. Foi uma época de bastante insegurança, no sentido de querer resolver tudo rápido e com o esforço tremendo de manter o foco para não tomar decisões erradas. Por exemplo, em 2012 eu tinha me certificado como personal organizer. E, apesar de ter feito diversos trabalhos de campo (ir na casa da pessoa ajudá-la a organizar algum ambiente), esse não era o foco do Vida Organizada. Sempre acreditei que é importante ensinar o processo para a pessoa fazer para a vida, e não fazer por ela. Por isso o “inspirar” na missão. Então, nesse momento, seria muito fácil aceitar fazer trabalhos desse tipo. Eu sempre recebi dezenas de pedidos mensalmente para fazer. Mas me ative í  missão, ao meu foco, e não fiz. Isso foi muito importante porque pude me dedicar com clareza í quilo que eu queria fazer com qualidade. Em um primeiro momento, foi me tornar a melhor instrutora de GTD que poderia existir.

Tudo pronto para o treinamento de GTD aqui em São José dos Campos. Johnson & Johnson. #calldaniel #golumen

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GTD revolution no Banco Central em Brasí­lia. Agora! What’s your next action?

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Durante meses, esse foi o meu foco. Meu primeiro livro foi lançado em agosto, na Bienal, e eu não pude me dedicar tanto ao lançamento e aos eventos relacionados, justamente porque precisava focar em determinada formação. Não dá para fazer tudo. Quando eu digo que o GTD ajuda em tudo na vida, não é demagogia. Se não fosse pelo GTD, eu teria pirado em diversos momentos.

Como o GTD me ajudou durante a transição? Fiz um novo mapa das minhas áreas de foco para identificar minhas novas responsabilidades, e esse mapa me mostrou o que eu deveria focar naquele momento. Todos os projetos não relacionados ficaram de lado. Aos poucos, alguns foram voltando. Outros não. Todo esse perí­odo de transição foi um aprendizado gigantesco para mim. Em menos de um ano (na verdade, seis meses depois), estava indo para Amsterdam conhecer o David Allen (criador do método GTD) pessoalmente. Vejo isso como uma recompensa por toda a minha dedicação e amor por esse trabalho. Eu sempre fui uma pessoa muito dedicada e com tendências workaholics, que só não me prejudicaram justamente pelo equilí­brio que o GTD me ensina a ter.

Just happened.

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Todo mundo precisa de ajuda no Candy Crush.

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Dia de reunião na editora para acertar detalhes sobre o lançamento do livro. Muitas novidades!

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No final de 2014, quando as coisas como instrutora já estavam mais tranquilas e encaminhadas, eu pude lançar o primeiro workshop do blog, o Organize-se em 2015, que esgotou as inscrições em apenas duas horas. A partir dali, eu vi que precisava mapear novamente minhas responsabilidades, agora voltada para a área de cursos do blog, para fazer um bom trabalho com isso em 2015. Todo o ano de 2015 foi dedicado í  criação de conteúdos e formatos de cursos, além do meu trabalho em paralelo com o GTD.

Workshop do blog ontem: Organize-se em 2015! Amei, obrigada a todos que foram. Foi um dia muito especial.

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No meio do ano passado, veio a grande consagração para mim, que foi viajar para me certificar nessa metodologia que sou tão apaixonada. Não consigo nem descrever o que isso significa para mim. Ainda voltei em setembro para tirar a segunda certificação e, de lá para cá, minha dedicação ao GTD aumentou muito, porque o jogo se elevou também. Com as certificações, vêm mais responsabilidades. Passei de simples instrutora a gerente de produto, com a necessidade de dedicação maior e implementação de uma série de mudanças na franquia no Brasil.

Isso me fez ver que eu não poderia continuar com workshops presenciais do blog + tudo isso, senão eu ia pirar. Foi quando vi que era a hora de investir em cursos online, o que foi uma decisão muito acertada. Em outubro, lancei o primeiro curso online do Vida Organizada, que também foi muito bem aceito. E isso me deu a oportunidade de repensar a estratégia do blog como um todo, refinando os workshops que já tí­nhamos.

Editando um ví­deo novo para o canal!

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Em 2016, eu percebi que estava correndo demais com as coisas (afinal, em menos de dois anos, TUDO tinha mudado e muita coisa tinha acontecido), e resolvi desacelerar. Queria curtir mais as minhas conquistas, refinar o que já tinha construí­do até então. Ver com um pouco mais de perspectiva para onde estava indo. Foi quando eu vi com muita clareza que 2016 era o ano de me dedicar a essa nova responsabilidade (gerente de produto do GTD), refinar os cursos já realizados com o blog (online e presenciais), e investir no que eu gostaria que fosse uma mudança interessante para 2017, que seria trabalhar com coaching. Por isso, eu tomei a decisão de investir na minha formação de coaching no segundo semestre de 2016. E foi o que eu fiz.

Mais louco é quem me diz e não é feliz! #gtd

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Livro da vez… Maravilhoso! Estou em uma fase de imersão na cultura da Apple – já tenho outros na fila.

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Primeira turma piloto do GTD Ní­vel 2: Projetos e Prioridades! #gettingthingsdone

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Vejam, foi tudo muito planejado e recalibrado a todo instante. O que efetivamente ajuda é ter perspectiva, respeitar muito o seu eu interior, e ver se as atividades que você tem investido tempo fazem sentido com aquilo que você quer ser ou fazer. Em todos esses meses, mesmo enfrentando dificuldades, essa possibilidade de parar, analisar e tomar decisões foi fundamental. Dá empoderamento. A coerência dá empoderamento, e isso, para mim, é a essência de uma verdadeira vida organizada.

Quando eu olho para trás e vejo como fiz a transição, ela faz muito sentido. Poderia ter feito diversas coisas de maneira diferente? Claro, mas é sempre assim – sempre vamos aprender com os erros e com os acertos. Ninguém faz nada de forma perfeita na vida, e ainda bem – que chato que seria. O mais legal da vida é justamente essa imprevisibilidade que nos traz desafios e problemas para resolvermos, porque é assim que se cresce.

Uma das coisas que o GTD proporciona é essa habilidade de estar sempre atento í s minhas diversas áreas da vida e responsabilidades, o que me permite ver o que está bem, o que pode melhorar, o que precisa de mudanças. Sem esse acompanhamento, não sei como seria. Ele me permite recalibrar a todo momento e me chama para a responsabilidade para todas as coisas que eu sou, de fato, responsável. Isso não significa que não cometerei erros. Como falei, tudo são erros e acertos. Mas eu aprendi também que não posso ficar me punindo por eles, que a coisa toda se resume a tocar a bola pra frente, fazer melhor da próxima vez.

Uma transição de carreira certamente não é um evento pontual que você decide hoje e de repente está nessa transição. Ela é um processo. Se você pensa em fazer essa transição, certamente já está nela. A grande pergunta é: você está prestando atenção no que você mesma(o) está tentando te dizer? O resto é só planejamento. Use o GTD. 🙂

Categoria(s) do post: GTDâ„¢

O GTD tem uma coisa muito louca, que é o fato de você já ter lido a mesma coisa umas mil vezes mas, ainda assim, ler novamente pela milésima vez e aprender algo novo. Isso tem acontecido atualmente com o conceito de listas separadas fisicamente.

O David pontua diversas vezes no livro e em outros materiais como é importante manter as listas fisicamente separadas umas das outras. Eu nunca tinha entendido muito bem. Sempre achei que se tratava apenas de não misturar uma coisa com a outra. Mas não. Trata-se de separar mesmo.

“Ser organizado significa que cada coisa deve estar no lugar equivalente ao que ela significa para você” (“A arte de fazer acontecer”, página 175). “A melhor estrutura para gerenciá-las (suas coisas) daqui a um ano pode ser diferente do que adotou para lidar com seu mundo hoje” (página 176).

Mais para baixo, na mesma página, ele diz que “é fundamental que essas categorias se mantenham bem distintas umas das outras”. “Cada uma representa um tipo de acordo que fazemos com nós mesmos, dos quais devemos ser lembrados em determinado dia e de certa maneira.”

E ainda, para não restar dúvida: “As categorias devem ficar separadas visual, fí­sica e psicologicamente para que haja clareza” (página 178). Mas ainda assim queremos vincular ações a projetos, projetos a áreas de foco e toda sorte de categorias que deverí­amos manter separadas.

í‰ muito difí­cil escrever sobre isso porque é uma mudança enorme de paradigma que o GTD traz e que eu mesma ainda não tinha tornado tão claro para mim até recentemente, quando fiz um novo intensivão para a capacitação dos instrutores.

Para tornar o entendimento mais prático, vou falar o que eu já fiz e que normalmente se faz, por exemplo, com ações de projetos. Eu uso o Todoist. E, por isso, lá eu criava um projeto e, dentro dele, inseria suas ações. Quando eu visualizava as ações por contextos (usando etiquetas), o Todoist me mostrava também de que projeto ela fazia parte. O mesmo pode ser feito no Evernote, no Asana e em tantos outros aplicativos preferidos de todos.

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Só que existe um desvio de foco ao fazer isso, que é sair do terreno das ações (térreo) e ir para o de projetos (horizonte 1). E, com isso, você se distrai. Pensa no projeto, não na ação. Se você acessa seu calendário e vê um item que não pertence a ele, deixa de confiar no calendário. Se você tem um projeto que não pode tocar agora, ele deveria estar em Algum dia / talvez, não em Projetos. Isso tudo traz uma dissoní¢ncia ao seu sistema e, consequentemente, í  sua mente.

Em outras palavras: ter suas ações em uma lista separada de próximas ações, sejam ações avulsas ou relacionadas a projetos, tem um valor imensurável de foco e agilidade. Você está em determinado contexto (por ex: no escritório) e, se acessar a lista de coisas que pode fazer no escritório, vai passar voando pela sua lista @escritório, executando o que estiver lá. Não precisa saber se é de algum projeto ou não. O importante é que ele (o projeto) seja movido adiante. Não estamos falando de microgerenciamento como boa prática de produtividade – focamos em ações e resultados.

E caraaaca, como é difí­cil mudar essa chavinha mental e ensinar outras pessoas a importí¢ncia disso. As pessoas gostam de ver as ações nos projetos. E ok, você pode ter um cronograma. Pode ter a visão geral. Mas não confunda com próximas ações.

“Então como eu vou saber que uma ação pertence a um projeto?”. Aí­ que está: você vê o projeto no horizonte dele, que é o horizonte 1, e não o passo a passo no dia a dia. Você vê o todo do resultado que leva múltiplos passos para ser concluí­do em até um ano. Você não precisa microgerenciar o seu projeto. Você o revisa uma vez por semana na revisão semanal e fica tranquilo no dia a dia apenas executando as ações.

Além do que, separar completamente a ação do projeto faz com que a ação seja esclarecida de maneira melhor. Explico. Se eu tenho um projeto chamado “Organizar festa de aniversário”, vai ser muito mais fácil criar uma ação chamada “Ligar para os meus amigos e convidá-los”, porque eu estou vendo que o resultado final é organizar a festa. Mas isso já me coloca no terreno do resultado, não da ação. E vai fazer com que eu me distraia das outras ações que preciso executar naquele contexto em que estou e me colocar no í¢mbito daquele projeto em particular. No entanto, se a ação estiver separada, é mais provável que eu a esclareça melhor, deixando-a como, por exemplo: “Ligar para os meus amigos para convidá-los para a minha festa sábado”. E essa ação estará em uma lista de próximas ações, não dentro do meu projeto, ou vinculada a ele de alguma maneira.

Essa mudança simples faz toda diferença na agilidade com a qual você consegue se engajar nas suas ações no dia a dia, além de te dar o foco no horizonte necessário. Se você entrar no horizonte do projeto, vai tirar seu foco da execução e te colocar no terreno do planejamento, o que te fará divagar.

Por isso, não se preocupe com a ferramenta que você vai usar. Você pode ter a sua lista de próximas ações em um caderninho, se o caderninho for o que estiver com você quando você precisar revisar o seu trabalho. Você pode ter a sua lista de projetos apenas onde vai precisar acessá-la ao revisá-los.

Eu tenho transformado todo o meu sistema novamente, aos poucos, justamente por esse entendimento e pelo “clique” que ele fez na minha cabeça. Meu Todoist, por exemplo, está com as minhas ações. Por quê? Porque eu preciso acessar minhas ações a qualquer momento, a fim de aproveitar janelas de tempo no meu dia a dia, e faz sentido acessar pelo celular, que está sempre comigo. Mas poderia ser diferente. Eu poderia ter uma lista @computador no computador mesmo. Ou uma lista @errands em um caderninho que levo quando vou para a rua. Porque depende. Depende do que significa para mim, e isso muda tanto de pessoa para pessoa quanto de necessidade para necessidade de uma mesma pessoa a cada momento.

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Por enquanto ainda mantenho os meus projetos no Todoist, mas eu venho exercendo a vontade de mudar faz um tempo já. Tentei voltar para o Evernote, mas não funcionou novamente para mim como era antes. Estou testando outras formas.

íreas de foco (horizonte 2), voltei para o meu formato preferido, que são os mapas mentais. í‰ o que faz sentido para mim, assim como já fez sentido ter listas. Os outros horizontes, a mesma coisa – estou definindo e testando.

Não é para estarem no mesmo lugar. Isso te tira de um horizonte e te joga em outro. Por isso se chamam horizontes de foco. Você foca em um horizonte de cada vez, senão atrapalha. Se você pensa nos seus projetos de acordo com as suas áreas de foco, isso te dá uma dissoní¢ncia mental desnecessária. Nada contra analisar áreas de foco em busca de projetos – esse é o “certo”, digamos assim. Mas, quando você revisa um projeto do ponto de vista de uma área, isso confunde. Faça o teste. Revise o projeto pelo projeto, pelo resultado desejado. Se subir um horizonte, ele parece infinito.

Tem coisas do GTD que podem parecer filosóficas demais, e acho que são mesmo. Mas esse entendimento, esse raciocí­nio, faz toda a diferença na prática da coisa toda. í‰ o que vai dar agilidade para executar, mover a vida adiante. As pessoas tendem a falar tanto que procrastinam demais e me pedem dicas para lidar com isso, mas não existem “dicas” – existe entendimento. Existe um valor enorme no foco que você dá para aquilo que faz sentido focar no dia a dia, naquilo que você precisa focar uma vez por semana, ou só de vez em quando. E ter suas listas separadas é a maneira mais fácil e prática de fazer isso. Ajuste seu foco!

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O GTD permite que você tenha a habilidade de focar naquilo que precisa ou quer focar a qualquer momento. Se você mantém tudo junto, você perde isso.

Teste! Só digo isso, porque a teoria aqui não diz tanto quanto a prática. Teste, teste, teste!

Categoria(s) do post: Casa, Feng Shui

Muitos leitores do Vida Organizada identificam-se com o Feng Shui e sempre manifestam a vontade de saber mais.

Eu acho superinteressante, até mesmo porque antes de me tornar consultora, sempre me interessei pelo assunto e volta e meia saí­a da livraria com um volume que falava da antiga arte-ciência chinesa.

Evidentemente, se sua casa/empresa apresenta um histórico complicado, aconselho que você contrate uma consultoria. Um bom projeto de Feng Shui pode ser feito até mesmo í  distí¢ncia. Mas, se você quer conhecer um pouco dessa técnica que já revolucionou até o mundo corporativo…vamos lá!

Resolvi então apresentar os meus livros de Feng Shui, mostrando um pouquinho do meu espaço e indicando alguns autores que nos dão uma ótima ideia de como harmonizar nosso espaço, tornando-o sagrado.

Convido vocês então para desfrutarem desse ví­deo, podendo visualizar tudo que tenho hoje – confesso que já doei vários exemplares, que foram interessantes durante um perí­odo, mas cumpriram suas funções e seguiram adiante; particularmente não aprecio muito essas séries feitas pelo mesmo autor, desdobrando-se em muitas finalidades. Hoje fico com a máxima do “menos é mais”.

Vamos conhecer a biblioteca do Armazém da Energia?