Reajustando a rotina.

Depois do último post, cheguei ao meu limite e resolvi colocar a rotina nos eixos novamente. Eu não gostaria de colocar a culpa da bagunça em ninguém. Anderson e eu pensamos de forma diferente em vários aspectos sobre a educação do Paul e, por isso, eu quis ser mais flexível e deixá-lo tomar algumas decisões pautadas puramente no que a Tracy chama de paternidade acidental. O resultado foi um bebê com o sono perturbado, pais cansados e inconstância. Por isso, tomei as rédeas de volta e, mesmo que isso signifique algumas noites em claro até ajustar tudo, prefiro assim.

Alimentação – Relendo o livro rosa da Tracy, a primeira coisa que me chamou a atenção foi para a alimentação. Percebi que o Paul está tomando menos leite do que deveria, almoçando muito cedo e não está jantando. Ele já tem quase 8 meses e precisa jantar por volta das 18h. Eu fiquei com medo de dar essa refeição no fim da tarde porque, aos 6 meses, cheguei a tentar e ele ficou com o sono muito agitado, fazendo cocô de madrugada, o que não fazia antes. Mas adiei demais e, agora, está mais do que na hora de tentar novamente. Ainda damos a mamada dos sonhos por aqui e só vou tentar tirar quando sentir que realmente não faz diferença. Muitas vezes, ele mesmo recusa a mamadeira (mas começa a resmungar no meio da madrugada). Ontem já dei a janta às 18h e ele fez cocô logo depois do banho, mas dormiu bem até às 22h30, quando acordou. O que tentarei fazer hoje é dar a mamada dos sonhos antes de ele acordar, então.

Os sinais do bebê – Comentei certa vez aqui que eu faria em casa o horário das escolinhas para alimentação, soneca etc. Isso não dá muito certo. Perdi a observação do Paul (que é o mais importante) e o deixei cansado muitas vezes, o que pode ter influenciado no sono noturno. Assim, se eu o vejo bocejando, já o coloco para dormir, não importa o horário. Ontem, quando comecei a adaptar a rotina, as sonecas foram em horários variados, mas acredito que com o passar do tempo tudo se estabilize. Hoje ele tirou a soneca da manhã no horário certo (às 9h30). A soneca da tarde será daqui a pouco, antes de sairmos para a pediatra.

Dormir cedo – Para mim (e para todos os autores de pesquisas recentes sobre a qualidade do sono do bebê), crianças devem dormir cedo. Horário de verão é uma inutilidade que veio para estragar a rotina de mães como eu, mas precisamos nos adaptar. Assim, acho razoável iniciar o ritual do sono (banho, massagem, leite e historinha) por volta das 19h, para que ele esteja dormindo às 20h. O desafio tem sido “gerenciar” as sonecas da tarde, mas vou insistir com a rotina do sono mesmo assim, nem que eu tenha que ficar com ele acordado no quarto escuro até ele dormir, seja o horário que for. Depois do horário de dormir, nada de atividades, muito menos saídas. Ontem, a última soneca foi das 15h30 às 17h. Depois, ritual do sono às 19h e, às 20h, estava dormindo. Espero que se repita diariamente (farei repetir!).

Distrair sem pegar no colo – Paul está na fase de ansiedade da separação. Tenho conseguido administrar bem, porque brinco bastante de esconde-esconde e cadê/achou. Quando preciso fazer algo (tipo ir ao banheiro), eu o deixo no cercadinho e vou numa boa. Às vezes ele chora, às vezes não. Quando ele está brincando no chão, muitas vezes vem e tenta escalar as minhas pernas para subir no colo. Eu sento com ele no chão e fico tentando distraí-lo com os brinquedos, o que dá certo. Mas é hora de ficar com ele. Não adianta deixá-lo com os brinquedos e levantar novamente. A ideia é evitar pegá-lo no colo o máximo possível, especialmente se ele estiver chorando, para não associar o choro ao colo. É difícil porque ele não fica no cercadinho, detesta. Uso só naqueles momentos necessários mesmo, como atender a campainha, ir ao banheiro ou ver uma panela no fogo.

Tirar a TV do quarto – Algo que eu sabia que, cedo ou tarde, teríamos que fazer. Quando ele era bem pequeno, nós ligávamos a tv bem baixinho enquanto ele estava dormindo e isso não o perturbava. Agora, qualquer coisa é desculpa para ficar acordado, e é óbvio que, quando a gente não liga a tv, o sono dele é muito melhor. É difícil porque sempre fomos acostumados com a tv no quarto, a ver filmes deitados antes de dormir, mas não vejo outra saída. Faremos essa mudança, então.

Ajustar o meu sono – Eu tenho tido insônia. Essa noite, Paul acordou berrando às 2h30 e eu não consegui dormir mais. Fui dormir novamente às 6h, mas como o Paul logo acordou, fiquei dormindo e acordando até às 10h. Por sorte, o Ande pôde ficar com ele, mas mesmo assim não dormi direito. Preciso regular o meu sono porque é qualidade de vida, necessidade básica, nem preciso argumentar muito. E eu sou aquela pessoa que demora para pegar no sono. O que é esquisito é que tenho feito muita coisa durante o dia inteiro para ficar bem cansada e capotar, mas não tem adiantado. Acho que o horário ideal de ir para a cama é às 22h, mas ultimamente tenho conseguido ir somente entre 23h30 e meia-noite, e passo da 1h facilmente tentando pegar no sono. E já tentei todas as técnicas possíveis para o sono vir: banho morno, chá, suco de maracujá etc. Eu acho que o fato de tirar a tv do quarto vai criar um ambiente mais aconchegante, então ainda existe esperança.

18 segredos para criar a vida que você sempre quis

  1. Entenda de vez que a felicidade não vem de circunstâncias externas. Na verdade, a felicidade é uma escolha. Escolha ser feliz e basta! Essa escolha deverá servir como base para todas as suas decisões daqui para a frente.
  2. Você pode viver “a deus-dará”, mas também pode ter objetivos, traçar planos e alcançar metas. E só quem alcança tais metas sabe o quão gratificante é!
  3. Ninguém pode ter tudo. Priorize o que deseja por enquanto. Quando conseguir tais coisas, pense em outras. Isso significa terminar o que começar.
  4. Pare de focar no que você não é ou não tem. Se parar para pensar em tudo o que você é e tem, verá que tem muitos privilégios. Tire vantagem deles!
  5. Abandone o perfeccionismo. Pode ser difícil para algumas pessoas, mas deixar de buscar a perfeição evita muitos fios de cabelo brancos.
  6. Preste atenção às suas necessidades básicas: comer e dormir. Se você está se alimentando direito e descansando, todo o resto pode ser resolvido com organização. Se você se sente doente ou cansado, precisa resolver isso. Pare de adiar.
  7. Suas decisões às vezes podem ofender ou magoar outras pessoas. É a vida! Se você deseja ser autêntico, terá que passar por algumas saias-justas. O segredo é saber se comunicar e também saber a hora certa de dizer não.
  8. Agradeça. Certamente você já cumpriu diversos objetivos na vida. Lembre-se da época em que apenas almejava cada um deles e agradeça por estar onde está agora.
  9. Todo mundo tem um defeito. A diferença entre uma pessoa fácil e outra difícil de conviver é que a fácil sabe contornar o que tem de pior. O que falta para você fazer isso? Trabalhe nos seus problemas.
  10. Considere cortar relações com pessoas que te deixam para baixo ou atrapalham a sua energia. Estimule relacionamentos com pessoas que te deixam bem.
  11. O que faria uma enorme diferença em sua vida hoje? Ganhar na loteria? Tirando isso, reflita a respeito e veja o que você pode fazer para conseguir tal feito.
  12. Fortaleça ainda mais os seus pontos fortes. No que você é melhor? Foque nisso. Quando as qualidades são tão evidentes e tão trabalhadas, ninguém liga tanto para os defeitos.
  13. Sempre arranje tempo para se divertir. Todo mundo tem a vida corrida e reclama da falta de tempo. Saia do clichê.
  14. Não negligencie o relacionamento com as pessoas que você ama. Saia com os amigos, com a família, com o(a) namorado(a), compre um presente, faça um telefonema.
  15. Aprenda que tipo de briga você deve comprar. Às vezes, é melhor simplesmente deixar para lá. Brigue somente pelo que for relevante de verdade.
  16. Nunca diga que você não consegue fazer algo. Tente e, se não der, faça outra coisa.
  17. Faça uma coisa de cada vez. Nunca se esqueça disso. Faça uma coisa de cada vez e, com o passar do tempo, terá feito tudo o que planejou.
  18. A vida é curta. Cada dia é valioso. O que você fez hoje?

Como o meu filho dormiu a noite inteira.

Inspirada pelo post da Thais, quis relatar aqui também como o Paul acabou dormindo a noite inteira e espero que o meu relato possa dar uma luz a algumas mamães. Com certeza falaremos sobre pontos em comum, pois seguimos a mesma escola (Tracy Hogg – Encantadora de Bebês).

Ter uma rotina é a base de qualquer outra dica que eu possa dar ao longo desse post. Hoje, com 6 meses de Paul, sei que mimimis do tipo “nunca vou poder sair à noite?” ou “papai chega tarde e quer ver o filho” são frutos da falta de perspectiva. Em primeiro lugar, porque você precisa ter uma certa rigidez somente no começo, para a coisa engrenar e o bebê se acostumar. Em segundo, porque convenhamos: sua vida vai mudar SIM depois de ter um filho e, se você quiser que ele tenha uma boa qualidade de vida (e sono), precisa abrir mão de algumas coisas nos primeiros anos. Hoje, quando quero sair, o Ande fica com ele numa boa e vice-versa. Quando nós dois queremos sair juntos, outra pessoa precisa ficar com o Paul. Isso ainda não aconteceu durante a noite, porque até poucos dias atrás ele só dormia conosco e meu medo é que ele sentisse nossa falta, ficasse chorando etc. Como agora ele está dormindo sozinho no berço (e numa boa), já é possível. Sinceramente? Não tenho a menor vontade de sair à noite. Acho que saí tanto desde que era adolescente que agora até prefiro ficar em casa. Quando o Ande vai tocar, fico me perguntando “será que seria legal estar lá?”, e sempre chego à conclusão de que estaria odiando ficar longe do Paul apenas para ver a banda dele que já vi 200 vezes, beber algumas cervejas e dormir menos. Qual a vantagem? Acho que só compensaria se fosse para irmos a um restaurante, ao cinema e passeios do tipo, quando realmente curtiremos um ao outro. Caso contrário, não faço questão. Os tais passeios, então, não precisam ser à noite, necessariamente, e não vão até a madrugada. Assim fica mais fácil e, aos poucos, vamos fazendo. Por enquanto, fazemos um rodízio e, para nós, tem dado super certo. Nada como ir jantar com as amigas depois de um dia estressante ou ele ir ao cinema depois de passar o dia trabalhando. Isso faz bem para os dois e reflete na qualidade de trato do casal e do bebê. Digo, então, que é uma medida que precisa ser conversada e acordada entre o casal, tão importante quanto qualquer outra coisa que se faça com o bebê especificamente. Pais descansados fazem tudo melhor.

Bom, essa é a primeira coisa fundamental então: as saídas noturnas, a perspectiva e tudo o mais. No começo, esqueça as saídas. Sério. Não fique achando que o mundo vai acabar na depressão se você não sair de casa à noite. Os primeiros três meses são essenciais para vocês estabelecerem uma rotina e, apesar de sair à noite ser bacana etc, é desnecessário. Foquem no bebê de vocês. Ficar em casa durante três meses (só à noite) não é nada de mais. Tenham perspectiva. É só nesse começo que a coisa precisa ser mais rígida, senão realmente não vai funcionar! Confiem em mim: depois de três meses fazendo a mesma rotina noturna, tudo fica tranquilo.

Ter uma rotina noturna, no entanto, não é o suficiente. A rotina engloba o dia inteiro. A maioria dos problemas de sono de qualquer bebê é, na verdade, problema com a alimentação. Se a vida de vocês está uma bagunça, eu recomendo que seja feito um diário de alimentação, sono e atividades do bebê. Nele você registrará, durante uns 5 dias, a hora em que ele acordou, as atividades, duração, quanto mamou, quanto e onde dormiu etc. Para quê? Para identificar o ritmo do seu bebê. Você saberá se ele sente mais fome à noite ou de manhã, se ele sente mais sono à tarde, quanto tempo aguenta acordado, esse tipo de coisa. Com base nesses dados, você montará uma rotina de vocês, baseada nas necessidades de vocês, somente, e não de livros ou de outros blogs.

Também é importante conhecer as necessidades dos bebês em cada fase. Algumas indicações de como aconteceu por aqui:

Recém-nascido – mama e dorme. o foco deve ser no ajuste da amamentação. você não vai dormir a noite toda nesse mês, conforme-se. durma quando o bebê dormir, inclusive durante o dia. não faça nenhuma outra atividade. esqueça o resto do mundo. tente manter uma rotina na medida do possível, mas não espere milagres. a ideia é conhecer seu bebê e fazer adaptações. você já pode dar o banho noturno, não fazer qualquer atividade durante a noite etc.
De 1 a 3 meses – rotina um pouco mais estruturada e ápice aos 3 meses. é o período fundamental para estabelecer uma rotina. se passou disso, as dificuldades certamente serão maiores.
De 3 a 4 meses – adaptação da alimentação para espaçar as mamadas. mais atividades com o bebê.
De 4 a 6 meses – a rotina está mais tranquila e dá para programar saidinhas, fazer outras coisas.
O salto dos 6 meses – introdução dos alimentos sólidos, reestruturação da rotina. pode ser que você passe novas noites em claro, mas não se preocupe, pois “é fase”. aqui foi difícil reestruturar a rotina, mas parece que conseguimos. durou umas duas semanas punks.

Recém-nascido

Se alguém disser que você é chata e está monopolizando o bebê, dê de ombros. Ninguém merece parir um filho, estar dolorida, sem dormir, cansada, com os seios explodindo e ainda aguentar mimimi de parente. Alguém vai ficar com o bebê quando ele estiver berrando a noite toda? Não? Então se imponha. Superestimulação é a principal causa de sono perturbado dos bebês (e até das crianças maiores). Para um recém-nascido, superestimulação é qualquer atividade diferente de mamar, trocar a fralda e dormir. Papai chacoalhando, muita gente pegando no colo, TV (deos do ceo) é d-e-m-a-i-s!

O que pode ser feito com um recém-nascido, então:

Amamentar em livre-demanda até você perceber que ele está ganhando peso, a pega está certinha etc. Depois disso, saiba diferenciar fome da vontade de sugar. RNs têm necessidade de sucção de até 16h por dia (!!!). Algumas mães não gostam de dar chupeta e preferem amamentar. Se for o seu caso, bom para você. Estou dando dicas que funcionaram comigo.
– Sabendo que está tudo certo com a amamentação, usar a chupeta para o bebê dormir. Isso evitará problemas mais tarde como “meu filho só dorme no peito”. É muito importante não dar a chupeta quando o bebê estiver com fome, pois desta forma ele cuspirá. Vou explicar mais para baixo.
– Uma sequência adequada é a seguinte: o bebê acorda, mama e você coloca para arrotar. Troque a fralda. Depois de 1h acordado, ele já está pronto para dormir novamente. Essa “1h” é desde o momento que ele acordou e foi mamar. Ou seja: se o bebê acordou às 7h e mamou até às 8h, depois de trocar a fralda já é hora de dormir. Não se preocupe que, com o passar do tempo, ele vai espaçando esse período acordado. Para colocar para dormir, tenha um “ritual do sono”.
– O ritual do sono diurno que eu fiz consistia no seguinte: eu apagava a luz do quarto, deixava a janela fechada e a porta aberta, para entrar alguma luz (mas pouca). Abria a manta na cama, enrolava o Paul e dava a chupeta. Colocava-o de pé no meu colo (com a cabecinha no meu ombro) e ficava sentada na cama com ele. Se ele estivesse calmo (sem chorar), coisa de 2m depois eu o colocava no berço, meio de ladinho (ele tinha refluxo). Se estivesse chorando, eu dava tapinhas leves nas costas ou no bumbum e fazia “shhhh” mais alto que o choro dele. Essas técnicas foram baseadas na teoria da extero-gestação, que simula o ambiente do útero aqui fora, para o bebê. Ele se acalma e dorme. Todo esse ritual durava cerca de meia hora até ele dormir (entre enrolar, acalmar, colocar no berço e finalmente dormir). Se ele acordasse antes de mamar novamente, eu o acalmava no berço mesmo, dando novamente a chupeta e fazendo o “shhh”. Se ele continuasse chorando, eu desconfiaria que existia algo de errado e verificava se era fome, fralda suja etc. Na maioria das vezes, era só dificuldade para pegar no sono novamente. Quando era fome, ele cuspia a chupeta e continuava chorando. Geralmente, quando ele acordava de repente, pouco tempo depois de dormir, era a fralda que tinha vazado (demorei demais para acertar a fralda dele). Lembrando, então: 1h depois de acordado, já começava o ritual do sono. Ele dormia em média de 1h30 a 2h e acordava com fome. Se ele passasse de 2h e já era hora de mamar, eu o acordava gentilmente. Isso foi essencial para diferenciar o dia da noite.
– O ritual do sono noturno é o mais importante e, pelo que eu vejo, o menos “obedecido” pelas mães. Eu demorei para entender – dava banho nele às 21h achando que assim ele dormiria mais etc, e ele sempre acordava. O motivo é óbvio: o maior erro é fazer atividades de noite. Qualquer atividade. Desde que o bebê nasce, é importante ensinar a ele que, de noite, é hora de dormir. Quando eu entendi que deveria colocá-lo para dormir quando anoitecia, ele passou a dormir a noite inteira. Às 18h, dava banho – esse é o início do ritual noturno. Não fazia massagem no começo porque li que era indicado só a partir de 1 mês de idade. Mesmo assim, eu passava de leve minhas mãos pelo corpo dele, sem “apertar”. Colocava fralda, vestia e dava de mamar. Antes das 19h ele já estava dormindo. Depois, comecei a dar o banho antes das 18h, pois ele chorava de sono já nesse horário (passou a dormir no máximo 18h30). Acordava por volta das 21h para mamar novamente, depois meia-noite, 3h e 6h, como praticamente todo recém-nascido.
– Não preciso repetir que, com esse ritual, será impossível sair à noite. Realmente desencane. Pense no seu bebê. É passageiro.
– Eu demorei para dar a “mamada dos sonhos” da Encantadora porque ele tinha um refluxo muito forte. O leite voltava enquanto ele estava dormindo e ele se afogava, ficava vermelho, sem conseguir respirar. Por esse motivo, não dormi até ele completar 3 meses, basicamente. Eu ficava muito preocupada e não podíamos nunca deixá-lo sozinho dormindo. Se ele não tivesse refluxo, poderia ter começado a dar essa mamada dormindo a partir das 6 semanas ou, como muita gente faz, desde o início. A mamada dos sonhos consiste no seguinte: você dá uma mamadeira para o bebê enquanto ele está dormindo, entre 22h e 23h, a fim de que ele durma mais e não interrompa o sono. Muitos bebês acordam para mamar nesse horário e ficam acordadões. O objetivo é ele não acordar só porque está com fome. A mamada pode ser dada na mamadeira ou no peito (apesar de ser mais difícil). Pega-se o bebê dormindo no colo e o reflexo o fará sugar. É muito mais fácil dar na mamadeira e você pode dar um bom LA ou tirar seu leite com uma bombinha. Outras vantagens dessa técnica é garantir que o bebê esteja recebendo todos os nutrientes necessários (sem ficar naquela piração de “será que ele está ganhando peso?”) e outras pessoas podem participar da amamentação (o pai do bebê, por exemplo), dando umas horas a mais de descanso para a mãe se recuperar.
Durante a noite, deixar o bebê dormir. Só existe a necessidade de acordá-lo se foi recomendação médica (tipo bebês que nasceram prematuros, com baixo peso ou qualquer outro probleminha). Se não for o caso, deixe-o dormir e acordar quando estiver com fome. A maioria dos bebês acorda uma vez no meio da madrugada (entre 2h e 3h) e outra no início da manhã (entre 5h e 6h). Seu objetivo é fazê-lo dormir depois de mamar – ou seja, sem outras atividades. Só troque a fralda se ele tiver feito cocô (use uma boa fralda – eu uso até hoje a Pampers Total Confort, que dura 12h). Não brinque, não seja divertida. Dê carinho, abraços etc, mas diferencie. O objetivo é ensiná-lo que de noite não é hora de ficar acordado.
Conforme-se com o horário de acordar do seu bebê. A maioria acorda com a alvorada mesmo, entre 6h e 7h da manhã. Minha tática por aqui foi: acordou e já está claro, levanto e inicio a rotina normal. Se ainda está escuro (tipo 5h30 da manhã), mama e volta a dormir.

Tudo isso pode ser feito enquanto o bebê é um recém-nascido, antes de completar 1 mês ou as 6 semanas do resguardo. Depois, tudo fica mais tranquilo.

De 1 a 3 meses

– Ele aguenta mais tempo acordado (por volta de 1h15 ou 1h30), então as atividades podem ir aumentando, porque ele também estará mamando mais rápido (com mais eficiência). Porém, pegue leve ainda. Durante o dia, saia para passear com ele no carrinho. Evite shoppings, supermercados grandes e lugares barulhentos do tipo. Só é desnecessário. O que eu fiz aqui foi diminuir bruscamente o nível de atividade depois das 16h – até falava com ele com a voz mais baixinha. Por volta das 17h30, ele já ficava com sono (mesmo se tivesse acordado às 16h30, por exemplo), então eu continuava com o ritual do sono noturno.
– Quando ele completou 2 meses, me senti mais segura para dar a mamada dos sonhos fazendo-o arrotar. Eu o pegava dormindo por volta das 22h e dava a mamadeira com NAN 1. Nessa época, ele já estava tomando complemento, então não foi problema. Mamava, colocava para arrotar, dava uma choradinha de 2s e voltava a dormir no meu colo, de pézinho, enrolado na manta ainda. Muito dificilmente ele fazia cocô à noite. Se fizesse, ele acordava quando eu o trocava, mas eu repetia sempre aquilo: nada de atividades. Ficava com ele, mas repetia o ritual do sono para dormir novamente. Demorou até ele se acostumar, mas depois nem que a gente quisesse ele ficava acordado, rs.
Com 3 meses, o Paul já dormia a noite inteira. Ele mamava entre 22h e 23h (mamada dos sonhos) e acordava com fome por volta das 4h. Fiz um teste uma vez para ver se dava certo: uma segunda mamada dos sonhos às 3h. Eu acordava, preparava a mamadeira, pegava-o no berço e ele mamava dormindo. Assim, ele passou a ir direto até às 6h ou 7h da manhã.

De 3 a 4 meses

– Quando ele completou 4 meses, parei de dar a mamada dos sonhos na madrugada. Ele acordava às 5h, eu dava a chupeta e ele dormia até às 6h ou 7h. Se continuasse chorando, eu dava o leitinho, mas era mamar e dormir. Ele acostumou muito rápido a acordar depois das 6h.
– O ritual do sono noturno prosseguia igual e no mesmo horário. Durante o dia, eu não o enrolava mais na manta (não tinha essa necessidade), então em vez disso eu o colocava no colo com a chupeta e ficava sentada na cama parada, sem fazer nada (balançar, ninar etc). Em 5m ele ficava molinho de sono. Sempre o coloquei no berço ainda acordado, mas confesso que algumas vezes esperei que ele dormisse no colo (nem sempre estamos com uma super paciência ou sem nada para fazer).
Espacei as mamadas porque ele mesmo não sentia fome depois de 3h. Fui aumentando 15m por semana, até ele completar 4 meses mamando entre 3h30 e 4h.
Comecei a sair todos os dias com ele à tarde para ele se distrair, nem que fosse para andar pela minha rua com o carrinho. Ver coisas diferentes faz bem para ele e também o deixa cansado, louco por uma sonequinha.
– Fazia três sonecas por dia: de manhã (1h), depois do almoço (1h30) e uma rápida no final da tarde (40m).

De 4 a 6 meses

– Por indicação da pediatra, introduzimos os alimentos sólidos. Ele já sentia muita vontade de comer o que nós estávamos comendo e já sentava com a cabeça bem firme. No entanto, eu quis fazer uma introdução gradual, de modo que ele começasse a comer de verdade somente quando completasse 6 meses. Honestamente, foi a melhor coisa que nós fizemos. Muitos bebês, ao completarem 6 meses, precisam comer sólidos de uma hora para a outra, o que ocasiona dor de barriga, irritação e muito estresse na adaptação (alguns não aceitam etc). Com o Paul, fiz aos poucos. Comecei com um suquinho lá pelas 11h, uma vez por dia. Depois de uma semana, cozinhava e batia algumas frutas. Sempre bati no processador. Mudar do leite para uma comida sólida é rejeição na certa. Fazendo papinhas, garanti que ele comesse de tudo gradualmente. Com 5 meses e meio, comecei a dar sopinhas e papinhas salgadas. Aos 6 meses, ele começou a tomar café-da-manhã e almoçar, sem problemas.
– Nesse período, assumimos de vez a cama compartilhada, porque ele aprendeu a rolar e virar de bruços e acordava o tempo todo. Dormindo conosco, ia a noite toda sem acordar. O horário oficial era às 7h.
– Super estabilizamos na seguinte rotina: 18h banho, 18h30 leite e antes das 19h estava dormindo no berço. Fazíamos nossas coisas por aqui (trabalho, lazer, cuidar da casa etc) e, antes de dormir, às 23h, dávamos a mamada dos sonhos. Ele dormia então das 19h às 7h diariamente.
Comecei a sair mais! Viva, isso foi um avanço. Como a rotina estava super tranquila, tanto o Ande quanto eu podíamos sair sozinhos à noite, pois sabíamos que o Paul ficaria bem tanto só comigo quanto só com ele.

O salto dos 6 meses

– Percebi que o salto dos 6 meses é muito particular para cada bebê e cada um apresenta reações diversas. Com o Paul, o salto começou quando ele completou 5 meses e meio. Ficava inquieto, chorando mais, precisando de atenção, querendo ficar no colo, aprendendo a fazer mil coisas diferentes, muito agitado. Com 6 meses completos, ele começou a demorar mais para dormir à noite e, depois, passou a acordar de noite, o que ele não fazia há tempos. O pior é que ele não acordava com fome, mas porque se mexia demais. Encarei como fase e mantive a rotina, acreditando que passaria – ainda bem que eu estava certa. Hoje (com quase 7 meses) ele já voltou ao “normal”, dormindo das 19h às 7h (apesar de às vezes acordar às 6h). Existirão diversos fatores que poderão atrapalhar a rotina, mas nesses momentos é que é realmente imprescindível tentar mantê-la, para dar segurança ao bebê. Se você ceder a qualquer outra solução ao primeiro sinal de problema, aí sim tudo vai pelos ares. No entanto, percebi que é fácil voltar à rotina quando algo assim acontece – se a mesma sempre existiu. Demoramos cerca de duas semanas para fazer a adaptação a esse salto (um mês, se levarmos em conta que começou aos 5 meses e meio).
– Aparentemente, ele estava com mais fome no final da tarde. A pediatra deu aval para darmos outra papinha ou fruta, e assim fizemos. Só que isso foi definitivo para ele ir dormir mais tarde, acordar mais vezes etc. Eu não tinha percebido isso. Somente quando ele ficou sem essa “jantinha” das 16h30 é que ele voltou a dormir bem, então tirei. Acho que, enquanto ele continuar tomando o leite à tarde, vai ficar sem janta.
– A alimentação dele ficou (e está) assim: leite quando acorda (entre 6h e 8h), café-da-manhã 2h depois (e antes da primeira soneca), almoço ao meio-dia, leite antes da segunda soneca, leite antes de dormir e a mamada dos sonhos. As sonecas foram reduzidas a duas por dia (uma no meio da manhã e outra no meio da tarde). Dos 3 aos 6 meses eu estava sendo bastante flexível com as sonecas diurnas, mas agora finjo que ele está numa escolinha e regulo MESMO. Quando passei a fazer isso, tudo se ajeitou. Se ele acordou às 7h, vai dormir lá pelas 9h30. Se ele fica com sono às 8h e eu o coloco para dormir, ele acorda irritado, dorme menos e bagunça o dia inteiro. Fica ruim para ele. Por esse motivo, cuido bem dos horários e, se ele está com sono antes da hora, aproveito para sair com ele, distraí-lo e tirá-lo do tédio. A segunda soneca é à tarde e ele dorme até umas 15h30 ou 16h, ficando com sono novamente na hora de dormir mesmo (às 19h).

Se o seu bebê está acordando à noite

Você precisa saber o motivo. O método Nana Nenê pode ser super eficaz, mas é inútil, pois você está ignorando o problema que o bebê possa estar tendo e, apesar de regular o sono dele, no próximo problema (dentição, por exemplo), voltará tudo à estaca zero. Sem falar que acho super cruel. Nunca deixei o Paul chorando. Imagine que o seu filho está com dor de barriga e você o deixa lá chorando. Isso é legal? Eu não acho. Então, se o bebê acorda à noite, você deve saber o motivo. Fique com a listinha e vá eliminando: é fome? é dor? a fralda está suja? houve alguma mudança na rotina? é um pico de crescimento? ou um salto de desenvolvimento? o bebê ficou muito agitado durante o dia? ele foi dormir no horário? Enfim, conheça o seu filho para poder responder essas questões.

Se for fome, dê de mamar, claro. No dia seguinte, porém, ajuste a alimentação. Se o bebê acorda à noite com fome, é porque não está se alimentando bem durante o dia. Claro que isso não se aplica a recém-nascidos, que precisam mesmo mamar à noite (com raríssimas exceções naturais). As causas podem ser as menos prováveis. Com uns 2 meses e meio, o Paul não queria mais o leite. Achei que ele estivesse enjoando etc. Minha avó sugeriu que eu trocasse o bico das mamadeiras para o bico de fluxo mais rápido, dos 3 meses. Pois ele mudou de 120ml para 180ml, até 210ml. Fiquei chocada. Então precisa levar em conta todos esses detalhes. A partir dos 6 meses, todos os pediatras são catedráticos sobre não alimentar de madrugada. É claro que, se você amamenta, entra aqui o item conforto, e não fome. O bebê pode querer mamar apenas por costume. Isso já é outra questão que falarei adiante. Se o bebê está bem nutrido e acorda de 2 em 2h para mamar, tenha certeza que não é fome! Nenhum bebê saudável precisa mamar de 2 em 2h, seja leite materno ou leite em pó. Alimentar o bebê em uma frequência tão alta também incentiva que ele se torne adepto de lanches – ou seja, tomar pouco leite de cada vez. Se ele toma bastante, você está incentivando a obesidade (se ele estiver acima do peso, claro. se ele não estiver ganhando peso mesmo mamando de 2 em 2h, outra coisa está errada. tenha bom-senso). Tente espaçar aos pouquinhos com a chupeta e verá como ele vai mamar melhor. Outro ponto importante a ser considerado: se o bebê dormia bem e de repente começou a acordar com fome durante a noite, muito provavelmente trata-se de um pico de crescimento. Esses picos duram de 2 dias a 1 semana, quando o bebê sente muito mais fome que o habitual, mas depois tudo volta ao normal.

Se for dor ou fralda suja, resolva o problema e rapidamente coloque-o de novo para dormir (repita o ritual do sono a partir de certo momento). Nunca o deixe chorando. Se ele estiver com dor e você estiver preocupada, talvez seja o caso de ir ao pronto-socorro. Se você conseguir resolver segundo a indicação médica prescrita anteriormente para casos mais comuns (cólicas, gases, dentição), acalme-o e o coloque para dormir. No caso da fralda suja, troque-o sem brincar, para ele não despertar, e se possível com uma luz bem fraca, e coloque-o para dormir novamente. Se o bebê quiser ficar brincando, explique calmamente que é hora de dormir e coloque-o no berço. Saia do quarto. Se ele chorar, você volta e faz o PU/PD. O que significa isso? É uma tática da Encantadora de Bebês que consiste em pegar o bebê (pick up), acalma-lo e, quando ele parar de chorar, colocá-lo de volta no berço (pick down). Deve ser feito somente quando você tem certeza de que o bebê não está com nenhum problema, apenas dificuldade para voltar a dormir. E somente se ele estiver chorando. Se ele estiver brincando sozinho, deixe-o. Pode ser que ele surpreenda você (mas o provável é que ele se entedie depois de um tempo e comece a chorar porque não sabe dormir sozinho, então você faz o PU/PD).

Se for hábito, é mais difícil tirar. Você sabe que é hábito quando o bebê acorda sempre no mesmo horário sem fome, sem dor, sem nenhum problema. Se você amamenta e o bebê acorda apenas para sugar durante 2s e dormir, ele não vai morrer de fome se você der uma chupeta. O que acontece é que muitas mães gostam de amamentar o seu filho nesses casos. Se você estiver feliz com isso, então não é um problema. Mas se você acha que passou dos limites, pode ser uma solução. Uma outra técnica que a Tracy Hogg sugere é acordar o bebê antes de chegar no horário que ele costumeiramente acorda. Exemplo: se ele acorda todo dia às 3h para nada, você o acorda às 2h, tira do berço, não faz nenhuma atividade – apenas o coloca para dormir novamente. O objetivo disso é quebrar o ciclo. Eu nunca precisei fazer essa tática, mas acredito que funcione.

Se ele estiver superestimulado, avalie seu dia-a-dia e diminua o nível de atividades do meio da tarde em diante. Nunca faça atividades à noite quando ele acordar. Nunca acenda a luz. Nunca o deixe ver TV! Deixe no máximo um abajour fraquinho. Aqui em casa dormimos com aquela luz verde fraquinha em um dos abajoures.

Se for um salto de desenvolvimento ou um marco da idade (dentição, por exemplo), mantenha a rotina o máximo possível e reze para passar logo.

Tenha uma rotina e um horário para colocar o bebê para dormir. Todas as pessoas que lidam com bebês enfatizam a importância de colocar o bebê para dormir cedo. Escureceu, é hora de dormir. Comece seu ritual do sono cedo e verá como ele dormirá melhor. A coisa de colocar o bebê para dormir mais tarde achando que ele vai acordar às 9h ou 10h da manhã é mito. Isso só faz com que o bebê fique com o sono agitado, virando para lá e para cá e acordando mais vezes, além de despertar no mesmo horário que se tivesse dormido às 19h. Aqui, aliás, se o Paul dorme mais tarde, acaba acordando mais cedo.

Tudo o que você fizer demora – não é de um dia para o outro. Não adianta dar a mamada dos sonhos hoje achando que ele dormirá lindamente esta noite. Pode acontecer, mas daí no dia seguinte ele volta a acordar. Não desista! Precisa ter um pouco de noção. Não existem soluções milagrosas e imediatas. O que faz a rotina ser bem sucedida é que ela é uma repetição, dia após dia, até que o bebê finalmente entende como tudo funciona. Eu garanto a você que, se fizer tudo direitinho, em pouco tempo muita coisa estará diferente na casa de vocês! Paul foi dormir a noite inteira somente com 3 meses de idade. Ou seja: demorou 3 meses a adaptação de uma rotina para isso acontecer. Não que com você demorará a mesma coisa, pois tudo depende de diversos fatores: em que idade está começando, como você está fazendo, temperamento do bebê etc. Mas é fundamental ter em mente que tudo demora. Precisa ter consistência.

Não atrapalhe o sono do bebê. Muita gente pega o bebê no colo assim que ele resmunga ou mexe no coitado assim que ele vira no berço. Deixe! Só pegue o bebê se ele chorar. Os humanos têm um ciclo de sono que dura cerca de 45m. Nós não percebemos – acordamos, viramos para o outro lado e dormimos novamente. Os bebês não sabem disso e ainda não têm maturidade neurológica para dormirem sozinhos! Então é extremamente normal eles ficarem agitado depois de um ciclo de sono. Se você sempre intervir, estará ensinando-o que a mamãe e o papai estarão sempre lá para “salvá-lo” quando ele der essas acordadinhas. Hoje o Paul se mexe, dá uma leva acordada, olha ao redor e mergulha a cabeça no colchão novamente. Acho até engraçado, rs.

Mantenha um ambiente favorável ao sono. Nenhum bebê dorme bem no carrinho ao lado da tv, na sala. Estabeleça um lugar para o seu bebê dormir e transforme-o no melhor ambiente possível para tal. Alguns bebês gostam de música baixinha, outros de som estático. Todos os bebês dormem melhor no escuro. Verifique se o berço é seguro, se os lençóis estão limpos, se o colchão é confortável, se o quarto é silencioso etc. Aqui em casa nosso quarto é de frente para a rua e passam ônibus e carros toda hora. Ele já se acostumou, mas mesmo assim ainda acorda quando passa algum veículo mais barulhento. Isso atrapalha o soninho dele. Quando é feriado e não tem carro na rua, praticamente, ele dorme até ás 8h! Ou seja, os bebês acordam sim com barulho. A coisa de “acostumá-lo aos sons da casa” é mito. Durante o dia, tudo bem, mas você gostaria de acordar com o barulho do liquidificador enquanto estivesse dormindo? Pegue leve.

Saiba como acalmar o bebê quando ele acordar. Mães que amamentam oferecem o seio logo de cara, simplesmente porque é a maneira mais fácil e rápida de calar o bebê (sejam honestas). Mas nem sempre o bebê acorda porque está com fome, e o resultado disso é que ele aprenderá que, para dormir, precisa mamar no seio. Mais uma vez: se para você isso está ok, não é um problema. Mas se você não acha certo, então nem comece. A própria Tracy Hogg tem como lema: “comece como deseja continuar”. Sempre que estiver cansada, exausta, com sono e quiser fazer o que for mais fácil, pergunte-se se é o certo. Uma vez ou outra, especialmente no começo, quando estamos nos adaptando, é uma coisa. Mas fazer sempre com certeza resultará em um péssimo hábito que será dificílimo eliminar depois. Ninguém é de ferro e perdi as contas de quantas vezes ninei o Paul andando pelo quarto. Só tome cuidado para não virar regra. Deixe essas “apelações” para os momentos mais críticos.

Faça sempre a mesma coisa para acalmá-lo e colocá-lo para dormir. Se cada vez que ele acorda você faz uma coisa diferente, o bebê ficará confuso e você, irritada. Se na primeira vez você ofereceu o seio, depois o ninou no colo, depois o balançou pela casa, o que está ensinando a ele? Que você mesma não tem ideia do que está acontecendo! Se você fizer sempre a mesma coisa (não importa o que), estará ensinando a ele que, quando aquilo acontece, é hora de ficar calmo e dormir. Escolha então, desde o começo, algo que seja confortável para você, pois você fará muuuitas vezes. Eu o pego no colo, sento na cama, dou a chupeta e fico até ele se acalmar. Confesso que já o embalei algumas vezes, pois é rápido e eu não me importo com o seu peso (pois não faço sempre). Descubra o que funciona para vocês e atenha-se a isso, mas veja se não vai se tornar um hábito que você vai querer eliminar depois.

O bebê vai acordar durante a noite várias vezes ainda! A criança também! É o que filhos fazem de melhor! Tenha essa perspectiva em mente para não pirar. Por melhor que o seu bebê durma, certamente existirá aquele dia em que ele acordará porque o dente está nascendo, porque fez cocô, porque está com medo, porque quer ficar com você etcetcetc. Filhos são assim e nós estamos aqui para dar suporte, carinho e orientação. E eu acho maravilhoso esse papel que nós temos na vida de um pequeno humano, tão dependente de nós! Acho fundamental amá-lo mais do que tudo nessa vida, mas ter em mente que o criamos para o mundo e que eles precisam, muito aos pouquinhos, aprender a ser independentes. Isso não significa menos carinho e atenção, muito pelo contrário. É a história de ensinar a pescar em vez de dar o peixe. E estar ao lado do seu filho o tempo todo é fundamental, pois só assim educaremos crianças seguras e amadas. As noites em claro persistirão para o resto da vida – talvez por motivos diferentes. Esqueça a época em que você dormia às 2h e acordava ao meio-dia. Pelo menos por enquanto. Talvez, quando ele entrar na faculdade, quem sabe você consiga dormir um pouquinho mais no sábado de manhã… até lá, força na peruca e faça o que precisa ser feito!

Quarto de bebê multicolorido.

Quando eu comecei a decorar o quarto do Paul, quis fugir totalmente dos brancos e pastéis – não porque eu não goste, mas porque acho comum. A dificuldade de encontrar os itens em tons diferentes foi absurda. Realmente, o Brasil ainda tem muito o que aprender com alguns países nesse sentido (na Ikea, por exemplo, existem berços verdes, azuis etc).

Mas a grande sacada da decoração certamente é fugir das lojas de móveis para bebês! Creio que, com o berço, não há muita escolha, mas todo o resto sim! Como fazer, então?

(daqui)

Não existe uma regra exata sobre por onde começar. Você pode encontrar um bichinho de pelúcia irresistível ou um kit berço pelo qual se apaixonou. Aos poucos, você vai comprando os itens que harmonizem entre si. Combine cores, estilos, mas fuja do tradicional todos os móveis brancos + border na parede + tons pastéis. Por quê? Oras, porque sim. Não há nada de mais em querer um quarto desse jeito, mas você pode ir além usando a sua criatividade.

A foto acima, retirada do blog Screamy Mimi, mostra um quarto com paredes escuras, berço cinza e cores por toda a parte. Fiz uma busca pela internet para encontrar alguns itens semelhantes e encontrei bastante coisa boa. Vale lembrar que os melhores itens não estão na internet, mas na lojinha do bairro, no brechó de móveis usados, nas feiras de antiguidades. Eu acho fabuloso garimpar esse tipo de coisa! Talvez você goste também!

1. Quadro de lápis, Etna (R$39,99), 2. Estante Jeepy, Tok&Stok (R$615,00), apesar de ser facílimo você comprar uma branca e pintar da cor que quiser, 3. Tapete Polônia, Etna (R$39,99), 4. Cadeira Vice, Etna (R$29,99), 5. Tecido listrado, Donatelli, para a cortina, 6. Door stop de gatinho, Imaginarium (R$29,90), 7. Sapo de pelúcia, Imaginarium (R$59,90), 8. Móbile feito à mão.

Mom on the run.

Confesso: não tenho conseguido passar no blog de quase ninguém. Nos últimos dias, juntou a adaptação da rotina do Paul aos 6 meses, mais a reação das vacinas, o resfriado (que já está passando) e o suposto nascimento dos dentes, além de eu estar com bastante trabalho. Ande até tirou uns dias de folga para me ajudar. Eu tenho uma pastinha no meu email chamada “comentar” onde ficam todas as postagens que quero escrever algo, e assim que consigo eu entro e comento. Peço desculpas, então, pela ausência momentânea.

Essa noite o Paul dormiu lindas 8h de sono (das 23h às 7h), além de ter dormido das 19h às 22h anteriormente. Essa acordada foi por causa da tosse, porque ele não quis mamar (tomou 30ml) e chorou para dormir. Pensei que ele acordaria lá pelas 3h com fome, mas nunca dormiu tão bem! Fico me perguntando se ele não está comendo demais, então. Ontem foi o dia em que ele menos comeu e dormiu melhor. Se essa falta de apetite às 23h continuar, vamos eliminar essa mamada, então. Afinal, ele é um bebê livro-texto – se a Tracy Hogg disse que a mamada dos sonhos sai de cena por volta dos 7 meses, certamente é o que acontecerá com ele.

Em breve vou inaugurar uma nova tag aqui no blog, no “vida de mãe” – a tag “emagrecimento”. Ontem foi o cúmulo para mim, fiquei com medo até de morrer por causa da gordura. Estou só terminando de pagar algumas coisas para começar a fazer academia. Será minha prioridade no momento. Não quero deixar meu filho sem mãe uns 15 anos a menos do que eu poderia viver a mais se estivesse com meu peso normal. Provavelmente um dos próximos posts será somente sobre isso, então vocês ficarão por dentro da situação.

Viagem, dia 4 – altas aventuras.

Ele não ficou muito na piscina porque não estava sol o suficiente – estava um vento frio esquisito e eu fiquei com medo de ele ficar resfriado. Eu, no entanto, fiquei o dia inteiro lá, hohoho. Precisava disso e descansei bastante. Ande foi um amor e ficou com o Paul o tempo inteiro, me deixando aproveitar.

Hoje ele dormiu duas boas sonecas durante o dia e só pegou no sono perto das 21h. Ficou brincando e deu a primeira engatinhada – dois “passos” tímidos, arrastando os joelhos, e eu dei um grito! Meu filho é a coisa mais maravilhosa da minha vida e nunca imaginei que pudesse ser feliz dessa forma.

Vamos embora amanhã e não sei se conseguirei postar, pois a viagem será cansativa e teremos muito o que fazer ao chegar em casa. Mas depois quero escrever falando sobre o que eu trouxe, o que usei, o que não usei, o que faltou etc.

A viagem teve altos e baixos, mas a diversão do Paul pagou TUDO.

Viagem, dia 3 – chegando em São José do Rio Preto.

Agora sim, isso que é hotel.

Acordamos em Ribeirão, tomamos café-da-manhã e já viemos para SJRP. A viagem demorou e chegamos aqui por volta das 15h. Almoçamos, nos instalamos e o Paul pirou em tudo, para variar. Quero só ver como será quando voltarmos para São Paulo e o ritmo não for o mesmo. Não conseguiu mamar direito e capotou agora no fim da tarde, antes de tomar banho. Como os meninos foram passar o som no bar às 17h, não tínhamos dado banho nele ainda. Daremos quando ele acordar e o Anderson chegar.

Estou postando mais cedo para não escrever tão exausta, mas não consigo ficar muito tempo na internet. Ficar longe de casa significa ter que se organizar com o mínimo de coisas necessárias e, se sobrar um tempo, descansar. Chegar em um hotel novo foi cansativo de novo e só agora a pouco terminei de arrumar tudo.Apesar de este hotel ser maior e mais bacana, as comidinhas são mais baratas (vai entender), então vai dar para ficar numa boa por aqui. Ele também é longe da cidade, então não dá para ir bater perna e comprar qualquer coisa. Mas quem pensa em sair com tudo isso à disposição? E está um calor daqueeeles. Espero que a gente consiga aproveitar bastante.

Prometo que amanhã escrevo mais. Preciso fazer minhas coisinhas por aqui e, se der, descansar um pouco.

Viagem, dia 2 – Paul surpreendendo.

Continuo cansada. Ontem o Paul dormiu depois da mamada dos sonhos (umas 23h15) e foi até às 7h (6h57, precisamente). Eu que demorei horrores para dormir. Depois do bife à parmeggiana mega temperado do hotel, fiquei com o estômago pesado e consegui pegar no sono lá pelas 2h. O bom foi que passou um especial do John no Jornal da Globo, e sempre é bom. Ele completaria 70 anos hoje, então confesso que dei uma choradinha assistindo o especial da MTV à tarde.

Mas enfim, o fato foi que dormi super tarde e, às 4h20, mais ou menos, acordei com o Anderson chegando do show. Para quem perguntou, gente, claro que não levei o Paul ao bar. Nem teria cabimento. Fiquei no hotel. Então o Ande chegou, tomou um banho rápido, foi dormir, já estava roncando e eu acordada. Demorei muuuito para voltar a dormir, e lembro do relógio apitando às 5h e ainda ficar um tempão acordada. Só sei que dormi antes das 6h porque não escutei o segundo apitinho. Às 7h, o Paul acordou. Fiz a mamadeira, dei, pensei que ele dormiria novamente (porque as cortinas no quarto dão aquele efeito black-out), mas ele ficou acordadão, finalmente percebendo que não estava em casa e querendo olhar tudo ao redor. Ele não estranhou nadinha do lugar. Quando finalmente nos rendemos ao filhote acordado (lá pelas 8h), resolvemos descer para tomar café-da-manhã. Obviamente, isso me despertou completamente, e quando o Anderson subiu novamente para dormir eu coloquei o Paul no sling e fui passear com ele, a Magna e o Lennon.

A cidade estava lotada por causa do dia das crianças. Desnecessário dizer que ele dormiu em 5 minutos dentro do sling. Apesar de ser fim de semana do sling ou algo do tipo, não vi mais ninguém assim. Além disso, muita gente apontava (apontar é o fim, né, mas rolava) e dizia “olha o bebê no pano!” ou “que engraçado o bebê no saco!”. Voltamos depois de algum tempo (eram umas 10h40), porque o Paul mamaria às 11h. Fiz a mamadeira, ele tomou o leite e acordamos mr. papai. Depois de séculos esperando todos, saímos para almoçar. Ele comeu a papinha na rua mesmo e, no restaurante, começou a choramingar de sono. Comi voando e voltei com ele para o hotel (era perto). Depois de uns “lerolerolero” com a chupeta (ele faz esse barulho quando quer balbuciar com a chupeta na boca), ele dormiu. Achei que eu recuperaria o sono, mas ele acordou menos de 40m depois, super desperto. Atribuo ao calor.

Depois disso, saímos para comprar fraldas, papinhas e coisas para eu comer à noite (não dá para pagar comida de hotel todos os dias, é super cara). Lá pelas 16h30, o pessoal resolveu ir tomar cerveja no bar e eu disse que iria contanto que déssemos a papinha para o Paul antes, às 17h. Dito e feito, fomos para o barzinho e o Paul dormiu no meu colo (das 17h30 às 18h30). Sei que é fora da rotina, mas é viagem e isso acontece. Quem lê meu blog sabe como eu sou flexível nas exceções, e nem tem como ser diferente.

Quando ele acordou, agilizamos para pedir e conta e voltar para o hotel, quando demos banho, mamadeira e ele dormiu por volta das 20h. Agora, algumas considerações gerais:

* Não sei se eu comentei aqui, mas eu tenho um copinho de transição em casa que ele nunca pegou – fica apenas mordendo o bico, porque ele tem aquela válvula anti-derramamento e deve ser difícil sugar. Pensei: “ah, é da idade, daqui a pouco ele consegue”. Pois hoje oferecemos suco de mamão no copinho do Lennon, que não tem a tal válvula, e ele tomou direitinho o copo quase inteiro! Fiquei muito surpresa! E ainda segurou nas abinhas! Desnecessário dizer que agora vou sempre dar suco para ele no tal copinho.

* Vamos tentar atrasar o horário dele de dormir em 1h gradualmente, além do horário de acordar. Ontem ele foi dormir super tarde e acordou às 7h de qualquer forma. A ideia é dar de mamar se ele acordar com fome (óbvio), mas colocá-lo para dormir se ainda não for a hora de acordar. Temos que estabelecer um horário diário (ex: 8h) e nos ater a ele. Mesmo que ele fique rolando para lá e para cá no começo, acredito que aos poucos ele vá entendendo que ainda é hora de dormir. Mas não sei se dará certo – será um teste.

* A coisa de ele comer a cada 2h (mamadas e papinhas intercaladas) tem dado certo porque ele nunca fica com fome e aguenta o intervalo 4x4h entre as mamadas numa boa. De noite, ele tem mamado às 18h30, depois às 23h e só de manhã. Preciso reler os capítulos de 6 a 8 meses no livro rosa da Tracy Hogg para saber como ajustar a rotina direitinho aos alimentos sólidos.

* Paul está AMANDO viajar! Sei que ele não entende nada, mas sabe que algo diferente e especial está acontecendo, pois sorri e quer brincar o tempo todo. Já entendeu o que é clima de férias, hehe.

Hoje vou tentar dormir cedo, porque amanhã depois do café já vamos para São José do Rio Preto. Aqui está muito calor, super abafado, mas de noite ele está dormindo de camiseta de manga comprida numa boa. E está dormindo super pesado, tadinho. Tem agitado demais durante o dia inteiro!

Viagem, dia 1 – chegada.

Cansadérrima. Estou escrevendo aqui para ir dormir na sequência. A viagem foi ok, mas só percebi o quanto foi cansativa ao chegar aqui. Os meninos ficaram de passar com a van na casa da mãe do Anderson às 13h, e pouco organizada como eu sou, chegamos lá antes das 11h. Ele acordou às 5h50, mamou e dormiu. Aproveitei para dormir até às 7h30 porque estava morrendo de sono, daí acordei com ele. Antes de irmos, eu precisava terminar de arrumar as coisas (alguns itens só poderiam ser colocados nas mochilas na hora de sair!) e tinha alguns serviços online para resolver. Foi uma correria absurda e eu fiquei über estressada – eu deveria ter legendas em alemão (Friends). No entanto, às 9h50 estava tudo pronto, Paul estava tomando o leitinho e ainda consegui descer tudo para a sala antes de sairmos.

Como eu tinha programado, ele dormiu no carro. Demoramos de 30 a 40 minutos para chegar do outro lado da cidade e ele acordou bem. Como estavam somente os meus sogros e a cachorrinha (presa), ele não estranhou dessa vez. As sobrinhas do Anderson chegaram depois, uma de cada vez, e ele ficou tranquilo. Ufa! Bem diferente da última vez, quando ele estranhou todo mundo. Pudemos até ir até a avenida perto comprar algumas coisas para a viagem (detergente para lavar as mamadeiras, buscopan composto para mim e aspirina). Paul comeu ao meio-dia e deveria mamar às 14h, já na van, para dormir em seguida. Adivinhem o que aconteceu?

Já passava das 13h30 quando o Paul estava morrendo de sono e nada da van aparecer. Quando deu 14h, resolvi dar o leitinho dele (ele já estava sonolento e choroso no colo da madrinha), e a van, claro, chegou 5m depois. Terminei de dar o leite enquanto eles arrumavam as bagagens. Achei que não fossem caber. O problema é que consegui compactar a bagagem do Paul em uma mochila e meia, a minha nessa outra metade, a do Anderson em uma mochila pequena e eu levei também a bolsa de mão com as coisinhas que precisaríamos na viagem. Porém, nem todos pensaram assim, e alguns chegaram a levar duas malas gigantes cada um. Então, quando a van ficou lotada, para quem sobrou a culpa? Os bebês! Mas tudo bem, porque o festival de desculpite apenas começava.

Depois de 15m instalando as cadeirinhas, partimos. Paul dormiu em menos de meia hora, tadinho. Quase não tínhamos espaço, mas foi ok. Ele acordou meia hora antes da primeira parada e, quando descemos, ele comeu a papinha e nós também conseguimos comer alguma coisa. Troquei a fralda dele no trocador e tenho uma observação a fazer: por que só há trocador no sanitário feminino? Anderson ia trocá-lo enquanto eu arrumava os apetrechos da papinha e iria ao banheiro, mas voltou dizendo que só tinha trocador no feminino. E se um pai estiver viajando sozinho com o filho? Nosso país é muito machista mesmo. Chega a doer.

Ao voltar para a van e prosseguirmos com a viagem, ele estava bem, mas eu sabia que não teria sono tão cedo e logo ficaria irritado de ficar só sentado na cadeirinha. Dito e feito: consegui distraí-lo um pouco com alguns brinquedinhos, mas ele logo se entediou. Peguei no colo, brinquei um pouco, e ele só queria sair daquele desconforto, coitado. Duas horas depois, ele começou a chorar demais e eu resolvi dar o leitinho, mas ele tomou só metade (já eram 18h).

Os meninos deveriam chegar antes das 18h para passar o som, mas nesse horário ainda estávamos na estrada. De quem foi a culpa? Dos bebês! Da bagagem em excesso. Da instalação das cadeirinhas. Da parada para trocar fraldas. E não da “não precisa levar o bagageiro acoplado”, da 1h atrasados e do pessoal fumando depois que paramos, eu com o Paul dentro da van brincando numa boa.

Resumindo, chegamos às 20h no bar para passar o som. Paul tirou uma sonequinha rápida das 18h30 às 19h e depois ficou inconsolável, claro. As duas mamadeiras estavam sujas e dependíamos da chegada ao hotel para fazer tudo. Além disso, ele fez cocô, mas era impossível trocar na van. Ao chegar no bar, os meninos disseram que só deixariam os instrumentos e já iríamos para o hotel, então desci apenas para esticar as pernas e distraí-lo, sem levar bolsa, nada. Então eles trancaram a van (só vi depois) e demoraram muuuito passando o som! O Paul ficou super bem, dentro daquelas condições, dando um chorinho aqui e outro ali, aquele olhar de tipo “legal pra caramba, mas quando eu vou dormir?”, até finalmente capotar no meu colo (quase 21h). Foi quando eu percebi que a manta dele estava molhada – o xixi vazou. Fiquei me perguntando o que mais poderia acontecer e fiquei rezando para eles acabarem logo. Se o Paul acordasse, cansado, com fome, com sono, feito cocô e molhado, nada o acalmaria (e com toda a razão!). Então finalmente viemos, mas claro que ouvimos mais uma vez que atrasamos por causa dos bebês etc. Nesse momento, eu me arrependi amargamente de ter vindo. Pensei: “ninguém merece passar por isso, meu filho está cansado, com sono, com fome, sujo, eu estou cansada, com dor (do corte, de ficar sentada com calça jeans), sem reclamar de nada com ninguém e tentando atrapalhar o mínimo, quando pdoeria estar na nossa casa, ele dormindo no quentinho e eu com as minhas coisas, tranquila”. Pensei seriamente em voltar sozinha amanhã.

Chegamos no hotel quase 21h30 e eles teriam que voltar para o bar às 22h45. Chegamos, coloquei o Paul ainda dormindo na cama e fui arrumar as coisinhas dele. Deixei mamadeira, trocador, tudo pronto, e fomos trocar a fralda com cocô. Ele acordou chorando, mas o Ande brincou com ele e ele ficou bem, adorando o espelho enorme no banheiro e todas essas novidades. Foi difícil dar banho nele, pois o chuveiro é daqueles super jatos e eu mesma fico com falta de ar com aquilo. Demoramos uma eternidade para ajustá-lo e o Paul começou a chorar de fome e de sono. Demos banho, me estressei de novo, mas depois de tomar o leitinho ele ficou praticamente 100%. Isso foi umas 23h. Pedi minha janta, liguei o notebook, Ande foi tocar e eu o coloquei para dormir. Ele está lá, e eu vou me juntar em breve.

Não vou mais embora amanhã. Depois que tomei banho, dei uma descansada, e tenho certeza que amanhã estaremos todos melhor. Mas é muito difícil viajar com ele assim pequeno dependendo dos outros. Quando fazemos nossos horários, é mais fácil. O que achei engraçado foi que, enquanto os meninos estavam passando o som, o Paul não ficou assustado, não chorou, não achou alto. Fez cara de intrigado, porque era um barulhão, mas eu encostei o rostinho dele contra o meu corpo e tampei a outra orelha, e ele ficou olhando de longe. Achei bonitinho ele ter pego no sono com a música relativamente alta. Filho de peixe…

Meu livro está impresso!

Ok, é a primeira versão e agora sim começa o verdadeiro trabalho: cortar partes inúteis, fazer anotações, adicionar frases, pesquisar mais coisas para complementar o material etc. A sensação, no entanto, é de dever cumprido, pelo menos por enquanto!

Será a minha leitura na viagem.

Respondendo alguns comentários:

“Ola. Acompanho sempre teu blog e acho o maximo. Tenho uma bebe o Rafael ele esta com 06 meses quase 07 dia 10 faz 07 meses e tendo seguir os conselhos do livro da encantadora de bebes,tenho uma rotina de sono todos os dias as 20:00 ele ja esta dormindo e as 22:30 dou a mamada dos sonhos, mas a minha duvida é: é normal ele acordar durante a noite umas 02 ou 03 vezes??? quando ele acordo eu dou a chupeta e ele volta a dormir porque isso acontece??? ele não teria que acordar só pela manhã 06:30??? Obrigado” – Carla (sem blog)

Carla, se ele pega a chupeta e dorme novamente, não é fome. Ele provavelmente está acordando por hábito mesmo. Será que, no passado, quando ele acordava de madrugada, você não brincava com ele? O que você fazia? Agora, o que você pode fazer é tentar quebrar esse ciclo. A Encantadora sugere uma tática que é “acordar para dormir”, ou seja: uma hora antes do horário em que ele costuma acordar, você o acorda e o coloca para dormir novamente. Parece estranho? Pois é, eu também acho, mas ela garante que funciona, se seguir durante alguns dias. Eu nunca testei por aqui, mas espero que funcione com vocês! Agora, veja se ele está acordando mesmo, chorando, ou se está apenas resmungando. Se ele não chorar, não interfira! Às vezes ele só resmunga ou brinca um pouco e adormece novamente sozinho.

“Oi Thais! Por aqui, começei os suquinhos com Lucas. Até agora Laranja lima e ele nào gostou rsrsrsrs.as sonecas dele mudaram também.. ele tem dormido entre 30 a 40 minutos. tento coloca-lo pra dormir e ele chora horrores. Se tiro do berço, ele brinca normalmente. Tava até relendo seus posts de 3 mses para ver se aconteceu com vc também… ” – Carlinha

Será que não é algum salto de desenvolvimento?

Os saltos deixam os bebês “terríveis”, agitados, dormindo menos. Tente diminuir as atividades uns 15 minutos antes de começar a colocá-lo para dormir e fazer o PU/PD quando ele acordar chorando. Observe o Lucas! Quando ele acorda depois de meia hora, ele acorda bem? Se ele acorda bem e está dormindo durante a noite, é questão de metabolismo mesmo. As sonecas ficam mais curtas, não tem jeito. Porém, o ideal é que ele tenha pelo menos duas sonecas de 1h durante o dia, para descansar de verdade. Verifique aí. Se ele acordar chorando, faça o PU/PD. Se ele acorda rindo, parecendo feliz, e está dormindo bem à noite, é questão de aceitar a nova fase!

Quando o Paul começou com isso (até hoje é assim), ele brincava meia hora e já ficava com sono de novo, daí eu o colocava para dormir novamente. Será que não é o caso de vocês também? De qualquer forma, sempre leia os sinais de sono dele e o coloque para dormir quando identificá-los.

“Ah que bom que ele gostou do mamão, mas é o formosa como vc comentou anteriormente? Aqui ele aceitou mais o mamão em suco. Por aqui o coco desatou quando dei mamão tbm, e a pêra tbm solta. E sobre as bananas, já tentou prata? Aqui essa prende total, tenho que dar com um suco que solte. Bjss”Mariana

Ele varia. Às vezes faço mamão papaya e ele come o pratinho inteiro, mas às vezes não. O mamão formosa é imbatível e foi descoberta da minha mãe. Não dou todos os dias… dia sim, dia não, no mínimo. A última vez que ele comeu foi domingo. Banana, já dei prata e maçã – ele prefere a prata, mas não prendeu muito o intestino dele. Costumo dar no mesmo dia do mamão.

“nossa admiro essa sua rotina viu quando vc amamentou vc tinha essa rotina?” – Janaína

Amamentei só até os três meses, mas sigo a rotina desde que ele tinha 1 mês, mais ou menos.

“Thais! Vcs vem pra Ribeirão Preto? Acabei de entrar no site do bar que eu adoooooro pra ver a programação e vi que sexta vai ter a banda do Ande!!! Eu AMO o Vila Dionísio, é um bar excelenteee! Vcs já vieram pra cá? beijos!”Bruna

Já fui com eles várias vezes nos últimos anos. O Vila é o bar mais bacana que existe, eu acho. Fui pela última vez quando ainda estava grávida. E sim, sexta-feira estaremos aí. =)

Nossa rotina hoje (5 meses e 3 semanas).

Mães que tem filhos acima de 6 meses: vocês perceberam o salto de desenvolvimento com a proximidade do mêsversário? Porque aqui em casa a coisa está assustadora! Quando o Paul completou 5 meses, ele teve a fase “terrível” que a Encantadora cita, que basicamente se resume a querer encostar e pegar tudo o que vê pela frente, se distrair com a menor bobagem possível e ficar se contorcendo no colo na hora de dormir, porque não quer dormir, simplesmente. Essa fase passou. Agora ele quer comer. Pode ter acabado de tomar uma mamadeira com 240ml de leite – você oferece alguma coisa (qualquer coisa) para ele comer, ele abre a boca e faz a maior cara de “nhamy!” ao sentir o gosto e balança os braços querendo mais. Esperei passar com a pediatra (que me autorizou a papinha do fim da tarde) e tudo se ajustou, aparentemente. Agora ele está se alimentando de 2 em 2h e nossa rotina está mais ou menos assim:

06h30 – leite
07h00 – atividade
08h30 – papinha
09h00 – soneca (45m a 1h)
10h00 – acorda
10h30 – leite
11h00 – atividade
12h30 – papinha
13h00 – soneca (1h a 1h30)
14h30 – leite
15h00 – atividade/saídas
16h30 – papinha
17h00 – soneca rápida (30 a 40m)
18h00 – banho/ritual do sono
18h30 – leite
19h00 – dormindo
23h00 – leite

Vou persistir nessa rotina durante alguns dias para ver se ele volta a acordar no horário normal. Quando começou o salto, ele passou a ter muito mais fome e a acordar mais cedo (antes ele ia até 7h30 ou 8h, e agora acorda entre 6h e 6h30). Ele está tomando de 210 a 240ml de leite (substituo 1 medida por 1 de Mucilon duas vezes ao dia – de manhã e de noite), mas se algo perturba a mamada (tipo fazer cocô) ele mama bem menos. Ele está fazendo MUITO cocô (coisa de 4x por dia), o que atribuo ao aumento dos alimentos. Ele não gosta de suco. Já tentei bater com leite, mas não adianta. Papinha ele come bem, apesar de já ter as suas preferências. Agora ele adora mamão, que antes parecia não gostar (chega a comer um mamão inteiro batido). Banana-maçã ele come uma. Papinhas doces da Nestlé, geralmente ele come o potinho inteiro. Hoje dei abóbora pela primeira vez e ele comeu pouco. Vamos ver amanhã.

Ele está na fase de só querer ficar de bruços. Não adianta desvirar – ele vira novamente em 2 segundos.

PS – O eletricista não veio e eu perdi o meu dia inteiro. Adoro essa gente.

Uma semana, muitos projetos.

Ontem foi dia de consulta com a pediatra e correu tudo bem. Nada de dentes, peso bom (7650g), aparência boa, reflexos, tudo. Pediu para introduzir as papinhas salgadas aos poucos e proibiu somente ovo, peixes, açúcar, mel e leite de vaca. Disse que, aos 7 meses, já pode jantar. Perguntei o que era o jantar, afinal, e expliquei que ele dormia às 18h30 e sentia muita fome entre a mamada do meio da tarde e a de antes de dormir, e se poderia dar o “jantar” por volta das 17h. Ela disse que aí sim, e que o jantar a que ela se referia era de noite mesmo, mas se ele dorme, ótimo. De qualquer forma, acho que até 7 ou 8 meses ele já deve estar dormindo 1h mais tarde (por volta das 19h30). Estou seguindo o ritmo dele e por enquanto ele já fica com muito sono quando escurece, por isso eu o coloco para dormir cedo. Não acho ruim pois aproveitamos para fazer um monte de coisas até a hora de dormir e mesmo assim é corrido.

A verdade é que, até regularmos a alimentação dele durante o dia, ele acordará mais cedo. Hoje ele acordou às 6h porque fez um cocô enorme. Eu acordei com o barulho. Lá fui eu trocar, ele chorando de olhos fechados e sem sinal de que dormiria novamente. Então fiz o leite e ele não tomou nem metade. Agora está ali, brincando no cercadinho. Descobriu como faz para tocar música no bongôzinho que ganhou de presente e eu escuto o tempo todo aquele mambo da Fisher-Price.

Hoje às 11h acontecerá uma coletiva de imprensa para divulgar o preço dos ingressos para os shows do Paul (McCartney). Eu chuto $400 pista e $800 vip. Veremos. Na quarta, provavelmente eles informarão quando os ingressos começarão a ser vendidos em SP (para o RS, a pré-venda começa na quinta). Se começar na segunda, não vou mais viajar. Simples assim. Esses ingressos se esgotarão em segundos e eu não posso perder esse show, pelamordedeos.

Vou deixar para arrumar as malas só na quinta-feira mesmo, se for viajar, porque preciso ver a previsão do tempo certeira para levar somente o necessário de roupas para o Paul. Também vou precisar lavar, secar e passar as roupas que levaremos. O bom é que já deixei um monte de listas prontas para todas as ocasiões… é só arrumar tudo mesmo.

Acho que não vou conseguir terminar meus trabalhos na casa da minha mãe, essa semana. Vão ficar para a semana que vem. Melhor adiar que ficar fazendo muitas coisas ao mesmo tempo e me estressando à toa.

Hoje era para ser o dia em que eu imprimiria meu livro e o zine do meu site, mas o chuveiro quebrou e vou ter que ficar o dia inteiro esperando o eletricista, pois ele “tentará fazer um encaixe”. Vou aproveitar para revisar pela enésima vez, porque se eu imprimir um monte e encontrar algum errinho de digitação ficarei maluca.

Café?

Começo da semana e comentários.

Mais uma semana começa e faltam 5 dias para a nossa viagem!

Thais, sobre o mestrado, já pensei na USP também. Meu receio é ter o pré-projeto recusado por trabalhar um tema que não tenha nada a ver com a minha graduação (Publicidade), pois quero ir para o lado da História e Antropologia, certamente. Por isso pensei na especialização antes, pois seria o gancho entre ambas, mas fico com um pouco de medo de perder tempo. Vamos ver! Se eu encontrar um bom tema para trabalhar, vou com a cara e com a coragem na próxima seleção (fev/11). Estou estudando, lendo algumas dissertações e artigos no Scielo para ir pegando gosto. Morri três vezes com o orientador perfeito! Já sei!

Aline (sem blog), sobre as fraldas noturnas, nós usamos a Pampers – Total Confort, que dura até 12h (mas já passou disso e aguentou bem). Ele toma banho às 18h, mama dormindo às 23h e acorda mais ou menos às 7h, daí trocamos a fralda. Se ele acorda às 23h, aproveito para trocar a fralda rapidinho. Se ele faz cocô, troco de qualquer forma (mas ele só fez cocô durante a madrugada uma vez até hoje, depois que entrou nesse esquema de dormir a noite inteira – ele costuma fazer sempre quando acorda). Sobre tirar a mamada da madrugada, cada caso é um caso! Depende da idade, da saúde, se amamenta ou não etc. Paul foi espaçando aos poucos. Mamava entre 23h e meia-noite e depois acordava às 4h. Nessa época, ele já tomava LA na mamadeira e eu dava uma segunda mamada dos sonhos às 3h30 – com isso, ele ia até às 6h ou 7h dormindo. Quando ele completou 3 meses, comecei a deixar alguns dias para ver quando ele acordava depois de mamar às 23h, e era sempre por volta das 5h ou 6h. Eu dava a chupeta e, se ele dormisse, tudo bem. Se não, dava o leite. A partir daí ele foi espaçando, não foi difícil. Já li que é normal todos os bebês acordarem “com a alvorada”, por volta das 6h mesmo. Confesso que nem sempre tenho pique para levantar junto com ele e tento fazê-lo dormir novamente depois de mamar + trocar a fralda, mas ultimamente ele só quer saber de brincar esse horário, hehe. Hoje em dia ele acorda entre 6h e 8h. Varia bastante.

Quero voltar a estudar.

Não quero que vocês pensem que isso se trata de uma reclamação. Minha vida é maravilhosa, tenho um marido que me ama e um filho saudável, lindo, esperto. Tenho o apoio da minha família e muito amor por todos os lados. Mas quem antes de engravidar tinha uma vida ativa e agora está “somente mãe” sabe como é esse sentimento que eu vou descrever. É difícil ficar mais de um ano “parada”, com um vazio no currículo. Dá vontade de escrever que estava grávida e, por isso, não existe experiência profissional naquele período.

Mas a grande verdade é que a questão trabalho/estudo/oquefazerafinal está pegando. Eu já tinha dito aqui que estava estudando para concurso público, na área de Direito. Desisti de vez. Sinceramente? Me formei, tenho mil ideias e não tenho motivação real para passar em um concurso e trabalhar em um cargo igual e boring para o resto da vida. Eu estava fazendo isso acreditando que fosse o melhor para o Paul, porque é um emprego estável, blablabla, mas eu acho que ser feliz é parte maior nisso tudo. Também porque os salários desses cargos não são muito maiores do que eu estava ganhando quando estava trabalhando na minha área. A não ser que eu estudasse durante uns 4 anos (ou bem mais, sendo realista) para passar no concurso da Receita Federal, com um salário de R$12 mil reais, não acho que valha a pena tanto assim. Enfim, desisti. Já até vendi metade dos livros no Mercado Livre.

Vocês sabem que eu escrevo e acho bacana ter livros publicados, mas ninguém vive de escrever assim no começo. E nem espero isso! Considero a escrita como um hobbie e uma coisa a mais na minha carreira, paralela ao que eu faço. Se arrepender de algo que não foi feito é deprimente e geralmente eu não penso muito a respeito do que deixei de fazer, mas não ter feito a pós-graduação em 2007 foi realmente uma burrada. Eu tinha me formado em dezembro de 2006 (em Publicidade – antes tinha feito Jornalismo) e em janeiro já tinha participado da seleção, feito entrevista e puft, passado em uma ótima universidade (PUC-SP), a melhor na área da pós (Semiótica). Mas então o que eu fiz? Larguei essa oportunidade incrível para fazer outra faculdade (de História), porque eu tinha colocado na cabeça que ser professora de História me faria feliz.

Bom, eu realmente acho que faria, mas era um pouco tarde para essa decisão, não? Além do mais, por que não tentei um meio-termo – uma pós em Cultura, por exemplo? O gran-finale foi eu ter sido promovida um mês depois do início das aulas e ter que trabalhar até 20h, 21h diversas vezes por semana. Adeus, faculdade. Essa rotina matadora de agência (quem já trabalhou sabe como é trash) durou até o final de 2008, quando eu estava tão estafada do mundo no geral que pedi demissão, terminei com o Anderson e quase fui embora do Brasil. Outro dia comento sobre a separação (durou dois meses), mas foi basicamente porque estávamos fazendo planos para estudar na Itália e ele desistiu, sendo que era uma meta real para mim (eu estava fazendo curso de italiano e tudo, guardando dinheiro, providenciando a cidadania etc). Tenho uma amigona que na época morava em Bologna e estávamos vendo junto com ela todos os detalhes para a chegada e os primeiros meses. Pois bem. Nós nos separamos e eu com todo aquele dinheiro da demissão em mãos, pensei: “vou embora!”. Mas quem já conheceu oamordasuavida sabe como são essas coisas, e eu não consegui sair daqui. Nós acabamos voltando e aqui estamos nós juntos com o nosso filho lindo. Também colaborou para eu não ir o fato de a minha amiga ter sido transferida para uma cidade perto de Londres durante algumas meses, então de novembro eu iria só em fevereiro, e o Ande e eu voltamos a ficar juntos no final de outubro.

Isso tudo foi para explicar um pouco o contexto das minhas decisões. Eu estava decidida então a ficar no Brasil, esquecer Itália (ele não queria mais e eu desanimei também, depois de tudo) e voltar ao plano inicial de estudar História. Recomecei a faculdade (no começo do ano passado), mas apareceu uma proposta incrível de trabalho no final de maio, e como eu estava tocando com a banda que eu tinha na época todas as sextas-feiras à noite, era a faculdade ou o trabalho + banda. Saí da faculdade e decidi enterrar de vez o assunto, me conformando. Afinal, eu já tinha uma carreira e estava delirando achando que largaria tudo para ser professora de colégio estadual ganhando R$600. O pior de tudo é que acabei largando o tal emprego incrível três meses depois, porque descobri que não era 10% do que eu imaginava, e foi quando decidi de vez a mudar de área. Fiz um curso, pedi demissão e, antes de terminá-lo, descobri que estava grávida (ehe!).

Se eu tivesse feito a pós, no entanto, já engatilharia um mestrado e poderia estar dando aulas. Esse é o motivo do arrependimento. O que me alivia um pouco esse sentimento é que não estou tão certa se teria gostado de me especializar em Semiótica. Era o assunto que eu mais gostava na faculdade de Jornalismo, lia demais a respeito, participei de grupos de estudo, mas sempre bateu essa dúvida (por isso até acabei optando por História, na época). Bom, as coisas acontecem da forma que têm que ser e tudo isso serviu para hoje eu estar aqui, refletindo a respeito. O fato é que eu gostaria de retomar meus estudos. Pensei bastante e uma especialização antes do mestrado seria uma boa, até porque ainda fico um pouco indecisa a respeito do tema. Fazendo a especialização, poderia ter um pré-projeto de mestrado bacana e aí sim batalharia de verdade por uma bolsa, o que seria a melhor opção. O problema é o tempo. Dois anos de especialização, depois dois de mestrado. A especialização é paga, mas não cara como o mestrado, por isso dá para fazer.

Eu tenho meu trabalho, sou autônoma e ganho o suficiente para vivermos bem por aqui, mas nem se compara à nossa vida de quando eu também trabalhava fora. Não tenho pressa com isso porque estou com o Paul, gosto assim, é melhor do que colocá-lo em uma escolinha por enquanto, mas né. Foi o que eu comentei no início do post. Não é reclamação. É o sentimento de sempre ter trabalhado, tido banda, viajado, feito hiking, sabem como é? E de repente tenho um filho, um computador e uma bateria desmontada. É maravilhoso cuidar do Paul, mas sinto falta da perspectiva profissional, da empolgação nos estudos. Tenho alguns projetos profissionais em andamento (trabalhando em casa) e é o que vai fazendo a nossa vida continuar boa, mas sinto falta de estudar. Quero voltar, e o acessível no momento é a especialização. Eu poderia tentar o mestrado de primeira, mas é necessário estar matriculado para pedir bolsa. Isso significa pagar mensalidade de R$1400 por mês até conseguir, e não tenho como pagar isso agora. Enfim, estou pensando. Preferia o mestrado – essa é a questão.

Ele já senta na cadeirinha para comer.

Hoje chegou o presente da madrinha do Paul: a cadeirinha! Já testei e ele fica bem, colocando uma almofadinha embaixo e outra atrás, para ele encostar. Dei a papinha da tarde com ele sentado e foi muito engraçado, porque ele se jogava para a frente para pegar a colher e babou tudo, caiu na mesa etc. Mas acho que faz parte! Aliás, ele está super esfomeado, comendo muitão. Do intervalo da mamada das 15h até o das 18h30 (depois do banho) ele fica com muita fome, por isso acho que ele já está “pedindo” a jantinha. Só não dei ainda porque quero falar antes com a pediatra, na segunda.

Eu falei no post anterior que estou contente porque vou voltar a tocar bateria, mas não sei não. Hoje fomos ao Carrefour (rede de supermercados) e não andei muito – fomos comprar algumas coisas que faltam para a viagem -, mas cheguei em casa com muita dor “dentro” do corte da cesárea. É uma dor forte como cólica mas ao mesmo tempo parece uma dor muscular, não sei explicar. Pesquisei na internet, no fórum, e li que tem gente que sente essa dor anos após a cesárea, que é normal e depende de cada mulher. Taí mais um fato que ninguém te fala sobre a cesárea. Então vou passar no GO mais uma vez antes de definitivamente voltar a tocar, apenas para ter certeza.

Está uma chuvinha e um tempo para ficar em casa aqui em São paulo. Amanhã é dia de eleição e vamos Paul e eu com o sling, e depois vou trabalhar. Sim! muita coisa para fazer antes de viajar e o tempo (como sempre) é curto.

Sobre a viagem. Tenho listas e mais listas prontas, mas tudo irá depender da previsão do tempo para o final de semana que vem para as cidades onde viajaremos. Vou arrumar as malas só na quinta (para viajar na sexta), porque não dá para levar muita coisa. Não vou ficar enchendo a paçoca de vocês com listas e planejamentos porque vou levar o notebook e postarei todos os dias dizendo o que levei e se está dando certo ou não.

Juntar tralha pode ser doença

Hoje no programa da Ana Maria Braga (passa na hora em que estou arrumando o quarto, então deixo a tv ligada no começo) passou uma reportagem sobre pessoas que guardam tralha e até lixo dentro de casa. Uma vez eu tinha visto uma reportagem semelhante no GNT e já tinha ficado horrorizada. Procurei o link online da matéria mas ainda não está disponível – talvez amanhã esteja -, mas mesmo assim precisei vir até aqui comentar a respeito. Dei uma busca no Google e encontrei a seguinte matéria:

Para entrar no quarto do representante comercial Antônio Rodrigues Veneziano, 36, é preciso estar em boa forma: só é possível abrir a porta até a metade, já que atrás dela começam as estantes que comportam seus mais de 10 mil discos de vinil. Pode-se imaginar que ele seja um colecionador apaixonado pelos antigos LPs. Um olhar mais atento mostra que não é bem isso. O quarto tem tantos objetos acumulados que a circulação é difícil, e seu corpulento ocupante teve de trocar a cama de casal em que dormia (guardada em outro canto da casa) por uma bem mais estreita, de solteiro. 

Em torno dela estão dispostos seus preciosos pertences: sete rádios (só um funciona), duas TVs, 3.000 cassetes, sete caixas abarrotadas de papéis, revistas e jornais velhos, malas repletas de roupas (algumas que ele não usa há 15 anos), máquinas fotográficas antigas, um violão e uma guitarra (que ele não sabe tocar), quadros, dez caixas de som, sendo quatro da década de 40… e por aí vai.

“Sou um depósito. Tudo o que as pessoas têm dó de jogar fora, mas de que querem se livrar, elas passam para mim, pois sabem que vou guardar.” Essa mania de acumulação, diz, ajudou a acabar com seus dois casamentos. “Minha primeira mulher aproveitava quando eu estava no trabalho e dava as minhas coisas para os outros. Claro que isso terminava em briga. A segunda não implicava, mas tinha um filho que mexia em tudo e me deixava possesso. Eu brigava com ele e ela brigava comigo.”

A quem se espanta com tanta tralha, Antônio justifica: “Eu sempre acho que vou precisar de algumas dessas velharias um dia. Mesmo as quebradas, que posso consertar”. Ele admite, porém, que isso nunca aconteceu.

“É o argumento mais comum de quem não consegue se desfazer de coisas, mesmo que elas não tenham nenhuma utilidade”, afirma a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, especialista em medicina do comportamento pela Universidade de Chicago (EUA). Por uma razão simples: essas pessoas nunca acham que o que guardam é inútil, por mais velho e quebrado que esteja. “A maioria nem sabe que a mania pode ser uma doença”, diz a psiquiatra.
Também não é difícil entender por quê. Quase todo mundo coleciona ou colecionou alguma coisa na vida, e a diferença entre o colecionador comum e o colecionista compulsivo é uma questão de medida. A grosso modo, dá para dizer que o primeiro tem um foco de interesse claro e é movido pelo prazer do hobby; o segundo acumula coisas variadas e desconexas por crença na suposta utilidade e uso futuro. O primeiro em geral é organizado; o segundo, nem sempre consegue ser, porque o acúmulo constante acaba dificultando qualquer arrumação.

Além disso, os colecionistas parecem se enxergar como a formiguinha da fábula, que está sempre se precavendo contra o inverno rigoroso, mas estão mais para o furão (ou ferret), o roedor que costuma carregar para a “toca” tudo o que encontra, do celular ou molho de chaves do dono ao controle remoto da TV.

“Às vezes me irrito com a minha própria mania, porque é tanta bagunça que não encontro o que quero”, admite, bem-humorada, a cabeleireira Marina Estela Nascimento, 38. No apartamento em que mora com os dois filhos -de 6 e 13 anos- e o marido, é preciso prestar atenção a cada passo para não esbarrar em uma das pilhas de objetos e caixas. Sentar no sofá também pode ser complicado -o espaço é constantemente ocupado por dezenas de bonecas antigas, roupas e revistas. “Acho que tenho muito apego às coisas, sei lá se é alguma coisa psicológica. Não gosto de me desfazer de nada. Será que sou doente?”, pergunta.

O marido responde: “Se é doente eu não sei, mas ela parece uma lixeira. Não pode ver nada na rua que pega, sempre com a desculpa de que vai reformar. Mas, olha aqui, ó (tira algumas molduras quebradas de trás de um armário), nunca servem para nada, só faz bagunça. Um dia vou ter de morar na garagem”, diz Carlos Batista Nunes, 48.
Entre as utilidades de Marina estão 63 potes plásticos para armazenar alimentos, muitos ainda embalados, porque ela só usa seis, além de 28 vidrinhos de essência para bolo, 27 deles com validades vencidas entre 2001 e 2004. A maioria está cheia. “Eu sei que não dá mais para usar o conteúdo, mas posso precisar dos potinhos, por isso não jogo fora.”

Normal ou anormal?

Em 90% dos casos, o colecionista se encaixa, em maior ou menor grau, no diagnóstico de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), a sigla que engloba uma série de comportamentos repetitivos e mecânicos que fogem ao padrão de normalidade. O mais comum é a compulsão por limpeza – lavar as mãos em excesso a ponto de irritar ou ferir a pele, por exemplo, como a que acometeu a atriz Luciana Vendramini. O segundo é justamente a mania de colecionamento. Mas é preciso tomar cuidado com o conceito de “normalidade” – nem todo colecionista sofre de TOC.

“Todos nós temos, em algum grau, aspectos de desordem mental”, afirma a psiquiatra Ana Beatriz, autora do livro “Mentes & Manias – Entendendo Melhor o Mundo das Pessoas Sistemáticas, Obsessivas e Compulsivas” (ed. Gente). “Mas uma mania só pode ser considerada doença quando chega ao ponto de provocar transtornos significativos na vida da pessoa, seja no setor familiar, social, afetivo ou profissional.”

As desordens são comuns, diz ela, porque nenhum ser humano tem o cérebro perfeito, ou seja, que produza em doses exatas todos os combustíveis cerebrais (os neurotransmissores) necessários para o desempenho de cada função. Assim, qualquer desequilíbrio, por pequeno que seja, traz conseqüências.

No caso de TOC, aparelhos modernos que permitem visualizar o funcionamento cerebral constataram que seus portadores apresentam um aumento de atividade nas regiões do lobo frontal (onde se concentra a rede de neurônios responsável pelas atividades intelectuais, como memória e tomada de decisões) e nos gânglios de base, conjuntos de células nervosas importantes para o início de ações e controle dos movimentos.
O lobo frontal tem ligação direta com o sistema límbico (responsável pelas emoções), que produz, entre outros, a serotonina, neurotransmissor responsável pela tranqüilidade. Nos portadores de TOC, verificou-se que sua produção está abaixo dos níveis normais. É por isso que o tratamento mais recomendado é uma associação de medicamentos antidepressivos com sessões de terapia cognitiva-comportamental.

“Esses remédios estimulam a produção de serotonina, fazendo com que a pessoa não se sinta tão ansiosa em relação ao que pode acontecer de ruim sem aqueles objetos”, explica Ana Beatriz.

Já a terapia cognitiva-comportamental, método mais usado para qualquer tipo de transtorno mental, trabalha principalmente discutindo as experiências vividas pela pessoa, tanto individualmente quanto em grupo. Nela, são estabelecidas metas, definidos os sintomas alvos e discutidos pensamentos e emoções que levam a pessoa a agir daquela forma.

“Todos nós temos vazios em nosso psiquismo, mas alguns têm em maior grau e tendem a depositar em objetos uma parte de sua identidade. Essas coisas passam a ser uma extensão da própria pessoa. É por isso que, para elas, é tão difícil se desfazer delas”, explica Geraldo Massaro, psicoterapeuta do Hospital da Clínicas.

Coleção de lembranças

Isso fica mais evidente para quem não consegue se desfazer de objetos por apego sentimental, como a dona-de-casa Maria José Nascimento Kormann, idade não revelada, cujo “acervo” ocupa três quartos da casa em que mora sozinha. “São coisas que me lembram épocas em que fui muito feliz, não consigo jogar fora”, afirma.

Entre seus guardados estão todas as roupinhas de infância dos três filhos, seus brinquedos e material escolar, mais de mil fitas de vídeo caseiro gravadas pelo marido, revistas da década de 60 e até canhotos de cheque em que estão marcados a data e o valor da compra dos enxovais das crianças.

Quando se casou, Maria José levou todas as lembranças de sua juventude com ela, e o marido fez o mesmo. “Nosso apartamento era entulhado de coisas, mas nenhum dos dois abria mão”, lembra. “Houve uma época em que mantínhamos um apartamento alugado, em frente à casa onde moro hoje, só com todas as coisas que acumulamos. Parece loucura quando conto”, diz, rindo.

Organizadíssima, Maria José diz que, pelo menos uma vez por semana, ela e a faxineira retiram todas as caixas e embalagens de plásticos que acondicionam as lembranças para serem limpas e devolvidas aos armários.

Outra que aproveita o apartamento espaçoso para guardar parte de seu passado é a arquiteta Miriam Bernstein, 50, que armazena em dois dos três dormitórios disponíveis todas as roupas compradas desde a década de 70, embora grande parte das peças não lhe sirva mais. “É que eu quero emagrecer, e aí pode ser que elas sirvam”, diz. Se isso já aconteceu? “Até emagreci uma época, mas aí resolvi comprar roupas novas e não usei nenhuma das que estão guardadas.”

Não bastasse, ela também guarda revistas, documentos antigos, contas pagas (tem todos os extratos de cartão de crédito desde 1992), brinquedos e roupas dos filhos, já crescidos. A arquiteta diz que só percebeu que era tão apegada quando se interessou pela filosofia do feng shui. “A primeira linha do livro trazia a principal premissa: é preciso se desfazer do que não tem utilidade, se desapegar das coisas.”

Ela chegou a tentar, diz. “Não adianta, é muito difícil. Em todas as vezes, eu separei, separei e voltei a colocar tudo de volta.” A filosofia sucumbiu à mania.

Para refletir nessa sexta-feira.

O que estamos fazendo e usando – 5 meses e meio.

Faz tempo que eu não faço um tópico desses e fiquei com vontade.

Alimentação

– Temos duas mamadeiras da MAM com bico para 4 meses ou mais. Ele toma leite puro ou com uma medida de Mucilon nelas. Estou querendo mudar para a de 6 meses já, pois ele parece irritado com o fluxo, especialmente quando tem Mucilon.
– Tenho uma mamadeira menor da Nuk para água, com o bico ortodôntico. Ele parece não gostar muito, então vou comprar uma com bico normal (e provavelmente da MAM, para manter o padrão) menor, de até uns 120ml. Sempre deixo essa mamadeira cheia e carrego toda vez que eu saio com ele, na bolsa.
– Não comprei mais nenhum apetrecho específico para alimentação – continuamos usando um pratinho comum e as colheres de plástico da Kuka, que vêm em um estojo super prático.
– Frequência da alimentação: leite de 4 em 4 horas e papinhas nos intervalos (de manhã e de tarde). Creio que a partir dos seis meses ele já comece a jantar às 17h.
– Quantidade de leite: 180ml em média (de 120ml a 240ml).

Atividades

– Ele fica de bruços o tempo todo e tem ficado cada vez mais tempo sem reclamar. Como ele já levanta bem a cabeça, dá para pegar nos brinquedos sem muito estresse. Eu o deixo bastante tempo no cercadinho sozinho para ele se acostumar e ficam todos aqueles brinquedinhos ao redor dele. Ele já tateia o chão e levanta o bumbum, fazendo um giro de 360º. Acho que daqui a um tempo ele já começará a engatinhar, porque ele não paaaara quieto.
– O tapete da Tiny Love está aposentado porque não cabe dentro do cercadinho. Quando comprarmos o tapete de EVA e instalarmos portãozinho etc, voltarei a colocá-lo lá. Os penduricalhos, no entanto, transferi para o cercadinho.
– Tenho saído mais com ele, porque ele adora ficar ao ar livre.
– Ainda uso bastante o bebê conforto, especialmente para dar papinhas. Mês que vem provavelmente teremos que comprar a cadeirinha de carro maior (acima de 8kg).
– Ele é apaixonado pelo patinho de borracha. Não pode nem ver.
– Minha mãe comprou uns livrinhos de plástico para ele morder e ele adorou também.
– Ele adora violão! Preciso gravar alguns vídeos tocando para ele.
– Tempo acordado: cerca de 2h30! Foi de um dia para o outro, mas agora ele fica super bem nesse tempo e reclama demais se o coloco para dormir antes do horário dele (ariano).
– Continua amando tomar banho. A hora da massagem é a preferida: ele começa a dar risada enquanto espalho o óleo pelas mãos.
– Odeia trocar de roupa! Engraçado porque antes ele ficava numa boa. Agora, basta começar a colocar a camiseta que ele abre o berreiro. Tenho que ficar distraindo o tempo todo, mas muitas vezes isso não adianta.

Sono

– O ritual do sono continua às 18h, com ele dormindo até às 19h, mamando dormindo às 23h e acordando entre 7h e 8h. Às vezes ele acorda antes da mamada dos sonhos, mas às vezes vai direto. Não tem um padrão associado ao número de atividades – varia mesmo. De qualquer forma, quando ele acorda, ele mama e volta a dormir num instante, até sem chupeta.
– De manhã, ele acorda entre 6h e 7h sem fome, pois nunca toma a mamadeira inteira (toma metade, deixando um montão). Então, quando ele acorda, tento fazê-lo dormir mais um pouco e ele vai até 7h30 ou 8h, daí toma todo o leitinho. O bom é que ele não acorda mais berrando de fome – ele tem aguentado bem a noite toda. Mesmo quando faço o leite às 8h ele está sorrindo e brincando. Um amorzinho.
– Geralmente, faz de duas a três sonecas durante o dia. Ele está indo dormir mais ou menos 2h30 depois que acordou pela última vez – geralmente depois da papinha. O sono dele está bem mais definido. Quando ele acorda sem conseguir voltar a dormir sozinho, chora com os olhos fechados, então faço o PU/PD (se só a chupeta não adiantar, mas muitas vezes ela basta). Se ele acorda sorrindo ou com os olhos bem abertos, é porque acabou o sono mesmo. Dá para ver nitidamente pelo humor dele.
– Ele gosta de dormir de lado.
– Ele dorme com a gente (cama compartilhada) à noite, depois da mamada dos sonhos. Durante o dia e depois do banho (das 19h às 23h) ele dorme no berço.
– Ele está demorando mais para dormir à noite, depois do ritual do sono. Ainda não sei qual é a causa da resistência, mas associo ao salto de desenvolvimento. Sei que não deveria fazer isso, mas muitas vezes, quando ele está super nervoso, eu o embalo para dormir. Tudo bem, eu sei, mas fazendo isso ele dorme em 5 segundos. Faço só em último caso.


Eu

– Estou bem, trabalhando e produzindo bastante, chegando até a ficar meio cansada, às vezes.
– Fazendo dieta. Parei com carboidratos, doces, refrigerantes etc. Só como frutas, verduras, legumes e proteínas, além de beber muita água e me alimentar de 2 em 2h.
– Vou voltar a tocar bateria quando voltarmos de viagem. Nem acredito. É melhor que academia.

Rotina no geral

– A rotina já não é mais na sequência EASY desde os 3 meses e meio, mais ou menos. Ele acorda muitas vezes sem fome, por exemplo. O que faço agora é respeitar o horário de mamadas e papinhas, observar os sinais de sono durante o dia e continuar com o ritual noturno quando escurece. Não sei que impacto terá o horário de verão na rotina dele, mas acho que será bom! Afinal, ele está mais ativo e é melhor ficar acordado uma horinha a mais porque ainda está claro.
– A Encantadora diz que é para tirar a mamada dos sonhos por volta dos sete meses, pois teoricamente os sólidos já estão bem estabelecidos. Paul sente cada vez menos fome à noite. Ontem mesmo tomou metade da mamadeira muito a contragosto e dormiu na sequência (isso porque tinha tomado pouco também às 18h30). Acordou às 5h30 brincando e foi mamar só às 8h. Quando ele já estiver jantando, vou começar a diminuir aos poucos a quantidade de leite da mamada dos sonhos, então. A ideia (não sei se vai dar certo, mas o que eu penso) é diminuir 30ml por semana, até ele não ter mais vontade. Outra técnica boa que eu lia pelos fóruns da vida é a de colocar menos leite e mais água, até ficar só água, com o pasar do tempo, e ele perder o interesse pela mamada. Vamos ver. Fico com um pouco de medo de ele se alimentar pouco. Não me importo com a mamada das 23h, porque sempre estou acordada. Tudo vai depender do ritmo dele e a verdade é que ele sempre me surpreende.

Enxoval e produtinhos

– Ele está usando roupas G e 1 em sua maioria, apesar de algumas Ms ainda servirem (calças e camisetas, bodies e macacões nem pensar). Já comprei algumas roupinhas 2 também e acho que ele usará durante todo o verão. Os casaquinhos de lã RNs continuam servindo. Já usei shorts e regatas, mas bem pouco. Ainda não está super calor em SP. Hoje mesmo está chovendo e ele está de calça de soft e camiseta de manga comprida.
– Fraldas, todas M, apesar de as G já servirem (fiz uns testes e não vazaram). Uso a Pampers Superséc e a Turma da Mônica Conforto Noturno durante o dia e a Pampers Total Confort durante a noite e quando saímos.
– Sapatinhos: tamanho 17.
– No trocador: fraldas, lenços umedecidos Joe Baby (baldão com 450), pomada para assaduras bepantol, gel antisséptico, colônia Johnson’s e lenços umedecidos York Baby (para limpar o trocador).
– No banho: toalha com capuz, shampoo Johnson’s, sabonete glicerinado Johnson’s e o patinho de borracha ou o livrinho que a minha mãe deu.
– No ritual noturno: massagem com óleo Johnson’s Hora do Sono, escovinha para pentear o cabelo, cotonete para limpar orelhas etc e ad-til.
– Na bolsa de passeio: varia enormemente de acordo com o lugar. Estou aprendendo a selecionar melhor e a levar somente o necessário.

Respondendo alguns comentários…

Carlinha – A transição para 4x4h eu comecei quando ele completou três meses. Na verdade, nessa época ele estava mamando bem pouco a cada mamada e naturalmente já espaçava pelo menos 15m. Ficamos durante uma semana em 3h15x3h15, daí na semana seguinte aumentei para 3h30 e fiquei até ele espaçar sozinho mais 15m. Ao completar quatro meses, ele naturalmente tinha chegado ao intervalo de 4x4h. Veja mais aqui.

Flávia – A fralda é da Huggies e o modelo é Little Swimmers. Não é tão difícil de encontrar, porém não tem em todos os lugares. Ela é mais cara (R$19,90 e vem 12 fraldas), mas acho que vale a pena. Se não conseguir encontrar, vou usar a Pampers vermelha, que é plastificada do lado de fora.

Janaína – Optei por uma fralda mais cara justamente porque ela absorve melhor o xixi, ele não fica com assaduras e não preciso trocar tanto. Gastamos uma média de seis fraldas por dia. Procure usar as mais baratas durante o dia e uma boa fralda à noite, para trocar – e gastar – menos.

“Mãe da Carol” – Farei um post sobre cama compartilhada. Na verdade, já estou escrevendo e devo publicar nos próximos dias.