Cada vez mais, temos refletido sobre os impactos das redes sociais na nossa vida, e uma constatação que me veio recentemente foi a seguinte: Eu fico infeliz toda vez que entro no Instagram.
Não foi algo que percebi de um dia para o outro. Foi um acúmulo de pequenas sensações que, com o tempo, se tornaram impossíveis de ignorar. Começou com as postagens de pessoas que me deixavam mal — seja por comparação, seja por discursos que não ressoavam com os meus valores. Resolvi parar de segui-las, um passo que parecia simples e até libertador. No entanto, isso não foi suficiente.
Mesmo com uma curadoria mais atenta no meu feed, os comentários e mensagens diretas que recebia frequentemente me deixavam para baixo. Comentários rudes, críticas destrutivas ou até mesmo cobranças que, muitas vezes, ultrapassavam a linha do razoável. A experiência se tornou desgastante. Era como se cada vez que eu abria o aplicativo, estivesse me expondo a algo que consumia minha energia e minava minha alegria.
Foi então que decidi mudar minha relação com o Instagram.
Criei um perfil pessoal secreto, onde eu sigo apenas amigos próximos e familiares. Ali, posso compartilhar momentos da minha vida sem me preocupar com a opinião de quem não me conhece de verdade. E mantive um perfil profissional, focado na divulgação do meu trabalho, mas sem me expor tanto pessoalmente.
Esse foi o caminho que fez sentido para mim. Talvez não funcione para todos, mas acredito que a mensagem principal aqui seja: é importante respeitarmos nossos limites e cuidarmos do nosso bem-estar. Redes sociais são ferramentas, e nós temos o poder de decidir como usá-las — ou se queremos usá-las.
Se você sente algo parecido, minha sugestão é parar e refletir. Como o uso dessas plataformas tem impactado sua vida? O que você pode ajustar para que elas sirvam às suas necessidades, e não o contrário?
Viver bem é mais importante do que qualquer curtida ou visualização. Estou priorizando o que realmente me faz feliz.