Resenha: Adeus, aposentadoria (Gustavo Cerbasi)

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Na última Bienal do Livro de SP, comprei este bem-vindo livro do Gustavo Cerbasi, “Adeus, aposentadoria”, e não via a hora de lê-lo para poder resenhá-lo para o blog.

Para quem não conhece, Gustavo Cerbasi é um consultor financeiro brasileiro muito famoso, autor de grandes best-sellers como “Casais inteligentes enriquecem juntos” e “Dinheiro: os segredos de quem têm”. Desta vez, ele lançou um livro (novamente pela editora Sextante) sobre aposentadoria, propondo que a gente garanta o nosso futuro sem depender dos outros. Mas como assim?

[quote class=”verde”]”Nossa sociedade nos ensinou a fazer planos para o trabalho, mas não para viver bem posteriormente. Não importa qual seja sua idade: os planos para o que você fará quando atingir a idade em que a maioria estiver se aposentando deveriam fazer parte de suas reflexões desde o momento em que você escolheu sua profissão.”[/quote]

Ele começa o livro com um capítulo falando sobre o cenário da aposentadoria no Brasil. Traz o depoimentos de uma pessoa que diz ter seguido as regras desde o início da vida profissional – se preparou, estudou, teve um emprego estável, guardou dinheiro. E que, quando chega na hora de se aposentador, percebe que o que calculou para receber da previdência privada desvalorizou muito, além das diversas deduções que ele não contava na época. Enfim, o que o Gustavo quer nos dizer é que não existe cenário perfeito para a aposentadoria, se a gente não se informar e fazer escolhas erradas.

Uma condição que me chama a atenção já antes de ler o livro dele é sobre as estatísticas demográficas do Brasil. Estamos vivendo um período de muito trabalho dessa geração ativa profissionalmente – dos 20 aos 60 anos. A geração dos 20 aos 40 está tendo cada vez menos filhos. É extremamente comum hoje um casal optar por ter somente um filho ou não ter nenhum, justamente pela evolução de suas carreiras. O resultado disso é que, quando formos idosos, os filhos serão a porcentagem ativa economicamente da população, enquanto nós seremos a maioria. Se a previdência do governo brasileiro hoje já é caótica e insuficiente, imagine como será quando tiver menos pessoas contribuindo?

Some a tudo isso o fato de que a maioria dos brasileiros não tem planos para a aposentadoria. A maioria vai trabalhando, trabalhando, acreditando que, quando se aposentar, ou vai viver com a ajuda dos filhos, ou de uma suposta poupança que nunca engorda muito, ou do próprio INSS. As pessoas em condições melhores pensam em vender algum imóvel da família ou viver da renda da previdência privada. Mas, no geral, o brasileiro não faz mesmo muitos planos para esse momento da vida.

Só que, antigamente, a gente chegava na época da aposentadoria e já morria alguns anos depois. Hoje, estamos cada vez mais aumentando a nossa longevidade e a aposentadoria é somente o começo de uma nova vida que se inicia aos 60 e termina aos 80, 90… como se espera parar de trabalhar aos 60 anos e viver mais 20 ou 30 anos dependendo de terceiros, de uma maneira geral?

Aí ele fala sobre as desculpas mais comuns que nós damos a nos mesmos, como:

“Como vou pensar no futuro se meu dinheiro mal dá para o presente?”

“Queria começar a investir em algo, mas não sei o quê.”

“Eu pelo menos estou trabalhando bastante, mas conheço gente que está pior do que eu.”

Quando eu li o livro do Tim Ferriss, “Trabalhe horas por semana”, deu um estalo na minha mente sobre essa questão da aposentadoria, que é a seguinte:

“Não ver a hora de se aposentar” dá a impressão de que você odeia o que faz atualmente e não vê a hora de parar de fazer. Porém, continua desperdiçando os anos de maior energia da sua vida fazendo isso. Vai deixar de viver de maneira feliz apenas para fazer isso quando for idoso? E se você não chegar até lá? E se chegar, mas em terríveis condições de saúde, que não lhe permitirão aproveitar absolutamente nada do que você imaginava? Você se imagina desperdiçando anos e anos da sua vida em decorrência de um cenário incerto como esse?

Se você ama o que você faz, consegue se imaginar parando de fazer e ficando sem fazer nada daqui a alguns anos?

Essas questões ficaram na minha cabeça durante algum tempo, mas o livro do Cerbasi esclarece todas as dúvidas que possamos ter sobre esse assunto.

No capítulo , ele destrincha todas as alternativas atuais para a aposentadoria e fala quais são os prós e os contras de cada uma. São elas: contribuir para o INSS, contribuir com uma quantia maior para o INSS, desaposentação (cancelamento da aposentadoria visando uma alternativa mais vantajosa), guardar mais dinheiro na poupança, poupar por mais tempo, começar mais cedo a poupar, contar com plano de previdência patrocinado ou corporativo, contratar um plano de previdência privada, investir com mais risco, trabalhar para sempre, construir uma carreira paralela, contar com o saldo do FGTS, investir em imóveis, ter um negócio em família, contar com uma suposta herança, passar em um concurso público, contar com crédito para completar o orçamento, reclamar e cobrar do governo, confiar na sorte e que “as coisas darão certo lá na frente” e não tomar nenhuma atitude depois de ler um livro sobre finanças pessoais.

A proposta do Gustavo é garantir renda e liberdade crescentes ao longo da vida, e não esperar pela aposentadoria. A solução dele gira em torno dos conceitos de liberdade, fazer o que nos dá prazer e não nos preocupar com a obtenção de renda. Como chegar lá? É o que o livro nos traz. É excelente, um manual para a vida mesmo, e eu gostaria de tê-lo lido há pelo menos dez anos. Fala sobre empreendedorismo, investimentos e equilíbrio. Como colocar toda a teoria em prática? Ele nos traz o caminho a partir do capítulo . A ideia é ter um plano para garantir bem-estar e renda adequada para toda a vida.

Depois de ler alguns livros dele, eu fui atrás do “Dinheiro: os segredos de quem tem”, que tem seus conceitos básicos de ensinamentos sobre finanças pessoais. E lá ele fala sobre a teoria dos baldinhos (eu que chamo assim), que é uma estratégia que adotei para a vida. Trata-se de puro bom-senso mas, como tudo que envolve bom-senso, nem sempre a gente faz, que é o seguinte: eu tenho, todos os meses, três baldinhos para encher com o meu salário. O primeiro baldinho é o das necessidades básicas: contas, comida, necessidades mesmo. Nada de lista de desejos. É esse baldinho que eu encho primeiro quando recebo o meu salário. O segundo baldinho é o baldinho dos investimentos, que envolvem guardar dinheiro na poupança, investir em algo para a aposentadoria e por aí vai. Só depois de colocar meu salário nesses dois baldinhos é que vou para o terceiro, que é o baldinho dos “luxos”: comer fora, comprar roupas que não precisamos, viajar etc.

“Ah Thais, mas com o meu salário eu não consigo nem encher o primeiro baldinho direito.” O que ele sugere? Diminua suas despesas. Você provavelmente está vivendo dentro de um padrão de vida que está fora da sua realidade, pagando um pacote muito caro de tv a cabo, um aluguel em um apartamento muito grande e em região muito valorizada, pagando faxineira, gastando muito com comida etc. Ele bate muito na tecla de levar um padrão de vida adequado aos nossos rendimentos e, se parar para pensar, quem nunca parcelou um iPhone, por exemplo, só “para ter um”? As pessoas fazem isso o tempo todo – querem encher o baldinho de luxo sendo que mal têm dinheiro para os dois primeiros baldinhos, os que devem ser priorizados. Então essa é a ordem que ele dá para encher esses baldes todo mês: necessidades básicas, investimentos e só então os luxos. Achei bem legal porque tem muita gente também que não tem muitos gastos e acaba indo do primeiro para o terceiro, sem investir no próprio futuro. Enfim, adorei a teoria dos baldinhos! Encaixa-se muito bem em toda a proposta dele com este livro sobre aposentadoria.

Por fim, no capítulo ele traz orientações do que deve ser feito em cada faixa etária da vida, dos 20 aos 80 anos. Claro que é um ideal, mas serve como referência.

Uma das minhas partes preferidas do livro é quando ele apresenta o depoimento de um jovem que conseguiu independência financeira por volta dos 30 anos de idade – ele conseguiu juntar uma quantia em dinheiro que lhe rendia mensalmente um valor que pagava suas contas. Ou seja: ele não dependia do dinheiro para tomar decisões envolvendo sua carreira e sua felicidade. Tinha liberdade de escolha. Se quisesse parar de trabalhar, simplesmente poderia, mantendo o mesmo padrão de vida. Mas não queria. Ele queria investir no seu sonho, que era virar consultor financeiro e ajudar as pessoas com as suas finanças. E, antes que vocês me perguntem, sim, esta é a história dele. Um grande cara para a gente acompanhar o trabalho, admirar e aprender muito. Este livro novo é extremamente pertinente e de uma utilidade enorme para todos os brasileiros.

Eu paguei o preço de capa (R$24,90), mas já vi algumas lojas na Internet com ele em promoção. Tem que ficar de olho. O livro está à venda nas principais livrarias.

Mais alguém já leu o livro? Por favor, poste nos comentários!

Sobre a autora

Thais Godinho

Autora do Método Vida Organizada, criou este blog em 2006.

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40 Comments

  1. Thais, terminei a leitura há 2 dias e gostei demais. O Gustavo é uma pessoa que admiro demais, sou fã de ter livro autografado e tudo. Ele é corente, tem bom senso e fala exatamente o que faz. Este livro faz a gente refletir e ter vários insights. Você já leu Investimentos Inteligentes, dele também? É ótimo. E comprei o do Tim Ferriss, por conta das suas dicas. Beijo grande e boa semana.

    1. Comprei, mas ainda não li. Obrigada!

  2. Olá Thais!
    Vejo seu blog quase todos os dias e adoro. Você tem me ajudado muito em minha organização e vida!
    Adorei a dica desse livro e com certeza vou ler, mesmo depois desse sua resenha muito bem detalhada e de ótimo bom tom!
    Obrigada pelas dicas sempre!
    Bom semana!
    Thaís Torrano

  3. Oi Thais, adoro suas dicas de livro, e essa chegou na hora certa! Por muito tempo se perpetuou a idéia de que para ter um futuro garantido deveriamos seguir uma carreira em concurso publico. Mas e quem quer trabalhar no proprio negocio ou possui empregos temporário ficava a mercê da poupança privada.
    Adorei a dica e vou procurar esse livro, começei minha vida profissional a 3 anos e quero planejar o futuro com base nos meus objetivos.
    Muito obrigada!
    Continue recomendando livros, sempre podem ajudar alguem.
    Boa semana para todos.

  4. Oi! Amei a resenha! Deu para ter uma ideia geral de como é o livro, mostrando os principais pontos. Fiquei muito interessada em comprar e esse preço com certeza ajudará 😀 Acredito que esta questão da aposentadoria é algo que ainda precisa ser muito discutido. Eu, por exemplo, tenho 22 anos, estou fazendo faculdade e sempre que vou procurar sobre já ir pagando algo é muito difícil de encontrar. Espero que esse livro me ajude *-*

    Beijos!
    http://www.sonhosdemelbi.com

    1. Você está na época certa. Espero que goste! 🙂

  5. gostei muito do post. vou comprar o livro. espero que consiga sugestões para quem não tem perfil empreendedor.

  6. Muito bom Thais, estou louca para ler esse livro!

  7. Nossa, adorei! Já vai pra lista.
    Eu faço algo parecido com a técnica do baldinho, mas foi por intuição mesmo, vai tudo pra envelopes. pelo que li é exatamente a mesma coisa. Também cortei os cartões de crédito e fiquei só com um, que finalmente consegui parar de usar.compras agora só à vista se não tem espero o próximo mês e na maioria das vezes percebo que nem preciso comprar. tá funcionando e to conseguindo guardar dinheiro de verdade pela primeira vez. agora tá na hora de aprender a investir.
    Bjos

    1. Que legal, Carla! Obrigada por compartilhar.

  8. Oi Thais, cheguei aqui há pouquíssimo tempo, gosto demais dos seus posts, porém confesso que estou meio perdida nesse assunto Evernot que você fala bastante, mas logo logo ficarei craque . Esse post caiu como uma luva na minha vida atual, isso é algo que me incomoda demais , sofro em ver quanto tempo perdi sem pensar nisso, estou na faixa dos 30 – 40 anos, contribuo para o INSS, mas gostaria de ter algo a mais. Enfim, gostei da resenha e esse será minha próxima compra, assim que terminar de ler o seu livro, que me dei de presente de Dia das Crianças.
    Bjs
    Selma

    1. Espero que esteja gostando. 🙂
      Obrigada por comentar!

  9. Olá Thais, ótimo post. Queria ler tanto igual a você, eu até leio bastante mas não livros, mais coisas dos estudos.

    Sobre o post, eu gostei muito. Realmente temos esse problema em questão de não planejar o futuro.
    Uma vez a Joyce Meyer disse algo que me fez pensar bastante, sobre como agimos quando temos muito dinheiro e como agimos quando temos muito pouco. Isso determina muitas coisas na nossa vida.

    Por exemplo, se você quando recebe o décimo terceiro, mais bonificações, mais o salários do mês em dezembro, que é um mês relativamente “menor” pelo seu feriado é estendido você gasta mais do que o normal, é um problema. Quando temos esse sentimento de que estamos bem, minha conta está no azul, simplesmente vamos gastando 10 reais como se fosse 1 real e quando vemos o dinheiro já está pela metade.

    E no outro lado da moeda, quando temos muito pouco. Quando temos pouco deixamos que o dinheiro determine nossa felicidade. Nada está bom, nada dá certo. O dinheiro se torna nosso dono. A vida nunca é boa enquanto não temos, então pra que gastar?

    Ela fala que nunca devemos tomar nossas decisões primeiramente baseando-se no dinheiro. Muitas pessoas estão trocando a saúde, o tempo, bons momentos e boas ideias por um dinheiro que é convertido, geralmente, em coisas que nem sempre a pessoa precisa.

    A verdade é que existe um poder muito grande por trás das coisas: o governo e as grandes empresas. Eles veem as pessoas apenas como número, lucro. Devemos então parar de contribuir tanto com isso, deixando de consumir excessivamente e consumir conscientemente. Um exemplo é se na sua compra mensal, você comprar mais alimentos orgânicos, geralmente aqueles de época e retirar o industrial. O sabor talvez não seja o mesmo, mais com um pouco de criatividade você pode converter isso e além de estar investindo na sua saúde você economiza muito dinheiro, ainda fica com um corpão, haha.

    Enfim… haha falo demais. Assista o documentário: A História das coisas
    Bj.

    1. Eu assisti, é ótimo mesmo.

      Wellington, concordo muito com suas colocações, sempre que você comenta. Obrigada por fazê-lo. 🙂

  10. Caramba Thais, que ótima essa resenha, fiquei super curiosa e entusiasmada com esse livro!!! Procurarei com certeza 🙂

    Faço isso também, separo minhas contas (preciso diminuí-las, o problema é: todas foram porque precisava), quando recebo, primeiro pago todas! O que sobra, coloco um pouquinho na poupança, gostaria de colocar mais, mas por enquanto não dá! E depois vou segurando durante o mês só com o essencial, compras do mês, ajuda em casa (moro com meus pais e avó e contribuo), e as vezes saio para comer hahaha isso não posso deixar de fazer, um prazer pra mim, fora um mimo pra minha sobrinha, mas sempre controlando para não extrapolar e ficar pior no mês seguinte!

    beijãozão e obrigada!

  11. Olá Thaís! Sempre estou por aqui, mas é a primeira vez que comento. Gosto muito do seu blog! Sou recém-casada e ainda estou aprendendo a ser dona de casa, então sempre pego dicas de organização aqui.
    Quanto ao livro, já fiquei com vontade de comprar esse também. Estou lendo o outro livro do Gustavo “Dinheiro: os segredos de quem tem” e realmente é muito bom! Ele escreve com uma linguagem simples sobre um assunto que às vezes não é tão fácil de ser entendido por quem não é desse ramo financeiro. E já estou pensando em como multiplicar minhas riquezas (mesmo que ainda não sejam tão grandes)! 🙂 O segredo é o planejamento e disciplina para cumprir o que foi planejado.

  12. Puxa, amiga!

    Deu uma vontade louca de ler esse livro! Obrigada pela dica!
    Deus te abençoe!

    Drica.

  13. Muito boa a resenha, vou comprar o livro.

  14. Adorei o post! Comprei esse livro já faz um tempo mas ainda não consegui ler! Li Casais Inteligentes enriquecem juntos, este livro funcionou mt e continua funcionando comigo e com meu marido!!! Rs

  15. Adoro livros de finanças pessoais, fiquei com vontade de ler este livro também 🙂
    Gosto do Gustavo Cerbasi e também do Mauro Halfeld, vc conhece?

    1. Sim, já me recomendaram, mas ainda não li nenhum dele. Devem ser ótimos mesmo. Obrigada!

  16. Excelente resenha, Thais!
    A teoria dos “baldinhos” é perfeita, caiu como uma luva.
    Obrigada por compartilhar.

  17. Achei ótima a resenha. É bem interessante essa ideia de ter um investimento que pague suas contas e daí vc pode fazer o que quiser, é meio que se “aposente” o quanto antes?

    1. Na verdade não é uma aposentadoria (por isso o título do livro). É a possibilidade de você escolher fazer o que quiser – seja investir em uma nova profissão, viajar ou ficar de pernas para o ar.

  18. Thais, ótima resenha…
    Qual livro você recomenda para quem quer começar a ler sobre finanças? Tipo começar do 0 mesmo…
    Já peguei muitas dicas aqui do seu bloge estou melhorando, mas agora vou começar a investir em livros tbm e me surgiu essa dúvida.

    Obrigada 😀

    1. “Dinheiro: os segredos de quem tem”- Gustavo Cerbasi

  19. Thaís só passei pra dizer que você tem me inspirado muito. Algumas coisas que você posta eu não consigo aplicar em minha vida prática por diferenças, porém, me inspira a criar meu próprio método de organização. Esta postagem sobre o livro e aposentadoria em si me fez lembrar de um episódio logo que casei. Eu notei que meus sogros se metiam demaaaais na nossa vida (minha e do meu marido) e que eles viviam se oferecendo pra ajudar a gente, mesmo a gente negando. Eu ficava sem graça de aceitar achando que estaria dando trabalho, porém vi que era melhor aceitar que negar. Cheguei a conclusão que isso tudo aconteceu porque eles são aposentados.
    As pessoas idosas aposentadas muitas vezes precisam se sentir úteis, estar no meio de pessoas mais jovens, mas eu nunca tinha parado pra pensar nisso. Sempre sonhei em me aposentar, porque sempre trabalhei em coisas que detestava. Até que na postagem onde você fala sobre trabalhar com Blog me identifiquei muito. Eu sou bacharel em Direito e minha família sempre me cobrava e ainda cobra demais pra eu estudar pra concursos. Já estudei e recentemente fui aprovada em um, mas ainda não fui chamada pra posse. Não é um concurso muito grande (âmbito municipal) nem tem o melhor salário, mas tem estabilidade e o que me motivou é saber que poderei receber dinheiro e investir em meu próprio Blog. Quem sabe no futuro eu consiga viver disso? Mas o que me despertou este olhar com certeza foi sua postagem, pois sei que você também estudava pra concurso. Enfim… foi mais um desabafo pra resumidamente dizer que:
    Você me fez enxergar que trabalhar no que se ama muitas vezes é mais garantido que estabilidade e agora, concluindo que aposentadoria tem mais aspectos negativos que positivos (pra mim). Beijos!! Sucesso 🙂

    1. Que história legal, Thainá. me identifiquei muito. Acredito demais nos concursos públicos e até estava estudando há um tempo atrás para um (estudando de verdade, bem dedicada a isso). Mas começaram a acontecer muitas coisas na minha vida que mudaram o rumo dela (o livro, os trabalhos com organização etc). Acho que sua ideia é maravilhosa e fico feliz por estar conseguindo trilhar esse caminho. Parabéns!

  20. Thaís,

    Sobre o padrão de vida distorcido, não é exatamente o corte total dos luxos que Gustavo Cerbasi recomenda; ele próprio, em palestra e em outros livros, afirma que vale mais a pena cortar gastos fixos como aluguel de apartamento ou parcela de carro caro, do que cortar a TV por assinatura ou um passeio semanal (pois uma vida sem prazeres não merece ser vivida). Para ele, um padrão de vida mais modesto com mais “pequenos luxos” é melhor do que um padrão de vida espartano com gastos básicos elevados.

    Cortar 200 reais de um aluguel caro para gastar 100 reais numa parcela de iPhone, guardando os 100 remanescentes, é, sim, uma boa escolha.

    Abraço!

    1. Ele fala sobre investimentos inteligentes – então cortar parcela de carro caro, sendo que poderia ter um mais barato, é isso. Não é corte de necessidade básica. ;D

      A teoria dos baldinhos diz o que você deve “pagar antes”, apenas.

      Obrigada por comentar.

  21. Olá Thais, também li o “Dinheiro: os segredos de quem tem”, gostei muito do conceito dos baldinhos, mas ainda não sei como implementar na prática. Gostaria de saber como você o aplica na prática, quem sabe num post novo. Meu primeiro impulso seria usar uma conta corrente para cada um dos três baldes…

  22. Os dois livros parecem ser muito interessantes, e o melhor, com exemplos práticos e dicas que podemos incorporar em nossas vidas. Quero muito ler!

  23. Thais, você já leu o livro do Jon Acuff chamado Start? Me pareceu ter uma pegada similar ao Trabalhe 4 horas por semana.

    Beijos!

    1. Ainda não, mas já está na minha lista. Parece ótimo mesmo, obrigada!

  24. Achei muito interessante e coerente. Vou pesquisar e comprá-lo. Na idade que estou(16 anos, mas uma cabeça já com uma grande responsabilidade, é assim que sempre me ponho e me vejo. SEMPRE), e como estou preocurando dicas, sugestões e tentar desde o agora à conviver bem mais cedo ou pelomenos ter um certo entendimento do assunto em relação à minha estabilidade bem logo aí à frente, esses livros me cativam MUITO e eu percebo que minha mente fica e ajuda à ficar madura. Obrigada por ter me ajudado e está me ajudando Thais. Bj😊

  25. Oi Thais,
    Obrigada pela indicação.
    Ficou faltando o número dos capítulos.

    =*

  26. OI Thais boa tarde!!!!!!!
    Adorei o que vc escreveu sobre aposentadoria e com isso, fui observando o quanto estamos enganados com a nossa aposentadoria. Há ontem estava vendo quanto tempo falta para que eu possa me aposentar. Olha! o livro e maravilhoso.
    Thais eu tenho 53 anos e ja estou contando com ela. Agora estou fazendo algumas delicias para vender para ajudar na FACULDADE dos meus dois filhos e pensando na melhor forma como ele fala no pense e faça. Estou colocando em prática sem saber caminho de acordo, como ele diz no livro. Não posso parar ainda trabalho.
    Acha que eu estou fazendo certo.
    Obrigada.
    Alice.

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