Organizando os meus cards de Magic

Após anos e tentativas, acredito que tenha chegado finalmente a um sistema de organização que faça sentido para a minha realidade hoje de cartinhas e que me permita fazer adaptações com o tempo.

A primeira coisa é definir de verdade o propósito dos cards. Eu digo isso mas, para mim, antes, o propósito não estava muito claro. Se era apenas colecionar, para que ter 4 versões da mesma carta (algo válido para quem joga em algumas modalidades competitivas, que permitem a repetição de até quatro cartas em um mesmo deck de jogo.

O que quero dizer é que não dá pra organizar todos os cards do mesmo jeito. Existem cards que eu vou querer ter para jogar. Outros apenas para colecionar. Além disso, vou ter minhas coleções preferidas que vou querer ter tudo meeeesmo, além de artistas que considero incríveis e que gostaria de ter uma pastinha só para os cards deles. Por isso, cheguei às seguintes conclusões sobre a organização.

Competitivo: no Arena

O Magic tem a versão online do jogo que, para mim, funciona melhor para jogar com outras pessoas. Nunca gostei muito dos jogos pessoalmente, em lojas ou eventos. Não gosto de barulho, tenho uma certa fobia social, e não manjo tanto assim das cartas para entender exatamente o que cada oponente está fazendo. Por isso, até tinha me afastado do jogo nos últimos anos. A coleção de O Senhor dos Anéis e o Arena me fizeram voltar a ter vontade tanto de jogar quanto de colecionar, e eu me sinto bem sabendo que, para competições, meu negócio é o online. Tenho alguns amigos que jogam presencialmente e, com esses, tudo bem jogar muito de vez em quando. Mas aí o próprio Arena me ajuda a testar as cartas e decks que posso querer ter na versão física também.

Decks de jogar

Então a ideia é ter decks prontos organizados para quando quiser jogar – meus preferidos, nos formatos preferidos. Um bom commander, um legal pro standard, outro pro pre-modern, um pro pioneer, um pro legacy e por aí vai. E aí nesses eu controlo melhor o que vou ter 4 cópias de cartas ou não, ou seja, não preciso ter 4 cópias de um monte de carta sem sentido. Além do que, ter os decks prontos torna tudo mais organizado para quando eu for jogar – basta escolher e levar. Se precisar ou quiser fazer substituições, tudo bem, mas de modo geral fica melhor já deixar montado pronto com os terrenos, shields, reservas etc.

Coleções preferidas

Coleções bonitas, preferidas, como a do Senhor dos Anéis e essa mais recente, a Blumburrow, merecem sinceramente uma pasta para só para elas. São cartas com artes lindas, que vale ver na sequência, “estudar” o lore, apreciar os detalhes com uma lupinha, garimpar versões nas lojas e sites. Se você for colecionar de Magic de verdade, eu acredito que ter uma pasta por coleção seja a melhor maneira de organizar, porque coleção é aquilo – a gente gosta de olhar, curtir, manusear. E, estando em uma caixa, fica mais difícil. As cartas dentro de uma coleção têm uma numeração então fica muito fácil organizar a ordem interna delas e identificar o que está faltando. Se alguma carta estiver sendo usando em algum deck, basta colocar um cardzinho curinga ali informando que ela está no deck X, e tá tudo bem.

Reprints

Essa organização por coleções também ajuda a organizar as reprints, que são versões diferentes de uma mesma cartam seja pela estética mais retrô ou pela arte nova, frases usadas na descrição etc.

As caixas

As caixas organizadoras, que aí cuja quantidade depende do tamanho da sua coleção, são boas para guardar “toso o resto”. Ou seja, aquilo que você não tem o suficiente para ter uma única pasta ainda, cartas com vários reprints e por aí vai.

Repetidas

Eu gosto de separar as cartas repetidas (para trocar ou venda) em inglês e em português. Isso porque, no mundo, as cartas em inglês são mais valorizadas e eu pretendo trazer as minhas para trocar ou vender quando fizer alguma viagem internacional. Já as cartas em português eu posso vender separadamente (especialmente as raras e míticas) ou trocar, que seja por lotes.

Shields

É um trabalho de longo prazo, mas eu decidi que, se vale a pena manter uma carta, vale a pena protegê-la com uma capinha adicional. Por isso, aos poucos estou colocando sleeves em todas as cartas. Uso laranja para as míticas, amarela para as raras, cinza para as incomuns e preta para as comuns. E as cartas que pretendo trocar ficam com a shield mais simples (e barata), transparente, além de estarem na pasta. Eu faço isso porque às vezes a pessoa quer manusear a carta tirando de dentro do envelope da pasta etc, e assim as cartas ficam mais protegidas.

Aí é claaaaaro que vale recomendar que você tenha um budget específico para gastar com isso tudo mensalmente para o trem não sair do controle mas, como eu coleciono, eu acabo comprando sempre as cartas mais baratinhas e, com o tempo, invisto nas mais caras, se não for algo completamente fora da realidade.

PS: não tenho proxies.

Sobre a autora

Thais Godinho

Autora do Método Vida Organizada, criou este blog em 2006.

2 Comments

  1. Olá Thais!!
    Também estou colecionando Bloomburrow, onde você comprou essa pasta especifica da zipfolio?

    1. Em uma loja na Polônia. Mostrei em um vlog no canal com o endereço direitinho.

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