Minha viagem para a Dinamarca começou no dia 12 de junho, pegando o vôo de Berlin para Copenhagen. Chegando lá, eu fiquei hospedada no hotel Best Western Plus, perto do aeroporto, o que foi prático porém um pouco longe do centro. Mas tudo bem, porque dava para chegar facilmente de metrô. Eu fiquei lá porque foi um dos hotéis mais baratos que achei. Tem essa coisa: Copenhagen é uma cidade CARA. A Dinamarca é cara. Eu só descobri isso chegando lá.
Meu motivo para essa viagem foi participar do GTD Summer Camp, um congresso imersivo de GTD em um final de semana no litoral da Dinamarca, organizado pela franquia dinamarquesa do método. Eu fui lá apresentar uma palestra relacionando produtividade compassiva com o GTD, e foi muito legal (o pessoal pelo menos elogiou bastante). Sim, eu pretendo gravar uma aula com essa palestra em português, porque acredito que tenha ficado realmente boa. Em breve! Mas, além do evento, eu aproveitei para conhecer Copenhagen, a biblioteca famosa deles, fazer uma sessão de fotos profissionais para o Vida Organizada e também algumas aulas do evento Alquimia da Rotina, que está acontecendo esta semana, no cenário que eu tinha alugado como quarto do hotel.
O segundo hotel que eu fiquei em Copenhagen para gravar as aulas e fazer as fotos é o Zoku. É uma rede de hotéis muito legal que eu tinha conhecido ano passado quando fui ao treinamento da Holacracia em Amsterdam. Eles também têm essa sede em Copenhagen, com o mesmo padrão. O quarto é bastante funcional, com geladeira, microondas (uma mini cozinha), mas o legal mesmo é que, no mesmo prédio, na cobertura, tem uma área externa com jardim pra trabalhar, um coworking com salas para fazer reuniões, além do bar e restaurante. É um hotel caro, mas valeu cada centavo como investimento pelas coisas que eu fiz na cidade.
Aqui estão algumas dicas e recomendações adicionais e dicas caso você tenha chegado até este post buscando informações sobre viagens para Copenhagen:
- O aplicativo para a compra de tickets do transporte público se chama DOT. É bem prático comprar através dele.
- Uma coisa importante sobre o transporte público é que você paga pela pelas zonas (regiões) que vai circular. O aeroporto fica em uma zona fora da região central principal, então fique atenta/o a isso.
- Eu achei mais fácil circular de metrô que de ônibus. Alguns ônibus mudavam seu trajeto (na mesma linha), o que certamente é uma informação que os locais conhecem bem mas eu, como turista, não sabia. Então preferi me deslocar de metrô sempre que possível.
- Hospedar-se no centro de Copenhagen é muito mais caro. Recomendo hospedar-se perto de alguma estação de metrô, que te leva rapidinho pra lá e você pode pagar um preço mais em conta.
- Quando eu digo que a cidade é cara, é bem cara mesmo. Geralmente o dobro do que se paga nas coisas em euro em outras capitais européias, tipo Berlin, Lisboa, Amsterdam. A moeda delas é a coroa dinamarquesa (DKK). Pra vocês terem uma ideia, um prato normalzinho de comida em uma cafeteria + suco saía em média uns 30 ou 40 euros. Em restaurantes mais “bonitinhos”, podia chegar a 60-80 euros. Muito mais caro que em vários outros lugares que eu já fui.
- Tudo se paga com cartão. Não precisei usar dinheiro vivo nenhuma vez.
Alguns lugares que eu recomendo a visita:
- Black Diamond – A livraria real da Dinamarca tem esse nome porque ela parece um diamante negro por fora (é um prédio bem moderna) e é absolutamente estonteante por dentro. Vale a visita, e fica perto dos museus, da estátua da pequena sereia e outros pontos turísticos.
- Paludan Bogcafé – Uma cafeteria que é uma livraria. Absolutamente incrível. Recomendo almoçar lá um dia para conhecer.
- The Library Bar – Eu não cheguei a conhecer, porque ficava longe para mim, mas eu já vi vídeos e fotos de outras pessoas e basicamente é uma livraria antiga que se transformou em um bar, mantendo as estantes com os livros antigos etc. Parece ser um lugar que vale muito a pena.
- Stick’n Sushi – Essa é uma rede de restaurantes japoneses que eu já tinha conhecido em Berlin e que traz peixes frescos e um cardápio diferentinho do convencional. É um pouco caro, mas vale a pena jantar lá pelo menos uma vez. Na frente da estação central eles têm uma filial na cobertura que tem vista para os Jardins do Tivoli, o que vale bastante a visita.
- Crust – Uma adorável surpresa em frente ao hotel Best Western, no bairro do aeroporto. É uma pizzaria tradicional napolitana, muito boa meeesmo, frequentada por italianos, com música ambiente italiana – o pacote completo. Não era tão cara e a comida era realmente boa. Um achado!
- Faraos Cigarer – Eu não poderia deixar de citar essa rede de lojas focada em games e fantasia que tem em Copenhagen. Eles têm umas 10 lojas na cidade, cada uma focada em uma área específica. Eu fui nessas: a especializada em card games (amo Magic), uma especializada em cosplays (absurdo, dá vontade de levar tudo), uma especializada em mangás (para o Paul), uma especializada em jogos de tabuleiro (essa é um paraíso perdido) e uma especializada em fantasias. A loja mais completa que eu já vi sobre esse tema. Recomendo muitíssimo!
Eu não tive tempo de ir em outros lugares, pois fiquei menos de uma semana e, na maior parte do tempo, dedicada ao evento e ao trabalho. Mas essas são as minhas recomendações. Cheguei a ir ao Museu da Dinamarca, o que é sempre uma experiência interessante, mas fiquei meio na bad porque tinha muita coisa roubada das “colônias” e pouca coisa da Dinamarca em si. Eu esperava ver artefatos vikings e coisas do tipo, e quase não tinha. Foi um pouco decepcionante. Mas a cidade tem outros museus. Eu que não consegui visitar mesmo.
Enfim, a viagem foi bastante positiva para mim, em diferentes aspectos. Mas eu saí de lá bem satisfeita com a experiência e não sei se é um lugar que eu voltaria. Meio que já dei o “check” na minha lista de lugares a conhecer. 😉
Que legal sua viagem!! Em termos de custo, fiquei chocado quando fui, com certeza teve a ver com eu não ter animado pro rolê…