Em janeiro eu li 12 livros. Poderia ter lido mais, até. Mas mesmo assim foi bastante.
O mês começou com a releitura de um livro de Budismo como parte da preparação para o retiro que eu faria na segunda semana do mês. Eu também finalizei a leitura do livro “Trabalho de base”, que é absolutamente incrível. Na primeira semana, também li o “Cultura de confiança”, que fala sobre como criar um clima de confiança no trabalho de equipe. Achei legal, porém sem grandes novidades (muito provavelmente porque tenho lido muito sobre o assunto então é normal que os temas se repitam).
Lá no retiro budista eu consegui estudar um livro sobre técnicas de pesquisa e essa leitura foi muito importante porque me deu uma visão clara de como eu posso organizar toda a minha pesquisa de campo. Esse já será o assunto da minha primeira reunião com a professora orientadora, no retorno às aulas.
Para não dizer que não estou consumindo literatura enquanto faço o doutorado, li mais um do Bukowski. Já comentei uma vez no meu Instagram pessoal que eu me permito gostar de umas 10 pessoas “politicamente incorretas” na vida. Uma delas é o Bukowski. Eu li muitos livros dele quando era mais nova e peguei um certo ranço porque algumas pessoas idolatram o escritor por conta da vida boêmia que ele tinha. Ele acabou se tornando um clichê. Mas o fato é que ele tem bons textos, sacadas e escreve bem, então sempre aprendo e me inspiro pelo menos um pouco toda vez que leio um livro dele. Esse foi bonitinho. Fala não apenas sobre mulheres, mas sobre a família e tudo o mais. Deu uma humanizada maior nele. rs
Finalizei o de antropologia, que tinha abandonado no final do semestre, após o término das aulas. Excelente livro. Eu já tinha lido há 20 anos na faculdade de jornalismo e foi muito bom reler depois desse tempo.
O livro da Cortez sobre diretor escolar faz parte de uma série de livros que discutem aspectos práticos do trabalho na educação, normalmente trazendo o resultado de alguma pesquisa. Esse é bem interessante porque discute o papel do diretor na escola e sua relação com a gestão, e a leitura foi importante para mim nesse momento de construção da universidade.
O livro sobre vendas e o livro azul, sobre reinvenção do produto, foram leituras que ok, li, tirei alguns insights, mas no final das contas não me acrescentaram muito no momento. Não me leve a mal – não estou dizendo que os livros são ruins. O que quero dizer é que eu já li bastante coisa nesse sentido e que já veio no esforço de implementar o que está ali.
O livro sobre empresa orgânica foi sugestão de duas mentoras do MVO, a Luana e a Lud, então priorizei a leitura porque eu sei o quanto elas me conhecem. rs Eu gostei bastante. Me pareceu uma versão mais humanizada da holacracia, ainda que o livro da holacracia seja um manual mais completo. Comprei outro livro do autor e pretendo complementar a leitura desse em breve.
O livro sobre planejamento escolar foi o último que finalizei no mês e, assim, que livro legal. Ele é fininho, então obviamente não vai ser completo no sentido de ser um manual, mas traz todos os elementos necessários para guiar esse planejamento educacional. Gostei muito. Tá aqui na minha mesa como guia para as reformulações nos programas de ensino que estamos fazendo.
Você pode acompanhar as minhas leituras e atualizações ao longo mês se me seguir no Skoob. 😉 Um beijo.
Oi, Thais. Gosto muito dos posts sobre as tuas leituras, o que te motivou a ler ou abandonar/retomar um livro, entender por que uma leitura puxou outra, etc. Obrigada por compartilhar. Pensando no valor do teu conteúdo e em torná-lo mais acessível, deixo a sugestão de listares, no fim do post, pelo menos o título e a autoria dos livros lidos, já que uma imagem possui limitações (softwares leitores de tela não conseguem interpretá-la para o usuário).