Um dos itens da checklist de julho é consertar algo que esteja quebrado ou rasgado. Como fazer isso em si não tem muito segredo, acho que a melhor dica que eu posso dar com relação a essa atividade é estabelecer uma rotina para simplificar esse processo. A grande verdade é que ninguém tem tempo para fazer isso, então essa desculpa não vale. O que eu costumo fazer em casa é estabelecer um prazo para consertar as coisas, implementando uma rotina. Todo mês, eu pego algo que esteja rasgado, quebrado ou precisando de algum tipo de reformulação e tomo as providências necessárias. Se eu fizer todo mês, levarei pouco tempo para dar conta de tudo, pois há pouco a ser feito. Já tentei estender o prazo a três meses mas fiquei com uma calça sem fazer barra durante todo esse tempo. Um mês funciona para mim, mas pode ser que, para você, menos tempo seja o suficiente.
Essas pequenas tarefas fazem parte da nossa rotina de manutenção da casa. São tarefas chatas e que acabamos esquecendo ou deixando de lado, mas nada precisa ser deixado de lado se nos organizarmos e tivermos uma rotina para essas coisinhas que precisamos fazer sempre.
Vale lembrar que nem sempre dá para consertar tudo também. Eu coloco nessa categoria de “coisas consertáveis” roupas para fazer ajustes, barra, pregar botão, costurar, remendar, tingir, eletrodomésticos que quebraram uma peça ou preciso trocar o fio, móveis que tiveram algum problema facilmente consertável e outros do tipo. Algumas coisas que quebram acabam virando tralha, e precisamos ponderar se vale a pena manter (e consertar) ou doar, vender ou jogar fora.
Mais uma boa ideia para implementar!
Olá Thais, sempre leio seus posts e desta vez gostaria de comentar.
De fato vejo que é cada dia mais difÃcil ver as pessoas consertarem ou costurarem coisas que lhe pertencem e que ainda estão em bom estado de uso e conservação. A cultura do consumismo é muito forte e o fato de que os produtos que compramos não são mais “feitos como antigamente” quando deveriam durar uma vida toda reforçam esta nova atitude. Aplaudo e reforço a divulgação deste tipo de iniciativa e ideia pois também reforça a economia de recursos (para produção de novos produtos) e a atitude de conservar e tratar bem o que temos.
Se você não sabe fazer, é só procurar na internet pois existem vários vÃdeos e passo-a-passo que ensinam ou ajudam a você. Procurar por um profissional que o ajude também é uma alternativa. Enfim, vale tudo quando jogar fora deve ser a última opção.
Abraços e sucesso sempre.
Carolina
Assino embaixo, Carolina. Mesmo que comprar um produto novo custe quase a mesma coisa que consertar o que já temos, estamos economizando os recursos naturais, não será usado mais metal, mais plastico, mais tudo…
E ainda estaremos dando de sobrevivência às costureiras, sapateiros, pequenos marceneiros de bairro.
“chance de sobrevivência”, aà em cima….
Isso mesmo Vania, por um mundo melhor, inclusive para nós!
Ahhh, Thais, em um “post de mágica”, vc faz o complicado e impossÃvel virar simples e atingÃvel! Obrigada, de novo!
Botando em prática a dica rsrs acabei de transformar um vestido em lenço! Estava a tempos sem saber o que fazer com ele se levava pra costureira, se doava mas agora na hora do almoço me veio a idéia e voalá um lenço ficou ótimo já estou com ele em volta do pescoço mas falta arrematar uma barrinha. Estou com uma listinha de coisas pra consertar:
3 vestidos pra ajustar a largura (o problema é que ainda não voltei ao peso normal e posso ter que levar pra ajustar de novo, por isso estou esperando…;
1 vestido pra ajustar a barra;
1 calça pra trocar o zÃper;
1 bolsa pra trocar o forro;
1 sapato pra trocar o taquinho do salto e um vestido pra transformar em saia.
Queria saber usar máquina de costura 🙁
Thais, ótima dica mesmo! Aqui em casa, acabo concentrando a maioria dos consertos e reformas para as minhas férias. Durante o ano fica muito corrido para mim e quase tudo aqui de casa foi comprado em móveis usados (na verdade, móveis deve ter apenas 3 peças compradas novas). Então, sempre tem algo para dar um “up”! Comecei a “montar” minha casa faz alguns 15 anos e ainda era pós-graduanda (a grana era curta!). Além disso, tenho um fraco por móveis de madeira maciça, com cara de história! Costuro, tenho noções de elétrica e marcenaria, pinto paredes, sou muito curiosa e adoro as idéias “DIY” ou Faça você mesmo! Os vÃdeos são os melhores, como já mencionaram! Mas até hoje (professora universitária) compro peças aqui para casa em casas de móveis usados'(inclusive na André LuÃs). Ontem, antes de ler o post, levei uma banqueta de penteadeira com pés palito para reformar o estofado e a cobertura, com um tecido lindo que achei um monte de retalhos (R$11,00) e o senhor que vai fazer o trabalho ficou impressionado ao ver que era uma peça antiga e toda original ainda. Além disso, nesse perÃodo de férias que já está acabando, aproveitei alguns posts seus para destralhar e doar várias coisas. Também, refiz alguns vasos que estavam sem plantas e estou terminando algumas costuras! Acho que as pessoas pensam muito no esforço de consertar as coisas, mas existe um prazer muito especial em observar algo que você criou ou reinventou, prazer e liberdade de pensamento enquanto se investe tempo em algo que é seu, para o seu conforto ou dos que você ama ou ainda, só mesmo para o bem-estar em algum lugar que você identifica como seu lar.
Neste mês consertei a barra da calça do filho, e coloquei um fecho novo para a calça do marido, tive que ir ao armarinho do lado de casa para comprar pois não tinha um fecho igual para substituir o que quebrou, com isso eles ficaram com uma peça a mais no guarda-roupa, sendo que essas peças já estavam separadas das demais.
Essa ideia de colocar um prazo para isso é bem legal mesmo. Ano passado eu separei um vestido da minha filha para costurar (eu mesma), pois eram só uns rasguinhos, e quando arranjei tempo pra isso o vestido já não cabia mais… foi pra doação… pena!! Vou copiar a dica! Valeu!!