Resposta rápida: para fazer mais marmitas e pedir menos delivery. Fiz as contas e o aparelho se pagaria em menos de dois meses. Como somos o Paul e eu aqui, é importante ter refeições prontas para a rotina diária e eu me sinto bem cozinhando uma vez por semana, aos domingos de manhã.
Além disso, preparar as próprias refeições é uma forma de garantir alimentos mais saudáveis e adaptados às preferências daqui de casa.
Outro benefício foi a praticidade que o freezer trouxe para o nosso dia a dia. Aos domingos de manhã, costumo reservar algumas horas para cozinhar. Esse hábito semanal me ajuda a ter as refeições prontas para os próximos dias, poupando tempo durante a semana e reduzindo o estresse com “o que vamos comer hoje?”. É gratificante abrir o freezer e encontrar opções variadas, todas preparadas com cuidado e carinho. Para garantir a qualidade dos alimentos congelados, adotei algumas dicas simples, como usar embalagens herméticas e remover o máximo de ar ao armazenar os alimentos, evitando o temido “freezer burn” (ou queimadura de freezer), que pode afetar o sabor e a textura das comidas.
Outra dica que tem me ajudado bastante é congelar os alimentos em porções individuais ou pequenas, utilizando sacos próprios para freezer e etiquetando tudo com a data de preparo. Isso facilita o planejamento, evita desperdícios e assegura que os alimentos sejam consumidos enquanto ainda estão frescos. Sempre deixo um espaço entre as porções no freezer para garantir que o ar circule e os alimentos congelem de maneira uniforme. Esses cuidados simples fazem toda a diferença para manter as refeições saborosas e com boa textura. (As marmitas do Paul têm 500ml e, as minhas, 300ml).
A experiência de investir em um freezer me fez perceber como pequenos ajustes podem transformar a rotina. Cozinhar em lote e congelar as porções não apenas economizou dinheiro, mas também trouxe mais controle sobre a alimentação, evitando escolhas de última hora que nem sempre são as mais saudáveis. Eu comprei o freezer mais simples, da Consul. Valeu a pena. Se você também está considerando maneiras de otimizar o dia a dia e economizar, vale a pena adotar essas práticas. Com planejamento e alguns cuidados no armazenamento, o freezer se torna um grande aliado!
Eu muitas vezes sinto que as estações como são hoje são apenas uma abstração baseada em um modelo europeu que a gente aplica aqui mas não diz muito respeito ao que acontece nas diferentes regiões do Brasil. De qualquer maneira, oficialmente estamos na primavera, e eu faço algumas alterações na minha rotina de saúde para me adequar ao momento que estamos vivendo na natureza.
Como vocês sabem, eu uso o livro *essencial* Culinária Ayurvédica para o seu dia a dia (compre aqui). Ele é maravilhoso e me guia em tudo nesse assunto. Para ser lido e relido o tempo todo. Tem muitas orientações boas.
A primavera tem duas características: fresco e úmido. Aqui em SP, para mim, isso faz sentido, mas é importante que você adapte à sua região.
Refeições boas para todas as estações:
Creme de cereais (ex: mingau de aveia)
Pudim de chia
Kanji – ou “canja”
Frittatas
Sopas cremosas
Salada cozida no vapor
Dosa
Kichari
Arroz basmati
Patê de feijão
Sopas verdes detox
Chá matinal tranquilizante de limão
Lassi digestivo
Leite de nuts
Caso não conheça alguma dessas receitas, recomendo o livro ou procurar na Internet, que se encontra facilmente.
Especialmente na primavera:
Creme de cereais com amaranto ou centeio
Pudim de chia com suco de romã
Kanji de trigo-serraceno, cevada, centeio ou painço
Frittata com couve de bruxelas, aspargos, alcachofra, brócolis, rúcula e espinafre
Sopa cremosa com aspargos, aipo, folhas de mostarda, vagem e espinafre
Salada cozida no vapor com chicória, rúcula, brócolis, aspargo
Dosa de arroz basmati e feijão mungo amarelo
Kichari com rúcula, dente de leão, endívia, repolho, couve de bruxelas, brócolis, aspargos, brotos de feijão
Patê de feijão – lentilhas vermelhas
Sopa verde detox com brócolis, rúcula, repolho, couve de bruxelas, aipo
Lassi digestivo com cúrcuma, gengibre e coentro
Leite de sementes de cânhamo
Alimentos para priorizar na primavera:
Especiarias: gengibre, pimenta do reino, limão siciliano, cúrcuma, anis, mostarda
Proteínas magras: feijão, lentilha, clara de ovo, carne branca (para não vegetarianos), grão de bico, tofu
Vegetais amargos: rúcula, couve de bruxelas, repolho, brócolis, folhas de dente de leão, aspargos, alcachofra, alho poró, espinafre, couve flor, endívia, rabanete
Mel in natura
Sucos: cranberry, romã
Leites: arroz, cânhamo, soja, sementes de uva, leite de cabra
Vinagres: balsâmico, arroz, maçã
Ideias de receitas para procurar:
Café da manhã: creme de cereais com frutas vermelhas, muffins com os alimentos recomendados (ex: ameixa), pho (uma sopa vietnamita com vegetais), húmus picante de feijão preto
Almoço: sambar (sopa de tomate do sul da Índia) servido com arroz, tacos de tofu com verduras, sopa de feijão branco com aspargos, dal picante
Jantar: tofu simples refogado, sopa de cenoura e gengibre com grão de bico torrado, sopa de couve-flor e alho-poró, croquetes de feijão-branco e alcachofra
Sobremesa: pudim de arroz doce com castanhas, creme de avelã, molho doce de frutas vermelhas
Bebidas: lassi de limão e gengibre, chá de gengibre e cravo da índia, refresco de laranja com gengibre, suco verde de limão, couve e gengibre
Eu absolutamente amo experimentar os sabores e ver o que gosto mais para manter na minha dieta e observar se me sinto melhor (e frequentemente sim). Novamente, recomendo fortemente o livro para quem tiver interesse nesse assunto. (compre aqui)
Tem dias que faz tanto calor que eu nem tenho vontade de comer! Mas, como recém fiz uma cirurgia, não posso deixar de me alimentar. Por isso, eu pesquisei algumas comidinhas que poderia trazer para a minha dieta e que sejam leves para dias de muito calor. A família toda se empolgou, então acabaram entrando no menu semanal. Seguem minhas ideias para, quem sabe, inspirar mudanças no seu também:
Saladas um pouco mais complexas. Não só alface, tomate e cenoura, apesar de isso ser gostoso. Mas a ideia era testar diferentes vegetais, diferentes leguminosas, diferentes proteínas, diferentes molhos e temperos. Pode dar um pouco de trabalho no preparo (com os cortes) mas, de modo geral, você não precisa cozinhar nada, e isso já facilita bastante. Muita gente gosta de fazer, por exemplo, um peixe ou frango grelhado para comer com a salada. É uma refeição muito de boa para dias quentes, e você nem precisa comer a proteína animal quente, assim que sair do fogo, se não quiser.
Legumes variados em versão fria. Peraí, quê? haha Vou explicar. Sabe quando você grelha a berinjela e pica pra fazer uma salada de berinjela? Ou grelha os tomates para eles ficarem mais saborosos? É tão prático. Eu pego uma assadeira, corto os legumes que tenho em casa, tempero com especiarias, azeite e levo para o forno. O que sair dali pode virar um monte de coisas – desde comer os legumes sozinhos, com pão, colocar na salada ou preparar outros pratos, tipo uma pasta, uma sopa fria etc.
Sanduíches frios: atum, salpicão, carne maluca, homus com pepino, legumes assados frios, bruschettas, hambúrguer de feijão, grão de bico, cogumelos com mostarda… enfim. Ótima opção para lanchinhos e refeições. Você pode alternar os tipos de pães – francês, de hambúrguer, brioche, de beirute etc. Até tapioca!
Vitaminas geladas – ou “smoothies”. Bater frutas e ingredientes diversos com gelo. Minha preferida é açaí com suco de laranja, morango e hortelã! Faça testes e descubra as suas. Dá para fazer com proteínas diversas, se precisar, de whey a aveia.
Frutas. Às vezes, o simples também é o mais fácil e rápido. Banana tenho sempre em casa. Mamão, maçã, pera. Manga e uva verde no congelador, para um docinho saudável e gelado quando quiser. Também podem ser usadas para sucos e vitaminas, se quiser.
Gazpacho. Trata-se de uma sopa fria espanhola feita com tomate, pepino, pimentão, cebola e vinagre. É uma opção refrescante e deliciosa para o almoço ou jantar. Você pode temperar na intensidade que quiser. Pode testar outras sopas geladas também.
Ceviche. Um prato peruano feito com peixe branco, limão, cebola, coentro e pimenta. Pode fazer com salmão, por exemplo, ou com vegetais, se você tiver uma alimentação vegetariana estrita. Por exemplo, ceviche de manga é uma coisa maravilhosa! Ou de coco. Tente!
Água aromatizada gelada. Em vez de refrigerante ou suco, pode ser que você queira pegar uma jarra com água e colocar algum ingrediente dentro – frutas, ervas, verduras. Exemplo: abacaxi com hortelã. Uma jarra dessas por dia, ou duas, pode ajudar a tomar mais água todos os dias e variar um pouquinho as bebidas da rotina.
Por fim, o campeão absoluto do verão, e um privilégio brasileiro: o creme de açaí! Existem outros, como de cupuaçu, que também são muito gostosos! Uma bela tigela de açaí com frutas, aveia, granola, me faz feliz no verão hahahaha
Nada de passar calor na hora de comer! Fazer algumas mudanças simples no seu menu semanal pode dar uma animada na alimentação do dia a dia.
Quis postar porque vocês sempre me pedem para compartilhar como eu me alimento, para dar ideias mesmo. Algumas dessas opções postadas já têm receita aqui no blog, mas outras eu vou compartilhar aqui mesmo como eu costumo fazer. Minha alimentação se baseia não apenas no veganismo de modo geral, mas nos alimentos da estação e seguindo alguns princÃpios do Ayurveda (nem sempre, vale dizer, ok?).
Fiz com leite de aveia desta vez e a textura ficou muito parecida com a do ovo. Para todos os veganos que amavam seu ovinho mexido de manhã, como eu. Mesma experiência, mas sem crueldade animal.
A foto tá meio feinha mas os bolinhos estavam bem gostosos.
Na prática, eu costumo fazer esses bolinhos com o que eu tiver de ingrediente disponÃvel na cozinha. Muitas vezes eu faço salgado, quando não tenho pão. Fica bem bom. Basta temperar e usar uma frigideira anti-aderente ou lembrar de colocar algum tipo de óleo (azeite, óleo vegetal, manteiga vegetal, ghee vegetal, enfim).
Pão integral com grãos torrado no forno + abacate passado no pão como se fosse requeijão + shitake refogado com azeite, cúrcuma e pimenta do reino + broto de feijão. Antes de comer: meio limão espremido, erva doce, gergelim preto e mais pimenta do reino.
Eu tenho uma estante aberta na minha cozinha onde organizo parte da despensa.
Sempre que posto alguma foto dela no Instagram, recebo algumas perguntas sobre ela acumular pó etc. Hoje eu reorganizei meus frascos e queria compartilhar então como funciona na prática.
Os frascos servem para armazenar itens que foram abertos, especialmente cereais, leguminosas e especiarias.
Tenho uma prateleira onde coloco as compras que ainda vou abrir e depois armazenar corretamente. De modo geral, estou tentando cada vez mais não consumir coisas em pacotes e saquinhos plásticos, mas ainda não alcancei isso em 100% dos casos.
Para isso, deixo sempre uma tesoura multifuncional na cozinha e uma fita adesiva transparente. No dia a dia, quando abro alguma embalagem, eu passo para o frasco e recorto tanto o nome quanto a data de validade e colo no vidrinho.
Eles são usados todos os dias. Então não são apenas decoração, acumulando poeira. Por isso faz sentido ficarem em estante aberta.
Eu estou em um momento de transição na minha saúde com várias questões. Faz três anos que fiz a cirurgia de redução do estômago, e só agora meu corpo estabilizou. Foi o que me deu a liberdade de me tornar vegetariana há um ano, e a integrar as práticas de Ayurveda para o resto da vida. No momento, tenho uma terapeuta de Ayurveda que está me orientando e estamos no meio de vários processos por aqui, especialmente hormonais, e a alimentação complementa muito. Sim, ainda pretendo falar mais sobre isso em outros posts.
Seguindo por aqui na pegada de fazer receitas com base em cremes, caldos e purês durante a lua nova, hoje preparei uma sopa de inhame com espinafre e especiarias. Ela fica pronta bem rapidinho, vou contar como faço.
Ingredientes
4 inhames
espinafre a gosto
2 cebolas pequenas
3 dentes de alho
1/2 alho poró
azeite
sal a gosto
pimenta do reino a gosto
cúrcuma a gosto
cominho a gosto
Modo de preparo
Descasquei, cortei em cubos e coloquei para cozinhar 4 inhames em água e sal.
Enquanto cozinhava, eu piquei 2 cebolas pequenas, 3 dentes de alho e meio alho-poró.
Na panela em que ia preparar a sopa, aqueci um pouco de azeite e coloquei: cúrcuma, pimenta do reino e gengibre. Aà joguei a cebola, o alho, o alho poró e o espinafre (a gosto).
Nesse momento, fui colocando água. Coloco a olho mesmo, sentindo o ponto que eu quero. Deixei cozinhar um pouco e testei o sal: pus um pouco mais, um pouco a mais de pimenta do reino e cominho em pó (bem pouco, só pra dar um sustinho mesmo).
Mexi durante uns 5 minutos e estava pronta. Minha intenção era bater pra virar um creme, mas quis deixar com pedaços nessa refeição. Ficou bem boa!
O grande desafio sempre foi com alimentos frescos. Então analisamos o que poderÃamos comprar e congelar, e assim o fizemos com carnes (para o Paul), brócolis, couve-flor, massa (eu gosto de fazer massas, tipo para biscoitinhos, e aà congelo), edamame, espinafre, ervilhas, seleta de legumes, algumas frutas.
Os outros alimentos frescos comprarÃamos semanalmente. Para diminuir o risco de contágio (pela exposição dos itens no mercado), assinamos uma cesta de orgânicos. Falei mais sobre isso no outro post, que citei acima. Em resumo, toda semana recebemos esses alimentos frescos e orgânicos, e isso resolve a nossa demanda por alimentos frescos.
Todo o restante podemos administrar comprando a cada 7 ou 15 dias. Essas foram as coisas:
bebidas (água de coco em caixinha, chá, refrigerante, suco integral, água mineral)
Lembre-se de sempre colocar a validade quando tirar o alimento da embalagem.
Não há por que comprar em quantidades extremas porque os mercados continuam abertos e vão continuar. Ter em casa sempre armazenamento para pelo menos duas semanas me deixa tranquila, caso seja necessário. Espero que o post tenha sido útil de alguma maneira.
carne, no caso do Paul (geralmente frango em todas as suas variações)
proteÃna texturizada de soja em variados formatos (eu não estava mais comendo isso por conta do ayurveda mas no caso da quarentena abri a exceção por ser prático de estocar)
Aqui podemos preparar para mais de uma refeição. Geralmente o que fazemos em uma (ex: almoço) acaba ficando para a próxima (jantar). A gente acaba fazendo a versão vegetariana do que o Paul come. Por exemplo, se ele quiser um frango à parmegiana, eu faço a versão vegetariana com legumes (abobrinha ou berinjela) ou bife de soja.
Tudo muito prático e pronto em menos de meia hora, super nutritivo, e uma refeição bastante completa para todos. Muitas vezes, deixo a comida no forno ou fogo e continuo trabalhando, ou preparo rapidamente nesse intervalo. Quando estou com a agenda mais cheia, meu marido costuma preparar. É bem prático.
As especiarias (gengibre, cúrcuma, curry) podem ser substituÃdas a gosto.
Sal, uso bem pouco apenas na refoga do shitake e do tofu. Como a pasta de missô já tem sal, eu restrinjo o uso. Tenho tentado usar menos sal na comida de modo geral.
Coloco a água. Para saber a quantidade, eu simplesmente encho a cumbuca que vou usar para tomar a sopa. Como a água evapora, mesmo colocando mais ingredientes a medida fica certinha.
Desligo o fogo e coloco uma colher de sopa da pasta de missô. Você precisa colocar a missô com o fogo desligado porque, se a água estiver fervendo, a pasta de soja perde os seus nutrientes. Deixo um ou dois minutinhos para ela dissolver e misturo tudo.
Não cozinho a cebolinha junto. Coloco a cebolinha picada já na cumbuca que vou usar pra comer e, quando estiver pronta, jogo a sopa ali dentro com a cebolinha já no “prato”.
Dar preferência aos alimentos frescos e refeições preparadas no dia, e não as “requentadas”. Ainda não cheguei aqui 100%, pois ainda há dias em que preciso da agilidade das marmitas e de usar alimentos que coloquei no congelador (salsinha, cebolinha, edamame). Mas estou construindo a coisa toda de modo que eu só consuma refeições frescas em algum momento.
Comer fora apenas excepcionalmente. Muitas vezes, como em casa antes de sair para comer em algum lugar (com outras pessoas), e lá eu tomo um chá ou suco. Faço isso porque não sei a procedência da comida, muitas vezes vou em restaurantes que não têm opções para mim, não quero comer tarde etc. Se preciso comer na rua, procuro sempre restaurantes naturais e, se possÃvel, vegetarianos, com comida por kg, pois assim tenho mais variedade e consigo escolher.
Preparar a minha própria comida. Acho um dos maiores atos de auto-cuidado. Eu paro de trabalhar mais cedo para conseguir preparar tanto o meu almoço quanto a minha janta. Priorizo refeições rápidas, mas feitas na hora. Minha saúde ficou 300% melhor depois que comecei a priorizar nisso.
Deixar de comer industrializados. Ainda não tirei 100%, mas estou no caminho. Atualmente consumo algumas bebidas, como chá, água de coco etc. E vez ou outra uma carne de soja, um grão de bico enlatado, coisas assim, mas muito pouco (uma vez por mês, eu diria). Todo o restante eu compro natural, de feira ou mercearia.
Já comentei antes, mas vale a pena lembrar: não consumir alimentos de origem animal.
Consumir alimentos orgânicos e de produtores locais. Isso me faz desenvolver uma relação mais saudável com o alimento e a sociedade.
Comer menos. Eu me observei e percebi que estava “beliscando” muito. Agora eu presto mais atenção à s refeições principais, os horários, e tudo isso me ajuda a ficar bem nutrida ao longo do dia.
Consumir cada vez mais alimentos da estação, locais.
Atentar para que todas as minhas refeições tenham duas coisas: 1) proteÃnas vegetais e 2) os 6 sabores do Ayurveda (salgado, doce, ácido, adstringente, amargo e azedo).
Essas são as mudanças que consegui implementar na minha alimentação dentro do estilo de vida que tenho hoje, e ainda quero melhorar muito mais, apesar de estar satisfeita como as coisas estão no momento. Gostaria que este post servisse não como modelo, mas como inspiração para que você reflita sobre as suas necessidades (e as da sua famÃlia) e consiga tomar providências para melhorar o que vocês já fazem hoje, sem radicalismos. Se quiser, compartilhe comigo nos comentários.
Os chás noturnos são maravilhosos porque me ajudam a dormir melhor.
Eu compro chás em diversos lugares. Na mercearia do bairro, na Liberdade, pela internet.
Vale a pena falar dos acessórios! Em casa, tenho as tradicionais canecas de cerâmica e sempre aqueço a água na “leiteira” mesmo, nunca no microondas. Às vezes uso o processo de infusão para as ervas e côo na hora de servir, ou à s vezes uso uma chaleira de cerâmica que comprei na Liberdade para deixar a erva ali mais tempo e ir bebericando aos poucos.
E a receita para mim precisa ser prática, especialmente de manhã. Se não for, não me animo a fazer.
Ingredientes
tofu firme (cerca de 200g) – já tentei usar o soft e vira uma pasta, não recomendo!
pitada de sal (a gosto)
ghee vegetal (compro pela internet ou em lojas de produtos naturais)
cúrcuma
salsinha (opcional)
Modo de preparo
Amasso o tofu com um garfo
Aqueço a frigideira
Coloco uma colher de ghee e deixo derreter um pouco
Coloco o tofu
Sal
Cúrcuma
Misturo
Deixo alguns minutos para dar uma torradinha – calculo 2 a 3 minutos
Sirvo
Coloco a salsinha por cima
Como eu como pouco (cirurgia bariátrica), muitas vezes não consigo comer de uma vez essa quantidade. É comum comer metade e guardar o resto na geladeira para comer de lanchinho na parte da tarde, com algumas torradas.
Adoro essa refeição e costumo comer uma vez por semana.
Para o ano novo, farei de acordo com as sugestões deste ótimo vÃdeo do Fábio Chaves. Inclusive já experimentei fazer esse molhinho de gergelim que ele ensina no vÃdeo e fica inacreditável de bom!
Esta tem sido uma das minhas receitas preferidas desde que me tornei vegana. Eu faço pelo menos uma vez por mês porque gosto muito! Ela permite que você faça em maior quantidade e congele o que sobrar. Fica bom quando descongela.
Hidrate a soja texturizada colocando em uma tigela e cobrindo com água quente (não precisa estar fervendo). Deixe hidratando enquanto você cuida dos outros ingredientes.
Enquanto a soja hidrata, eu pico o alho e a cebola e deixo na panela (desligada) enquanto cuido dos outros ingredientes. Eu pico em pedaços bem pequenos mesmo, para só darem o gosto no molho.
Optei por não recomendar alimentos de origem animal.
Quais são seus alimentos preferidos desta estação? Pretende fazer algo diferente com algum deles? Por favor, compartilhe nos comentários. Obrigada!
Você que já acompanha o meu blog há alguns anos sabe que eu tenho como costume beber uma xÃcara de água morna com suco de meio limão todos os dias ao acordar.
Particularmente, eu só coloco açúcar se outra pessoa (marido ou filho) for tomar, porque eu prefiro natural.
Bato tudo no liquidificador. Leva segundos e faço todos os dias.
O suco me sustenta bem para as atividades do meu primeiro bloco matinal, que incluem yoga, por exemplo. Eu só como algo sólido depois dessa atividade, então o suco me sustenta bem.
Quero cada vez mais compartilhar receitas rápidas assim no blog, mas só se vocês curtirem. Portanto, me deixe seu feedback aqui nos comentários, por favor, para eu saber se continuo postando ou não! Obrigada.
Faz, sinceramente, uns 20 anos que eu quero me tornar vegetariana. Quando eu era mais nova, contribuà durante muito tempo com a PETA e o Greenpeace e sempre fiquei revoltada sabendo como os animais são tratados pelos seres humanos – da indústria pecuária à medicina. O fato de o Paul McCartney ser vegetariano (e eu, apaixonada pelos Beatles) sempre foi uma “coisinha” que me cutucou ao longo dos anos. Ao mesmo tempo, sempre tive uma postura meio imatura e rebelde, no sentido de achar cool dizer coisas como “eu amo carne” etc.
Isso foi maravilhoso porque, quando comecei a frequentar esses restaurantes, eu passei a ver a imensa riqueza de opções de comidas e preparos que existem quando você resolve não comer mais carne e qualquer alimento de origem animal. Meu pensamento óbvio foi: “caramba, realmente não tem necessidade nenhuma da gente comer qualquer coisa com carne”. E aà você começa a juntar os pontos dentro de você com outras questões muito urgentes mas que estavam incubadas, como a violência e a exploração animais.
Preparar e deixar marmitinhas prontas garante que você sempre tenha seu alimento mesmo na correria do dia a dia ou quando vai a lugares que não sabe se encontrará opções que você pode comer.
No Budismo, eu aprendi a reforçar uma convicção que eu já tinha, de não-violência e de não prejudicar outros seres vivos sencientes. Me tornar vegana foi apenas mais um “encaixe”, mais uma forma coerente de fazer as coisas de acordo com os meus valores. Estou em transição e acredito que, como todo o resto, isso seja uma construção para toda a vida. Mas, como toda construção, você só precisa começar.
Postei outro dia um texto sobre como preparo as minhas marmitinhas para toda a semana. Está bem completo e recomendo a leitura. Lá explico como faço, como me organizo, como meu marido e filhote comem, se eu congelo, que receitas uso etc.
Tenho compartilhado nos stories do Instagram quando eu preparo e muitas pessoas me pediram para compartilhar no blog as receitas que usei a cada preparo, então o post de hoje traz como foi na última vez. Preparei no domingo 16 potinhos e ainda sobrou bastante comida que ficou na geladeira e se será consumida por todos em casa ao longo dos dias.
Eu gosto de aproveitar o que eu já tenho na despensa, então um dia antes de fazer as compras eu analiso o que eu tenho, penso no esquema dos preparos e aà faço a minha lista de compras.
Minha ideia nesta última leva foi variar mais os ingredientes, porque eu percebi que estava fazendo as mesmas combinações em todas as marmitas e isso deixava um pouco mais enjoativa a refeição. Desta vez, todas as combinações foram diferentes.
Um dia antes, eu pego duas marmitas no congelador e coloco na geladeira, para descongelar. Tanto em casa quanto no trabalho eu consigo consumir essas refeições no almoço e no jantar.
O que eu sempre faço a mais:
macarrão
molho
lentilha
arroz
feijão
salada
carne de soja
Dessa maneira, nos próximos dois ou três dias eu não me alimento com as marmitas, e sim com esses alimentos que estão na geladeira. Meu marido e filho consomem carne ainda, então eles usam essas bases de acordo com o gosto deles e meu marido apenas prepara alguma proteÃna que eles estejam com vontade para comer junto. Por exemplo, se tiver macarrão e molho, ele pode misturar atum ao molho ou fazer almôndegas. Geralmente eles fazem frango grelhado, frango ou linguiças assadas, ou filezinhos grelhados. Eles amam estrogonofe, então geralmente quando acabam as comidas acima eles fazem juntos.
A única coisa que ainda preparo no dia a dia são as saladas, que não duram muito tempo na geladeira (de dois a três dias). É bem tranquila a rotina.
Eu gosto muito de valorizar meus momentos das refeições, então faz parte do ritual tirar a comida da marmita depois que esquentou e arrumá-la bonitinha em um prato.