Hoje eu completo 42 anos de vida.

Quando eu penso no meu último ao pessoal – de setembro 2022 a setembro 2023 – penso que foi o primeiro ano que eu não digo, nos últimos anos, que foi um ano difícil. Não que eu não tenha tido dificuldades e desafios tremendos. Mas eu lidei de outra forma. O que mais me marcou nesse ano que acaba agora foi o resgate da minha auto-estima e da esperança de que a vida poderia ser melhor e não estava “encerrada” (como eu pensava antes). Parecia que um livro já havia sido escrito sobre a minha vida. E eu não queria aquilo que estava escrito.

Pela primeira vez, eu me permiti desafiar a mim mesma com mudanças intencionais de percurso, simplesmente me perguntando “e se eu fizesse diferente?”. Descobri que um valor importante para mim é a liberdade. E que não vou consegui ficar presa a mais nada em nenhum lugar ou ninguém. A palavra não é “prender”. É estar naquilo que é bom, que você contribui e que te agrega também.

Eu estou passando por uma imensa e longa transição de carreira do marketing para a educação. Comecei há anos e está no meio do processo. São muitas mudanças, decisões, experiências. Não estou no meu melhor momento da minha vida financeira, e acho que isso reflete as mudanças a empresa e no meu trabalho, simplesmente. Mas sei que vai dar certo. Confio na minha competência, nas minhas habilidades, nas minhas ideias.

Preciso terminar o doutorado para já engatar o pós-doc que está até direcionado.

O foco do meu último ano foi na área de RELACIONAMENTOS e definitivamente foi a que eu mais atuei este ano. Foi libertador deixar algumas amizades de lado, parar de forçar. Entre várias, várias coisas. Sem dúvida, eu cumpri o que queria para essa área. (ainda não defini a do ano que vem, mas talvez seja carreira)

Eu tive muitos acontecimentos marcantes nesse último ano. Só sei dizer que estou chegando bem aqui, mais humilde, mas certa do que quero, com novas perspectivas para minha vida, feliz por estar viva! Querendo viver!