Bem, como eu falei no post anterior, nossa proposta foi aceita e alugamos o apartamento! Ele é bem perto do que consideramos ideal, com um plus: novo, primeiro aluguel. A parte ruim disso tudo é que existe muita sujeira! Nem vejo como parte ruim porque limpar tudo será divertido (eu sei, caso de internação).
Moço do aluguel: Já pode enviar alguém para limpar o apartamento, se você quiser.
Eu: Não, obrigada, eu mesma vou limpar.
Moço: Você? O apartamento inteiro? Mas está uma bagunça!
Eu: Tudo bem, é meu hobbie.
Moço: (OMG)
Vamos falar um pouquinho do apartamento então.
Desde o início, eu queria um apartamento de três quartos para fazer um quarto para a gente, um para o filhote e outro para o home-office. Pode parecer besteira, mas eu tenho 527 livros (and couting), vários instrumentos musicais e pouca sala para muita coisa. Eu também achei que seria bom ter um cí´modo onde “as coisas com muitos fios” pudessem ficar trancadas para deixar o nosso filho circulando í vontade pelo apartamento inteiro. O grande problema é… que apartamentos de três quartos são caros. Por esse motivo, começamos a nos contentar com a busca por um apartamento de dois quartos e, nos momentos de maior desespero, até de um quarto, se os cí´modos fossem grandes.
Todo mundo que já procurou apartamento sabe como é difícil, simplesmente difícil encontrar algo ideal. Durante meses nós procuramos pela Internet, andamos pelos bairros da cidade e ligamos nas imobiliárias. Um ou outro interessante aparecia, mas sempre tinha algum defeito meio impossível de ignorar. Para nós, era necessário levar em conta:
A localização – transporte. Afinal, não temos carro e meu trabalho fica fora da cidade. Precisamos ter í´nibus por perto e um ponto de táxi 24 horas para quaisquer emergências. Quando estamos acostumados com a estrutura de transporte de uma cidade como São Paulo, fica difícil se acostumar com outra.
A localização – comércios. A cidade é uma graça e cheia de bairros bonitinhos, mas 80% deles não têm nada perto. Ou seja, para ir ao mercado, você precisa ir de carro até um Carrefour da vida no meio da rodovia. Nada de farmácias. Quando muito, uma padaria ou hortifruti. Nós não podíamos viver em um lugar assim, pelo menos não sem carro.
O preço. Meu marido é músico e eu tenho um emprego fixo, o que significa que nossa renda depende basicamente de mim, porque a dele é variável. Isso nos traz uma série de limitações porque, como descobrimos com o tempo, a média de preço de aluguel na cidade é mais alta que a de São Paulo, que já é assustadora. Nós só conseguimos nos decidir por esse apartamento porque fizemos cortes drásticos no orçamento e aceitamos a realidade local. Estamos pagando bem mais do que o planejado inicialmente, simplesmente porque o planejado não existe.
Pois bem. Com isso, chegamos a uma lista de meia dúzia de bairros que seriam interessantes e focamos nossa busca neles. Depois de muita angústia (afinal, o tempo estava passando), de repente, ele apareceu. E foi mais ou menos como o imprinting dos lobisomens (desculpem pela referência crepuscular – eu mesma não gosto da série, mas acompanhei uma amiga na estreia de “Amanhecer”). Era o apartamento perfeito. Tínhamos encontrado. Viva!
O preço era (bem) além do que planejávamos, mas achamos que ele valia a pena por contemplar muitos benefícios no condomínio – além de ter os três quartos. Encontramos muitos apartamentos pelo mesmo preço com nada de condomínio, então achamos que era um investimento que valia a pena por causa do nosso filho. Por exemplo, tem piscina, playground, brinquedoteca e academia. Enfim, tivemos um pouco de medo, mas no geral sabíamos que era um bom negócio.
Além de tudo, o apartamento era novo. Primeiro aluguel. O dono tem mais uns nove apartamentos no mesmo prédio e está locando todos. O nosso foi o penúltimo a ter os armários instalados (foi essa semana) e ainda tem algumas pendências que devem ser encerradas até terça que vem. Eu não sei vocês, mas eu adoro ver tudo novinho e bem cuidado. O apartamento é praticamente um livro novo a ser escrito e isso é muito empolgante!
Estrutura do apartamento: sacada, sala com dois ambientes, cozinha, área de serviço, três quartos e dois banheiros.
Hoje estive lá para fazer a vistoria e aproveitei para tirar algumas (milhares de) fotos e tirar as medidas para ir planejando compras e modificações. Também verifiquei quais as pendências estruturais até o momento, e são várias:
- a maçaneta da porta principal está meio frouxa;
- alguns spots de luz estão meio frouxos mas, como eles vão mexer na parte elétrica essa semana, pode ser que já arrumem;
- alguns detalhes de pintura mal feita na porta e na área de serviço;
- a sujeira descomunal em decorrência da instalação dos armários e dos boxes;
- instalar peças básicas, como os espelhos nos banheiros e as tampas dos vasos sanitários.
- verificar, pelas medidas, o que podemos fazer (prateleiras? móveis?);
- encaixotar mais coisas (o moço da transportadora trará o restante das caixas amanhã);
- instalar coisas básicas (filtro de água, interfone na parede, prateleiras, cabides etc);
- limpar, limpar e limpar!
A ideia é fazer uma faxina geral antes da mudança e outra mais leve depois que mudarmos, somente para tirar o pó.
Bom, por enquanto é isso! Fiz um vídeo rápido (a bateria da cí¢mera estava acabando) antes de ir embora. Acho que dá para ter uma visão geral:
Músicas: ‘Planos Pro Ano Que Vem’, Hidrocor, e ‘Jardim Inglês’, Nei Van Soria.
PS – Fiquei devendo mostrar minhas anotações! Fica para um futuro post.