Hoje nosso filhote completa 18 meses, ou um ano e meio. Ele está em uma fase maravilhosa, pois a cada dia que passa aparece uma novidade. As coisinhas novas do momento são:
Aprender a dizer “não”. “Filho, vamos tomar banho?”. Ele balança a cabeça de um lado para o outro e diz “na-naum”. Eu não sei como ele aprendeu isso, mas foi do nada. Eu acho uma graça, mesmo sendo o primeiro sinal de desobediência, rsrs.
Puxar a calça para a frente. Essa também apareceu do nada. Ele fica de pé brincando e puxando as calas para a frente. Nem sei se dá pra explicar direito. Só acho bonitinho.
Comer sozinho. Claro que não com uma super habilidade, mas ele adora pegar a colher (todo desengonçado), pegar a comida no prato e colocar na boca. Suja tudo, mas eu não me importo. Faz parte.
No mais, para quem me perguntou, ele começou a andar oficialmente com um ano e quatro meses.
Ele continua na escolinha, que é ótima. Tem feito um bem enorme para ele, que adora ir e fica empolgadÃssimo com o pessoal de lá. Essa semana teve gincana todos os dias, porque foi semana da criança, e na terça ele chegou vestido de reizinho – com uma coroa, cetro e capa vermelha, hehe. Lindo.
O único problema da escolinha é que ele vive pegando doencinhas chatas. Estava com uma tosse há um tempão e todos os médicos diziam que 1) era por causa da escolinha, normal e 2) pelo tempo seco. Enfim… eu nunca engoli muito bem essa história, porque a tosse estava durando tempo demais, e marcamos um pneumo. O resultado? Ele tem princÃpio de bronquite (bronquiolite) e começou o tratamento especÃfico para isso. Um monte de remédio (um que custa R$170,00 por mês, ouch!) e a rotina toda voltada para o bem-estar dele:
– fim dos tapetes;
– inalação antes de dormir e antes de a gente dormir (lá pelas 23h);
– umidificador de ar quando não está chovendo;
– tirar todos os travesseiros e cobertores do berço, deixando só o que ele está usando;
– janelas abertas o tempo todo para o ar circular.
A boa notÃcia é que vamos mudar de cidade em dezembro. Não sei se comentei aqui neste blog, mas estou trabalhando no interior e indo e voltando todos os dias com um ônibus fretado. Cerca de 5h do meu dia eu passo indo para lá e para cá. É cansativo, mas daria pra levar numa boa se não fosse o Paul. Quando eu chego em casa, ele já está dormindo, e eu só o vejo de manhã, antes de sair, porque ele começou a acordar muito mais cedo só pra me ver. =/ Isso tem me cortado o coração e resolvemos nos mudar para ter uma vida melhor em todos os aspectos. Nem acredito que vamos sair dessa poluição de São Paulo e viver em um lugar mais tranquilo. Vai ser difÃcil acostumar, mas sei que vamos tirar de letra.
O mais difÃcil, sem dúvida, é reduzir zilhões de coisas de uma casa inteira para um apartamento pequeno de dois quartos, mas ainda estamos vendo a logÃstica disso tudo. Como viremos para cá quase todo final de semana (Anderson toca e eu tenho a pos até o ano que vem), vamos precisar deixar bastante coisa por aqui. Então ainda estamos vendo o que vale a pena levar.
Essa mudança vai significar outras na vida do Paul, que são:
Sem escolinha por algum tempo. Até nos estabilizarmos financeiramente (comprar tudo para o apartamento e o carro o mais breve possÃvel), o Paul não vai para a escolinha. O motivo é simplesmente a falta de dinheiro. Assim que pudermos, no entanto, vamos colocá-lo meio-perÃodo. Acho ruim porque ele está acostumado e sei que adora ir para a escolinha brincar com outras crianças, mas não teremos como mesmo, pelo menos nos primeiros meses. O bom disso é que eu espero que ele fique menos propenso a doencinhas chatas quando chegar o próximo inverno.
Ar melhor. Não dá para desassociar sair de São Paulo com a melhoria da qualidade de vida. A cidade em que vamos morar nem é tão interiorana assim, mas já faz muita diferença. Só o fato de não vivermos cercados por buzinas e motoristas estressadinhos já faz toda a diferença. Sei que, nesse sentido, é a melhor escolha possÃvel.
Um quartinho só dele. No momento, o berço do Paul está no nosso quarto. No novo apartamento, quero montar o quartinho dele, com as coisinhas dele arrumadinhas, enfim, o cantinho dele. Acho que isso vai ser muito bacana para ele. Resta saber se vamos nos acostumar com ele dormindo na porta ao lado.
As mudanças na nossa vida serão significativas. Nem acredito que vou mudar a rotina de acordar de madrugada e chegar em casa tarde da noite para uma rotina mais tranquila – chegar em casa cedo, fazer a janta, dar banho no Paul, colocá-lo para dormir, ver filme, estudar, enfim, ter tempo para as coisas que realmente importam. Então, por esse motivo, estou muito feliz com a mudança.
Só fico um pouco preocupada com a questão do dinheiro inicial, medo de não conseguir comprar tudo o que precisamos, mas sei que, no final, tudo dá certo. Basta economizar.
A ideia é os mudarmos em dezembro, quando eu entrar de férias da pós. Terei todos os finais de semana livre até o começo de março e, até lá, nossa vida vai ter entrado nos eixos. Quando as aulas voltarem, sei que será cansativo, mas espero estar mais preparada até lá. Vai dar tudo certo.