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Desapego na prática

Qual é a sua maior riqueza?

A sua riqueza pode ser levada nos bolsos? Carregada nos braços? Levada na mochila? (#sdds Amor sem escalas)

A maneira mais radical de se pensar em desapego é saber que um dia morreremos (pode ser hoje) e que não levaremos absolutamente nada conosco. Então, de que adianta nos apegarmos a tantos objetos? De que adianta perdermos tempo lustrando uma louça que nunca é usada? Ou lamentando a respeito de pessoas e sentimentos que não fazem sentido? Fica a reflexão.

Se você for assaltado(a) na rua, qual o maior bem que o assaltante pode levar? Ele pode tirar a sua vida. Esse é o medo. Celular, dinheiro, carteira – essas coisas não importam. Você pode ficar bravo(a) porque perdeu seu celular sem pagar a primeira prestação ainda (que tristeza), mas se você pode reclamar sobre isso, é porque ficou viva(o). Sobreviveu a esse assalto. Então do que está reclamando mesmo..?

Aquela velha história de: “se a sua casa pegasse fogo, o que você salvaria?”. Ou: “se você fosse para uma ilha deserta e pudesse levar 3 coisas, o que levaria?”.

Nossa riqueza não está em nossas coisas, mas em nossos sentimentos e lembranças. Nosso aprendizado.

Gosto sempre de citar uma frase do Thoreau, em que ele fala que “feliz é o homem que consegue carregar todos os seus pertences em um carrinho de mão”. E sabe por que isso é verdadeiro? Porque quanto mais coisas temos, mais preocupações surgem.

Oras, se você ganha um alto salário, não tem medo de ser roubado(a)? De ser sequestrado(a)? De perder o dinheiro em um erro do banco, em uma aplicação errada, em uma compra impulsiva?

Se você compra uma TV de 55 polegadas, não vai ficar mais preocupado(a) se o seu filho vai arranhar com um lápis de cor?

Se você compra um tablet, não vai ficar preocupado(a) em sair na rua com ele?

Se você compra um carro, não precisa pagar IPVA, DPVAT, licenciamento, seguro, reparos, gasolina e uma série de outras coisas?

Agora, o que acontece com as experiências que você tem em viagens, no dia a dia, nos momentos com a família, os relacionamentos, os insights ao observar a natureza, o conhecimento adquirido com estudo, tudo? Isso ninguém pode roubar da gente, pois está dentro de nós. Não está em objetos.

Logo… todo o resto… é substituível. Talvez a gente nem precisasse ter, se estivesse focando no que é mais importante, que são as sensações descritas anteriormente.

Quando eu falo em desapego na prática, o que eu quero dizer é: imagine-se sentada(o) no meio do deserto, da rua, do campo, da praia. Sem nada. Absolutamente nada.

Imagine que você tenha acordado nesse lugar e não tenha casa para ir, telefone para ligar para alguém. Mal tenha a roupa que está vestindo o seu corpo.

Então você descobre que o mundo explodiu (fictício hein, haha, envolvam-se no exercício) e você foi o único sobrevivente. Nada restou. Não existe mais iPad, celular, carro, shopping, móveis. Nada.

Você sentiria falta dessas coisas ou das pessoas que não verá nunca mais?

Outro dia eu escrevi sobre a moça que morreu de câncer e foi fotografada pelo seu marido, com o título “vamos todos morrer mesmo”.

Achamos que, se tivermos uma doença terminal, vamos “aproveitar a vida” e deixar o que não importa de lado, especialmente coisas materiais. Podemos vender o que temos para viajar para um lugar que sempre sonhamos conhecer. Ou nos desfazer de apegos materiais sem sentido, que vamos mantendo somente por hábito.

O que acontece, meus amigos, é que estamos TODOS sofrendo de uma doença terminal chamada TEMPO.

Todos nós vamos morrer. Pode ser hoje, pode ser amanhã. Pode ser daqui a 80 anos. Mas essa é a nossa certeza.

Sabendo disso, por que nos apegamos tanto ao que não é necessário?

Não se trata de viver sem coisas, pois todos precisamos de objetos no dia a dia. Não só pela utilidade, mas por hobbies, ou por afeto, para ter por perto coisas que gostamos, colecionamos ou nos deixam alegres.

Trata-se de não fazer isso dominar a sua vida. De ter o entendimento de que vai acabar. De não deixar de viver um momento com seu marido, sua namorada, seus filhos, porque precisa limpar a coleção de bonecos do Star Wars ou fazer uma reunião profissional desnecessária em um sábado à tarde.

O desapego é com relação ao que não importa. E, no fundo, todos nós sabemos o que não é importante. Mesmo assim, continuamos fazendo – por motivos diversos, eu sei. Muitas vezes, eles são obrigatórios, ligados ao trabalho, por exemplo. Mas, no fundo, nada é obrigatório.

Se você parar para pensar que é livre para viver, sentir, aprender e viver desapegado do que não importa, a vida ficará mais leve, tranquila. A gente se preocupa demais com o que não precisa. E você sabe que eu não estou falando só de coisas materiais.

Desapegar é isso. Não é jogar fora as coisas. É um estado mental. A praticidade está em acionar esse “click” na nossa cabeça e passar a enxergar a vida de acordo com o que importa, parando de se preocupar com o que não for importante.

Solte o balão.

"E deixe ir"

E deixe ir

Thais Godinho

Thais Godinho

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

84 comentários em “Desapego na prática”

  1. Nossa Thais eu adorei esse texto!! Muito bem escrito, super bem contextualizado e mostra o objetivo claro da missão do seu blog, eu pelo menos acho. Depois que você disse que gostaria de sair do facebook eu estive pensando também muito nisso. E talvez eu até saia dos grupos onde me inscrevi, o pessoal discute muito por tudo e por nada, ao invés de se focar no objetivo pelo que o grupo foi criado, todo o mundo fica o tempo todo te enviando coisas sobre o seu dia que nem interessa. Com relação aos objetos, quantos menos e mais otimizadores melhor. Porque nós um dia morreremos e os objetos continuam cá, além de que precisa de limpeza, de manutenção e de cuidados também dependendo do objeto que for. Com relação à TV que você falou é bem isso que acontece. Eu ainda não tenho Iphone nem Smartphone, e sinceramente, não pretendo ter. É caro demais, e eu não preciso dele no momento, no entanto hoje em dia toda a gente tem um! Eu que estarei errada? Não, simplesmente não preciso!!

    Então.. eu adorei esse texto!!! Um abraço

  2. Thais, sou leitora assídua do seu blog!

    Já comecei no fim de 2013 com o desapego e to continuando em 2014.

    Mas te digo que as vezes o mundo externo te faz cair em tentação.

    Então esta é uma parte a ser trabalhada em mim!

    Abraços

  3. Thais, que texto deliciosamente escrito!!! Nossa!!! Foi mesmo um deleite a leitura desse post! Obrigada por palavras tão coerentes e cheias de significados… Estou experimentando um momento de desapego a tudo o que não me faz bem… e tem sido maravilhoso saber/sentir que sou livre para viver da forma que eu desejar. É exatamente o que você disse: somos livres para sentir, para amar, para aprender, enfim, para viver… Um dia abençoado pra você!
    Bjs,
    Rê

  4. Thais, muito bacana esse ponto que abordou sobre o desapego. Realmente é importante pensarmos assim, ou algo próximo disso. Não somos donos das coisas que compramos, ganhamos ou conquistamos, apenas usamos elas por um tempo. Quantas vezes não passamos tempo demais com objetos e esquecemos que o mundo está lá fora. Trabalhamos mais para podermos comprar mais, mas no fundo só estamos sacrificando o nosso tempo. É claro que vivemos em um mundo consumista, mas podemos aproveitar cada momento pra consumir as coisas certas.

    Obrigado pela bela postagem!

  5. Olá Thais.

    Gosto muito dos seus textos, e esse, em especial, é maravilhoso. Traduz de maneira clara e objetiva o que realmente importa e com o que todos nós deveríamos nos importar.

    Se grande parte da humanidade pensasse assim, com certeza viveríamos em um monto totalmente diferente.

    Abraços

  6. Oi Thais, assisti Amor sem escalas por sua causa e adorei, mto bom o filme. Dai o filme (e o pinterest, rs) me inspirou a finalmente fazer o projeto 333, que estou enrolando faz tempo. Meu guarda roupa esta limpo, organizado e só uso o que gosto. Mto contente, obrigada por ser a inspiracao que vc é.

  7. Que lindo texto Thais! Muito inspirador! Há muitos textos falando em desapego como sinônimo de jogar coisas fora ou doação, mas é mais que isso, é o que você falou, é estado mental… Fico pensando quantas vezes deixei de receber amigos e familiares queridos em casa porque estava bagunçado, porque os objetos não estavam no seu perfeito lugar e perfeitamente limpos e lustrados.. Que grande idiotice, não é mesmo?!
    Nossa Thais, como você estimulou minha reflexão! Muito obrigada por escrever textos tão bem escritos e pensados, que realmente agregam!

  8. Uau, que texto incrível, Thaís! Adorei essa sua reflexão! A cada dia tenho me desapegado mais das coisas, mas ainda é um exercicio a ser praticado todos os dias. Parabéns pela maneira como você escreve e “mexe” com alguma coisa dentro da gente, despertando o desejo de mudar e ser melhor!

    Abraço!

  9. Adorei o texto, Thaís! É isso mesmo! Sabe que já fui assaltada diversas vezes. Dos pertences que mais senti falta, foi de umas anotações que fiz de aulas de português e que nunca mais pude recuperar. Eu consultava, estudava por aquele material e ele não voltará mais para mim. Posso procurar em livros, mas os excelentes exemplos do meu ex-professor de português, pegadinhas de concurso e vestibular se foram… Não que o dinheiro não faça falta, mas isso a gente trabalha e recupera. Os documentos roubados dá para tirar 2ª via…

    1. Quando fui roubada, na carteira estava minha coleção de 3×4 de amigos da adolescência, inclusive as fotos do meu primeiro namorado, que faleceu há alguns anos. 🙁 De fato, os documentos foram o de menos… 🙁

  10. Thais, estou adorando essa fase minimalista. Também ando repensando muito meus hábitos, e graças a essa nova consciência, já deixei de comprar coisas que seriam somente por impulso, pois eu não precisava delas. Já eliminei mta coisa do meu facebook tb, deixando na timeline só as pessoas que importam. Deletei um monte de aplicativo do meu smartphone, que só faziam volume e poluíam a tela.

    Li uma vez uma matéria muito boa sobre uma mulher que estava com uma doença, e os médicos deram a ela apenas pouquíssimo tempo de vida (2 meses, algo assim). Em vez de se abater, ela pegou sua família e fizeram todas as viagens que sempre quiseram fazer, mas nunca faziam pelas desculpas clássicas de falta de tempo, de dinheiro para gastar com esse tipo de coisa etc. Viajaram o mundo, tiveram experiências inesquecíveis. Quando eles voltaram da viagem, a doença dela havia regredido e ela teria uma expectativa de vida muito melhor.

    Achei um exemplo lindo! Claro que não é pra sair torrando todas as suas economias, mas quantas vezes deixamos de viajar ou ter experiências emocionantes com pessoas que amamos por sempre usar as mesmas desculpinhas?

    1. Sabe o mais curioso?

      Se por acaso o diagnóstico estivesse errado e a mulher não morresse no tempo determinado, você acha que a família se arrependeria? Não, e ainda viveriam de forma diferente, dando mais valor a essas coisas.

      Para pensar!

  11. Oi Thais! Descobri seu blog ontem por uma indicação do Casado sem Grana, e adorei! Já li várias coisas e achei super útil suas dicas. Parabéns pelo texto!! O que você disse do celular infelizmente aconteceu comigo mês passado. É muito triste, a gente fica revoltado e inicialmente só pensamos nas coisas materiais, mas a verdade é que nada disso importa! Estamos bem, vivendo com saúde, com nossa família e amigos por perto, isso é o mais importante!! Parabéns pelo blog! Você escreve muito bem!! Abraço =)

  12. Texto maravilhoso mesmo, já me peguei pensando nisso quando no semestre passado minha mãe precisou ficar 4 meses internada pra fazer uma cirurgia de risco no coração, e ela conseguiu, graças a Deus já está em casa se recuperando. Fiquei pensando, eu tenho algumas coisas, mas se perdesse minha mãe? tudo aquilo ficaria sem sentido pra mim. Aproveitei a segunda chance pra me dedicar mais a ela, a pessoa mais importante da minha vida. Bjos Thais

  13. Ótima reflexão… neste início de ano, venho justamente pensando nisso, em quantas coisas desnecessárias nós temos, mas vamos mantendo unicamente por inércia ou preguiça de nos desapegar. Seus posts estão me ajudando muito a me tornar uma pessoa mais simples e praticante do desapego! Bjs

  14. Thais, obrigada pelo texto.

    Lendo esta publicação e algumas outras do blog entendi a ideia de que muita coisa, muita tralha = muitos problemas, muitas preocupações.

    Minha vida está ficando cada diz mais leve. Obrigada por mais uma vez me inspirar.

  15. Oi Thais,

    Sou leitora assídua do blog, mas pouco comento por aqui. Aliás, acho que essa é a primeira vez que escrevo um comentário. Mas, este texto eu não poderia deixar passar em branco.
    Tem muita gente na onda do “vamos viver o agora” e “deixar a vida me levar”, mas todos nós sabemos que não é assim, sabemos que precisamos trabalhar, que precisamos sustentar a casa, a família, precisamos comprar a casa, as coisas, e o que mais gostei é que você escreveu de um jeito que me tocou muito, dizendo que sabe que a gente precisa dessas coisas, mas desapegar não é só jogar as coisas fora, é estado de espírito. Me emocionei, adorei, e com certeza vou compartilhar! Obrigada por ser inspiração para muitas e muitas pessoas….
    Aproveitando…. Estou terminando de ler o livro “Faça Acontecer” (já li os outros dois q vc indicou num post certo tempo atras) …. UAU hj sou outra mulher… fiz uma limpa no guarda roupa, redescobri meu estilo e agora estou em busca de uma nova oportunidade profissional… pensa como tudo que você tem escrito ultimamente tem caído pra mim?! Tá mais do que perfeito…. sem contar que nós (eu e meu namorado) também estamos procurando “nossa casinha” (um apê) pra morar… Você simplesmente foi um presente pra mim!!! Obrigada por dispor do seu tempo, da sua vida e da sua experiencia conosco…

    Um beijo grande,
    Samira.

  16. Thais, obrigada pelas palavras inspiradoras. Nunca fui super consumista, mas tive meus momentos, especialmente naquela fase quando você está montando casa e acaba se influenciando pelo que os outros dizem que vc precisa.
    Nos últimos anos, meu marido e eu estamos fazendo o exercício de comprar o mínimo possível e repassar as coisas que temos e não são necessárias. Agora, com um filho de 6 meses, sabemos bem os valores que queremos passar para ele e já começamos pelo enxoval.
    Fico feliz em ver pessoas como vc e como as que comentam aqui, que estão buscando o crescimento enquanto pessoa e valorizando as experiências e relações.

  17. “Vender o que temos para viajar para um lugar que sempre sonhamos conhecer. Ou nos desfazer de apegos materiais sem sentido, que vamos mantendo somente por hábito”

    Há um filme da atriz Queen Latifa sobre isso (não lembro o nome), é divertidíssimo… Ela chega a pagar valores altos por coisas que simplesmente a fazem feliz, como uma bela massagem relaxante.. Enfim… Você está certissima Thais. Nos importamos com muita coisa sem sentido. A vida passa e os objetos ficam, não valem nada pra outras pessoas, virarão fogo ou lixo…

    Em 2014 tô desapegando geral.. Iria comprar uns vestidos pra trabalhar agora no verão e pensei… Pra quê? Já tenho tantos…. Tenho usado os meus do ano passado, são lindos, estão novos e talvez, ainda serão usáveis no proximo verão… Ainda economizei… Feliz da vida por isso!

  18. Ainda na vibe “desapego”, tô pensando muito seriamente em me desfazer de meus CDs, tenho tantos, alguns não ouço há anos… Acho que vou vendê-los….

  19. 2014 vai ser o ano do desapego. Comecei de cara com os meus livros – a coisa mais difícil pra mim. Eu tinha uma estante cheia, mas que não me trazia mais alegria. Depois de ler uma postagem do Meu Nome Não é Kerol, fiquei mais firme no propósito e comecei a me livrar de tudo: tou trocando, doando, vendendo… Tenho conseguido livros que queria ler há muito tempo; um dinheirinho a mais e até feito algumas pessoas felizes (“você está me DANDO MESMO esse livro?!”).

    Seu blog realmente tem sido uma inspiração. Obrigada, Thais. <3

    1. Eu acho que essa é uma excelente reflexão, e tenho tentado implementá-la também. Penso: no que sou mais apegada (materialmente)? Então acho interessante ir por esse caminho. No meu caso, também são os livros, rs.

  20. É, Thais… o apego é uma doença grave! Um momento q a gente percebe como é apegado às coisas é quando estamos de mudança! Eu saí da casa da minha mãe e fui morar num apê que era, ele todo, praticamente o tamanho do meu quarto na casa da minha mãe! Então vi que eu e meu marido somos do tipo apegados! Mas eu consegui me desfazer de muitas coisas depois dessa mudança e ainda tenho coisas q quero me desfazer. Que PRECISO!
    Uma das provas q meu marido é extremamente apegado a coisas materiais foi o caso de um travesseiro dele q foi parar na nossa mudança… travesseiro velho, mofando! Joguei fora! Qndo ele descobriu, quase teve briga! kkkkk
    Pq será tão difícil a gente se desapegar? E o pior é q a cada dia vamos nos apegando mais ainda a certas coisas/atitudes/etc. O desapego é a cura. Não é tão difícil. É só uma questão de querer e ser persistente na decisão!

    PS: chorei com o post “Vamos todos morrer mesmo”…. Lindo… emocionante demais!

  21. Thais, acho que esse é o melhor texto que já li por aqui, e olha que não faltam conteúdos bons no seu blog, mas é a primeira vez que leio algo tão claro e verdadeiro sobre simplicidade e desapego.

    Estou em um processo de mudanças na minha vida e diminuir meu apego por coisas materiais é uma das coisas mais importantes que quero fazer, já melhorei muito (eu era extremamente consumista), mas ainda tenho muito a melhorar e desapegar.

    Obrigada pelo post inspiração do dia!

    Beijos

  22. Thais,

    As vezes não sabemos o que a vida nos reserva e não entendemos o porquê das coisas que estamos passando, eis que tropeçamos em mensagens igual a sua que tem um monte de valores intrínsecos e que no momento caíram como uma luva no meu momento, e me levo a pensar…… Pq?… e a resposta é simples…… Let it go! and go ahead!!! Belas palavras parabéns.

  23. Pra chover no molhado: que texto lindo. Inspirador numa fase tão complicada que estou vivendo. Você e seus textos são um presente. Obrigada pela compaixão alheia que te faz todos os dias pensar em nós, seus leitores, dispondo do teu tempo e da tua energia. Um beijo!

  24. Thais, sou leitora assídua do blog, adoro! Conheci aqui o método Flylady e estou me esforçando para aplicá-lo na minha casa todos os dias. Muitas coisas que li caíram como uma luva pra mim, mas esse post… superou todos! Bem escrito, claro, indo direto ao ponto! E, ainda por cima, me tocou profundamente! Obrigada!

  25. Thais,

    gosto muito do seu blog porque ele tem uma essência especial!
    Você expressa muito bem as palavras e dá dicas muito bacanas.
    Esse texto então, que maravilha! Estou trabalhando o desapego na vida e é exatamente tudo isso que está no seu texto!
    Muito Obrigada!
    Seus textos promove reflexão na vida de todos os leitores!
    Parabéns!

    Lívia

  26. Esse sentimento de desapego sempre aparece em momentos de dificuldade, por isso acho importante tentar no dia a dia sempre fazer esse exercício do que é realmente importante na vida.
    Lembro uma vez que teve enchente na minha rua e eu estava fora de casa, quando parei o carro algumas quadras longe de casa e vi tudo alagado só conseguia pensar: que se dane o sofá, a geladeira, o rack, só quero que meu cachorro esteja bem! Quando entrei em casa, estava tudo seco, a água tinha chegado apenas ao jardim e eu senti um alívio enorme por meu cachorro estar bem 🙂
    Adorei o texto e foi ótimo fazer esse exercício de novo!

  27. Oi Thaís, ótima reflexão! Acompanho seu blog diariamente e só tem melhorado, parabéns e obrigada por compartilhar tantas idéias e por nos fazer pensar. Nesse mundo corrido, tenho há algum tempo parado para analisar as pessoas, e cada vez constato que vivemos em um modo automático, sem raciocício, simplesmente indo com a maioria. Aí seu texto se encaixa perfeitamente. Quem consegue refletir sobre o que realmente importa, acaba percebendo que muitas vezes temos que ir para um lado para qual uma minoria pensante está indo, pois infelizmente a “massa” está indo em outras direções! Bom dia e Abçs!

  28. Prezada Thais,

    Sou imensamente grata porque conheci o minimalismo, a simplicidade voluntária e a frugalidade no seu blog. Isso tudo tem me interessado muito e o incrível é que parece que tudo conspira.
    Eu e meu marido fomos ao cinema no último sábado e assistimos “Questão de Tempo”. O filme é muito bom e fala sobre volta no tempo e apresenta uma grande reflexão sobre aproveitar o dia, a vida com o que realmente importa. Li o release na Revista 21 (também indicado por você) e valeu muito a pena.

    Muito obrigada por investir seu tempo e nos abençoar.

    Abraços

  29. Oi Thais, adoro seu blog, acompanho há uns 3 anos, qd comprei meu imóvel na planta. Dia 20 faz 3 meses que me mudei e fico cada dia mais feliz em colocar as coisas que aprendi sobre organização na prática. Certamente vc e seu blog tem uma bela parcela de “culpa” de como organizo minhas tarefas hoje em dia..
    Mas o que me faz comentar aqui hoje, é que alguns posts, especialmente os que falam sobre desapego e frugalidade que vc escreve, me soa como uma carta para vc mesma. É como se vc estivesse tentando se convencer a fazer o que esta escrevendo.. É isso mesmo? Nada contra, acho até que eu mesma uso esse recurso em conversas com meus amigos. Mas gostaria de saber se essa impressão que tive é falsa ou verdadeira.
    Bjss e aguardo ansiosa pelos post/fotos do seu novo apartamento! #acuriosa, rsr

      1. Thaís
        Sigo faz um tempo seu blog e tenho compartilhado da sua opinião sobre levar uma vida frugal sabe ? Desapego, o que realmente importa e assim por diante. Mas para uma pessoa que é organizada as vezes é difícil lidar com a simplicidade da vida para organizar a casa por exemplo. As vezes eu me pego querendo arrumar tudo sempre, e com uma bebe recem nascida acho que eu deveria ser mais tranqüila quanto a isso.
        Gostaria que você falasse um pouco como priorizar as coisas, ser mais leve, no que diz respeito a casa.
        Até porque mês que vem minha licença acaba é a rotina vai apertar de novo ! 🙁

        Beijos e adoro seu espaço !

  30. Thais, nesse texto vc realmente se superou…Tá demais. Que puro, que verdadeiro, que tocante…Talvez o meu comentário já tenha sido feito por outro leitor ou leitora (não li todos os anteriores), mas perdoe-me; e precisava dizer. ótimo. Simples. Direto. Obrigada! Beijos

  31. Demais Thaís, estou fazendo um experimento pessoal que esta me tirando o sono, estou vendendo meu carro para quem tiver um ideia legal do que fazer com ele, vou sair muito mais satisfeito com essa venda sabendo que alguém vai fazer algo legal, essa é a moeda, espero que de certo.

    Se souber de alguém que tenha uma boa ideia do quefazer com uma kombi, manda lá kombina.me

    Um abraço querida
    Diego

  32. Oi Thaís. Já li esse texto antes. Já copiei ele e mandei pra vários amigos. Mas eu quis voltar nele hoje. Estou viajando com algumas pessoas que me deixam extremamente desconfortáveis, com valores e estilo de vida bem diversos dos meus. Mas se trata da família de um amigo íntimo de meu marido, e tive que fazer essa concessão. Mas estou me sentindo tão desconfortável, tão estranha por nao conseguir me encaixar. Ai eu pensei em ler algo que me conectasse novamente com o que sou, e vim procurar esse seu texto e os outros sobre a vida frugal que almejo, pra me sentir bem de novo em minha própria pele. Obrigada por tudo. Vc ajuda mais do que pode imaginar.

  33. Oi Thais!
    Sabe o que eu mais gosto nos seus textos? Vc sabe se expressar muito bem, parece que vc sabe colocar em palavras coisas que eu muitas vezes sinto mas não saberia explicar com tal precisão. Me identifico muito com vc, e esse post sobre desapego foi sensacional!
    A maioria das pessoas leva uma vida “sem tempo” pra refletir e se organizar interiormente, e talvez por isso mesmo haja tanto acúmulo de tralha e de tarefas que estão sendo sempre deixadas pra amanhã, o que resulta numa vida desorganizada em todos os aspectos.
    Bjos, e continue escrevendo sobre “reflexões”!

  34. Oi, Thaís! Eu sempre leio o seu blog, mas o conheci faz pouco tempo. Ao me deparar com esse texto pela primeira vez, fiquei muito tocada! Acho que já o li umas 5 vezes desde então. Estou buscando viver de forma mais minimalista todos os dias. Faz tempo que quero ler Thoreau, mas estou em uma fase da vida muito corrida e que vem me tirando essa oportunidade. Fico angustiada por isso, pois a noção do tempo vem me acompanhando muito ultimamente. O tempo está passando muito rápido, acho que em razão da vida ser cada vez mais atarefada na medida em que crescemos, e acabamos não tendo tempo para nós mesmos e para viver a vida da forma como queremos, deixando-a para vivê-la assim em um amanhã que nunca chega. Gostaria de mudar muitas coisas e viver o hoje como gostaria, mas é preciso ter coragem. Enquanto isso o tempo passa…

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