Como ajudar o comércio local durante a quarentena

Existem algumas maneiras que tenho descoberto de ajudar mais o comércio local e quis compartilhar com vocês aqui no blog.

Alguns comércios estão fechados mas podem trabalhar entregando produtos sem permitir a entrada de pessoas (apenas na porta) e outros estão apenas fazendo entregas. É fundamental conhecer como está na sua cidade para saber o que é permitido fazer.

Todos precisamos consumir algumas coisas e a minha proposta é que você compre dos comerciantes locais e pequenos para ajudá-los em vez de compras dos grandes (que não vão quebrar nessa crise) pela Internet.

A primeira coisa que quero recomendar é que você explore o Google Maps do seu bairro para verificar quais os estabelecimentos que existem.

Depois, você pode listar os estabelecimentos que normalmente fazia compras antes. Não só mercados e farmácias, mas roupas, mercearias, papelarias e outros.

Busque por esses estabelecimentos na sua região, no Google Maps. Pegue os números de telefone de cada um deles.

Programe-se para ligar ao longo da semana para entender como estão funcionando (se estiverem), os horários e como funcionam as entregas, se eles têm produtos com fotos, preços disponíveis para consulta etc. É incrível como a maioria não tem, então você pode até sugerir que eles usem um veículo fácil para postar, como o Instagram.

Algumas dicas adicionais:

  • Consuma o que você precisa. Sua saúde financeira é importante também. Todos queremos e devemos ajudar dentro das nossas possibilidades, mas não quero incentivar elevação de consumo apenas para substituir o tédio de estar dentro de casa (acho que deu pra entender, hehe). Todos nós precisamos consumir coisas mesmo em quarentena. Essa é a ideia.
  • Seja flexível e paciente com os comerciantes. Muitos nunca trabalharam com outra modalidade além de portas abertas e esperar os clientes entrarem. Estão todos se adaptando. Talvez demorem para entregar, não tenham muitas maneiras de cobrar, enfim, seja paciente e compassivo, e dê dicas também, se achar apropriado.
  • Faça uma compra que valha o frete. Não faça o comerciante se deslocar para te levar um único produto pequeno, mesmo pagando o frete por isso, porque deslocamentos devem ser evitados sempre que possível por conta do contágio. E também aproveite para fazer valer o frete que você vai pagar.
  • Evite barganhar e pedir promoções, porque muitos comerciantes já estão quase fechando as portas devido à quarentena. Seja legal. Se o cara tiver promoções, tudo bem, ele provavelmente pode fazer e, comprando, você o ajuda. Mas evite pedir se ele não estiver dando desconto.
  • Seja legal. Peça as coisas com educação. Mande um What’sApp dando bom dia, antes de perguntar se o comerciante “tem tal coisa”. Está difícil pra todo mundo, mas com educação e carinho, tudo fica mais fácil.

Espero ter ajudado. Se tiver dicas adicionais e quiser, compartilhe aqui nos comentários. Obrigada!

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5 Comments

  1. Thais, que post legal. Eu tenho um sebo e nas 1as semanas de isolamento senti as pessoas MUITO agressivas. Nunca tive tantas reclamações e grosserias apesar de estar prestando o mesmo serviço. Agora , apesar de as vendas terem caído drasticamente (mesmo online e nos portais), as pessoas entraram em uma rotina mais calma e aos poucos estão reagindo, comprando e tendo mais compaixão também por nós, os pequenos comerciantes. Com coragem, fé e foco no mínimo diário possível, creio que vamos sair dessa. <3 Sou grata eternamente por cada um que está comprando de mim.

  2. Na cidade que moro, ainda tem feira, ainda que limitada, e há produtores que estão montando barraca ou vendendo produtos em carro, em pontos diversos. Apesar de ter vale alimentação que não consigo gastar inteiro, sempre prefiro comprar verduras, legumes e frutas com eles porque acredito na produção de alimentos local.
    Passei a comprar os demais mantimentos em supermercados e mercados menores, mesmo bem mais longe de onde moro e não terem opção de entrega, apesar dos preços serem mais caros, porque é uma forma de apoiar eles.

  3. Dicas valiosas e,sem dúvida, “com educação e carinho”, tudo fica mais fácil! 😍

  4. Thais, seu post é super válido!!!
    Só preciso registrar que muitas vezes compramos dos grandes porque há uma diferença enorme de preço em relação à pequenos comerciantes que impacta no orçamento principalmente de quem tem renda variável. Na minha cidade natal um mercadinho de bairro está praticando preços 80% mais caros que o normal e fazendo entregas de produtos sem tanta qualidade. Acho que eles também, enquanto empresas, precisam pensar em meios de se adequar para prestar um serviço ou oferecer produtos de qualidade, cobrando um preço que não explore tanto o consumidor, afinal em maior ou menor proporção todos somos impactados.

  5. Como pequena comerciante, agradeço este post muitíssimo! E essas dicas do bom dia e paciência servem pra todos os dias, como sei que é o pensamento da Thais e de quem a segue, mas achei importante frisar porque os dias seriam bem mais fáceis se isso fosse realidade! 😀

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