Como organizar os e-mails no Gmail

Algumas orientações que você pode seguir nesse início de ano para organizar os seus e-mails no Gmail, Outlook ou outro servidor. Basta adaptar!

Arquive os e-mails de 2024 (e antes)

Bom, se você não respondeu até agora, eles não são tão urgentes assim. Logo, minha recomendação é criar um marcador Arquivo 2024 e mover todos os e-mails de 2024 da Caixa de Entrada para essa pasta. Você pode usar a busca para ir mais rápido. Se tiver mensagens de outros anos, pode usar a mesma estratégia. A ideia é deixar apenas o que é desse começo de 2025 na caixa de entrada para você verificar.

Use a busca para identificar e apagar o que for lixo

Se você tiver poucos e-mails na Caixa de Entrada, pode fazer isso manualmente. Se tem muitos, use a ferramenta de busca para ir selecionando por palavra-chave o que, para você, parece obviamente lixo. Palavras como “Amazon”, nomes de empresas ou jornais podem ser boas alternativas. A ideia é tirar tudo o que for obviamente lixo da Caixa de Entrada e deixar apenas os e-mails que você precisa verificar. Você pode querer aproveitar para se descadastrar de algumas listas e receber menos spam. Toda essa etapa pode levar um tempo e você pode preferir fazer aos poucos.

Olhe e organize um por um

Agora que as coisas ficam boas!

Clique no e-mail mais recente da sua caixa de entrada e analise.

Demanda algum tipo de ação?

Se NÃO, delete ou arquive. Você pode arquivar na pasta do ano (Arquivo 2025) ou em um marcador com uma palavra-chave (ex: Comprovantes). Não existe certo ou errado, apenas o que fizer mais sentido para você. Só tome cuidado para não perder mais tempo pensando em categorias que efetivamente organizando os e-mails!

Se SIM, você pode resolver na hora (se levar menos de 2 minutos) ou organizar de outra maneira se levar mais tempo. O que seria outra maneira? Aqui você pode fazer de dois jeitos:

  • Criar um evento no Calendário ou jogar para o Google Tarefas;
  • Criar uma pasta / marcador chamado “Fazer” ou “@ Ação” e colocar o e-mail nela.

Mais uma vez: não tem certo ou errado, mas o que funciona para você.

Se usar marcador, sugiro utilizar o recurso de Caixa Prioritária do Gmail, de modo que mantenha na tela os e-mails não lidos e o que estão no marcador de ação.

Você também pode criar um marcador para tudo o que está “@ Aguardando” de terceiros.

Rotina

Dessa maneira, você consegue organizar muito rapidamente cada e-mail que chega, e executar esse ação todos os dias para manter a sua caixa de entrada sob controle.

Uma vez por semana, revise o que colocou nos marcadores de ações (suas e de terceiros) para atualizar.

Redes sociais e procrastinação: quando o tempo escapa sem que a gente perceba

Você abre o celular para checar um e-mail e, de repente, já está há 40 minutos rolando o feed do Instagram. Se esse cenário parece familiar, você não está sozinho. O uso das redes sociais está diretamente ligado a padrões de procrastinação, e essa relação não é fruto do acaso.

Estudos da Harvard Business Review mostram que aplicativos de redes sociais são projetados para capturar e manter nossa atenção pelo maior tempo possível. O problema não é apenas o tempo gasto, mas o impacto disso na nossa capacidade de concentração e no cumprimento de tarefas importantes. A procrastinação, nesses casos, não acontece por falta de disciplina, mas porque as plataformas são desenhadas para explorar vulnerabilidades cognitivas.

Se quisermos entender como as redes sociais afetam nosso comportamento, precisamos ir além da ideia simplista de “força de vontade” e olhar para os mecanismos que fazem com que o tempo desapareça sem que a gente perceba.

Plataformas como TikTok, Instagram e Twitter não foram criadas apenas para compartilhar conteúdos, mas para manter os usuários engajados pelo maior tempo possível. Um estudo da University of California, Berkeley revelou que mecanismos como rolagem infinita e notificações intermitentes ativam o sistema de recompensa do cérebro de forma similar a jogos de azar.

Isso significa que, ao acessar as redes sociais, não estamos apenas consumindo conteúdo, mas sendo condicionados a repetir o comportamento de forma compulsiva. Quando notamos, a janela de tempo que seria dedicada ao trabalho ou a um projeto pessoal já foi consumida sem planejamento.

Procrastinar não é apenas evitar uma tarefa chata, mas uma forma de aliviar desconfortos emocionais. De acordo com um estudo da American Psychological Association, a procrastinação está diretamente ligada à regulação emocional: quando uma atividade parece difícil, frustrante ou entediante, buscamos distrações que ofereçam prazer imediato.

As redes sociais preenchem esse papel de forma eficiente. Elas oferecem uma recompensa instantânea – likes, vídeos curtos, interações rápidas – que desviam o foco daquilo que exige mais esforço cognitivo. No entanto, esse alívio momentâneo não resolve o problema, apenas o posterga.

A cada troca entre o celular e uma atividade principal, há uma perda de atenção que pode levar até 25 minutos para ser recuperada. O problema não é apenas a interrupção, mas o custo cognitivo de retomar o raciocínio inicial.

Após gastar tempo excessivo nas redes sociais, muitas pessoas sentem culpa e tentam compensar o tempo perdido com esforço extra. Mas isso pode criar um ciclo prejudicial: a culpa gera estresse, que leva novamente à busca por alívio imediato nas redes sociais. Pequenos ajustes na rotina e no ambiente digital podem ajudar a reduzir esse padrão repetitivo.

Não é sobre vilanizar a tecnologia, mas compreender a responsabilidade dos usuários, na forma como elas foram desenhadas para capturar e manter nossa atenção, impactando diretamente nossos hábitos de trabalho e produtividade.

As redes sociais não são, por si só, um problema. A solução não passa por eliminar o uso das redes, mas por criar estratégias para evitar que elas consumam nosso tempo de forma inconsciente. Pequenos ajustes no ambiente digital e na rotina podem fazer uma grande diferença na maneira como lidamos com a procrastinação.

O objetivo não precisa ser eliminar completamente o uso das redes, mas criar uma relação mais consciente com elas. Estudos da London School of Economics indicam que o uso moderado e intencional das redes sociais pode até melhorar o desempenho profissional e acadêmico, desde que haja controle sobre os períodos de uso.

Isso significa estabelecer limites claros, usar as plataformas de forma mais estratégica e evitar que elas se tornem a principal fonte de fuga emocional durante tarefas difíceis.

7 formas de reduzir a procrastinação causada pelas redes sociais

  1. Definir horários específicos para redes sociais – Criar períodos fixos no dia para checar redes evita o uso impulsivo e melhora o foco.
  2. Silenciar notificações não essenciais – Reduzir alertas sonoros e visuais ajuda a minimizar as interrupções constantes.
  3. Usar bloqueadores de aplicativos durante o trabalho – Ferramentas como Freedom ou Forest podem restringir o acesso em horários produtivos.
  4. Criar uma regra de “pausa real” – Em vez de pegar o celular automaticamente em momentos de descanso, testar atividades alternativas como alongamentos ou uma breve caminhada.
  5. Remover atalhos das redes sociais do celular – Isso aumenta a fricção de acesso e reduz o hábito automático de abrir aplicativos sem perceber.
  6. Usar versões desktop das redes sociais – Evitar o uso no celular pode reduzir o consumo passivo e o tempo excessivo de navegação.
  7. Monitorar o tempo de uso conscientemente – Ferramentas de bem-estar digital podem ajudar a visualizar o tempo gasto e ajustar hábitos.

Pesquisadores brasileiros têm investigado a relação entre o uso de smartphones, procrastinação e saúde mental. Um estudo conduzido por Soares et al. (2021) identificou que a dependência do smartphone está positivamente relacionada à procrastinação, resultando em prejuízos à saúde geral, como níveis mais altos de ansiedade e depressão. Os autores concluíram que valores pessoais, procrastinação e níveis de ansiedade atuam como preditores importantes para o comportamento dependente do smartphone.

quadernsdepsicologia.cat

Além disso, uma revisão sistemática da literatura sobre procrastinação acadêmica em universitários brasileiros, realizada por Lima-Silva et al. (2022), apontou que a procrastinação está associada ao sofrimento mental, especialmente à ansiedade. A revisão destacou a necessidade de mais estudos longitudinais e intervenções para compreender melhor essa relação e auxiliar estudantes no manejo da procrastinação.

pepsic.bvsalud.org

Essas pesquisas indicam que o uso excessivo de dispositivos digitais e a procrastinação estão interligados e podem impactar negativamente a saúde mental. Reconhecer esses fatores é essencial para desenvolver estratégias eficazes de enfrentamento e promover um uso mais consciente da tecnologia.

Referências:
Leituras recomendadas:
  1. Deep Work: Regras para o Foco no Mundo Distraído – Cal Newport
  2. Indistraível: Como Controlar sua Atenção e Escolher sua Vida – Nir Eyal

Limites gentis no digital

Você já sentiu que está sempre disponível? Que o celular apita sem parar e as mensagens exigem respostas imediatas? No meio disso tudo, pode surgir a sensação de exaustão – e o desejo de jogar tudo para o alto. Mas será que a única solução é o isolamento digital total?

A verdade é que podemos estabelecer limites saudáveis com a tecnologia sem abrir mão das conexões importantes. O segredo está em encontrar um equilíbrio que respeite nosso bem-estar e, ao mesmo tempo, mantenha os laços com as pessoas ao nosso redor.

Limites digitais com gentileza significam usar a tecnologia a nosso favor, de forma consciente, sem que ela nos consuma. São pequenas ações que protegem nosso tempo, energia e saúde mental, mas sem radicalismos ou afastamento das pessoas que amamos.

Em vez de ver os limites como barreiras rígidas, podemos encará-los como acolhimento – para nós e para os outros. Afinal, ser gentil com os outros também passa por sermos gentis com nós mesmos.

Como estabelecer limites sem se isolar?

Aqui estão algumas ideias para manter uma relação mais equilibrada com a tecnologia sem perder conexões valiosas:

1. Defina horários para estar (e não estar) online

Se o celular te acompanha o tempo todo, que tal definir pequenos períodos de “desconexão intencional”? Por exemplo, sem redes sociais nas primeiras horas do dia ou sem notificações de trabalho após um certo horário. Comunicar isso de forma gentil evita mal-entendidos e ajuda as pessoas a respeitarem seu espaço.

2. Responda no seu tempo

Nem toda mensagem precisa de resposta imediata. Tudo bem dar um tempo antes de responder, desde que você mantenha uma comunicação clara. Um simples “Te respondo mais tarde!” já pode evitar aquela sensação de urgência constante.

3. Crie momentos sem telas

Seja durante uma refeição, antes de dormir ou em encontros com amigos, experimente deixar o celular de lado para estar 100% presente. Isso fortalece relações e reduz a sobrecarga mental.

4. Avise quando precisar de um tempo off

Se for passar um período mais longo sem responder, vale avisar. Algo como “Estarei offline no fim de semana, mas qualquer coisa urgente me liga!” demonstra cuidado e evita preocupações.

5. Seja um exemplo do que espera dos outros

Quer que as pessoas respeitem seus limites digitais? Comece respeitando os delas. Não cobre respostas imediatas, não insista quando alguém disser que está sem tempo e valorize as pausas tecnológicas.

A conexão de verdade acontece além das telas.

Estabelecer limites digitais não significa cortar laços, mas sim fortalecê-los de forma mais leve e consciente. Ao criar um espaço de respiro no uso da tecnologia, podemos estar mais presentes para nós mesmos e para os outros.

Que tal testar uma dessas dicas essa semana? Escolha um limite digital que faça sentido para você e veja como isso impacta sua rotina. Pequenas mudanças podem trazer um grande alívio!

E você, como tem lidado com a tecnologia no seu dia a dia? Me conta nos comentários!

Tchau, Instagram

Cada vez mais, temos refletido sobre os impactos das redes sociais na nossa vida, e uma constatação que me veio recentemente foi a seguinte: Eu fico infeliz toda vez que entro no Instagram.

Não foi algo que percebi de um dia para o outro. Foi um acúmulo de pequenas sensações que, com o tempo, se tornaram impossíveis de ignorar. Começou com as postagens de pessoas que me deixavam mal — seja por comparação, seja por discursos que não ressoavam com os meus valores. Resolvi parar de segui-las, um passo que parecia simples e até libertador. No entanto, isso não foi suficiente.

Mesmo com uma curadoria mais atenta no meu feed, os comentários e mensagens diretas que recebia frequentemente me deixavam para baixo. Comentários rudes, críticas destrutivas ou até mesmo cobranças que, muitas vezes, ultrapassavam a linha do razoável. A experiência se tornou desgastante. Era como se cada vez que eu abria o aplicativo, estivesse me expondo a algo que consumia minha energia e minava minha alegria.

Foi então que decidi mudar minha relação com o Instagram.

Criei um perfil pessoal secreto, onde eu sigo apenas amigos próximos e familiares. Ali, posso compartilhar momentos da minha vida sem me preocupar com a opinião de quem não me conhece de verdade. E mantive um perfil profissional, focado na divulgação do meu trabalho, mas sem me expor tanto pessoalmente.

Esse foi o caminho que fez sentido para mim. Talvez não funcione para todos, mas acredito que a mensagem principal aqui seja: é importante respeitarmos nossos limites e cuidarmos do nosso bem-estar. Redes sociais são ferramentas, e nós temos o poder de decidir como usá-las — ou se queremos usá-las.

Se você sente algo parecido, minha sugestão é parar e refletir. Como o uso dessas plataformas tem impactado sua vida? O que você pode ajustar para que elas sirvam às suas necessidades, e não o contrário?

Viver bem é mais importante do que qualquer curtida ou visualização. Estou priorizando o que realmente me faz feliz.

Como eu organizo meus lembretes e registros de medicamentos

A Apple, no sistema iOs, tem um aplicativo chamado “Saúde”. Esse aplicativo é uma ferramenta centralizada para monitoramento de dados relacionados à saúde e bem-estar dos usuários. O app coleta e organiza informações de saúde provenientes de diversas fontes, incluindo outros aplicativos e dispositivos que são compatíveis com o HealthKit da Apple, como smartwatches e monitores de atividades físicas.

Já há alguns anos eu venho tentando manter esse app atualizado pois ele tem sido o melhor recurso para obter históricos rápidos e fazer acompanhamentos de tudo relacionado à saúde. Claro que a desvantagem é que só funciona para dispositivos Apple, mas também dá para exportar os dados se você futuramente mudar de sistema operacional. Isso definitivamente não é um problema.

O fato é que, sinceramente, além de todos os recursos super úteis que ele tem (posso fazer um post só pra isso se você achar interessante), o que mais tem funcionado para mim no momento tem sido o de controle e registro de remédios. Com a idade chegando e algumas doenças crônicas, não tem por que querer manter em mente os lembretes do que precisa tomar e quando. Então o app permite que se faça esse registro, ele te lembra sempre e pede para você registrar que tomou. O app é tão completo que ele pede pra especificar desde a dosagem até o formato e a cor do remédio, o que pode auxiliar demais pessoas mais idosas e que podem ter dificuldade de reconhecer os medicamentos pelo nome. Muito acessível.

Aqui estão mais algumas das funcionalidades principais do aplicativo “Saúde”:

  1. Monitoramento de Atividade Física: Ele rastreia passos, distâncias percorridas, calorias queimadas e muito mais. Se você tiver um Apple Watch, ele também pode rastrear a frequência cardíaca e outros dados biométricos.
  2. Resumo de Saúde: O aplicativo oferece um painel onde você pode visualizar um resumo de sua saúde, incluindo dados sobre sono, exercícios, alimentação, entre outros.
  3. Prontuário Médico: Você pode armazenar informações médicas importantes, como alergias, condições médicas, medicamentos e contatos de emergência. Em caso de necessidade, essas informações podem ser acessadas diretamente pela tela de bloqueio do iPhone.
  4. Rastreamento de Sono: O app permite que você registre e analise seus padrões de sono, especialmente se você usar o Apple Watch durante a noite.
  5. Registro de Sintomas e Ciclo Menstrual: O aplicativo permite registrar sintomas de saúde e monitorar o ciclo menstrual, oferecendo insights e previsões baseadas nesses dados. Uso muito!
  6. Integração com Outros Apps: Muitos aplicativos de saúde e fitness podem compartilhar dados com o app Saúde, proporcionando uma visão mais completa do seu bem-estar.
  7. Dados de Saúde Mental: Com o passar do tempo, a Apple tem integrado mais funcionalidades relacionadas à saúde mental, como o monitoramento de momentos de mindfulness e a rastreabilidade de fatores emocionais.

O app “Saúde” é um hub importante para quem busca acompanhar diversos aspectos de sua saúde de forma integrada e prática. Eu recomendo. E, nessa questão dos medicamentos, acho que é uma dica valiosa, especialmente para quem tem idosos em casa ou têm dificuldade de se lembrar dos medicamentos.

Eu estou procurando uma versão semelhante para o sistema operacional Android e, assim que descobrir, pretendo gravar uma aula para o curso ensinando a fazer. Até lá, você pode usar a agenda do Google normalmente para esses lembretes.

O MeisterTask não funcionou para mim…

Não por ser uma ferramenta ruim, mas porque não me adaptei. Eu prefiro a visualização das coisas por lista, e não por quadro (no caso das listas de afazeres), e por isso acabou não funcionando. Depois de quase dois meses usando, eu precisei mudar. Senti a necessidade de simplificar, e aí fui para o Google Tasks. É a versão mais simples que existe para mim e tem funcionado muito bem. O Todoist ainda usamos, mas apenas para a empresa, e isso está em discussão também sobre mantermos ou não.

Eu fiz um vídeo no início do ano contando que ia testar o MeisterTask ao longo de 2024. Me animei de início, mas o dia a dia me mostrou que, para mim, não funcionava. Não me entenda mal: a ferramenta é excelente. Simplesmente não era o que eu precisava nesse momento de vida que estou vivendo. Para mim, tem funcionado bem ter minha lista ali, separada mas ao mesmo tempo junto na visualização da minha agenda, pois assim eu consigo ter as duas coisas na mesma tela e uma noção melhor de quando eu planejo a minha semana e o restante das minhas atividades.

Benefícios do uso das duas ferramentas juntas:

  • Com a Agenda do Google e o Google Tarefas na mesma tela, você pode ter uma visão holística do seu dia, semana ou mês. As tarefas podem ser visualizadas ao lado dos eventos da agenda, proporcionando um contexto mais claro de como o seu tempo está sendo alocado.
  • Adicionar tarefas é simples.
  • Você pode personalizar a visualização e as notificações para atender às suas preferências.
  • O design é simples, sem muitos detalhes a serem preenchidos e, assim, evitando ficar enchendo de informações que muitas vezes nem são necessárias.

Para começar a usar a Agenda do Google com o Google Tarefas, você só precisa ter uma conta Google. A partir daí, pode acessar a Agenda, ativar o painel do Google Tarefas e começar a adicionar suas tarefas.

Tem funcionado para mim.

Como assistir aulas em outro idioma e aproveitar da melhor maneira possível

Bom, eu estou na Polônia, para um estágio de pesquisa, e me deparei com um desafio: participar de aulas em polonês. Num primeiro momento, eu fiquei realmente pensando que não teria muita utilidade para mim porque eu não absorveria nada, mas pensei: bom, só de estar lá é interessante, dá para pegar alguns pontos da discussão só de ver as pessoas e imagens nos slides e tal. MAS me veio a ideia logo no primeiro dia e eu tenho usado com sucesso desde então, e foi o seguinte:

Passo 1: Google Tradutor

Eu usei o site aberto no meu navegador, mas acredito que seja até mais fácil fazer com o aplicativo no celular. Basicamente, para inserir o texto a ser traduzido, uma das maneiras é clicar no botão de microfone e falar o texto em voz alta. O que eu fiz foi deixar o microfone aberto durante a fala do meu professor e, assim, ele ia traduzindo instantaneamente.

O Google Tradutor mantém um histórico então você sempre pode recorrer a ele se precisar de uma consulta.

Como a tradução está praticamente literal, ou seja, o texto traduzido exatamente da fala, com pausas, expressões etc, não basta usar apenas o que está ali. Eu uso essa tradução instantânea para compreender o que o professor está dizendo e não ficar com cara de quem está “boiando” na sala (haha), mas eu faço algo na sequência que ajuda bastante.

Passo 2: ChatGPT

Eu abro um chat novo no ChatGPT e simplesmente coloco o prompt: sintetizar o que está escrito no texto abaixo. Copio e colo aqui a tradução feita pelo Google Tradutor, e deixo o GPT fazer o seu trabalho. É maravilhoso porque ele lê o texto em poucos segundos e consegue trazer uma versão mais resumida e simplificada para mim. Quando a gente entende que o ChatGPT é uma excelente ferramenta formatadora de texto, a vida muda.

Com isso, eu tenho uma compreensão melhor do que está sendo dito e consigo até elaborar perguntas ou tirar dúvidas, se necessário. Ainda não aconteceu, mas me permitiria, se eu quisesse.

O ChatGPT também me ajuda a compreender os textos das aulas antes de elas acontecerem. Eu subo um arquivo em pdf, por exemplo, com os slides da aula, e peço para ele me ajudar com a tradução e a revisão. Funciona super bem, e isso permite que eu chegue um pouco mais preparada para o que será discutido em sala. funciona tão bem que pretendo fazer tudo isso mesmo para aulas em português.

Passo 3: Notion

Eu voltei a registrar minhas anotações de aulas no Notion porque ele acaba sendo bastante prático para transcrever esse tipo de texto e juntar com os arquivos digitais das aulas em questão. Basicamente, tenho um banco de dados apenas para anotações de aulas e, lá dentro, vou colocando o que for relevante para o registro em si.

Então todos esses textos formatados pelo ChatGPT podem entrar aqui também, gerando um registro enorme de anotações da aula em questão, o que me permite arquivar tais informações caso eu precise de uma consulta no futuro, até mesmo para documentação e geração de relatórios, se me for solicitado.

Passo 4: Zettelkasten

Não poderia deixar de citar esse passo muito importante que vem em paralelo a tudo isso que é o modelo zettelkasten de estudar e gerar ideias. Desde o início da aula, eu fico com a pergunta “como isso pode ajudar nas minhas pesquisas?” na cabeça. Então a ideia é assistir a aula inteira com essa provocação, buscando mais significado no aprendizado.

Durante a própria geração de sínteses com o ChatGPT, eu faço algumas compreensões pessoais e gero conexões com as minhas ideias. Por exemplo: durante uma aula em que se analisavam as respostas do “censo local” da Polônia sobre religião, eu fiquei traçando paralelos com o censo no Brasil e pensando em como, aqui, por uma questão de aceitação, as pessoas podem acabar mentindo sua religião na pesquisa por terem medo de não conseguirem ficar no país ou serem aceitas, enquanto no Brasil as pessoas, querendo ou não, têm mais liberdade religiosa. Pensar sobre isso me permite gerar uma ideia que eu desenvolvo e aí coloco na minha caixa de ideias (no caso, o Obsidian, programa que uso só para isso).

Aliás, a boa prática do Zettelkasten é justamente essa de revisar suas notas bibliográficas (ou anotações de aulas) para gerar novas ideias suas para sua própria caixa de notas. Eu faço isso durante e depois da aula.

Tudo se costura lindamente. Tem sido legal pra caramba. Quis compartilhar com vocês como eu faço porque realmente fez toda diferença por aqui e acredito que seja uma dica legal para todos os estudantes.

Sincronização, Backup e Senhas: garantindo a segurança das suas informações digitais

Em nossa jornada rumo à organização e produtividade, muitos de nós nos apoiamos em uma variedade de aplicativos e ferramentas digitais. Eles armazenam desde notas de reuniões e artigos importantes até projetos de longo prazo e lembretes pessoais. No entanto, essa dependência também traz consigo o medo de perder informações preciosas devido a falhas técnicas ou erros humanos. Será que tal ferramenta vai durar para sempre? Enfim, para combater esse medo e garantir que nossos dados permaneçam seguros e acessíveis, é fundamental estabelecer práticas sólidas de sincronização e backup.

Sincronização entre ferramentas

A sincronização eficaz entre diferentes ferramentas e dispositivos garante que você tenha acesso às suas informações mais recentes, independentemente de onde esteja ou do dispositivo que esteja usando. Aqui estão algumas dicas para manter suas informações sincronizadas:

  1. Escolha ferramentas que tenham essa integração nativa: Sempre que possível, opte por ferramentas que se integram naturalmente umas com as outras. Muitas ferramentas de produtividade oferecem integrações diretas ou podem ser conectadas através de plataformas como Zapier ou IFTTT.
  2. Utilize serviços de armazenamento na nuvem: Plataformas como Google Drive, Dropbox e OneDrive oferecem formas convenientes de armazenar arquivos que podem ser acessados de qualquer dispositivo. Certifique-se de que as aplicações que você usa estão configuradas para salvar diretamente nesses serviços.
  3. Revise as configurações de sincronização: Regularmente, verifique as configurações de sincronização de suas ferramentas para garantir que elas estejam funcionando conforme esperado. Isso inclui verificar se há atualizações de software que possam afetar a sincronização.

Práticas de Backup de Segurança

Mesmo com a melhor sincronização, os backups são essenciais para a segurança dos seus dados. Aqui estão algumas estratégias para criar backups eficazes:

  1. Backup automático: Configure backups automáticos para seus dados mais importantes. Muitos serviços de armazenamento na nuvem oferecem opções de backup automático que podem ser agendadas para ocorrer regularmente.
  2. Diversifique os métodos de backup: Não dependa de uma única forma de backup. Além do armazenamento na nuvem, considere usar discos rígidos externos ou outros dispositivos de armazenamento físico para criar uma cópia adicional dos seus dados mais críticos.
  3. Teste seus backups: Periodicamente, teste seus backups para garantir que os dados possam ser recuperados com sucesso. Isso é crucial para evitar surpresas desagradáveis no momento em que você mais precisar dos seus dados.
  4. Mantenha versões anteriores dos arquivos: Muitos serviços de backup e sincronização oferecem a opção de manter versões anteriores dos arquivos. Isso pode ser inestimável se você precisar recuperar uma versão anterior de um documento após alterações indesejadas.
  5. Seja consciente sobre a segurança: Além de fazer backups, esteja ciente da segurança dos seus dados. Use senhas fortes, ative a autenticação de dois fatores sempre que possível e esteja atento à segurança dos dispositivos físicos onde seus dados estão armazenados.

Organização de Senhas

Na era digital, onde cada vez mais aspectos da nossa vida estão online, manter nossas contas seguras tornou-se crucial. Uma parte fundamental dessa segurança é a gestão eficaz das senhas. À medida que acumulamos inúmeras contas, desde e-mails e redes sociais até serviços bancários e plataformas de estudo, a organização de senhas não é apenas uma conveniência, mas uma necessidade para proteger nossa identidade e informações pessoais. Aqui estão algumas dicas para organizar suas senhas de forma segura e eficiente:

1. Use um gerenciador de senhas

A solução mais eficaz e segura para organizar suas senhas é utilizar um gerenciador de senhas. Esses programas criam, armazenam e preenchem automaticamente senhas complexas e únicas para cada uma de suas contas online. Com um gerenciador de senhas, você só precisa lembrar de uma senha mestra. Alguns dos gerenciadores de senhas mais confiáveis incluem LastPass, 1Password, e Bitwarden.

2. Crie senhas fortes e únicas

Para contas importantes, é crucial usar senhas que sejam longas, complexas e únicas. Uma senha forte deve incluir uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos. Evite usar informações pessoais fáceis de adivinhar, como datas de aniversário ou nomes de pets.

3. Atualize regularmente suas senhas

Mantenha suas contas ainda mais seguras atualizando suas senhas regularmente. Embora essa tarefa possa parecer tediosa, um gerenciador de senhas pode facilitar o processo, ajudando a gerar e armazenar novas senhas.

4. Ative a verificação em duas etapas

Sempre que possível, ative a verificação em duas etapas (2FA) para suas contas mais sensíveis. Esse recurso adiciona uma camada extra de segurança, exigindo que você forneça dois tipos de informação — sua senha e um código enviado ao seu telefone ou gerado por um aplicativo — antes de acessar sua conta.

5. Seja cauteloso com perguntas de segurança

As perguntas de segurança são uma camada adicional de proteção para recuperar o acesso às suas contas. No entanto, as respostas para perguntas comuns podem ser facilmente encontradas ou adivinhadas. Uma abordagem é tratar as respostas das perguntas de segurança como senhas adicionais, usando respostas complexas e não relacionadas que apenas você pode lembrar ou armazenar de forma segura no seu gerenciador de senhas.

6. Mantenha a discrição

Evite compartilhar suas senhas ou deixá-las anotadas em locais de fácil acesso. Mesmo que confie em alguém, o compartilhamento de senhas aumenta o risco de acesso não autorizado às suas contas.

7. Tenha um plano de recuperação

Em caso de esquecimento da sua senha mestra do gerenciador de senhas, certifique-se de ter um plano de recuperação. Muitos gerenciadores oferecem opções de recuperação de conta através de e-mail de backup, perguntas de segurança ou até contatos de confiança.

Ao seguir estas práticas, você não apenas organiza suas senhas de forma eficaz, mas também fortalece significativamente a segurança das suas informações online. A organização de senhas, juntamente com estratégias sólidas de backup e sincronização, são pilares fundamentais para garantir que seus dados pessoais e profissionais permaneçam seguros e acessíveis.

Adotar uma abordagem proativa para a sincronização e o backup das suas informações digitais não só alivia o medo de perder dados valiosos mas também fortalece sua capacidade de se manter organizado e produtivo em um mundo cada vez mais digital. Ao implementar essas práticas, você pode ter a tranquilidade de saber que suas informações estão seguras, acessíveis e sempre atualizadas.

A organização serve para você encontrar os seus materiais de estudos quando você precisa deles

Quem nunca passou pela frustração de salvar um arquivo importante e, depois, não conseguir encontrá-lo? Ou aquele momento em que você se lembra de um artigo perfeito para sua pesquisa, mas não tem ideia de onde o guardou? Esses são problemas comuns que destacam a importância de um sistema de organização eficaz, especialmente no que diz respeito aos estudos e à gestão de informações.

A BASE da organização de informações

O primeiro passo para evitar esses contratempos é estabelecer um sistema de organização que seja intuitivo e fácil de manter. Esse sistema deve permitir que você armazene informações de forma segura e as recupere rapidamente quando necessário. Aqui vão algumas dicas para criar e manter esse sistema:

1. Crie estruturas claras de pastas

Seja no computador, na nuvem ou em um aplicativo de notas, a organização das pastas é crucial. Estruture suas pastas de maneira lógica, separando-as por categorias como disciplinas, projetos, artigos, notas de aula, entre outros. Cuidado apenas para não complicar demais, criando mil subpastas diferentes.

2. Nomeie os arquivos de uma maneira intuitiva e descritiva

Evite nomes genéricos como “Documento1” ou “Artigo_Final”. Em vez disso, utilize nomes descritivos que incluam palavras-chave relevantes, data (se aplicável) e uma breve descrição do conteúdo. Por exemplo, “2023-05_Artigo_TeoriasCognitivas_Educação.pdf”. Isso facilita a busca pelo arquivo, mesmo que você não se lembre exatamente onde o salvou.

3. Adote ferramentas de gerenciamento de referências

Para artigos e materiais de pesquisa, ferramentas como Zotero, Mendeley ou EndNote podem ser extremamente úteis. Elas permitem organizar suas referências bibliográficas, anotar os documentos e sincronizar sua biblioteca em diferentes dispositivos. Além disso, facilitam a citação desses materiais em seus trabalhos acadêmicos.

4. Faça uso de etiquetas e tags

Muitas ferramentas digitais permitem o uso de etiquetas ou tags, que são formas eficazes de categorizar e encontrar rapidamente arquivos e notas. Você pode etiquetar seus arquivos com palavras-chave relacionadas ao conteúdo, ao projeto ou à disciplina a que pertencem.

5. Consistência é sempre a chave

Seja consistente na forma como organiza e nomeia seus arquivos. Mudanças frequentes na estrutura de pastas ou na maneira como nomeia os arquivos podem criar confusão e tornar mais difícil encontrar o que precisa.

6. Revisão regular

Dedique um tempo regularmente para revisar e reorganizar seus arquivos e pastas. Isso inclui excluir o que não é mais necessário e atualizar sua estrutura de organização conforme sua rotina de estudos evolui.

7. Backup sempre

Por último, mas não menos importante, mantenha backups regulares de todos os seus arquivos. Utilize serviços de armazenamento na nuvem e/ou discos rígidos externos para garantir que você não perderá seus materiais de estudo em caso de falha de hardware ou outros imprevistos.

Ao implementar e manter um sistema de organização eficaz, você minimiza as chances de perder informações importantes e maximiza seu tempo de estudo. A organização eficiente das informações não só economiza tempo mas também reduz o estresse, permitindo que você se concentre no que realmente importa: seu aprendizado e desenvolvimento.

“Não consigo me adaptar a nenhuma ferramenta de organização”

É muito comum receber esse tipo de comentário, então hoje eu gostaria de falar sobre um aspecto crucial quando a gente fala sobre ferramentas, que é o entendimento da curva de aprendizado que leva para aprendermos e nos adaptarmos a elas.

Em um mundo cada vez mais digital, familiarizar-se com novas tecnologias não é mais uma opção, mas uma necessidade. Contudo, para muitos de nós, essa jornada rumo à digitalização pode parecer intimidante. A verdade é que existe uma curva de aprendizado inerente ao processo de adoção de qualquer nova ferramenta tecnológica. Esse caminho, embora desafiador, é também repleto de oportunidades de crescimento e aprimoramento pessoal.

Como funciona a curva de aprendizado

A curva de aprendizado representa o tempo e o esforço que levamos para aprender como usar uma nova ferramenta ou sistema até atingirmos um nível de proficiência. No início, pode parecer que estamos progredindo lentamente, enfrentando dificuldades até nas tarefas mais básicas. No entanto, com a prática contínua, começamos a ganhar confiança e eficiência.

Paciência

A paciência é crucial durante este processo. É importante lembrar que leva tempo não apenas para aprender a navegar por uma nova ferramenta, mas também para se acostumar com ela. Cada clique, cada nova função descoberta, cada erro e correção são passos no caminho da aprendizagem.

Dicas para suavizar a curva de aprendizado tecnológico

  1. Comece com o básico: Não tente dominar todas as funcionalidades de uma vez. Concentre-se nas tarefas básicas e avance gradualmente para as mais complexas.
  2. Utilize recursos de aprendizado: Muitas ferramentas tecnológicas oferecem tutoriais, vídeos explicativos e fóruns de discussão. Estes recursos podem ser extremamente úteis para entender melhor as funcionalidades e solucionar dúvidas.
  3. Pratique regularmente: A prática leva à perfeição. Use a ferramenta regularmente, mesmo que seja apenas para realizar pequenas tarefas. Com o tempo, você se tornará mais confortável e eficiente em sua utilização.
  4. Seja gentil consigo mesma/o: Aceite que erros fazem parte do processo de aprendizagem. Em vez de se frustrar com os desafios, veja-os como oportunidades de crescimento.
  5. Peça ajuda: Não hesite em pedir ajuda quando necessário. Seja através de amigos mais experientes, suporte técnico ou comunidades online, há sempre alguém disposto a ajudar.
  6. Celebre seus progressos: Reconheça e celebre cada avanço, por menor que seja. Esses pequenos sucessos são indicativos de que você está se movendo na direção certa.

O processo de aprender a usar novas tecnologias pode ser tanto desafiador quanto gratificante. Lembre-se de que cada pessoa tem seu próprio ritmo de aprendizado e que, com paciência e prática, é possível dominar qualquer ferramenta. Ao abraçar essa jornada de aprendizado tecnológico, abrimos portas para novas possibilidades de organização, eficiência e, sobretudo, crescimento pessoal.

Integrando ferramentas: a ideia de sistema

Na busca pelo conhecimento, nos deparamos com uma vastidão de informações, desde artigos científicos até livros e vídeos educativos. Nesse contexto, o desafio não é apenas gerenciar essa quantidade imensa de conteúdo, mas integrar as diversas ferramentas que utilizamos para organizar nossos estudos de forma eficaz.

Eu publiquei ontem um post onde falo sobre essas ferramentas e uma dúvida comum é: como não se atrapalhar com tantas opções? A chave para uma gestão eficiente do conhecimento reside em desenvolver um processo pessoal e um método que nos permita harmonizar o uso de várias plataformas, como Notion, Zotero, Mendeley, e Obsidian.

A chave está em você desenvolver um processo pessoal

A criação de um processo pessoal começa com a clareza dos seus objetivos de estudo. Pergunte a si mesmo: O que eu quero alcançar com meus estudos? Essa pergunta guiará todas as suas decisões sobre quais ferramentas escolher e como integrá-las.

Depois de definir seus objetivos, identifique as características essenciais que uma ferramenta deve ter para atender às suas necessidades. Por exemplo, se você lida frequentemente com artigos científicos, Zotero ou Mendeley podem ser essenciais para gerenciar suas referências bibliográficas. Se o mapeamento de ideias e a conexão de conceitos são cruciais para o seu aprendizado, o Obsidian pode ser sua ferramenta de escolha.

Criando um processo de integração

Com seu processo pessoal definido, o próximo passo é criar um método para integrar essas ferramentas de maneira que se complementem, ao invés de competirem pela sua atenção. Aqui estão algumas estratégias para fazer isso:

  1. Centralize sua gestão de tarefas: Escolha uma ferramenta principal para gerenciar suas tarefas e projetos, como o Notion. Use-a para organizar seu cronograma de estudos, definir prazos e monitorar seu progresso. Essa ferramenta servirá como o núcleo do seu sistema de organização, onde você pode integrar informações de outras plataformas através de links ou anexos.
  2. Interligue suas ferramentas: Aproveite as funcionalidades de cada plataforma para criar um ecossistema interconectado. Por exemplo, você pode usar o Zotero para gerenciar suas referências bibliográficas e integrá-lo ao Notion, onde você organiza suas notas de estudo e esboços de projetos. Da mesma forma, você pode vincular suas notas conceituais no Obsidian com os respectivos artigos no Zotero, criando um sistema de referência cruzada que facilita a revisão e o aprofundamento nos temas estudados.
  3. Automatize o que puder: Utilize integrações e automações para reduzir o esforço manual de manter suas ferramentas sincronizadas. Ferramentas como o Zapier ou o IFTTT podem ajudar a automatizar tarefas como a importação de novos artigos para o Zotero ou o envio de lembretes para o Notion.
  4. Reavalie e ajuste regularmente: Seu processo de estudo e as ferramentas que você utiliza evoluirão com o tempo. Dedique um momento regularmente para reavaliar a eficácia do seu sistema. Pergunte-se o que está funcionando, o que não está e faça ajustes conforme necessário.

Integrar várias ferramentas em seu processo de estudo não precisa ser uma fonte de estresse. Com um método bem definido e um processo pessoal claro, você pode criar um sistema harmonioso que não apenas organiza seu conhecimento, mas também amplifica seu aprendizado. Lembre-se, a organização eficaz dos estudos é um passo crucial na jornada em direção ao crescimento pessoal e profissional.

Encontrando clareza entre pilhas de materiais de estudos com Notion, Zotero, Mendeley e Obsidian

Num mundo onde a informação é mais acessível do que nunca, a sobrecarga de informação tornou-se um desafio constante, especialmente para aqueles de nós dedicados ao estudo contínuo e ao desenvolvimento pessoal. À medida que mergulhamos em montanhas de materiais de estudo, a pergunta que surge é: como podemos gerenciar efetivamente essa abundância de conhecimento sem nos sentirmos sobrecarregados?

Felizmente, ferramentas como Notion, Zotero, Mendeley e Obsidian oferecem soluções assertivas para nos ajudar a organizar nossos estudos e aprimorar nosso aprendizado. Como entusiasta de uma Vida Organizada, venho explorando essas plataformas e gostaria de compartilhar algumas estratégias para transformar o excesso de informação em uma vantagem educativa valiosa.

Notion
O Canivete Suíço da Organização Pessoal

O Notion é excepcionalmente versátil, permitindo-nos criar um espaço de trabalho personalizado que atenda às nossas necessidades específicas de estudo.

Uma boa ideia é criar uma página inicial como se fosse uma “wiki sua” e ir aos poucos inserindo as informações e criando novas páginas, identificando necessidades de organização depois de um tempo. Eu vejo que o principal erro que as pessoas cometem ao usar o Notion é o de querer arrumar tudo para depois inserir as informações. Isso é cansativo e pouco efetivo.

Use-o para criar um banco de dados de todos os seus materiais de estudo, categorizados por assunto, tipo de conteúdo (livro, artigo, vídeo) e status de leitura (não iniciado, em progresso, concluído). A integração de calendários e listas de tarefas também facilita o planejamento de sessões de estudo e a definição de metas diárias ou semanais, garantindo um progresso constante no seu aprendizado.

A melhor coisa do Notion são os seus databases, então use isso a ser favor para organizar os materiais, especialmente aqueles que você salva da web, além de folhas de cadernos digitalizadas, notas de aulas, entre outros.

Aqui estão alguns exemplos de bases de dados do Notion que podem ser incrivelmente úteis para organizar materiais de estudos:

1. Banco de dados de leituras

Uma base de dados dedicada às suas leituras pode incluir livros, artigos, papers e qualquer outro material relevante. Você pode categorizá-los por tópico, autor, prioridade de leitura, status (como “Não Iniciado”, “Em Progresso”, “Concluído”) e incluir um espaço para anotações ou resumos. Isso facilita a revisão de conceitos importantes e garante que você não perca nenhum material essencial.

2. Planejador de estudos

Crie uma base de dados para planejar seus estudos, incluindo metas de curto e longo prazo, tarefas diárias, e um cronograma de estudo. Cada entrada pode ser detalhada com prazos, materiais necessários, e um sistema de priorização para ajudar a manter o foco no que é mais importante.

3. Banco de dados de projetos de pesquisa

Para aqueles envolvidos em projetos de pesquisa, uma base de dados pode ser usada para organizar hipóteses, metodologias, dados coletados, resultados e conclusões. Essa organização ajuda a manter todas as partes do projeto acessíveis e em ordem, facilitando a escrita de relatórios ou artigos científicos.

4. Base de dados de cursos e módulos

Uma base de dados que detalha os cursos que você está fazendo ou planeja fazer, incluindo módulos, lições, datas importantes, e progresso. Isso pode ser especialmente útil para quem está fazendo cursos online em várias plataformas e precisa de um local central para monitorar seu avanço educacional.

5. Banco de dados de citações e referências

Mantenha todas as suas citações e referências importantes em um lugar, facilitando a escrita de trabalhos e a garantia de que você está dando o devido crédito. Informações como o autor, título, ano de publicação, e um link para o documento original podem ser incluídas, além de notas sobre como e por que a referência é relevante para seus estudos.

6. Diário de aprendizado

Um diário de aprendizado pode ajudar a refletir sobre o que você aprendeu, destacando insights, desafios encontrados e como os superou. Essa reflexão pode ser incrivelmente valiosa para o desenvolvimento pessoal e profissional.

7. Base de dados de recursos online

Com tantos recursos disponíveis online, pode ser útil ter uma base de dados dedicada a links úteis, canais do YouTube, websites educacionais, e cursos online. Categorize-os por assunto, relevância ou qualquer outro critério que faça sentido para você.

Cada uma dessas bases de dados pode ser personalizada de acordo com suas necessidades específicas, incluindo campos personalizados, filtros e visualizações. O Notion também permite a integração entre bases de dados, o que significa que você pode conectar, por exemplo, seus materiais de leitura com projetos de pesquisa específicos ou cursos, criando um ecossistema de estudo interconectado e robusto.

Zotero e Mendeley
Gerenciando Referências Bibliográficas com Facilidade

Zotero e Mendeley são ferramentas inestimáveis para quem lida com uma vasta quantidade de artigos e publicações. Ambas permitem organizar suas referências bibliográficas, anotar documentos e sincronizar sua biblioteca em diferentes dispositivos.

Ao iniciar um novo projeto de pesquisa ou estudo, crie uma biblioteca dedicada no Zotero ou Mendeley para manter todas as suas referências pertinentes em um único local. Isso não apenas economiza tempo na busca por materiais, mas também simplifica o processo de citação em seus trabalhos.

Particularmente eu prefiro o Zotero entre as duas mas faço referência ao Mendeley pois muitos pesquisadores absolutamente amam essa ferramenta.

O Zotero é uma ferramenta de gerenciamento de referências bibliográficas gratuita e de código aberto, projetada para ajudar pesquisadores, estudantes e acadêmicos a coletar, organizar, citar e compartilhar pesquisas. Ele oferece uma solução elegante e eficiente para organizar suas referências, facilitando o processo de escrita e pesquisa. Veja como:

1. Coleta de dados

Zotero permite que você adicione referências ao seu banco de dados de várias maneiras. Isso pode ser feito automaticamente capturando detalhes bibliográficos de sites, catálogos de bibliotecas e bases de dados acadêmicas através de um clique no navegador usando a extensão Zotero Connector. Você também pode adicionar manualmente itens ou importar referências de outros softwares de gerenciamento de referência.

2. Organização das referências

  • Coleções e Subcoleções: O Zotero permite que você organize suas referências em coleções e subcoleções, funcionando como pastas dentro do software. Isso é útil para separar referências por temas, projetos ou qualquer outra categorização que faça sentido para sua pesquisa.
  • Tags: Você pode adicionar tags (etiquetas) a cada item, facilitando a busca e organização de referências por palavras-chave. As tags oferecem uma maneira flexível de classificar e filtrar suas referências além da estrutura de pastas.
  • Notas e Anexos: O Zotero permite anexar arquivos PDF, links, imagens e outros tipos de arquivos diretamente às suas referências, além de adicionar notas pessoais. Isso significa que você pode armazenar todas as informações relevantes em um único lugar.

3. Busca avançada

O Zotero possui recursos de busca avançada que permitem encontrar rapidamente qualquer item em sua biblioteca. Você pode buscar por autor, título, ano, tags e outros metadados. Isso é especialmente útil quando sua coleção de referências se torna extensa.

4. Sincronização e acesso remoto

O Zotero oferece a opção de sincronizar sua biblioteca com o servidor Zotero, permitindo que você acesse suas referências de qualquer computador com acesso à internet. Além disso, você pode compartilhar coleções com outros usuários do Zotero, facilitando a colaboração em projetos de pesquisa.

5. Criação de bibliografias e citações

Um dos recursos mais poderosos do Zotero é sua integração com processadores de texto (como o Microsoft Word e o LibreOffice), permitindo que você insira citações e crie bibliografias em seus documentos de forma automatizada, seguindo os padrões de formatação de centenas de estilos de citação.

6. Plugins e integrações

O Zotero pode ser expandido com diversos plugins, aumentando sua funcionalidade. Isso inclui integrações com softwares de mapeamento mental, aplicativos de anotações e ferramentas de produtividade.

Em resumo, o Zotero oferece uma plataforma robusta para organizar suas referências de maneira eficiente, com funcionalidades que suportam desde a coleta inicial de materiais até a escrita e publicação do trabalho de pesquisa. Sua capacidade de adaptação a diferentes fluxos de trabalho e projetos de pesquisa o torna uma ferramenta indispensável para acadêmicos e pesquisadores.

Diferenças entre Zotero e Mendeley

1. Origem e modelo de negócios

  • Zotero: Desenvolvido pelo Center for History and New Media da George Mason University, o Zotero é um projeto de código aberto e gratuito. Seu modelo de negócios baseia-se em fornecer espaço de armazenamento na nuvem adicional por uma taxa, mas o software em si, juntamente com suas funcionalidades básicas, é completamente livre para usar.
  • Mendeley: Originalmente começou como um projeto independente, mas foi adquirido pela Elsevier, uma grande editora de literatura científica. O Mendeley oferece tanto uma versão gratuita com funcionalidades limitadas quanto versões premium com mais recursos e capacidade de armazenamento. Sua conexão com a Elsevier pode influenciar algumas integrações de produtos e ofertas de serviços.

2. Interface de usuário

  • Zotero: Tende a ter uma interface mais simples e focada na funcionalidade. Ele é projetado principalmente para a coleta e organização de referências, com menos ênfase em recursos sociais ou leitura de PDFs dentro do próprio aplicativo.
  • Mendeley: Possui uma interface que combina gerenciamento de referências com funcionalidades de rede social e leitura de PDFs, permitindo aos usuários destacar e anotar diretamente nos documentos. Sua interface é muitas vezes considerada mais moderna e visualmente atraente.

3. Armazenamento e sincronização

  • Zotero: Oferece armazenamento na nuvem gratuito com limites que podem ser expandidos através de planos pagos. A sincronização é focada em referências e documentos, com forte suporte para a colaboração em grupos de pesquisa.
  • Mendeley: Também oferece armazenamento na nuvem gratuito com opções de upgrade pagas. Mendeley destaca-se pela sua integração com o Mendeley Web, facilitando o acesso remoto às referências e a colaboração online.

4. Funcionalidades de pesquisa e colaboração

  • Zotero: Forte em recursos de colaboração, permitindo que os usuários compartilhem facilmente bibliotecas e coleções com outros. Zotero é altamente valorizado por sua capacidade de capturar informações de uma ampla gama de fontes da web com precisão.
  • Mendeley: Além de suas funcionalidades de gerenciamento de referências, oferece recursos de rede social que permitem aos usuários se conectar com outros pesquisadores e descobrir pesquisas relevantes. Mendeley também recomenda artigos com base no conteúdo da biblioteca do usuário.

5. Integração com processadores de texto

Ambos os softwares oferecem plugins para os principais processadores de texto, permitindo a inserção fácil de citações e a formatação de bibliografias. No entanto, a experiência do usuário e a facilidade de uso podem variar entre os dois, dependendo do sistema operacional e do processador de texto utilizado.

6. Comunidade e suporte

  • Zotero: Sendo um projeto de código aberto, possui uma comunidade ativa que contribui com plugins, traduções e suporte através de fóruns.
  • Mendeley: Beneficia-se do suporte da Elsevier, oferecendo recursos profissionais e acadêmicos adicionais, além de uma comunidade de usuários para networking e colaboração.

Em resumo, a escolha entre Zotero e Mendeley muitas vezes se resume às preferências pessoais, necessidades específicas de pesquisa e filosofia em relação ao software de código aberto versus propriedade. Ambos são excelentes ferramentas, capazes de melhorar significativamente a eficiência e organização da pesquisa acadêmica.

Obsidian
Tecendo Conexões Entre Ideias

Obsidian brilha quando se trata de conectar e expandir ideias. Esta ferramenta de anotações baseada em links permite criar uma rede de conhecimento interconectado, facilitando a visualização de como os conceitos se relacionam entre si. À medida que estuda, crie notas sobre tópicos específicos e utilize links para conectar pensamentos relacionados ou complementares. Essa abordagem “mapa mental” é incrivelmente útil para a compreensão profunda e para a revisão de materiais antes de exames ou apresentações.

O Obsidian é uma aplicação poderosa e flexível para a gestão de notas e conhecimento pessoal, baseada no princípio de construção de uma “segunda memória” digital. Diferente de muitas outras ferramentas de anotação, o Obsidian se destaca pelo uso de arquivos em formato Markdown para criar e interligar notas, formando um vasto e interconectado sistema de gestão do conhecimento. Aqui está como o Obsidian funciona e suas características principais:

1. Estrutura baseada em arquivos locais

  • Ao contrário de muitos aplicativos de notas que armazenam dados em servidores na nuvem, o Obsidian armazena todas as suas notas localmente no seu dispositivo, em arquivos de texto simples formatados em Markdown. Isso oferece um alto grau de controle e privacidade, além de garantir que suas notas permaneçam acessíveis mesmo sem conexão à internet.

2. Linkagem bidirecional

  • Um dos recursos mais potentes do Obsidian é sua capacidade de criar links bidirecionais entre notas. Isso significa que você pode facilmente referenciar uma nota dentro de outra, e o Obsidian automaticamente reconhece e cria um link de volta, permitindo que você navegue entre notas relacionadas com facilidade. Essa funcionalidade fomenta a criação de uma rede de conhecimento interligada, facilitando a revisão e a conexão de ideias.

3. Visualização em gráfico

  • O Obsidian permite visualizar suas notas e suas conexões em um gráfico interativo. Esse recurso gráfico mostra como suas notas estão interconectadas, ajudando a identificar padrões, clusters de conhecimento e potenciais áreas para expansão. É uma ferramenta poderosa para entender a estrutura do seu conhecimento e para brainstorming.

4. Personalização e extensibilidade

  • Com uma vasta gama de plugins disponíveis, o Obsidian pode ser amplamente personalizado para se adequar a diferentes fluxos de trabalho e necessidades. Desde calendários e gerenciamento de tarefas até a integração com outras plataformas e serviços, há plugins para praticamente tudo. Além disso, temas customizáveis permitem que você altere a aparência do aplicativo de acordo com sua preferência.

5. Markdown para formatação

  • O uso do Markdown para a criação de notas significa que você pode facilmente formatar seu texto com cabeçalhos, listas, negrito, itálico e muito mais, usando uma sintaxe simples e leve. Isso também torna suas notas portáveis e facilmente exportáveis para outros formatos ou plataformas.

6. Suporte para anexos e mídia

  • O Obsidian permite incorporar diferentes tipos de mídia e arquivos anexos em suas notas, incluindo imagens, PDFs e links para arquivos externos, tornando-o uma ferramenta robusta para compilar e referenciar todos os tipos de informação.

7. Compatibilidade e acesso multiplataforma

  • Embora as notas sejam armazenadas localmente, você pode sincronizá-las entre dispositivos usando serviços de sincronização de arquivos como Dropbox, Google Drive ou qualquer outro serviço de sua preferência. Isso proporciona acesso às suas notas de qualquer dispositivo, mantendo a propriedade e controle dos seus dados.

O Obsidian é particularmente popular entre pesquisadores, escritores, estudantes e qualquer pessoa interessada em construir uma base de conhecimento pessoal densamente interconectada. Sua flexibilidade, combinada com o poder de linkagem bidirecional e visualização gráfica, torna-o uma ferramenta excepcional para organizar ideias complexas e promover um aprendizado profundo e integrado.

Integrando as ferramentas

A chave para lidar com a sobrecarga de informação é integrar essas ferramentas de maneira que complementem seus estilos de aprendizado e objetivos educacionais. Por exemplo, você pode usar o Notion para gerenciar seu cronograma de estudos e projetos, o Zotero/Mendeley para organizar leituras e referências, e o Obsidian para desenvolver um entendimento mais profundo e interconectado dos tópicos estudados. Ou seja: a integração depende do seu processo pessoal e não de plugins ou add-ons da ferramenta.

Uma recomendação:

  • Notion: planejamentos, registros de aulas, organização de leituras
  • Zotero: notas bibliográficas, fichamentos
  • Obsidian: Zettelkasten (ideias)

Além disso, é fundamental adotar uma abordagem consciente e intencional ao consumir informações. Faça perguntas críticas sobre cada material que você decide incorporar ao seu estudo: Isso contribui para meus objetivos de aprendizado? Isso se alinha com o que eu já sei? Como posso aplicar esse conhecimento?

Ao abraçarmos essas ferramentas e estratégias, podemos transformar a sobrecarga de informação de um obstáculo esmagador em uma oportunidade enriquecedora para o crescimento pessoal e acadêmico. Lembre-se, o objetivo não é consumir mais informação, mas sim desenvolver ideias a partir delas.

Os melhores apps que recomendamos para estudos autodidatas

Os aplicativos vieram para facilitar nossa vida. E quando se trata de estudos, isso não é diferente. Aqui vou compartilhar alguns aplicativos gratuitos, fáceis e simples que recomendo para os estudos autodidatas.

1. Google Agenda

O Google Agenda é um aplicativo que uso para gerenciar minhas 24 horas para absolutamente todas as áreas da vida. Para estudos, gosto de planejar blocos de tempo para estudar assuntos específicos dentro do tempo que eu tenho disponível. Começo primeiro definindo as coisas que já tenho para fazer na semana, e depois de definir isso, incluo blocos planejados para outras atividades, incluindo estudos. Pra facilitar, às vezes gosto de incluir exatamente quais referências e recursos irei utilizar pra aquele estudo (é como fazer um mise en place pra só chegar e estudar).

Ter uma agenda é essencial para planejar exatamente quando você vai se “alocar” para aquele estudo. É aquelas, se deixarmos “livre” demais, as outras atividades vão nos consumindo. Então, se você está no início do hábito de estudos autodidatas, começar por essa ferramenta pode ser uma boa pra você!

2. Notion

O Notion é uma ferramenta poderosa para organizar e centralizar todos os seus materiais de estudo em um só lugar. Com sua interface flexível e altamente personalizável, o Notion permite criar bancos de dados, listas de tarefas, notas e até mesmo páginas de anotações interativas. Sua capacidade de integrar diferentes tipos de conteúdo, como texto, imagens, links e arquivos, torna-o ideal para acompanhar e gerenciar seu progresso de aprendizado de maneira eficaz.

Gosto de utilizá-lo bastante para organizar leituras e recursos que utilizo para meus estudos de modo geral, organizar projetos relacionados a cursos que tenho, listar e acompanhar meus objetivos que me dão mais motivação, registrar as anotações de leituras, aulas, entre outros. Uso muita coisa em uma única ferramenta. Temos uma playlist inteira só sobre organização com o Notion que você pode assistir clicando aqui.

3. Quizlet

Esse aplicativo/site é maravilhoso para criação de flashcards e ainda te permite fazer um acompanhamento das suas pontuações. Gosto de usar bastante para estudar aquelas disciplinas que são mais exatas e conceituais.

No Quizlet você consegue criar listas de estudos sobre um determinado assunto e ainda pode compartilhar com outras pessoas. Além disso, no plano pago tem como você acessar um banco de dados com várias perguntas já prontas sobre diversos assuntos.

4. Pomofocus
(ou qualquer outro de Pomodoro)

Não poderia deixar de listar aplicativos que usam a técnica Pomodoro para gerenciamento de tempo. No entanto, como qualquer técnica, método ou ferramenta, é importante que você personalize para como seu cérebro e sua realidade funcionam.

Gosto de usar o Pomofocus porque já é direto no navegador, o que me permite deixar o relógio passando na tela para que eu não mexa em outras abas. Mas, quando tenho que mexer em outras abas, gosto de usar aplicativos que usam essa técnica no celular, como o Forest, que é gameficado. Sempre ajusto o tempo para 50 minutos intensos de foco e 20 minutos de descanso (é o que funciona pra mim). Já tentei configurações diferentes, mas não funcionaram e insisti até encontrar uma que funcionasse bem. Hoje, uma playlist de lofi e o relógio do tomatinho fazem parte do meu ritual de estudos.

5. GitMind ou MindMeister

Aqui no blog existem vários posts sobre mapas mentais e provavelmente você já viu alguma recomendação de um aplicativo chamado MindMeister. É esse aplicativo que eu utilizo até hoje. No entanto, recentemente descobri um que gostei bastante chamado GitMind e que, assim que acabar minha assinatura do MindMeister, estou pensando em migrar para esse novo. O que me fez indicar o GitMind hoje é porque achei que o visual dele me agrada mais do que no MindMeister, mas os dois são ótimos.

Espero que esse compilado de aplicativos possa te dar ideias de ferramentas novas para incluir no seu sistema de organização.

Voltamos a usar o Todoist para tarefas da empresa

É, minha gente. Mesmo querendo, mesmo tentando, mesmo com treinamento, mesmo dando tempo ao tempo, o Notion não virou pra nossa empresa. Voltamos a organizar nossas tarefas e demandas pelo Todoist. Os projetos e outras informações ainda estão no Notion, mas o “grosso” do dia a dia, aquilo que precisamos demandar e acompanhar o que foi feito, voltou para o Todoist. Ele simplesmente funciona melhor para nós, é mais prático e cumpre uma única função: gerenciar tarefas.

Cada pessoa é livre para organizar seu Todoist como achar melhor. O meu no momento está assim (lembrando que é apenas para tarefas e não para projetos):

Um exemplo dentro de Responsabilidades (algumas listas estão compartilhadas) e um exemplo dentro de uma das listas compartilhadas:

  1. Embora o Notion seja uma ferramenta poderosa e altamente personalizável, percebemos que sua flexibilidade também pode ser uma distração. Com tantos recursos e possibilidades, acabamos nos perdendo em personalizações excessivas e nos distanciando do objetivo principal: concluir nossas tarefas de forma eficiente. O Todoist, por outro lado, é conhecido por sua simplicidade e interface intuitiva, que nos permite focar no que realmente importa: a conclusão das tarefas.
  2. O Notion, apesar de suas muitas vantagens, exigia um tempo considerável para configurar e ajustar sua estrutura. Embora tenhamos apreciado a liberdade de personalização, percebemos que estávamos gastando mais tempo organizando e ajustando a ferramenta do que realmente executando nossas tarefas. Com o Todoist, podemos criar rapidamente tarefas, adicionar prazos e prioridades, e acompanhar nosso progresso com apenas alguns cliques. Sua simplicidade e usabilidade tornam a gestão de tarefas mais ágil e eficiente.
  3. Outro fator importante em nossa decisão foi a integração perfeita do Todoist com outras ferramentas que já usamos em nosso fluxo de trabalho diário. Com a capacidade de sincronizar com calendários, receber notificações em dispositivos móveis e integrar-se a outros aplicativos, o Todoist se encaixa perfeitamente em nosso ecossistema de produtividade. Essa integração nos permite manter tudo em um só lugar, facilitando o acompanhamento e a execução das tarefas.

Basicamente, lembrando que a ferramenta inteira serve para organizar apenas ações, tarefas, demandas menores e não gerenciar grandes projetos – o acompanhamento geral dos projetos está no Notion. Uma vez definidas as ações, elas são colocadas no Todoist e vou acompanhando semanalmente.

Na empresa nós usamos a versão Business do Todoist.

Embora tenhamos experimentado o Notion com entusiasmo, a decisão de voltar ao Todoist foi motivada pela simplicidade, facilidade de uso e integração que essa ferramenta oferece. Reconhecemos que cada pessoa tem suas preferências e necessidades únicas quando se trata de organização, e é importante encontrar a ferramenta que melhor se adapte a cada indivíduo. No nosso caso, o Todoist se mostrou a escolha certa para nos ajudar a manter o foco, simplificar nosso fluxo de trabalho e cumprir nossas tarefas com eficiência.

Inteligência artificial, produtividade, prós e contras

A inteligência artificial (IA) é uma realidade.

Não se trata mais de uma ideia ou projeção para daqui a alguns anos. Já está acontecendo e já perdemos, como humanidade, o controle sobre o seu desenvolvimento.

Nenhuma tecnologia é boa ou má – depende do uso que fazemos dela.

Como tudo no mundo, existem pessoas com mais poder que determinam o caminhar das coisas. O mesmo acontece e acontecerá com o uso da inteligência artificial.

A IA oferece uma série de benefícios quando aplicada à produtividade pessoal. Ela pode automatizar tarefas rotineiras e repetitivas, liberando tempo para que nos concentremos em atividades de maior valor agregado. Algoritmos avançados de IA podem analisar grandes volumes de dados de forma rápida e precisa, permitindo tomar decisões embasadas em informações relevantes. Além disso, assistentes virtuais e chatbots baseados em IA podem fornecer suporte e orientação personalizada, ajudando-nos a gerenciar nossas tarefas e otimizar nossa rotina. O próprio ChatGPT, que é apenas UMA das ferramentas, ajuda pra caramba com tudo relacionado à produtividade, desde o planejamento de projetos até sugestão de rotinas com base em responsabilidades.

E eu acredito que, neste primeiro momento, as pessoas estejam maravilhadas e empolgadas com essas possibilidades. As empresas têm trabalhado em desenvolver soluções dentro dos próprios aplicativos, como Notion, Todoist e outras. Nos próximos meses, acredito que o assunto vai ficar “na boca do povo” cada vez mais. Claro que não para todos, porque…

Imagem produzida por inteligência artificial no Midjourney

Apesar dos benefícios, é importante considerar os desafios e preocupações relacionados ao uso da IA na produtividade pessoal. Um dos principais receios é o impacto no mercado de trabalho. A automação impulsionada pela IA pode levar à substituição de trabalhadores em determinadas áreas, resultando em desemprego em massa e desequilíbrios econômicos. Além disso, há a preocupação com a exploração dos trabalhadores que atuam para alimentar os sistemas de IA, como os moderadores de conteúdo, que muitas vezes enfrentam condições de trabalho desfavoráveis e altos níveis de estresse.

Outra questão importante é a exclusão digital. Nem todos têm acesso igualitário à tecnologia, o que pode criar uma lacuna entre aqueles que se beneficiam das ferramentas de IA e aqueles que ficam para trás.

Além disso, a IA pode ameaçar a identidade profissional de muitas pessoas, gerando questionamentos sobre o propósito e o significado do trabalho humano. A automação de tarefas anteriormente realizadas por pessoas pode levar à sensação de substituição e desvalorização das habilidades únicas que possuímos.

Este post é só uma provocação inicial para a gente falar mais sobre isso daqui em diante. E eu gostaria muito de ler a opinião de vocês nos comentários. Que percepções você tem no momento a respeito?

A inteligência artificial oferece inúmeras possibilidades para melhorar a produtividade pessoal? Sim. No entanto, não tem como ignorarmos os impactos sociais e econômicos dessa tecnologia. Não temos como prever como será, mas nem por isso devemos ignorar o que está acontecendo AGORA.

Organização do Notion – Julho 2022

Depois da lua de mel com o Notion, em que usei a ferramenta para testar diversos formatos, eu aprendi que:

  • Ela é essencialmente uma ferramenta que funciona para mim para organização e não para planejamento. Planejamento eu prefiro fazer no papel e isso está claro para mim. Informações organizadas eu prefiro fazer no digital.
  • Outra coisa que não funcionou até agora é a organização de ações e tarefas no Notion. Para elas, ainda prefiro o Todoist, pela agilidade. Fica lindo no Notion – na teoria. No dia a dia, o que funciona de verdade, para mim, é o Todoist.
  • A gestão do Zettelkasten também nunca foi prática para mim no Notion e eu venho usando o Obsidian. Mais uma vez, pelo cator praticidade. Simplesmente faz mais sentido.

Tirando isso, todo o restante das minhas informações de vida pode ser organizado no Notion.

O menu lateral está assim:

Usamos o Notion na empresa, então por isso temos workspaces. São dois: um para a universidade corporativa (holding) e outro apenas para o Vida Organizada. Ainda estamos reorganizando as informações dentro de cada um deles.

No diretório privado (ou seja, só eu tenho acesso), tem uma página principal, com meu nome, que já mostrei aqui, e uma dashboard para cada trabalho “como pessoa física”, que são essencialmente trabalhos ligados à minha vida acadêmica.

Não tive grandes modificações nas páginas internas desde a última vez que compartilhei aqui, então para saber como eu organizo vale a pena ver posts um pouco mais antigos já publicados. Você pode buscar por Notion na busca do blog que vai aparecer bastante coisa. 😉 Qualquer dúvida me fale. Obrigada!

Obsidian

Faça o download do Obsidian clicando aqui

Uma ferramenta perfeita para produção intelectual, registro de ideias e zettelkasten

Estou testando o Obsidian há algumas semanas e tendo resultados muito positivos!

Comecei a usar para ter uma ferramenta em que pudesse gerenciar o meu sistema zettelkasten. Queria usar fichas de papel mas certamente ter isso organizado online facilita demais a vida. Fora que eu já me conheço e sei que, para informações organizadas, ferramentas digitais funcionam melhor. (para planejamentos eu prefiro usar papel)

Já temos uma aula de introdução no MVO e estou produzindo outros conteúdos aqui para o blog e nossos diversos canais, mas atualmente está assim:

Tenho uma pasta que salva os anexos das notas por padrão.

Uma pasta chamada Caixa Bibliográfica, onde crio notas para livros e faço o fichamento deles (imagem acima).

Uma pasta chamada Permanent Notes, onde coloco as notas escritas com as minhas próprias palavras (zettelkasten).

É claro que isso é um trabalho de uma vida e ainda não passei para cá todas as minhas ideias, insights e escritos.

O que tenho feito é trabalhar todos os dias um pouquinho no sistema, de modo que eu consiga estudar e produzir texto também. Tem sido muito bom.

Me perguntaram no Instagram se ele substitui o commonplace book e, para mim, não! Pois eu ainda uso o cpb para registros de modo geral e até Fleeting Notes, que no zettelkasten significa que são as capturas que você faz antes de transformar aquilo em uma nota permanente.

Para mim, o grande diferencial do Obsidian é a visualização das notas linkadas em formato de gráfico (imagem acima) e a praticidade para criar links entre elas. Muito mais prático que no Notion e no Evernote, por exemplo, e ainda com esse modo de visualização que permite visualizar as conexões de uma maneira muito assertiva. Eu consigo ver quando já tenho muitas notas sobre um determinado tema, por exemplo, e pensar: daria um artigo?

Assim que tenho usado atualmente. Como falei, pretendo trazer mais sobre a ferramenta em futuros posts. Se você quiser saber algo em específico, por favor, deixe um comentário. Obrigada.

Organizando etiquetas no What’sApp [MAI 2022]

Eu tenho dificuldade com o What’sApp porque não gosto da ferramenta. O conceito de mensagem instantânea me deixa aflita quando as pessoas não sabem utilizar esse recurso. Para mim, mensagem instantânea é para coisa urgente, que não pode esperar, que precisa de uma resposta logo mas que não é uma emergência que justificaria um telefonema. Mas as pessoas usam para absolutamente tudo – agendamentos, perguntas, bate-papo. E isso não seria tão problemático se elas não esperassem que você respondesse o quanto antes, em tempo recorde. O que elas não param para pensar é que elas são apenas uma pessoa mandando mensagem – mas a pessoa que está recebendo sua mensagem está recebendo muitas outras também, cujo volume ela desconhece.

No meu caso, eu recebo tanta, mas tanta mensagem, que é humanamente impossível responder todo mundo diariamente. Já tentei, mas meu dia se resumiria a isso. E não quero. Tenho outras coisas para fazer.

Nesses anos todos, tentei de tudo: deletei o What’sApp, coloquei mensagem automática de resposta (que ainda uso às vezes), ignorei mensagens, respondi todas, enfim. Desta vez, fiz uma organização com etiquetas que tem ajudado. Então, se você lida com MUITAS mensagens assim como eu, diariamente, talvez este post seja útil para você.

No trabalho utilizamos o Slack para comunicação, mas apenas para a equipe. As pessoas de fora da empresa ainda não são acostumadas a usar e utilizam o What’sApp ainda. Espero que esse péssimo hábito mude com o tempo.

Para usar o recurso de etiquetas no What’sApp, você precisa ter a versão Business instalada no seu celular. Ela é gratuita e não demanda nenhum tipo de cadastro com CNPJ nem nada disso. É o mesmo aplicativo, só que com mais recursos, por isso sempre recomendo.

Um desses recursos é o de criação de etiquetas para categorizar as mensagens. Veja: eu não estou recomendando que você perca mais tempo etiquetando as suas mensagens do que respondendo. Mas uma categorização mínima pode te ajudar, além de um processo para revisão e atualização dessas mensagens. Mais uma vez: se for útil para você. Se não fizer sentido, vale a máxima: não precisa consertar o que não está quebrado.

  • Etiqueta RESPONDER em verde. Aqui eu coloco todas as mensagens que precisam de resposta. Aí, diariamente, eu acesso essa etiqueta pelo What’sApp do computador (acho mais fácil para digitar) e respondo as pessoas. Se eu ficar aguardando algum retorno delas, coloco na etiqueta de FOLLOW-UP.
  • FOLLOW-UP significa simplesmente “acompanhar”. São as mensagens que eu preciso fazer algum tipo de acompanhamento. Não apenas respostas ou coisas delegadas, mas acompanhamento de pessoas mesmo, questões diversas etc. Reviso uma vez por semana, na quinta-feira (tem lembrete na agenda), e envio uma mensagem para a pessoa se for necessário.
  • Em Agendamentos eu coloco todas as mensagens de pessoas com as quais faço agendamentos, do salão para fazer sobrancelha até médicos e pet shop. Verifico semanal e mensalmente, para agendar.
  • Informes, Grupos e outros são mensagens de referência, que vejo quando dá. Agora, Grupos de Trabalho eu vejo diariamente, porque geralmente estamos discutindo projetos que precisam do meu retorno.
  • Em Todo dia eu coloco 1 grupo e 4 pessoas com as quais converso diariamente, entre elas a minha mãe, por exemplo. Verifico logo cedo.
  • Em Toda semana eu coloco minhas amigas e outras pessoas que gosto de interagir semanalmente para ver como estão.
  • Em Todo mês eu coloco aquelas pessoas que eu gosto de manter contato, apesar de não estar tão próxima. Ex-colegas de trabalho, amigos do tempo da escola ou faculdade, networking e por aí vai.
  • Também posso criar etiquetas temporárias para projetos, como criei a de “imóveis”, quando estava procurando imóvel comercial. É uma maneira de agrupar mensagens que façam sentido ficarem juntas.

Ainda não é perfeito porque, para mim, ideal mesmo seria não ter que precisar usar o What’sApp. Mas, já que é necessário em alguns casos, essa é a minha busca para conseguir responder sem passar o dia inteiro, dentro do tempo mais adequado para mim. Espero que o post tenha trazido insights para você aplicar também.

Organização do Notion [FEV 2022]

A cada dia que passa, quanto mais eu uso o Notion, melhor ele vai ficando, e melhor meu próprio processo pessoal vai se desenvolvendo tendo espaço para organizar as ideias.

Muitos de vocês me pedem para mostrar como eu organizo o Notion. É difícil abrir tudo porque tem muita coisa íntima, pessoal ou confidencial, mas dá para postar alguns prints como neste post.

Basicamente, eu tenho uma única conta para acessar tanto o meu perfil pessoal quanto o workspace da empresa. O próprio Notion já traz essa separação com limites claros, como você pode ver na foto abaixo:

A ideia desses ícones veio da Marie Poulin, que tem um canal bem interessante (em inglês) no YouTube, com muitos conteúdos sobre Notion. Ela usa essa distinção de ícones para mostrar quando a página é um database (banco de dados), quando é uma página comum, ou quando é uma página com databases dentro. Isso fez muito sentido para mim e apliquei.

Sobre calendários, quero falar que, para mim, a agenda padrão é a do Google. Ainda não sinto a necessidade de migrar para cá (até fiz um post sobre isso), mas na página de calendário dentro do Notion eu mantenho os calendários editoriais, pois fazem sentido para mim. Já tentei usar no próprio Google, e fazia assim até algum tempo atrás, mas sentia a falta de deixá-los em uma ferramenta com mais recursos para subir imagens, visualizar por categorias etc.

À medida que todo o meu processo pessoal vai acontecendo – e ele acontece seguindo um FLUXO criado por hábitos, comportamentos, criatividade, respeito, auto-observação, necessidades, responsabilidades – a ferramenta está ali para me dar apoio, suporte. Ela não é a HABILIDADE, o CONHECIMENTO, o COMPORTAMENTO. Isso está dentro de mim.

Se você não sabe como fazer, nós estamos aqui para te ajudar. <3

Mudanças no WhatsApp: mensagens arquivadas

Pessoal, nos últimos dias o WhatsApp fez uma alteração importante no aplicativo referente às mensagens arquivadas.

Antes, quando a gente arquivava uma mensagem, ela voltava pra caixa de entrada quando tivesse uma mensagem nova naquela conversa. Agora, não mais por padrão!

Portanto, dê uma olhada nas suas mensagens arquivadas para responder quem porventura tenha te contatado e você não viu!

Dá para alterar nas configurações como você vai preferir lidar com essas mensagens daqui em diante. Configure de acordo com as suas necessidades!

Por aqui, manterei arquivado o que já li e tomei providências e uma vez por dia vou revisar as mensagens arquivadas para ver se tem algo ali que preciso tomar uma providência.

Discutimos agora de noite no encontro da mentoria essas possíveis soluções e achei que seria importante avisar vocês por aqui! Espero que tenha sido este post.