Quando devo revisar meu planejamento anual?

Revisar seu planejamento anual é como ajustar a rota durante uma viagem: mesmo que você tenha um destino claro, pequenos desvios e mudanças no caminho são inevitáveis. Ao revisar com regularidade, você garante que está no rumo certo e pode aproveitar cada etapa do trajeto sem pressa ou estresse.

Hoje, quero compartilhar um guia prático sobre a frequência ideal para revisar diferentes aspectos do seu planejamento anual. Vamos falar de projetos, ações, objetivos e como dividir isso em revisões diárias, semanais, mensais e sazonais. Spoiler: revisões regulares não precisam ser complicadas e podem transformar sua organização!

Projetos: toda semana

Os projetos são aquelas “pequenas grandes missões” que demandam mais de uma ação para serem concluídas. Revisá-los semanalmente te ajuda a manter o foco e evitar que fiquem esquecidos.

O que revisar:

  • O progresso geral de cada projeto;
  • As próximas ações relacionadas;
  • Bloqueios ou pendências que precisam de atenção.

Dica: Escolha um momento fixo na sua agenda para essa revisão semanal. Pode ser na sexta-feira ao final do dia ou no domingo à noite, por exemplo.

Ações: todos os dias

As ações são os passos concretos que levam seus projetos adiante. Revê-las diariamente ajuda a garantir que você está progredindo um pouco a cada dia.

O que revisar:

  • A lista de tarefas planejadas para o dia;
  • Quais ações são prioritárias;
  • Ajustes necessários baseados em imprevistos.

Dica: Reserve 5 minutos pela manhã para revisar e planejar seu dia com clareza.

Objetivos: a cada estação

Os objetivos são as grandes intenções que você quer realizar ao longo do ano. Revisá-los a cada estação é um ritmo perfeito para avaliar o progresso sem pressa.

O que revisar:

  • O alinhamento dos seus objetivos com seus valores e prioridades atuais;
  • O progresso feito até agora;
  • Quais metas precisam de ajustes ou novas estratégias.

Dica: Combine essas revisões sazonais com momentos de reflexão mais profundos, como um journaling ou uma tarde tranquila para revisar todo o planejamento.

Mensalmente: defina as prioridades do mês

Uma revisão mensal é ideal para ajustar o foco dos seus projetos. É aqui que você decide o que é mais importante para o próximo mês.

O que revisar:

  • Quais projetos serão prioridades no mês seguinte;
  • Ações que precisam ser conclídas dentro do mês;
  • Eventos ou compromissos importantes que impactam os projetos.

Semanalmente: defina o foco das ações

Durante a revisão semanal, além de avaliar o progresso dos projetos, você também define o foco das ações e organiza tarefas avulsas que precisam ser realizadas.

O que revisar:

  • Tarefas específicas para cada projeto;
  • Ações avulsas (não relacionadas a projetos);
  • Tempo disponível na semana para dedicar a essas atividades.

A magia das revisões regulares

Quando você organiza suas revisões por frequência – diária, semanal, mensal e sazonal – cria uma estrutura que traz clareza e direção ao longo do ano. Mais do que um compromisso, revisar seu planejamento é um presente para você mesmo: um momento para respirar fundo, refletir e ajustar o rumo.

Lembre-se: não é sobre seguir o plano à risca, mas sobre ajustar o plano para que ele continue funcionando para você. Que tal experimentar essas revisões na sua rotina? Tenho certeza de que elas farão uma grande diferença!

Checklist para revisar seus projetos anuais

Você já deu aquela revisada nos seus projetos para este ano? Se a resposta for “não”, não se preocupe: você não está sozinho. Revisar os projetos é uma etapa essencial no método GTD (“Getting Things Done”) e, ao mesmo tempo, uma oportunidade incrível de ajustar rotas, retomar prioridades e sentir aquele gostinho de progresso.

No GTD, consideramos projetos como qualquer resultado que exija mais de uma etapa para ser concluído em até um ano. Pode ser algo pessoal, como organizar sua casa, ou profissional, como entregar um grande relatório. A revisão dos projetos garante que eles continuem alinhados com seus objetivos e valores, enquanto você elimina o que não faz mais sentido.

Aqui está um checklist prático e simples para revisar seus projetos e manter o foco no que importa:

1. Atualize sua lista de projetos

  • Revise os projetos ativos: Confira se todos os projetos na sua lista ainda fazem sentido. Algum deles foi concluído ou se tornou irrelevante? Atualize.
  • Identifique novos projetos: Alguma nova demanda surgiu que precisa ser convertida em um projeto? Acrescente à lista.
  • Dê nome claro aos seus projetos: Evite nomes vagos como “trabalho”. Prefira algo como “Entregar relatório mensal”. Isso ajuda a manter o foco.

2. Revise as próximas ações

Cada projeto deve ter pelo menos uma próxima ação definida. Pergunte-se:

  • O que é a próxima ação clara e concreta para avançar neste projeto?
  • Alguma ação está bloqueada por algo? Se sim, identifique o bloqueio e registre-o.
  • Existe alguma próxima ação que você esqueceu de registrar? Atualize sua lista.

3. Alinhe com seus objetivos

  • Esse projeto ainda faz sentido em relação aos seus objetivos maiores? Se não, é hora de encerrar ou ajustar.
  • Ele reflete seus valores pessoais e profissionais?
  • Qual é o impacto esperado ao concluí-lo? Relembrar o porquê de cada projeto pode renovar sua motivação.

4. Simplifique sempre que possível

  • Algum projeto pode ser dividido em projetos menores para facilitar o progresso?
  • Você percebeu algo que está demandando energia demais para pouco resultado? Avalie se é o caso de delegar ou eliminar.
  • Se o projeto está parado há muito tempo, decida: ainda vale a pena mantê-lo ativo ou é melhor arquivar?

5. Planeje revisões regulares

Fazer uma revisão semanal dos projetos ajuda a manter tudo atualizado e alinhado. Marque esse momento na sua agenda como um compromisso com você mesma/o. Lembre-se: revisar não é perder tempo, é ganhar clareza. E não é executar nem planejar, mas atualizar seu sistema. 😉

5 erros que podem estar sabotando suas resoluções de ano novo (e como evitá-los)

Ano novo, resoluções novas – e, muitas vezes, os mesmos desafios. Se você já começou janeiro cheio de planos, mas sente que eles desmoronam antes mesmo de fevereiro chegar, saiba que você não está sozinho. Criar resoluções de ano novo é uma tradição maravilhosa, mas, para que elas realmente funcionem, precisamos evitar alguns erros comuns.

Hoje, quero compartilhar cinco desses erros e trazer dicas práticas para que suas resoluções ganhem mais significado, leveza e, claro, resultados reais.

1. Definir metas vagas

Um dos maiores erros ao criar resoluções é ser genérico demais. “Quero ser mais saudável” ou “Quero economizar dinheiro” são intenções ótimas, mas falta clareza para que elas se tornem realidade.

Como evitar: Seja específico. Por exemplo, em vez de “quero ser mais saudável”, experimente: “Quero praticar caminhada três vezes por semana durante 30 minutos”.

2. Fazer muitas resoluções ao mesmo tempo

A empolgação do ano novo pode nos levar a criar uma lista enorme de metas, mas tentar abraçar tudo ao mesmo tempo é uma receita para o esgotamento.

Como evitar: Escolha de uma a três resoluções prioritárias. Assim, você pode focar melhor e ter mais chances de sucesso.

3. Ignorar sua realidade atual

Às vezes, criamos resoluções desconectadas do momento que estamos vivendo. Por exemplo, querer ler 50 livros em um ano pode ser uma meta inalcançável se você já tem uma rotina cheia.

Como evitar: Leve em conta seu contexto. Pergunte-se: O que é realista para mim agora? Alcançar uma meta menor ainda é melhor do que desistir por ter almejado algo irreal.

4. Esquecer de planejar as próximas etapas

Criar uma resolução sem um plano claro é como querer construir uma casa sem um projeto. Sem saber quais são os passos necessários, você pode acabar paralisado.

Como evitar: Divida suas resoluções em pequenas ações. Por exemplo, se sua meta é aprender um idioma, comece escolhendo um curso ou aplicando 10 minutos por dia para estudos.

5. Ser muito duro consigo mesmo

A autocrítica excessiva é um dos maiores inimigos das resoluções. Se você falha um dia, isso não significa que precisa abandonar a meta por completo.

Como evitar: Lembre-se de que o progresso é mais importante que a perfeição. Comemore cada passo dado e seja gentil consigo mesmo nos momentos de dificuldade.

Dê uma nova chance às suas resoluções

O mais importante sobre as resoluções de ano novo é que elas sejam ferramentas para te ajudar a viver com mais intenção e não fontes de frustração. Permita-se ajustar, mudar ou até mesmo abandonar uma meta que não faz mais sentido. Afinal, o ano é longo e está cheio de oportunidades para recomeçar.

Que tal rever suas metas hoje e aplicar essas dicas? Você merece que suas resoluções reflitam quem você é e o que realmente importa na sua vida.

Os primeiros passos para ter um ano novo organizado (finalmente)

O começo de um novo ano sempre traz aquela sensação de renovação, né? É como se tivéssemos uma folha em branco para reescrever a história. Mas, muitas vezes, junto com a empolgação, vem também a ansiedade: como organizar tudo para que este ano seja realmente diferente?

Se você sente que começa o ano cheio de expectativas, mas que os planos acabam se perdendo pelo caminho, este post é para você. Vou compartilhar os primeiros passos para construir uma base organizada, sem pressão e com muita compaixão por si mesmo. Vamos juntas?

1. Conecte-se com o que é importante para você

Antes de pensar em metas e resoluções, dê um tempo para refletir sobre o que realmente importa. Quais são os valores que você quer levar consigo este ano? O que faz seu coração vibrar? Quem é a pessoa que você gostaria de ser?

Essa é uma etapa essencial porque vai orientar todas as suas decisões. Quando você se organiza com base nos seus valores, tudo começa a fazer mais sentido.

2. Desacelere antes de acelerar

É comum querer abraçar o mundo no começo do ano. Mas aqui vai um convite: que tal desacelerar? Organização não é sobre fazer tudo de uma vez, e sim sobre criar espaço para o que importa.

Comece pequeno. Escolha uma área da sua vida para organizar primeiro, como seu espaço de trabalho ou sua rotina matinal. Ao simplificar, você reduz o estresse e se prepara para avançar com consistência.

3. Defina metas realistas

Metas não precisam ser grandiosas para serem significativas. Pequenos objetivos também trazem grandes transformações. Pergunte-se: O que é viável para mim neste momento?

Um bom exemplo pode ser estabelecer um hábito simples, como planejar seu dia todas as noites ou beber mais água. Quando você vê resultados com esses passos pequenos, sente-se mais motivado a continuar.

4. Crie um sistema que funcione para você

Não existe um jeito certo de se organizar – existe o jeito que funciona para você. Algumas pessoas gostam de usar planners ou aplicativos, enquanto outras preferem cadernos ou listas simples. Experimente diferentes ferramentas e métodos até encontrar o que se encaixa no seu ritmo.

O importante é que esse sistema não complique sua vida, mas a torne mais leve e estruturada.

5. Celebre suas conquistas

Cada passo dado merece ser celebrado! Ao reconhecer o que você já alcançou, mesmo que pareça pequeno, você reforça o hábito de se organizar e se motiva para continuar.

Lembre-se de que organização é um processo, não um destino. Dê tempo ao tempo e aproveite a jornada.

5 passos para criar um planejamento anual de finanças que funcione para você

O início de um novo ano é o momento perfeito para organizar suas finanças, mas, para que o planejamento realmente funcione, ele precisa ser prático, flexível e conectado à sua realidade. É importante equilibrar metas ambiciosas com objetivos realistas, sem se sobrecarregar ou criar expectativas inalcançáveis.

Aqui está um passo a passo simples e eficaz para criar um planejamento anual de finanças que acompanhe suas necessidades ao longo de 2025.


1. Avalie sua situação atual

Antes de planejar o futuro, é essencial entender onde você está. Faça um levantamento:

  • Qual é sua renda mensal?
  • Quais são seus principais gastos fixos e variáveis?
  • Você tem dívidas ou reservas financeiras?

Essa visão clara é a base de qualquer planejamento eficaz.


2. Defina metas claras e realistas

Estabeleça metas financeiras que façam sentido para sua vida. Elas podem incluir:

  • Construir uma reserva de emergência.
  • Quitar dívidas.
  • Investir em educação ou lazer.

Certifique-se de que suas metas sejam específicas e mensuráveis. Por exemplo: “Economizar R$5.000 até o final do ano” é mais claro do que “Guardar dinheiro”.


3. Divida suas metas em etapas menores

Metas anuais podem parecer grandes e distantes. Divida-as em etapas trimestrais ou mensais para facilitar o acompanhamento. Por exemplo:

  • Meta anual: Economizar R$6.000.
  • Meta mensal: Guardar R$500.

Essa divisão torna o processo mais tangível e menos assustador.


4. Ajuste suas expectativas conforme a realidade

A vida é imprevisível, e tudo bem ajustar seu planejamento ao longo do ano. Se surgir um gasto inesperado, reavalie as metas e ajuste o cronograma. Flexibilidade é essencial para manter o planejamento viável.


5. Crie uma rotina de revisão financeira

Reserve um momento semanal ou mensal para revisar suas finanças. Pergunte-se:

  • Estou cumprindo minhas metas?
  • Algum gasto pode ser reduzido ou eliminado?
  • Alguma mudança impactou meu orçamento?

Essa revisão regular ajuda a manter o foco e permite corrigir o rumo sempre que necessário.


Dica Extra:
Use ferramentas de controle

Seja um aplicativo, uma planilha ou um caderno, escolha a ferramenta que melhor combina com seu estilo de organização. O importante é ter um lugar para registrar e acompanhar seu progresso.


Conclusão

Criar um planejamento financeiro anual é uma forma poderosa de ter mais controle e tranquilidade sobre suas finanças. Com metas claras, ajustes realistas e revisões periódicas, você pode transformar 2025 em um ano de conquistas financeiras que realmente fazem sentido para você.

E você, já começou a planejar suas finanças para o próximo ano? Compartilhe suas ideias nos comentários!

Checklist para o primeiro dia do ano

O primeiro dia do ano é uma página em branco, cheia de possibilidades. Mesmo sendo um dia de descanso para muitos, ele pode ser aproveitado de forma leve e intencional para organizar a mente, o espaço e as prioridades.

Neste post, compartilho uma checklist simples e descomplicada para você começar 2025 com clareza e propósito, sem pressão ou sobrecarga.


Checklist do primeiro dia de 2025

1. Reserve 10 minutos para rever a agenda da semana

Verifique compromissos, prazos ou eventos importantes. Adicione lembretes, ajuste horários e tenha uma visão geral do que esperar nos próximos dias.


2. Separe um tempo para refletir sobre suas metas

Relembre suas intenções para o ano e anote algo pequeno que você pode fazer nos próximos dias para começar a se aproximar delas. Não precisa ser perfeito, apenas intencional.


3. Escolha um cantinho para organizar

Dedique alguns minutos a um espaço que fará diferença no seu dia a dia. Pode ser a mesa de trabalho, o criado-mudo ou até mesmo a bancada da cozinha. Um pequeno gesto já cria uma sensação de ordem.


4. Planeje uma pequena ação de bem-estar

Inclua algo para você no dia de hoje, como preparar uma refeição especial, fazer uma caminhada ou ler um livro que te inspire. Começar o ano cuidando de si é fundamental.


5. Ajuste suas ferramentas de organização

Se você usa planner, aplicativos ou cadernos, aproveite para ajustá-los. Atualize datas, adicione tarefas ou revise listas pendentes para começar o ano com tudo em dia.


Dica Extra

Não se pressione para fazer tudo. Escolha as ações que mais fazem sentido para você hoje e desfrute do processo. O importante é começar com leveza e foco no que realmente importa.


Conclusão

Começar 2025 no controle não significa resolver tudo no primeiro dia, mas sim dar pequenos passos que te coloquem no caminho certo. Aproveite este momento para criar uma base tranquila e organizada para o ano que está por vir.

E você, o que costuma fazer no primeiro dia do ano? Compartilhe nos comentários!

Ritual simples para encerrar 2024 e dar as boas-vindas a 2025 com intencionalidade

O final de um ano e o início de outro é um momento poderoso para refletir, agradecer e se preparar para novos começos. Um ritual simples pode ajudar a fechar o ciclo de 2024 com carinho e a abrir 2025 com intenção e clareza.

Aqui está um passo a passo para criar um momento especial, que pode ser adaptado de acordo com suas preferências e valores.


1. Encontre um espaço tranquilo

Reserve um momento só para você, em um lugar calmo. Pode ser seu cantinho favorito da casa, um parque ou até uma varanda. Prepare o ambiente com algo que te traga conforto, como uma vela, uma música suave ou uma xícara de chá.


2. Faça uma reflexão sobre 2024

Antes de começar a planejar o próximo ano, dedique alguns minutos para olhar para trás. Pergunte-se:

  • O que foi mais significativo neste ano?
  • Quais foram os aprendizados mais importantes?
  • O que quero deixar para trás e não levar para 2025?

Se quiser, escreva suas respostas em um caderno ou em um pedaço de papel.


3. Crie um gesto de encerramento

Um gesto simbólico pode ajudar a marcar o fechamento do ano.

  • Queime um papel com o que deseja deixar para trás (em segurança).
  • Acenda uma vela para simbolizar o fim de um ciclo e o início de outro.
  • Escreva uma carta para 2024, agradecendo pelo que viveu e pelos aprendizados.

4. Defina uma intenção para 2025

Pense em como você gostaria de se sentir no próximo ano. Escolha uma palavra, uma frase ou um tema que guiará suas decisões e ações. Pode ser algo como:

  • “Equilíbrio”
  • “Coragem”
  • “Alegria”

Anote sua intenção e mantenha-a visível no seu dia a dia, como no seu planner ou em um mural de inspirações.


5. Finalize com gratidão

Para encerrar o ritual, feche os olhos por alguns minutos e agradeça. Pode ser pelas conquistas, pelos desafios superados ou simplesmente pela oportunidade de começar de novo.


Conclusão

Esse ritual não precisa ser longo ou complicado para ser significativo. O importante é criar um momento para honrar o que passou e acolher o que está por vir.

Que 2025 seja um ano de realizações, aprendizado e propósito. E você, já tem algum ritual para essa transição? Compartilhe nos comentários!

Passo a passo para criar um plano anual (dividir em meses e trimestres)

Um novo ano traz a chance de começar de novo, mas, muitas vezes, podemos nos sentir sobrecarregados ao tentar organizar todos os nossos planos. Uma forma prática de lidar com isso é estruturar o ano em meses e trimestres.

Esse método ajuda a criar um panorama claro, permitindo que você acompanhe seus objetivos ao longo do tempo, sem perder de vista o que é importante. Aqui está um passo a passo simples para criar seu plano anual:


Passo 1:
Visualize o ano como um todo

Antes de começar, pense no que você quer alcançar ao longo do ano. Quais são suas metas principais? Isso pode incluir projetos grandes, hábitos que deseja incorporar ou eventos importantes.

Anote tudo em uma lista inicial, sem se preocupar com a ordem ou detalhes. A ideia aqui é ter clareza sobre o que é essencial.


Passo 2:
Divida o ano em trimestres

Organizar o ano em trimestres ajuda a transformar metas grandes em passos menores. Pergunte-se:

  • O que faz mais sentido priorizar em cada trimestre?
  • Quais projetos ou metas se conectam melhor com cada época do ano?

Por exemplo:

  • Janeiro a Março: Planejamento e implementação de hábitos.
  • Abril a Junho: Projetos de médio prazo e ajustes de metas.
  • Julho a Setembro: Revisão do progresso e novas metas para o segundo semestre.
  • Outubro a Dezembro: Finalização de projetos e avaliação do ano.

Passo 3:
Planeje os meses dentro de cada trimestre

Depois de definir o foco trimestral, distribua as tarefas maiores pelos meses. Pense em pequenas ações que você pode realizar para avançar com suas metas.

Por exemplo:

  • Janeiro: Definir metas e organizar sua rotina.
  • Fevereiro: Criar um cronograma para o projeto X.
  • Março: Revisar o progresso e ajustar prioridades.

Lembre-se de não sobrecarregar cada mês; priorize a consistência.


Passo 4:
Adicione datas importantes

Inclua eventos, feriados e prazos relevantes no seu plano anual. Isso ajuda a ajustar expectativas e evita agendamentos excessivos em períodos mais intensos.


Passo 5:
Revise e ajuste regularmente

Seu plano anual não é fixo. Revisite-o no final de cada trimestre para ajustar o que for necessário. A vida muda, e seus planos também devem ser flexíveis.

Esse hábito de revisão traz mais alinhamento e reduz a sensação de frustração com metas não alcançadas.


Conclusão

Criar um plano anual é uma ferramenta poderosa para viver de forma intencional. Quando você divide o ano em partes menores, consegue progredir com consistência e equilíbrio, ajustando conforme necessário.

Comece pequeno, e lembre-se de celebrar suas conquistas ao longo do caminho. Um ano bem planejado é um ano vivido com propósito!

O final de um ano 5 e reflexões para um ano pessoal 6 que se inicia

De acordo com a numerologia cabalística, nossas vidas seguem ciclos de nove anos, que influenciam diretamente nossos desafios e oportunidades em cada etapa.

O cálculo do seu ano pessoal é simples: basta somar o dia, mês e ano do seu último aniversário. Por exemplo, em 25 de setembro de 2024, eu entrei no meu ano pessoal 6: 2 + 5 + 0 + 9 + 2 + 0 + 2 + 4 = 24, que reduzimos para 6 (2 + 4 = 6).

A partir do que aprendi com minha amiga Wanice, especialista em numerologia cabalística, cada ciclo de nove anos representa uma fase em nossas vidas. O que você começa no ano 1 se desenvolve até o ano 9, o que traz uma perspectiva de médio prazo que é útil para nosso planejamento de vida.

Importante destacar que não se trata de “acreditar” em numerologia, mas de usar ferramentas como essa de forma lúdica para o autoconhecimento. Se não faz sentido para você, está tudo bem.

O Ano Pessoal 6 e Suas Características

O ano 6 é um período marcado por responsabilidade, relacionamentos e harmonia. O tema principal desse ano é o equilíbrio entre as demandas pessoais e as profissionais, buscando conciliar obrigações familiares, sociais e emocionais.

Um ano pessoal 6 traz a necessidade de cultivar mais amor e cuidado em todas as áreas da vida, especialmente nas relações com os outros. Para mim, isso significa dar mais atenção à vida familiar e às relações pessoais, sendo um ano de maior sensibilidade e empatia. A saúde emocional e a harmonia no lar se tornam prioridades, e pode ser um momento de ajustes importantes para garantir que essas áreas estejam em equilíbrio.

Responsabilidades e Relações

O ano 6 também carrega um senso maior de responsabilidade. Pode ser um período em que novas responsabilidades surgem, especialmente relacionadas à família ou à vida doméstica. Como estou me sentindo mais guiada pela intuição, sei que as escolhas que farei nesse ano serão fortemente influenciadas pelas minhas emoções e pela busca de harmonia. No entanto, é importante ficar atenta para não assumir mais responsabilidades do que posso lidar, já que o excesso de carga emocional pode ser uma armadilha desse ciclo.

Este também será um ano de trabalho em equipe, colaborando mais com os outros e fortalecendo relacionamentos. O que me trouxe aqui, ao longo dos anos anteriores, foi uma busca por autonomia, mas agora é o momento de focar em parcerias e na construção de laços mais profundos. As decisões profissionais também estarão alinhadas com esses valores.

Autocuidado e Bem-Estar

A atenção ao bem-estar continua sendo uma prioridade. O ano 6 pede ainda mais atenção ao equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Além disso, como é um ano voltado para a busca de harmonia, o autocuidado não é apenas uma recomendação, mas uma necessidade para que eu possa estar bem o suficiente para cuidar das demandas que esse ciclo traz.

A flexibilidade é essencial, já que a vida pode trazer algumas surpresas no âmbito familiar, emocional ou até profissional, mas todas essas situações estarão ligadas à busca de uma vida mais equilibrada e plena.

O Futuro e o Ano Pessoal 7

O próximo ano, o 7, será um período de introspecção e busca espiritual. Mas, para chegar lá, o ano 6 será fundamental para estabelecer bases sólidas, tanto em minhas relações quanto no meu crescimento pessoal. À medida que eu atravesso esse ano emocionalmente rico, sei que as mudanças e desafios que enfrentarei me prepararão para essa fase mais introspectiva e de autodescoberta que está por vir.

Ao longo dos próximos meses, compartilharei mais sobre como esse ano 6 está impactando minhas decisões e meu dia a dia. Se você também está vivenciando um ano pessoal 6 ou outro ciclo, ficarei feliz em ouvir suas experiências!

Reflexões sobre um ano pessoal 5

Este post se refere à Numerologia Cabalística.

Na numerologia cabalística, o Ano Pessoal é um aspecto importante do estudo numerológico que analisa as influências e energias que estarão presentes em um determinado período de tempo, de acordo com a data de nascimento de uma pessoa.

O cálculo do Ano Pessoal é feito somando-se os números do dia e mês de nascimento com os números do ano atual. Essa soma é reduzida a um número de 1 a 9 ou aos números mestres 11, 22 e 33. Cada número representa uma energia específica que influencia as experiências e desafios que uma pessoa poderá enfrentar durante esse ano.

O Ano Pessoal é um indicativo das energias predominantes e das lições que uma pessoa terá a oportunidade de aprender durante o período em questão. Cada número possui suas características distintas e traz consigo um conjunto único de influências e possibilidades.

O estudo do Ano Pessoal permite compreender melhor as tendências e os aspectos que podem ser trabalhados e desenvolvidos ao longo desse período. Ele oferece insights sobre as oportunidades que podem surgir, os desafios que podem ser enfrentados e as áreas da vida que podem exigir atenção e cuidado.

No entanto, é importante ressaltar que o Ano Pessoal não define completamente a vida de uma pessoa, mas fornece informações valiosas que podem auxiliar na tomada de decisões e no direcionamento das energias durante o ano. É uma ferramenta de autoconhecimento e orientação que pode ser utilizada para aproveitar ao máximo as experiências e oportunidades que surgem em cada ciclo anual.

Foto: Henrique Pimentel

O ano 5, na numerologia, é frequentemente associado a mudanças, liberdade, e adaptação. Verdadeiramente, este ano não decepcionou nesses aspectos. Se tem uma coisa que eu venho fazendo este ano, é viajar e ir para lá e para cá, me conhecer e estabelecer características minhas nessa minha nova versão, muito mais autêntica e alinhada com o que sempre quis para mim.

O “Ano Pessoal 5” na numerologia é frequentemente associado a um período de mudanças significativas, liberdade e aventuras inesperadas. Este ano é visto como uma fase dinâmica na qual os indivíduos são encorajados a explorar novas oportunidades, abraçar a flexibilidade e adaptar-se às situações conforme elas surgem.

Durante o Ano Pessoal 5, é comum que as pessoas sintam um impulso crescente para romper com rotinas e experimentar novas maneiras de viver. Este é um tempo ideal para viagens, explorações culturais, e a adoção de novos hobbies ou interesses. A energia deste ano propicia a saída da zona de conforto, empurrando para experiências que expandem horizontes e desafiam as perspectivas habituais.

Além disso, o Ano Pessoal 5 também enfatiza a importância da adaptabilidade. Com a vida mudando rapidamente, a capacidade de ajustar planos e reagir prontamente torna-se essencial. Este ano pode trazer surpresas e reviravoltas inesperadas, exigindo uma abordagem aberta e versátil para lidar com os desafios e aproveitar as oportunidades que aparecem.

No entanto, apesar da excitação e das oportunidades, o Ano Pessoal 5 pode também ser um período de instabilidade, onde a constante mudança pode às vezes resultar em ansiedade ou incerteza. Eu passei MUITO por isso. É importante encontrar um equilíbrio entre a busca por novas experiências e a manutenção de algum grau de estabilidade, especialmente em áreas fundamentais da vida, como carreira e relacionamentos, e é o que venho buscando.

Foto: Henrique Pimentel

Já o “Ano Pessoal 6” na numerologia é marcado por temas de responsabilidade, cuidado e harmonia. Este é um ano em que a atenção se volta para a família, o lar e a comunidade, incentivando o fortalecimento de relações e a estabilização de aspectos da vida pessoal que podem ter sido negligenciados ou deixados em segundo plano nos anos anteriores. Eu confesso que já estou sentindo que esteja caminhando para essa base.

Se eu pudesse resumir o meu ano 5 em 5 tópicos, seriam esses:

  1. Mudanças e aventuras
  2. Liberdade pessoal e adaptação às mudanças e circunstâncias que resultam dessa liberdade
  3. Rompimento com o “antes”
  4. Viagens, descobertas e explorações
  5. Instabilidade, insegurança e ansiedade, mas sempre com a percepção desses elementos e trabalhar para me centrar novamente

É, acima de tudo, aceitar que foram muitas mudanças e aprender a conhecer essa nova Thais. Tô no caminho.

Se o seu ano começa depois do Carnaval

Isso significa que chegou a hora!

Nesta sexta-feira eu vou ajudar você a organizar a sua vida na volta do feriado. CLIQUE AQUI para ajustar as notificações no youTube e ser lembrada/o da LIVE.

https://www.youtube.com/watch?v=ian8PU4xN1Q

Bom, eu não estou aqui para te dar bronca.

“Começar o ano depois do Carnaval” é uma expressão popular no Brasil que significa que muitas pessoas só começam a se dedicar aos seus objetivos e metas após o Carnaval. Não sei quando isso se tornou parte da nossa cultura, mas é fato que muitas pessoas ainda dizem isso – “depois do Carnaval eu começo”.

E é lógico que você pode fazer isso de maneira consciente, se considerar o melhor para você. No entanto, muitas pessoas se sentem frustradas porque passaram-se já dois meses no ano e elas não conseguiram aproveitar da maneira como gostariam.

Se for o seu caso, tenha isso em mente para o ano que vem. Lembre-se que janeiro e fevereiro são dois meses (em teoria) mais tranquilos em termos de trabalho e que dá para planejar atividades como cursos, capacitações, iniciar projetos, entre outras.

A organização te ajuda a montar esses planejamentos e compreender o ano como espaço de 12 meses em que você pode se planejar para fazer o que quer ou precisa.

Eu vou levar dicas e orientações na LIVE que farei amanhã (link acima), mas seguem algumas outras reflexões:

  1. O que é prioridade para mim agora? Quando penso nas diferentes áreas da minha vida, o que quero que seja verdade em cada uma delas até o final do ano? Você pode usar a ferramenta da roda da vida para fazer essas ponderações.
  2. Providencie uma ferramenta onde você vai colocar todas as suas listas de coisas a fazer que não entrem na sua agenda.
  3. Destralhe. Livre-se de coisas que não são mais úteis ou que estão apenas ocupando espaço. Isso pode ser desde roupas que você não usa mais até arquivos antigos no computador.
  4. Dê uma geral no seu espaço de trabalho para começar seguna-feira de maneira mais tranquila. Uma vez que você fez uma limpeza, organize o espaço onde você trabalha ou passa a maior parte do seu tempo. Certifique-se de que tudo esteja em seu devido lugar e que seja fácil de encontrar.
  5. Planeje a sua semana. Repense sua rotina. Inclua tempo para suas tarefas prioritárias, bem como para outras atividades importantes, como exercícios físicos, lazer, entre outros.

Lembre-se de que a vida é imprevisível e que nem sempre as coisas acontecem como planejado. Esteja aberto a mudanças e ajustes em sua rotina e tarefas. Reorganizar-se pode ser um processo contínuo, então não se preocupe se você não conseguir fazer tudo de uma vez. O importante é começar e manter um progresso constante. No aulão de amanhã, trarei dicas práticas adicionais para que você comece ou recomece o seu ano mesmo depois do Carnaval.

Você já está se cobrando pelas metas de ano novo?

É uma delícia pensar na vida e definir metas para o ano novo.

No entanto, o perfeccionismo que a maioria das mulheres acaba desenvolvendo vem de uma cobrança interna e externa tremenda.

Todo mundo quer mudar no ano novo. É uma tendência em todo o mundo. A gente quer aproveitar esse momento para fazer as coisas de maneira diferente.

No entanto, as coisas têm que ser factíveis e fazerem sentido. Se forem, e você sente que falhou, reorganize os pensamentos e reacerte o foco. Não desista. Pense no resultado final. É perfeitamente normal não mudar de uma vez. É um processo, um aprendizado. Não se cobre e não deixe que te cobrem. Ninguém tem nada a ver com isso!

Já fazemos tanta coisa. Somos workaholics por natureza. Queremos cuidar de tudo e de todos. Por isso, há essa tendência de pegarmos pesado com nós mesmas, como se nada menos que perfeito fosse aceitável.

O ano virou e você tem aspirações. Isso é ótimo! Mas, muito além de uma meta, é você ficar bem. Essa é a maior prioridade. Se a meta que você estabeleceu não está te fazendo bem, ou você muda a meta ou muda o percurso até ela. Mas uma coisa eu posso dizer: você não precisa de mais uma cobrança na sua vida. Fique bem.

Revisando os resultados de ter escolhido SAÚDE como área de foco em 2022

Não tenho tanto assim a escrever, a não ser dizer que:

  • Eu parei de beber em definitivo (nem socialmente) porque percebi que não trazia nada de bom para a minha família, nenhum exemplo positivo para o meu filho, me tirava do meu estado de clareza mental e era apenas uma convenção social que disfarçava questões que eu precisava trabalhar. Hoje, quando saio com pessoas que bebem, eu percebo como usava a bebida como recurso para me soltar mais, ter mais confiança etc. E aí, vem o próximo item, que é:
  • Pegar todas essas questões mal resolvidas para mim e levar para a terapia DE VERDADE. E aí sim a coisa fez total diferença. Todo mundo tem comentado no Instagram que está me achando mais iluminada, mais autoconfiante etc, e tudo isso tem a ver com esse processo de olhar para dentro e compreender as cicatrizes, questões diversas, e trabalhar nelas.
  • Percebi como a minha alimentação ficou bagunçada no último ano e não teve um dia este ano que eu disse “vou chutar o balde”. Fiz escolhas conscientes e, mesmo quando consumia alguma besteira, era sabendo das consequências.
  • Uma coisa que falhou mas que já mudei foi o excesso de delivery. Como as coisas estavam caras no mercado, muitas vezes compensava pedir delivery. A questão é que isso virou hábito e eu basicamente não cozinhei este ano – coisa que adoro fazer não apenas para prestar mais atenção na minha alimentação saudável como para ter esse momento zen no meio do dia. E quero retomar isso daqui em diante. Já até deletei o aplicativo do meu celular.
  • A pandemia me deixou malzona da cabeça e eu voltei a ter crises de ansiedade. Voltei a fazer o tratamento desde então e este ano ainda continuei. Mas me considero melhor. Acredito que, a partir do ano que vem, já role começar a tirar alguns remédios aos poucos.
  • Uma coisa que ficou pendente mas já está em desenvolvimento: minha rotina de atividade física. A academia fica longe, então decidi me mudar (o escritório) para perto dela, para ir todos os dias. A mudança deve acontecer em janeiro e aí terei como retomar.

Eu só quero dizer que fico feliz por ter escolhido saúde como foco este ano porque, se não fosse por isso, sabe-se lá como eu estaria! Tive muitos desafios relacionados e me sinto bem pelas escolhas que fiz e o estilo de vida que estou construindo para mim.

Revisão dos valores (2022)

Os valores são as bases de quem somos.

Quando passo o olho sobre uma lista de valores, me identifico com dezenas deles.

Exercitar o foco e escolher apenas TRÊS me ajuda a sintetizar como me sinto.

Para mim, COERÊNCIA resume quse tudo. Fala de coragem, fala de foco, honestidade, objetividade, senso de justiça e todas as minhas características pessoais impressas no meu estilo de vida.

CRIATIVIDADE. Não sou ninguém se eu não tiver autonomia para criar e mudar desde a maneira como tomo nots até os aspectos simples da minha existência. Eu lembro da fogueira, do espírito, do selvagem, da dança, da poesia, do espírito livre que tenho.

COMPAIXÃO reflete o meu caminho como bodhissatva e todos os votos, comportamentos e crenças que me permitem ser uma pessoa melhor não apenas para mim, mas para os outros.

Esses são os meus valores pessoais e eles servem para você me conhecer melhor e entender se faz sentido me acompanhar por aqui ou não.

Para a UEP (Universidade Corporativa de Estudos de Produtividade), este é um trabalho em desenvolvimento.

A UEP foi criada em 2021 e, lá, eu via nela os mesmos valores do Vida Organizada.

Com o passar do tempo e o desenvolvimento da empresa, fui conhecendo melhor a carinha dela e descobrindo seus valores base.

Porque veja: existem muitos valores importantes. Mas quais são aqueles que resumem a essência do que a empresa faz? E eu acredito ter chegado em uma boa conclusão.

CORAGEM. Este valor carrega consigo muitos outros, como o senso de justiça, a necessidade de movimento, a organização, a subversão, o caráter revolucionário, a inovação, a coerência de viver aquilo que acredita. Coragem de peitar a sociedade e ir na contramão do mundo que vive na rodinha do hamster.

COMPAIXÃO. Não tem como executar este trabalho sem considerar a libertação individual e o desejo de libertar os outros de seus sofrimentos. Com humildade, aceitamos nosso papel de servir o outro como servimos a nós mesmos. Compaixão tem a ver com justiça, com equanimidade, com união e organização.

CRIATIVIDADE. O fogo interior. A capacidade de criar, inovar, mudar, fazer as coisas de uma maneira diferente, colocar mais cor no que é cinza. Pensar na produtividade de outra maneira.

Algumas coisas que pensei como valores podem ser mais princípios, como: materialismo histórico-dialético, teoria do fluxo, cientificidade, entre outros. Princípios deste trabalho.

Por hora, considerar esses valores acima como a nossa base sustenta demais o que estamos fazendo aqui.

Cada vez mais eu percebo a importância de reforçar o que, para nós, são valores intrínsecos ao processo de organização do Vida Organizada.

COERÊNCIA. Construir seu estilo de vida de acordo com quem você é. Autoconhecimento. Quanto mais você se conhecer, mais você vai conseguir dizer sim ou não para o que quer que surja na sua vida.

AUTONOMIA. Não tem como você se organizar se você não tiver um mínimo de autonomia para se responsabilizar pelo que é sua responsabilidade e assumir a organização como um processo seu. Não dá pra delegar e não dá pra “fazer” por outra pessoa. Não dá para forçar uma pessoa a se organizar. Ela tem que querer.

PERSONALIZAÇÃO. É muito mais fácil para mim chegar aqui e trazer soluções e respostas prontas para você se organizar. Você ficará feliz porque parecerá simples, mas na real é apenas simplista. E o simplista é superficial. Não te ajuda em nada. É maquiagem. Compreender o eixo central da coisa toda e poder personalizar pra sua vida é o processo chave.

COMPAIXÃO. envolve a equanimidade. Do jeito que eu me cuido eu cuido dos outros, e vice-versa. Acreditamos também que o ato de se organizar impacta todo mundo ao redor. E que o que aprendemos, quando compartilhado, ajuda na construção de um mundo mais leve para as pessoas que vivem do trabalho.

Não existe Vida Organizada sem esses valores. Eles são realmente a base do que fazemos por aqui.

Os valores são a BASE de tudo o que a gente faz e, se você se identifica com eles, vai gostar de nos acompanhar.

Obrigada por estar aqui.

Meu lema para 2022

Eu venho, há alguns anos, definindo um lema para cada ano. A ideia é ter um princípio que me norteie ao longo dos meses e que parece fazer sentido de acordo com o momento de vida que eu estou vivendo, mas também diz aquilo que eu quero para mim no ano corrente.

Confira os lemas para: 20182019, 2020 e 2021.

Vejo o lema como um princípio que deva me guiar ao longo do ano. Nos anos anteriores, ter esse lema era como se eu tivesse escrito um recado para a Thais do futuro, sabendo que ela passaria por situações desafiadoras, e o lema serviria inclusive como parâmetro de decisão.

Quando começa a chegar ali por volta de setembro ou outubro eu já começo a desenvolver essa percepção de pensar: qual será meu lema para o ano que vem? Então isso fica na minha mente. Mesmo quando eu acho que não terei nenhuma ideia, de repente o lema simplesmente vem na minha cabeça, e este ano aconteceu desse jeito de novo.

Meu lema para 2022 é: lembre-se da vida que você lutou para construir.

2021 foi um ano bastante difícil para mim, psicológica e emocionalmente falando, por conta da pandemia. Eu sou uma pessoa sensível e fiquei muito abatida por conta do número de mortos com a pandemia, as pessoas passando fome e dificuldades. Tudo isso me abalou profundamente e impactou o meu trabalho e a minha rotina. Voltei com péssimos hábitos alimentares, mexi no meu horário de sono, o trabalho foi exaustivo em vários momentos, especialmente em época de lançamentos. O apoio da equipe foi fundamental e quero deixar um agradecimento pessoal a suas pessoas em particular, que foram a Ana e a Dalva. As conversas que tive com vocês foram essenciais para eu chegar nesse lema no final do ano. Vocês me ajudaram a voltar o foco para o meu eixo, para a pessoa que eu sou, e que ficou distante nesse ano de 2021, justamente porque eu estava me sentindo muito triste.

Uma leitora chegou a me perguntar se o que eu tive foi realmente depressão ou apenas essa tristeza profunda devido aos acontecimentos, então trago para cá a resposta para ficar como referência sempre que alguém perguntar. A depressão é uma doença crônica, na minha opinião. E essa opinião eu trago com base na minha experiência pessoal – não sou cientista nem médica, ok? Mas eu fui diagnosticada já adulta, o que me rendeu anos difíceis quando eu era mais nova, sem esse diagnóstico nem tratamento adequados, mas que me levaram a me tratar, quando identificada. Passei a fazer terapia, me consultar regularmente com o médico e a fazer esse tratamento mais completo, que sou grata pela possibilidade financeira de fazer. Eu estava bem e “de alta” até o início da quarentena, em 2020. Lá pela metade do ano eu resolvi voltar a fazer terapia porque queria garantir que continuaria bem, mas as circunstâncias foram mais fortes do que eu. Eu até que segurei bem ao longo de 2020 mas em 2021 não dei conta. Tive que testar uma série de novos medicamentos ao longo dos meses até ficar bem, e isso aconteceu, sinceramente, só no final do ano. Eu sei que a pandemia afetou todo mundo e que a depressão não é algo que a pessoa “deixa” rolar, como se fosse questão de propósito de vida, pró-atividade ou força de vontade. Não é. Assim como temos doenças que afetam o estômago, a pele, enfim, todo o nosso físico, também temos as doenças da mente, e a depressão é uma doença que, como todas as outras, é diagnosticada e tem tratamento com medicação e terapia, além do acompanhamento médico. Então sim, eu tenho toda a responsabilidade ao vir aqui e afirmar que tenho, e não trataria um estado de tristeza dizendo que é uma doença se eu não fosse diagnosticada.

Por “sorte”, o que me ajuda nesse tratamento contra a depressão, entre outras coisas, em paralelo a todo o tratamento, é justamente ser focada com os meus projetos, objetivos etc. Então, por mais contraditório que pareça, eu fico bem quando me sinto produtiva e faço as minhas coisas. Me deixa motivada. Tenho dias ruins, em que não quero nem levantar da cama? Tenho. Mas sei que é da doença, e não algo “meu”, entende? Eu sei separar bem isso, e me dou o tempo necessário. Não me forço. Assim como, quando acordo bem, aproveito para curtir minhas tarefas e afazeres. A equipe ainda está aprendendo a lidar com esse meu ritmo, e sei que é minha responsabilidade comunicar esse estado correta e claramente. Mas também sou compassiva comigo mesma de não me cobrar perfeição aqui e entender que é um processo de médio prazo, como toda construção.

Portanto, quando eu faço tweets como esses:

É porque me sinto muito bem! Fique feliz por mim. 🙂 Porque estou conseguindo fazer coisas que me fazem bem mesmo nesse estado em que me encontro. Não quer dizer que a vida é perfeita nem que sou “funcional” 100% do tempo ou todos os dias. São apenas pequenas vitórias que eu compartilho para celebrar mais um dia de vida e essas pequenas conquistas. Não posto para ostentar produtividade nem para criar uma régua de performance para ninguém. São expressões pessoais.

Esse lema para 2022, então, vai me ajudar com todo esse processo, justamente para que eu me reconecte com todas as decisões e coisas boas que construí para mim, seja grata diariamente e lembre que eu não preciso reinventar a roda na minha rotina – basta resgatar aprendizados. O lema se propõe a ser essa luz que ilumina nos momentos mais escuros que fatalmente vão acontecer e já serão difíceis por si sós.

Iniciando perguntas de reflexão sobre o ano de 2021

Daqui a pouquinho iniciaremos oficialmente a nossa temporada de planejamento do ano novo no Vida Organizada e, por isso, eu já fico cheia das reflexões por aqui, pensando sobre o assunto para fazer eu mesma essas reflexões e também trazê-las em formato de conteúdo para vocês.

No início do ano, eu tentei usar o Notion para os meus planejamentos, mas percebi que gosto de fazer isso no papel (Bullet Journal). No entanto, eu mostrei lá no início como eu tinha estruturado as páginas, e tinha ficado bem legal! Talvez, se você quiser usar o Notion para planejamento, seja um bom caminho ou uma inspiração geral. Para mim, ao longo do ano vi que o Notion seria mais útil para mim para a organização de referências e fazer registros. Já o Bullet Journal, que eu usava para isso, virou o caderno de planejamentos. hahaha vai entender! Nada como a prática e a vivência, além da possibilidade constante de mudança que a vida traz.

Hoje essa mesma página está assim:

Essas perguntas são uma adaptação de algumas perguntas vistas no livro do Michael Hyatt, mas eu ainda vou inserir outros tópicos e perguntas até o final do ano, que compartilharei aqui com vocês, mas já quis trazer essas para todos refletirem. Tem sido uma revisão bastante interessante para mim, especialmente para identificar aquilo que ainda está em andamento e pretendo concluir até dezembro.

Segue a checklist para você copiar e colar, se quiser:

  • Como você considera que foi este ano, de modo geral?
  • Quais eram seus planos, sonhos e objetivos concretos?
  • Quais desapontamentos ou arrependimentos você teve?
  • Você acha que deveria ter sido reconhecida em algo que não foi?
  • O que você conseguiu este ano que mais te traz orgulho?
  • Quais foram os dois ou três temas específicos que continuaram surgindo?
  • Quais foram as principais lições de vida que você aprendeu este ano?

Um pouco sobre as minhas reflexões

Muitas delas são pessoais, como vocês podem imaginar, mas algumas delas me sinto confortável de compartilhar, pois sinto que pode ajudar.

Eu já imaginava que 2021 seria um “2020, parte II” por conta da pandemia, mas acredito que tenha sido mais desanimado de modo geral do que eu esperava. Março foi um mês particularmente difícil, com muitas mortes. Isso me afetou – e a todos – muito.

Eu também tive que lidar com questões pessoais de ajustes, como a troca de medicamentos para a ansiedade e o tratamento em si. Eu melhorei e me encontrei nos medicamentos, mas levou tempo e isso influenciou demais na minha rotina.

De modo geral, foi um ano de amadurecimento da empresa e pessoalmente falando. Foi um ano intensamente triste, com tudo o que aconteceu. Um ano difícil. Mas que foi necessário para mim. Sinto que amadureci muito. Estou muito mais centrada com relação às coisas que eu quero fazer.

Sobre o lema do ano: não senti que o vivi plenamente, apesar de estar sempre presente. Não teria feito uma série de investimentos que foram feitos, teria dado uma segurada, mas as coisas aconteceram como aconteceram e isso foi importante para me formar como estou hoje, e é isso.

Sobre a área de foco: foi importante ter finanças como foco este ano, porque por mais que as coisas não tenham saído exatamente como eu esperava, definitivamente foi o meu foco. Organizei bastante coisa, fiquei de olho, consegui entender mais sobre investimentos. Tudo isso foi muito bom. Não resolvi “tudo” (e o que seria esse tudo, né?), mas senti que evoluí demais nessa área justamente por ela ter sido o foco. Foi e tem sido legal a vivência.

As minhas 5 prioridades foram realmente as prioridades!

Sobre as prioridades das áreas, considero que tudo realmente foi o meu foco.

Coisas boas:

Continuar vivendo do Vida Organizada. O Paul ter ficado bem. Ande estar bem. Alinhamentos com a equipe. Compreensão melhor de quem eu sou. Ter ficado bem de saúde. Ter tocado de maneira focada e leve o Doutorado até então. Meu relacionamento com a professora orientadora. A reorganização da minha rotina e o entendimento de que tenho autonomia de verdade sobre ela.

Trago essas reflexões iniciais para encorajar você a refletir sobre a vida como um todo (dificilmente nos permitimos isso, né?), pois todas essas reflexões serão úteis mais adiante, para qualquer tipo de planejamento, especialmente o de 2022.

Resumo de um ano pessoal 2

De acordo com a numerologia cabalística, nós vivenciamos ciclos de nove anos em nossas vidas, desde o ano em que nascemos.

Não nascemos necessariamente em um “ano 1”. Não é essa a conta. Os números são símbolos. Para saber qual o seu ano pessoal, você deve somar o dia, mês e ano do seu último aniversário para saber em que etapa desse ciclo de nove anos você está. Em 25 de setembro de 2019, eu entrei em um ano 1, pois: 2 + 5 + 0 + 9 + 2 + 0 + 1 + 9 = 28 = 2 + 8 = 10 = 1 + 0 = 1

Pelo que aprendi com a minha amiga Wanice (especialista em numerologia cabalística), esse ciclo de nove anos representa uma etapa na nossa vida. O que você começa no ano 1 é aquilo que você vai concluir até o ano 9. Gosto de pensar assim pois me dá perspectiva de médio prazo.

Somos bem grandinhos e respeitosos por aqui mas sempre vale lembrar que não “acredito” em numerologia, astrologia, tarô ou áreas do tipo. Não estamos falando sobre crenças, mas sobre ferramentas esotéricas, holísticas e até lúdicas para o auto-conhecimento. Se você não vê interesse nisso, tá tudo bem. Cada um, cada um.

Com base nisso, agora no dia 25 de setembro de 2021 entrei no meu ano 3 que, segundo a Wan, as energias já estão manifestadas até uns três meses antes, desde junho. Mas, antes de falar sobre o ano 3, gostaria de fazer uma reflexão sobre como foi esse ano 2 para mim.

Minhas amoras <3

O ano 2 é um ano de regar a plantinha. De não ver a plantinha saindo da terra, nascendo, mas de confiar que, se você está regando e cuidando dela, ela está crescendo bonitinha. Esse último ano foi definitivamente um ano de ajustes. De tentar me entender como criadora e testar soluções, ver o que funciona ou não nessa nova realizada.

O 2 também se refere à relação com o outro. Não é só você, o 1. É você e o outro. O 2 representa as relações. Como você se relaciona com as pessoas. as parcerias. E definitivamente esse foi o tom do ano em questão, como mostra a foto acima, registro de um momento fofo de todas nós aqui na equipe juntas.

Como parte dessa reflexão está também pensar onde me encontro nesse ciclo de 9 anos. É praticamente uma era. Comecei com 38 e terminará com 47. É um período-chave da vida, em que estou concentrada em diversos assuntos específicos, como a consolidação da minha carreira e a educação do filhote. O que eu quero trazer com este post é uma inspiração para que você faça o mesmo tipo de reflexão que eu fiz. Essa reflexão foi transformada em um mapa mental com objetivos de médio prazo, que está no Mind Meister.

A Wan ano passado também me disse: “o ano 2 é uma ponte, um ano de transição”. Hoje eu consigo entender perfeitamente o que isso quer dizer. Foi um ano de reconexão comigo mesma, no sentido de aprender a respeitar cada vez mais a Thais que mudou, que iniciou aquele novo ciclo no ano 1. Eu precisei fazer a ponte entre um antigo modo de viver, trabalhar e fazer algumas coisas com esse novo ritmo de vida que a Thais estabeleceu por ser o melhor para ela. Que ano intenso, sabe? Que ano cheio de aprendizados.

Acho interessante observar o que aconteceu nos “outros anos 2” anteriores da minha vida. Inclusive, é um exercício que recomendo. Meus anos 2 foram correspondentes aos anos de 1984-1985 (infância), 1993-1994 (adolescência), 2002-2003 (mudança de jornalismo para publicidade na faculdade), 2011-2012 (mudança para Campinas) e agora 2020-2021. Os anos 2 dos ciclos anteriores foram transições que, além de externas, foram significativamente internas, no sentido de que eu mudei muito internamente. E o mesmo eu vi acontecer nesse último ano.

O número 2 também se relaciona com o feminino universal, com A Sacerdotisa no tarô, com o útero que vai germinar as sementes que eu plantei no ano 1. É a água. São as águas internas. É um tempo de reflexão, de certa espera, de deixar o pãozinho no forno assando, observar, refletir, esperar com atenção. Parece que nada acontece, mas tem TUDO sendo gerado. É um processo de preparação para algo novo. E eu sinto que esse meu último ano foi exatamente isso.

Gostei demais de fazer essa análise sobre o ano que passou, do ponto de vista da numerologia. Pretendo escrever ainda um post sobre minhas perspectivas para o ano pessoal 3, trazendo alguns significados interessantes para vocês.

Decisão que acredito ser interessante sobre os trabalhos do primeiro ano do Doutorado

Os títulos dos posts estão grandes mas acredito que estejam expressando bem o que tem dentro de cada um deles. rs

Eu consigo decidir e planejar melhor qualquer coisa quando consigo colocá-la dentro de um espectro maior e ver em perspectiva.

Eu estou no primeiro ano do Doutorado e é normal que, quando a gente está em uma situação “nova”, leve um tempo se acostumando com ela e entendendo como ela funciona. Agora, quase um semestre depois do início, eu consigo ter algumas definições que estou curtindo ter.

A primeira decisão que tomei, e essa você tem que ser muito focado para tomar, é que absolutamente todos os trabalhos tenham que ter relação com a minha tese. Eu digo que tem que ser muito focado porque eu vivo tendo ideias de pesquisas e artigos então preciso “ficar ligada” para não sair do foco. Não acho que sair do foco seja problemático por si só – mas, dentro de um curso, como no Doutorado, não dá tempo. Simples assim. Depois do Mestrado, depois do Doutorado, vai lá e escreve o que quiser. Mas, dentro do curso, focar na pesquisa principal ajuda a economizar recursos mesmo. De tempo, de dinheiro (comprando livros), de energia.

A segunda decisão tomada, e essa me deixou muito contente, foi determinar que, neste ano, vou focar na produção de trabalhos de CONTEXTUALIZACÃO da tese. O que isso quer dizer? Estou escrevendo uma tese sobre produtividade compassiva. Algumas contextualizações que se fazem necessárias são:

  1. A relação entre religião e trabalho
  2. Alta performance no trabalho como lógica neoliberal (discurso focado na individualização das responsabilidades)
  3. A relação entre tempo livre e tempo de trabalho
  4. Modos alternativos de trabalho no sistema capitalista atual – e tendências mundiais de flexibilização do trabalho
  5. Budismo Mahayana e a comunidade brasileira de praticantes em diferentes tradições

Esses são os tópicos do meu referencial teórico aprovados no pré-projeto do Doutorado pela minha professora orientadora.

Bem, a ideia então este ano é estudar, ler e escrever sobre as contextualizações de cada um dos tópicos acima. Vou dar alguns exemplos para ficar mais claro.

  • No trabalho de Fundamentos da Sociologia, precisei escolher um tópico estudado em sala e escrever um trabalho. Escrevi sobre Weber e a visão do seu livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo” nos dias atuais. Tem a ver com o primeiro tópico, sobre a relação entre religião e trabalho. Ainda há mais “pano para a manga” nesse tema, obviamente, mas a minha própria professora orientadora – que é especialista em Weber – elogiou o trabalho e disse que já posso colocá-lo na minha tese.
  • No trabalho de Sociologia do Trabalho, vou escrever sobre a contextualização do mundo do trabalho hoje, com foco em Brasil. Esse foi um pedido da minha professora diretamente para a minha tese e que seja também o trabalho da disciplina dela, o que facilita demais as coisas. E vamos combinar que esse é um trabalho de contextualização que pega os tópicos 2, 3 e 4, se eu quiser.
  • Para o núcleo de pesquisa do grupo de Trabalho, vou escrever sobre trabalho remoto, pandemia e comunicação via What’sApp, o que certamente vai se encaixar nos tópicos 2 e 4.
  • Para o Seminário de outubro do outro grupo de pesquisa que faço parte, que é sobre Poder, Cultura e Sociedade do Espetáculo, vou falar sobre “tempo livre e trabalho em casa durante a pandemia”. Que também vai contextualizar muito o tópico 2, o tópico 3, principalmente, e o tópico 4.
  • Ainda não sei sobre os trabalhos das disciplinas do segundo semestre pois ainda dependo das orientações dadas pelos professores, mas sei que preciso escrever algo relacionado à religião, pois foi o único tema que ainda não entrei. No entanto, eu pretendo submeter um artigo para uma revista acadêmica que é sobre estudos da religião e, com isso, teria o foco específico em Budismo e Trabalho ou o conceito de compaixão no Budismo Mahayana (ainda refletindo).
  • O trabalho mais difícil para mim é um seminário da disciplina de Fundamentos em que preciso falar sobre identidade ou alteridade com relação aos autores Bauman e Castells. Inicialmente pensei em falar sobre trabalho forçado no holocausto mas isso se distanciaria muito da minha pesquisa. Então simplesmente resolvi falar sobre “identidade e trabalho”, trazer o Byung-Chul Han (que tenho mais familiaridade e falar sobre convivência afável) e apresentar o meu melhor e “a professora que lute” (rs), porque eu preciso ficar dentro do meu tema e é muito artificial desenvolver algo sem ter maturidade nos estudos desses autores que são super complexos. Eu não sei se a professora vai aprovar esse tema mas é o que me parece mais adequado no que estou trabalhando.
  • Em teoria, há um artigo submetido no ano passado que pode ser publicado este ano, com a citação sobre produtividade compassiva e, se ele for publicado, será ótimo.

Em resumo, toda a primeira parte da tese, que está nessa contextualização, se eu conseguir fazer nesse primeiro ano eu já vou me sentir bastante satisfeita, porque “depois da vacina” deve começar os meus trabalhos de campo e isso por si só já deve tomar bastante tempo, além de outras leituras, a escrita da tese e outros artigos e eventos.

Feliz. <3

O que é um projeto?

O que é um projeto?

A definição de projeto dentro do Método Vida Organizada é: o recorte para o ano de cada área da sua vida, levando em conta qualquer planejamento maior (de curto, médio e longo prazo).

Por exemplo. Se você tem como objetivo comprar um terreno para construir a sua casa, e isso é um objetivo de curto prazo, você deve se perguntar: o que posso fazer este ano com relação a isso? Pode ser pesquisar os preços de terreno na região que você quer, guardar dinheiro para a compra, entre outros. A resposta será o seu projeto, e pode ser mais de um relacionado a um mesmo objetivo.

Para o Método GTD, criado por David Allen, projeto é todo resultado desejado que demanda múltiplos passos para ser concluído, também dentro do horizonte de até 1 ano, pois deve ser revisto na sua Revisão Semanal.

No Guia PMBOK, a definição oficial de projeto é: um esforço temporário que tem como finalidade um resultado único e possui recursos delimitados.

O fato é que depende da sua abordagem e do método que você utiliza. Para o Método Vida Organizada, a definição está logo acima. 😉

Podemos ter projetos simples, complexos, pessoais, profissionais, de todos os tipos.

Não existe um número certo de quantos projetos podemos ter em andamento. Você pode ter 10 projetos que sejam imensos, assim como pode ter 80 projetos que sejam menores e mais rápidos.

O importante é que você identifique diariamente os novos projetos que aparecem e revise-os regularmente para garantir o andamento adequado de todos eles. Você nunca executa um projeto, mas sim as ações dele, então por isso as revisões e planejamentos são tão importantes. A partir delas, você define o que entra com relação ao projeto na sua agenda ou na sua lista de afazeres. O planejamento semanal pode te ajudar nisso.

Bom dia. <3

A pessoa que eu quero ser em 2021

Em 2016, eu fiz um curso de formação em coaching de vida que me ensinou muitas coisas importantes. Lá, eu fiz um exercício de visualização (na verdade, foram vários) que me levou a pensar como seria a Thais que eu gostaria de ser. E veja, não tem a ver com querer ser quem eu não sou, mas de imaginar a minha melhor versão (sei também que, em pleno 2020, esse termo é brega pacas, mas ainda assim é a melhor maneira de definir o que quero dizer com essa reflexão).

Não consigo descrever muito o momento que eu estava passando em 2016, mas ter feito esse curso e esse exercício em particular foi memorável porque foi o que me ajudou a pensar realmente na Thais que eu queria ver no espelho em todos os aspectos. Eu estava (sempre estou, na verdade, mas naquela época era bastante intenso isso) em uma fase de me construir como profissional nesta área em que atuo. Eu já tinha meus valores, eu sabia o que considerava certo ou errado, mas eu penso que faltava ainda muita experiência daquilo que eu queria viver, pois ainda estava em um momento de imaginar possibilidades apenas.

Eu escrevi um post no final de 2016 onde eu conto sobre esse exercício. E acho muito impressionante porque lembro vividamente da imagem que tive na época, e hoje eu vivo exatamente aquela imagem que tive lá atrás, quando parecia tão distante. O escritório, a roupa, o cabelo, o tom de voz, a calma de anos de prática de meditação, tudo.

Aí, este ano, eu fiz um exercício semelhante, em janeiro. E tem uma frase lá que considero muito inspiradora, e duplico aqui:

Quando eu paro para pensar “na pessoa que eu quero ser em 2020”, sei que isso faz parte de toda uma construção que não envolve necessariamente uma separação ano a ano, mas de se entender no sentido de: o que aprendi sobre mim nos últimos anos que me permite ser cada vez mais a pessoa que eu sou agora e que eu quero ser daqui em diante?

Eu chego aqui nesse momento final de 2020, um ano tão complicado e difícil, e esse exercício de refinamento continua, pois essa é a ideia, ano após ano. Apesar de estar vivendo uma vida como eu sonhei muitos anos atrás, eu me pergunto:

  • O que eu acho que não tem mais nada a ver comigo e que eu quero tirar da minha vida?
  • O que eu acho que tem tudo a ver com a minha vida e que quero trazer mais daqui em diante? Coisas simples, coisas maiores, enfim.

Um critério para reflexão a respeito “da pessoa que eu quero ser” sempre será a missão pessoal. E talvez você não tenha uma – tá tudo certo. A minha é:

Ser uma pessoa criativa, leve e bem-humorada por meio da escrita, da conversa e do ensino, para deixar um legado ajudando as pessoas a encontrarem os seus dons e, com eles, planejarem suas vidas e fazerem acontecer com coerência e significado em todas as suas atividades e projetos.

Eu absolutamente amo essa missão, porque ela conversa com o trabalho feito no Vida Organizada, mas vai além disso. Eu posso viver essa missão no convívio com meu filho, por exemplo, marido, mãe, amigas.

A pessoa que eu quero ser em 2021 é:

  • uma mãe amiga mas que também saiba ser firme naquilo que realmente importa e impactará no caráter e senso de cuidado do nosso filho, que está chegando na adolescência;
  • uma esposa companheira, carinhosa e compreensiva;
  • uma pessoa boa de se trabalhar, organizada em equipe, com uma liderança responsável e capacidade de ouvir;
  • uma pessoa absolutamente responsável com as finanças da empresa e as finanças da família, com tudo organizado e encaminhado para só manter e fazer reajustes depois;
  • uma filha mais presente;
  • uma pesquisadora focada e que saiba aproveitar o privilégio de cursar um Doutorado;
  • alguém que ouça e aprenda muito com outras pessoas;
  • uma pessoa cada vez mais calma e compassiva através da meditação e de todas as práticas budistas que busco aperfeiçoar diariamente;
  • uma mulher que confia em seu próprio trabalho e não se deixe afetar por pessoas que queiram humilhar, rebaixar, ironizar ou menosprezar o seu trabalho e modo de viver;
  • uma pessoa que usa sua influência para ajudar as outras.

Quando se fala em planejamento, pode ser muito fácil chegar com agendas e planilhas e querer só colocar em prática a parte tática da vida, mas uma das coisas que vem antes é a parte estratégica mesmo. E eu acredito que pensar na pessoa que você quer ser é uma das maiores estratégias desse planejamento.

Por isso, este post existe justamente para te incentivar a pensar: que pessoa eu quero ser no ano que vem? Ou a partir do ano que vem? Estamos sempre em construção. Pense em tudo o que você acha que não tem mais nada a ver com você e pergunte-se como fazer uma transição tranquila (e outras nem tanto) para mudar. Veja também tudo aquilo que tem a ver com você e que você gostaria de explorar mais. Você pode não ter todas as respostas agora (ninguém tem), mas as poucas respostas que tiver já podem te dar subsídios para começar a trabalhar nelas nesse momento. E qualquer mudança em direção à sua essência já trará um impacto gigantesco à sua vida como um todo, porque é um tijolo sobre o outro, o que você está colocando.