Estou de volta ao Brasil por algumas semanas para passar as férias de julho com o meu filhote. Isso envolve continuar a minha rotina de trabalho, estudo e pesquisa, mesmo à distância, ficar com ele e resolver algumas coisas em casa antes de viajar novamente. Por isso, foi importante reorganizar a minha rotina.
Como estou acostumada ao fuso horário de +5 horas, eu decidi tentar mantê-lo. Como meu filho está acordando tarde, porque está de férias, eu aproveito o período da manhã para trabalhar tudo o que preciso trabalhar no dia e que me demanda mais concentração, como escrever, responder e-mails e outras coisas do tipo. Almoço com ele, passo a tarde e o início da noite com ele, e de noite ele fica com o pai, que tem hábitos mais noturnos. E eu consigo dormir cedo. Basicamente é isso.
Tem sido uma boa rotina e estou conseguindo fazer o que preciso fazer e passando todo o tempo possível com ele. Vale lembrar que, por ele ser adolescente, ele tem suas próprias atividades, como ficar com os amigos, namorar (pois é) e jogar vídeo-game. Mas, sempre que está em casa, o fato de estar junto com ele conversar, fazer comida, comermos juntos, fazermos passeios etc, já faz toda a diferença.
É um período difícil esse das viagens mas logo acaba. Tô bem centrada em acabar logo para voltar e organizar as coisas por aqui depois desse intercâmbio e, apesar de ser difícil para todos, temos esse objetivo claro em mente, de que é algo bom para o nosso futuro como um todo. Focamos nisso.
Criar conteúdo é uma questão de gerenciar a energia. E olha que eu faço isso há muito tempo, e por isso tenho local de fala e experiência para dizer, hehe.
Há muitos anos, desde 2001 para ser mais precisa, tenho me dedicado à criação de conteúdo através dos meus blogs e plataformas online. Ao longo dessa jornada, aprendi que produzir conteúdo de qualidade não se resume apenas a escrever palavras em um computador, mas também a gerenciar a minha energia de forma eficiente.
Quando comecei, acreditava que a chave para criar conteúdo consistia em ter grandes ideias e uma escrita impecável. Claro, esses são aspectos importantes, mas com o tempo descobri que a energia desempenha um papel fundamental nesse processo. Tem que gerenciar a energia porque é uma maratona para a vida e não uma corrida de 100 metros.
Gerenciar a energia significa reconhecer os momentos em que estou mais criativa, focada e inspirada. É compreender que nem todos os dias são iguais e que tentar forçar a produção de conteúdo quando não estou no meu melhor estado pode resultar em resultados abaixo do esperado.
Ao longo dos anos, desenvolvi algumas estratégias para otimizar a minha energia criativa. Uma delas é estabelecer uma rotina que respeite o meu ritmo natural. Por exemplo, sei que sou mais produtiva nas primeiras horas da manhã, então reservo esse período para as tarefas que exigem maior concentração e criatividade.
Além disso, aprendi a ouvir o meu corpo e respeitar os sinais de cansaço ou saturação. Quando percebo que minha energia está diminuindo, dou-me permissão para fazer pausas, descansar e recarregar as energias. Isso me ajuda a evitar o esgotamento e a manter a qualidade do meu trabalho ao longo do tempo.
Outra estratégia importante é encontrar um ambiente propício para a criação de conteúdo. Para mim, isso significa ter um espaço organizado e inspirador, onde me sinto confortável e livre de distrações. Cuido para que o ambiente esteja limpo, com boa iluminação e com elementos que estimulem a minha criatividade, como plantas, livros e objetos que me inspiram.
Gerenciar a energia também envolve cuidar do meu bem-estar físico e mental. Pratico exercícios regulares, alimentação saudável e cultivo hábitos que me ajudam a relaxar e manter a mente tranquila. Acredito que uma mente equilibrada e um corpo saudável são fundamentais para sustentar a energia necessária para criar conteúdo consistente e de qualidade.
Ao longo desses anos de experiência, compreendi que a criação de conteúdo vai além das técnicas e habilidades. É uma jornada de autoconhecimento, onde aprendemos a respeitar nossos limites e a otimizar nosso potencial criativo. É sobre encontrar equilíbrio, escutar nossa intuição e nos conectar com a fonte de inspiração que reside dentro de nós.
Se você também é um criador de conteúdo ou deseja embarcar nessa jornada, convido você a refletir sobre o gerenciamento da sua energia. Reconheça seus momentos de maior inspiração, cuide de si mesmo e crie um ambiente propício para a sua criatividade florescer. Lembre-se de que a criação de conteúdo é uma expressão única de quem você é, e que gerenciar sua energia é a chave para desbloquear todo o seu potencial. Ao fazer dessa prática uma prioridade, você estará investindo não apenas no seu trabalho, mas também em si mesmo.
Lembre-se de que criar conteúdo é um processo contínuo e evolutivo. Não se preocupe se nem todos os seus artigos, vídeos ou posts forem perfeitos. O importante é seguir em frente, aprender com cada experiência e aprimorar suas habilidades ao longo do caminho.
A consistência é mais importante que qualquer outro aspecto. E, para ter consistência, você tem que gostar do que está fazendo.
Além disso, lembre-se de que o gerenciamento da energia não se resume apenas à criação de conteúdo. Também é importante dedicar tempo para se inspirar, se atualizar e se conectar com outras pessoas do seu nicho. Participar de comunidades online, buscar conhecimento e compartilhar ideias pode ser uma fonte valiosa de energia criativa.
Por fim, seja gentil consigo mesmo durante todo o processo. Aceite que haverá dias em que a inspiração será escassa ou em que você precisará de um tempo para descansar. Não se cobre excessivamente e evite a autocrítica negativa. Aprenda a valorizar suas conquistas e a reconhecer o progresso que você está fazendo.
Criar conteúdo é uma jornada maravilhosa de autodescoberta e expressão. Ao adotar uma abordagem compassiva em relação ao gerenciamento de sua energia, você estará cultivando um ambiente propício para a sua criatividade florescer e para você alcançar resultados cada vez mais significativos.
Então, permita-se explorar, experimentar e compartilhar sua voz única com o mundo. Lembre-se de que sua mensagem é valiosa e que seu conteúdo pode fazer a diferença na vida de outras pessoas. Mantenha o foco no que é verdadeiramente importante para você e siga em frente com confiança.
Estou animada para ver como sua jornada de criação de conteúdo evoluirá e as histórias inspiradoras que você compartilhará ao longo do caminho. Conte comigo para apoiá-lo nessa jornada e lembre-se de que você tem todo o potencial para criar um impacto positivo no mundo através do seu conteúdo.
Esta semana, em comemoração à Semana da Produtividade Compassiva, para deixar o cenário das aulas mais “festivo”, eu resolvi organizar as minhas estantes novamente pelas cores das lombadas dos livros.
Tenho duas estantes, então uma está com os livros coloridos e a outra com os livros em preto e branco.
Ultimamente essa pergunta tem aparecido muito para mim, tanto nas lives quanto aqui no blog. Eu já criei alguns posts sobre esse assunto, mas acredito que valha a pena trazer uma versão mais atualizada, porque os processos mudam o tempo todo.
Vale dizer que a configuração que tenho hoje só existe porque eu vivo deste trabalho. Durante quase 10 anos, eu conciliava a minha criação de conteúdo com um emprego convencional, então tinha menos tempo para dedicar a isso.
O Vida Organizada tem quatro canais onde posto conteúdo diariamente: o blog, o YouTube, o Instagram e o Telegram. E outros canais onde posto com outra periodicidade: a newsletter, o Pinterest, o Twitter e o Facebook.
Todos os dias eu produzo conteúdo. É simples assim. Tem dias em que escrevo um post – tem dias em que escrevo três ou quatro. Tem dias em que eu faço uma live no YouTube – tem dias em que gravo 12 vÃdeos. Tem dias em que posto uma foto da minha rotina no Instagram – tem dias em que faço uma sessão de fotos para o banco de imagens. Depende. Mas todo dia eu produzo.
Algumas mudanças vêm sendo feitas para ajudar nesse processo.
Algumas pessoas ficam espantadas com a quantidade de conteúdo que eu produzo, mas isso não me sobrecarrega de maneira alguma. Eu AMO fazer isso. E, com organização, fica muito mais tranquilo.
A organização do calendário editorial se faz na agenda do Google hoje. Tenho um calendário separado para isso, e estou considerando criar um para cada rede em algum momento.
Procuro trabalhar com temas mensais e semanais – não que o conteúdo gire inteiro em torno disso, mas me ajuda a delinear. Eu faço um brainstorm de temas para o assunto do mês, levanto ideias de conteúdos, vejo no meu banco de ideias o que tenho, e sempre tem mais tema do que dias para postar, então acaba sempre sobrando assunto para os meses seguintes.
É claro que a redação dos posts, por exemplo, não se limita a sentar e escrever todo o conteúdo de uma só vez. Tem conteúdos que eu apenos gero um parágrafo, depois desenvolvo mais. Tem textos que escrevo inteiros. Tem textos que precisam de mais pesquisa, então eu deixo algumas partes para escrever mais posteriormente etc. Varia bastante, mas todos os dias eu cuido desse conteúdo. Muitas vezes, quando estou em outros lugares, tipo ponto de ônibus, faculdade, avião e outros, eu aproveito para desenvolver textos e ideias em um bloco de papel que levo sempre comigo, pois assim aproveito momentos de escrita inspirada no dia a dia para desenvolver esses diversos conteúdos.
Ter um planejamento me ajuda a focar, ter um direcionamento, mas não me limita de maneira alguma – pelo contrário, me ajuda a colocar ordem nas ideias, que são tantas (ainda bem).
Se você tiver alguma dúvida sobre esse tema, que não foi respondida neste post, deixe um comentário! Obrigada.
Sou uma grande fã das rotinas. Não vejo rotinas como engessamento de horários para fazer determinadas coisas, mas como ritmos e frequências que criamos para a nossa própria vida funcionar melhor.
Sinceramente, eu acredito que a rotina matinal de qualquer pessoa seja uma das rotinas mais importantes para se ajustar, e ela deve ser ajustada sempre que houver qualquer tipo de mudança na configuração do dia a a dia (nascimento de um filho, mudança de emprego etc).
Formatar e reformatar essa rotina matinal diária me ajuda incrivelmente. Eis aqui então a formatação mais recente que tenho usado e que tem tornado os meus dias mais significativos.
Depois de ler o livro budista eu leio alguma coisa do GTD. Ou o capÃtulo da semana do “Ready for anything”, ou um trecho especÃfico no livro “A arte de fazer acontecer” sobre algum tema que esteja me chamando a atenção no momento (ex: propósito e princÃpios). Sempre reforço com um estudozinho do livro “Making it all work”, que se aprofunda nos conceitos.
Na sequência eu estudo um capÃtulo ou trecho de algum livro do Napoleon Hill.
Faço leituras complementares relacionadas, como do meu propósito e afirmações pessoais (Horizonte 5 do GTD) e de afirmações e do meu objetivo definido (Napoleon Hill).
Então não, eu não acordo “mais cedo” ou “à s 5h da manhã” para fazer essa rotina. Faço quando acordo, seja a hora que for. Claro que, quanto mais cedo eu acordar, melhor. Mas deixo bastante livre no dia a dia e, como falei no começo do post, não tem a ver com horários.
Quando faço as minhas leituras, muitas vezes já me vêm à mente ideias que quero desenvolver em conteúdos para o blog, livros ou cursos. Eu gosto muito de desenvolver essas ideias quando elas vêm, e por isso eu aproveito para escrever bastante. Mesmo que os posts não entrem no ar no mesmo dia (para falar a verdade, dificilmente escrevo e já publico no mesmo dia, depende – de modo geral eu costumo escrever e agendar os posts com mais antecedência), eu aproveito aquele momento de inspiração para desenvolver os textos. Pode acontecer de a inspiração “acabar” e eu deixar o texto incubado para continuar desenvolvendo em outro dia.
Só para situacionar a coisa toda, eu tenho um quadro no Trello onde faço o registro dos temas já abordados aqui no blog e os temas que ainda quero abordar. Se eu estiver sem ideias no próprio dia, abro esse “board” e começo trabalhando no que me der vontade (e que tenha a ver com o calendário editorial), que esteja ali.
Você já parou para pensar um pouquinho em como a sua manhã influencia no resto do seu dia? Como você tem tratado esse perÃodo no seu cotidiano? Deixe um comentário contando, se quiser. Obrigada!
Ambos os locais ainda não estão prontos para eu mostrar para vocês. Prometo que, quando estiverem, mostrarei aqui no blog. No escritório da “firma” ainda estou comprando os móveis e, para o home-office na casa, estamos em reforma. Mas eu quis trazer neste post apenas uma atualização para compartilhar com vocês como se dará essa divisão e porque ela existe em primeiro lugar.
Muita coisa ficou parada quando a minha avó foi internada etc, e apenas agora estou retomando aos poucos cada uma dessas coisas, o que inclui o escritório.
Lá, terei uma mesa e uma estação de trabalho que será a minha estação oficial. É onde ficará o meu computador, os meus arquivos, meus documentos profissionais e tudo o que for relacionado ao meu trabalho com organização e produtividade – ou seja, a minha empresa mesmo.
Tudo o que aconteceu nos últimos meses e os imprevistos e surpresas praticamente semanais que têm surgido na minha vida me fizeram perceber que eu precisava reestruturar a minha rotina. Outro fator que influenciou bastante foi a mudança dos meus locais de trabalho.
Com a entrada da Silvia na empresa, trabalhando comigo, em maio, surgiu a necessidade de termos um escritório externo para trabalhar. Falei mais sobre isso aqui em um post especÃfico sobre “sair do home-office”. Aluguei uma sala comercial, que precisava de algumas reforminhas básicas, e obviamente isso ficou um pouco em stand-by com a internação e morte da minha avó. Agoooora que as coisas estão andando.
Os blocos me ajudam a entender meus contextos, ou seja, lugares, ferramentas ou condições de energia que me encontro para realizar tais atividades. Por isso organizo as minhas listas de coisas a fazer de acordo com tais contextos (no Evernote):
Achei essa simplificação dos contextos maravilhosa e já tem funcionado lindamente.
Essa configuração permite que eu trabalhe tanto no meu escritório da “firma” quanto no home-office, que serão os dois locais de trabalho que eu terei. Mais sobre esse assunto em posts futuros por aqui.
Você já parou para pensar nos seus diversos blocos de tempo ao longo de um dia de trabalho e em como eles podem ajudar você a ter um dia mais tranquilo e equilibrado, realmente produtivo? Deixe um comentário!
Muitos leitores me pedem para falar mais sobre o meu processo de escrita, a minha rotina como escritora e outros assuntos relacionados. Com o lançamento do meu terceiro livro, “Trabalho Organizado”, essas perguntas vieram à tona novamente, e eu achei que seria justo escrever um post contando um pouco desse meu processo pessoal.
Meu processo de escrita pode ser resumido em três momentos:
Costumo usar cadernos pequenos, em formato de brochura, para anotar essas ideias no dia a dia. Eles são pequenos e práticos de serem carregados, e muitas vezes acontece de levá-lo no bolso da calça mesmo, dependendo da situação. Deixo sempre uma caneta dentro, para facilitar. Os cadernos tipo Moleskine são excelentes para essa prática, especialmente porque costumam ter um elástico que os fecham, e isso “segura” a caneta bonitinha lá dentro.
Não crio restrições quando isso acontece. São momentos raros mas, se me sinto impelida a escrever, eu o faço. Pode ser de tarde, de noite, aos finais de semana. E aqui entra (mais uma vez) a importância da organização – se tenho todo o resto sob controle, consigo abrir esse espaço para me dedicar à escrita, sem prejudicar nenhuma outra atividade que eu tenha deixado de lado por algum tempo justamente para escrever.
Confesso que esses surtos são raros no meu dia a dia – eu diria que eles acontecem uma ou duas vezes por semana. De modo geral, a rotina de escrita pela manhã já me ajuda enormemente a passar toda a inspiração para o papel (ou para a tela).
Fica então um pouco da minha rotina de escrita para quem tiver curiosidade. Caso você tenha alguma dúvida sobre algum aspecto que eu não tenha abordado neste post, sinta-se à vontade para deixar um comentário. Obrigada!
De noite, cuido da mente, no sentido de aperfeiçoá-la. Estudo, leio textos, vejo aulas que me agreguem, vÃdeos. Isso me ajuda a dar uma desligada do “modo tarefa” e dedicar tempo com tranquilidade para reflexões mais profundas e que me ajudam a ter ideias para o meu trabalho nas manhãs seguintes.
Não consigo expressar como me sinto satisfeita com a minha própria produtividade quando sou fiel a essa rotina. Funciona muito bem para mim, por isso deixo aqui a sugestão.
Quando estou de noite em casa e tenho novas ideias para o meu trabalho, apenas faço anotações no meu caderninho e sei que vou lidar com aquilo amanhã, quando processar minhas caixas de entrada. E aà aquela atividade vai entrar no meu fluxo de trabalho nas manhãs seguintes.
Muitas pessoas me pedem para falar como eu organizo os conteúdos do blog e do canal do Vida Organizada no YouTube. Eu tenho uma mesma organização para todos os meus canais, e neste post de hoje vou mostrar como eu faço.
Uma vez definidos os temais mensais, eu os insiro no Trello (no mesmo quadro de catalogação dos temas), e crio uma coluna para cada um dos próximos seis meses, onde eu insiro os cartões relacionados aos temas que pretendo desenvolver.
Apesar de eu amar tecnologia, tudo o que envolve planejamento eu prefiro fazer no papel, pois me sinto mais inspirada e criativa quando lido com canetinhas, post-its, desenhos a lápis etc. Por isso, para o planejamento do calendário editorial de cada canal, eu tenho uma “agenda” grandona para cada canal e, dentro, monto o planejamento mês a mês.
Então ela tem a configuração mensal e eu uso post-its para fazer o planejamento dos conteúdos.
Eu costumava dividir por cores (as categorias), mas atualmente deixo tudo em post-it amarelo pois não acho mais os post-its nas cores pastel que eu gostava, para comprar. Isso não me atrapalha, apesar de eu preferir usar cores diferentes.
Para falar sobre como eu faço o planejamento do mês, vale a pena dar um pequeno passo atrás e explicar um pouquinho a definição e organização das categorias.
Para iniciar o planejamento do mês, então (lembrando que eu planejo sempre com seis meses de antecedência), eu começo inserindo os conteúdos fixos no calendário: carta da editora, checklist do mês, resumo do mês, book haul, leituras em andamento, livros lidos no mês etc, dentro de uma distribuição adequada de acordo com os dias em que gosto de postar cada um desses conteúdos.
No final das contas, todos os meses eu acabo esse planejamento com temas sobrando que precisam ficar para os meses ou anos seguintes. Preciso fazer uma curadoria para manter os temas que eu realmente quero abordar no momento e deixar os outros não tão “urgentes” para tratar em outro momento.
É claro que a redação dos posts, por exemplo, não se limita a sentar e escrever todo o conteúdo de uma só vez. Tem conteúdos que eu apenos gero um parágrafo, depois desenvolvo mais. Tem textos que escrevo inteiros. Tem textos que precisam de mais pesquisa, então eu deixo algumas partes para escrever mais posteriormente etc. Varia bastante, mas todos os dias eu cuido desse conteúdo. Muitas vezes, quando estou em outros lugares, tipo ponto de ônibus, faculdade, avião e outros, eu aproveito para desenvolver textos e ideias em um bloco de papel que levo sempre comigo, pois assim aproveito momentos de escrita inspirada no dia a dia para desenvolver esses diversos conteúdos.
Ter um planejamento me ajuda a focar, ter um direcionamento, mas não me limita de maneira alguma – pelo contrário, me ajuda a colocar ordem nas ideias, que são tantas (ainda bem).
Se você tiver alguma dúvida sobre esse tema, que não foi respondida neste post, deixe um comentário! Vale lembrar que eu tenho um curso inteiramente online em que eu desenvolvo com mais profundidade esse e outros temas, chamado Organização para blogueiros.
Mudei o tÃtulo deste post algumas vezes. Antes, era: “Você trabalha muito?”. Acabou ficando assim porque achei que sintetiza melhor o que eu gostaria de compartilhar.
Todo final de mês, eu publico um vÃdeo no canal (e faço um post no blog) contando um pouco sobre como foi o meu mês, o que eu chamo de “resumo do mês”.
Vou começar comentando que eu acho que quem 1) empreende e 2) trabalha com o que gosto trabalha o tempo inteiro. Vou explicar melhor. Quando eu me tornei mãe, eu percebi que eu não sou mãe apenas enquanto estou com o meu filho. Ele vai para a escola, tem outras atividades. Mas eu sou mãe dele o tempo todo. Eu não paro de pensar nele só porque não estamos fisicamente juntos.
Nessas duas horas, eu gravei 7 vÃdeo-aulas, 1 vÃdeo para o canal, editei outro vÃdeo (que entra amanhã no ar) e organizei agendamentos para a sala nova (instalação de coisas).
Às 15h, fechei meu computador e fui para casa deixá-lo, antes de sair para resolver coisas na sala em si (das 15h30 às 16h15), comi uma coisinha na padaria e fiz minha massagem às 16h30.
Depois, jantamos, comprei um tênis e meias para o filhote, uma outra coisa para a minha avó e fomos embora.
Fiquei um tempo com a minha avó, voltei para casa, coloquei o filhote para dormir, coloquei a roupa para lavar, lavei a louça e li durante duas horas para o mestrado (livros e artigos). Ainda assisti Masterchef com o meu marido.
A gente na Cultura
Então, no final das contas, eu trabalhei durante quatro horas. Se eu tivesse dedicado oito horas ao trabalho, certamente teria trabalhado oito horas, porque sempre há coisas precisando ser feitas.
Eu vejo que existe um foco discursivo muito forte no “pra trabalhar em home-office tem que ter disciplina” ou “mantenha um horário de trabalho”, e não acho que isso funcione para mim, hoje. Prefiro entender com mais carinho a dinâmica da minha semana, a quantidade de atividades que terei, e ajustar o trabalho a isso. É o que me permite fechar o computador à s 15h ou 16h para ir na massagista ou na academia, ou fazer qualquer outra coisa – inclusive, continuar trabalhando.