Organização para diferentes personalidades

A organização não é um molde rígido. Não é uma fórmula única, uma regra imposta, um caminho que todos devem seguir da mesma forma. Cada pessoa carrega dentro de si um ritmo, um jeito de ver o mundo, uma maneira de lidar com o tempo. Algumas precisam de estrutura, outras de fluidez. Algumas se apoiam na lógica, outras seguem a intuição. Cada um constrói sua rotina do lado de dentro antes de colocá-la no papel.

Para os introvertidos, a organização precisa ser um abrigo. Um espaço silencioso onde as coisas fazem sentido, onde o tempo não é tomado por demandas externas que drenam energia. A organização para eles não é sobre produtividade extrema, mas sobre preservar o que é essencial, reduzir o barulho do mundo e criar ritmos que respeitem seus ciclos internos. Um planejamento mais solitário, um caderno sempre à mão, listas que servem como guias discretos, sem pressão.

Para os extrovertidos, a organização se mistura com o movimento. Um sistema que não trave, que permita trocas, que acompanhe a necessidade de falar, de testar, de ver as coisas acontecendo ao vivo. Calendários compartilhados, reuniões rápidas, planejamento feito em voz alta. O externo se torna parte do processo, e a estrutura precisa ser dinâmica o suficiente para se adaptar ao que surge no caminho.

Os analíticos precisam de lógica, de clareza, de previsibilidade. As tarefas se encaixam como peças, os projetos ganham estrutura, os dias seguem um roteiro bem definido. A organização é um sistema confiável, onde tudo tem um lugar, onde há uma lógica que protege do caos. Métodos detalhados, arquivos categorizados, dados organizados de um jeito que o passado sempre possa ser revisitado e compreendido.

Os intuitivos navegam entre as possibilidades. Precisam de um sistema que os deixe respirar, que não aprisione a criatividade em caixas muito pequenas. Planos flexíveis, espaço para mudanças de ideia, anotações soltas que se conectam em um mapa mental fluido. A organização precisa dar suporte, não limitar. Ser um fio condutor e não uma gaiola.

E entre essas categorias, entre essas formas de existir, há nuances, misturas, pessoas que transitam entre um jeito e outro dependendo da fase da vida. Nem sempre dá para se encaixar em uma única definição. A organização precisa ser um reflexo de quem somos – mutável, vivo, adaptável. O que funciona hoje pode não servir amanhã. E tudo bem.

O erro está em tentar seguir um método que não se encaixa. Em insistir em fórmulas alheias, em se forçar a um sistema que nunca fez sentido. Organização não deveria ser uma prisão. Deveria ser um espelho – um jeito de ver a si mesmo refletido no tempo, no espaço, na forma como se vive o dia.

No fim, não há certo ou errado. Só há o que funciona para você. E encontrar esse caminho é mais sobre se escutar do que sobre seguir regras prontas.

Desabafos no papel: como meu diário virou meu espaço seguro ao longo do dia

Nos últimos meses, percebi que minha relação com as redes sociais mudou. Em vez de compartilhar pequenos desabafos e reflexões online e ficar vulnerável a comentários desagradáveis de quem nem me conhece, passei a registrá-los no meu diário, que fica aberto na minha mesa de trabalho ao longo do dia. Isso não só me ajudou a organizar melhor os pensamentos, mas também trouxe um espaço privado para processar emoções sem a pressão da interação instantânea.

Pesquisas da American Psychological Association indicam que a escrita expressiva tem impacto positivo na regulação emocional e na redução do estresse. Esse hábito, que inicialmente parecia apenas um experimento pessoal, se mostrou uma ferramenta eficaz para estruturar sentimentos e melhorar a concentração.

Neste post, compartilho como esse método tem funcionado para mim e como pode ser útil para quem busca uma alternativa mais saudável para lidar com o fluxo de pensamentos diários.

Papel não tem comentário.

Nas redes sociais, existe sempre uma autocensura implícita: pensamos em como seremos interpretados, na repercussão das palavras e até mesmo no impacto do que escrevemos. No diário, essa preocupação desaparece.

Diferente da escrita tradicional de diários, onde há um momento específico para relatar os acontecimentos, e que eu ainda faço, tenho usado meu diário também como um espaço contínuo. Escrevo frases curtas, como se fossem tweets privados, capturando pensamentos de forma espontânea.

Essa abordagem evita o acúmulo de reflexões no final do dia e torna o processo menos intimidador. Estudos da Harvard Medical School indicam que a escrita frequente em pequenos trechos pode ser mais eficaz para aliviar tensões do que um longo relato diário.

Ao registrar pensamentos no papel em vez de postá-los online, percebi uma mudança no meu comportamento. Sem a expectativa de curtidas ou respostas, o foco passou a ser exclusivamente a minha própria percepção.

Pesquisadores da University of California sugerem que a busca por validação nas redes sociais pode amplificar a ansiedade. O diário se torna uma alternativa mais introspectiva, permitindo um espaço de expressão sem a necessidade de retorno imediato.

Organização mental e clareza nos pensamentos

A escrita manual tem um impacto direto na clareza mental. Segundo um estudo da Princeton University, anotar pensamentos à mão ativa áreas do cérebro responsáveis pelo processamento profundo da informação.

Isso significa que, ao transformar pensamentos dispersos em palavras escritas, há uma maior organização interna. Esse processo ajuda a reduzir a sobrecarga mental e a melhorar a tomada de decisões ao longo do dia.

Para manter o hábito sem que ele se torne uma obrigação, estabeleci algumas regras flexíveis. O diário fica aberto na mesa, mas sem pressão para escrever a todo momento. Não há um número mínimo de registros nem a necessidade de escrever sobre um tema específico.

Essa abordagem segue princípios da Cognitive Behavioral Therapy (CBT), que recomenda pequenas mudanças progressivas para criar hábitos sustentáveis. O objetivo não é criar um arquivo de memórias detalhado, mas sim um espaço pessoal para processar emoções de forma natural.

7 maneiras de usar um diário para desabafar ao longo do dia

  1. Escrever pequenos trechos ao invés de textos longos – Anotar frases curtas torna o hábito menos intimidador e mais fácil de manter.
  2. Manter o diário visível e acessível – Ter o caderno sempre por perto incentiva registros espontâneos ao longo do dia.
  3. Não seguir um formato rígido – A liberdade na escrita permite uma expressão mais autêntica e menos preocupada com estrutura.
  4. Evitar a necessidade de revisão ou releitura – O objetivo não é criar um documento formal, mas sim um espaço para esvaziar a mente.
  5. Registrar emoções antes de recorrer às redes sociais – Se surgir a vontade de postar algo impulsivamente, escrever no diário primeiro pode ajudar a processar melhor o sentimento.
  6. Criar códigos ou símbolos para identificar padrões – Algumas anotações podem seguir um sistema de marcações para facilitar reflexões futuras.
  7. Lembrar que o diário é um espaço pessoal – Diferente das redes sociais, onde há exposição, o diário permite total privacidade e honestidade.

Usar um diário como espaço de desabafo diário tem sido uma alternativa eficaz para reduzir a dependência das redes sociais e criar um espaço mais íntimo de expressão. Esse processo não elimina completamente a interação digital, mas traz um equilíbrio necessário entre o que compartilhamos com o mundo e o que processamos internamente.

Para quem sente que está sempre sobrecarregado por pensamentos dispersos, essa pode ser uma estratégia valiosa. Mais do que um registro de acontecimentos, o diário se torna um aliado na organização emocional e no fortalecimento da autonomia sobre nossas próprias reflexões.

Referências:
Leituras recomendadas:
  1. The Artist’s Way – Julia Cameron
  2. Journaling for Mental Health – Corinna Luyken
  3. The Power of Writing It Down – Allison Fallon

Paralisados pela escolha: como o excesso de informação nos impede de decidir

Vivemos em uma era de abundância de informação. A cada segundo, recebemos novas recomendações, análises e possibilidades de escolha, seja no consumo, na carreira ou na vida pessoal. O paradoxo disso tudo? Quanto mais opções temos, mais difícil se torna decidir. No final do dia, em vez de nos sentirmos mais informados, nos sentimos sobrecarregados.

O excesso de informação não é um problema individual, mas uma consequência de uma estrutura maior. Segundo estudos da Harvard Business Review, a sobrecarga informacional leva a um fenômeno conhecido como “paralisia da escolha”, no qual a necessidade de analisar múltiplas variáveis torna a tomada de decisão mais lenta e desgastante. A culpa não é sua: vivemos em um sistema que incentiva o consumo desenfreado de dados e a necessidade de estar sempre atualizado.

Diante disso, como encontrar um meio-termo entre estar bem informado e conseguir tomar decisões sem se sentir exausto? Para além das respostas prontas, precisamos entender as raízes desse problema e encontrar formas de lidar com ele de maneira realista.

O mito da decisão perfeita

Um dos maiores entraves para tomar decisões é a crença de que há uma resposta ideal, que basta pesquisar um pouco mais para encontrá-la. No entanto, um estudo da MIT Sloan Management Review indica que decisões excessivamente analisadas não são necessariamente melhores do que aquelas feitas com base em critérios simples e bem definidos.

No mundo hiperconectado, sempre haverá um novo artigo, um vídeo explicando outra abordagem ou um especialista com uma opinião diferente. Mas esperar pela “melhor escolha possível” pode nos deixar presos em um ciclo infinito de pesquisa e adiamento. Aceitar que todas as escolhas têm riscos e que é impossível prever todos os desdobramentos pode aliviar a pressão por decisões impecáveis.

Parabéns,
você está sofrendo de capitalismo.

A dificuldade em filtrar informações não é um problema individual, mas um reflexo da forma como o mercado se estrutura. Empresas e plataformas lucram com a nossa indecisão: quanto mais tempo gastamos comparando produtos ou buscando o conselho “definitivo”, mais engajamento geramos e mais consumimos.

Segundo a London School of Economics, a abundância de opções é um mecanismo do capitalismo tardio para manter consumidores presos a ciclos intermináveis de busca e comparação. Entender isso é essencial para não cair na armadilha de achar que a dificuldade em decidir é uma falha pessoal.

O excesso de decisões desgasta a mente. Pesquisadores da University of Minnesota descobriram que a fadiga decisória reduz a qualidade das escolhas feitas ao longo do dia, tornando-nos mais propensos a procrastinar ou optar pelo caminho mais fácil, ainda que não seja o melhor.

Isso explica por que, depois de um dia cheio de decisões pequenas (o que vestir, qual trajeto tomar, qual notícia ler), é tão difícil escolher algo maior, como uma mudança de carreira ou um novo projeto. Encontrar formas de reduzir a quantidade de decisões diárias pode ajudar a preservar energia mental para o que realmente importa.

O bandaid: uma curadoria pessoal

Se não podemos consumir todas as informações disponíveis, precisamos escolher com mais critério. Um estudo da Stanford University sugere que criar uma “curadoria pessoal” de fontes confiáveis reduz o impacto do excesso de informação e melhora a tomada de decisões.

Isso significa escolher alguns veículos de informação confiáveis, reduzir o número de opiniões que ouvimos sobre determinado tema e evitar mudanças constantes de referência. Ao invés de tentar absorver tudo, focar em poucos conteúdos bem selecionados pode trazer mais clareza.

Tomar uma decisão “boa o suficiente” pode ser mais eficiente do que buscar a melhor escolha possível. Segundo a Columbia Business School, pessoas que se permitem decidir com base em critérios claros e realistas apresentam menos ansiedade e maior satisfação com suas escolhas.

Isso não significa tomar decisões impulsivas, mas estabelecer limites para a busca por informações. Definir um prazo para pesquisar sobre um assunto ou um número máximo de referências antes de decidir pode ajudar a evitar a procrastinação.

7 maneiras de reduzir o impacto do excesso de informação na indecisão

  1. Definir critérios claros antes de buscar informações – Saber exatamente o que você precisa filtrar evita cair na armadilha da busca infinita.
  2. Limitar o tempo de pesquisa – Estabelecer um prazo para se informar sobre um tema ajuda a evitar o ciclo interminável de comparação.
  3. Reduzir a quantidade de fontes de informação – Criar uma curadoria de sites, newsletters ou especialistas confiáveis simplifica a tomada de decisão.
  4. Aceitar que não existe escolha perfeita – Todas as opções têm prós e contras, e nenhuma pesquisa eliminará completamente a incerteza.
  5. Criar rotinas para decisões recorrentes – Reduzir o número de escolhas diárias ajuda a preservar energia mental para decisões mais importantes.
  6. Evitar a armadilha do “e se” – Focar no que pode ser feito no presente evita que a busca por respostas se torne uma forma de procrastinação.
  7. Desconectar-se periodicamente – Reduzir o consumo de conteúdo digital por alguns momentos do dia pode ajudar a recuperar a clareza mental.

O excesso de informação e a dificuldade de decidir não são problemas individuais, mas sintomas de uma estrutura que incentiva a sobrecarga. A melhor forma de lidar com isso não é buscar mais eficiência, mas sim adotar uma abordagem mais consciente sobre o que realmente precisamos saber para tomar boas decisões.

Reduzir a pressão por decisões impecáveis, limitar o consumo de informações e estruturar escolhas de forma mais objetiva são estratégias que podem trazer mais clareza e leveza ao processo decisório. No final das contas, decidir é sempre um ato de confiança – e confiar no próprio julgamento pode ser o passo mais importante.

Referências:

Por que procrastinamos? Compreendendo as causas

Procrastinar é um comportamento que todos experimentamos em algum momento da vida. Adiamos tarefas importantes, mesmo sabendo que isso pode nos causar problemas no futuro. Mas por que fazemos isso? A procrastinação não é apenas uma questão de “preguiça”, como muitas vezes acreditamos. Ela é mais complexa e está profundamente conectada às nossas emoções, crenças e até à maneira como gerenciamos nosso tempo. Hoje, quero compartilhar algumas reflexões sobre as causas da procrastinação e como podemos começar a lidar com ela de forma mais consciente.

A procrastinação muitas vezes é uma resposta emocional. Quando nos sentimos sobrecarregados, inseguros ou ansiosos em relação a uma tarefa, o impulso natural pode ser evitá-la. É como se quiséssemos “fugir” do desconforto que essa atividade nos traz. Essa fuga pode até oferecer alívio temporário, mas, com o tempo, alimenta ainda mais a ansiedade e a sensação de incapacidade.

Um exemplo clássico é aquela tarefa que parece grande e difícil, como organizar um projeto no trabalho ou resolver uma pendência financeira complicada. A ansiedade gerada pelo medo de errar ou de não dar conta nos leva a buscar distrações que proporcionam prazer imediato, como redes sociais ou tarefas menos desafiadoras.

Muitas vezes, a procrastinação está ligada ao perfeccionismo. Temos medo de começar algo porque acreditamos que não seremos capazes de fazer “bem o suficiente”. Isso gera uma paralisia, como se preferíssemos não fazer nada a arriscar um resultado imperfeito. Esse padrão de pensamento pode ser incrivelmente autossabotador, pois nos impede de avançar e de aprender ao longo do processo.

Lembre-se: o progresso é mais importante do que a perfeição. Tentar, mesmo que o resultado inicial não seja perfeito, é uma forma de aprendizado e crescimento.

A procrastinação também pode surgir da falta de clareza sobre o que precisa ser feito. Quando uma tarefa não está bem definida ou parece vaga, é muito mais fácil adiá-la. Por exemplo, “organizar o escritório” é uma meta ampla e imprecisa. Já “limpar a gaveta de papéis” é uma tarefa específica que pode ser iniciada e concluída em menos tempo.

Aqui entra a importância do planejamento. Dividir uma tarefa grande em pequenos passos torna o processo mais gerenciável e reduz a sensação de sobrecarga.

Nosso corpo e mente têm ritmos naturais, e ignorá-los pode levar à procrastinação. Tentar forçar produtividade em momentos de baixa energia ou cansaço é como nadar contra a corrente. Por isso, observar os próprios padrões — quando você se sente mais focado ou criativo, por exemplo — pode ajudar a alinhar tarefas às horas mais produtivas do seu dia.

Eu sempre recomendo incluir momentos de descanso na rotina. Não descansar o suficiente pode criar um ciclo de cansaço e procrastinação difícil de quebrar.

Por fim, muitas vezes carregamos crenças que nos levam a procrastinar, como “não sou bom o suficiente”, “isso nunca vai dar certo” ou “não tenho tempo para fazer isso direito”. Essas crenças são alimentadas ao longo da vida, e enfrentá-las exige consciência e prática. Trabalhar no autoconhecimento pode ajudar a identificar essas vozes internas e substituí-las por pensamentos mais construtivos.

Como começar a lidar com a procrastinação?

Lidar com a procrastinação não é sobre eliminar o comportamento de uma vez por todas, mas aprender a reconhecê-lo e gerenciá-lo. Aqui estão algumas estratégias práticas:

  • Comece pequeno: Escolha uma tarefa simples para iniciar e use isso como impulso para continuar.
  • Aja antes de pensar demais: O “pensar excessivo” pode alimentar a procrastinação. Experimente agir imediatamente em algo pequeno e veja como isso muda a dinâmica.
  • Seja gentil consigo mesmo: Julgar-se por procrastinar só aumenta o ciclo. Reconheça o comportamento e foque em como você pode fazer diferente.

Procrastinar é humano, e entendê-la com compaixão é o primeiro passo para transformá-la. Com o tempo, pequenas mudanças podem trazer mais leveza e fluidez para o seu dia a dia.

Você também lida com procrastinação? O que funciona para você? Compartilhe nos comentários — adoro ouvir as experiências de vocês.

Organização como autocuidado para momentos difíceis

Recentemente, li um artigo que falava sobre como lidar com a desorganização em momentos difíceis pode ajudar a melhorar nosso estado emocional. Quero compartilhar com vocês alguns insights desse texto e como isso pode ser aplicado na prática, de uma forma que respeite o momento de cada um.

1. Comece pequeno

Se a bagunça parece insuperável, escolha uma área pequena para começar, como uma gaveta ou uma prateleira. Não se preocupe em resolver tudo de uma vez. Foque em um espaço específico que pareça gerenciável no momento.

Pode ser aquela gaveta onde você guarda objetos diversos, um canto da mesa que está acumulando papéis ou até mesmo a bolsa que você usa diariamente.

Organizar algo pequeno traz uma sensação imediata de realização, porque você consegue ver o progresso rapidamente. Essa conquista, por menor que pareça, pode ser o empurrão necessário para motivar você a continuar, expandindo aos poucos para outras áreas.

Lembre-se de que cada pequeno passo ajuda a transformar o ambiente e, consequentemente, melhora sua percepção de controle e bem-estar.

2. Encontre conforto na rotina

Em momentos de estresse, tarefas simples e repetitivas, como lavar louça ou dobrar roupas, podem ter um efeito calmante. Essas atividades, apesar de parecerem triviais, têm um ritmo que nos ajuda a desconectar da pressa e das preocupações do dia a dia.

Ao focar nos movimentos, como o som da água corrente ou o cuidado em alinhar as peças de roupa, criamos uma oportunidade de estar presentes no momento.

Transformar essas ações em um ritual é uma maneira poderosa de trazer sensação de ordem ao caos. Colocar uma música suave, acender uma vela ou simplesmente fazer tudo com calma pode transformar esses momentos em pequenas pausas para o autocuidado, ajudando a mente a relaxar enquanto o ambiente ao redor se organiza.

3. Descomplique

Quando nos sentimos sobrecarregados, reduzir as expectativas pode ser essencial.

Nesses momentos, é importante lembrar que tudo bem não conseguir resolver tudo de uma vez. Talvez hoje você não consiga arrumar a casa inteira, e isso é completamente normal. Em vez disso, foque em um espaço menor, mas significativo — como a sua escrivaninha, o cantinho do sofá onde você gosta de ler ou o balcão da cozinha.

Escolher um lugar que você usa com frequência e transformá-lo em um ambiente mais limpo e organizado pode ter um impacto enorme na sua sensação de bem-estar. Cada pequena conquista ajuda a criar um ciclo positivo, onde a ordem do ambiente ao seu redor contribui para aliviar a sobrecarga interna.

4. Use a organização como ferramenta, não como meta

A ideia aqui não é alcançar a perfeição, mas criar um ambiente que realmente te ajude a se sentir melhor. A perfeição, muitas vezes, pode ser paralisante, enquanto pequenos passos em direção a um espaço mais organizado trazem resultados reais e satisfatórios.

Um ambiente mais organizado não significa necessariamente impecável, mas sim funcional e agradável para você. Quando reduzimos a bagunça ao nosso redor, abrimos espaço para mais clareza mental, o que pode ajudar em momentos de tomada de decisão ou simplesmente trazer uma sensação de leveza ao dia a dia.

Além disso, um ambiente acolhedor é aquele que reflete quem somos e o que valorizamos, proporcionando conforto e uma sensação de pertencimento. Criar esse tipo de espaço é uma forma de autocuidado, ajudando a cuidar não apenas da casa, mas também de você mesmo.

Eu sei que, em dias difíceis, até pequenas ações podem parecer muito. Por isso, não se cobre tanto. Lembre-se de que cada passo conta e que a organização pode ser uma forma gentil de cuidar de si mesmo.

Como organizar suas prioridades de forma visual

Você já se sentiu sobrecarregada/o tentando lidar com mil coisas ao mesmo tempo? Muitas vezes, a dificuldade não está na quantidade de tarefas, mas na falta de clareza sobre o que realmente importa.

Uma das ferramentas mais poderosas para organizar suas prioridades é a visualização. Transformar suas ideias em algo tangível e visual ajuda a enxergar melhor o que é mais urgente, o que pode esperar e onde você deve focar sua energia. Hoje, vou compartilhar algumas formas de organizar suas prioridades de forma visual e prática.

Por que organizar de forma visual?

Nosso cérebro adora imagens! Quando você transforma uma lista ou uma ideia abstrata em algo visual, fica mais fácil entender e lembrar. Além disso, a organização visual te ajuda a:

  • Identificar o que é realmente importante;
  • Evitar sobrecarga mental;
  • Acompanhar o progresso com mais clareza;
  • Sentir aquela deliciosa sensação de realização.

Formas de organizar suas prioridades visualmente

  1. Mapa mental: Crie um mapa mental para organizar suas prioridades por categorias, como trabalho, família, saúde ou lazer. Comece com uma ideia central e ramifique com subtópicos.
    • Dica: Use cores diferentes para cada categoria – isso ajuda a diferenciar e torna o processo mais divertido!
  2. Matriz de Eisenhower: Essa ferramenta clássica é ótima para separar suas tarefas em quatro quadrantes:
    • Urgente e importante;
    • Importante, mas não urgente;
    • Urgente, mas não importante;
    • Nem urgente, nem importante.
    Visualizar suas prioridades dessa forma ajuda a tomar decisões mais rápidas e eficazes.
  3. Kanban: Use o método Kanban para acompanhar suas tarefas em três colunas: A fazer, Em andamento e Concluído. Você pode usar um quadro físico com post-its ou um aplicativo, como Trello ou Notion.
    • Bônus: Arrastar uma tarefa para a coluna “Concluído” é incrivelmente satisfatório!
  4. Diagrama de Bolhas: Imagine um diagrama onde cada bolha representa uma prioridade. Bolhas maiores correspondem a tarefas mais importantes ou que demandam mais tempo. É uma forma visual e criativa de organizar o que importa.

Como começar

  1. Escolha um formato que combine com você e seu estilo de trabalho.
  2. Reserve um tempo para mapear suas prioridades atuais. Podem ser suas prioridades para o ano.
  3. Atualize sua organização regularmente – o que era importante hoje pode mudar na próxima semana.

Dica extra: personalize!

Tornar sua organização visual mais pessoal e criativa pode aumentar o prazer de usar essas ferramentas. Experimente adicionar cores, desenhos ou elementos decorativos que te motivem.

Lembre-se: a organização é sobre facilitar a vida, e não complicá-la. Ao organizar suas prioridades de forma visual, você está dando um passo importante para reduzir o estresse e focar no que realmente importa. Que tal experimentar uma dessas ferramentas hoje mesmo?

Os primeiros passos para ter um ano novo organizado (finalmente)

O começo de um novo ano sempre traz aquela sensação de renovação, né? É como se tivéssemos uma folha em branco para reescrever a história. Mas, muitas vezes, junto com a empolgação, vem também a ansiedade: como organizar tudo para que este ano seja realmente diferente?

Se você sente que começa o ano cheio de expectativas, mas que os planos acabam se perdendo pelo caminho, este post é para você. Vou compartilhar os primeiros passos para construir uma base organizada, sem pressão e com muita compaixão por si mesmo. Vamos juntas?

1. Conecte-se com o que é importante para você

Antes de pensar em metas e resoluções, dê um tempo para refletir sobre o que realmente importa. Quais são os valores que você quer levar consigo este ano? O que faz seu coração vibrar? Quem é a pessoa que você gostaria de ser?

Essa é uma etapa essencial porque vai orientar todas as suas decisões. Quando você se organiza com base nos seus valores, tudo começa a fazer mais sentido.

2. Desacelere antes de acelerar

É comum querer abraçar o mundo no começo do ano. Mas aqui vai um convite: que tal desacelerar? Organização não é sobre fazer tudo de uma vez, e sim sobre criar espaço para o que importa.

Comece pequeno. Escolha uma área da sua vida para organizar primeiro, como seu espaço de trabalho ou sua rotina matinal. Ao simplificar, você reduz o estresse e se prepara para avançar com consistência.

3. Defina metas realistas

Metas não precisam ser grandiosas para serem significativas. Pequenos objetivos também trazem grandes transformações. Pergunte-se: O que é viável para mim neste momento?

Um bom exemplo pode ser estabelecer um hábito simples, como planejar seu dia todas as noites ou beber mais água. Quando você vê resultados com esses passos pequenos, sente-se mais motivado a continuar.

4. Crie um sistema que funcione para você

Não existe um jeito certo de se organizar – existe o jeito que funciona para você. Algumas pessoas gostam de usar planners ou aplicativos, enquanto outras preferem cadernos ou listas simples. Experimente diferentes ferramentas e métodos até encontrar o que se encaixa no seu ritmo.

O importante é que esse sistema não complique sua vida, mas a torne mais leve e estruturada.

5. Celebre suas conquistas

Cada passo dado merece ser celebrado! Ao reconhecer o que você já alcançou, mesmo que pareça pequeno, você reforça o hábito de se organizar e se motiva para continuar.

Lembre-se de que organização é um processo, não um destino. Dê tempo ao tempo e aproveite a jornada.

Como a organização pode te ajudar a alcançar seus objetivos?

A organização é um dos pilares mais importantes para quem deseja realizar sonhos e alcançar objetivos. Mas antes de pensarmos em listas, agendas e aplicativos, quero convidar você a refletir sobre algo mais profundo: o que significa, para você, viver uma vida organizada?

Eu acredito que organização não é apenas sobre manter tudo no lugar, mas sim sobre criar espaço – mental, físico e emocional – para o que realmente importa. Quando você sabe o que é importante, fica mais fácil direcionar seus esforços e planejar os próximos passos. Isso transforma a organização em uma ferramenta poderosa para atingir metas, sem deixar de lado aquilo que faz seu coração vibrar.

Organização é clareza

Uma das maiores barreiras para alcançar objetivos é a falta de clareza. Muitas vezes, temos ideias soltas ou metas que parecem impossíveis de serem atingidas porque não sabemos por onde começar. Aqui é onde a organização entra: ela nos ajuda a transformar sonhos em planos concretos. Como eu sempre digo: sonho organizado vira objetivo.

Por exemplo, digamos que seu objetivo seja aprender uma nova habilidade, como falar um novo idioma. Ao organizar esse objetivo, você pode desmembrá-lo em etapas menores: escolher um curso, definir um horário semanal para estudar, praticar 10 minutos por dia. Pequenas ações estruturadas fazem toda a diferença.

Organização é energia

Outro ponto importante é que a organização ajuda a preservar nossa energia. Sabe aquele cansaço mental que sentimos quando temos mil coisas para fazer e não sabemos por onde começar? Ele costuma aparecer quando nos falta um sistema ou uma estratégia para lidar com nossas responsabilidades.

Quando você organiza suas tarefas, você tira o peso de tentar lembrar de tudo e cria uma sensação de controle. Isso libera energia para focar no que realmente importa: as ações que levam você em direção aos seus objetivos.

Organização é liberdade

Muita gente acredita que organização engessa a vida, mas é justamente o contrário! Quando você sabe onde está e para onde quer ir, você se sente livre para experimentar e ajustar o que for necessário no caminho. Não existe um “jeito certo” de se organizar, mas sim um jeito que funciona para você.

Permita-se testar diferentes ferramentas e métodos até encontrar o que se encaixa no seu ritmo. Seja uma lista simples no papel, um app sofisticado ou uma rotina de revisão semanal, o mais importante é que sua organização sirva aos seus objetivos, e não o contrário.

Dê o primeiro passo

Agora é a sua vez: qual é o primeiro passo que você pode dar hoje para se aproximar dos seus objetivos? Talvez seja escrever suas metas em um papel, organizar seu espaço de trabalho ou simplesmente tirar um tempo para refletir sobre o que é mais importante para você. Pequenos passos são poderosos, e cada um deles leva você mais perto de onde deseja estar.

Lembre-se: organização é sobre criar espaço para o que realmente importa. Você merece viver a vida que deseja, e a organização pode ser sua aliada nessa jornada.

10 micro-hábitos de organização para implementar em 2025

A organização não precisa ser algo grandioso ou complicado. Muitas vezes, são os pequenos hábitos do dia a dia que fazem a maior diferença. Quando integramos micro-hábitos simples à nossa rotina, conseguimos manter tudo em ordem de forma leve e consistente.

Aqui estão 10 micro-hábitos que você pode adotar em 2025 para ter um dia a dia mais organizado e funcional:


1. Limpe uma superfície antes de dormir

Escolha um espaço que você usa diariamente, como a mesa de trabalho ou a pia da cozinha. Gastar apenas 2 minutos para deixar esse local limpo cria uma sensação de ordem e frescor ao começar o dia seguinte.


2. Revise suas tarefas no começo ou no final do dia

Dedique 5 minutos para revisar sua lista de tarefas, seja ao acordar ou antes de dormir. Isso ajuda a manter o foco no que é realmente importante.


3. Organize um item por dia

Escolha um item ou uma pequena área para organizar. Pode ser uma gaveta, uma bolsa ou um arquivo no computador. Pequenas ações acumuladas geram grandes mudanças ao longo do ano.


4. Coloque tudo de volta ao lugar

Antes de encerrar o dia, dê uma volta rápida pelo espaço em que está e devolva os objetos ao lugar certo. Isso evita o acúmulo de bagunça.


5. Planeje as refeições do dia

Reserve um momento para pensar no que vai comer. Isso economiza tempo e energia, além de evitar desperdício.


6. Descarte o que não serve mais

Crie o hábito de eliminar itens que não têm mais utilidade para você, seja um papel na mesa ou um e-mail antigo. Manter apenas o necessário traz mais clareza.


7. Crie pequenas rotinas de transição

Por exemplo, ao começar ou encerrar o trabalho, arrume sua mesa ou revise suas prioridades. Essas rotinas ajudam a manter o foco e a produtividade.


8. Programe alarmes ou lembretes

Use o celular ou aplicativos para lembrar de tarefas recorrentes, como regar plantas, revisar listas ou pagar contas.


9. Faça uma pausa intencional

Adicione um momento no dia para parar e respirar. Pode ser uma pausa de 5 minutos para tomar um café ou apenas olhar pela janela. Um ambiente organizado começa com uma mente tranquila.


10. Dedique 10 minutos para revisar seu dia no fim da noite

Reflita sobre o que funcionou, o que pode ser melhorado e anote uma pequena meta para o dia seguinte. Isso encerra o dia com clareza e propósito.


Conclusão

A beleza dos micro-hábitos está em sua simplicidade e impacto cumulativo. Ao implementar pequenas ações diárias, você mantém a organização de forma leve e consistente ao longo de 2025.

Qual desses micro-hábitos você já pratica ou gostaria de começar? Compartilhe nos comentários!

Sobre pausas: quando peguei dengue pela segunda vez

Quando você estiver lendo este post, eu já estarei bem, pois escrevo os posts com antecedência e deixo agendados no blog. Mas meus últimos dias no Brasil foram marcados por um quadro de dengue, um pouco pior que a primeira vez que peguei, o que me deu a oportunidade de fazer uma pausa para cuidar da minha saúde e descansar. O post de hoje é sobre isso.

A dengue é algo que pode afetar qualquer pessoa, não importa a idade ou a condição física. Você pega dengue através da picada de um mosquito infectado, geralmente o Aedes aegypti. Esse mosquito adora água parada, então é importante sempre eliminar qualquer acúmulo de água em casa e no quintal. Todo mundo está suscetível, especialmente em áreas onde a dengue é comum, por isso é bom tomar cuidados extras, como usar repelente e instalar telas nas janelas. Ficar atento e prevenir é a melhor forma de se proteger dessa doença chata. Eu moro em apartamento, então não sei se onde pode ter vindo, mas fatalmente foi aqui pela minha vizinhança.

Eu sempre falo sobre a importância de colocar limites e fazer pausas, mas é incrível como a gente consegue ser mais assertivo nisso quando está doente. Quando estamos no pique do dia a dia, é fácil esquecer de parar e cuidar de nós mesmos, mas basta uma doença como a dengue para nos lembrar de que a saúde deve vir em primeiro lugar. Estar doente nos força a desacelerar, a ouvir nosso corpo e a entender que, sem saúde, nada mais importa. É uma lição valiosa sobre a importância de fazer pausas regulares e respeitar nossos próprios limites, antes que nosso corpo nos obrigue a isso.

Hoje, então, eu gostaria de falar sobre como foi importante avisar todo mundo que eu estava indisponível e pronto, não havia o que fazer. Com isso, pude realmente descansar sem culpa. Informar as pessoas sobre a minha situação tirou um peso dos meus ombros e me permitiu focar totalmente na minha recuperação. Às vezes, a gente precisa aceitar que não dá para estar em todos os lugares ao mesmo tempo e que tudo bem pedir um tempo para cuidar de si mesmo. Essa pausa forçada me ensinou que avisar os outros e me desligar por um tempo é essencial para uma verdadeira recuperação.

Como fazer isso? É mais simples do que parece. Primeiro, avise as pessoas próximas e importantes no seu trabalho ou na sua vida pessoal sobre a sua situação e que você precisará de um tempo para se recuperar. Seja honesto e direto sobre a necessidade de descanso e a impossibilidade de estar disponível. Depois, desative notificações, configure uma resposta automática no e-mail e, se possível, delegue tarefas. Reserve esse tempo para realmente descansar e cuidar de você, sem sentir culpa. Lembre-se de que sua saúde vem em primeiro lugar e que, ao se cuidar, você estará mais forte e pronto para enfrentar os desafios depois.

Depois, quando se sentir melhor para voltar aos poucos, revise seus projetos e pendências, e vá retomando os contatos com novas previsões de prazos. Uma coisa é fato: você não vai conseguir e nem deve obedecer à agenda que é melhor para os outros. Você está se recuperando, e não dá para forçar. Vá no seu ritmo, priorizando sua saúde e bem-estar. As pessoas precisam entender que, para dar o seu melhor, você precisa estar bem. Ajuste os prazos conforme necessário e lembre-se de que sua recuperação é o mais importante agora.

Reorganizando a minha rotina de volta ao Brasil

Estou de volta ao Brasil por algumas semanas para passar as férias de julho com o meu filhote. Isso envolve continuar a minha rotina de trabalho, estudo e pesquisa, mesmo à distância, ficar com ele e resolver algumas coisas em casa antes de viajar novamente. Por isso, foi importante reorganizar a minha rotina.

Como estou acostumada ao fuso horário de +5 horas, eu decidi tentar mantê-lo. Como meu filho está acordando tarde, porque está de férias, eu aproveito o período da manhã para trabalhar tudo o que preciso trabalhar no dia e que me demanda mais concentração, como escrever, responder e-mails e outras coisas do tipo. Almoço com ele, passo a tarde e o início da noite com ele, e de noite ele fica com o pai, que tem hábitos mais noturnos. E eu consigo dormir cedo. Basicamente é isso.

Tem sido uma boa rotina e estou conseguindo fazer o que preciso fazer e passando todo o tempo possível com ele. Vale lembrar que, por ele ser adolescente, ele tem suas próprias atividades, como ficar com os amigos, namorar (pois é) e jogar vídeo-game. Mas, sempre que está em casa, o fato de estar junto com ele conversar, fazer comida, comermos juntos, fazermos passeios etc, já faz toda a diferença.

É um período difícil esse das viagens mas logo acaba. Tô bem centrada em acabar logo para voltar e organizar as coisas por aqui depois desse intercâmbio e, apesar de ser difícil para todos, temos esse objetivo claro em mente, de que é algo bom para o nosso futuro como um todo. Focamos nisso.

Trabalhar sozinha

Eu já compartilhei diversas vezes aqui no blog como, nos últimos anos, eu questionei demais todo o futuro deste trabalho e como eu descobri que, para mim, era difícil o conceito de “ser empresária”. Não tem a ver com “crença limitante”. Tem a ver com consciência de classe e com o que eu quero fazer da minha vida.

Ok, nós nunca trabalhamos sozinhos. Sempre estamos em contato com as pessoas, seja como for. Clientes, fornecedores, colegas, prestadores de serviços. Mas eu percebi que, nos últimos anos, eu estava infeliz com o meu trabalho justamente porque, com o “crescimento” da empresa, com a estruturação do Vida Organizada como uma universidade corporativa, isso me tirou do meu ofício principal (escrever e ensinar) para me colocar no papel de administradora de empresa e líder de pessoas.

E veja: eu entendo a liderança como um conceito mais amplo que simplesmente gerenciar as demandas de um time. Eu me vejo sim como líder do movimento por uma produtividade compassiva através do Vida Organizada, por exemplo, e considero esse papel de liderança importante. Ele me dá propósito para continuar com este trabalho.

O que não tem absolutamente nada a ver comigo são questões operacionais que me desconectam, até me alienam, do meu trabalho, como delegar algo para alguém e perceber, depois de meses, que a tarefa deixou de ser feita porque a pessoa não teve a autonomia de manter o processo – e eu achei que estava tudo bem. Aí eu tenho que consertar erros, reparar danos, treinar a pessoa novamente, fazer um acompanhamento etc. Ou de ter que parar tudo o que estou fazendo para resolver um problema qualquer sobre algo que nada tem a ver com o meu trabalho porque algo aconteceu com alguém. E o fato é que essas pequenas coisas do dia a dia acabaram virando regra nos últimos anos. Eu percebi que meu trabalho tinha se tornado cuidar disso a maior parte do tempo e não me dedicar ao que eu gosto de fazer.

Ao mesmo tempo que a empresa crescia, os custos também cresciam, então qual era o ponto? Eu não preciso de muito para sobreviver. Valorizo muito mais a minha rotina tranquila que lucrar mais e mais a cada mês ou ano. Claro que, dentro da lógica capitalista, a empresa crescer faz parte, senão ela deixa de existir, porque os custos de existência dela aumentam e, por isso, você precisa faturar mais para pagar tais custos e ter uma reserva para os meses seguintes, caso algo mude no mercado (como foi no caso da pandemia). Mas, nos últimos anos, isso custou a minha sanidade, a minha tranquilidade e a minha felicidade. Foi quando eu percebi isso que cheguei à conclusão de que eu não queria uma empresa. Eu queria voltar a ser autônoma. Ter um ritmo de faturamento menor, talvez, mas o meu ritmo. Administrar os projetos que eu dou conta. Fazer uma coisa de cada vez. Voltar a fazer o que eu gosto. E é isso.

Obviamente que essa não é uma decisão fácil e envolve muitas questões importantes para mim, como o desligamento de pessoas. Isso é horrível. O que eu procurei fazer foi avisar com antecedência de meses sobre como estava sendo o meu raciocínio e dando todo tempo e suporte para a pessoa se recolocar. Não tem maneira fácil de fazer isso, mas fiz o que acreditei ser melhor.

A ideia é que, a partir de janeiro 2025, eu esteja trabalhando como autônoma novamente. Não vai ser fácil, vai demandar um tempo de ajustes, mas eu sinto que tirei um peso das minhas costas e resgatei a perspectiva de felicidade que eu sentia falta neste trabalho. Estou feliz por novamente fazer tudo.

Eu não sei como será no futuro mas, no presente, me parece a melhor decisão para mim. Não existem decisões certas ou erradas – existem decisões e suas consequências. Vamos ver como será daqui em diante. Quis compartilhar esse processo com vocês. Obrigada por ler até aqui.

Mantendo a consistência na organização

A organização é uma habilidade fundamental que transcende os limites dos estudos e do trabalho, permeando todos os aspectos de nossas vidas. No entanto, manter essa organização no dia a dia exige mais do que boas intenções; requer consistência. Consistência é a força motriz por trás da transformação de boas práticas em hábitos duradouros, permitindo-nos viver de maneira mais intencional e menos reativa.

Por que a consistência é a chave?

Consistência significa aplicar os mesmos princípios e esforços regularmente, não apenas quando estamos motivados ou quando as circunstâncias são favoráveis. É a consistência que nos ajuda a construir e manter a ordem em nossas vidas, independentemente das turbulências ou desafios que possamos enfrentar.

O segredo da consistência, que na verdade representa executar sempre o que quer que seja, está em facilitar a execução. Você tem tudo o que precisa para executar o que precisa fazer? Essa é a pergunta essencial que você deve se fazer.

Como aplicar a consistência à organização

  1. Defina metas claras e realistas: Antes de qualquer coisa, é importante ter um claro entendimento do que você deseja alcançar com sua organização. Seja específico sobre suas metas e certifique-se de que elas são realistas e alcançáveis.
  2. Crie rotinas factíveis: As rotinas servem como o esqueleto de uma Vida Organizada. Elas reduzem a necessidade de tomar decisões constantes sobre quando e como fazer as coisas, liberando energia mental para outras tarefas. Dedique um tempo para estabelecer rotinas diárias, semanais e mensais que apoiem seus objetivos de organização.
  3. Use ferramentas que facilitam a consistência: Ferramentas e aplicativos de organização podem ser aliados valiosos na manutenção da consistência. Escolha ferramentas que se alinhem com seus métodos preferidos de organização e incorpore-as às suas rotinas. É importante gostar das ferramentas. Leve isso em conta.
  4. Acompanhe seu progresso: Manter um registro do seu progresso não só oferece uma visão clara do quanto você já alcançou, mas também serve como um incentivo para continuar. Celebre as pequenas vitórias e ajuste sua abordagem conforme necessário.
  5. Seja flexível e adaptável: A consistência não significa rigidez. Ser capaz de adaptar suas estratégias de organização às mudanças nas circunstâncias é crucial. A flexibilidade permite que você mantenha a consistência, mesmo quando a vida não segue exatamente o plano. É melhor fazer um pouco todos os dias a fazer muito em um só dia da semana.
  6. Priorize o autocuidado: A manutenção da consistência requer energia, tanto mental quanto física. Portanto, é essencial cuidar bem de si mesmo. O autocuidado não é um luxo, mas uma parte fundamental de um estilo de vida organizado.

Consistência além dos estudos

Aplicar a consistência em todos os aspectos da vida significa integrar princípios organizacionais em tudo, desde a gestão do tempo e finanças até o cuidado pessoal e as relações interpessoais. Quando vivemos de forma consistente organizada, estamos melhor equipados para enfrentar desafios, alcançar nossos objetivos e viver de acordo com nossos valores mais profundos.

Lembre-se, a jornada para uma vida organizada é pessoal e única para cada um de nós. A consistência não é sobre perfeição, mas sobre progresso. É sobre fazer pequenos ajustes todos os dias, com o objetivo de viver uma vida mais intencional e satisfatória.

Caderno / Livro do Ano

Este ano eu estou tentando uma coisa diferente. Em vez de ter 1 Bullet Journal, 1 Planner e 1 caderno de planejamentos, eu pensei que seria muito legal escolher UM caderno lindo que seria como um livro da minha vida para cada ano pessoal meu (de setembro a setembro), onde eu faria um mix dessas três coisas acima. Escolhi um caderno da marca Paperblanks, de capa dura, com 144 páginas.

Eu comprei aqui na Alemanha mas paguei o preço parecido com o do Brasil. Sim, ele é caro mesmo. Mas eu pensei que valeria a pena, visto que é um registro da minha vida. Se der certo, pretendo fazer todo ano.

Na primeira página, eu fiz um desenho que representa o meu lema do ano. “Trust your process”, ou “confie no seu processo”, se refere a um momento de muitas mudanças que estou passando na minha vida e que preciso confiar que todas elas, por mais que levem um tempo de “assentamento”, são importantes para mim. Eu preciso confiar no processo que me levou a decidir pela mudança, mesmo nos momentos mais difíceis, e lembrar que se trata de um processo que leva tempo, mas vai se assentar. A borboleta agarrada ao casulo de quando era lagarta representa demais essa mensagem para mim. Eu me inspirei em alguma foto que vi na Internet e tentei desenhar a minha versão.

Na sequência, eu criei duas páginas como se fossem em um livro mesmo. De um lado, informações. do outro, a capa interna com o título – que, adivinhem: só vou dar ao final do ano que vem. 😉 Porque eu preciso escrever este livro da minha vida para saber o título que ele terá. Por exemplo, o meu livro de 2022-2023 eu chamei de “Living like a rockstar“, já que esse foi o meu lema para este ano que, devo dizer, cumpri plenamente. Foi um princípio para viver todos os dias e me fez muito bem. Pude resgatar minha auto-estima perdida há bastante tempo. E isso também resultou em muitas mudanças que comecei a fazer e é justamente nesse processo que eu estou agora.

A ideia é escrever no caderno uma folha de cada vez, como faço no Bullet Journal, mas ele será voltado para registros significativos da minha vida e para anotações e planejamentos de modo geral. Por exemplo, o que já comecei a escrever foi sobre essa primeira lunação do meu ano novo pessoal, que começou dia 14 de setembro. Eu junto a casa astrológica que vai reger meu momento até a próxima lunação (em outubro) e tirei o tarô para as 13 lunações também. Aí eu faço uma interpretação da casa + meu momento + carta do tarô e escrevo essas reflexões no caderno. Isso me ajuda a refletir sobre os projetos e iniciativas apropriadas para cada lunação. Não como regra, mas como inspiração. Eu não tenho como tirar foto e mostrar aqui porque são coisas bem íntimas, mas acredito que tenha dado para entender como faço. São:

  • Reflexões
  • Coisas a considerar
  • Reflexões que quero fazer
  • Sugestões de projetos

Aí vou para o planejamento de cada semana. Por exemplo, nesta semana 38 de 2023, estamos na lua nova até 21/9 (hoje), quando viramos para a lua crescente. Na lua nova, eu planejo mais reflexões e destralhamentos diversos na vida, para então começar a colocar a mão na massa na lua crescente. Para isso, criei algumas páginas:

  • Semana 38 – lua nova – reflexões (com to-do list)
  • TO-DO list para a lua crescente (com o resultado ativo das reflexões que fiz)

Como parte desse momento, eu também criei algumas páginas com:

  • Minha missão pessoal e profissional
  • Meus valores pessoais
  • O que eu quero que seja verdade na minha vida em setembro 2025 (reflexão sobre meus objetivos de curto prazo)
  • Ideias de projetos para as próximas 13 luas
  • Os lançamentos previstos para as próximas 13 luas
  • Meus objetivos para a empresa (que vou discutir com o pessoal no planejamento 2024)

E por hora é isso. 🙂

Tirando aquela página inicial do lema, o restante está bem minimalista, só com texto simples. Quando eu voltar para a minha casa, pretendo fazer umas gracinhas com desenho, aquarela, adesivos, washi tape, porque é uma terapia para mim. A ideia é deixar o livro lindo, pois assim quero que minha vida seja.

Quis compartilhar essa ideia com vocês porque acho útil e inspirador ter um caderno desses. Fora que, para quem ama papelaria como eu, mas acha mais prático se organizar no digital (com agenda e lista de afazeres), algo nesse sentido ajuda a suprir essa vontade de mexer com papel. Eu particularmente amo planejar as coisas no papel, rabiscar, fazer esboços e anotações. Então para mim tem sido um exercício constante nos últimos anos, cujo formato vou adaptando de acordo com o que funciona melhor para mim. <3

O que fazer quando a desorganização bater na porta?

Todos nós passamos por momentos de desorganização em nossa vida, seja no trabalho, estudos ou até mesmo em nossos relacionamentos. Mas o que fazer quando nos encontramos em um período de bagunça e falta de foco? Neste post, vamos explorar algumas dicas para lidar com a desorganização e retomar o controle de nossas vidas.

  1. Analise o que aconteceu para entender o que bagunçou sua vida
    É importante identificar a origem da desorganização. Foi por conta de uma sobrecarga de trabalho? Problemas pessoais? Quando sabemos a causa, podemos encontrar soluções mais eficazes. Identificar a causa raiz da desorganização é fundamental para encontrar uma solução duradoura. Ao analisar o que aconteceu para entender o que bagunçou sua vida, é possível identificar padrões e hábitos que contribuem para a desorganização. Por exemplo, se a sobrecarga de trabalho é a causa da desorganização, pode ser necessário reorganizar a rotina de trabalho, delegar tarefas ou definir limites mais claros de tempo para trabalhar. Por outro lado, se a desorganização é resultado de problemas pessoais, como dificuldades de saúde mental ou falta de sono adequado, pode ser necessário buscar ajuda profissional ou mudar hábitos de sono e alimentação. A análise cuidadosa do que levou à desorganização pode ajudar a encontrar soluções personalizadas e adaptadas à sua vida e necessidades específicas.
  2. Não deixe isso abalar sua autoconfiança
    Não se culpe por estar passando por um momento de desorganização. É normal acontecer e não significa que você seja menos capaz ou competente. Desorganização pode acontecer com qualquer pessoa em qualquer momento da vida, e isso não é uma falha de caráter ou uma fraqueza pessoal. É importante lembrar que todos nós enfrentamos momentos de dificuldade e que isso não significa que sejamos menos capazes ou competentes. Quando nos culpamos ou nos rebaixamos por estar desorganizados, estamos nos colocando em um ciclo negativo que pode agravar a situação. É fundamental ter uma abordagem positiva e encorajadora consigo mesmo para encontrar soluções e seguir em frente.
  3. Foque no que você tem controle
    Não adianta se preocupar com o que não pode ser controlado. Foque nas coisas que estão ao seu alcance e tente resolvê-las uma a uma. Essa é uma dica importante para lidar com a desorganização, pois muitas vezes nos sentimos sobrecarregados com a quantidade de tarefas ou problemas que temos que enfrentar. Ao focar no que está sob nosso controle, podemos evitar a sensação de impotência e aumentar nossa produtividade. Por exemplo, se você está desorganizado no trabalho, pode focar em organizar sua mesa de trabalho, definir prioridades para as tarefas, gerenciar melhor seu tempo e comunicar-se de forma mais clara com sua equipe. São ações que dependem de você e que podem fazer uma grande diferença na sua rotina. Ao invés de ficar pensando em fatores externos, como o comportamento dos seus colegas de trabalho ou a pressão de prazos, você pode se concentrar em ações que podem ser efetivas para lidar com a desorganização. Isso aumentará sua confiança e capacidade de resolver problemas.
  4. Tem um diário? Revise!
    Se você mantém um diário, é hora de revisá-lo. Verifique suas anotações e reveja suas prioridades e metas para ter certeza de que estão alinhadas com o que é importante para você. Além disso, revisar o diário pode ajudar a identificar padrões de comportamento ou hábitos que possam estar contribuindo para a desorganização. Por exemplo, pode ser que você esteja procrastinando ou gastando tempo demais em atividades que não são prioritárias. Identificar esses padrões pode ajudar a desenvolver estratégias para mudá-los e se tornar mais produtivo e organizado.
  5. Procure rotas alternativas
    Se o caminho que você está seguindo não está funcionando, tente algo novo. Busque outras maneiras de fazer as coisas e veja se isso ajuda a sair da desorganização. Experimentar novas abordagens pode ajudar a encontrar a solução ideal para superar a desorganização. Isso pode incluir mudar a rotina, experimentar novas ferramentas de produtividade ou buscar ajuda de um profissional, como um coach ou psicólogo. Lembre-se de que há diversas possibilidades para lidar com a desorganização e encontrar a que melhor se adapta a você pode fazer toda a diferença.
  6. Revise seus objetivos para alinhar seu foco e prioridades
    Às vezes, estamos desorganizados porque nossos objetivos e prioridades mudaram e não nos atualizamos. Revisar seus objetivos e prioridades pode ajudar a focar no que realmente importa. Ao revisar seus objetivos, é importante ter em mente que eles não são algo fixo, mas podem mudar ao longo do tempo. Às vezes, uma mudança de objetivos ou prioridades pode ser o que precisamos para sair da desorganização e encontrar um novo caminho. Além disso, é importante se certificar de que seus objetivos são realistas e alcançáveis, e que você está dedicando tempo e esforço suficientes para alcançá-los. A revisão dos objetivos também pode ajudá-lo a estabelecer um plano de ação mais claro e definir prazos para alcançá-los, o que pode ajudar a motivá-lo a se manter organizado e focado.

A desorganização pode ser uma fase difícil de enfrentar, mas com essas dicas, você pode começar a retomar o controle da sua vida. Lembre-se de que é importante ser gentil consigo mesmo e que cada passo dado na direção certa é uma vitória.

Tarefas concluídas – O que guardar e o que deletar?

Eu recebo MUITO essa pergunta e quero trazer uma reflexão importante aqui: por que você precisa armazenar qualquer informação, em primeiro lugar? Por exemplo, eu vejo algumas listas de afazeres antigas de pessoas tipo Leonardo Da Vinci (naqueles cadernos famosos dele) e acho o maior barato ter isso registrado, porque no caso era o Leonardo Da Vinci rsrsrs mas você não precisa ser um artista fora da curva como ele para querer manter um registro da sua vida. Agora, isso é algo de interesse seu, e não uma regra. Você pode querer manter esse registro ou não, não fazer diferença. Existem outros casos de pessoas que simplesmente precisam manter esse registro por n motivos, muitas vezes profissionais, por demanda da empresa, para prestar contas. Então é importante você refletir sobre o propósito de guardar ou não para que possa decidir o que faz sentido para você.

Depois disso, se decidir registrar, você pode se perguntar qual o melhor formato. Papel? Se você quer registrar no papel, tem que considerar que vai guardar esse material em algum lugar, tipo um livro criado a partir de um Bullet Journal que você escreveu. Se você não tem interesse em manter, reconsidere usar. Ou digitalize e jogue fora quando acabar o caderno. Ou pode ser que você decida registrar em uma planilha, no bloco de notas, que pode evoluir para um Evernote ou Notion da vida.

“Ah, mas e se o programa falir, acabar, descontinuar?”. Boa prática básica de segurança da informação: faça backup. Se algo for importante para você, mantenha um backup em um segundo lugar, como proteção dos seus dados mesmo. Isso pode acontecer com absolutamente qualquer ferramenta, por mais consolidada que seja.

Minha experiência

Eu amo a ideia dos Bullet Journals e pretendo manter os que já fiz guardados. Mas eu também gosto de ter as informações armazenadas no digital, organizadas, porque isso independe do formato que eu registrar no papel (só tirar uma foto e guardar). Tenho feito um esforço de registrar no Notion, mas ainda não estou totalmente habituada. rs Tenho um database chamado Journal onde abro uma nota todo dia e vou registrando ali.

Recomendação final: não faça coisas que não fazem sentido para você! 🙂 Reflita sobre o propósito de manter isso armazenado ou não. Se quiser, compartilhe sua experiência nos comentários abaixo. Obrigada!

Como organizar seu armário de roupas de inverno (ou frio)

Eu estou em uma fase de reestruturação do meu guarda-roupa com base no meu estilo que está bem definido e, por isso, trago aqui alguns posts que podem ser úteis para te ajudar na organização do seu também.

A gente está no outono aqui no Brasil mas eu vou viajar e voltar no inverno, então já comecei a organizar as minhas roupas de frio.

Com a chegada do inverno, muitas pessoas enfrentam um desafio: organizar o armário. As peças mais pesadas e volumosas ocupam muito espaço e, se não forem bem organizadas, podem deixar o armário uma bagunça. Por isso, neste post, vou compartilhar com vocês 6 passos simples para organizar seu armário de roupas de inverno e evitar o estresse da temporada.

  1. Retire tudo do armário
    O primeiro passo para organizar o armário de roupas de inverno é retirar tudo do armário. Isso mesmo, todas as peças de roupa devem ser retiradas para que você possa ter uma visão geral do que tem. Separe as peças por categorias, como casacos, blusas, calças e acessórios.
  2. Faça uma triagem
    Após retirar todas as peças do armário, faça uma triagem. Separe as peças que não usa mais e que precisam ser doadas ou vendidas. Essa é uma ótima oportunidade para se livrar das peças que estão em más condições ou que você não usa há muito tempo.
  3. Lave e organize as peças
    Antes de guardar as peças de volta no armário, é importante lavá-las. Separe as peças que precisam de uma lavagem mais pesada e faça uma limpeza completa. Depois, organize as peças por categoria e dobre-as de maneira uniforme.
  4. Escolha as peças-chave
    As peças-chave são aquelas que você usa com frequência e que não podem faltar no seu armário de inverno. Escolha peças que combinem com várias outras peças e que possam ser usadas em diferentes ocasiões.
  5. Armazene as peças de maneira eficiente
    Para armazenar as peças de maneira eficiente, utilize cabides para casacos e blusas mais pesadas, e dobre as peças mais leves e maleáveis, como as blusas de lã. Utilize caixas organizadoras para os acessórios, como cachecóis, luvas e toucas.
  6. Mantenha a organização
    Manter a organização do armário é tão importante quanto organizá-lo. Para isso, faça uma rotina de limpeza e organização a cada troca de estação, e mantenha as peças-chave sempre à mão. Dessa forma, você evitará a bagunça e o estresse da temporada de inverno.

Espero que essas dicas possam ajudar você a organizar seu armário de roupas de inverno de maneira eficiente e sem estresse. Com a organização, você terá mais facilidade para escolher as peças que irá usar, e poderá aproveitar melhor a temporada de inverno.

Checklist de organização para a chegada do outono

Com a chegada do outono, é hora de fazer algumas mudanças em casa para se preparar para a nova estação. Pensando nisso, preparamos uma checklist com algumas tarefas para ajudar você a organizar a sua casa para o outono.

  1. Limpeza de armários e guarda-roupas: é hora de guardar as roupas de verão e trazer as peças de outono/inverno para o guarda-roupa. Aproveite para fazer uma limpeza e doar ou vender roupas que você não usa mais.
  2. Troca de roupas de cama: troque as roupas de cama de verão por roupas de cama mais quentes e aconchegantes para o outono. Isso vai garantir noites mais confortáveis e acolhedoras.
  3. Limpeza de janelas: com o clima mais fresco, é importante ter as janelas limpas para deixar a luz do sol entrar e aquecer a casa. Aproveite para limpar as cortinas também.
  4. Preparação do jardim: se você tem um jardim ou área externa em casa, é hora de prepará-la para o outono. Pode as plantas, retire as folhas secas e prepare o solo para o plantio de novas plantas.
  5. Organização de objetos de outono: guarde as toalhas de praia, óculos de sol e outros objetos de verão e traga os objetos de outono, como mantas, velas e objetos decorativos de outono para a casa.
  6. Preparação do sistema de aquecimento: se você tem um sistema de aquecimento em casa, verifique se ele está funcionando corretamente e faça a manutenção necessária antes que o frio chegue.
  7. Preparação do sistema de iluminação: com os dias mais curtos, é importante ter uma boa iluminação em casa. Verifique se as lâmpadas estão funcionando corretamente e pense em investir em novas luminárias para criar um ambiente mais aconchegante.

Ao seguir essa checklist, você vai conseguir se preparar para a chegada do outono de forma organizada e tranquila. Lembre-se de que pequenas mudanças fazem toda a diferença na sua casa e no seu bem-estar. Aproveite a nova estação e crie um ambiente acolhedor e confortável em casa.