Minimalismo de compromissos

Há um tipo de cansaço que não vem do corpo, mas da agenda. Um peso silencioso que se acumula em reuniões desnecessárias, encontros que acontecem por obrigação, promessas feitas no automático. O tempo se espalha em pequenas concessões, e quando se percebe, já não há mais espaço para respirar.

Reduzir compromissos não é apenas sobre tempo livre, mas sobre resgatar a própria vida das expectativas alheias. Não é sobre fugir das pessoas, mas sobre permanecer onde realmente importa. Dizer menos “sim” não é sinônimo de afastamento, mas de presença mais sincera. Porque estar por inteiro exige menos dispersão, menos ruído, menos pressa para cumprir uma lista invisível de deveres sociais.

Mas desapegar de compromissos é difícil. O medo da decepção, da rejeição, do mal-entendido. A sensação de que ao dizer “não” estamos deixando algo escapar, abrindo mão de um pedaço de pertencimento. O medo de sermos esquecidos se não estivermos sempre disponíveis. Mas a verdade é que quem nos ama de verdade não precisa de presença constante – precisa de presença real.

Minimalismo de compromissos é uma escolha silenciosa. Um ajuste delicado nas bordas da vida. Não exige rupturas abruptas, apenas pequenas edições. Menos encontros apressados, mais conversas que fazem sentido. Menos favores sem alma, mais trocas genuínas. Menos obrigações vazias, mais tempo para quem realmente importa.

E há beleza nisso. Em um calendário que não sufoca, em dias que se desenrolam sem a sensação de que algo está sendo deixado para trás. Em saber que, quando estamos, estamos de verdade. Sem olhar para o relógio, sem a culpa de quem tem mil outras coisas esperando.

Os relacionamentos não se enfraquecem com o espaço. Pelo contrário, é no espaço que eles respiram. Quando há menos encontros por conveniência, cada reencontro se torna um gesto intencional. Quando há menos ruído de fundo, as palavras ganham mais significado.

No fim, minimalismo de compromissos não é sobre ter menos laços, mas sobre fortalecê-los. Sobre substituir a quantidade pela qualidade. Sobre manter ao redor apenas aquilo que faz sentido, que alimenta, que preenche ao invés de esgotar.

Porque a vida é curta demais para ser consumida por obrigações sem alma.

Rituais com início e fim

O tempo se desfaz sem forma se não o marcamos. Dias que começam arrastados e terminam sem um ponto final, uma página virada sem pausa entre um capítulo e outro. A vida segue em fluxo contínuo, mas sem margens definidas, tudo se mistura: manhãs que já começam cansadas, noites que se arrastam sem descanso, horas que se esvaem sem deixar rastro.

Criar rituais de início e fim é desenhar pequenas fronteiras, dar contorno ao que poderia se perder. Não precisam ser grandes gestos, nem cerimônias elaboradas. Um café feito devagar, a primeira luz do dia entrando pela janela, um momento de silêncio antes de começar. O fechar de um caderno, um último olhar para a lista de tarefas, um chá quente entre as mãos antes de se recolher. Pequenos marcos que dizem: agora começa, agora termina.

Esses rituais não são apenas sobre rotina, mas sobre presença. Sobre fazer do comum algo sagrado. Sobre dar significado ao que poderia passar despercebido. Quando o dia começa sem pressa, quando a noite chega com um desfecho, há uma sensação de ordem que não vem da rigidez, mas do cuidado.

O começo pode ser um suspiro profundo antes do primeiro compromisso, uma música que toca sempre na mesma hora, um par de minutos olhando para o céu. O fim pode ser um livro lido à meia-luz, um banho que marca a transição entre o mundo e o descanso, um caderno onde se escrevem fragmentos do que foi vivido. Coisas pequenas, mas que criam uma trilha no tempo, um caminho para os dias não se dissolverem no esquecimento.

E não importa se alguns rituais mudam. Se um dia a manhã pede silêncio, que seja. Se outro dia o fim precisa de uma caminhada longa para desanuviar a mente, tudo bem. O essencial é a intenção de separar os momentos, de dar a eles um começo e um fim. De lembrar que há pausas entre os movimentos, que a vida pode ter ritmos, intervalos, respiros.

O mundo apressa, empurra, atropela. Mas dentro da pressa ainda pode haver um instante de pausa, uma transição, uma forma de dizer: este momento importa. Este dia teve um início, este dia encontrou seu fim. Não foi só mais um.

Porque a vida não é uma linha reta e contínua. Ela precisa de vírgulas, de pontos, de espaços em branco. Pequenos rituais seguram o tempo entre os dedos e fazem dele algo mais nosso.

Como organizar o dia em blocos de tempo

Entre e-mails, prazos, papéis espalhados e compromissos de última hora, a sensação de estar sempre correndo atrás do tempo pode ser bem cansativa. Mas existe um jeito mais simples de organizar tudo isso.

Blocos de tempo são períodos específicos do dia que você separa para focar em um tipo de tarefa. Em vez de tentar fazer tudo ao mesmo tempo e se distrair com interrupções, você organiza seu dia em partes e define o que será feito em cada uma delas.

Como funciona na prática?

Imagine que seu dia de trabalho ou estudos está sempre cheio e bagunçado. Em vez de resolver tudo de forma aleatória, você pode dividir seu tempo assim:

  • Manhã (8h-12h) ? Responder e-mails, revisar compromissos e organizar as tarefas do dia.
  • Tarde (14h-17h) ? Trabalhar em projetos maiores, estudar ou fazer reuniões.
  • Final do dia (17h30-18h) ? Revisar o que foi feito, planejar o próximo dia e encerrar as atividades.

Cada bloco de tempo tem um propósito específico. Isso evita aquela sensação de estar sempre correndo atrás das tarefas sem um plano claro.

Usar um calendário digital também pode facilitar muito. Ao invés de tentar lembrar de tudo de cabeça, anote os compromissos e defina lembretes para coisas importantes. Se um pagamento precisa ser feito todo dia 20, por exemplo, programe uma notificação para lembrar. Dessa forma, você libera espaço na mente e evita esquecimentos.

Os e-mails podem ser organizados de um jeito simples. Se a sua caixa de entrada sempre fica cheia, experimente arquivar os que já foram resolvidos e marcar os que precisam de resposta. Dá para transformar um e-mail em evento no calendário, se for algo relacionado a um dia ou horário específico.

Se você ainda lida com papéis e documentos físicos, um sistema de organização pode facilitar bastante. Ter três bandejas pode ser uma boa ideia: uma para os papéis que acabaram de chegar, outra para os que precisam de alguma ação e uma terceira para o que já pode ser arquivado. Assim, você sabe exatamente onde procurar quando precisar de algo.

No fim do dia, tirar alguns minutos para revisar o que foi feito e planejar o dia seguinte faz uma grande diferença. Pequenos hábitos diários são mais fáceis de manter do que tentar organizar tudo de uma vez quando já está cheio de pendências.

Por que usar blocos de tempo?

? Ajuda a manter o foco – Você sabe exatamente no que precisa trabalhar naquele momento.
? Reduz a sensação de sobrecarga – Em vez de tentar fazer tudo ao mesmo tempo, você lida com uma coisa de cada vez.
? Facilita a organização do dia – Saber o que fazer em cada parte do dia evita procrastinação e desperdício de tempo.

Você pode adaptar os blocos de tempo conforme sua rotina. Pode ser por horários fixos ou por grupos de tarefas. O mais importante é encontrar um jeito que funcione para você e torne sua rotina mais tranquila e produtiva.

Quer ajuda para criar seus próprios blocos de tempo? Deixe um comentário!

Blocos de Tempo

Existe uma técnica simples e eficaz para organizar o seu tempo: os blocos de tempo. Hoje, vou te mostrar como essa estratégia pode te ajudar a aumentar o foco, reduzir o estresse e, finalmente, sentir que você está no controle da sua rotina.

O que são Blocos de Tempo?

Os blocos de tempo são períodos dedicados a um tipo específico de atividade, evitando a fragmentação da atenção e o excesso de multitarefa. Em vez de tentar responder e-mails, participar de reuniões e realizar tarefas complexas ao mesmo tempo, você organiza o dia em blocos estruturados, garantindo que cada tarefa tenha um momento adequado para ser feita.

Imagine seu dia como uma agenda dividida em seções de tempo bem definidas:

  • 9h-11h: Trabalho focado em um projeto
  • 11h-11h30: Pausa estratégica
  • 11h30-13h: Responder e-mails e reuniões
  • 13h-14h: Almoço e descanso
  • 14h-16h: Atividades criativas ou importantes
  • 16h-16h30: Pequena pausa / alongamento
  • 16h30-18h: Finalização de pendências e planejamento do dia seguinte

Essa estrutura evita que você fique alternando entre tarefas sem um propósito definido e melhora significativamente a sua produtividade.


Por que essa técnica funciona?

? Evita distrações: Quando você sabe o que precisa fazer em cada bloco de tempo, fica mais fácil se manter focado.

? Reduz o cansaço mental: Alternar entre tarefas complexas e pausas ajuda a manter sua energia ao longo do dia.

? Aumenta a clareza e a organização: Você sempre sabe qual será sua próxima ação, evitando aquela sensação de “o que eu preciso fazer agora?”.

? Cria um equilíbrio entre trabalho e descanso: Quando planejamos as pausas com antecedência, evitamos o risco de simplesmente ignorá-las e sobrecarregar a mente.

Como Implementar os Blocos de Tempo na Sua Rotina

Agora que você já entende o conceito e os benefícios, que tal testar essa técnica na prática? Aqui estão alguns passos simples para começar:

1?? Liste suas principais atividades do dia
Antes de estruturar seus blocos de tempo, identifique quais são as tarefas que precisam ser feitas.

2?? Agrupe tarefas semelhantes
Em vez de responder e-mails o dia todo, por exemplo, defina um horário específico para isso. O mesmo vale para reuniões e tarefas operacionais.

3?? Defina seus períodos de maior produtividade
Se você se sente mais produtivo de manhã, priorize blocos de tempo para tarefas mais importantes nesse horário.

4?? Respeite os momentos de pausa
Inclua pequenos intervalos para recarregar a energia e evitar a fadiga mental.

5?? Adapte conforme necessário
Os blocos de tempo não precisam ser rígidos. Se perceber que um formato não está funcionando, ajuste a estrutura até encontrar o que faz sentido para você.


Desafio: Teste os Blocos de Tempo!

Que tal experimentar essa técnica nesta semana? Separe um dia para organizar sua agenda usando blocos de tempo e observe como isso impacta sua produtividade e bem-estar.

Depois, volte aqui e me conte: você já usou essa técnica antes? Como foi sua experiência? ?

? Salve este post para consultar sempre que precisar organizar melhor sua rotina!

Os 3 maiores erros que levam à procrastinação

Procrastinar é algo que todos fazemos em algum momento. Deixar para depois aquela tarefa importante parece inofensivo no início, mas, no fundo, sabemos que isso pode criar mais estresse e ansiedade. A procrastinação não acontece do nada – geralmente, ela surge de erros que repetimos sem perceber. Hoje, vou compartilhar os três maiores erros que nos levam a procrastinar e como podemos evitá-los.

1. Fazer tarefas parecerem maiores do que realmente são

Um dos erros mais comuns é olhar para uma tarefa como se fosse uma montanha impossível de escalar. Quando pensamos em algo como “escrever um trabalho inteiro” ou “organizar meu quarto”, parece tão grande que dá vontade de desistir antes mesmo de começar. A solução? Quebrar essas tarefas em passos menores. Por exemplo, em vez de “organizar o quarto”, comece separando roupas que você não usa mais. Pequenos passos tornam qualquer tarefa mais fácil e menos assustadora.

2. Esperar pelo momento “perfeito”

Muitas vezes, adiamos tarefas porque achamos que não estamos “prontos” para começar. Pode ser falta de motivação, tempo ou até um sentimento de que o momento ideal ainda não chegou. Mas a verdade é que o momento perfeito nunca vai existir. Começar, mesmo que de forma imperfeita, é muito mais poderoso do que esperar. Imagine começar a estudar para uma prova: 10 minutos hoje já fazem diferença e podem ajudar você a ganhar ritmo para continuar amanhã.

3. Subestimar o poder das distrações

Vivemos em um mundo cheio de distrações. O celular, as redes sociais, as mensagens – tudo isso compete pela nossa atenção. Um erro comum é achar que “só um minuto no Instagram” não vai atrapalhar. De repente, você perdeu 30 minutos rolando o feed e ainda nem começou o que precisava fazer. A solução? Criar um ambiente sem distrações. Coloque o celular longe ou use ferramentas que bloqueiam aplicativos durante o tempo de foco. Pequenos ajustes no ambiente fazem uma enorme diferença.

Procrastinar é normal, mas entender os erros que levam a isso é o primeiro passo para mudar. Se você acha que faz algum desses três erros, tente aplicar as soluções sugeridas e veja como isso impacta sua produtividade. Lembre-se: não precisa ser perfeito, o importante é começar. E começar agora.

Por que procrastinamos? Compreendendo as causas

Procrastinar é um comportamento que todos experimentamos em algum momento da vida. Adiamos tarefas importantes, mesmo sabendo que isso pode nos causar problemas no futuro. Mas por que fazemos isso? A procrastinação não é apenas uma questão de “preguiça”, como muitas vezes acreditamos. Ela é mais complexa e está profundamente conectada às nossas emoções, crenças e até à maneira como gerenciamos nosso tempo. Hoje, quero compartilhar algumas reflexões sobre as causas da procrastinação e como podemos começar a lidar com ela de forma mais consciente.

A procrastinação muitas vezes é uma resposta emocional. Quando nos sentimos sobrecarregados, inseguros ou ansiosos em relação a uma tarefa, o impulso natural pode ser evitá-la. É como se quiséssemos “fugir” do desconforto que essa atividade nos traz. Essa fuga pode até oferecer alívio temporário, mas, com o tempo, alimenta ainda mais a ansiedade e a sensação de incapacidade.

Um exemplo clássico é aquela tarefa que parece grande e difícil, como organizar um projeto no trabalho ou resolver uma pendência financeira complicada. A ansiedade gerada pelo medo de errar ou de não dar conta nos leva a buscar distrações que proporcionam prazer imediato, como redes sociais ou tarefas menos desafiadoras.

Muitas vezes, a procrastinação está ligada ao perfeccionismo. Temos medo de começar algo porque acreditamos que não seremos capazes de fazer “bem o suficiente”. Isso gera uma paralisia, como se preferíssemos não fazer nada a arriscar um resultado imperfeito. Esse padrão de pensamento pode ser incrivelmente autossabotador, pois nos impede de avançar e de aprender ao longo do processo.

Lembre-se: o progresso é mais importante do que a perfeição. Tentar, mesmo que o resultado inicial não seja perfeito, é uma forma de aprendizado e crescimento.

A procrastinação também pode surgir da falta de clareza sobre o que precisa ser feito. Quando uma tarefa não está bem definida ou parece vaga, é muito mais fácil adiá-la. Por exemplo, “organizar o escritório” é uma meta ampla e imprecisa. Já “limpar a gaveta de papéis” é uma tarefa específica que pode ser iniciada e concluída em menos tempo.

Aqui entra a importância do planejamento. Dividir uma tarefa grande em pequenos passos torna o processo mais gerenciável e reduz a sensação de sobrecarga.

Nosso corpo e mente têm ritmos naturais, e ignorá-los pode levar à procrastinação. Tentar forçar produtividade em momentos de baixa energia ou cansaço é como nadar contra a corrente. Por isso, observar os próprios padrões — quando você se sente mais focado ou criativo, por exemplo — pode ajudar a alinhar tarefas às horas mais produtivas do seu dia.

Eu sempre recomendo incluir momentos de descanso na rotina. Não descansar o suficiente pode criar um ciclo de cansaço e procrastinação difícil de quebrar.

Por fim, muitas vezes carregamos crenças que nos levam a procrastinar, como “não sou bom o suficiente”, “isso nunca vai dar certo” ou “não tenho tempo para fazer isso direito”. Essas crenças são alimentadas ao longo da vida, e enfrentá-las exige consciência e prática. Trabalhar no autoconhecimento pode ajudar a identificar essas vozes internas e substituí-las por pensamentos mais construtivos.

Como começar a lidar com a procrastinação?

Lidar com a procrastinação não é sobre eliminar o comportamento de uma vez por todas, mas aprender a reconhecê-lo e gerenciá-lo. Aqui estão algumas estratégias práticas:

  • Comece pequeno: Escolha uma tarefa simples para iniciar e use isso como impulso para continuar.
  • Aja antes de pensar demais: O “pensar excessivo” pode alimentar a procrastinação. Experimente agir imediatamente em algo pequeno e veja como isso muda a dinâmica.
  • Seja gentil consigo mesmo: Julgar-se por procrastinar só aumenta o ciclo. Reconheça o comportamento e foque em como você pode fazer diferente.

Procrastinar é humano, e entendê-la com compaixão é o primeiro passo para transformá-la. Com o tempo, pequenas mudanças podem trazer mais leveza e fluidez para o seu dia a dia.

Você também lida com procrastinação? O que funciona para você? Compartilhe nos comentários — adoro ouvir as experiências de vocês.

Feito é melhor que o perfeito não feito

Sabe que eu percebi que, apesar de falar sempre essa frase, nunca tinha escrito um post exatamente sobre ela aqui? Então lá vai.

Você sabia que uma das maiores causas de procrastinação é o perfeccionismo?

Nem todo mundo que procrastina é exatamente perfeccionista mas a gente já viu, já observou que a maioria das pessoas que são perfeccionistas acabam procrastinando por uma questão muito séria, que é a seguinte: “ah, se não for pra fazer exatamente do jeito que eu quero, eu prefiro não fazer”.

Isso vai desde atividades mais simples do cotidiano até maiores projetos de vida, que às vezes a pessoa acaba deixando de lado porque já que ela não tem as condições perfeitas pra executar aquele trabalho, ela acaba preferindo não fazer porque ela não quer que ele tenha os parâmetros abaixo daqueles que ela tem expectativa sobre si mesma.

Então, por exemplo, você pode falar assim: “eu gostaria de ir na academia fazer uma hora de atividade física mas já que eu não tenho uma hora hoje pra fazer, então eu não vou na academia”. Às vezes valeria mais a pena você ter ido fazer quinze, vinte minutos porque assim você manteria a consistência do que simplesmente deixar de ir porque você não teria uma hora pra fazer.

Ou deixa de fazer um mestrado porque não são exatamenteeee as condições ideais no momento. Sendo que o tempo passa e a ela poderia ter o diploma de mestre. Foi meio que o que aconteceu comigo. No começo do meu mestrado, minha avó morreu e aquilo abriu o chão aos meus pés. Eu teria todo motivo do mundo para ter parado. Mas não parei, continuei, e isso não só me deu força como me permitiu, mesmo que fazendo o mínimo viável de acordo com as condições que eu estava (emocionalmente, de luto), defender minha dissertação e ser aprovada com nota 10.

Eu dei alguns exemplos de projetos pessoais porque aí servem pra todo mundo mas você pode aplicar pro seu trabalho e eu tenho certeza que você vai se encontrar em algum exemplo específico seu, de algo que você não fez da maneira como você gostaria, ou que você nem começou a fazer justamente porque você tá pensando: “poxa, enquanto não tiver as condições perfeitas, eu prefiro não fazer”.

Alguns anos atrás eu li o livro da Sheryl Sandberg, do Facebook, um livro chamado “Faça acontecer”, em que ela reporta que, lá no Facebook, eles tem a mania ou costume de sempre usar essa frase que “feito é melhor que perfeito”. E já vi várias pessoas usando essa frase também mas, apesar de eu entender o que ela quer dizer, ela me incomodava um pouco.

E aí, com o passar do tempo, eu fui refletindo sobre ela e cheguei na minha versão pessoal que é a seguinte: “feito é melhor que o perfeito não feito”. Porque assim, em muitas situações vale mais a pena a gente fazer e simplesmente concluir aquele projeto do que deixar de fazê-lo apenas porque eu não ia conseguir fazê-lo nas condições ideais.

Virou meu lema para absolutamente tudo. Primeiro eu faço. Depois melhoro. Feito é melhor que o perfeito não feito. E é isso.

Sobre pausas: quando peguei dengue pela segunda vez

Quando você estiver lendo este post, eu já estarei bem, pois escrevo os posts com antecedência e deixo agendados no blog. Mas meus últimos dias no Brasil foram marcados por um quadro de dengue, um pouco pior que a primeira vez que peguei, o que me deu a oportunidade de fazer uma pausa para cuidar da minha saúde e descansar. O post de hoje é sobre isso.

A dengue é algo que pode afetar qualquer pessoa, não importa a idade ou a condição física. Você pega dengue através da picada de um mosquito infectado, geralmente o Aedes aegypti. Esse mosquito adora água parada, então é importante sempre eliminar qualquer acúmulo de água em casa e no quintal. Todo mundo está suscetível, especialmente em áreas onde a dengue é comum, por isso é bom tomar cuidados extras, como usar repelente e instalar telas nas janelas. Ficar atento e prevenir é a melhor forma de se proteger dessa doença chata. Eu moro em apartamento, então não sei se onde pode ter vindo, mas fatalmente foi aqui pela minha vizinhança.

Eu sempre falo sobre a importância de colocar limites e fazer pausas, mas é incrível como a gente consegue ser mais assertivo nisso quando está doente. Quando estamos no pique do dia a dia, é fácil esquecer de parar e cuidar de nós mesmos, mas basta uma doença como a dengue para nos lembrar de que a saúde deve vir em primeiro lugar. Estar doente nos força a desacelerar, a ouvir nosso corpo e a entender que, sem saúde, nada mais importa. É uma lição valiosa sobre a importância de fazer pausas regulares e respeitar nossos próprios limites, antes que nosso corpo nos obrigue a isso.

Hoje, então, eu gostaria de falar sobre como foi importante avisar todo mundo que eu estava indisponível e pronto, não havia o que fazer. Com isso, pude realmente descansar sem culpa. Informar as pessoas sobre a minha situação tirou um peso dos meus ombros e me permitiu focar totalmente na minha recuperação. Às vezes, a gente precisa aceitar que não dá para estar em todos os lugares ao mesmo tempo e que tudo bem pedir um tempo para cuidar de si mesmo. Essa pausa forçada me ensinou que avisar os outros e me desligar por um tempo é essencial para uma verdadeira recuperação.

Como fazer isso? É mais simples do que parece. Primeiro, avise as pessoas próximas e importantes no seu trabalho ou na sua vida pessoal sobre a sua situação e que você precisará de um tempo para se recuperar. Seja honesto e direto sobre a necessidade de descanso e a impossibilidade de estar disponível. Depois, desative notificações, configure uma resposta automática no e-mail e, se possível, delegue tarefas. Reserve esse tempo para realmente descansar e cuidar de você, sem sentir culpa. Lembre-se de que sua saúde vem em primeiro lugar e que, ao se cuidar, você estará mais forte e pronto para enfrentar os desafios depois.

Depois, quando se sentir melhor para voltar aos poucos, revise seus projetos e pendências, e vá retomando os contatos com novas previsões de prazos. Uma coisa é fato: você não vai conseguir e nem deve obedecer à agenda que é melhor para os outros. Você está se recuperando, e não dá para forçar. Vá no seu ritmo, priorizando sua saúde e bem-estar. As pessoas precisam entender que, para dar o seu melhor, você precisa estar bem. Ajuste os prazos conforme necessário e lembre-se de que sua recuperação é o mais importante agora.

Reorganizando a minha rotina de volta ao Brasil

Estou de volta ao Brasil por algumas semanas para passar as férias de julho com o meu filhote. Isso envolve continuar a minha rotina de trabalho, estudo e pesquisa, mesmo à distância, ficar com ele e resolver algumas coisas em casa antes de viajar novamente. Por isso, foi importante reorganizar a minha rotina.

Como estou acostumada ao fuso horário de +5 horas, eu decidi tentar mantê-lo. Como meu filho está acordando tarde, porque está de férias, eu aproveito o período da manhã para trabalhar tudo o que preciso trabalhar no dia e que me demanda mais concentração, como escrever, responder e-mails e outras coisas do tipo. Almoço com ele, passo a tarde e o início da noite com ele, e de noite ele fica com o pai, que tem hábitos mais noturnos. E eu consigo dormir cedo. Basicamente é isso.

Tem sido uma boa rotina e estou conseguindo fazer o que preciso fazer e passando todo o tempo possível com ele. Vale lembrar que, por ele ser adolescente, ele tem suas próprias atividades, como ficar com os amigos, namorar (pois é) e jogar vídeo-game. Mas, sempre que está em casa, o fato de estar junto com ele conversar, fazer comida, comermos juntos, fazermos passeios etc, já faz toda a diferença.

É um período difícil esse das viagens mas logo acaba. Tô bem centrada em acabar logo para voltar e organizar as coisas por aqui depois desse intercâmbio e, apesar de ser difícil para todos, temos esse objetivo claro em mente, de que é algo bom para o nosso futuro como um todo. Focamos nisso.

Listas de afazeres fluidas

Vamos pensar em listas de afazeres mais fluidas?

Sempre que eu falo sobre esse termo “listas de afazeres” as pessoas têm dúvidas. Por isso, quis escrever um post para deixar como referência.

Eu me refiro a “lista de afazeres” como toda e qualquer lista em que você coloque lembretes do que precisa fazer. Isso se aplica a pequenas tarefas, próximas ações, projetos, objetivos, acompanhamentos de tarefas delegadas, listas de compras e tudo o mais.

O que acontece – e eu imagino que seja assim porque muita gente compreende o método GTD dessa forma, apesar de não ser – é que as pessoas atribuem a “listas” apenas a famosa “to do list”, ou tarefas menores, ou considere também que as tais listas, quando organizadas para ações, se referem a contextos “fixos” como telefonemas, casa, escritório etc.

Nenhuma das duas coisas é verdade, tanto no Método Vida Organizada (MVO) quanto no GTD.

Se você ler o livro “A Arte de Fazer Acontecer” (Sextante, 2015), verá que o David chama até mesmo o Calendário de lista. Não precisamos complicar as coisas. Quando se fala em lista, você pensa no quê? É exatamente isso. Não é para complicar.

Os contextos também devem ser fluidos. O que o David traz no livro (telefonemas, casa, rua, escritório etc.) são apenas pontos de partida, exemplos para você começar e personalizar os seus. E um contexto pode existir durante algum tempo e depois você tirar essa lista, criar outras etc. É para ser fluido. Esse é o grande lance.

Toda vez que faço alguma live alguém me pergunta “você organiza as suas listas POR CONTEXTO?” e essa pergunta é tricky porque, obviamente, 1) ações sim e 2) a definição de contexto engloba coisa pra caramba que provavelmente quem fez essa pergunta ainda não tem esse conhecimento. Exemplo:

Neste exato momento, eu estou no Brasil. Ontem, eu criei uma lista no meu Google Tasks chamada “Brasil”, simplesmente. Significa que Brasil é um contexto? Sim. Significa que estar no Brasil é um projeto? Também sim. A grande questão é que NÃO IMPORTA. Nossa produtividade não é sobre a semântica, sobre os termos que usamos, mas sobre o método que utilizamos para gerenciar as coisas que precisamos fazer – e fazemos! Não é sobre organizar as listas – é sobre organizar o mínimo as informações de modo que você consiga acessá-las no momento oportuno e faça o que precisa fazer. Não importa se a lista “Brasil” é um contexto ou de suporte ao projeto. Isso não faz a menor diferença. O que importa é que eu tenho listado o que preciso fazer enquanto estiver no Brasil, vejo aquela lista sempre, e vou executando as ações.

Você pode querer ir ao mercado esta semana e, então, cria uma lista “mercado” provisória para ir colocando ao longo da semana os itens que precisam ser comprados. Quando essa lista estiver vazia, você pode deletá-la se quiser. Futuramente, cria de novo. E assim por diante. Não é para ser complicado. É para simplificar ao máximo. É para facilitar a vida, não te dar mais trabalho.

O complemento que o MVO faz ao GTD é que, uma vez por semana, quando eu planejo os meus próximos sete dias, eu olho as minhas listas e vejo se tem algo ali que vai demorar mais tempo, ou eu quero me dedicar com mais concentração, e além de ter nas listas eu designo um bloco de tempo no meu calendário também, de modo que eu planeje um tempo para fazer aquilo no melhor dia para mim, ao longo da semana. Isso me ajuda a ter uma noção de “quantas coisas cabem” e também sinto que priorizo o que é mais importante.

Listas são apenas lembretes do que você precisa fazer. Não complique mais do que a nossa vida, em si, já é complicada pacas. Se está te ajudando, tá certo. Não conserte o que não está quebrado. 😉

O que significa ter uma Vida Organizada descomplicada?

Bem, esse tem sido um tema de profunda reflexão por aqui nas últimas semanas, quando percebi que as pessoas que começam a se organizar têm muita dificuldade em compreender alguns princípios-base chave da organização porque é simplesmente muita coisa para absorver de uma só vez, o que torna o processo complicado do ponto de vista delas. Uma vez que você compreende essa base e transforma as boas práticas em hábitos, tudo flui lindamente mas, até lá, tem que dar mastigadinho mesmo, simplificar. E eu, como professora, estou sempre buscando a melhor maneira de fazer tudo isso.

Primeiro passo: ferramentas

Minha nossa, como o povo gosta de procurar ferramenta e aplicativo pra tudo achando que é isso o que vai fazer diferença! E, assim: é óbvio que boas ferramentas ajudam demais no dia a dia, senão a gente nem usaria! Mas é fato que de nada adianta você baixar o aplicativo se não sabe o que colocar nele, se não fizer uma reflexão sobre outros elementos da sua vida que envolvem justamente o conteúdo do que vai ali dentro. Então é importante sim ter uma parte sobre ferramentas, mas dentro desse contexto.

Segundo passo: o que entra

Beleza, então “o que entra” nas ferramentas e que eu preciso tanto saber antes pra fazer o melhor uso delas?

Quando a gente começa a se organizar, a agenda é uma ferramenta essencial porque ela gerencia o nosso tempo, ou seja, as nossas 24 horas diárias. Levando isso em consideração, pensa bem: o que faz sentido entrar na agenda? São duas categorias de coisas: aquelas que estão atreladas a um horário específico e aquelas que estão atreladas a um dia específico. A agenda é perfeita para isso, mas ainda assim as pessoas querem usar como cabide para absolutamente todas as atividades que elas precisam fazer.

Se você pensar que na sua agenda deve entrar apenas aquilo que você precisa fazer e saber em um dia ou horário específico, a conta fecha. Fica mais simples. Porque nem tudo entra na agenda, assim como bastante coisa entra. E essa diferenciação, esse “gingado” do que entra ou não você vai aprendendo na prática, à medida que vive e presta atenção na forma como executa as coisas na vida. Todas as revisões e planejamentos vão te ajudar, e isso é pra vida e não algo que você faz hoje e pronto.

Todo o restante de coisas que você tem para fazer e que não se enquadram no que eu falei entram em uma ferramenta para listas. Essa ferramenta pode ser um caderno, pode ser um aplicativo, pode ser um arquivo .doc onde você escreve tudo. Não importa, mas você precisa ter um lugar, mesmo porque as coisas vêm em milhares e é simplesmente muita informação para administrar. Tendo um único baldinho onde você coloca tudo isso já vai fazer muita diferença.

“Ah Thais, mas tem muita coisa, posso categorizar?” Sim, a categorização é uma parte natural do processo, quando começa a ter muita coisa. Eu vejo assim o critério: se você consegue revisar a lista inteira todos os dias, uma só lista basta. Se já está complicada, categorize. Essa categorização pode ser feita de várias maneiras e é completamente pessoal. Existem boas práticas, como por exemplo:

  • organizar por contexto de execução (trabalho, casa, telefone, rua)
  • organizar por natureza de afazer (ação, projeto, rotina, objetivo)
  • organizar pelo sentimento que você tem ao executar (alegria, alívio)
  • por tempo (15 minutos, meia hora, mais de 1 hora)
  • por área da vida (finanças, estudos, lazer)
  • etc.

Aí fica a seu critério realmente. O que não recomendo é que você categorize antes de ter material suficiente para tal. E aqui que muita gente se perde, criando pastinha pra categorizar informação que ainda nem existe. Muita calma nessa hora. Crie uma primeira lista e, conforme sentir necessidade, categorize.

Terceiro passo: revise!

A revisão da agenda e das listas deve ser diária! Essa revisão tem dois focos: atualização e execução. O que você coloca na sua agenda e nas suas listas é para executar, certo? Você coloca ali apenas como um lembrete do que deve fazer. Não está ali para ficar bonitinho. Então, ao revisar essas ferramentas diariamente, você sempre deve atualizá-las, marcar o que foi concluído, reescrever de forma mais clara, inserir mais informações e por aí vai. Uma vez por semana você pode revisar e atualizar os seus projetos, objetivos maiores etc. Mas todo dia deve ter algum tipo de revisão, porque o que você quer é que as informações estejam atualizadas para que você consiga executar, e esse deve ser o foco sempre.

Quarto passo: planejamentos

Todo planejamento é uma coisa boa e o que vai garantir que ele funcione são essas revisões diárias para fazer ajustes, e pronto. Não é para ser mais complicado do que isso. Não precisa se melindrar se algo sair do planejado – reorganize-se e ajuste. Pronto. Planejar o dia, a semana, o mês, o trimestre, o semestre, o ano, projetos em particular, objetivos – tudo isso são boas práticas e excelentes rituais de organização que sem dúvida fazem parte de uma Vida Organizada. Mas todo planejamento deve ter como a sua execução, senão é microgerenciamento total! Planeje sim quando fará seus planejamentos (momento do dia, momento da semana, momento do mês etc) mas lembre-se que a revisão diária que fará toda a diferença.

Quinto passo: compassivo é diferente de complacente

Desenvolver uma abordagem compassiva para a sua produtividade significa compreender que existem coisas que fogem ao seu controle e que você deve focar naquilo que tem o mínimo de controle, que normalmente são suas revisões e planejamentos. Não se culpar pelo que não é responsabilidade sua. Para ajudar, vale a pena criar um mapa mental com as suas responsabilidades e ir revisando sempre que houver necessidade. A roda da vida também é uma ferramenta que ajuda aqui, pois nos traz consciência de como estamos aproveitando (ou não) a vida. Muitas vezes, você acha que está procrastinando mas está apenas exausta/o. Só que, se conhecendo, e tendo seu sistema organizado, como falei acima, você conseguirá perceber se está descansando e fazendo ajustes porque está sendo compassiva/o ou se está apenas sendo complacente deixando as coisas para depois. Parte da autonomia e da autorresponsabilidade que só o processo pessoal de organização pode proporcionar.

Eu espero que este post seja útil para você. Ele é um resumo das boas práticas de organização para quem está começando. Obviamente que tem vários outros assuntos que precisamos falar, como a organização de arquivos digitais, fluxo de mensagens no What’sApp e e-mails, reuniões e tantos outros. Mas, para começar, o essencial tá aí. A partir disso, vamos nos aprofundando, então essa é a importância de estar em contato diário aqui com a gente, formando esses hábitos e implementando mudanças significativas.

Criar conteúdo é na verdade gerenciar energia

Criar conteúdo é uma questão de gerenciar a energia. E olha que eu faço isso há muito tempo, e por isso tenho local de fala e experiência para dizer, hehe.

Há muitos anos, desde 2001 para ser mais precisa, tenho me dedicado à criação de conteúdo através dos meus blogs e plataformas online. Ao longo dessa jornada, aprendi que produzir conteúdo de qualidade não se resume apenas a escrever palavras em um computador, mas também a gerenciar a minha energia de forma eficiente.

Quando comecei, acreditava que a chave para criar conteúdo consistia em ter grandes ideias e uma escrita impecável. Claro, esses são aspectos importantes, mas com o tempo descobri que a energia desempenha um papel fundamental nesse processo. Tem que gerenciar a energia porque é uma maratona para a vida e não uma corrida de 100 metros.

Gerenciar a energia significa reconhecer os momentos em que estou mais criativa, focada e inspirada. É compreender que nem todos os dias são iguais e que tentar forçar a produção de conteúdo quando não estou no meu melhor estado pode resultar em resultados abaixo do esperado.

Ao longo dos anos, desenvolvi algumas estratégias para otimizar a minha energia criativa. Uma delas é estabelecer uma rotina que respeite o meu ritmo natural. Por exemplo, sei que sou mais produtiva nas primeiras horas da manhã, então reservo esse período para as tarefas que exigem maior concentração e criatividade.

Além disso, aprendi a ouvir o meu corpo e respeitar os sinais de cansaço ou saturação. Quando percebo que minha energia está diminuindo, dou-me permissão para fazer pausas, descansar e recarregar as energias. Isso me ajuda a evitar o esgotamento e a manter a qualidade do meu trabalho ao longo do tempo.

Outra estratégia importante é encontrar um ambiente propício para a criação de conteúdo. Para mim, isso significa ter um espaço organizado e inspirador, onde me sinto confortável e livre de distrações. Cuido para que o ambiente esteja limpo, com boa iluminação e com elementos que estimulem a minha criatividade, como plantas, livros e objetos que me inspiram.

Gerenciar a energia também envolve cuidar do meu bem-estar físico e mental. Pratico exercícios regulares, alimentação saudável e cultivo hábitos que me ajudam a relaxar e manter a mente tranquila. Acredito que uma mente equilibrada e um corpo saudável são fundamentais para sustentar a energia necessária para criar conteúdo consistente e de qualidade.

Ao longo desses anos de experiência, compreendi que a criação de conteúdo vai além das técnicas e habilidades. É uma jornada de autoconhecimento, onde aprendemos a respeitar nossos limites e a otimizar nosso potencial criativo. É sobre encontrar equilíbrio, escutar nossa intuição e nos conectar com a fonte de inspiração que reside dentro de nós.

Se você também é um criador de conteúdo ou deseja embarcar nessa jornada, convido você a refletir sobre o gerenciamento da sua energia. Reconheça seus momentos de maior inspiração, cuide de si mesmo e crie um ambiente propício para a sua criatividade florescer. Lembre-se de que a criação de conteúdo é uma expressão única de quem você é, e que gerenciar sua energia é a chave para desbloquear todo o seu potencial. Ao fazer dessa prática uma prioridade, você estará investindo não apenas no seu trabalho, mas também em si mesmo.

Lembre-se de que criar conteúdo é um processo contínuo e evolutivo. Não se preocupe se nem todos os seus artigos, vídeos ou posts forem perfeitos. O importante é seguir em frente, aprender com cada experiência e aprimorar suas habilidades ao longo do caminho.

A consistência é mais importante que qualquer outro aspecto.
E, para ter consistência, você tem que gostar do que está fazendo.

Além disso, lembre-se de que o gerenciamento da energia não se resume apenas à criação de conteúdo. Também é importante dedicar tempo para se inspirar, se atualizar e se conectar com outras pessoas do seu nicho. Participar de comunidades online, buscar conhecimento e compartilhar ideias pode ser uma fonte valiosa de energia criativa.

Por fim, seja gentil consigo mesmo durante todo o processo. Aceite que haverá dias em que a inspiração será escassa ou em que você precisará de um tempo para descansar. Não se cobre excessivamente e evite a autocrítica negativa. Aprenda a valorizar suas conquistas e a reconhecer o progresso que você está fazendo.

Criar conteúdo é uma jornada maravilhosa de autodescoberta e expressão. Ao adotar uma abordagem compassiva em relação ao gerenciamento de sua energia, você estará cultivando um ambiente propício para a sua criatividade florescer e para você alcançar resultados cada vez mais significativos.

Então, permita-se explorar, experimentar e compartilhar sua voz única com o mundo. Lembre-se de que sua mensagem é valiosa e que seu conteúdo pode fazer a diferença na vida de outras pessoas. Mantenha o foco no que é verdadeiramente importante para você e siga em frente com confiança.

Estou animada para ver como sua jornada de criação de conteúdo evoluirá e as histórias inspiradoras que você compartilhará ao longo do caminho. Conte comigo para apoiá-lo nessa jornada e lembre-se de que você tem todo o potencial para criar um impacto positivo no mundo através do seu conteúdo.

Gestão do tempo para uma viagem internacional

Bom, eu estou me preparando para uma viagem internacional e quero compartilhar com vocês como tenho feito a gestão do meu tempo para tornar essa experiência mais tranquila e organizada.

Notion

Cara, eu amo o Notion. É incrível como ele se torna melhor à medida que você vai usando.

Basicamente, o que tenho feito nessa última semana é revisar, revisar e revisar as minhas listas de afazeres e todo o meu planejamento da viagem para garantir que eu não esteja esquecendo nada.

Assim, eu consigo visualizar tudo o que precisa ser feito e priorizar as tarefas mais urgentes.

Finanças

Outro ponto importante é o planejamento financeiro. Eu separei um tempo para revisar meu orçamento e garantir que tenho dinheiro suficiente para cobrir todos os gastos da viagem, incluindo hospedagem, transporte, alimentação e imprevistos.

Basicamente, minha distribuição está assim:

  • Algumas hospedagens já foram pagas daqui do Brasil mesmo
  • Quero usar o cartão de crédito apenas para reserva de hotel pela internet e compras pela Amazon, por exemplo
  • No dia a dia, vou usar dinheiro e cartão de débito pré-pago, que posso recarregar ao longo da viagem se precisar
  • Deixei um dinheiro de reserva em casa, contas pagas e tudo o mais

Trabalho

Também estou delegando responsabilidades para minha equipe e definindo prazos claros para a realização de tarefas importantes. Assim, posso ficar mais tranquila sabendo que tudo está sendo cuidado enquanto estou fora.

O grande desafio é o fuso horário. Estarei 5 horas à frente. Estamos nos organizando para reuniões, aulas etc.

Além disso, estou programando as postagens nas redes sociais para entrarem enquanto eu estiver viajando, para manter a presença da empresa mesmo à distância.

Ainda sobre o fuso…

Pretendo usar a primeira semana lá para focar em me acostumar com o novo horário. Isso significa acertar os horários de alimentação, sono e atividade física, para meu metabolismo entender o que está acontecendo e isso leva tempo. Quando isso estiver acertado, eu posso descobrir como vou funcionar melhor por lá, especialmente porque anoitece mais tarde etc. Então vou falar mais sobre isso em breve simmmm.

Planejar e gerenciar o tempo antes de uma viagem internacional é essencial para garantir uma experiência mais tranquila e proveitosa. Espero que essas dicas tenham sido úteis para vocês!

Como conciliar carreira, maternidade e estudos: os segredos de uma empresária que faz doutorado e ainda cria conteúdo

Comentário pessoal: que título sensacionalista hahaha

Ser empresária, mãe de um adolescente e ainda estar fazendo um doutorado pode parecer um desafio impossível, mas acredite, é possível conciliar tudo isso com um pouco de planejamento e organização. Como alguém que está passando por essa jornada, eu sei o quão difícil pode ser equilibrar tantas responsabilidades ao mesmo tempo, mas também sei que é possível.

O primeiro segredo para conciliar tudo isso é ter uma rotina bem estruturada. Eu costumo dividir minha semana por contextos e meu dia em blocos de tempo e estabelecer prioridades para cada atividade. Assim, consigo dedicar tempo para meu trabalho, meu filho, meus estudos e também para criar conteúdo para o blog. É importante lembrar que nem tudo pode ser feito ao mesmo tempo, e isso é ok. Priorizar e estabelecer um cronograma é fundamental. Agora, veja que, se você for empresária como eu, pode sofrer dizendo que não tem uma rotina definida. Essa rotina não aparece simplesmente. Você que precisa defini-la, ok?

Outro segredo é ter uma equipe de apoio. Não é possível fazer tudo sozinha, e ter pessoas que possam ajudar nas tarefas domésticas, no trabalho e na rotina do filho é essencial. Se você não tem para quem delegar, precisa buscar o mínimo viável e deixar algumas atividades de lado. Não tem muito jeito. Sei que é frustrante mas, se você não fizer isso, vai ficar doente, e aí vai tudo para os ares, não é mesmo?

Além disso, é preciso ter disciplina e dedicação para seguir a rotina estabelecida. Às vezes, pode ser difícil manter a motivação e a energia, mas é importante lembrar dos objetivos e das metas estabelecidas. No meu caso, sempre tive em mente que queria concluir meu doutorado e também seguir trabalhando com meu blog, então a disciplina e a dedicação foram fundamentais para alcançar esses objetivos.

Outra dica importante é não se esquecer de cuidar de si mesma. No meio de tantas responsabilidades, é fácil esquecer de dedicar tempo para o lazer, o descanso e também para cuidar da saúde física e mental. Por isso, reservar um tempo para fazer atividades que gostamos, como ler um livro ou praticar exercícios, é essencial para manter o equilíbrio e a saúde em dia.

Por fim, é importante lembrar que essa jornada é única para cada pessoa, e é preciso encontrar o que funciona melhor para você. Não há uma fórmula mágica para conciliar todas as responsabilidades da vida, mas com um pouco de planejamento, dedicação e apoio, é possível alcançar os objetivos e ainda ter tempo para o que realmente importa.