Fevereiro para mim grita duas coisas: calor e chuva. Logo, é necessário ter peças que abriguem esse clima da época, que permitam que eu tenha uma rotina confortável e com roupas legais mesmo nessas circunstâncias. Por isso, em época de chuva eu começo organizando os calçados. Para mim, dois são essenciais: uma sandália arrumadinha que possa molhar e uma galocha. Simples assim. O restante são os calçados normais de sempre.
Eis a galocha. Não sei a marca. Digitei “galocha” na busca do Mercado Livre e comprei a que chegava mais rápido.Minha sandália preferida. É da loja Reversa, que eu amo.
Aproveitei para separar para doar, sem dó, sapatos que não tenham mais a ver comigo, que machucam meu pé ou que simplesmente não usei nos últimos anos.
Olha só que interessante? Basicamente sapatilhas. Taí um tipo de calçado que não tem mais nada a ver comigo.
Eu tenho uma sapateira provisória que arranjei em dezembro para guardar os meus sapatos enquanto estou nessa transição de guarda-roupa e avaliando o que fica e o que vai. Por hora tem até me atendido bem. Fica no corredor entre os quartos (também comprei pelo Mercado Livre e não sei a marca).
A única aquisição feita recentemente foi um tênis inteiro branco para looks casuais ou inteiro pretos. Sempre faz falta. Comprei na Renner e chegou há alguns dias.
Eu quis fazer este post como um piloto, porque achei a ideia interessante, mas gostaria de saber se vocês acham interessante, tá bem? Se acharem, eu continuo fazendo.
Estou fazendo uma revisão do meu guarda-roupa porque mudei meu estilo nos últimos anos – ou o amadureci, não sei especificar -, então avaliar peça a peça faz com que eu repense cada uma delas e justifique seu armazenamento. Precisa valer a pena manter. Para isso, faço algumas perguntas:
A peça está detonada, puÃda, rasgada ou algo que não dá para arrumar? Se não, mantenha.
Você usou essa peça no último ano? Se sim, mantenha. (pondere por conta da quarentena)
Combina com o seu estilo? Te ajuda na construção do estilo que você quer ter? Se sim, mantenha.
Essa peça veste bem em você? Você se sente bem com ela? Se sim, mantenha.
Se não veste bem, daria para levar em uma costureira para ajustar?
Você consegue combinar essa peça com pelo menos três outras do seu guarda-roupa? Ela compõe looks que te deixam com vontade de usar? Se sim, mantenha.
A peça demanda ajustes simples? Uma barra, trocar o zÃper, botões ou coisas simples? Se sim, separe para reparos.
Combina com o seu estilo? Te ajuda na construção do estilo que você quer ter? Sim.
Essa peça veste bem em você? Você se sente bem com ela? Sim.
Você consegue combinar essa peça com pelo menos três outras do seu guarda-roupa? Ela compõe looks que te deixam com vontade de usar? Sim. (vou mostrar mais abaixo)
Vou trazer alguns looks com ela para vocês entenderem como eu trago para o dia a dia.
(gente, só vi depois na edição das fotos como o espelho precisava de um paninho. relevem! ao vivo quase não dá pra ver – limpo toda semana mas minha casa pega muito pó por conta da rua agitada)
“Acordei, preciso sair rápido e não estou a fim de pensar em nada, ao mesmo tempo que quero estar confortável”
Vale sempre lembrar que dá para mudar completamente o look com casacos, lenços e outros acessórios que não usei no post.
Eu só tenho uma camisa jeans. Talvez futuramente seja o caso de ter uma mais clara. Por hora está ok.
Como esse foi um post teste, piloto mesmo, relevem a qualidade das fotos, pessoal! Prometo corrigir essas falhinhas em posts futuros agora que já sei o que pode acontecer na edição e produção.
No entanto, com a entrada de outubro, o “friozão” se tornou menos frequente e eu percebi que poderia guardar as blusas mais grossas de lã, lavando, mandando cobertor mais grosso para a lavanderia e dando adeus definitivamente para o inverno. Isso me deu vontade de reorganizar o guarda-roupa novamente, e decidi dar a ele o tema de “1 mês em Paris”. rs
Escolhi duas cores neutras escuras (preto e marinho) e duas cores neutras claras (branco e bege). Como cores de destaque, escolhi o azul “bic” e o amarelo. Tudo o que não se encaixasse nesses tons eu guardei em outra parte do guarda-roupa, com uma ou duas exceções (por exemplo, uma camiseta listrada marrom que dá para ver na gaveta acima).
Por exemplo, em setembro, antes do inÃcio da primavera, os dias começam a ter um sol mais quentinho, mas ainda tem bastante chuva, brisa fresca, então não dá para abrir mão de peças mais quentes. É a verdadeira meia-estação, na minha opinião, pelo menos aqui em São Paulo (capital).
Roupas de base, tipo camisetinhas de algodão, para usar por baixo das roupas, ou lingerie, roupa de academia, pijamas, não entram no armário-cápsula acima. Estão nas gavetas. Na primeira gaveta eu coloco calcinhas, sutiãs, meias e acessórios (toucas, máscaras, lenços). Na segunda, camisetas e roupas de praticar exercÃcios. Na terceira, pijamas.
Apesar de não contar sapatos, existem alguns que acredito que combinem com a vibe dessa cápsula:
mocassim preto e branco
sandália bege de tiras, rasteira
sandália amarela de tiras, rasteira
melissa rasteira, bege
tênis branco
mule camelo
sapatilha dourada estilo mary jane
sandália nude com salto meia pata (vai que preciso usar algo assim)
O que está com um asterisco foram as duas únicas peças novas, que comprei pela Internet em um saldo de verão no mês de maio ou julho. O resto eu já tinha.
A foto acima mostra bem a minha vibe dessa cápsula. Leve. É isso.
É bem provável que ali, por volta de outubro, ou começo de novembro, eu já reorganize essas peças, fazendo uma nova cápsula. Me ajuda muito pensar assim: se eu fosse viajar um mês e ficar fora de casa, quais roupas eu levaria? Não se trata de restrição em termos de quantidades, mas de coesão entre as peças escolhidas.
Fazer quarentena abriu todo um novo espectro de dicas de organização que busco compartilhar com a única finalidade de ajudar quem esteja passando por situação semelhante.
Na quarentena, meu armário-cápsula está voltado para o trabalho em casa, com roupas de frio e confortáveis. Sou uma pessoa muito friorenta, nossa casa tem piso frio, então eu simplesmente preciso me sentir confortável senão não consigo fazer nada direito.
Eis algumas peças de roupas que têm feito toda a diferença para trabalhar em casa, assim como dicas adicionais que posso compartilhar com base única e exclusivamente em minha experiência pessoal, e não em regras de estilo etc etc.
Calças de moletom bonitinhas. Antes mesmo da quarentena, estava inspirada pelo estilo de se vestir da Consuelo Blocker, e ela usa muito essas calças mais confortáveis com tênis. Por isso, antes de nos isolarmos socialmente eu tinha comprado umas duas ou três calças de moletom já com essa finalidade, o que se mostrou acertado na quarentena.
Sutiãs sem metal e bojo. Me desculpem os meninos por essa intervenção que não se aplica a vocês, mas faz toda a diferença para uma mulher usar um sutiã confortável em casa! Não sei se vou mudar isso mesmo quando voltar a circular pela rua. É um caminho sem volta.
Escolhi as cores de outono mesmo – que eu costumo associar ao outono. Marrom, camelo, bege, verde e vinho. O azul entrou como cor do jeans – calça e jaqueta, basicamente, para facilitar as combinações no dia a dia, pois não tenho tantas peças (especialmente partes de baixo nos tons terrosos) e não quero sair comprando roupas assim.
Olha só: eu entendo que existem profissões que demandem você estar todo arrumadinho. Advogados, por exemplo. Mas isso só acontece porque infelizmente vivemos em um mundo de aparências, e eu sinceramente acho que isso tende a mudar em algum momento. #desabafo
Esses dias eu estava navegando pelo site de uma revista americana que gosto muito e me deparei com um artigo recente sobre como passar uma camisa. Fiquei me perguntando se ainda somos esse tipo de pessoa?
Há anos eu prego a libertação feminina da pressão de fazer qualquer coisa em casa por obrigação. É importante fazermos o que faz sentido. Se você gosta de passar roupa, está tudo bem – continue passando. Se não gosta, mas ainda não consegue desapegar do visual, leve em uma lavanderia. É o que eu faço com algumas calças e camisas de alfaiataria, quando preciso.
Eu amo alguns tecidos naturais que amassam muito, como linho e viscose. Por outro lado, acho que o visual amassado tem seu charme. Denota que existem outras coisas mais importantes pra gente cuidar. E eu estando com a consciência tranquila quanto a isso, não há por que outra pessoa se incomodar.
Em primeiro lugar, ela me perguntou como gerenciar a rotina de lavanderia no caso dela, que trabalha e estuda a semana inteira. Bem, eu já passei por isso. O que eu fazia era lavar minhas roupas aos sábados. Ao longo da semana, lavava somente peças Ãntimas à mão, pois prefiro. Se você economizar nas roupas e lavar semanalmente, dá para lavar somente uma carga.
E vale a pena avaliar se a roupa está realmente suja para lavar. O que eu realmente lavo depois de usar são camisetas, uniforme do filhote, meias e peças Ãntimas. O restante, dá para usar mais de uma vez e ir gerenciando peça a peça. Tudo para economizar água.
Existem três maneiras de preservar suas roupas: 1) comprar artigos de qualidade, 2) manter o peso e 3) cuidar delas corretamente. As duas primeiras eu deixo com você, mas a terceira tem várias dicas:
Não guarde a roupa logo depois de tirá-la – Muitas vezes usamos uma roupa, ela continua limpa e guardamos no armário (especialmente casacos, blusas de frio etc). Em vez de fazer isso, deixe a peça pendurada em um cabide perto da janela de um dia para o outro, para que ela fique arejada.
Deixe as roupas respirarem – Mesmo dentro do armário, as roupas precisam de espaço. Nada de deixar roupas entulhadas ou penduradas apertadas. Isso as deixa amassadas e com odores, porque uma fica encostando na outra. Sempre que tiver um tempo, tire as roupas que estão há muito tempo guardadas e deixe-as tomarem um pouco de ar e sol, especialmente as roupas feitas de lã.
Limpe as manchas assim que sujar – Nunca deixe uma mancha secar, senão você corre o risco de não conseguir tirá-la – ou tirar e danificar o tecido.
Não use cabides de arame – Eles mancham e deformam as roupas. Os de plástico ou de madeira são as opções mais versáteis.
Previna acidentes – Sempre que comprar alguma roupa, verifique a qualidade das costuras e dê reforçadas, se for o caso. Isso pode ser particularmente importante para botões, que algumas vezes vêm frouxos e podem cair no meio da rua.
Conserte rápido – Da mesma forma, se algum botão cair ou um pequeno rasgo aparecer, conserte antes que vire um problemão.
Nunca guarde roupas sujas – Especialmente naquelas trocas de estação, quando guardamos as roupas de lã, por exemplo, em um lugar separado. Lave todas as roupas antes de guardar.
Cuidados com peças especÃficas:
Roupas de couro – O cuidado começa na lavagem: use um pano limpo com água e uma gota de detergente neutro. Deixe secar durante quatro a cinco dias. Se você usa muito a peça, compensa lavar em uma lavanderia. Nunca dobre, pois deforma a roupa. E, de vez em quando, passe um pano limpo com três gotas de óleo de amêndoas para evitar que ela resseque. Uma roupa de couro nunca deve ser guardada exposta à luz do sol, pois pode desbotar.
Roupas de lã – Procure não usar uma roupa de lã diretamente sobre a pele, pois os ácaros farão a festa. Lave as peças sempre à mão e guarde em saquinhos de TNT (pendurar deforma as peças). Roupas de lã mais encorpadas (como ternos) devem ser lavadas na lavanderia, por profissionais.
Lençóis, fronhas e colchas, lave em casa, a não ser que sua máquina não suporte o tamanho da colcha (existem colchas leves e colchas mais grossas, que podem necessitar de lavagem profissional). Cobertores e edredons, por favor, leve na lavanderia.
Mantenha as cores de acordo com a decoração do seu quarto. Nada de pintar a parede de vermelho e usar roupa de cama verde bandeira e marrom, a não ser que você saiba o que está fazendo. Procure manter a harmonia das cores para que o resultado geral sempre pareça satisfatório e agradável de olhar no dia-a-dia. Acredite, faz diferença no seu humor!