Eu odeio cenouras.
Ok, “odeio†pode ser uma palavra forte. O fato é que eu não gosto de alguns ingredientes misturados às refeições. A cenoura é um deles. Nada me deixa mais frustrada que pedir uma salada VERDE em um restaurante e ela vir com cenoura (que é laranja).
A cenoura tão pouco se presta para doces. Onde já se viu um bolo doce feito com um legume? Só com cobertura de chocolate mesmo pra conseguir comer. Não é à toa que virou uma paixão nacional, mas no fundo todo mundo trocaria o recheio de cenoura por outro ingrediente que tivesse mais a ver, se pudesse.
O fato é que a cenoura também tira o gosto das coisas. Na salada, só se sente o gosto dela. Na sopa, incomoda a textura. No doce, nem preciso falar (não tem o menor cabimento).
Aà você pode me dizer que a cenoura crua é um bom lanchinho. Aà eu concordo. A maneira menos pior de comer cenoura realmente é crua, como se fosse uma fruta. Os coelhos é que sabem a verdade – quem diria.
Todo esse papo foi para convencer você do fato de que eu realmente não gosto de cenoura. Acho que ficou claro.
E, mesmo assim, nessa época do ano, quando começa a chegar o calor e o perÃodo do ano em que costumamos viajar mais vezes à praia e tomar sol, eu começo a maratona cenourÃstica. Como assim?
A cenoura é um dos alimentos que mais têm vitamina A e betacaronteno e, por isso, desde sempre ouço muito que sua ingestão facilita o bronzeamento da pele. E você pode achar isso uma besteira enorme, mas eu sou uma pessoa que não se bronzea com facilidade. Eu me queimo com facilidade. E, quando eu comecei a testar, vi que a ingestão de cenoura me ajudava bastante a suportar melhor o sol e também “bronzear” a pele em vez de simplesmente queimá-la (obviamente usando protetor solar em todos os casos).
Por isso, ao final de novembro, eu tenho um lembrete com recorrência anual no meu calendário que me lembra de começar a ingerir cenoura diariamente. Diariamente mesmo. Compro aquelas baby carrots, para lanchinhos, e compro cenouras para comer cruas todos os dias. Se vou a algum restaurante e tiver um prato com cenoura, eu peço. Como no restaurante por kg.
O grande ponto não é se bronzear ou não. Nem gostar ou não de cenoura e ter que comer. O grande ponto aqui – e é quando farei o link com a organização – é você trazer algo para o seu dia a dia que você não verá um resultado agora, apenas lá adiante, e pode ser algo que você nem goste tanto de fazer, mas faz porque te faz bem de alguma maneira, e cria o hábito.
Então eu, Thais, pessoa que não faz a menor questão de comer cenoura, a partir do final de novembro começa a comer cenoura praticamente todos os dias apenas para chegar em janeiro e conseguir um resultado X com relação à saúde.
E, se eu consigo comer cenoura todos os dias, como um hábito, para alcançar um resultado desejado, eu sei que você também consegue inserir qualquer coisa no seu dia a dia para alcançar um objetivo.
Essa é a relação da cenoura com o processo pessoal de organização. Qual é a sua cenoura?
Obrigada, Thais. Esse post era exatamente o que eu precisava neste exato momento. Não há coincidências neste universo ✨
Bom, aà você generalizou né? Amo bolo de cenoura sem chocolate e conheço várias pessoas que preferem assim também. Dizer que virou “paixão nacional” por causa do chocolate é forçar a barra! Basta dizer que não gosta, e pronto. Tá tudo bem. 😉
Não generalizei. É só a minha opinião em um blog pessoal. 😉
Olá Thais, confesso que me assustei com o inÃcio do seu texto, pois faço um bolo de cenoura que todos ao meu redor me elogiam, mas fui entendendo sua intenção mais adiante na leitura e adorei!! Você me permite usar este seu exemplo numa apresentação de final de ano que estou preparando para meus funcionários?
Claro rsrsrs
Obrigada! Você é muito querida!!
Uau, que texto incrivel <3
Faço coro à Marcela: eu precisava deste texto hj. Obrigada!
Nossa eu adoro cenoura…não consigo comer arroz branco….rsrs
Ótima metáfora ThaÃs!! Nem todos os caminhos são fáceis para chegar ao objetivo final.
Que texto mais incrÃvel! Vou levar pra vida e tô aqui refletindo quais são as minhas cenouras. Parabéns e muito obrigada, Thais 😀
Quando comecei a usar GTD, minha cenoura era a Revisão Semanal. Hoje, ela tornou-se a cobertura de chocolate =P
Hahahahaha
Esta foi ótima!
Bom dia.
Adorei como o texto foi escrito, bem divertido.
Achei ótima a analogia! Engraçado que fiquei lendo tentando entender aonde você queria chegar com esse papo de cenoura.
Muito bom! 🙂
Abraços!
Agora que li, veio algo na minha cabeça: quero desenvolver muitos hábitos e rotinas. E, muitas vezes, tenho poucos resultados (talvez tenha a ver o fato de eu estar tentando fazer isso com um baby de menos de três meses em casa, rs).
A questão é: quantos hábitos conseguimos desenvolver ao mesmo tempo? Como priorizar?
Seria muito legal se você escrevesse um texto sobre isso!
Esse assunto realmente é ótimo e já anotei para desenvolver em breve (obrigada!). Mas, de cara, minha resposta é que não existe uma regra. Tem hábitos que a gente incorpora com mais facilidade, enquanto outros são complicados.
Foi ótima a tua ilustração. Falou uma grande verdade, e isso se chama pagar o preço por aquilo que se quer.
Achei o fato de vc não gostar de cenoura uma curiosidade interessante hahahaha
Mas, olha, atualmente vencer a preguiça e abrir espaço na agenda pra voltar a fazer atividade fÃsica é minha cenoura. Não que eu não goste, antes eu até fazia voluntariamente e com prazer, mas como tô com umas limitações e só posso fazer musculação por enquanto estou entediada por antecipação.
Vou pensar em vc comendo cenouras pra se preparar pro verão quando for malhar hahahaha
Ser adulto é isso né? Pra certas coisas o jeito é comer a cenoura 🤷
Achei muito boa sua colocação!!! De fato, pra obtermos um resultado positivo, muitas vezes temos q fazer algo não muito agradável!
Eu adoro cenoura, na salada, crua , no bolo etc.. Mas, tenho minhas cenouras particulares kkkk que não aguento…Muito inteligente seu texto….como sempre. bjs
Amei, com já falaram acima, exatamente o que eu precisa ouvir HOJE! Estou começando a “minha cenoura”: atividade fÃsica, mesmo sendo uma coisa leve, é MUITO difÃcil para mim, acredite!
E se eu disser que ami bolo de cenoura… Sem chocolate!
Mas,minha cenoura são as nozes/castanhas… Esses frutos secos qie os médicos me indicam… E não rola…
Minhas cenouras são inhames. Hahaha. São necessários para minha saúde e são insuportáveis. Então aprendi a comê-los por necessidade e disfarçar seu “sabor” e textura do jeito que dá. Mas seu texto me fez lembrar que outras cenouras estão precisando de uma vez por todas serem colocadas no meu planejamento para melhorar minha produtividade por exemplo. Obrigada! :*
Você é muito Gênio… <3
🤣
Oi Thais,
Eu amo cenouras!
Independente disso, o texto é ótimo e estou aqui pensando nas minhas “cenouras†da vida.
Obrigada pelo texto!
Chocada com tanto ódio por um legume que eu amo! E com tanta criatividade pra linkar isso com organização e criação de hábitos! Parabéns, ótimo texto!
Dei uma forçadinha para ter a licença poética da analogia hahahaha <3
Gente, eu também detesto cenoura. Finalmente achei alguém que teve coragem de dizer em público que colocar cenoura num bolo é uma afronta! hahahahaha
Adorei a analogia do texto 🙂 Seus textos estão cada vez mais deliciosos de se ler!
#tamojunta
Eu achava que só eu que preferia comer a cenoura crua rsrsrs.
Bom dia
Texto bacana, super inteligente!
Tenho várias cenouras! haha
As vezes até aquela pausa e fazer uma super organização um destralhe geral é necessário por mais cansativo que seja a princÃpio!
Eu sou a nerd que não gosta de atividade fÃsica e detesto musculação, comecei pilates e zumba com funcional e na medida do possÃvel estou conseguindo uma boa assiduidade. Pensei que conseguiria incluir musculação e simplesmente não dá! Eu tô em casa e penso.. musculação não! haha
Mas no momento estou conseguindo reequilibrar a vida o pilates/zumba já está bem ok!
Mas atividade fÃsica sempre será minha cenoura, sei que preciso demais e me sinto bem quando faço… mas é difÃcil!
Diverti-me muito com a analogia. Vou devorar minhas cenouras. 😂
Pode parecer bobo, mas eu já perdi vários exames de sangue por ter esquecido do tempo de jejum, ou por não aguentar de fome. Como eu tenho que fazê-los periodicamente, em uma consulta o médico já me dá várias guias e ai além de eu pensar no melhor dia pra eu fazer, eu coloco um lembrete no celular 1 hora antes do jejum começar a valer escrito “coma tudo que vem pela frente. Jejum para exame de sangue” kkkk
Tem dado certo!
Então, mas eu gosto de cenoura. Acho que eu diria que pra mim a metáfora funcionaria melhor com beterrabas. Eu odeio beterrabas. kkkkkkkkkkkk
Mas como minha mãe me obrigava a comê-las porque fazia bem pra anemia, acho que tomar água e me exercitar, além de estar hoje, seguindo um plano alimentar, é minha dose de beterraba diária, rsrs
IncrÃvel! Obrigada!
Ótima metáfora!
Com você aprendi a ver que pequenas atitudes de hoje compõe o todo de amanhã.
Me inspiro em vc.
Obrigada!
Eu também ODEIO cenoura. Sei que faz bem, mas não entendo como as pessoas conseguem comê-las na salada ou cozida, batida no suco verde… Agora, do bolo, eu gosto.
Também me queimo, saio no sol e fico vermelha… Quando vou à praia, sofro muito depois. Vou fazer o mesmo, comer mais cenouras para ver se melhora a questão do bronzeado (odeio minha pele bronzeada, não me reconheço num corpo bronzeado, olho no espelho e acho esquisito, mesma sensação de quando uso batons de cores fortes, mas ficar vermelha toda vez que vou à praia é muito sofrido, dolorido, ardido).
Muito bommmmm! Dei boas risadas 😉
Adorei o texto! Minha cenoura também é a cenoura! E pelo mesmo motivo.
Mas prefiro cozida (como conseguem comer cenoura crua???) e como quase todo dia o ano inteiro. No fim do ano intensifico.
Que texto maravilhoso! E a reflexão também! Obirgada
Você está escrevendo cada vez melhor.
Ótimo texto, Thais! Minha cenoura é a atividade fÃsica, com certeza! Mas não tenho essa flexibilidade que você tem, de aceitar pq faz bem. Não me exercito de jeito NENHUM!
Amei o texto! A minha cenoura é acordar cedo, faço arquitetura de manhã e estágio a tarde e nada me motiva a acordar de manhã, apesar de gostar muito do que faço, a quantidade de trabalhos que temos que fazer pra provar algo em vez de realmente absorvemos o conteúdo me desmotiva 🙁 mas quando consigo o dia melhora muito 🙂
Que delÃciade texto. A analogia foi fantástica e admirável a disciplina. Dois aprendizados que tirei: 1) se é “chato” precisa ser simples, quase no piloto automático. 2) “por que estou fazendo isso?” pode ser fundamental. Acho ainda que é bom desenvolver uma relação de carinho pela coisa em si, a fim de buscar acolher algo que você deu tanto valor pelo benefÃcio que peoporciona a ponto de colocar na sua rotina.
E para isso, venho aqui te propor uma receita que a minha vó me dava pra beber na mamadeira (sim, eu amo cenoura mas partilho de grande parte das suas opiniões sobre ela). Minha avó ralava a cenoura e coava num pano e me dava o suco. Sou branca como uma vela e era o que me salvava nos veroes na praia (numa epoca em que não existia filtro solar :). Dá pra fazer no liquidificador mas com agua apenas o suficiente para rodar e, atenção, coar em um pano é fundamental, acredite, faz toda diferença. O bagaço que sobra, põe na composteira ou desencana e joga no lixo. E é isso, sumo de cenoura. Prova aà na sua maratona cenourÃstica! Tomara que você goste.
Minha cenoura pessoal é a organização em si (da casa, das contas, do tempo, etc.) Quando eu preciso, eu me ponho na linha, mas se não for urgente, empurro com a barriga. Mas você sempre me salva com idéias simples, fáceis e práticas. Tem cada vez mais virado a tão sonhada rotina. Obrigada.
Thais, tô lendo esse texto seis meses depois de vc ter postado, por que estava na minha pasta backlog.. e só agora consegui! A M E I!!!!!!
Vou compartilhar com várias pessoas que conheço que sei que vão amar também.
beijos de quem gosta de cenouras, até no arroz..