
Primeiramente: que frio! 6 graus aqui.
Hoje eu quero compartilhar com vocês uma prática da vida que eu venho me tornando cada vez mais consciente nos últimos anos.
Nem todo mundo gosta de fazer terapia com um psicólogo, por exemplo, ou não gosta das modalidades (como TCC). De maneira alguma estou recomendando que você não busque ajuda profissional! í‰ apenas um comentário sobre frustrações que já ouvi de amigos, familiares e alunos sobre momentos de vida em que não estão a fim de conversar em uma terapia. E vai muito do autoconhecimento também. Enfim, somos todos adultos aqui, não é mesmo, mas atualmente você precisa fazer toda uma justificativa para escrever sobre qualquer coisa na Internet para não ser mal-interpretado.
A prática é:
Eu tenho muitos livros. Compro os livros que tenho interesse em ler de imediato, ler em algum momento ou livros que quero ter como referência, para consulta (especialmente livros de trabalho e para pesquisa acadêmica).
Em cada fase da minha vida, me sinto de algum jeito, como todo mundo. E aí eu instrumentalizo as leituras, de modo que elas me ajudem com o que preciso ler naquele momento. Explico.
Se eu estiver desanimada com o trabalho e a rotina como empreendedora (não é fácil), eu vejo na minha estante os livros que tenho sobre esse tema e que ainda não li, e escolho aquele que parece fazer mais sentido para mim no momento.
Eu faço uma pergunta para o livro, que é: como esse livro pode me ajudar?
Reviso a descrição, a orelha, o sumário, dou uma folheada, e assim já consigo pegar o “tom” do livro. Se eu sentir que ele vai trazer as respostas que eu procuro, eu assumo a leitura. (Nada impede de mudar se eu sentir que não foi a melhor escolha.)
Quando termino a leitura, engatilho outro como se fosse uma narrativa, dando sequência, seguindo os passos acima.
Assim vou construindo uma mentalidade legal dia após dia.
Não sei se consegui explicar com clareza, então se tiver alguma dúvida, deixe um comentário. Obrigada.
Thais sua linda!!!!
Que coincidência estava pensando exatamente nisso há uns dias atrás.
Tenho o hábito de procurar ler livros de acordo com o momento que estou vivendo. Busco sempre temas para me alimentar de alguma forma.
Brinco (mas é sério rsrsr) que seus livros são minhas “Biblias da organização” rsrsrsr. Sempre que me sinto confusa, releio, leio, releio… E como um milagre bÃblico volto ao normal! É minha terapia da organização.
Obrigada por fazer esse trabalho tão maravilhoso e enriquecedor que já mudou a vida de muitas pessoas, inclusive a minhaâ¤.
Bom, não é uma dúvida, mas meu aprendizado de vida como leitora:
Tenho uma biblioteca com muitos livros que não li ainda (não tão grande quanto a sua, Thais rsrs). Comprei os livros e estão lá, simples assim. Com isso, teve uma época que me culpava muuuito por não ter vontade de lê-los naquele momento e de querer comprar outros livros novos, que me ajudariam na realidade que estava vivendo.
Então, quando descobri essa história de lermos livros de acordo com o nosso momento de vida foi como um “click” na minha cabeça e ao mesmo tempo um fardo caindo das minhas costas.
Esse post que você fez complementou o aprendizado nesse tema. Aprendo ainda mais aqui que não podemos ser pesados com a gente em relação a algo tão prazeroso que é a leitura. Vai ler esse e não aquele, ok. Tá lendo, não gostou tanto e vai abandonar, ok também. E ninguém vai morrer com isso. 🙂
Ter vários livros não lidos na estante, pra mim, significa ter oportunidades de leitura. A renovação vai acontecendo naturalmente; alguns não lidos vão ficar lá mais um tempo (aguardando, talvez, um “chamado” para serem lidos rs), outros vão ser lidos e vão ficar para consulta, ou vão ser lidos e substituÃdos por outros. Para quem GOSTA de ler, não faz tanto sentido ter essa métrica de livros lidos/não lidos na estante. Vale a reflexão sobre acúmulo, claro, mas à s vezes a gente só está se cercando de opções mesmo 🙂
Foi bem claro pra mim. Ótima sugestão!
Olá Thais bom dia,gostei da dica , acredito q seja uma boa prática para nós ajudar no dia dia,irei colocar em prática, obrigada por compartilhar este ensinamento!
Eu tbm costumo fazer isso. Tenho muitos livros de auto ajuda, e quando não estou muito legal começo a ler um deles pra ver se ajuda. Em geral, nunca sigo o que o livro recomenda hehehe mas só de ler aquelas palavras me dá um pouco de esperança e me sinto melhor.
https://manifestacaoliteraria.blogspot.com
Oiê! Achei super interessante essa técnica, e já vou colocar em prática. Muito obrigada por compartilhar conosco!
Muito bom! Me identifiquei.
Me inspirou tbm. Obrigada.
Olá Thais,
não sei se já leu mas, caso ainda não tenha lido, recomendo duas leituras:
“Literatura como remédio” do professor Dante Gallian, e “Farmácia Literária” de Ella Berthoud e Susan Elderkin.
Boas descobertas!
Já folheei mas nunca li inteiros! Obrigada pela recomendação – me animei a ler inteiros!
Estava lendo num livro sobre isso ontem, como é importante alimentar nossa mente para despertar os sentimentos que são necessários à nossa ação, e um dos meios de alimenta-la é por meio da leitura. Aliás, lembro de você em vários momentos da leitura desse livro, não sei se conhece, Thais, A Educação da Vontade, de Jules Payot. Fica a recomendação 😉 bjo
Uau!!!
Obrigada por compartilhar, fez muito sentido. Dessa terapia eu gosto🥰
Olá, boa tarde! Gosto muito tbm de uma boa leitura, mas as vezes precisamos sim, de um Profissional. Temos dores que precisa muitas vezes ser ouvida. Tem várias áreas e outras Abordagem que pode sim, ajudar e muito até porque quando a gente internaliza e não Verbaliza o Corpo combra.
Existe casos e casos somos seres Subjetivos, podemos ter os mesmos Sintomas, mas sentimos de forma diferente. Quem tá com problema no aqui e agora tem o TCC que trabalha com o Consciente, ou a Psicanálise do Inconsciente. Fica dica!!
Oi Thais!
Você “aplica” biblioterapia em ti rs
Tem estudo e muita gente bacana que fala e propõe a biblioterapia para pacientes enfermos, enfim…
Obrigada pela partilha 💙
Com certeza! Mas eu vejo como uma forma mais especÃfica, construindo uma narrativa de leituras, entende? 🙂
Estou estudando inglês, pelo aplicativo DUOLINGO, já aprendi muita coisa e estou satisfeito com meu aprendizado!
Amei!
Me identifiquei bastante com o seu relato. Acredito que a leitura é uma grande aliada em qualquer momento da vida. E, muitas vezes, equivale à várias seções de terapia. Outro dia, conversando com uma amiga de trabalho, contei sobre algumas passagens dolorosas da minha vida e, como fiz para enfrentar tudo e tentar me manter sam. Ela ficou impressionada com a minha história. Disse que já precisou fazer anos de terapia para conseguir lidar com a morte precoce e repentina do pai. Eu disse a ela que a minha terapia foi o tempo e o que eu decidi fazer dele. Sempre busquei leituras positivas e procurei aprender por observação também. As pessoas a nossa volta
são como livros abertos. Sempre tem muito a nos ensinar. Finalizamos a conversa com ela me dizendo: “Aprendi muito contigo, agora…” Penso que a vida é isso. Precisamos saber fazer leituras constantes. Elas tem o poder de mudar a nossa trajetória.
Nossa ThaÃs! Eu faço a mesma coisa. Alguns livros compro por intuição, sem saber exatamente por quê (uma vozinha interior sugere). Ficam à s vezes bom tempo guardados até o momento necessário, onde faço esse movimento que voce descreveu! Fico grata pela intuição que acredito ter vindo do Ser Superior que cuida sempre de mim.
Gostei da idéia, já o fiz algumas vezes sem denomidar como ” terapia”, mas valido que os livros ajudam a entendermos alguns processos internos.
Thais, você talvez nem saiba, mas é uma bibliotecária nata! Sua postagem é semelhante ao que se faz em biblioterapia. (Não sei se você conhece essa técnica, mas, intuitivamente, acho que foi ao centro da questão).
Amei essa postagem! Não só me identifico, como estou vivendo exatamente isso que você relatou na publicação: tenho extraÃdo lições grandiosas de livros que estou elegendo nessa fase em que me encontro e eles realmente estão me transformando!
Terapia, muitas vezes, é essencial. Acredito que cada possibilidade abre portas para aprofundar o autoconhecimento. Porém, livros podem ser aliados muito poderosos quando estimulam nossa mente para novas aprendizagens ou para aperfeiçoarmos aquilo que minimamente já conhecemos.
Parabéns!
Nossa, gostei da metodologia! Acho que nunca tinha pensando nisso. Sou bem parecida quando o assunto é livros e estou sempre em busca de novos de acordo com o meu momento. Mas ao invés de lê-los, eu acabo me martirizando por ter livros parados ao invés de lidos e caio na procrastinação, tornando isso um verdadeiro loop. Ainda estou aprendendo em como posso mudar isso… Terapia, aà vamos nos!
Ótima dica Thais. Obrigada por compartilhar!
Muito boa, essa reflexão e, de fato, hoje em dia, tudo tem que ser tão bem explicadinho que às vezes penso em até não escrever nada em lugar algum, srsrsrs. Meus livros são companheiros de viagem, sempre! Verdadeiros terapeutas e conselheiros, me identifiquei bastante! Obrigada por compartilhar!
BOm dia !
Que legal este texto. Amo leitura, mas nunca tinha olhado por este lado ( ler tudo, ler tópicos… e etcv). Não faço busca por livros, eles é que me acham e isso é bom, porque sempre chegam na hora certa, se aassim posso dizer. Valeu pela dica… a partir de agora serei diferente!!!! * Parabéns pelo sei trabalho !!!! Vou confessar que sou relapsa à s vezes er não consigo acompanha-lo como deve ser acompanhado, mas ele é perfeito !!!! Grande beijo e obrigada por estar aà por nós !!!!
Estou com muita dificuldade de ler esse ano, li apenas 2 livros. Não sei se leio 1 de cada vez ou vários de uma vez. Acho que vai dar mais certo ler 1. Estou lendo Confissões de um Ateu Budista, que está fazendo sentido pra mim nesse momento em que estou no berçário kadampa questionando várias coisas. Mas tem vários outros livros que eu gostaria de estar lendo. Inclusive tem um que eu deixei de lado pra ler o que eu estou lendo agora mas depois vou voltar pra terminar. Ainda tenho dificuldade de conciliar o trabalho, com a leitura acadêmica e com as outras leituras (e com as redes sociais).