Quem vai e quem fica na sua vida

Por trabalhar com Internet, muitas pessoas me perguntam: você não tem receio de compartilhar tal coisa? Seja o que for: sobre política, sobre religião, sobre crenças, sobre decisões.

Meu marido mesmo me fala: “você não acha que quando você posta sobre budismo algumas pessoas que não se identificam podem deixar de te seguir?”

E a minha resposta para ele vale para todos os outros assuntos e tenho convicção dela – por isso compartilho com vocês. Porque acredito que isso não valha apenas para o trabalho e para as redes sociais, mas para todas as relações. Então quero encorajar sua reflexão.

Minha resposta foi: “se uma pessoa não budista deixa de me seguir porque eu compartilho coisas budistas, então eu prefiro que ela deixe de me seguir mesmo!”

Meu mentor Victor Damasio costuma dizer assim: “melhor a pessoa ir pela sua verdade que ficar por uma versão de mentira”.

Meu outro mentor da vida, David Allen, também disse uma vez: “como a gente pode não fazer isso, se isso é quem a gente é?”.

Se você é você mesma/o, se você está vivendo a sua verdade, não vai agradar todo mundo. Normal! Nem temos que ter essa expectativa de agradar. Existem pessoas que vão se identificar e pessoas que não vão se identificar. Tá tudo bem. Tudo muda. Enquanto fizer sentido, a gente tá junto. Sabe?

Para todos aqueles que não se identificam, eu recomendo “o fabuloso poder do X”. Sabe qual é? O poder de arrastar o dedinho ou o mouse até o x no canto direito da tela, fechar a página e ir viver sua vida. Eu faço isso, recomendo que você faça, recomendo que todos façam.

Destralhar, no final das contas, é sobre manter o que faz sentido. Se uma pessoa se afasta de você por você ser quem você é de verdade, não fique triste. Fique feliz por quem permanece. Porque é essa “limpa” que você faz constantemente que elimina muitos, muitos problemas e frustrações que podem ocorrer a qualquer momento.