
Em julho do ano passado, eu tive COVID. Durante pouco mais de um mês, tive bastante falta de ar. Não conseguia passear com os cachorros na rua, pois ficava sem fôlego. Até o final do ano, senti muita fadiga – uma fadiga diferente, difÃcil de explicar. Minha oxigenação estava normal, mas fiz parte de uma série de estudos e pesquisas e, em contato com os médicos, concluiu-se que eram sequelas comuns apresentadas por quem teve a doença. Outra coisa é que as pessoas tinham sintomas e sequelas diferentes. E eu, pessoalmente, acredito que a gente ainda não tenha ideia do impacto disso a longo prazo. Precisamos esperar e viver para ver.
O fato é que às vezes eu me esqueço disso. Tem dias que eu não me sinto 100% bem. Que eu me sinto com essa mesma fadiga do ano passado. Venho tentando retomar o ritmo mas percebo que, quase um ano depois, eu não consigo ter o mesmo pique depois do COVID. Pode ter a ver com a idade, com o momento que vivemos (já desanimador como um todo), com as sequelas, pode ter a ver com as decisões profissionais tomadas de 2019 para cá (de trabalhar menos e estar acostumada a esse novo ritmo).
A gente está se estruturando aqui dentro como equipe e muitas funções que hoje são feitas por mim estão sendo aos poucos distribuÃdas e novos processos vêm sendo criados, de modo que eu consiga viabilizar algumas atividades que considero importantes de modo geral tanto na criação de conteúdo quanto com relação ao método, ao curso, aos livros e tudo o mais. Mas, por hora, eu preciso sempre ficar me lembrando – e lembrando todo mundo que me acompanha – que eu não sou uma maquininha e que minha disponibilidade simplesmente não é a mesma que antes. E que eu preciso aceitar esse ritmo para ficar bem. Muitas vezes, vou agendar uma LIVE em determinado momento, mas posso não me sentir bem no dia e vou precisar cancelar. Acontece. Mas eu prometo que sempre vou fazer o melhor que puder em todas as situações.
São situações como essas que me mostram a importância deste trabalho que fazemos. Este post não traz nenhuma resposta – apenas reflexões que considero importantes neste momento que estamos vivendo. Como você está? Como você se sente? Como está o seu ritmo? Deixa aqui nos comentários, se quiser.
A cada dia que passa eu estudo e aprendo mais sobre o tema de ritmo de vida, e acabo decidindo mais e mais que esse ritmo mais compassivo é O CANAL! Estou lendo aquele livro How to do Nothing, e é bem nessa pegada, reflexões…
Peguei covid em dezembro, e meus sintomas eram tosse e fadiga absurda, a ponto de ter que tomar banho sentada, pois não dava conta de ficar de pé.
Percebi que não tenho mais a mesma energia de antes, e que fico cansada por qualquer coisa.
Tem dias que durmo bem a noite, e durmo mais ainda durante o dia. Se estou com sono respeito meu corpo e vou dormir, mas não estou trabalhando, então posso me permitir isso.
Sempre fui sedentária, e meu peso, que já não estava no ideal, também subiu na pandemia.
Nas ultimas duas semanas tenho me forçado a caminhar, na minha rua mesmo, ida e volta duas vezes, dando cerca de 2 km. Não posso dizer que gosto, mas preciso me disciplinar a fazer alguma coisa para mexer o corpo.
Obrigada por seu post, sempre vem no momento certo para nos fazer pensar.
ThaÃs, Boa Tarde!
Tudo bem?
Fui beneficiada em não ter me infectado com Covid, e meus familiares que tiveram, se encontram bem. Talvez seja injusto reclamar das mudanças da minha rotina se pensarmos que estamos “salvos”.
Esta pandemia mudou minha visão de mundo… Hoje vejo o quanto um ser invisÃvel a olho nu pode devastar uma humanidade em pouco tempo. Estamos todos interligados.
Quero agradecê-la pelo Grupo do Livro… Eu e um amigo estamos estudando GTD contigo. Em tempos difÃceis estamos tentando ocupar a mente com o que realmente nos faz bem.
Gratidão pelo conteúdo compartilhado em suas redes.
Beijinhos , Sophia Franco.
Thais, eu estou com covid nesse momento (faz 1 semana que fui diagnosticada!) e me identifiquei com essa questão da fadiga, apesar da saturação normal. Ainda não tenho como saber se no meu caso também será algo a longo prazo, mas torço pra que não e que você também volte a se sentir 100%. Se cuida <3
Melhoras. <3
Certeiro, como de hábito. Hoje, no inÃcio da manhã, já me sentia exausta e nem entendia por que, se o dia mal tinha começado. E no fim, concluà que é muito mais do que o acúmulo da semana (que foi pesada, aliás de novo), mas sim, é o acúmulo desse ano inteiro.
Que fiquemos bem <3
Thais que texto lindo, humano e reforcador. Claramente, uma auto revelação que mostra que somos humanos, que os ritmos variam e que a competência é enorme apesar de e não desde que… Admiro muito sua postura, seu trabalho e a coerência do seu método e da sua postura. Você de fato, vive o que escreve; sendo pra mim e pra um bocado de gente um excelente modelo! Você é muito, independente do ritmo, seja lento ou rápido, diário ou semanal… você é luz! Melhoras! Com carinho
ThaÃs sou da turma 5 do mvo.Nessa pandemia, desde q voltei de licença de um acidente em jan de 2021, não parei de trabalhar.Especialmente, essa semana, me encontro desanimada, desesperançosa e pouco concentrada em tudo q vou fazer.Não tive covid e já tomei a primeira dose da vacina.Acho q juntou tudo: primeira páscoa sem a minha mãe,11 meses de sua morte, brigas na famÃlia e um diagnóstico muito triste de um ente querido.Acho q senti tudo isso!
Com certeza.. não está fácil.
Não sei se já peguei covid, mas tenho problemas de fadiga porque há alguns anos peguei um vÃrus, tive que ser internada, deram medicamento que sou alérgica e desenvolvi artrite reumatóide reativa tão grave a ponto de que quase não conseguia me mexer, que após tratamentos errados agravou e ganhei uma fibromialgia também. Tanto a fibromialgia quanto a artrite fazem vc ter fadiga e muita dor, tive que fazer basicamente 2 anos de quimioterapia, tomar analgésicos opióides e mais muita medicação pra sobreviver e conseguir estabilizar o organismo e ter alguma qualidade de vida.
Na época que fiquei doente, tinha 2 empregos, fazia pós, bicos, ioga, trabalho voluntário, cuidava de animais abandonados, tinha mini orquidário, competia em corrida, fazia almoços/jantares para amigos, lia um livro por semana, participava de eventos diversos e me cobrava muito e sentia peso na consciência se não estivesse ocupada o tempo todo produzindo algo. Antes, não dormia muito para não perder tempo, depois, não conseguia dormir por conta da dor…
Acredito que ficar doente faz vc se respeitar mais e pode ser um aviso do seu organismo de que está tudo bem vc pegar leve com as coisas. Lembra que se vc se forçar, só vai ficar pior e demorar mais para retomar as atividades.
Está tudo bem não estar bem! Não se cobre tanto, sério! Dê tempo ao tempo, que as coisas se ajeitam…
Fundamental esta reflexão neste momento.
Eu também tive COVId em dezembro passado e também senti todo esse cansaço e percebi que minha disposição mudou, mas não tenho oportunidade de diminuir trabalho e descansar mais porque sou trabalhadora CLT. O que tenho feito para me sentir melhor é me integrar mais espirutualmente, me integrar a Deus da forma como creio, meditar, fazer visualizações terapêuticas e compreender a vida como um todo. Eu, o meu próximo e o Universo.
Oi, ThaÃs!
Não tive Covid, mas senti o meu ritmo diminuir bastante devido aos desafios emocionais. Foram muitas perdas nos últimos meses, muitas mudanças e privações, e tanto o corpo quanto à cabeça pediram esse cuidado comigo mesma.
Como feedback profissional recebi que não sou resiliente, que me deixo abalar fortemente pelo estresse.
A conclusão que chego é: agora, mais do que nunca, devemos nos cercar de pessoas empáticas, que nos apoiem, ajudem e respeitem, mesmo que não saibam detalhes da nossa história. Ninguém precisa de mais cobranças neste momento.
Reflexão de muita coragem, Thais! É ir na contramão! Desejo que sua saúde se reestabeleça por completo! Que você siga firme e forte na busca pelo caminho da plenitude!
Oi Thais. Me identifico totalmente com vc. Sou aluna do MVO, migrante da T1 para T6. A maior parte da minha vida fui aquela mulher que sempre dava conta de um mundo de tarefas, depois desacelerei, só que na pandemia as demandas aumentaram num grau absurdo e eu vou tentando fazer o que dá. No mês de dezembro tive COVID com sintomas leves, mas continuo me sentindo fraca e o vÃrus me deixou vários “probleminhas” de saúde, que não são isoladamente graves, mas me exigem energia pra resolver, energia que em alguns dias fica bem escassa. Sempre me considerei saudável, ativa, mas agora está tudo diferente, frequentemente não consigo dar conta do que planejo fazer e até mesmo intelectualmente estou me sentindo mais limitada. Sigo confiante de que vou superar e aprender com tudo isso, mas não está fácil.
Thais, desejo à vc muitas bençãos e que seu ritmo possa acompanhar seu coração , somente o necessário e possÃvel hoje, aos poucos vc irá melhor !! Fé e Deus!! Tua reflexão mostra que nós devemos muitas vezes aceitar o que Deus está nos permitindo e entender o seu recado ! Agora é hora de fazer as coisas de maneira mais calma , passo a passo, e apesar de tudo agradecer a sua vida!🥰
Bacana seu depoimento, ThaÃs. Identifico-me em parte, pois não tive covid19 ou não sei, porque após uma crise alérgica bem difÃcil que tive no ano passado não tenho o mesmo pique. E realmente essa realidade nova nos desafia todo dia e nos cansa. Achei muito importante você alertar para as sequelas da covid19 e quão individual é esse desfecho. Todo cuidado é necessário, assim como o cuidado com nossa saúde mental também. Abraços.
Olá Thais!
Eu estou me cuidando para não ser infectada, mas parece que o bichinho está cada vez mais perto e forte. Aqui em casa só meu marido pegou, eu e minha filhota não. Continuaremos nos cuidando né?
Sobre o ritmo… hoje eu procurei um post para comentar e lhe contar que fiquei muito feliz ao revisar meus projetos do trimestre e ver que muito coisa já estava concluÃda. Mas durou pouco minha felicidade, pois estou abatida porque vou ficar mais 14 dias em confinamento porque uma pessoa que tivemos contato está infectada. Apesar de todos os cuidados não sabemos o que pode ter acontecido. O bichinho não é fosforescente, né?
Pelo menos a sensação foi ótima no momento que estava revisando!
Um abraço!
Lu Rodrigues
Eu estou mais desanimada por causa do confinamento.