Categoria(s) do post: Curtindo a casa, Decoração, Diário da Thais

Eu já fiz um post aqui no blog sobre a organização dos livros nas estantes de acordo com suas cores. Depois daquele post, eu voltei a reorganizar a estante por assunto, especialmente para o iní­cio do Doutorado mas, sinceramente, não ficou legal. O elemento estético da organização dos livros por cores tem um efeito adicional nesse momento, que é o de me manter bem e vendo coisas agradáveis na minha casa em tempos de pandemia. Então, depois de alguns meses na reorganização por assunto, eu simplesmente resolvi reorganizar por cores. Simples assim. Não é tão difí­cil quanto parece encontrar os livros, porque mesmo dentro das cores eu procuro deixar juntos os livros de assuntos similares. E, em muitos casos, fica mais fácil encontrar pela cor da lombada que pelo nome mesmo. í‰ isso.

Você pode se perguntar se essa reorganização não dá trabalho ou faz “perder tempo”. Bem, sim, claro. Toda coleção demanda cuidado, e cuidado é tempo. Por isso que a gente precisa avaliar que coleções que valem a pena ser mantidas ou que tipo de objetos queremos ter. No meu caso, cuidar dos livros, limpar as estantes, reorganizar, é um processo terapêutico. E, como tenho que limpar tudo de tempos em tempos, aproveito para repensar a organização.

Eu não gosto de fazer com pressa, mas também não gosto de ficar muito tempo com o escritório em casa bagunçado, então eu costumo levar um final de semana para fazer, em média. Começo em um dia, limpo e organizo até ficar cansada, paro e recomeço no dia seguinte.

Filmei um pouco desse backstage em uma live no Instagram que teve participação especial do Paul.

Algumas coisas que faltam para o escritório em casa ficar do melhor jeito possí­vel no momento:

  • Me ajeitar com a cadeira. Eu levei a cadeira gamer para o escritório e trouxe uma daquelas cadeiras tipo “presidente” para casa, mas está me dando muita dor nas costas. Talvez eu traga a cadeira gamer de volta. Ela não é tão bonita, mas é muito mais confortável e, no momento, conforto é uma das coisas mais importantes.
  • Levar algumas coisas que estão aqui em casa e que devem ficar no escritório (caixas, pastas, documentos, equipamentos). Meu marido pretende levar de carro na próxima semana.
  • Comprar mais uma estante de canto na Evolukit para complementar a outra parede. Sim, eu já tenho as duas estantes das fotos acima, mas elas estão cheias. Vou fazer uma nova limpa nos livros antes, mas de modo geral acredito que, visualmente, ainda falta essa outra estante no canto.

Tudo coisa para fazer sem pressa nas próximas semanas. Quando finalizar, pretendo fazer um “tour” pelo home-office, mostrando como ficou.

Categoria(s) do post: Diário da Thais

Essa última semana foi uma das mais difí­ceis de toda a pandemia pra gente. Não sei se foi o efeito “aniversário de um ano” da declaração da OMS ou se por outro motivo, mas pela primeira vez nos sentimos bastante sem esperanças e eu, particularmente, fiquei bastante desanimada.

Como eu “conserto” isso? Primeiro, tomando consciência do sentimento e de que eu não estava “funcional”. Não dava para me cobrar produtividade no estado em que eu estava. Contatei pessoas próximas que trabalham comigo explicando a situação e dizendo que eu precisava de um tempo.

Depois, tirei a semana para descansar um pouco além do normal. Dormi muito! Umas 12 horas seguidas, vários dias. Priorizei todo o meu tempo livre para ficar com o Paul e o meu marido. E os cachorros. Cara, como eles são anjinhos na nossa vida. Eles me acolheram em uma semana tão difí­cil.

Sexta, conversando com a minha terapeuta, ela me recomendou repensar os próximos 15 dias em termos de rotina. Estamos em um momento difí­cil em nosso paí­s, com mais de 2 mil mortes por dia. Isso me deixa triste, ansiosa, sem esperanças. Mas pensar assim, de tempos em tempos – por ex, de 15 em 15 dias – pode ajudar.

Então ontem mesmo eu já fiz o redesenho do meu “dia ideal” para os próximos 15 dias, levando em conta uma mudança nos horários para ficar acordada até mais tarde com eles, além de outras necessidades. Apesar de tudo o que está acontecendo, vou procurar focar em projetos positivos para conseguir passar bem por esse momento.

Eu também reorganizei o meu escritório em casa, voltando a arrumar meus livros por cores, pois penso que seja muito importante deixar o ambiente mais agradável, já que ficaremos aqui o tempo inteiro. Marido colocou umas plantas novas pela casa também. Estamos tocando.

Viver uma vida organizada não significa estar bem 100% do tempo. Significa saber reconhecer quando precisa ir mais devagar e respeitar a si mesmo/a, remanejando a própria rotina.

Bom domingo. Espero que você e a sua famí­lia estejam bem.

Categoria(s) do post: Equilí­brio emocional, Saúde

Eu fui diagnosticada apenas depois de adulta com esse transtorno e, neste post, quero contar um pouco da minha experiência e como eu convivo hoje com essa condição, como a organização me ajudou e tudo o mais. Pegue sua xí­cara de chá e seja bem-vinda/o.

Vale dizer, em primeiro lugar, que sentir ansiedade é normal. Faz parte da nossa natureza. Quando estamos em estado de alerta, com medo, criando expectativas, é absolutamente normal se sentir ansioso. O corpo está te preparando para enfrentar o “desafio”, seja ele uma apresentação em uma reunião de trabalho, uma entrevista de emprego, a cerimí´nia de casamento e tantas outras.

O transtorno de ansiedade generalizada, ou TAG, é diferente. Atrapalha a vida da pessoa. Pode durar a vida toda como durante um perí­odo, devido a algum acontecimento recente. Pode acontecer durante a pandemia, por exemplo! Qualquer dúvida a respeito, por favor, consulte um médico psiquiatra. Infelizmente, por não ter me consultado antes com um psiquiatra, eu ouvi de muito médico em outras especialidades que o que eu tinha “não era nada”, o que era absolutamente frustrante, além de me deixar preocupada.

Uma vez, anos atrás, eu tive a sensação de que estava tendo um infarto. Meu braço começou a formigar, me deu vontade de tirar toda a roupa que eu estava vestindo, porque parecia que estava me sufocando. Minhas mãos e pés ficaram rí­gidos. Eu achei que fosse morrer. No hospital, mediram meus batimentos e pressão e, quando viram que não era uma questão cardí­aca, ouvi que “não era nada”. Me deram um calmante na veia e me liberaram. Isso é um exemplo da minha vida relacionado a esse transtorno antes de ele ser diagnosticado. Desde criança eu sentia, porém só fui diagnosticada adulta, muito recentemente.

Depois que eu tive essa crise, eu achei que fosse simplesmente estresse, e me matriculei em um curso de meditação. Eu também resolvi focar com mais cuidado na minha organização pessoal (foi justamente quando decidi que queria trabalhar com isso). Ambas as práticas me ajudaram muito e foram decisivas no meu processo de cura pessoal, mas se eu tivesse sido diagnosticada antes, certamente tudo teria sido mais claro e tranquilo.

Por “sorte”, aos poucos eu fui desenvolvendo um estilo de vida em que dormir direito, me alimentar bem, fazer atividade fí­sica, meditar, ser uma pessoa organizada, fizessem parte da minha rotina de maneira concreta, e não idealizada, e certamente foi tudo isso que me ajudou a enfrentar a situação toda da pandemia desde o iní­cio.

Mas eu tenho um ponto fraco, que é a preocupação com a minha famí­lia. E, na situação que vivemos, sem ter o controle de como a minha famí­lia se sente, o que aconteceria se nosso filho pegasse a doença, eu voltei a ter crises muito fortes de ansiedade, o que me ajudou a entender melhor esse transtorno e me medicar para ficar bem.

Eu estou contando tudo isso para mostrar que, por mais que você viva uma vida legal, existem transtornos que estão fora do nosso controle, especialmente envolvendo uma situação tão extrema como a de uma pandemia. E que todo mundo se beneficiaria de um acompanhamento de perto para sua saúde mental, que deveria ser prioridade, junto com as iniciativas de saúde pública voltadas ao combate ao COVID-19, obviamente.

Os sintomas de quem tem TAG variam bastante, indo desde inquietação a aumento da pressão arterial. Algumas pessoas se sentem fadigadas, outras ficam irritadas, algumas “explodem”, outras sentem náusea, falta de ar, enfim.

O tratamento para a TAG começa com o diagnóstico, feito por um médico psiquiatra, e pela combinação de medicação assertiva + psicoterapia, que é fundamental para você entender as situações da vida que te dão gatilhos para tais crises. O tratamento com medicamento pode levar de seis meses a um ano, sendo reduzido aos poucos para ver os efeitos na vida do paciente.

Ter uma rotina flexí­vel, mas que ao mesmo tempo eu tenha a autonomia para modificá-la e construí­-la, me ajuda a ficar bem. A meditação também é fundamental, e pratico diversas vezes ao longo do dia. Manter um sistema de organização rodando, com todas as demandas fora da cabeça, ajuda de maneira inestimável a sentir mais ou menos ansiedade.

Enfim, muitos psicólogos e psicólogas indicam o blog (e eu agradeço!) porque organizar uma rotina é algo bastante interessante para se fazer em paralelo ao tratamento. A organização em si não vai resolver todos os seus problemas nem tratar o seu transtorno, mas certamente vai colaborar em paralelo e potencializar esse ajuste a um estilo de vida mais calmo e consciente.

Espero de verdade que esse pequeno relato ajude você. Fique bem.

Categoria(s) do post: Carreira, Diário da Thais, Estudos

Quando eu comecei o meu mestrado, entre 2017 e 2018, eu sabia que seria uma iniciativa nova volumosa na minha vida, e que eu precisaria fazer ajustes. O que eu não contava era com o problema de saúde da minha avó, que culminou na morte dela, no primeiro semestre. Isso impactou demais todo e qualquer planejamento de rotina que eu tenha feito antes.

Agora, para o iní­cio do Doutorado, eu me planejei com algumas coisas, que quero compartilhar com vocês neste post, mas lembrando que imprevistos podem acontecer e, quando acontecerem, todo o planejamento precisará ser revisto. Normal!

Bem, as aulas acontecerão por hora no formato online. Já esperado, visto que não estamos vacinados. Isso me permitiu planejar que nos dois dias da semana em que terei aula eu preciso estar em casam de preferência, por conta da minha biblioteca. Eu já tinha pensado nisso antes mas, com o aperto da situação da pandemia, já nem é mais questão de escolha (estamos fazendo quarentena restrita novamente).

Para participar das aulas, filhote e marido sabem que preciso ficar concentrada, como se não estivesse em casa, então eu fecho a porta e mergulho aqui nas aulas, de modo a ficar concentrada. Tem funcionado.

Outra coisa que tenho feito é planejar semana a semana o que preciso ler e fazer com relação ao Doutorado. Nem tudo precisa ser feito entre uma semana e outra. Por exemplo: para a aula da semana que vem, preciso ler um capí­tulo do livro X, mas não preciso ler o livro inteiro. Caso eu queira lê-lo inteiro, tenho até o final do semestre, da disciplina, para fazê-lo, pois isso me ajudará no trabalho de conclusão da mesma também.

Pensar, desde o iní­cio, em como cada trabalho de cada disciplina pode contribuir para o meu projeto. Estar com esse princí­pio em mente tem me ajudado. Tudo o que leio ou a professora ensina em sala eu me pergunto isso e faço anotações.

Apesar de eu gostar de estudar í  noite, no momento minha famí­lia tem demandado bastante de mim e, por isso, precisei mudar meus estudos para de manhã e, de noite, deixo para fazer revisões, quando dá. O fato é que estamos em um perí­odo sensí­vel da pandemia, e minha famí­lia precisa de mim, especialmente o filhote. Isso me fez rever ainda mais as minhas prioridades e, portanto, com o Doutorado, tive que tirar iniciativas de outras áreas, tanto pessoais quanto profissionais.

Muitas vezes, as pessoas acham que a Thais “faz tudo” quando, na verdade, eu apenas tenho as prioridades muito claras e não tenho receio de “passar a faca” naquilo que conflita com as prioridades verdadeiras.

Eu basicamente trabalho com o seguinte planejamento, então:

Fechamento da disciplina (1 semestre)

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Foco do trimestre: finalizar certas leituras da ementa (prioridade: as leituras que tenham a ver com a minha tese)

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Foco do mês: planejo o mês vendo o foco do trimestre e me perguntando o que posso concluir daquilo no mês em questão

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No planejamento semanal, estabeleço as leituras que preciso fazer com base no foco do mês e também das próximas aulas (que textos preciso ler para as próximas aulas?)

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Todos os dias, eu leio e estudo um pouco. Podem ser duas horas, podem ser 40 minutos. Dentro dessa disponibilidade de tempo que eu tenho, eu avalio as leituras prioritárias a fazer no dia em questão e simplesmente me dedico a elas.

Faz cerca de uma semana que eu iniciei nas aulas do Doutorado. Ainda estou me acostumando com a rotina, mas estou achando parecida com a do Mestrado, pelo menos nesta fase inicial das disciplinas. Um dos grupos de pesquisa já voltou í s atividades, enquanto que o outro ainda não começou (o novo). Vamos que vamos.

Como estão as coisas todas relacionadas í  vida acadêmica no momento:

  • Duas disciplinas no Doutorado que demandam leituras e trabalhos ao final do semestre;
  • Dois grupos de pesquisa, que demandam leituras e apresentações, com encontros uma vez por mês, em média;
  • Leituras para a tese;
  • Orientação para a pesquisa como um todo (geralmente uma reunião a cada 15 dias);
  • Cronograma para participação em eventos e publicação de artigos.

Nesse último tópico ainda tenho um pouco de dúvidas, pois estou em outra área (fiz mestrado em Comunicação e agora estou no doutorado em Ciências Sociais) e não conheço os eventos e publicações legais para apresentar e publicar. Mas é um tema que estou explorando e conversando com a minha orientadora. Gostaria de submeter de dois a quatro artigos este ano, pois as publicações demoram. Ao mesmo tempo, o fato de estarmos em isolamento social facilita a participação em eventos acadêmicos que sejam em outros estados sem precisar viajar.

Outra coisa que estou voltando a fazer é organizar a semana por contextos. Um tema por dia, dividindo o meu trabalho e o que eu estudo. Sobre isso, ainda estou formatando, e em breve faço um post só sobre isso explicando direitinho. 😉

Vejo a minha carreira como um grande todo. Tenho um propósito profissional que conversa com todas as frentes que tenho de trabalho, que envolve o que as pessoas fazem da vida e como elas podem fazê-lo sem tanto estresse. Então o Vida Organizada, a minha pesquisa, o meu próximo livro, tudo conversa com isso. E a ideia é buscar essa coerência sempre, ano após ano, década após década, e ir apenas ajustando as diversas atividades e a minha dedicação a elas no decorrer da vida.

Categoria(s) do post: Liderança

Hoje eu vim aqui escrever um pouco sobre as minhas percepções atuais em torno do assunto “liderança”.

Alguns anos atrás, eu achava que só exercia a liderança aquela pessoa que fosse formalmente nomeada em um cargo de coordenação, direção ou gestão. E eu me sentia frustrada, pois em diversos momentos eu tive tais cargos mas sentia que a liderança não era hierarquizada, mas sim lateral. (hoje eu sou a favor da lateralidade, depois que passei a estudar holacracia)

Depois, algumas experiências corporativas me levaram a entender que eu não queria ter nenhum cargo de liderança. Que gostava de ser a pessoa que fazia. A expert. A que se aprofundava e era mais técnica, no sentido de saber mais sobre o assunto que era trabalhado. Eu ainda me vejo assim e sei que sou essa pessoa. Até gravei um ví­deo sobre isso (aqui).

No entanto, o que aprendi nos últimos meses e anos é que a liderança não é um cargo. Você pode exercer sua liderança em qualquer posição que você estiver. Liderança é influência positiva. E a sua responsabilidade aumenta ainda mais quando tantas pessoas se relacionam com você e dependem das suas decisões.

E eu tenho aprendido muito sobre liderança nos últimos anos. Abaixo, separei alguns livros que me ajudaram (e ainda ajudam) nesse caminho. Deixo como recomendações.

Agora, a mensagem que quero passar é: estamos falando sobre pessoas se sobre o seu relacionamento com elas. Liderança começa, ao meu ver, com um autoconhecimento claro. Saber quais são os seus valores pessoais, saber o que está fazendo com relação aos seus negócios (mas vale para todas as áreas da vida) até porque, quem conviver com você, saberá o que esperar. Para que direção as coisas estão caminhando.

Isso tem a ver com organização porque muitas pessoas que exercem cargos de liderança me acompanham e, quando falo sobre coerência, estou me referindo í  organização da vida e í  produtividade pessoal.

Aqui na empresa existem alguns princí­pios que estão sendo construí­dos em conjunto por todos nós, independente de a Thais ser a carinha da empresa ou algo do tipo. E são eles:

  • Confiança uns nos outros.
  • Transparência.
  • Respeito ao que cada um faz de melhor ou se sente melhor fazendo.
  • Revisão constante de escopo para garantir coerência e evitar sobrecarga.
  • Comunicação não violenta.
  • Senso de legado.
  • Compaixão nas relações.
  • Pensar em papéis e em responsabilidades, não em “encaixar” pessoas.
  • Missão clara. Valores claros.

Certamente elencarí­amos alguns outros se fizéssemos esse exercí­cio novamente, mas esses são os que eu vejo com clareza.

í‰ uma construção, e gostaria de compartilhar mais com vocês por aqui. Mas me fala: você gostaria de ler mais sobre esse assunto aqui no blog? Pois pretendo trazer apenas se for interessante para vocês. Me fala aqui nos comentários, por favor. Obrigada!

Categoria(s) do post: Diário da Thais, Equilí­brio emocional, Lazer

Eu tenho alguns posts interessantes aqui no blog para você ler neste domingo.

Eu estou repensando esses contextos, que fazem sentido em determinadas épocas da minha vida, outras não, especialmente por conta do iní­cio do Doutorado. Toda vez que eu saio um pouco da zona de conforto, com atividades novas que eu preciso me adaptar em termos de rotina, os contextos vêm para “me salvar”, porque me ajudam a colocar ordem na mente e entender como posso me adequar (como água) ao “novo recipiente”. (uau, cheio de analogias filosóficas esse parágrafo)

Sobre domingo.

O que seria renovar o espí­rito?

No post linkado acima eu falo mais sobre isso, mas o fato é que, durante a pandemia, especialmente nesse novo momento, é importante trazer algumas rotinas de autocuidado para dar uma melhorada no meu astral ao longo dos dias. Está pesado. A ideia de ter um dia, o domingo, para renovar o espí­rito, é justamente ter um dia para a gente meio que se obrigar a reconectar com quem somos. í‰ refletir sobre a vida, rezar, orar, meditar, ou simplesmente fazer algo que relaxe a nossa mente e nos deixe em paz, independente da nossa religião.

O meu trabalho não é um emprego de segunda í  sexta das 8h í s 18h. Eu estou sempre conectada por trabalhar com Internet. Então, ter um dia da semana para resetar, descansar, renovar o espí­rito, tem sido muito acertado. Senão todos os dias ficam iguais e, por mais que a gente descanse, a sensação é de que não para nunca. Você já se sentiu assim?

O foco do meu domingo tem sido simplesmente esse: paz, descanso, pegar leve, meditar, tomar banho demorado, enfim, esquecer o mundo lá fora por um tempo. Amanhã eu volto.

Em um tempo com tantas atividades e frentes de preocupação, separar um dia para si mesmo é o maior ato de cuidado que se pode ter.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Equilí­brio emocional

Como você está?

Como está a sua famí­lia?

Como estão os seus filhos?

Como está a sua saúde mental?

Como estão os seus colegas de trabalho?

Como está o seu sono? Sua alimentação?

Você está conseguindo fazer algum tipo de atividade fí­sica? Tomar sol?

Como está o seu trabalho? Você está conseguindo se concentrar?

Que pequena coisa você pode fazer hoje para o seu dia ficar melhor?

Para qual pessoa você pode enviar uma mensagem para dizer o quanto se importa com ela?

Que amigo que esteja passando por dificuldades você pode refletir sobre como pode fazer para ajudá-lo nesse momento?

O que pode fazer te dar risada hoje?

Pelo que você é grata/o hoje?

Quando você cantou ou dançou uma música preferida? Que tal agora?

Que área da sua vida precisa de mais da sua atenção no momento?

Que pessoa mais precisa de você no momento? (pode incluir você mesma/o)

O que você pode deixar de lado para cuidar do que é importante? (inclui sua saúde mental)

Você não está sozinha/o.

Em casa, sim. Distantes, nunca. #tamojunto

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Finanças, Livros

Em 2021, a área que estou dando foco maior é Finanças.

Como parte desse processo, eu escolhi 12 livros que eu já tinha em casa sobre esse assunto para ler.

O livro de janeiro foi “Finanças para autí´nomos”, do Eduardo Amuri. E gente, que boa leitura. Como eu gostaria de ter lido esse livro quando abri minha empresa lá atrás, em 2012. Certamente teria economizado muito tempo e esclarecido dúvidas de uma maneira muito humana e real.

Autí´nomos, freelancers, profissionais liberais… Não importa o nome, todos eles precisam lidar diariamente com uma série de questões que só angustiam aqueles que trabalham por conta própria. Qual a melhor forma de organizar as finanças? Como separar a vida financeira pessoal da profissional? O que é fluxo de caixa? Como estabelecer o preço pelo produto ou serviço oferecido? O que fazer nos meses ruins, de baixa demanda? Como tirar férias sem prejudicar o orçamento? E como se preparar para a aposentadoria?

Se você está abrindo empresa, foi obrigado/a a fazer isso durante a pandemia e de repente se viu “empreendedor/a”, considero uma leitura muito importante e que vai ajudar demais!

Gravei também um ví­deo com comentários adicionais.

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Categoria(s) do post: Anual, Planejamento, Trabalho

O que é um projeto?

A definição de projeto dentro do Método Vida Organizada é: o recorte para o ano de cada área da sua vida, levando em conta qualquer planejamento maior (de curto, médio e longo prazo).

Por exemplo. Se você tem como objetivo comprar um terreno para construir a sua casa, e isso é um objetivo de curto prazo, você deve se perguntar: o que posso fazer este ano com relação a isso? Pode ser pesquisar os preços de terreno na região que você quer, guardar dinheiro para a compra, entre outros. A resposta será o seu projeto, e pode ser mais de um relacionado a um mesmo objetivo.

Para o Método GTD, criado por David Allen, projeto é todo resultado desejado que demanda múltiplos passos para ser concluí­do, também dentro do horizonte de até 1 ano, pois deve ser revisto na sua Revisão Semanal.

No Guia PMBOK, a definição oficial de projeto é: um esforço temporário que tem como finalidade um resultado único e possui recursos delimitados.

O fato é que depende da sua abordagem e do método que você utiliza. Para o Método Vida Organizada, a definição está logo acima. 😉

Podemos ter projetos simples, complexos, pessoais, profissionais, de todos os tipos.

Não existe um número certo de quantos projetos podemos ter em andamento. Você pode ter 10 projetos que sejam imensos, assim como pode ter 80 projetos que sejam menores e mais rápidos.

O importante é que você identifique diariamente os novos projetos que aparecem e revise-os regularmente para garantir o andamento adequado de todos eles. Você nunca executa um projeto, mas sim as ações dele, então por isso as revisões e planejamentos são tão importantes. A partir delas, você define o que entra com relação ao projeto na sua agenda ou na sua lista de afazeres. O planejamento semanal pode te ajudar nisso.

Bom dia. <3

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Diário da Thais, Mensal

Todo iní­cio de mês eu gosto de fazer:

  • uma análise da Roda da Vida, entendendo como está o meu ní­vel de satisfação pessoal com cada uma das áreas;
  • uma revisão das minhas áreas da vida lá no Notion;
  • uma revisão também das minhas responsabilidades no trabalho.

Gente, sinceramente, não sei como está para vocês, ou se eu fiz esse exercí­cio em um dia excepcionalmente um pouco pra baixo devido a pandemia, mas faz tempo que eu não tenho uma roda da vida com o grau de satisfação tão baixo assim em tantas áreas. O estado atual da pandemia e do nosso paí­s me afetou MUITO e isso se refletiu em todas as áreas. Felizmente, estudos e lazer foram áreas com notas completas, pois realmente foram o meu foco ultimamente.

Mas, por exemplo, famí­lia. Estou preocupada com todo mundo. Todo mundo está mais desanimado por conta da pandemia, por não poder sair e fazer nada, e é uma situação que me deixa frustrada pois não posso fazer muita coisa pela mente dos outros. Saúde, estou retomando boas práticas, mas não estava me sentindo super plena com relação a isso. Enfim. í‰ sobre o meu ní­vel de satisfação, e o ní­vel foi esse.

Minha área de foco para o ano continua sendo “finanças” porque sei que ela vai me permitir fazer mudanças e ficar tranquila com várias outras áreas, então sigamos.

íreas da vida no Notion:

Cada vez que reviso, acrescento ou mudo algumas informações, de modo que essa seção vá se construindo aos poucos.

Responsabilidades profissionais:

Tive uma percepção interessante sobre o meu trabalho, pensando em termos de carreira mesmo, de forma mais abrangente. Recentemente fui considerada faixa preta em uma metodologia de marketing digital, o que me gerou convites para fazer mentorias e atividades relacionadas. Eu lembrei de como tinha sido a minha trajetória com o GTDâ„¢, quando me tornei Master Trainer e referência no método. Essa visão toda me ajudou a perceber como, mais do que um papel especí­fico, o papel aqui na realidade é o papel de “faixa preta” em alguns assuntos, incluindo os dois citados, pois isso simplesmente faz parte da minha personalidade. Foi bem legal revisar essas responsabilidades este mês, especialmente porque estou em uma fase de redistribuição de atividades no trabalho e de entender o foco que eu devo ter. Por isso, criei outra página no Notion com as responsabilidades do Vida Organizada, que ainda estamos construindo com base no sistema de Holacracia.

(ainda em construção!)

Poder revisar mensalmente esse material me garante um espaçamento de tempo para analisá-los um pouco mais “de fora”, sem que eu deixe de ter em mente ao longo de todo o mês o que é prioridade para mim.

Categoria(s) do post: Checklists

Todo mês, eu trago alguns lembretes de coisas que você pode querer ter no seu radar para organizar. Você pode usar essa checklist para organizar em seu próprio sistema de organização como preferir. Alguns itens serão projetos, enquanto outros demandarão apenas simples ações, e outros podem virar compromissos em sua agenda. Você também pode imprimir essa lista e ir riscando í  medida que for fazendo. Não existe certo ou errado na organização, contanto que a usemos para a realização.

  • Organizar um armário-cápsula de outono
  • Declarar o Imposto de Renda
  • Ler o livro “Talvez você deva conversar com alguém”
  • Revisar o que você ainda pode concluir no primeiro trimestre do ano
  • Revisar os seus objetivos de curto prazo
  • Finalizar os planos para o segundo trimestre
  • Planejar o feriado de Páscoa
  • Digitalizar tudo o que puder e reduzir a papelada em casa
  • Descartar medicamentos vencidos
  • Descartar cosméticos vencidos
  • Colocar em ordem todos os documentos (certidão de nascimento, recadastramento eleitoral etc.)
  • Estabelecer uma rotina para a hora de dormir e para a hora de acordar
  • Analisar como estão suas roupas de meia estação e tomar providências, se necessário
  • Limpar e organizar a despensa
  • Aproveitar a chegada do outono <3
  • Digitalizar tudo o que puder e reduzir a papelada em casa
  • Testar uma receita diferente
  • Escrever uma mensagem para amigos com os quais não fala há um tempão
  • Buscar substituições mais naturais e saudáveis para a alimentação da famí­lia
  • Fazer exercí­cios de alongamento todos os dias
  • Ficar bem <3

E você, o que pretende fazer em março?

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Diário da Thais, Mensal

Todo mês, eu gosto de fazer algumas coisas que me ajudam a garantir um mês tranquilo e organizado.

Em primeiro lugar, é inserir na agenda do Google informações importantes que eu tenha levantado no planejamento do mês, que fiz ali mais ou menos na primeira ou segunda semana de fevereiro. Geralmente faço isso em algum caderno. Este ano, estou usando um planner da Cí­cero.

Desenvolvi um processo para o meu trabalho atual que me permite ter um modelo de planejamento baseado em oito semanas sempre que eu tenho alguma turma do meu curso em andamento. Esse modelo me permite agendar reuniões, preparar aulas, recepcionar os alunos, enfim, ter uma certa previsão naquilo que faço para conseguir separar alguns dias para descansar, por exemplo. Em fevereiro, consegui tirar uma semana de férias (em casa), e já sei que conseguirei tirar novamente esse tempinho em abril, planejado para a semana do aniversário do Paul.

Esse planejamento é feito primeiro no papel e depois colocado na minha agenda, para eu saber em que momento do meu trabalho eu estou e qual deve ser o meu foco.

Depois que fiz o meu planejamento do ano pensando em 2021, os meus objetivos de curto prazo ainda precisam ser mais refinados – o que faço com o passar do tempo, í  medida que me engajo com eles e meus projetos. Acima, você pode conferir um pouco da database de objetivos de curto prazo no Notion. Coloquei uma tarja verde nas informações mais confidenciais. Objetivos para mim são mais como cenários, então basta tê-los ali para eu entender de que maneira me relaciono com eles e como eu os trago para o dia a dia. Para cada objetivo, normalmente tenho projetos ou algumas atividades relacionadas.

Sempre que possí­vel, eu personalizo mais o que quero dizer com cada um dos cenários, o que me ajuda a ter clareza de para onde deve estar sendo alocado o meu foco.

Os objetivos de curto prazo são aqueles cenários que quero construir para mim ou metas que quero alcançar em até dois anos a partir de onde estou no momento, mas podem ser alcançadas antes, claro.

Depois eu reviso os meus projetos para saber quais deles eu devo dar um foco maior este mês, especialmente porque março é o fim do primeiro trimestre do ano e eu tenho esses marcos de projetos que gostaria de concluir no primeiro trimestre. São dois projetos maiores: o iní­cio do Doutorado e o manuscrito do meu quarto livro. Mas são justamente os projetos menores que acabam tomando tempo se a gente não os organiza, justamente porque com os projetos maiores temos uma noção mais clara do que é prioridade e do que precisa ser feito.

Aí­ eu vou para a minha agenda no Google e reviso os compromissos para o mês. Reuniões, aulas, lives, encontros dos Grupos de Pesquisa e agendamentos médicos. Tendo isso organizado, consigo me planejar semanalmente depois.

Também vejo o calendário de aulas do Paul na plataforma EAD da escola dele, para entender quando ele terá provas e sábados letivos, calendário do Centro Budista, e aniversários.

Algumas coisas que valem a pena inserir na agenda também na virada do mês:

  • Possí­veis dias do ciclo menstrual
  • Planejar consultas médicas e exames (este mês pretendo ficar em quarentena novamente)
  • Planejar algumas folgas, especialmente depois de eventos maiores (só em abril agora)
  • Planejar agenda de cursos
    • Quando entrarão os próximos módulos?
    • Quando vou gravar as aulas?
    • Haverá alguma aula ao vivo este mês?
  • Planejar conteúdos
    • Qual será o macro tema do mês? (estudos, rotina e trabalho)
    • Fazer brainstorm de ideias que não posso deixar de abordar
    • Já tem ideia dos temas dos próximos seis meses?

Eu também aproveito para revisar minhas áreas da vida, a roda da vida e as responsabilidades profissionais, mas isso é assunto para outro post. 🙂

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.