Essa última semana foi uma das mais difÃceis de toda a pandemia pra gente. Não sei se foi o efeito “aniversário de um ano” da declaração da OMS ou se por outro motivo, mas pela primeira vez nos sentimos bastante sem esperanças e eu, particularmente, fiquei bastante desanimada.
Como eu “conserto” isso? Primeiro, tomando consciência do sentimento e de que eu não estava “funcional”. Não dava para me cobrar produtividade no estado em que eu estava. Contatei pessoas próximas que trabalham comigo explicando a situação e dizendo que eu precisava de um tempo.
Depois, tirei a semana para descansar um pouco além do normal. Dormi muito! Umas 12 horas seguidas, vários dias. Priorizei todo o meu tempo livre para ficar com o Paul e o meu marido. E os cachorros. Cara, como eles são anjinhos na nossa vida. Eles me acolheram em uma semana tão difÃcil.
Sexta, conversando com a minha terapeuta, ela me recomendou repensar os próximos 15 dias em termos de rotina. Estamos em um momento difÃcil em nosso paÃs, com mais de 2 mil mortes por dia. Isso me deixa triste, ansiosa, sem esperanças. Mas pensar assim, de tempos em tempos – por ex, de 15 em 15 dias – pode ajudar.
Então ontem mesmo eu já fiz o redesenho do meu “dia ideal” para os próximos 15 dias, levando em conta uma mudança nos horários para ficar acordada até mais tarde com eles, além de outras necessidades. Apesar de tudo o que está acontecendo, vou procurar focar em projetos positivos para conseguir passar bem por esse momento.

Eu também reorganizei o meu escritório em casa, voltando a arrumar meus livros por cores, pois penso que seja muito importante deixar o ambiente mais agradável, já que ficaremos aqui o tempo inteiro. Marido colocou umas plantas novas pela casa também. Estamos tocando.
Viver uma vida organizada não significa estar bem 100% do tempo. Significa saber reconhecer quando precisa ir mais devagar e respeitar a si mesmo/a, remanejando a própria rotina.
Bom domingo. Espero que você e a sua famÃlia estejam bem.
Tempos difÃceis mesmo, querida. Que a gente tenha paciência e força para chegar do outro lado desse pesadelo. Aqui também estamos sentindo esse peso. Obrigada por esse post e pelo anterior, todos sensÃveis e delicados como tudo que você produz. 💙
Só lembro daquele post em que você decidiu que a pandemia iria durar 4 anos… na época pareceu meio pessimista, hoje vejo que talvez você tenha razão. Fique bem, você é uma inspiração para nós.
Que alÃvio ler este desabafo!
“And anytime you feel the pain, hey Jude, refrain,
Don’t carry the world upon your shoulders.
For well you know that it’s a fool who plays it cool
By making his world a little colder…”
Também desejo força e serenidade para seguir adiante, Thais, nesse momento tão difÃcil que estamos vivendo. Gostaria de aproveitar a oportunidade desse primeiro comentário por aqui para te agradecer por tudo o que tenho aprendido com você desde janeiro, quando primeiro vi seu trabalho. São percepções e ajustes muito importantes que tenho feito e que realmente têm me impactado muito positivamente. Também aproveito para deixar minhas saudações à Karina Kuschnir, que comentou acima, e que tanto admiro também.
Também tive um sentimento parecido nesses últimos dias… desânimo com o panorama geral da pandemia, do paÃs, do mundo… precisamos nos cuidar para voltar a ficar forte e seguir em frente. Mas respeitando nossos próprios limites.
Obrigada por tudo ThaÃs, especialmente por ser tão transparente, autêntica e sensÃvel. Seria bom ter mais pessoas assim nessa internet maluca… o momento é mesmo muito difÃcil. Fique bem!
Esta época está muito desafiadora, testando todos os nossos limites.
Que bom que você está se respeitando, se cuidando e cuidando da sua famÃlia.
E agradeço por compartilhar conosco, o exemplo é essencial para auxiliar nos processos de aprendizado.
Lembrei de uma autora de livros e videos sobre as emoções, ela tem uma abordagem muito interessante sobre elas, e que eu não vi em lugar nenhum até agora.
Ela fala sobre as funções e o “trabalho” que elas têm a cumprir na nossa cognição e manifestação. Também apresenta ferramentas e técnicas especÃficas entender e lidar com cada emoção
Chama Karla McLaren e tem os materiais em inglês, os principais são:
1) The language of emotions.
2) Embracing Anxiety
3) The Art of Empathy
Gosto muito da Brené Brown também, na minha opinião as 2 são indispensáveis e complementares.
Espero que goste se vier a ler, comecei agora há uns 2 meses e está ajudando muito!!
Obrigada pelas indicações. <3
Thais querida, que bom poder estar atenta e saber “ouvir†o seu corpo e mente, quando eles pedem essa reorganização da vida!
Que bom poder contar com uma equipe competente e eficiente para quem possa delegar.
Que bom pode estar com filhote e maridão e dogs que te reenergizam!
Vc merece cada uma dessas coisas
Se cuide!!! Fique bem!
â¤ï¸
Você também. <3 Obrigada.
Oi Thais
Que bom q vc vai tirar esse tempo, se priorisar, que vc possa ter um bom descanso e momentos muito lindos com sua familia. Abracos e desejo Todo o melhor de Deus p vc e sua familia.
THAIS BOA TARDE. ADORO SEU TRABALHO. Jà TE ACOMPANHO Hà ALGUM TEMPO. PARABÉNS
VOCÊ PODE ME DIZER QUAL O PROGRAMA QUE VOCÊ USA PARA GRAVAR SUAS AULAS AO VIVO. SOU PROFESSORA DE BIOLOGIA E ESTOU QUERENDO RESOLVER UMA QUESTÕES COM MEUS ALUNOS, COMO ASSISTO SUAS AULAS ACHEI MUITO LEGAL O PROGRAMA. GRATIDÃO
StreamYard e Zoom.
Thais, muito obrigada por isso! Estava me sentindo culpada por não conseguir fazer as coisas que ja fiz e sei que sou capaz – meditar e me exercitar todos os dias, dormir cedo, etc – mas lendo seu post entendi que esse sentimento de desânimo não é só comigo e que tudo bem reorganizar a rotina para acomodar o estado de espÃrito no qual estamos ao invés de nos forçar a manter um ritmo que já não conseguimos manter.
Espero que você consiga reequilibrar as suas energias e você e sua famÃlia fique bem ♥