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Como organizamos o armazenamento e estoque de alimentos

Quando o primeiro caso de COVID19 foi notificado no Brasil, eu já vinha acompanhando o que estava acontecendo nos outros países (especialmente Itália e Espanha) e já iniciei um planejamento mesmo que leve para termos estoque de alimentos em casa, caso não pudéssemos sair. Eu não sabia o que esperar, tive medo de termos alguém contaminado em casa (marido com bronquite, filho com asma) e isso nos deixar de quarentena. Fizemos uma compra para duas semanas então, e assim estamos administrando desde o final de fevereiro. Comentei em outro post recente como estamos fazendo as compras – pode ser que te interesse para entender melhor o contexto do post de hoje, se você ainda não tiver lido.

O grande desafio sempre foi com alimentos frescos. Então analisamos o que poderíamos comprar e congelar, e assim o fizemos com carnes (para o Paul), brócolis, couve-flor, massa (eu gosto de fazer massas, tipo para biscoitinhos, e aí congelo), edamame, espinafre, ervilhas, seleta de legumes, algumas frutas.

Os outros alimentos frescos compraríamos semanalmente. Para diminuir o risco de contágio (pela exposição dos itens no mercado), assinamos uma cesta de orgânicos. Falei mais sobre isso no outro post, que citei acima. Em resumo, toda semana recebemos esses alimentos frescos e orgânicos, e isso resolve a nossa demanda por alimentos frescos.

Todo o restante podemos administrar comprando a cada 7 ou 15 dias. Essas foram as coisas:

  • bebidas (água de coco em caixinha, chá, refrigerante, suco integral, água mineral)
  • especiarias secas (canela, cúrcuma, cravo, essas coisas)
  • arroz
  • massas secas
  • feijão
  • grão de bico enlatado
  • outros vegetais enlatados (milho, ervilha)
  • proteína texturizada de soja
  • molho pronto de tomate
  • amendoim e castanhas no geral
  • docinhos (como goiabada)
  • pão integral, bisnaguinhas, essas coisas de padaria
  • frios (para os meninos)
  • carnes frescas (para o Paul)

Temos quatro pontos de armazenamento em casa, como a maioria das casas: geladeira, congelador, despensa fechada e despensa aberta. E um um dos meus planos para os próximos meses é montar uma pequena horta para ervas frescas em casa, porque usamos bastante e também porque acho que vai ser uma coisa a mais para me distrair.

Um investimento de vida, que já faço há algum tempo, é de produtos organizadores para a despensa, como potes herméticos. Isso é algo para ir comprando aos poucos, mas é a melhor maneira de armazenar grãos e outros itens com embalagens abertas. Eu reaproveito muita embalagem também. Se vocês quiserem, posso fazer um post exclusivamente sobre esse assunto!

Lembre-se de sempre colocar a validade quando tirar o alimento da embalagem.

Não há por que comprar em quantidades extremas porque os mercados continuam abertos e vão continuar. Ter em casa sempre armazenamento para pelo menos duas semanas me deixa tranquila, caso seja necessário. Espero que o post tenha sido útil de alguma maneira.

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11 comentários em “Como organizamos o armazenamento e estoque de alimentos”

  1. Tenho interesse pelo post de potes e embalagens… 👍

    Aqui tenho ido de 7 em 7 dias, mas vou tentar espaçar para 10 dias. É um dia que minha energia mental e física vai pelo ralo… quero me poupar!

    Eu estava preocupada de faltar as coisas aqui, pois via que na Europa estavam sem abastecimento. Graças a Deus aqui não!

    1. Eu também estava indo uma vez por semana mas é muito cansativo! O stress de estar em uma aglomeração, as pessoas que não usam máscara e não respeitam a distância de 1,5m, e depois ter que higienizar tudo ao chegar em casa. Agora pretendo ficar umas 2 semanas sem voltar ao mercado. Meu objetivo é ter na despensa o suficiente para 1 mês pois eu estive pensando que se eu me contaminar e for hospitalizada posso ficar até 1 mês internada e eu ficaria mais tranquila sabendo que meus pais (idosos e que moram comigo) não iriam precisar se preocupar com compras (mesmo tendo familia que pode ajudar). Mas já estou pensando em mudanças para depois dessa crise, como ter uma pequena horta, aprender diferentes maneiras de conservar alimentos e ter um estoque um pouco maior de tudo que usamos no dia a dia – produtos de limpeza, higiene pessoal, rações dos pets, remédios de uso continuo e uso geral e até mesmo água potável. Se a cadeia de distribuição for afetada por alguma coisa, como foi a greve dos caminhoneiros, o desabastecimento nos grandes centros urbanos acontece muito rapidamente pra minha paz de espírito, e eu moro numa área metropolitana.

  2. Quero o post sobre potes e embalagens (é algo que estou começando em casa, reutilizando potes de conservas, mas vejo que sempre parece que aparece um item novo para guardar)

    Eu particularmente estou pedindo por delivery, levei 15 dias sem mercado e as coisas no interior do RJ com o comércio como um todo fechado há 1 mês por decretos municipais, tudo parece que passou a atender por delivery… inclusive lojas de roupas, etc… Então já salvei números e tento evitar ao MÁXIMO ir a mercado, por medo de contaminação. Acho que fui 2 vezes só em quase 1 mês e realmente apenas pelo valor das coisas…. o mercado que costumava fazer compras perto de casa tem preços melhores e maior variedade. Porém, não faz delivery. Então, passei a ir nele realmente quando não compensava pedir o delivery. Mas para frescos, frutas e legumes, o prefeito tb fechou os hortifrutis, por concentrar manuseio… todos estão por delivery, então dou preferência a um do bairro, que já frequentava antes de tudo.

    Que isso logo passe!

  3. Olá! Acompanho há um tempo o blog, e gosto bastante de suas dicas. Minha primeira participação por aqui tem relação com o assunto: ontem mesmo, decidi investir numa seladora a vácuo, para uso doméstico. Trata-se de uma ótima opção para o atual momento (…). O tempo de conservação aumenta consideravelmente, pela lógica do processo. Muitos já devem conhecer, mas não custa dizer que existem modelos variados – manuais (sucção por bombeamento) e elétricos (também por bombeamento ou por sucção térmica); alguns processam até líquidos, além dos sólidos. A faixa de valores é bem ampla. Com relação às embalagens. há sacos reutilizáveis, bem como rolos com materiais resistentes (nylon, salvo engano). Espero ter colaborado, de alguma forma!

  4. Vanessa Cristina Ferreira

    Que interessante essa questão das embalagens, gostaria de saber mais, também frutas e legumes que não vão a geladeira.

  5. Até um ano atrás eu não tinha estoque de nada, como boa minimalista. Mas refleti em todas as possibilidades, tudo a que estamos sujeitos, e passei a ter um estoque de não pereciveis suficiente para um mes. Incluí nesse estoque um pacote de fosforos, uns pacotes de velas, pilhas para lanterna, pensando em todas as possibilidades mesmo. Deixo esse estoque totalmente separado das coisas de consumo normal. E todo mes faço as substituições: se comprei azeite, por ex, coloco esse azeite “novo” no estoque, e tiro um azeite de lá.
    O trabalho é minimo, e o espaço ocupado estava ocioso (laaaá na parte alta dos armarios da cozinha).
    Vou adorar o post sobre potes de armazenamento, e tambem do que vc costuma congelar, caso queira falar sobre isso.

  6. Bruna Danielle Silva Pereira

    Amei essa ideia da cesta de orgânicos, pois realmente é um problema a compra de alimentos frescos dá um trabalhão para higienizar e mesmo assim tenho receio de não ser o suficiente…. A horta é algo que realmente vale a pena, tenho uma bem reduzida em algumas jardineiras e é um prazer cultivar e me beneficiar de algo que eu cuidei, além de ter acesso a Orapronobris por exemplo que não encontro em supermercado e é ótimo.

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