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Reorganizando os meus contextos (atualização da rotina)

Este post é uma atualização do post que entrou no ar sábado, sobre a minha rotina atual.

Tenho feito alguns estudos e testes práticos a respeito da minha rotina nesse momento que estamos vivendo, em casa.

Quando a rotina muda, o foco deve estar em reajustá-la. Ponto. Enquanto você não focar nisso, os dias passarão confusos e você pode ficar em um mix de cansaço com frustração.

Para mim, reestruturar a rotina significa repensar os meus contextos.

Contextos são situações, condições, espaços que você cria na sua vida diariamente. É conhecer a si mesma/o, se observar, entender os diversos momentos do seu dia, como você fica (em termos de nível de energia) e simplesmente adequar as suas atividades a como você fica ao longo de um dia inteiro naturalmente.

Para refletir sobre isso, eu prefiro fazer esse raciocínio inteiro no papel, pensando: “o que seria um dia ideal para mim nessa quarentena?”. Ou seja, um dia que permita que eu faça tudo o que eu tenho para fazer, tanto de tarefas domésticas e profissionais, quanto de tarefas individuais, de autocuidado, lazer, descanso, enfim.

Definir esse dia ideal é um exercício essencial e que eu recomendo que você faça, porque ele vai te ajudar a equilibrar as coisas. Vou demonstrar como ficou o meu e vou explicando algumas questões que podem ser úteis para você também.

Na hora que eu acordo, achei adequado fazer uma espécie de “check-in”: ou seja, dar uma checada no mundo de modo geral porque tanta coisa pode acontecer de um dia para o outro que eu não quero começar o meu dia de forma alienada, sem saber se uma nova notícia estourou ou se pessoas que não moram em casa com a gente estão precisando de algo. Vejo mensagens, leio notícias, enfim, faço um check-in mesmo.

Depois disso eu consigo ficar tranquila para a minha “hora mágica” – aquele momento de autocuidado que dedico todos os dias para mim. É quando faço minha higiene pessoal, minha prática de yoga, tomo banho, visto uma roupa que eu gosto, acendo um incenso, abro as janelas, arrumo as camas… começo o dia pronta, enfim.

Como comentei em outro post, voltei a usar o Todoist para as listas (GTD) do ground, do térreo, ou seja, as próximas ações. As próximas ações são organizadas por contextos, e na imagem acima você confere os meus contextos, que é onde eu organizo as ações. Simples assim. Vou descrevendo ao longo do post todos os contextos.

“Organização” é um contexto rápido que vem logo depois da minha hora pessoal (“Dinacharya” é o termo dessa rotina diária dentro do Ayurveda – veja um post correspondente onde explico melhor sobre ela), onde eu apenas garanto que os conteúdos do dia estão ok. Eu geralmente agendo tudo com antecedência, então é só uma verificação e identificação do que preciso produzir para os próximos dias, que entrará no contexto “Produção” (mais adiante).

Sabe, tem dias que cada contexto demora mais que outro. Tem dias que eu fico um tempão na organização, porque tenho mais coisas a definir por ali – por exemplo, o planejamento semanal dos vídeos do canal, o planejamento mensal dos posts no blog. Tem dias que esse contexto leva poucos minutos. Os contextos não têm a ver com horário, mas com fluxo. Já falei muitas vezes sobre isso em outros posts sobre rotina, se quiser explorar mais no blog, ou se for novo/a por aqui.

“Deep Work” é um contexto importante, porque me mostra que não dá para ficar o dia inteiro só fazendo atividades de concentração. Preciso focar. Logo, todos os dias escolho no máximo três coisas que demandem concentração para trabalhar nesse momento.

Aí embaixo eu listo as próximas ações de acordo com, hm… “sub-contextos” dentro desse mesmo “deep work”. Quando entro nesse contexto, escolho aquilo que considero mais prioritário ou estou mais inspirada no dia e foco nessa ação. Vale dizer que todos esses painéis são alimentados diariamente e, os projetos relacionados, revisados pelo menos uma vez por semana para garantir que todas as próximas ações que os farão avançar estão definidas e organizadas nos contextos adequados aqui.

Organizar as ações nos contextos adequados deixa a minha agenda livre para eu NÃO criar blocos de tempo, que é a maneira “rodinha”* do cérebro querer organizar as coisas no dia a dia e que eu sei que NÃO funciona para mim.

*Rodinha é a analogia que eu faço com a rodinha da bicicleta. Quando aprendemos a andar de bicicleta, usamos rodinha porque nos dá apoio nessa insegurança para determinadas práticas no começo. Porém, quando aprendemos a andar de bicicleta de verdade, tiramos a rodinha. Ela é útil durante algum tempo, mas quando aprendemos não rola mais usar. O mesmo vale para algumas práticas de organização. Blocar tempos na agenda, para mim, é uma prática rodinha.

Só para mostrar como os contextos são fluidos. Hoje eu acordei mais tarde, porque fui dormir tarde pra caramba ontem, vendo filme. Quando terminei o contexto de organização, já estava na hora de almoçar. Almocei, e só depois entrei no deep work. Se eu não tivesse nada nesse contexto para fazer hoje, talvez eu até tivesse pulado e ido para o próximo, sem problemas. Contextos são condições. Você precisa identificar os seus, na sua vida, e aí simplesmente distribuir suas atividades entre eles, para agrupar o que faz sentido fazer junto.

No contexto almoço eu costumo fazer uma parada não apenas para comer, mas para ficar com os meninos, descansar, ver algum vídeo no YouTube, dar uma navegada nos stories do Instagram etc. Aproveito para pagar contas e fazer atividades mais rapidinhas que por ventura eu tenha listado nesse contexto, como por exemplo: “fechar carrinho da Amazon”.

“Produção”, assim como “Deep Work”, é um contexto em que geralmente tenho mais atividades. Logo, no dia a dia, eles costumam me tomar mais tempo (de 1h30 a 4h). É óbvio que esses tempos variam a cada dia, senão eu não faria mais nada. Eu coloco a estimativa de tempo porque sempre me perguntam, mas realmente varia e, como comentei, conforme for, eu até pulo algum contexto, se não tiver nada a fazer ali, nele, no dia. Se tiver que fazer algo em algum horário, isso vai pra agenda do Google, não para a lista de contexto. Essa diferenciação é essencial para a produtividade, gente. Se você tiver dúvidas sobre isso, recomendo explorar outros materiais do blog sobre agenda e calendário, onde explico em detalhes, com muitas dicas e tutoriais.

Como diz o filhote, essa é a minha “rotina” de trabalho. Aqui entram tanto ações pontuais quanto ações recorrentes, que faço todos os dias. Quando entro nesse contexto, tudo o que preciso saber de opções está aqui, para escolher o que for mais prioritário momento a momento.

Depois eu tenho um breve intervalo, que é para descansar a mente mesmo depois de tanta produção. Faço uma nova prática de yoga, relaxo a mente, medito, faço leituras espirituais e janto (eu janto mais cedo que os meus meninos).

Como todos os outros contextos, se eu tiver alguma ação pontual para fazer nele, listo embaixo.

Vale dizer que eu só “ticko” como concluídas as ações pontuais. As ações recorrentes ficam eternamente ali, como lembretes. Algumas pessoas gostam de colocar a recorrência diária no agendar do Todoist – questão de escolha. Eu prefiro não colocar, porque isso fica lotando o meu “hoje” do Todoist, que prefiro manter apenas com o pontual que tem prazo vencendo ali.

Esse “hora do rush” é a hora aqui em casa que eu saio do home-office e vou fazer coisas em casa de modo geral: janta, faxina, arrumar as coisas, lavar roupa, fazer atividades com os meninos, enfim. É aquele momento que fico para lá e para cá na casa. Quando a casa está muito barulhenta, eu coloco meu fone de ouvido e fico ouvindo outras coisas. Sou muito afetada pelo barulho, então essa é uma maneira que tenho e que funciona bem para não ficar estressada com eles. rs

“De noite em casa” é o contexto cujo gatilho é: tomar banho e colocar meu pijama ou roupa de dormir. É o que separa a hora do rush da hora de descansar e ficar “de boinha”. É um momento que tem bastante coisas porque geralmente mantenho ali as leituras, estudos, filmes e séries para assistir, enfim, sempre tenho bastante coisa legal para fazer, de lazer mesmo.

Por fim, “antes de dormir” é a rotina do “check-out”. 🙂 Apenas algumas coisas que eu faço para proporcionar uma noite legal de sono, diariamente. Listo meus remédios a tomar, essas coisas.

Enfim, ter desenhado essa rotina para a quarentena me ajudou demais porque assim eu consigo fazer tudo o que tenho para fazer de maneira equilibrada, sem esquecer de nada e respeitando o meu ritmo natural ao longo do dia, através desse reconhecimento dos meus contextos. É o que recomendo que todo mundo faça.

Claro que tudo na produtividade pessoal é sobre acordos que você faz com você mesmo e com as outras pessoas, e que esses acordos podem e precisam ser renegociados o tempo todo para a gente não ficar frustrado com o que não rolou fazer e também distribuir melhor as atividades porque não dá para fazer tudo ao mesmo tempo.

Ainda vou alimentar melhor todos esses contextos, inserindo recados e checklists úteis. Mas estou adorando fazer assim. Talvez inspire você a fazer algo parecido!

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48 comentários em “Reorganizando os meus contextos (atualização da rotina)”

  1. Oi xará. Gostei como contornou a situação, parece ter encontrado o equilíbrio.
    Por aqui, tenho pais idosos, um ainda trabalha com caminhão e outro está se recuperando de um transplante de medula óssea. É organização e limpeza em dobro! Também prefiro quando eles vão dormir cedo, organizo nossas refeições de modo que até as 22 estejam na cama. Na maior parte da semana funciona! Estou tentando me progamar para retomar estudo e como entrar no mercado de trabalho assim que essa crise passar.

    Boa semana.

  2. A minha experiência com os contextos atualmente é a seguinte:

    Também utilizo o Todoist para gerenciar as próximas ações, mas a minha configuração se baseia em etiquetas para os contextos e as listas em “projetos” (do Todoist). Eu gosto da forma como está porque consigo filtrar as ações tanto por Projeto (do GTD) como por contexto e isso é importante já que alguns projetos requerem tanta concentração, foco e a execução de várias ações de forma consecutiva e sem interrupções (e isso está intrinsecamente relacionado com a minha forma de aprender e com a natureza da informação que utilizo) que o próprio projeto acaba se tornando um contexto por si só, então eu não consigo executar as ações de tais projetos de outra forma. E mesmo que eu coloque essas informações em um contexto análogo ao “deep work”, o simples fato de estar olhando para uma lista com ações de vários projetos me atrapalha bastante durante a execução.

  3. Muito bacana e inspirador, Thais!! Sempre bacana ver essas implementações, acho que dá para tirar bons insights. Um abraço, obrigado por compartilhar! 🙂

  4. Olá Thais, td bem? Te sigo a muitos anos e vc é uma referência para mim.
    A algum tempo descobri o ayurveda e o vida veda. Algum tempo depois, vc q já é uma referência para mim, começou a falar sobre esse tema. Por influência sua, eu comprei e li o livro: mude seus horários…O Matheus abriu hoje inscrições para o curso f4p, mas ele tem muito conteúdo gratuito tbm, então, eu queria a sua ajuda, com uma opinião: vc acha q vale a pena fazer o curso?

  5. Thais, parei pra pensar que quem trabalha de segunda a sexta deveria fazer um “dia ideal” da semana e outro do fim de semana. (Obs: continuo trabalhando fora apesar da covid-19, pois trabalho com serviço essencial). Acho meu fds muito solto, durante a semana sou mais focada. Essa ideia do dia ideal é legal demais!

  6. Thais, tudo bem? Esses contextos você criou especificamente para esse momento de quarentena? Fiquei com dúvida com relação aos demais contextos que você costumava utilizar, por exemplo : no computador, na rua, etc… vai deixar de utilizar? Obrigado

  7. Olá Thaís. Fiquei pensando aqui: como conseguir conciliar a hora do rush com o fato de ter o hábito saudável de ir dormir às 22 horas? Bjs.

  8. Thaís, veja se eu entendi: você pega uma tarefa já listada anteriormente e inseri naquele contexto? Se for, quando vc faz isso? Seria na etapa “organização”?
    Ou não inseri a ação lá no contexto e apenas decide qual será?

      1. Sim, sigo o (bendito) GTD, Thais!
        Então os contextos terão, além desses itens que vc colocou e que não serão ticáveis, as ações avulsas ticáveis?

  9. Thais como inserimos abaixo da seção esta frase com emoji, uso a versao premium trial e so tem opcao de inserir tarefas nas secoes…

  10. Oi Thais, estou começando a implementar o GTD pela primeira vez na minha vida nessa quarentena e estou com dificuldade de gerenciar minha rotina apenas com os contextos. Como ainda sou bastante desorganizada posso usar “blocos de tempos” para dar suporte? Sei que você fala que não é sobre horários, mas tem dia que gasto muito tempo num contexto só e o dia passa voando que eu nem percebo rs.
    Estou em isolamento total, então não estou com compromissos no calendário. Seria interessante tirar algum contexto ou tarefas da lista de próximas ações e trazer para o calendário em dia e horário fixo? Mesmo que fosse um compromisso comigo mesma?

    1. Olha, a gente não organiza a nossa rotina só com os contextos. Duas ferramentas são igualmente essenciais: agenda e lista de tarefas. Cada uma tem um foco diferente. Recomendo que você leia alguns posts aqui do blog sobre essas duas ferramentas, pois isso vai te ajudar a entender o que deve entrar em cada uma. 😉

  11. Oi, Thais!

    Estava vendo um outro post que vc apresentou a sua organização dos projetos no Trello. Atualmente estou usando o Trello para gerenciar proximas acoes e projetos. No trello vc tem um quadro para projetos que sao separados por listas de categorias. Nas listas estão os cartoes com a descriçao de cada projeto (com visao,princípios e etc). Como vc detalha as proximas acoes dos projetos, visto que dentro do cartao nao teria como? Vc faz um cartao para cada proxima acao e move para o quadro de proximas acoes?

    Está duvida esta me deixando confusa rs

    Obrigada

  12. Gosto muito do GTD e vou continuar usando, mas não usar blocos de tempo para deep work me parece improdutivo – e pior, anti-hábito. Falo isso porque sofri muito com o GTD apenas executando próximas ações ligadas aos níveis mais altos.
    E eu nem falo sobre fazer Tetris na Agenda; acho isso improdutivo também, mas marcar em cinza os blocos de tempo em que vai trabalhar em deep work (para mim, início do dia); assim, esse contexto deep work para aquelas tarefas mais trabalhosas se provará bem útil. Odeio cronograma fixo, uso ciclo de estudos para qualquer tipo de estudo, mas preciso marcar o horário de início e fim desse estudo (fazendo intervalos seguindo o pomodoro durante o mesmo); caso contrário, fico ao acaso.

    PS: isso é algo que sempre ficou confuso nos seus textos antigos, pois você era contra a ideia de blocos de tempo, mas no fim os usava, marcando-os em cinza para não confundir com compromissos.

    1. Oi Adriano, tudo bem? Não sei se entendi direito seu comentário, mas não sou contra blocos de tempo. Recomendo apenas parsimônia ao usá-los. Não funcionam pra todo mundo, recomendo fazer durante o planejamento da semana corrente apenas (e não como algo recorrente), entre muitas outras variações. Não existe certo ou errado na organização, mas o que funciona para cada pessoa, e mesmo para um indivíduo pode mudar de tempos em tempos de acordo com a necessidade. Compartilho aqui no blog o que eu faço, buscando sempre trazer opções para quem precisa de outras formas…

      1. Em praticamente todos os textos sobre o uso de agenda, você diz sobre não a usar exceto para compromissos e tarefas que têm prazo – “Agenda não é lista de desejos. Sua agenda é território sagrado.” Sei que em alguns textos você parece ser mais aberta à ideia de blocos de tempo (‘compromissos consigo mesmo’), mas nunca desenvolveu muito essa ideia. Teria como falar mais a respeito?

        Creio que porque vá contra o GTD; li o livro duas vezes e creio haver uma única citação rápida (do tipo piscou, perdeu) sobre bloquear a agenda para certas tarefas – de resto, só fala sobre time block para a revisão semanal. Por conta disso, eu micro-gerenciei meus projetos durante um bom tempo, prevendo todas as próximas ações possíveis para executá-las no contexto apropriado; não à toa “caí do vagão” várias vezes, já que o planejamento e a mudança de tarefa frequente me estressavam.

        Espero não ter parecido rude neste nem no comentário anterior. Você já me ajudou pra caramba e te considero minha mentora de produtividade (já se vão uns bons 5 anos frequentando o blog), mas só ficou essa dúvida realmente importante.

            1. Adriano, é muito importante entender o que o David nos ensina, que é justamente que temos autonomia para refletir e esclarecer cada item de coisas que entra na nossa vida de acordo com todos os graus e níveis variados de complexidade que cada coisa pode ter. O GTD é um método que tem suas boas práticas, super completo, mas a gente não pode delegar funções que só nosso cérebro pode executar. O David ensina como fazer o processo de raciocínio – o template. Mas o conteúdo, quem vai definir o que é uma coisa ou outra dentro de tais templates, é você.

              Sei que é mais fácil alguém chegar com respostas prontas e modelos padrão, mas não é isso o que o David propõe. Ele diz: “ações a serem feitas em um horário específico” entram na agenda. Tem dúzias de materiais sobre boas práticas, cuidados, para você não sobrecarregar o seu calendário. Mas qual é a ação que você vai inserir quem define é a pessoa, não ele.

              Qualquer dúvida me escreva. 😉 Espero ter ajudado.

    2. Olá. Pra mim, o mais complicado de organizar são as diversas reuniões que tenho ao longo da semana.
      Tento marcar sempre na parte da tarde, porque me considero mais produtiva de manhã (deep work) mas nem sempre consigo.
      Nos dias que tenho muitas reuniões, acabo me enrolando, desgastando e me sentindo improdutiva.
      Gostei muito da organização em contextos e vou começar a implementar. Acho que dessa forma, vou conseguir voltar ao foco em um dia mais corrido.
      Bjs
      Flávia

    3. Thais!!! Sigo vc há uns 5 anos, já li 1,5 vzs o livro do GTD e já fiz 2,5 instalações do GTD na minha vida, mas ainda não fluiu como água…. (tenho dificuldade extrema em concluir coisas como deu para notar, rs) Veja, sou artista, com ctz tenho TDAH e tudo mais relacionado, rsss, mas medito e tento focar… Mas na verdade o que mais me incomoda é a “mecanização” do uso do tempo em quando temos uma rotina. Eu sou extremamente espontânea e gosto disso, gosto de fluir com a vida (tenho muita água no meu mapa astral tb), mas realmente, tenho dificuldade em concretizar e concluir as coisas que penso em fazer e não posso simplesmente ser totalmente solta, pq senão acabo fazendo apenas o que os ‘inputs’ externos e os outros me pedem e não sobra tempo para as minhas… Enfim, só queria dizer que li esse artigo seu há 1 semana +ou- e foi um divisor de águas!! Rssss, sério. Pq dividir as ações em contextos como ‘rua’, ‘internet’, ‘casa’, não me ajudava muito pq ainda assim eu ficava perdida durante o dia (eu sou home-office sempre) e não me empolgava em olhar todas aquelas listas aleatoriamente, tipo, “em que horas olhar cada lista?!” Essa organização do dia por contextos de momentos deu uma revolucionada no meu modo de ver meu dia. Assim, pode ser que seja empolgação do primeiro contato (pq eu tbm fiquei assim qnd li o livro do david kkk), mas tudo bem, o que importa é que no presente faz muito sentido e me ajudou mto a ver “rotina” como algo bom e fluido tbm, organizando ela sem sentir que estou colocando grades nos meus horários…. como vc mesma diz nas ações que coloca em cada contexto, são SUGESTÕES….. <3 Obrigada por esse post!!! 🙂

    4. Thais, me tire uma dúvida. Você tem uma lista separada de próximas ações? Como vc “encaixa” algumas próximas ações dentro desses blocos de contextos? Os meus contextos de próximas ações geralmente são: Em casa, Estudar, Online, No PC, Na rua, Em qualquer lugar e etc. Aqueles contextos mais comuns. Como vc seleciona as próximas ações pra colocar dentro desses blocos de contextos? No Trello por exemplo, você deixa mais de uma etiqueta? Tipo “Deep Work” e “Online”? Eu não entendi como vc faz pra encaixar/linkar a lista de próximas ações dentro do bloco de contextos.

      1. Deixo dentro de projetos (o Todoist dá esse nome para as listas, não se refere ao entendimento de “projeto” dentro do GTD). Na hora de esclarecer você já pensa sobre qual seria seu contexto mais apropriado.

    5. Muito obrigada Thaís, realmente inspirador. Fazer assim abriu muito a minha mente, muito melhor que em casa, na rua, etc. Agora fiquei mais confusa na hora de inserir checklists tipo semanal, mensal. Quando você tiver colocado suas checklists poderia compartilhar, o que der claro, só para ter mais clareza sobre inserir as checklists. Desde já grata.

    6. Olá Thais, após ler muitos posts sobre GTD e começar a implementação, estou com dúvidas sobre como categorizar algumas áreas da minha rotina. Por exemplo, faço faculdade e participo de uma iniciação científica que está em continuidade na quarentena, porém com as atividades sendo desenvolvidas em casa. Posso planejar um tempo para me dedicar a essas atividades em qualquer dia e horário, mas preciso cumprir uma determinada quantidade de horas semanais (não é muito rígido, mas não posso passar uma semana sem fazer nada). A princípio classifiquei essa iniciação científica como um projeto, mas agora fiquei em dúvida se ela na verdade não é um contexto (por dedicar horas do meu dia/semana para realizar as atividades demandadas). Tenho dúvidas como essa recorrentes nesse início de implementação do método e organização do sistema.

    7. Oi, Thais!
      Atualmente organizo as minhas listas de contextos no trello e tenho um contexto ” Sunsire” como se fosse o seu ” dinarcharya” que não adicono novas ações e todos os itens como cartões desse contexto são recorrentes. Como voce explicou também nao marco como concluido e ficam lá toda vida. No caso percebi que fico ansiosa ao ver vários cartões nas listas de contextos, mesmo que deixe sinalizado com as etiquetas para diferenciar aquelas acoes que são recorrentes, daquelas que sao de projetos e pontuais. Pensei em criar um unico cartao para esse contexto (Sunrise) e incluir um checklist dentro dele com todos os itens que antes existiam um cartao para cada um. O que vc acha? Dessa forma entendo que ao abrir o Trello visualizo de maneira clara apenas ações que realmente eu preciso lembrar, nao aquelas que são recorrentes e ja viraram hábito.

    8. Obrigada pelo post, Thais! Desde que li fiquei ruminando essa ideia e essa semana finalmente atualizei meus contextos de uma forma parecida. Acho que isso vai me ajudar muito no futuro a identificar quando algo não está “cabendo” na minha rotina, antes que eu me sinta sobrecarregada. 🙂

    9. Dúvidas Thaís:
      РComo ficam a̵̤es por exemplo que precisa fazer na rua (exemplo: supermercado)?
      – Como ficam os contextos no final de semana?
      – Como fica o contexto Tratar com?

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