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Como colocar as coisas em ordem

A vida nos desafia diariamente, por isso o processo de organização pessoal deve ser posto à prova cada vez que alguma situação diferente acontece. O que quero dizer é que você pode ter a vida em ordem hoje, mas tudo pode mudar. ALGO acontece. Coisas boas e outras não tão boas. Um filho nascer, por exemplo, é uma coisa boa, mas muda completamente a forma como nos organizávamos antes.

Colocar a vida em ordem, então, significa estar sempre atenta/o a essas mudanças e saber reconhecer quando elas estão te tirando do eixo porque talvez a configuração da sua vida tenha mudado e você não percebeu que precisa mudar também. Outro dia eu publiquei um post sobre isso, com uma reflexão a respeito do que seria meu “dia ideal” de trabalho hoje. Foi ótimo fazê-la, porque o meu “dia ideal” de antes funcionava para a Thais de antes. Eu mudei, a vida mudou, então o dia ideal teve que mudar igualmente.

Sempre fiquei curiosa com aquelas crianças que são arrumadinhas desde sempre. Não tem necessariamente a ver com sua criação, mas essencialmente com a sua personalidade (acredito eu!). A criança desde muito pequena gosta de colocar as bonequinhas em ordem, arrumar seus brinquedinhos na estante, colocar os bichinhos um ao lado do outro.

Bem, eu nunca fui essa criança e, de fato, sempre fui muito bagunceira. Minha mãe até hoje acha engraçado o fato de eu ter resolvido trabalhar com organização. Mas, quando eu paro para refletir a respeito, acho ainda mais legal, pois mostra que uma pessoa não precisa nascer organizada para se organizar depois. Você só precisa começar.

Tem o outro ponto também, de que a organização é diferente de pessoa para pessoa. Alguns serão mais criteriosos que outros, porque seus parâmetros pessoais são diferentes. O que para uma pessoa é uma mesa organizada, para outra aquilo vai estar terrivelmente vazio ou, do contrário, “muito cheia para o meu gosto”.

A gente chega aqui então em um conceito muito importante da organização, que é entender que cada pessoa vai se organizar de um jeito. Não existem regras escritas em pedra. Cada um não apenas pode como deve adaptar as diversas técnicas e métodos que conhece para a sua própria vida. Só assim pode dar certo. Organizar tem a ver com tornar a vida mais prática, não com engessá-la.

E tem mais: uma mesma pessoa vai mudar esse processo diversas vezes ao longo da vida, pois ela mesma muda, quer fazer as coisas diferente, tem outro emprego, uma nova configuração familiar, outras vontades. Faz parte! A mudança é a única constante na nossa vida.

Por isso é importante aprender, além de técnicas pontuais e específicas para determinadas situações, um método mesmo que te ajude a se organizar até o fim da vida, passando por todas as suas fases e desafios. Isso é o que a gente busca nesse trabalho com o Vida Organizada – te ajudar a construir esse processo pessoal, que leva tempo. Na verdade, é para a vida toda.

Se você acompanha o Vida Organizada já há algum tempo, deve conhecer um pouco do método que eu venho desenvolvendo nos últimos anos, que tem cinco passos. Leia o post linkado na frase anterior para saber mais a respeito antes de continuar, se não o conhece.

O primeiro passo para organizar qualquer coisa na sua vida é simplesmente destralhar. Tirar da sua frente aquilo que não faz mais sentido. Apesar de eu ter aprendido a gostar da Marie Kondo e do seu método com o passar do tempo, ainda não acredito na ideia que ela prega de que, uma vez que você destralhe, a casa nunca mais volta a ter tralha. Se você não fizer do destralhar um processo diário, qualquer bagunça volta a se instaurar. E vale dizer que o destralhamento não serve apenas para a casa, mas para a vida como um todo – inclusive o trabalho. Especialmente nesta época do ano em que estamos (eu pelo menos já entro em contagem regressiva!), precisamos ser criteriosos com o que devemos manter em foco para finalizar e aquilo que pode esperar um pouco (para ser retomado ano que vem) ou simplesmente descartado.

Apenas você pode fazer essa seleção. E aí não tem segredo: é analisar item por item e decidir se precisa mantê-lo ou não. Você pode desenvolver critérios pessoais para decidir ou usar meu esqueminha de perguntas, que sempre funciona bem. 🙂

Minimalismo é um tema que está na moda, e acredito que isso seja um reflexo do tempo que vivemos. Uma sociedade do consumo, que nos incentiva sempre a comprar, trocar por aparelhos mais novos, levou a humanidade a ter coisas demais. Uma sociedade do cansaço nos levou a querer ter alta performance e ser feliz o tempo todo, o que nos deixou efetivamente exaustos. E um mundo de possibilidades com tanto acesso fácil a informações fez com que a gente quisesse aproveitar cada minuto para fazer um curso novo ou simplesmente deslizar a tela do celular para conferir as últimas atualizações no feed.

É importante não perder de vista o que o minimalismo significa. Não se trata de ter uma casa vazia. Trata-se de ter o essencial. Em termos de quantidade e estilo, obviamente pode variar de pessoa para pessoa. Você pode ter uma coleção de livros que ama, por exemplo. Mas, a partir do momento que olhar para uma estante cheia mais te desespera e te frustra, talvez você tenha mudado e não tenha percebido. Por isso o destralhar deve ter uma base constante. Porque a vida muda, nós mudamos, e nossas necessidades de organização também mudam justamente para acompanhar essa nova pessoa que nos tornamos.

Meu convite ao destralhe então não deve ser visto de forma alguma como uma “tarefa” para você concluir este mês! Meu convite é para que você reflita sobre esse assunto e comece a destralhar de alguma maneira. A Marie Kondo indica uma sequência interessante, que é: roupas, livros, papelada, depois objetos pessoais e coletivos da casa toda – por fim, os objetos mais emocionais, de maior apego. Gosto da sugestão de começar pelas roupas porque talvez a gente consiga ter uma visão um pouco mais clara do que traz alegria ou não. Mas, se você for apegada/o ao seu guarda-roupa, talvez seja melhor começar com outra área. Conheça-se. Por exemplo, para mim, livros têm que vir por último. Quer uma sugestão? Se tiver Netflix, assista a série dela este mês. Os episódios são divertidos e mostram como o método dela pode ser personalizado e mais leve do que (pelo menos para mim) aparentava nos livros.

Não é possível organizar tralha. Já disse isso muitas vezes por aqui. Virou até um “clássico da Thais”. Por isso, para organizar as pendências que você ainda quer resolver este ano, você precisa começar destralhando. Não tem como fugir. Dê uma passeada pela sua casa para ver o que precisa ir embora. Depois disso, você pode listar as pendências que gostaria de resolver ainda este ano com relação ao seu ambiente doméstico. Seja criteriosa/o. A ideia não é resolver a vida toda em dois meses, mas apenas o que for uma pendência que você não quer levar para 2020. Faça o mesmo com os seus projetos no trabalho e na vida pessoal.

O destralhe físico é recomendado para começar porque, de alguma maneira, ele “destrava” a nossa mente para o destralhe mental, a seguir. Dá mais clareza. Até o ato de limpar, lavar, esfregar algo, nos ajuda a limpar os pensamentos também. Portanto, veja os cuidados domésticos como uma oportunidade zen de lidar com a sua vida. De nada adianta colocar a casa em ordem se seus pensamentos estão confusos. Você é uma única pessoa, com toda sua complexidade. Abrace essa complexidade.

Vou fazer um novo teste de conteúdo este mês, alternando textos maiores e mais reflexivos com dicas mais práticas, rapidinhas e pontuais. Aí, se você quiser, por favor, vá me dando um feedback nos comentários dizendo se está gostando ou não. Agradeço muito.

Se depois de ler este texto você ficou com vontade de começar, escreva aqui embaixo quais são os planos. Como você pretende fazer? Começar pela casa? Pelo trabalho? Me conta. E obrigada por estar aqui.

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74 comentários em “Como colocar as coisas em ordem”

  1. Adoraria começar, estou numa situação desconfortável de descontrole de tudo. Qual é o pinra pé inicial para se organizar na vida como umtodo Thaís?

    1. Experimente a meditação. Há muitos vídeos por aí explicando como se faz. Arrume 10 minutinhos por dia, e a sua vida irá ficar muito mais clara.

  2. Olá Thais, amei o texto.
    Estou destralhando já o guarda roupa, esse ano tive meio que uma crise de identidade visual, olhava para as minhas roupas e em NENHUMA eu estava lá,
    Amadureci muito nos últimos anos (faculdade, emprego pra viajar o Brasil, mudanças no relacionamento e terapia) e percebi qe minhas roupas não me acompanharam nessa fase de mulher e não mais adolescente.
    A gente muda e as coisas também mudam junto, aprendi qe elas não precisam permanecer as mesmas.

    1. Por isso eu gosto do conceito do armário-cápsula. A gente nem precisa comprar – basta dar um tempo das roupas que tem e focar naquelas que quer usar no momento da vida em que está. Se depois de um ano você realmente não usar as peças que deixou separadas, aí sim sabe que é hora de doar. Acho que é um exercício muito interessante de se fazer.

  3. Bom dia Tais
    Já comecei meu destralhe, passei pelas roupas, livros e to na papelada, q por sinal tem me dado muito trabalho pq é papel q não acaba mais. Sempre fui muito apegada as coisas, mas seu blog tem me ajudado muito a diferenciar o q é essencial é o q tralha, sei q é um processo lento, mas vou chegar lá, pq não posso parar a vida pra destralhar, até q eu gostaria. Amo seus textos, são minha maior fonte de inspiração, q vc seja cada vez mais abençoada por Deus.
    Abraços.

  4. Gosto de posts longos, mais reflexivos. Porém qualquer post seu é sempre sensacional! Fiquei aguardando um sobre moda e estilo pessoal que você disse que faria por esses dias! Abraços!

  5. Thais,
    Concordo plenamente que a organização da casa ajuda na clareza mental, inclusive este mês fui prova disto.
    Iniciei a terapia e inconsciente comecei a fazer uma “faxina” nos objetos da casa.
    De fato, está tudo interligado.
    Obrigada pelo texto!!

  6. Adorei o texto e necessito começar a me organizar mais. Sinto a vida uma desordem total, tanto casa, quanto mente. Então começarei pela casa, acho que tudo está merecendo atenção, mas vou começar o destralhamento pelo que fica escondido, que não vemos, armário que faz vias de dispensa e depósito, tenho coisas para vender, para jogar fora, quero começar essa limpa!
    Ótimo conteúdo, como sempre, Thaís!
    Beijo <3

  7. As suas dicas serão muito valiosas para mim porque eu estou no processo de mudança de casa que se encerrará na última quinzena de dezembro! Estou saindo da casa dos meus pais e indo pra uma minha então imagina quanta coisa tenho acumulada! Vou tentar colocar em prática desde já o desapego às coisas antigas que não sabemos muito bem porque estão lá como livros de faculdade, cadernos e bilhetes antigos, cds e dvds. É difícil mas eu quero entrar na casa nova com só o que de fato eu me importo e sinto falta!

  8. Já peguei sua checklist e comecei a me organizar para as festas e para o próximo ano. Vou fazer um destralhe nas minhas bolsas, pois hoje em dia, tenho preferido bolsas de tecido e mochilas. Vou continuar o destralhe com os livros e papéis antigos.

  9. Gostei bastante do texto. Curto esses mais longos e reflexivos.
    Bem, depois de uma forte crise de ansiedade no meio do ano, fui obrigada a destralhar minhas atividades. Fiquei só com o imprescindível, mas agora já estou melhor e pude colocar mais umas duas coisas que me dão prazer, porém no modo “teste” – se virar motivo de ansiedade, volta pra hibernação.
    Comecei a destralhar meu quarto, comprei móveis menores e foi ótimo, já que tive que escolher guardar só o que mais gostava das roupas de cama e banho. Vou partir para minhas roupas agora e expandir para o resto da casa. Marido me disse que só não posso colocar ele, as crianças e os pets pra fora rs.
    Abraço,

  10. Thais, eu adoro esse tema de destralhe Me inspiro com seus textos! Tenho surtos de destralhe e organização mas com pouco ou nenhum retrocesso.

  11. Samar Magnólia Fernandes dos Passos

    Thais mais uma vez muito obrigada por compartilhar teu conhecimento. Minha vida mudou muito desde que a alguns anos atrás comecei a ler tudo o que escreves. Já fiz mudanças incríveis em minha vida inspirada em seus sábios conselhos. Meu sonho é fazer um curso presencial sobre planejamento anual aí em SP mas moro em Belém do Pará… sei que vou realizar esse sonho. Bjs.

  12. Concordo plenamente com você Thais sobre o destralhe, estou sempre destralhando e parece que nunca termina né? Estou animada para revisar tudo e reorganizar, como vc mesma falou, nós mudamos constantemente e portanto tudo deve ser revisto e mudado se assim for melhor! Obrigada por esse texto, amo esses que ficam longos! Beijos!

  13. Interessante ler esse texto nesse momento. Estou numa fase de destralhar tudo e querer arrumar e mudar a casa. E o ponto principal aqui são meus livros. Embora seja uma amante de livros, quero ter somente o essencial, aquilo que me faz bem, que releio sempre, meus xodós. Já separei uma boa quantidade para levar para o sebo e trocar por outros. E tenho visto muito conteúdo sobre minimalismo no youtube. Alguns mais extremos, outros mais comedidos. Acho que nossa sociedade anda muito consumista e quero repensar tudo isso…

  14. Olá, Thais!
    Amo detralhar! Me sinto leve e feliz em ter somente o que preciso.
    Como disse a Aline em um dos comentários acima, o destralhe é um processo que nunca termina. Todos os dias, chegam coisas novas e a revisão dos itens para um possível destralhe é fundamental.

    Um grande abraço! Me inspiro muito em você. Amo seus posts, sejam eles longos ou mais curtinhos.
    Renata

  15. Muito legal esse post!
    Roupas, sapatos, objetos de cozinha, despensa, material de limpeza, tudo isso já fiz vários. Achei o modo de organização que funciona pra mim, e essas coisas caminham perfeitamente. Livros, tbem ok.
    Onde não funciona? Papelada e fotos. Estou enrolada nessas coisas, como sempre.

  16. Oi Thais!
    Sempre que eu leio ou assisto algum material seu, eu fico inspirada a melhorar.
    Obrigada por me inspirar e por me ajudar (há anos) a ter uma vida organizada.
    :*

  17. Estou eu aqui…tomando meu café da manhã e começando o dia com esse texto maravilhoso!
    O dia tinha começado mal…bem estressante mas ler suas palavras me tranquiliza e me dá sempre a sensação que sim! É possível!
    O que mais aprecio é você dizer que não existe o método perfeito pra ninguém…é preciso adaptar! Porque a vida muda e nós também!
    Estou muito focada em encontrar o melhor método de lidar com a “tralha” digital.
    Fotos que tenho medo de perder…conteúdos que são importantes…
    Espero ler um post seu sobre isso.
    Por enquanto segui sua série sobre o Todoist e a ferramenta já está fazendo parte da minha vida pessoal e como artesã.
    A próxima será a série sobre o Evernote 😉
    Obrigada de coração por nos transmitir essa “organização” sem complicação!
    Tenha um ótimo dia!

  18. Amei! Muitos parabéns pelo seu texto. Gosto deste tipo de escrita mais reflexiva. São uma fonte de inspiração. Vou começar a destralhar o quarto dos arrumos.

  19. Acabei de fazer uma tabela em um caderno, separando o destralhe físico e emocional. Muito legal.
    Gosto bastante dessa mescla de conteúdo e dos links.

  20. Me preparando pra fazer o destralhe começando pelo guarda-roupa. O corpo mudou, o estilo de vida mudou e agora eu fico ansiosa de olhar pra quantidade de roupa que eu tenho e não me representa mais. As que eu uso sempre já são o suficiente, o resto é só apego mesmo.

    Animei demais lendo seu texto. Parabéns pela reflexão e grata por voce compartilhar. ❤

  21. Como sempre, seus textos são inspiradores, Thais!
    Estou passando por dias nebulosos mas pretendo dar um passo esse mês: vou mexer nas minhas roupas e destravar. Acho mais fácil para mim, não sou apegada a elas, deve ser mais simples para começar.
    E a ideia é só essa por hora, começar, um passo de cada vez ❤️

  22. Incrível como as tralhas da casa se conectam com as tralhas mentais. Estou travada, desde o meio do ano tenho feito o exercício de de encarar as tralhas, mas elas ainda me prendem. É como se eu estivesse dentro de um emaranhado de linhas. Vejo que lá fora tem luz, mas não alcanço e nem percebo se falta muito ou pouco. Vou seguindo, agradeço seus textos pq vão ajudando a ver e rever conceitos.

  23. Thaís, você não faz ideia do quanto tem me ajudado com seus conteúdos. Sou uma pessoa bastante desorganizada, mas gosto de organizar. Minha dificuldade é realmente em manter as coisas em ordem. Outra grande dificuldade é de colocar em prática meus planejamentos. Muitas vezes eu me perco no caminho ou nas procrastinações. Manter o foco é um grande problema pra mim, em tudo.

    Mas desde que te acompanho, venho evoluindo. Devagar, no meu ritmo, mas com prazer. E o mais importante: quando eu leio seus textos e visualizo ou consigo praticar suas dicas na minha vida, me sinto em paz. Essa paz que eu sinto é surreal, de tão linda e tão gostosa.

    Obrigada!

  24. Eu tenho muita dificuldade de destralhar roupas…. às vezes passo muito tempo sem usar várias peças, daí faço uma maratona de provar o guarda-roupa inteiro, pra ver o que continuo gostando ou ainda cabe, e sempre termino eliminando bem pouca coisa…. acabo não sendo muito rigorosa, penso que devia ser mais criativa e realmente usar essas peças, mas acabo rodando com o que é mais confortável, fácil de usar, ácil de combinar, etc. Onde eu moro faz muita diferença de temperatura entre verão e inverno. Além disso, no ultimo ano o guarda roupa principal está numa cidade e eu estou morando em outra, o que me força realmente a trocar todo o guarda roupa de tempos em tempos! Este fim de mês preparei o guarda-roupa de verão: trouxe o máximo possível de peças dessas que ficaram encostadas no ano anterior, e vou me obrigar a usar pelo menos uma vez cada uma delas, pra avaliar de verdade se ainda cabe no meu estilo, se me senti bem com a roupa, e se posso explorar outras opções…. se não cumprir com esses requisitos, já vai pra caixa de doação! (pelo menos isso é o que eu pretendo rsrs) Hoje foi o primeiro dia e já usei um vestido que nao usava há anos! Antes eu só usava com meia calça preta e salto, hoje deixei a meia de lado, coloquei tenis branco e jaqueta jeans e curti! Pretendo continuar com o plano até o fim do verão….
    Vale dizer que sem a Thais e a Ana (Moda Pé no Chão) nada disso seria possível!!!! <3

  25. Foi uma inspiração, Thaís!
    Estou ensaiando há tempos uma reorganização das minhas coisas e com esse tema pro mês de novembro me deu um ânimo maior para começar. Como estou de pé quebrado vou começar pela papelada que dá pra fazer sentado! kkkkkkkkkk
    Obrigada por mais esse texto brilhante.

  26. Amo seus textos reflexivos. Os textões mesmo! Não gosto muito de métodos e amo ler os textos que me inspiram pra que eu faça do meu jeito. Seu texto sobre a Universidade Pessoal é o meu preferido da vida!

  27. Amei, sempre me sinto renovada e com novos propositos quando vem textos nesse estilo. Tambem estou em contagem regressiva ao fim de ano e mto sobrecarregada compartilha conosco como se dar umas ferias em casa mesmo trabalhando formalmente, pq tenho outros empregos de militancia esses sendo os que mais me desgastam em todos os sentido. Preciso apenasde um break pq amo o que faço.

  28. Parabéns pelos textos! Realmente possuímos coisas demais, as quais muitas vezes nem usamos e ou lembramos que existem. Já comecei pelas roupas. Bjs

  29. Thaís, gostei muito deste post! Acompanho o blog há meses e gosto muito dos temas que você aborda. Obrigado e Parabéns! Eu estou numa fase da minha vida que quero realizar vários projetos e, acabo não me dedicando a nenhum completamente. Paro e volto, paro e volto. E fica esse ciclo. O que você me indica? Já li vários posts seus, entendo o conteúdo que você passa, mas não consigo colocar em prática.

    1. Acho que tá todo mundo mais ou menos nessa mesma vibe, Ramon! 🙂

      Não dá pra gente fazer tudo ao mesmo tempo. Recomendo analisar o que é essencial manter no momento, e também ter perspectiva a curto, médio e longo prazo. Tenho um texto bem recente aqui no blog (busque por “revisões”) em que falo detalhadamente sobre isso. Tenho certeza que ajudará nas suas escolhas. 😉

      Obrigada por comentar.

  30. Thaís, terminei de ler esse texto e me dei conta de que já fazem 10 anos que eu acompanho teu blog e, consequentemente, tua trajetória, as mudanças que ocorreram na tua carreira e nas suas reflexões. Gosto muito disso, de conexão, de ter você frequentando a minha casa e a minha vida nessa última década. Ainda vamos tomar um café juntas. Eu moro em Curitiba, quando eu tiver a oportunidade de conhecer São Paulo gostaria de conhecer vc tbm.
    Beijos e mais beijos

  31. Olha… Tenho tentado começar a destralhar a casa da minha mãe… Ela se acha prevenida, porque guarda muitas coisas, só que não tem lugar certo… Fiz um acordo com ela de mantermos apenas o necessário. Encomendei uns armários sob medida para ela ficar feliz e separei cada coisa em seu lugar… Nesse destralhe inicial ela percebeu que é quase uma acumuladora. Agora vamos fazer isso na casa toda. Ela pediu minha ajuda e eu vou ajudá-la nessa difícil tarefa!!! Seus posts são inspiradores. Já fiz umas listinhas de onde atacar!!!

  32. Vou seguir sua sugestão e começar pelas roupas! A troca de estação sempre me trás uma vontade de renovar também.
    Depois de ler o post tive um insight de que não consigo seguir com os meus projetos justamente pelas pequenas tarefas pendentes que vou deixando no dia a dia.

  33. Concordo plenamente que destralhar é uma coisa para a vida. É como uma dieta, a pessoa faz e resulta, mas se volta aos hábitos antigos, volta o peso.
    Desde que o meu filho nasceu que ainda noto mais que é preciso destralhar com frequência. Ele tem 2 anos e meio e há sempre roupa a deixar de servir, brinquedos desadequados para a idade… Já temos uma série de mobiliário de bebé para vender/doar porque já não tem uso. E se não houver consciência disto, é muito fácil as coisas irem ficando num canto ou num armário, e não há espaço que resista.
    Além da organização de todas as nossas rotinas, em 2 anos e meio temos feito várias mudanças para acompanharmos o crescimento dele e todas as fases. Sem organização tenho a certeza que a minha vida seria muito mais difícil!

  34. Amo suas dicas. Obrigada por ser tão generosa e compartilhar conosco tantos conhecimentos tão enriquecedores.
    Estou grávida de 4 meses e descobri recentemente que são gêmeos. Moro em um apartamento pequeno, mas tenho 02 quartos. Minha meta nos próximos meses é destralhar o quarto que será ocupado por eles. E que desafio.. não tenho facilidade com isso.. sou prática no dia a dia, mas muito apegada a algumas coisas, então acabo acumulando.
    Suas dicas, com certeza, me ajudarão muito.
    Muito obrigada.
    Abraços

  35. Kátia Regina Gomes Ferreira

    Todo dia lembro dessa frase: “não dá pra organizar tralha.” Tenho me esforçado nesse exercício de destralhar . Já identifiquei que meu apego tem fundo emocional de uma situação familiar não resolvida a contento. Tenho também o mal hábito de ficar pensando “vou fazer…” e os dias passam e nada. Um ciclo vicioso desgastante de querer fazer, não fazer, me julgar incapaz, e já sabe onde parará. Confesso que estou cansada.

    1. Kátia, sinta-se abraçada. Infelizmente o mundo está fazendo com que todo mundo se sinta exausto. Mas não precisa ser assim, sabe? Meu propósito com o blog é justamente ensinar que há outra via, um caminho do meio, que permita que a gente faça o que é importante e não se sinta tão frustrada por não ter conseguido fazer determinadas coisas. Acontece. A vida muda, nós mudamos. O importante é aceitarmos o que não deu pra fazer e retomar o foco sempre que necessário.

  36. Thais Bom dia achei bem interessante essa ideia de destralhar as coisas e isso será bem útil pra começar o 2020 com pé direito,valeu pela a dica e por todos os temas interessantes que posta.

  37. Acho maravilhoso esse teste de formato!

    Estou fazendo o curso “Organize-se em 2019” (que está absolutamente maravilhoso) e reler aqui sobre o destralhe realmente me incita a ir pelo caminho simples: limpar o quarto e dar segmento ao que precisa ir embora. Abrir espaço na minha vida pra aquilo que realmente me importa.

  38. Adorei o post! Acompanho seu trabalho há algum tempo, mas nunca comentei (não sei qual a razão, pois sei o quão é importante esse feedback).

    Estou numa fase meio complicada com relação à moradia, pois me mudei para a casa do meu namorado de forma inesperada e como o apt é pequeno, não consegui arrumar tudo. Consegui doar / reciclar algumas coisas, mas com esse post estou animada para destralhar.

    Estamos num processo de finalizar compra de um apt e quero que o novo fique com a nossa cara e sem tralha!

    Obrigada pelas dicas maravilhosas d sempre!

  39. Thais, acompanho o blog a anos e adoro sua forma de passar o conteúdo pra gente! <3
    Respondendo sua pergunta sobre o teste de novo formato de texto, adoro as dicas pontuais e rapidinhas, mas o texto ser longo me desanima de ler!
    Beijos

  40. No momento, o que mais me angustia é a organização de um quarto que é metade closet e metade Home Office. Na metade Closet, o start está fluindo muito bem, inclusive com colaboração do marido. Mas a metade Home Office, dá desânimo só de olhar a mesa de estudo apinhada de papel acumulado do mestrado. Preciso destralhar. A sensação é que eu e minha vida estão do mesmo jeito, essa confusão em que não se acha nada e não se tem espaço para nada. Agonizante.

    1. Atualização. Depois de participar da Semana de Planejamento, muita coisa fluiu. O que mais me ajudou foi pensar o que não queria trazer de 2019 para 2020. A mesa de estudos foi a primeira ação, ainda tem uma única pilha de papeis, mas já temos espaço para estudar e outras partes tanto do closet como home office estamos destralhando aos pucos. Hoje tenho a sensação que aquela confusão que estava sentindo era momentânea, pois era um período em que o mestrado estava exigindo demais de mim e por isso focava nele e não conseguia dar conta do restante e agora com o mestrado exigindo menos já sobra um pouco de tempo para outras áreas da minha vida. Estou assistindo os episódios da Marie Kondo com meu marido e o principal para mim é a consciência de que cada um deve tomar conta, cuidar das suas coisas e não uma pessoa só ficar sobrecarregada. É dividir tarefas, delegar. Ainda tenho muito trabalho pela frente, mas vejo uma luz no final do túnel e estou muito feliz por isso.

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