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Veganismo

Bem, chegou o momento de escrever sobre isso no blog. Sei que é um assunto polêmico, mas tudo o que peço é respeito a esse meu espaço (que, afinal, é um blog pessoal) e respeito também nos comentários, para mim e para os outros.

Este post faz parte de uma série de posts onde estou escrevendo sobre estilo de vida, e você pode conferir todos os outros clicando aqui.

Faz, sinceramente, uns 20 anos que eu quero me tornar vegetariana. Quando eu era mais nova, contribuí durante muito tempo com a PETA e o Greenpeace e sempre fiquei revoltada sabendo como os animais são tratados pelos seres humanos – da indústria pecuária à medicina. O fato de o Paul McCartney ser vegetariano (e eu, apaixonada pelos Beatles) sempre foi uma “coisinha” que me cutucou ao longo dos anos. Ao mesmo tempo, sempre tive uma postura meio imatura e rebelde, no sentido de achar cool dizer coisas como “eu amo carne” etc.

(Mal sabia eu que isso não tinha nada de rebelde, pelo contrário. Nada é tão a favor do sistema quanto consumir algo que é mainstream.)

Em 2017, eu fiz a cirurgia bariátrica e, depois disso, não só o paladar muda bastante, como também alguns alimentos se tornam mais indigestos. A carne vermelha foi um desses alimentos. Eu só conseguia consumir se fosse moída, tipo em hambúrguer ou refogada. Mesmo assim, eu reduzi muito. Não comia nem duas vezes por semana, quando muito. Minha alimentação diária era à base de frango, ovos e peixe (porque eu também sempre adorei um restaurante japonês!).

Só que, com o passar do tempo, fui ficando muito enjoada do gosto e até o cheiro do frango. Comia apenas pela “obrigação nutricional”, o que é péssimo (acho que o momento da alimentação é sagrado e deve ser aproveitado com felicidade, e não com esse sentimento de obrigação). Acabei tirando o frango também e consumindo carnes, de modo geral, apenas duas ou três vezes por semana.

Em dezembro do ano passado, na ceia de Natal, eu passei mal comendo uma carne vermelha. Tive um entalo, coisa que nunca tinha tido após a cirurgia porque sou muito cuidadosa. Mas, na ceia, conversando, me distraindo, acabou acontecendo. Fiquei conversando e provavelmente engoli um pedaço sem mastigar direito, o que basicamente causou uma obstrução entre o meu estômago e o intestino delgado. Comecei a sentir uma dor muito forte, cada vez maior, até o ponto que meu sexto sentido me disse que era melhor ir para o hospital. Fui. Não apenas passei a noite de Natal internada como fiquei mais alguns dias, com sonda, foi horroroso, fora o medo de ter que passar por uma nova cirurgia. Não houve obstrução, por fim. Eu vomitei horrores antes mesmo de dar entrada na internação, e a partir daquele dia eu decidi que não comeria mais carne vermelha.

Em fevereiro, comecei a passar muito mal, de outra forma. Meu médico e eu, a princípio, achamos que fosse uma intoxicação alimentar. Vou resumir aqui para não ficar muito longo, mas eu passei quase TRÊS MESES nessa situação, quase beirando uma anemia e sem forças para trabalhar, sair de casa, nada, de tão desidratada. Foi uma bateria de exames (que, como vocês podem imaginar, tomam tempo pra caramba), passando super mal todos os dias. Até finalmente descobrir que o que eu tinha era uma alergia muito forte à lactose. Do nada. Tão forte que, se o produto for daqueles elaborados na mesma máquina que outro que não tenha, isso pode me dar uma reação (e geralmente dá). Isso impactou toda a minha vida, especialmente minha dedicação ao trabalho. Foram meses bem difíceis.

Em um primeiro momento, a solução óbvia era evitar derivados do leite e conseguir encontrar um remédio de lactase que equilibrasse a minha alimentação. Durante os meses seguintes, fiquei lutando contra a minha própria natureza tendo que ingerir remédios se quisesse comer sem passar mal (eu não gosto de tomar remédios).

Percebi também que comer fora de casa era um desafio. Nunca vou me esquecer do dia em que passei mal porque comi uma couve refogada, concluindo depois que isso aconteceu porque ela deve ter sido preparada com manteiga. Lembrei que não bastava não consumir queijos e alimentos com leite – mas que há muitos alimentos preparados com esses ingredientes! Lembro nitidamente de um dia em que fui ao Outback com a minha família depois disso, e todos os itens do cardápio eram sinalizados com uma gotinha, que simbolizava “preparado com leite”. (Ironicamente, o único prato do menu que não contém lactose é o prato da costela com molho barbecue!)

Naquela época, um aluno que também tinha alergia a lactose me deu uma dica: ir em restaurantes veganos. “Assim”, ele disse, “tenho certeza que nada ali vai ter leite, porque veganos não consomem nada de origem animal”. Achei que era uma ótima ideia, na verdade. Uma grande sacada! E foi o que eu comecei a fazer.

Isso foi maravilhoso porque, quando comecei a frequentar esses restaurantes, eu passei a ver a imensa riqueza de opções de comidas e preparos que existem quando você resolve não comer mais carne e qualquer alimento de origem animal. Meu pensamento óbvio foi: “caramba, realmente não tem necessidade nenhuma da gente comer qualquer coisa com carne”. E aí você começa a juntar os pontos dentro de você com outras questões muito urgentes mas que estavam incubadas, como a violência e a exploração animais.

Também desmistificou a ideia de que vegano só come mato. Tinha até pizza quatro queijos feita com ingredientes à base de plantas. Realmente um novo mundo se abriu para mim a partir dali.

Em paralelo a essa “descoberta gastronômica”, estava fazendo uma pesquisa muito aprofundada sobre a questão da lactose, conversando com médicos e outros profissionais da área, e uma coisa era consenso: o leite da vaca tinha que passar por tantas modificações e adições de elementos artificiais para ser industrializado no volume que existe hoje, que esse é o motivo de muitas pessoas estarem desenvolvendo alergia à lactose, infelizmente. Para passar dessa informação para outras que mostram como o leite é produzido, é um só pulo. E aí isso te abre os olhos para um mundo muito mais obscuro e triste, que vai além de você, ser humano, ter alergia à lactose. Envolve toda uma indústria de muito dinheiro, e animais sendo maltratados para a gente ter o alimento na nossa mesa.

Vale dizer que tudo isso também aconteceu este ano, com uma série de notícias sobre política e o meio-ambiente que estavam deixando todo mundo meio inconformado.

Naquele momento, eu ainda estava consumindo ovos (e adorava), até assistir um documentário chamado “Terráqueos” (tem no YouTube) e perceber o que eu estava financiando. Naquele momento, eu tomei a decisão de não mais compactuar com aquilo. Foi o dia que tomei a decisão de fazer minha transição para o veganismo.

Por uma incrível coincidência, foi na mesma semana que aconteceu aquilo que a imprensa chamou de “dia do fogo” – um dia de queimadas que acabou ocasionando um dia de céu super escuro aqui em São Paulo alguns dias depois. Inflamou-se cada vez mais a questão amazônica e os motivos das queimadas (gerar pasto). Minha revolta interna aumentou ainda mais e dali em diante minha decisão não tinha mais volta. Simplesmente decidi que não consumiria mais nada de origem ou exploração animal – não apenas na comida, mas qualquer outro produto (roupas, cosméticos, produtos de limpeza, uma infinidade de coisas). Quando você começa a pesquisar, vê que a alimentação é um indústria enorme, mas a de testes em animais, por exemplo, é tão grande quanto. Não tem como não ficar inconformado.

O veganismo é uma transição. Não acontece do dia para a noite, mas a decisão sim. Naquele momento, eu decidi que dali em diante eu ajustaria toda a minha vida de acordo com os meus princípios mais uma vez (que é basicamente o que eu faço com tudo).

O veganismo não diz respeito apenas à alimentação. É um estilo de vida. Não consumir alimentos de origem animal é o vegetarianismo. O vegano segue uma dieta vegetariana estrita. Quem não come carne, mas ainda consome leite, ovos, mel, é chamado de ovolactovegetariano. O veganismo inclui não apenas a alimentação, mas outros produtos, como bolsa de couro, por exemplo, ou usar um cosmético que tenha sido testado em animais. Por isso eu digo que é um processo. Eu ainda tenho shampoo, hidratante, peças de roupa com origem animal. Mas não vou comprar mais daqui em diante. E é isso.

Eu e meu leite vegetal preparado em casa. <3

Lembro de um dia em que fui à farmácia depois de iniciar essa transição e, só por curiosidade, dei uma olhada em alguns produtos para ver quais tinham aquele selo de “cruelty free”, o que significa que não foram testados em animais. Muito poucos. O que me veio à mente foi imaginar que todo o restante da farmácia, que é enorme, mas é apenas uma entre milhares de farmácias, existe essa imensidão de produtos testados em animais. Quando penso no mundo todo, e nessa febre que existe hoje com produtos de maquiagem e skin care… socorro!

Um fenômeno curioso que começa a ocorrer quando você declara que se tornou vegano é uma “encheção de saco” coletiva e completamente não solicitada de pessoas que se sentem no direito de questionar as suas escolhas, tão pessoais. Existe um estigma de que “vegano é chato”, e até concordo que seja. Mas são os chatos revoltados que mudam o mundo, no entanto. Então não me importo de estar deste lado. No entanto, acho as intervenções desrespeitosas e muito inconvenientes. Gente que nem me conhece me mandando mensagem ofensiva pacas – mas enfim, isso é a Internet, anyway.

Minha política pessoal, com as pessoas do meu convívio, tem sido a de só falar sobre veganismo se alguém me perguntar. Alguma amiga, algum aluno, alguém no trabalho. Na Internet, é meu espaço, então falo o que quiser. 🙂

Dei uma imensa sorte aqui em casa também porque, algumas semanas depois da minha “virada”, o youtuber Felipe Neto anunciou que tentaria virar vegetariano, o que reverberou nas redes sociais e gerou conversas. Então o assunto foi se tornando mais evidente por aqui. Não imponho (obviamente) minhas escolhas à minha família, mas sei que ela impacta totalmente na maneira como eles vêm consumindo os alimentos. O Paul já disse que quer parar de comer carne e meu marido tem diminuído também. Outro dia me disse que acredita que será vegano em algum momento. Minha mãe, que sempre amou os animais, viu nisso um incentivo para virar também. A gente tem trocado receitas. 🙂 Então tem sido um processo incrível e muito significativo para mim, pois além de tudo mostra a responsabilidade das minhas escolhas na minha família, especialmente na criação do Paul.

Existem muitos motivos para uma pessoa se tornar vegetariana. Alguns o fazem pela saúde, outros pela proteção ao meio-ambiente. Existem veganos que o fazem como maneira de protesto ao sistema capitalista. Mas, acima de tudo, o veganismo é sobre os animais. Sobre entender que estamos em um planeta convivendo juntos, e que nada nos dá o direito de superioridade, de achar que podemos controlar e matar os animais apenas pelo nosso “paladar” ou por conforto de ter um produto de beleza que deixa o nosso cabelo mais sedoso. É uma maneira de não compactuar com essa indústria de maldade. Não é uma causa que cuida de “tudo”. Existem muitas causas do mundo. Se cada um escolher uma, o mundo vai melhorando aos poucos. Escolha a sua, uma que você se identifique. E deixe os que estão lutando por outras lutarem. 😉

É claro que, por eu ter passado pela cirurgia bariátrica, preciso triplicar a minha atenção com relação aos nutrientes, além da suplementação de uma vitamina (B12), o que eu já fazia antes mesmo de me tornar vegana. Esse é um ponto importante pra todo mundo, aliás: não basta tirar a carne. Precisa substituir com alimentos nutritivos. Mas se você fizer acompanhamento médico direitinho e cuidar de perto da sua alimentação, perceberá que nunca comeu tão bem na vida. Hoje eu me alimento basicamente de comida natural, comprada na feira, e apenas 10% do que consumo vem de industrializados. Passei a me envolver mais com os processos, a cozinhar mais, enfim, estou curtindo pra caramba. Descobri que cozinhar é uma terapia, para mim. Além de tudo, economizo dinheiro, porque carne é caro. Gasto de 40 a 50 reais por semana com a minha alimentação.

Preparar e deixar marmitinhas prontas garante que você sempre tenha seu alimento mesmo na correria do dia a dia ou quando vai a lugares que não sabe se encontrará opções que você pode comer.

Outro lado bom de todo esse processo também é fazer novas amizades e se envolver com gente legal, do bem. Desde conhecidos que ficaram mais próximos até pessoas novas. Assim como a dona da mercearia, o dono do mercadinho de produtos naturais. Você acaba desenrolando as conversas porque troca dicas, receitas e fica sabendo sobre os eventos que você acaba querendo ir até para dar uma força. É todo um mundo consciente que se abre, com inúmeras possibilidades.

Além do acompanhamento médico, tenho seguido diversos canais no YouTube, lido livros e assistido documentários relacionados. Estou muito engajada!

No Budismo, eu aprendi a reforçar uma convicção que eu já tinha, de não-violência e de não prejudicar outros seres vivos sencientes. Me tornar vegana foi apenas mais um “encaixe”, mais uma forma coerente de fazer as coisas de acordo com os meus valores. Estou em transição e acredito que, como todo o resto, isso seja uma construção para toda a vida. Mas, como toda construção, você só precisa começar. 😉

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120 comentários em “Veganismo”

  1. Excelente texto!

    Muito fácil é criticar as queimadas e a liberação dos agrotóxicos e outras sandices. Difícil é mudar a alimentação, separar o lixo reciclável, carregar garrafa de água para não usar copo de plástico.
    Você, como sempre, verdadeira e alinhando seu comportamento aos seus valores! Te admiro cada dia mais!!!
    Continue não dando bola para esses comentários ofensivos que não levam a nada de bom ou construtivo. Seu post sobre as marmitas veganas me animou muito e tenho considerado testar leites vegetais, diante de tanta coisa ruim que vem com o leite de vaca, mesmo sem ter qualquer tipo de alergia ou intolerância. Sair da minha própria zona de conforto, do “porque sempre foi assim.”
    Não imaginava quão difícil foram esses meses desde o Natal, embora aparecessem algumas referências nos seus posts. Fico feliz de saber que agora está muito melhor!

    Força sempre!

    Grande abraço!

  2. Perfeito! Sou vegetariana (com um pé no veganismo, mas ainda não totalmente lá) e sei como é chato ter que aturar as pessoas fazendo piadinhas, implicando ou pura e simplesmente reclamando das nossas escolhas — principalmente quando eu não dou um pio sobre o que os outros comem perto de mim. Mas é a vida. Pelo menos eu me sinto bem com as minhas escolhas. E fico feliz quando vejo outras pessoas indo pelo mesmo caminho 🙂

  3. Thaís, vc é a minha digital influencer favorita <3, adoro seus posts e te acho muito coerente numa sociedade extremamente hipócrita. Acho muito legal a adoção do veganismo como estilo e aqui em casa cogitamos a possibilidade de diminuição do consumo de carne e outros, mas acredito que o maior obstáculo seja realmente a cultura e a família. Churrascos aos finais de semana, por exemplo.
    Gostaria que vc publicasse artigos e links de que nos dêem outras alternativas e sugestões de cardápios, produtos e outros. Muito obrigada!

    1. Nem me fala, Renata. Na minha família também tem essa cultura. No começo, pra me acostumar, acabei não frequentando tanto, mas agora vou e levo minhas comidinhas kkk no final das contas, o importante é estarmos juntos e não o que estamos comendo. <3

      Obrigada por comentar! Vou continuar compartilhando sim!

    2. Bom, desculpe invadir o comentário alheio rs mas pensei em algumas sugestões… dá para incluir no cardápio do churrasco um pão com alho (pastinha sem leite, se for vegana), ou pão com um molho pesto (sem queijo), espetinho de tomate, cebola e abobrinha (delícia!), milho assado na brasa… 😉

  4. Que legal, Thaís, parabéns pela sua atitude! Estou tentando reduzir carne vermelha e frango aos poucos, já que não sou muito fã mesmo, e quem sabe em algum momento decida pela transição total. Como você mesma falou, isso é construção. Meu maior desafio mesmo é aprender a “gostar” de cozinhar, para enfim cozinhar o que realmente seja saudável e coerente pra mim, justamente por nunca ter curtido muito a cozinha, acabo deixando as escolhas de refeição na mãos dos outros e nos industrializados, hoje estou mais consciente de quanto isso pode me prejudicar em termos de saúde também.
    Boa sorte nessa construção! 🙂

  5. Boa tarde, Thais, tudo bem?
    Adorei o seu artigo e é uma reflexão muito profunda que estou passando após lê-lo, porém, só um adendo: algum tempo atrás assisti o vídeo de um cirurgião plástico e questionaram a ele sobre os produtos “cruelty free” e, de forma sucinta explicou: que atualmente os cosméticos vem se utilizando dessa frase como se fossem a salvação do mundo, porém, é meramente uma adaptação mercadológica. Pois, se analisar a composição que faz parte deste cosmético já foi em algum momento testado em animais. Isso me deixou muito triste, atualmente tenho a preferência de seguir igual aquela atriz que não utiliza mais maquiagem e, só continuo usando ainda protetor solar (que querendo ou não, tem ingredientes que já foram testados em animais).
    Espero que não tenha se sentido ofendida.
    E que o caminho que percorra seja cheio de luz.

  6. Eu tendo a concordar com a perspectiva da Sabrina Fernandes (Tese Onze) quando ela diz que o veganismo é político e vai muito além de ser “acima de tudo, sobre os animais”. Claro, o especismo é importante e está nesse balaio, mas é também sobre soberania alimentar, sobre anticapitalismo, sobre ecologia… https://www.youtube.com/watch?v=DT06kxrYsyY

  7. Acho o veganismo (e o vegetarianismo também) um estilo de vida incrível. Inclusive fiquei um tempo sem comer carne, mas infelizmente não consegui seguir. Parabéns pela força de vontade e principalmente pela consciência!

  8. Que legal Thais, tem tudo a ver com você o veganismo. Admiro sua capacidade de mudança e adaptação, mas pessoa organizada é assim né? 😉
    Não sou vegetariana/vegana, mas vivo vendo canais/instas veg, vai entender! rs Amo essas comidinhas, não sou fã de carne e sou apaixonada por animais, mas tenho que vencer a preguiça (contradições). Em tempo, não consigo ver esses documentários que as pessoas indicam, porque pelo que sei é que muitos mostram a crueldade com animais para nos convencer, tipo terapia de choque, e isso é um gatilho para mim, fico muito mal! Não dá.
    Outra coisa é que vejo muito vegans noiados demais! Tornam-se aquelas obsessões alimentares, a pessoa vive em pânico temendo comer, vestir, usar qualquer coisa de origem animal. Não pensa/faz outra coisa. Para de viver, sair, se relacionar, dá depressão. Já vi you tubers vegans que falaram que desenvolveram transtornos alimentares. Tem muito isso. Eu tenho medo de ficar assim haha
    Mas você não, porque você faz algo incrível!: conjuga rigor com leveza.:)
    E também já prevejo você no movimento lixo zero, próximos passos? 😉
    Boa sorte e aguardo mais fotinhos das comidinhas! kkk
    Beijos 🙂

  9. Em tempo, na minha frase: “a pessoa vive em pânico temendo comer, vestir, usar qualquer coisa de origem animal”, eu quis dizer, fazer isso involuntariamente, sem saber de antemão, daí o pânico. 🙂
    Bjs

  10. Oi Thais! Adorei o texto. Sei que não é o foco do blog, mas você poderia escrever sobre como foi seu processo para a cirurgia bariátrica.
    Um abraço!

  11. Sempre vai ter um chato pra te perguntar “das proteínas”….e isso vai durar um tempo, até que encher o seu saco vai perder a graça e as pessoas vão te deixar em paz.
    Uma coisa engraçada que você vai notar é, que na sua presença, as pessoas vão passar a dizer que “não ligam muito pra carne” é é muito interessante como a presença do vegetariano/vegano causa um certo incômodo ou remorso nas pessoas. Porque no fundo, elas sabem bem o que tem no prato.
    Parabéns pela decisão. Um dia eu chego lá (?) Rsrsrs….

  12. Thais, nem todos os produtos cruelty-free o são realmente. Tem uma página no Instagram, da Ariane (acho que @ariveganbeauty) em que ela faz uma seleção extremamente cuidadosa de marcas que de fato não usam nenhum produto de origem animal e também não testam em nenhum momento do seu processo de produção. Tem duas que eu estou amando, que são a Simple Organic e a Face It!

  13. Eu respeito e admiro muito seu novo estilo de vida, Thais.
    Percebo que você não só adotou esse estilo de vida, como tem sido uma ativista da causa, o que é ainda mais louvável.

    Só gostaria de sugerir que você também se inteire dos debates levantados por ativistas das causas antigordofóbica e antirracista. Muitos pontos de conflito surgem entre essas causas e é importante construir um hábito de aprendizado para não reproduzir argumentos combatidos há décadas, como fazem muitas pessoas novas no ativismo vegano.

    Abraço.

    1. Não sei se me considero ativista. No meu Twitter pessoal, posto o que tenho vontade, pois ele é pessoal. Tenho meus momentos de maior inflamação, assim como momentos em que falo sobre outros assuntos. Procuro não misturar com o conteúdo profissional do blog, e só escrevi este post aqui porque gerou perguntas – para contextualizar mesmo, e não para mudar o assunto falado aqui.

      A causa do veganismo é a causa animal. Não busco ser perfeita. Busco me inteirar de todas as outras, como você comentou, pois meu interesse espiritual é em ser uma pessoa evoluída e que ajuda os outros. Mas também respeito meu tempo e a minha ignorância, pois só errando a gente aprende, algumas vezes. Tudo a seu tempo, e cada causa ajuda de uma maneira, por quem nela se identifica.

      Obrigada por comentar.

  14. Thais, obrigada por compartilhar!
    Acompanhando seus posts, fiquei ansiosa pelo dia que vc falaria mais sobre isso.
    Já reduzi muito meu consumo de carne (e produtos derivados de animais) e também planejo fazer essa transição 🙂

  15. Assistir Terráqueos foi o ponto da virada pra que eu parasse de comer carne, há cinco anos. É impressionante como paramos de associar o animal vivo e a carne que repousa no prato e que, depois de refeita essa associação, seguir no mesmo caminho seja tão incômodo. Sigo na transição para o veganismo e ler seu post tão sincero e informativo me deixa feliz por esse assunto chegar a mais pessoas. Obrigada!

  16. Thais, que alegria ler essa postagem! Fiquei emocionada de tão feliz por você virar vegana. Já acompanho você faz uns bons anos e, quando li em um post anterior que você estava em transição, comemorei aqui em casa. Sou vegana faz 2 anos e vejo que a causa do veganismo tem ganhado muitas pessoas super influentes e inteligentes como você. Vou gostar ainda mais de acompanhar suas postagens! 🙂 Tem 5 pessoas que eu admiro muito e acompanho diariamente e você é uma delas. Obrigada por tudo o que você compartilha conosco! Que seus caminhos continuem sendo iluminados! Paz!

  17. Parabéns!!! Estou no processo de transição há anos. Dia 24 de outubro fez um ano que me tornei ovolactavegetariana. Sem carne vermelha estou há uns 6 anos… Muito feliz pelo seu depoimento. Você me inspira demais. E agora mais uma vez! Amei sua decisão! Coloca dicas pra gente!!!! Vc é show!!!

  18. Não sou vegana mas tenho vários membros da família que são. O que acho muito importante ao tomar essa decisão é que a pessoa se conscientize que deve carregar consigo sua refeição cheia de restrições e não achar que vai chegar nos lugares e vai ter a sua opção gastronômica disponível. Deve se conscientizar que ainda são poucas pessoas que fizeram essa opção no mundo todo. Infelizmente o mundo que está posto é onívoro e não adianta se revoltar. Parabenizo a escolha pelo não consumo de produtos que agridem os animais mas fique certo que ainda são a minoria.

    1. Oi Gina. Não sei se o ponto que você levantou sobre “revolta” foi sobre algo que escrevi aqui ou sobre terceiros (não entendi muito bem).

      Penso que a revolta venha do fato de os veganos verem carnes apenas como um bicho morto. É revoltante sim, e é difícil para quem vê desse jeito se controlar com situações absurdas.

      Mas o que aprendi é que existe mais desrespeito dos onívoros com os veganos que ao contrário. Vejo que é mais um daqueles momentos em que todos ganhamos se tivermos respeito um pelo outro.

  19. Não sou vegana nem nada, mas achei interessante suas colocações. Acho que posso passar a comprar produtos cruelty-free e contribuir de alguma forma. Me fez pensar um pouco aqui…

    1. Oi Deborah, que legal. Meu marido não é vegano mas o fato de eu ter virado suscitou nele esse tipo de reflexão também. De modo geral, acho que a gente consome muita coisa sem pensar. Nem falo apenas na questão animal, mas da saúde mesmo.

  20. Até pensei em passar batida por esse post e deletar o e-mail sem ler. Mas, como gosto muito do que você escreve vim até o fim e nao me arrependi. Colocar a consciencia em todas as pequenas decisões muda tudo! Fico feliz que o pior já passou, parabéns por tudo e obrigada por compartilhar sempre!
    Beijos

  21. Olá Thais! Excelente texto! Gosto da forma como você escreve. Parabéns por seu blog, seu canal, enfim, por todo o seu trabalho! Bjs.

  22. Thais, obrigada pelo relato! Enriquecedor e sensato.
    Estou nessa transição alimentar e, realmente, é muito gratificante o bem-estar emocional e físico que sentimos quando nossas escolhas são coerentes com quem estamos nos tornando e com o planeta que estamos criando para as gerações vindouras. Os outros são os outros, sempre tem alguém para dar pitaco: espero, sinceramente, que um dia essas pessoas tenham consciência de que o mundo é bem mais vasto que o próprio umbigo.
    Que sentido tem a vida se não nos descobrirmos e nos transformarmos, não é mesmo?
    Um beijo!

  23. Oi Thais, meu marido também fez bariátrica e aconteceu a mesma coisa: a carne se tornou indigesta, ele passou mal diversas vezes, e fomos procurando outras alternativas e a alimentação plant based foi a solução.
    Uma alternativa para os produtos de limpeza e higiene pessoal, é fazer em casa, a base de plantas, tem muito material por ai de limpeza natural. Tb é muito econômico.
    Abs

  24. Bom dia Thais!

    Boa “sorte” não sei se é o termo, mas te desejo uma boa jornada nessa mudança e transição, te digo com muito respeito e alegria, pois o que vejo de mais bonito e importante é quando a pessoa sente que se encontrou e encaixou – mesmo que não tenha nada a ver com o meu padrão alimentar.
    Também sou intolerante a lactose e tenho síndrome do intestino irritável, e algo que costuma me afetar terrivelmente, entre outras coisas, são as minhas emoções. Sei que você é uma pessoa muito sensível, então, se pudesse te dizer algo a contribuir, seria que observasse isso no futuro. Você não tem porque voltar a comer lácteos agora que fez uma escolha filosófica, por assim dizer, mas penso que às vezes a gente abandona certos alimentos por “medo” dos seus efeitos… Eu noto que durante as férias nada me incomoda, e porque será?
    🙂

  25. Seja bem-vinda ao time, Thais! Sou vegana há 2 anos (um ano antes já havia parado de consumir carne e frango) e por aqui tudo também começou com problemas de saúde a serem resolvidos. É um mundo novo e muito gostoso de ser desvendado. Conhecemos novos ingredientes, passamos a escolher melhor o que comer e usar, e o melhor de tudo: ficamos em paz conosco e com o Universo. As pessoas ficam mesmo inconformadas e faz parte de quem toma esta decisão impor limites às piadas e colocações extremamente desrespeitosas e desnecessárias. Parece que nos tornamos mais fortes em relação a isso, mas ao mesmo tempo mais doces quando pensamos na questão dos animais e conhecemos novas pessoas, que se identificam com este nosso novo momento. Você comentou sobre cosméticos e este também foi um ponto de mudança para mim. Parei de pintar os cabelos por conta da quantidade de química nas tinturas e assumi meus cabelos prateados. Foi mais uma decisão muito acertada! Faço minha pasta de dentes e desodorante em casa. Tentei fazer sabonete, shampoo e creme para o corpo, mas descobri uma marca chamada Lola Cosmetics, que tem cosméticos com pouquíssima química e muitos extratos naturais. As maquiagens, tenho usado da Baims, uma marca vegana alemã que tem manufatura no Brasil. Os produtos são incríveis e me adaptei completamente. Sem contar que a gente passa a precisar de bem menos produtos, porque o cabelo e a pele melhoram naturalmente quando cortamos o que nos causa inflamações, alergias e intolerâncias. E a sensação de não sermos manipulados pelo sistema e pelas grandes indústrias é mais um bônus deste novo estilo de vida!
    Parabéns pela sua iniciativa! Se quiser trocar figurinhas e receitas, estamos aqui!
    Beijo!

  26. Sempre muita sensata e com lucidez.
    Thais, sei que não é o tema, mas queria que você falasse sobre ter um único filho (se foi escolha, por saude ou qlquer outro motivo).

  27. Oi Thais!

    Eu amei o seu texto. Eu fiz minha transição para o vegetarianismo este ano, depois de perceber que não fazia o menor sentido para mim comer carne. Me vi muito no seu processo, especialmente em impactar os outros à volta. A minha mãe, por exemplo, que até pouco tempo atrás não via sentido em ser vegetariano, hoje reduziu absurdamente o consumo de alimentos de origem animal e sempre troca receitas comigo. O pessoal do trabalho sempre me pergunta como está sendo o processo, como faz para substituir a proteína animal e muitos já fazem a segunda-feira sem carne!

    Muito obrigada por dividir conosco a sua transição para o veganismo.

    Um abraço,

    Camila.

  28. Que texto mais gostoso de se ler, Thais. Obrigada por compartilhar. <3
    Estou considerando a bariátrica como opção e hoje sou ovolacto. Penso em transitar pro veganismo, mas infelizmente ouvi de muitos médicos que fazer bariátrica sendo vegana é errado. Infelizmente ainda temos vários médicos contra.
    Foi ótimo ler de ti que é possível. Estou considerando bastante essa opção. Vamos ver. 🙂

  29. Coloquei como meta me tornar vegetariana até 2020 e depois fazer a transição. Esse texto é muito importante para refletirmos sobre nossas escolhas e entender que toda mudança é difícil no começo, mas depois a gente se arrepende até por demorado! Força pra você aguentar os comentários e obrigada por dividir essa caminhada com seus leitores.

    1. Obrigada, Camila. <3 Boa sorte. Não se cobre tanto. O que me impediu de virar antes foi pensar "não sei se consigo aplicar tudo". Mas cada um tem seu tempo! No final das contas eu virei a chavinha de uma vez!

  30. Parabéns pelo texto e colocações tão sensatas! Eu não sou vegetariana ou vegana, mas tenho refletido sobre o tema, e essa questão do leite industrializado, por exemplo, tenho diminuído também, além de outras ações menores que tenho tentado realizar para tornar o planeta melhor.
    Me coloco na posição de constante aprendiz, e tenho curiosidade sobre o tema.
    Abraços

  31. Thais, gostei muito da maneira como expôs essa escolha, admito que de início eu tinha uma antipatia pelo veganismo, por ter convivido com muitos ativistas chatos rs desde que me mudei pra Campinas tenho frequentado restaurantes com opções veganas e mudei muito minha concepção. Confesso que tenho repensado algumas escolhas na alimentação, também fiz bariátrica há 1 ano e recentemente tenho tido muito mal estar ao consumir coisas de origem animal, leite, manteiga e queijo nem pensar! Ainda convivo bem com carnes magras, tenho muito medo de perder nutrientes, mas sem dúvida preciso me readaptar, não somos mais as mesmas depois da cirurgia, hoje temos opções. Vou conversar a respeito com minha nutri. Continua compartilhando suas descobertas, vou amar acompanhar! Obrigada.

      1. Claro! Eu moro aqui em Barão Geraldo, tem bastante opção vegetariana, mas conheço dois lugares bacanas, um é o Senhorita Pepis, uma doceria show com almoço de vez em quando, dá pra acompanhar pelo Facebook deles. O outro é o Sorvete em Camadas, que tem vários sabores veganos, meu preferido é o de Castanha de Caju que é sensacional. Recomendo!

  32. Gostaria que você compartilhasse mais das suas receitas favoritas e até mesmo restaurantes que conheceu (acredito que você vai sempre acabar conhecendo e testando coisas novas). Pode ser que alguém vai encher, a internet é assim, mas, querendo ou não, uma receita vegana é para todos, inclusive para os intolerantes.

  33. Parabéns, Thais! É o tipo de decisão que se torna fonte de felicidade e bem estar, não só físico.. Dizem que, quando não estamos nos sentindo bem, íntegros e até com uma certa tristeza é que não estamos vivendo com coerência, ações X o que acreditamos ser o certo. É muito bonito conhecer sua linda trajetória!

    1. É isso mesmo. 🙂 Não se trata de estar certa ou errada, nem de impôr pontos de vista, mas de mostrar como se deu esse processo interno de percepção. Obrigada pela sensibilidade no comentário.

  34. Oi Thais sigo seu trabalho a muitos anos e tenho muito respeito por você e a todos os demais veganos e vegetarianos. Eu trabalho com a criação de animais para produção de alimentos, sou docente, atuo em pesquisa e convivo com a indústria e digo a todos vocês que uma das nossas principais bandeiras eh o bem estar animal. Que cada um tenha o estilo de vida que melhor lhe convenha, mas antes de falar em crueldade com os animais, procurem conhecer a realidade de uma criação, conversem com pessoas que estão inseridas nessa área, afinal existem muitas pessoas cujo sustento da família vem do trabalho nas fazendas, e ademais, a carne,
    leite e ovos são excelentes fontes de proteína para crianças em desenvolvimento e pessoas que não tem problemas de saúde. Acredito que cada um possa defender seu estilo de vida, sem necessariamente atacar os demais. Nosso país e agro, muitas pessoas dependem das atividades do agro para sobreviver, o agro eh sustentável, vamos refletir um pouco sobre isso antes de dizer que o agro destrói o planeta.

      1. Você não acha minha voz “realmente sensata”, Susana? Por que você entrou aqui na minha sala de estar (o blog), onde estou batendo um papo sincero e respeitoso com os leitores, e comentou isso?

        O blog traz a minha opinião e meus sentimentos. A minha opinião e os meus sentimentos não existem para invalidar a opinião e os sentimentos dos outros. Se algo incomoda nas certezas de terceiros, é importante avaliarmos internamente o que nos incomoda e, acima de tudo, o que faz a gente comentar algo assim na “sala” de alguém que não faz parte do seu círculo íntimo de amizades.

        Não apenas discordo como existem centenas de pesquisas em contraponto ao que a Karina disse, mas achei respeitoso aceitar o comentário dela aqui, pois todos têm o direito de comentar. E cabe a cada um buscar assuntos de seu interesse, não a mim a provar ou não um ponto. Mas lembrem-se que isto aqui é um espaço particular, em que respeito é o mínimo que se espera.

    1. Oi Karina. Hoje tirei para responder todos os comentários deste post e cheguei no seu. Obrigada por comentar de maneira respeitosa.

      Vejo que, mais do que sobre veganismo, o propósito do post foi mostrar como se deu esse processo interno de percepção e de abrigar sentimentos. O mesmo pode se dar com alguém que coma carne ou crie animais. O ponto não é o “o quê”, mas saber entender o seu “por quê”.

      Fico feliz que algumas pessoas tenham entendido que essa foi a lição por trás do post porque, afinal, tudo o que a gente faz é aula e ensina os outros.

      Sobre as informações da indústria, não estou aqui para contestar. Existem n pesquisas a respeito. Quem quiser vai atrás. Cada um com suas prioridades e seu timing e interesses. 😉

      Obrigada.

  35. Oi Thais, te acompanho há um tempão e adoro o que vc escreve. Sou onívora: gosto de carne peixe ovo leite verdura legumes… enfim gosto de tudo mesmo! Não me considero nem melhor nem pior do que ninguém por isso, gostar de (e graças a Deus poder) comer de tudo é uma benção! Como medica também sei que é impossível desenvolver algum novo medicamento sem testes em animais, pois testes em humanos são proibidos antes da realização de testes em animais, que em instituições sérias como universidades são realizados dentro de princípios éticos e sem crueldade. Tudo isso dito, me sinto um pouco como o povo de Avatar: quando a morte de um ser vivo é inevitável, que ela ocorra num contexto de respeito e humanidade. Abração

    1. Obrigada, Monica. Existem muitos estudos e propostas a respeito, mas não sou a melhor pessoa para falar disso e também não tenho interesse em convencer ninguém. Não tenho a menor pretensão de discutir com uma médica, que certamente entende 500% mais do assunto do que eu. Quis apenas contextualizar minhas escolhas alimentares e espirituais respondendo muitos leitores que perguntam sobre a transição para o veganismo.

      Obrigada por comentar.

  36. Thais, um super abraço e parabéns pela atitude! Não sou vegana, mas cada dia mais, como menos carne e sendo bariatrica como vc, ja percebi que elas deixaram de ser atrativas para mim, principalmente a de frango ( embora a de vaca nunca me atraiu muito desde sempre!). Hoje como bem menos que “deveria” qq uma delas, apenas continuo adorando peixes!. Quanto aos “palpiteiros”, ignore-os, pois se vc disser que esta se alimentando de lascas de ferro enferrujado ou tijolo de demolição que iria para o lixo, seguramente vai aparecer alguém que fará alguma critica desnecessária e não pedida, logo, faça o que te faz bem e feliz e o resto… bem, o resto que va catar coquinho!!! Aprendi que como nunca conseguiremos agradar a todos, devemos sim, nos agradar em primeiro lugar e depois aos outros, se sobrar vontade e paciência! Siga em frente, feliz, satisfeita e saudável, pois nós é que sabemos de nosso bem estar !! Sucesso hoje e sempre! Um abraço grande!!

  37. Thais,
    Uma das suas qualidades que eu mais admiro é a integridade em tudo o que você faz. Sou sua fã.
    Sobre cosméticos, eu trabalhei na Natura muitos anos e você pode confiar que os produtos da marca não são testados em animais. Não saberia dizer, todavia, se eles podem ser considerados veganos, mas que não existem testes em animais tenho certeza.
    Um beijo,
    Suy

  38. Thais, adorei seu texto compartilhando uma mudança de vida tão importante, mostrando que é plenamente possível e que isso agora te faz feliz. Ri com a ” “encheção de saco” coletiva e completamente não solicitada ” .Por que as pessoas não respeitam as escolhas dos outros? Acho que por inveja, ignorância e medo de não conseguirem mudar algo na vida que as incomoda. Pra você foi a carne e pra outros pode ser um comportamento. Não sou vegana, mas admiro sua evolução e desejo que você continue ensinando com seus exemplos diários. Respeito muito sua decisão!!

    1. Obrigada, Suzana.

      Meu post não tem o intuito de convencer ninguém, apenas trazer a minha versão.

      Não é um artigo científico e imparcial para ser contestado. Pode e deve ser discutido, mas levando em conta que a opinião de cada pessoa (assim como a minha) é apenas uma opinião. Todas devem ser respeitadas, desde que não prejudiquem ninguém.

      Infelizmente estamos vivendo um momento energético muito louco no mundo e no país em que a agressividade e o “provar o ponto” são a ordem da vez. Por isso, agradeço seu carinho e respeito no comentário. <3

  39. Excelente reflexão e posicionamento, Thais! Adorei o texto e serviu para dar mais uma força aqui! Estou em transição para o vegetarianismo e espero um dia ser vegana tb 🙂
    Essa questão de descobrir novos sabores, ingredientes, é sensacional! E a consciência muda muito mesmo, vamos ficando mais atentos e conscientes com o que está ao nosso redor!
    Feliz em saber que vc está bem de saúde agora! Abraços!

  40. Sigo você há muitos anos (nem me lembro quantos) mas nunca me sinto “a vontade” para comentar!
    Dessa vez não teve como! Esse é sem duvida o melhor texto seu que eu já li! E se alinha e representa tudo o que eu acredito e vivo. Ainda estou em processo transição mas estou mais perto do vegano do que do vegetariano. E quanto mais pessoas falando, divulgando e levantando a questão mais pessoas passam a pensar no assunto!

  41. oi, eu ando flertando com o vegetarianismo. mas tudo parece contrário. Nos restaurantes , festas, bares, visitas às casas de outras pessoas….sempre me vejo sem opção…tudo te leva a comer carne…poucas opções de cardápio…muitos pratos preparados com carne… Ainda não tive força suficiente. Parabéns por ter conseguido.

    1. Nossa. Que difícil sua vida. Coitadinha. Com certeza os animais que estão levando paulada na cabeça, que estão sendo esquartejados no açougue devem achar sua situação super complicada! Rsr cada uma, viu

  42. Sou vegetariana há 2 anos e realmente a parte mais difícil é aguentar as opiniões dos outros sobre sua escolha… para mim foi uma evolução em todos os sentidos… saúde, economia, consciência… tenho muito orgulho de mim por ter tomado essa decisão um dia… parabéns Thaís!

  43. Amei o post Thais. Sou vegetariana há quase cinco anos, foi um choque para todo mundo por sempre ter sido extremamente carnívora e odiar vegetais, minha família encheu bastante a paciência a princípio, mas acabaram por acostumar. Sempre vai ter alguém para criticar e fazer piadinhas sem graça, mas são as ovelhas negras que têm o poder de mudar o mundo. Meus parabéns pela decisão, estou torcendo por você!

  44. Parabéns !!!
    O veganismo foi a melhor decisão que você pôde ter por você, pelos animais e pelo planeta.
    É um novo mundo que se abre e a certeza de que se está fazendo tudo certo.
    É assim que me sinto.
    Sou P.O. , te conheço.
    Felicidades!

  45. <3
    eu adoro cozinhar, e também me apaixonei muito mais nesse processo de vegetarianismo/veganismo 🙂 cozinhar é um ato político, e comer coisas saudáveis significa muito pra mim!
    os sites que mais me ajudaram e onde eu sempre busco receitinhas são o Presunto vegetariano (tem canal no youtube também) e o Tempero alternativo. super recomendo!
    também não comento nada sobre alimentação com pessoas conhecidas e etc, porque não vale a pena. se alguém tiver interesse e me perguntar, aí sim eu converso a respeito. é complicado conversar sobre isso, mesmo que eu só diga que eu sou vegana, quando tanta gente se sente atingida só de tocar no assunto. é uma pena! já teve muita gente achando que eu estava magra demais ou que ficaria sem algum nutriente e adoecer, sem saber se eu fazia acompanhamento nutricional e etc. até mesmo uma nutróloga da família, que eu procurei no início da minha transição para me ajudar em relação à alimentação que eu deveria seguir, disse que isso era radical demais e que eu teria ferro baixo e anemia até que eu voltasse a comer carne, inclusive deixando meus pais inseguros. (isso é o que acho mais triste em todo meu período de vegetarianismo, médicos que se recusam a ajudar a pessoa a se manter bem pois não querem aceitar e recomendar uma alimentação adequada que siga as escolhas do paciente). procurei uma nutri veg e lógico, já fazem alguns anos e sigo muito bem, apenas com suplementação da b12 heheh inclusive muita coisa melhorou. bronquite, rinite, problemas intestinais, muuito menos gripe e resfriado, maior bem estar e, principalmente, parece que eu ganhei uma confiança muito maior em mim mesma e na força das minhas próprias escolhas.
    mas enfim, isso vai passando e se naturalizando com o tempo, ainda mais sendo algo que tem vindo tanto à tona ultimamente. espero que as pessoas se conscientizem mais e mais, porque o mundo da forma como está hoje não é nada sustentável.
    desejo uma ótima caminhada pra você nesse caminho!

  46. Parabéns Thais!

    Tenho afinidade pelo vegetarianismo há muito tempo.

    Em abril desse ano comecei a jornada.

    Hoje já são 6 meses sem carne.

    Já temos tecnologia pra não precisar matar nem destruir mais nada.

    Sigo tentando melhorar a cada dia.

    O próximo passo é o veganismo.

    Um abraço! Felicidades.

  47. Que lindo relato, Thais! Obrigada por compartilhar. Sou vegetariana há alguns anos, mas ainda estou “engatinhando” em relação ao veganismo. Me identifico com os sentimentos e situações que relataste e isso é um super incentivo. Obrigada mesmo!

  48. Que notícia maravilhosa! Acompanho seu blog há muitos anos, e esse com certeza foi o post que mais gostei! Sou vegetariana há 14 anos e vegana há 4. E quanto as opniões alheias, eu simplesmente nem ouço, pois tenho certeza que estou do lado certo, e muitas vezes acredito que se a pessoa se incomodou o suficiente para fazer/falar algo sobre o veganismo, é pq ela está se sentindo ameaçada, e o incômodo leva a mudança.
    Bem vinda ao lado verde da força!

  49. Thais, você me fez enxergar mta coisa. Sempre fui mto carnívora, sempre amei churrasco com amigos, sempre disse q seria impossível viver sem carne. Mas eu passo mal várias vezes quando como carne. Uns anos atrás, antes de engravidar, eu tinha enxaquecas fortíssimas e a nutri q eu estava indo me orientou a diminuir meu consumo de carne (eu comia todos os dias). Passei duas semanas sem comer carne vermelha (só frango e peixe) e senti mta diferença. No início da minha gravidez eu passei tão mal depois de um bife à milanesa q passei mais de um ano sem comer carne direito, não conseguia nem olhar… Mas meu fraco é carne de porco e o pior é q eu amo os porquinhos (sempre sonhei em ter um de estimação). E suas postagens e observações me fazem pensar como é incoerente q eu ame o bichinho e aceite comê-lo 🙁 é uma caminhada realmente dia após dia mas espero q em breve eu volte aqui para dizer que larguei todo tipo de carne. E acho muito válido q vc compartilhe as receitas, canais, IGs e afins que você acompanha para a gente se inspirar também.

    Bjs

  50. Denise Valério de Britto

    Há 5 meses meu filho de 17 anos me disse que não comeria mais carne, por motivos éticos em favor dos animais, abracei a causa!. Nos tornamos ovolactovegetarianos por enquanto, pretendemos ser vegetarianos em breve. Estamos muito felizes, eu busco os ovos organicos de um pequeno produtor (as galinhas são felizes, gosto de ressaltar) o leite é mais difícil encontrar, mas pretendemos parar em breve. Sentimos fome mais rápido, no entanto da um alivio saber que não temos carne no organismo. Meu marido muito carnívoro mas vivemos bem e nos respeitamos muito mutuamente. Ele aceitou quando resolvi não preparar mais carne. Isso foi até um alívio, sabe, menos uma tarefa! 😉 Meu pai há 30 anos não come carne, está com 76 anos e tomou pela primeira vez b12 agora, saúde de guri, atleta!! Feliz pelo teu post Thais, ler todos esses comentarios inspira a seguir e traz alegria de ver tanta gente empenhada nesta causa!

  51. Que linda, Thaís! A minha relação com o vegetarianismo é bem parecida com a sua e agora estou de fato tomando vergonha na cara. Meu grande objetivo para este ano é fazer essa transição. Além disso, não levo muito jeito para cozinhar e normalmente as receitas são mais fáceis de se preparar, mais econômicas (se feitas com planejamento) e se saudáveis, mais fáceis de limpar a louça que fica… Uma grande mudança de hábito que pra mim já funciona há uns 3 anos foi radicalizar nos cosméticos e entrar de vez no universo da beleza natural. Recomendo o podcast Outras Mamas, o blog Uma vida sem lixo (principalmente sobre como se organizar para fazer compras a granel) e o insta da Nyle Ferrari. Se possível, faça mais conteúdo sobre isso. Vamos juntas!

    1. Show, obrigada! Eu tenho bastante coisa comprada que estou usando até acabar. Acho que faz parte do processo de transição também. Mas quando acabam e preciso de alternativas novas, sempre vou atrás de opções naturais, então suas recomendações serão super úteis. Obrigada!

      PS: Eu pretendo sim ir compartilhando à medida que for aprendendo. 🙂

  52. Por favor, me diga como você suplementa a B12? Não adianta com comprimidos. Você usa o sublingual e dá certo? Ou toma as injeções?
    Tb quero seguir esse caminho , mas nunca tive acesso a um bom médico pra me acompanhar.

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