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Em defesa do coaching

O post poderia se chamar:

  • em defesa do empreendedor
  • em defesa do concurseiro

Mas eu escolhi chamá-lo de “em defesa do coaching” porque foi o que me motivou a escrevê-lo.

E o que me motivou foi o fato de que tenho visto que o coaching tem sido “demonizado” ultimamente.

Sim, EU SEI que existem muitas coisas absurdas acontecendo nesse mercado. Pessoas sem qualificação que, depois de uma formação em coaching, acham que são especialistas. Cura para câncer. Coach de bebês. Já vi de tudo.

Meu primeiro ponto é: não é por causa de alguns profissionais assim que precisamos desqualificar o mercado inteiro. Existem sim bons profissionais de coaching e, quando rimos, fazemos piada ou ridicularizamos alguém, isso afeta toda uma classe.

O segundo ponto é que existem charlatães em todas as profissões. Isso não é exclusividade do coaching, mas eu sinto que as pessoas pegam mais no pé de quem é coach do que em qualquer outra atividade profissional.

Eu penso assim: se uma pessoa se dispõe a gastar 8 mil reais em um processo de coaching com um profissional, apenas essa pessoa pode avaliar o trabalho do coach em questão. A escolha foi dela. O dinheiro é dela.

Mas o que mais me incomoda nas críticas a quem é coach na verdade é uma crítica que (aí sim) engloba tanto a questão do coaching, quanto do empreendedorismo ou do cara que é concurseiro.

Parece-me que existe um pacto coletivo de desmerecer a cultura do positivo. Vou explicar melhor.

Existem perfis na Internet que compartilham diariamente informações ridicularizando quem é coach, quem é empreendedor e quem se diz concurseiro.

Outro dia eu postei no meu Twitter que, quando eu era empregada CLT, eu também ironizava e via com maus olhos esses três tipos de pessoas – e olha que eu vivia numa época diferente de hoje, quando essa crítica se tornou mais feroz.

Uma pessoa que trabalha como contratada CLT não sabe o que é viver de maneira autônoma. Depois de alguns anos vivendo assim, eu posso tentar explicar um pouco.

Um profissional que não tem emprego zera o seu salário todos os meses. Ele não sabe se vai ter dinheiro no mês que vem.

Esse cara precisa se manter motivado para ter boas ideias. Se ele explodir em algum momento, ele pode perder um cliente. Se ele não tiver dinheiro, que vem dele estar bem e poder trabalhar, ele não consegue sustentar a si mesmo ou a sua família.

Logo, iniciativas que são chamadas de “empreendedorismo de palco” podem sim ser criticadas, existem pontos relevante nessas críticas, mas essas iniciativas existem porque é uma necessidade do empreendedor se manter motivado porque senão ele desmorona MESMO.

Se o cara quer comprar um curso de marketing digital achando que isso pode ajudá-lo, o que você tem a ver com isso?

Não é fácil ser empreendedor. Não é fácil ser coach. Não é fácil ser concurseiro.

Mas é muito fácil você ser um empregado CLT e criticar quem o seja, e acho esse discurso perigoso porque o que se está fazendo, na verdade, é humilhando uma pessoa que na verdade vive uma situação de precarização do trabalho e já é humilhada por si só, apenas por estar nessa condição que você, como CLT, não está.

Eu me planejei para trabalhar com o que eu gosto, e mesmo assim é difícil. Mas a imensa maioria das pessoas que hoje trabalha empreendendo o faz porque ficou desempregada e precisa se virar. Essa pessoa foi jogada em uma situação que não teve escolha. Tudo o que existe de apoio a ela são os tais vídeos e eventos de “empreendedorismo de palco”. Não existem outros lugares onde ela possa recorrer para aprender como tocar o “seu negócio”.

Tenho um primo que precisa empreender porque seṇo ele ṇo consegue colocar comida na mesa para os filhos. Ele ṇo gosta dessa situa̤̣o Рpreferia ter um emprego CLT. Ele busca se motivar diariamente, publica em suas redes sociais conte̼dos que o motivaram, e esse cara ̩ ridicularizado por outras pessoas que ṇo vivem o que ele vive.

Eu também cito o concurseiro nesse balaio porque, na verdade, o que estamos falando é de respeitar a escolha do outro.

O concurseiro frequentemente é visto como um cara preguiçoso que não quer trabalhar (para “só” estudar) e depois “mamar nas tetas do governo”. Só quem estuda para concursos sabe a insegurança que dá você não ser aprovado no concurso que quer e precisa.

Não trago respostas neste post. Só quero levantar o problema e pedir que as pessoas peguem leve.

Por trás da crítica que você faz ao coach, existem profissionais que estão investindo em sua formação e fazendo um bom trabalho. E você está desqualificando todo um mercado. Eu, por exemplo, nem me sinto bem de falar que sou coach, porque virou um estigma. E eu sei que eu sou uma boa profissional. Mas tem gente que vive disso, que é apenas coach, e a pessoa não pode ser ridicularizada porque se dedica a essa atividade, que sinceramente, é tão importante, traz tantos ganhos.

Por trás da crítica que você faz ao empreendedor, existe um cara que precisa se motivar diariamente para conseguir ficar com a cabeça boa e trabalhar, colocar comida na mesa. Ele muito provavelmente é empreendedor porque ficou desempregado, porque hoje temos 13 milhões de desempregados em nosso país, mas as pessoas precisam pagar boletos. Qual é o ponto da sua crítica? O que esse cara está fazendo que te incomoda tanto a ponto de você ficar ridicularizando?

Parece que virou pecado você querer viver um estilo de vida pautado no estado mental positivo. Não é.

Em um mundo onde o negativo prevalece todos os dias, em que sorrir, muitas vezes, é um ato de resistência, eu me levanto sim em defesa de todas essas pessoas.

“Ah Thais, mas o coach de relacionamentos amorosos engana as pessoas.” “O coach X acha que está substituindo um psicólogo.” Mais uma vez: infelizmente, temos isso em todas as áreas. O que está acontecendo é que o coach está sim sendo “pego pra cristo”, e acho que esse discurso de ódio é perigoso.

Enfim, esses foram meus 5 centavos sobre esse assunto, que eu precisava comentar. Acho que os profissionais precisam sim ter um pouco de noção em alguns casos, que todos devem se capacitar mais, mas isso não justifica o teor de ódio das críticas que têm sido feitas.

Autor

61 comentários em “Em defesa do coaching”

  1. Fiz coach quando estava no terceiro ano e foi muito importante para eu definir para os outros que queria jornalismo, no fundo eu já sabia mas sentia aquela pressão por fazer direito, medicina… Também me ajudou a me manter focada nos estudos, é muito triste ver o tanto de gente que demoniza essa profissão sendo que ela pode ser importante para tanta gente. Existe até esse mal entendido que vc falou que coach quer substituir psicólogo o que não é verdade, o meu coach até sugeriu eu fazer terapia na época.

    1. Eu já tive pessoas comigo que queriam o coaching, iniciamos o processo, e eu vi que ela se beneficiaria melhor de uma terapia. Eu recomendei gentilmente, explicando os motivos da minha análise. Praticamente todo coach aprende na sua formação a fazer dessa forma. Obrigada por comentar.

      1. Exatamente. Comecei a fazer coaching, mas infelizmente não consegui seguir porque minha coach foi morar no exterior. E ela sempre falou da distinção de funções entre o coach e o psicólogo.

  2. Excelente, Thaís. Não sou coach. E como você, acredito que há ótimos profissionais de coach. E falando um pouco sobre a cultura do positivo. Já tive vergonha de falar sobre algo motivacional ou sobre autoajuda, pois nos geral as pessoas já olham com descrédito e eu mesma passei até um certo preconceito. Entretanto, hoje, mais consciente de mim, percebo que a autoajuda, a motivação e uma série de coisas da motivacionais ajudam no meu processo de autoconhecimento.

  3. Thais, que bom que você trouxe esse assunto para cá. Acho até que não me expressei bem quando falamos sobre isso no Twitter, vamos ver se agora explico melhor rs

    Não há mesmo qualquer respeito pela escolha do outro. Tenho um parente que nunca trabalhou de carteira assinada na vida e hoje virou “coach de pirâmides” e vive a desqualificar as pessoas CLT dizendo que elas são acomodadas e não pensam no futuro. Sendo que conheço MUITA gente CLT que ganha super bem, tá super realizada e não se vê no empreendedorismo. É uma opção e que, em tempos de desemprego, ela está mais do que no direito dela de não querer arriscar. Quem tem filho, boletos, plano de saúde, aluguel e afins nem sempre vai poder jogar tudo para o alto para empreender e isso é super ok, não há nenhuma acomodação nisso. Mas esse parente só critica, muito possivelmente pq é o que ouve das pessoas que convive. Essas ‘”receitas milagrosas de internet” cansam e talvez por fazerem mais barulho, as críticas venham em igual intensidade.

    Por outro lado, enxergo exatamente o que você traz acerca do empreendedorismo. Não é fácil ouvir deboche de que “virou blogueirinha” (como se isso fosse ruim!!) ou que é um absurdo querer ganhar dinheiro vendendo algum serviço. Há sim uma demonização do “ser bem-sucedido” no Brasil. E talvez na área dos coachs, em que os valores de consultoria são abertos (ao contrário de salários CLT, que sempre rola aquela coisa meio encoberta dentro das empresas), surja um recalque de que “não é possível que fulano faça 7-7”. Sim, é possível, porque ele se qualificou para esse trabalho. “Ah, mas ele está enganando muita gente”. Como você pode garantir isso? As pessoas estão em camadas muito diversas em termos de conhecimento, às vezes o que é básico para um, pode ser o norte da vida de outro. Penso que isso leva a discussão a um outro ponto, que é a ausência de base emocional-financeira-motivacional, que eu acho que, sim, deveria vir de casa. Mas se foi descoberta uma demanda e há clientes para ela, que mal tem? Se as pessoas estão dispostas a aprender e há gente querendo ensinar, deixa as pessoas! rs E a ironia é que não duvido que os perfis que debocham de coachs e empreendedores daqui a pouco estarão ganhando dinheiro justamente por conta da visibilidade das páginas… e aí vão virar o telhado de vidro,,,

    Por fim, acho que esse assunto demonstra bem a polarização de ideias: ninguém mais quer ver pontos bons e ruins, é um tal de “ama ou odeia” que cansa… detesto esse extremismo…

    Bjs

  4. Nossa Thais, gostei demais das coisas que você pontuou. Mas também penso que, embora seja muito ruim ridicularizar e humilhar pessoas e as crenças nas quais se agarram “para o edifício mental delas não ruir”, é preciso também refletir que essa motivação vem de conteúdos que glamourizam a precarização (igual você mesma comenta).

    Eu entendo que as pessoas precisam se motivar, precisam cultivar bons pensamentos e boas práticas, preservar o estado mental, mas problematizo as fontes, as frases feitas, chamar de superação um ser humano totalmente esfolado pelas pressões (materiais e psicológicas)…

    Penso como você que, as pessoas que estão ali tentando o seu melhor, são alvo desse tipo de conteúdo, precisam de um suporte e só encontram esse tipo de fonte. Você é um equilíbrio raro nesse sentido, e falta mais gente que seja franca na hora de produzir conteúdo que inspira, que motiva, que provoca reflexões.

    Penso que diferenciar a ironia, o bode com quem consome esse tipo de pílula de conhecimento, de quem o produz com a intenção de anestesiar tanta gente, é um começo (embora insuficiente). Certas histórias e memes motivacionais me fazem pensar no comprimido de soma do Admirável Mundo Novo…

    Bom dia!

  5. 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
    Mais uma vez, texto perfeito!
    Muito fácil criticar, difícil é se colocar no lugar do outro!
    Como psicóloga e funcionária pública, sofro duplamente essas críticas que generalizam as categorias profissionais baseadas apenas em maus exemplos de conduta e falta de ética e de compromisso.
    As pessoas querem minha estabilidade e meu horário de trabalho, mas não querem abrir mão de várias coisas para estudar, nem ouvir as histórias de vida que ouço…
    Nesta época de demonização do servidor público, que as pessoas possam parar e pensar que, embora existam “os encostados”, como em toda profissão, ao mesmo tempo existem funcionários carregando o piano e buscando atender com dignidade a população.
    Abraço,

  6. Parabens Thais pela coragem. Me junto a você na defesa dessas 3 classes “massacradas” pela ignorancia dos que julgam e se juntam a massa de odio, sem ao menos perderem seu precioso tempo, sim tempo é precioso, em entender a veracidade das informações. Infelizmente hoje a maioria das pessoas passam informações adiante sem checarem sua veracidade e o pior de tudo destilam odio sem mesmo saber o “por que”. Eu levanto essa bandeira ” MAIS AMOR POR FAVOR”.

  7. Valda Lucia Machado Valda

    É isso mesmo! Também sou Coach. Fiz uma formação de alto custo e continuo estudando, comprando livros, indo à novos cursos p entregar o meu melhor trabalho.
    Tenho acompanhado as críticas e, como no Coaching como em outras profissões, existem os profissionais menos qualificados. A formação que eu fiz foi muito séria, com metodologias e técnicas validadas.
    Em nenhum momento me ensinaram “milagres” ou ” vender terreno no céu “.
    Um absurdo o que se escreve sobre a profissão!

    1. Qual instituição VC fez o curso Valda?
      É o meu sonho também um dia fazer.
      Cara, VC poder contribuir para que as pessoas se sintam melhor, se conheçam, evoluam…
      É demais!

  8. Olá Thaís. Sigo seu blog há algum tempo e gosto muito das postagens mas não sou de comentar. Mas esse seu post se faz necessário, porque:
    1) minha filha, minha mãe e meu marido tiveram e tem personal trainer (que é uma espécie de coaching) e isso foi e está sendo fundamental para a a saúde física deles!
    2) a própria USP apóia e estimula o empreendedorismo porque sabe que muito está ligado à inovação, à elaboração de patentes e alternativas para muitas práticas de trabalho que estão aí. http://www.inovacao.usp.br/empreendedorismo/
    Parabéns a você à sua equipe. Eu também acredito que uma vida com estado mental positivo, como você coloca, vale muito mais a pena!

  9. Olá Thais, fiquei chocada com isso. Acho que aqui em Portugal não existe tanto esse estigma (pelo menos na minha perceção), talvez de que o coaching é uma “moda” e é só para ricos, da mesma maneira que ter uma “depressão é só para quem pode, porque pobre não se pode dar ao luxo”. Enfim, esse tipo de ideias existe, mas o tipo de conteúdo de que falou acho extremamente chocante. Mas discursos de ódio existem em todos os setores da vida e penso que não se deve dar sequer valor. É um sinal muito triste da “Idade das Trevas modernas” em que vivemos e que em sistemas menos democráticos ganha força. Mas força para todos os que continuam a espalhar a Luz e oferecem ao mundo o melhor de si, mesmo em condições adversas 🙂

  10. Oi, Thais.
    Realmente o discurso de ódio se espalha rapidamente e um dos alvos do momento é o “coaching”. Não acho que isso seja imotivado porque vemos exemplos até grotescos dessa atividade e, infelizmente, o que é ruim chama mais atenção do que é bom, na maioria das vezes.
    Por outro lado, fiquei com a impressão de que você estava dizendo que ser CLT é “fácil” perto de ser autônomo. Como autônoma por escolha hoje e empregada CLT por muitos anos, acho que não existe comparação entre esses modelos de trabalho. Acho importante também lembrarmos que muitos empregados CLT para receberem o “pagamento certo” no final do mês precisam se submeter a situações degradantes, e fazem isso porque não podem ter o luxo de abandonar tudo de repente, têm boletos para pagar. O mesmo vale, ao meu ver, para empresários, funcionários públicos… Cada ramo tem suas dificuldades e não me parece útil criar ranking do que é mais fácil-difícil. É claro que algumas pessoas vão se adaptar melhor a um modelo ou outro, mas sempre haverá dificuldades. Acho que a grande questão é que com a economia neste estado, poucos tem tido chance de escolher qual caminho seguir, mas são forçados a aderir a este ou aquele modelo por toda a situação econômica em si.

    1. Não disse isso em nenhum momento. Disse que uma pessoa que trabalha CLT em um país com 13 milhões de desempregados é uma privilegiada. E é. 😉 Portanto, a crítica a quem vive de uma ocupação precarizada é humilhar ainda mais uma pessoa que não tem a garantir do salário no início do mês.

  11. Oi, Thais. Ótimo esse texto. Já vi muito essas piadinhas. Uma coisa me chamou atenção no seu texto e que ainda dá muito pano pra manga é o que você chamou de “desmerecer a cultura do positivo”. Já vi muito isso, há pessoas que tem ódio da palavra gratidão e hoje você ser positivo, pensar e compartilhar coisas boas você é logo taxado como “abraçador de árvore” .É óbvio que só pensar positivo não vai me ajudar a realizar minhas metas, mas trabalhar duro nelas porém cheia de negatividade vai ajudar menos ainda. Falta muito equilíbrio e bom senso principalmente nas redes sociais.

  12. Oi Thaís. Achei muito legal seu artigo pois eu não sabia que existia esse estigma todo. Eu acabei de me matricular em uma pós de Liderança e Coach, pois achei o máximo ser um profissional que ajuda outras pessoas a terem um melhor desempenho em qualquer atividade. Sei que em todo lugar existem profissionais ruins e, principalmente aqui no Brasil, fraudes de todo tipo. Mas, sinceramente, acho que as pessoas que criticam precisam de mudar seu mindset, pois parecem aquele tipo de pessoa que não pode ser e racionaliza criticando o trabalho dos outros. Estou firme que essa é a profissão do futuro, pois cada vez mais o foco dos negócios está mudando do valor em dinheiro para a geração de valor para outras pessoas. Bom, há muita coisa pra discutir sobre isso e vou te seguir pra poder conversar com quem entende das coisas como você. Um grande abraço!

  13. Ao contrário do que muitos esperam em uma relação de coaching, o coach não oferece resposta, não resolve problemas e não dá conselhos. O processo de coaching não cria potencial, e sim ajuda a desbloquear o potencial que já existia e não era utilizado.
    A crença de um indivíduo é o teto e o limite do que poderá alcançar e conquistar em
    sua vida. Por isso, reeditar crenças possibilita a realização de metas ousadas ou tidas anteriormente como inalcançáveis ou inacessíveis.
    “No futuro, todos os líderes serão coaches. Quem não desenvolver esta habilidade, automaticamente será descartado pelo mercado.” Jack Welch – CEO mais admirado do mundo.
    Coaching não é ciência. Ainda que esteja alicerçado em várias teorias científicas, é uma prática com suas próprias premissas, alvos, ferramentas e formas de medir progresso.
    O coaching integra e sintetiza teorias e técnicas de outras áreas, para além da sua capacidade.
     Charles R. Swindoll (2010) 
     expressa bem essa ideia:Estou convencido de que a vida é 10% o que acontece comigo e 90% como eu reajo a isso. E assim é com você… é você quem está no comando de suas atitudes…Na prática, o estresse é a lacuna entre o que você se sente capaz de fazer diante de tudo que você é demandado a fazer.
    Para Daniel Simons, um psicólogo experimental da Universidade de Illinois, a realidade é apenas uma ilusão, uma interpretação do cérebro. Tudo o que você vê, ouve e sente é a sua própria realidade criada por aquilo que seu cérebro lhe dá, que pode ser completamente diferente de uma outra pessoa.Segundo Simons, nós interpretamos apenas uma pequena parcela da realidade de tudo o que vemos. Faça o seguinte experimento:Passo 1: Estique um de seus braços e levante o polegar de sua mão.Passo 2: Foque seu olhar por cinco segundos no seu polegar, observando o maior nümero de detalhes que puder.Passo 3: Antes de encerrar, perceba que toda a realidade em volta do seu campo visual está completamente embaçada.
    Contudo, culpar os outros não mudará os resultados. É necessário mudar o foco e avaliar eventos e escolhas que o aproximem dos resultados que se quer.Exemplo: Não batemos a meta porque eu tenho a pior equipe da empresa. Um dos maiores desafios para o coach é seu condicionamento de comandar, opinar, sugerir e treinar pessoas a fazer as coisas de certa maneira. Lembre que cada um tem o seu próprio Mapa de Vida, inclusive o coach. O que pode parecer óbvio para um não é para o outro. No coaching, precisa-se superar a tentação de aconselhar. Aconselhamentos são julgamentais (de situações ou atitudes). Esses aconselhamentos podem levar a comandos muitas vezes ineficazes, além de produzir uma relação de dependência entre o coach e o coachee, que pode comprometer toda a construção de uma relação empoderadora.

  14. Eu percebo assim, a pessoa tem um certo tempo livre que, imagino, deva ser pouco. E usar esse tempo para fazer perfis na internet fazendo chacota é viver numa mediocridade absurda. A vida é tão boa, eu queria mais tempo para aproveitar.

    Claro que há humor na internet e humor bem feito, mas certos perfis são pura grosseria e ignorância.

    A reflexão foi maravilhosa, Thaís.

  15. Thais, mas eu acho ainda mais tóxica essa positividade excessiva. Motivação é uma coisa. Tanto no universo do coaching quanto no do empreendedorismo. Do concurseiro não posso dizer que não conheço.
    Acho mais tóxico que essas páginas de crítica ai, sinceramente. Essa positividade a qualquer custo (e sim, ela existe e não é pouco), meritocracia elevada a um ponto doido… tudo isso, faz muito mal!
    Eu já fiz um processo de coaching e foi ótimo. Sei que tem bons profissionais, mas já vi muita barbaridade e absurdos e não são casos muito isolados, infelizmente.
    Não sei, acho que tem muita coisa em tudo isso e extremos em todos os lados! Acho importante falarmos sobre isso mesmo.

    1. Tudo em excesso faz mal. A crítica não é essa. Tenho um vídeo e um post sobre atitude mental positiva em que falo justamente isso. Pode valer a pena dar uma olhada. 😉

      No mais, esse excesso de positividade já me salvou de muitas situações de escuridão. Assim como o Coaching.

      1. Thais

        Comprei o livro que vc indicou nesse post… não sei se não me identifiquei com a escrita do autor, mas sua resenha foi mais produtiva p mim que o livro…
        Houve um momento de desespero com meu filho ano passado e só lembrava do seu texto sobre atitude mental positiva.
        Foi super agregador.
        Obrigada!

    2. Concordo contigo, Roberta.
      Há exageros de ambas as partes: há críticas ácidas demais, fato. Acho aburda a proposta de criminalização. Mas temos de convir que há abusos também de uma parte da galera do coach, que não é censurada pelo restante. Eu acho o coach importante, sim. Acredito que o empreendedorismo é um desafio grande para quem se dedica a ele. E, ao criticar, não devemos jogar o bebê fora com a água do banho. Porém, falta um certo código de ética a ser adotado por todos os que seguem a profissão. Já vi coach recomendando “pensamento positivo” pra jovem com esquizofrenia e tendências suicidas. Já vi anúncio no meu Instagram de coach dizendo que não precisa saber fazer cálculos para ser coach financeira e oferecendo curso pra isso. “Ah, mas quem quiser pagar isso, que pague”. Claro, cada um faz o que quiser com o próprio dinheiro. Porém, nesse país de desempregados, no desespero, muita gente empenha o dinheiro que não tem, achando que vai embarcar numa área, que vai solucionar todos os seus problemas da noite pro dia.

      Isso sem falar daqueles que não praticam o que ensinam. O cara é coach financeiro, mas tá endividado até a alma. É coach de organização e vive num caos. Enfim, exemplos não faltam.

      Como eu disse, aqueles que são sérios – coachs, empreendedores, concurseiros e afins – têm todo o meu respeito e admiração. Eu sigo vários deles nas redes sociais. Mas, se a crítica não vem dos colegas de profissão, ela virá de outros lugares. Talvez, com os ânimos mais calmos, deva-se pensar em como usá-las para fortalecer a profissão, separando o joi do trigo.

  16. Thais
    A questão é que no lugar de agredir uma categoria, devia existir um movimento para consumo criterioso.
    Pra tudo, pra faxineira, coach, médico, agente de viagens.
    Antes de contratar devíamos ver formação, pedir referências, estabelecer objetivos … se der ” match” ok … caso contrário . muito obrigada e bons negócios.
    Sou muito assim, não aceito ” em casa de ferreiro espeto é de pau” mas é um serviço … tem clientes e clientes.
    Vc por exemplo, sei que aplica seus ensinamentos, vive coerente, se atualiza, tem embasamento profundo e é super qualificada pra orientar.
    É só ter bom senso … esses profissionais que querem ensinar sem nunca terem feito, em qualquer meia duzia de perguntas ja mostra quem é. Pq hoje tudo é checável.
    Outra coisa é que no Brasil ainda tem muito preconceito profissional … Se não for um empreendedor que multiplica ou um CLT que vende a alma não é o suficiente.
    Mas tem CLT que quer sossego, e tá no direito dele, ganha menos mas não gasta em terapia e antidepressivo.
    Tem CLT que faz de sua carreira um empreendimento.
    Tem autônomo que tá se virando, e tudo bem! Como também aqueles que querem só o minimo necessário e o resto do dia pra pescar kkkk
    Se não prejudicar os outros tá tudo bem em todos os casos!

  17. Amei seu artigo. Sou Master Coach e vivo hj em Portugal. Um país aonde vou ter muito preconceito e pessoas que não conhecem o coach. As pessoas que falam mal são exatamente as que não têm coragem para o novo e preferem vender suas 8 horas de vida por uns míseros reais. Pessoas que acreditam no INSS ( ISSO NUNCA SERA SUFICIENTE).
    LAMENTAVEL o que tem falado dos profissionais. Tenho clientes muito satisfeitos e nunca desprezo a classe de amigos que fazem seus trabalhos em parceria com o meu trabalho.
    São coisas diferentes. Pelo ignorância o povo padece. Por falta de objetivo é clareza dos seus papéis ficam criticando em vez de buscarem agregar algo a humanidade.

  18. Olá Thais…gratidão por pontuar, pois fiquei um pouco chateada…com os comentários. Pois sou Coach tbm e minha formação foi séria…e com ética. Nunca prometo milagres a ninguém só auxílio aos clientes encontrarem o melhor de si…pois com tanto ódio e negatividade, quem se mostra feliz e realizado incomoda muito gente sendo que todos tem seu lugar ao Sol. Amo ser Coach e adoro receber um caloroso abraço dos meus clientes quando alcançam suas metas, pois sentiam-se perdidos. Cada um gasta seu tempo e dinheiro com que lhe deixe feliz…

  19. É aquela coisa, criticar sem conhecer, ou por ódio, inveja, tanto faz. É a mesma situação do coach que chama um CLT de acomodado, por exemplo. Eu sou funcionaria publica e sempre (sempre,sempre, sempre) escuto criticas, tipo vagabundo, mama nas tetas do governo, etc. E muitas dessas criticas vem de pessoas que já tentaram passar em um concurso e não conseguiram, e pra justificar dizem que concurso publico é armação. Eu tenho família e me sinto segura tendo o salario e a estabilidade, e sim sou acomodada porque não penso em mudar essa situação.
    Enfim, em todos os segmentos tem profissionais sérios e gente ruim. Quando o ser humano não aprender a respeitar o próximo isso não vai mudar.

    1. Eu entendo, mas o inverso é desigual. Você sofrer essa crítica e ficar chateada não vai te impedir de ganhar seu salário no quinto dia do mês. O cara que trabalha por conta, se não estiver com a cabeça boa, não consegue ter ânimo e pique pra trabalhar, e então não terá faturamento. A empatia deve haver dos dois lados, mas é importante entender as diferenças.

      1. A empatia tem que ser geral Thais, nosso país (principalmente nas redes sociais) está cheio de discurso de ódio, as pessoas nem se dão conta que estão atingindo outro ser humano com sentimentos. As consequências desse comportamento também estão se propagando, depressão, suicídio. O que falta na verdade é mais amor.

  20. Thais, acho que bastante válida a reflexão que você propõe sobre a necessidade de quem é o próprio patrão se manter motivado.

    Mas eu entendo que a demonização ao empreendedor não é direcionada simplesmente ao profissional charlatão. É uma questão sistêmica. Essa cultura do “vire seu próprio patrão” é incentivada e glamourizada por quem não quer contratar empregados com direitos trabalhistas. A desregulação trabalhista e a que vem aí na previdência são muito defendidas por quem ganha com todo trabalhador sendo PJ. A assoladora maioria de “empreendedores” brasileiros é de mulheres pobres com filhos que não conseguem se colocar no mercado. São trabalhadoras precarizadas. Que uma parte da indústria tenta lucrar em cima fazendo pessoas crerem que isso é bom pra elas. Claro que há quem empreenda por vocação, interesse, disposição ao risco. Mas a imensa maioria está na verdade somente vendendo sua força de trabalho ao capital, só que sem proteção social alguma — e tem uma indústria ganhando tentando convence-los de que seu sucesso depende de um mindset x, de hábitos y, quando sabemos que a meritocracia não existe tal como é vendida, não há espaço no liberalismo vigente pra todos prosperarem.

    Pensar em casos isolados de profissionais que sofrem um backlash disso tudo é válido e indivíduos precisam se sentir bem com o que fazem/têm de fazer pra fechar as contas. Mas a demonização do sistema precisa ser feita sim.

      1. Não entendi seu ponto de vista desta forma. Parece que sua crítica é voltada mais para 1. A necessidade de motivação diária para alguém que está em situação de trabalho instável e que isso deveria ser respeitado 2. Pessoas que criticam os coach deverian ter empatia com essas pessoas em situação de precarização. Em nenhum momento entendi como uma crítica a questão sistêmica gerada a partir do discurso da meritocracia.

        1. O post do blog foi motivado pelo que você comentou.

          A crítica é em cima do discurso neoliberal que normaliza a alta performance individual, que resulta em coisas como coaching. E coaching é apenas uma delas.

          Não faria um a três parágrafos me aprofundando nisso AQUI no blog porque é outro meio e com outro público.;) Deixo para fazer isso nos meus artigos acadêmicos.

          NESTE conteúdo, a motivação foi trazer esse recado para quem lê o blog e absorve esse tipo de conteúdo, nessa linguagem…

  21. Excelente texto Thais!!!
    Eu gostaria apenas de fazer um registro…esse logo que fica no Patrocínio (pisca a todo momento), não sei os demais, mas a mim ele incomoda muito a leitura. Fica cansativo demais ler com esse logo piscando a todo momento 🙁 você tem alguma dica à respeito? Haveria alguma forma deu fugir dele a ler, sem esse incomodo! Desculpe a crítica.

    1. Eles patrocinam o blog estar no ar e o banner é uma exigência deles. Se não tiver o banner, teria que depender de financiamento dos leitores, o que descartei. Agradeço a compreensão. 😉

      1. Sim, Thais, entendo e compreendo! E você está certíssima.
        Mas vc tem alguma dica para ler sem esses anúncios? Já fiz uma busca no google, mas não encontrei nada eficaz.
        Ou como sugestão o anúncio dele ser estático?
        Abçs

  22. Confesso que minhas resistências em relação ao coach não se trata do discurso de positividade diária (estar na merda é necessário para qualquer pessoa se autoconhecer e não deve ser vista com um defeito ou uma incapacidade da pessoa se desenvolver) mas o foco na responsabilização do indivíduo que retira a importância de outros vários debates essenciais que são coletivos. Por exemplo, a galera não está discutindo que as pessoas altamente qualificada não estão conseguindo emprego e a solução? O mercado de trabalho reestruturado? A reforma trabalhista? A ausência de investimento em setores estratégicos? Não, a solução é o coaching, que você não está pensando em como se autopromover. Coach vai crescer muito com o aumento do desemprego. E o foda é que isso já tá atingindo as escolas públicas, e daqui a pouco empreendorismo vai ser “obrigatório” para todo mundo e pessoas qualificadas vão continuar desempregada porque o problema não é individual. Bem, tirando isso acho que é válido para qualquer pessoa se desenvolver como pessoas e se um bom coach consegue isso é óbvio que ele merece esse mérito. Mas a questão é: quais sãos as consequências sociais desse discurso focado no indivíduo? Enquanto nas escolas se defende o empreendorismo se afasta os discursos políticos com a escola sem partido. Aí eu te pergunto isso não é reflexo de uma sociedade cada vez mais individualizada? Não sei se ficou claro meu ponto de vista e minha ressalva sobre essa questão do coach e do empreendedorismo.

    1. O problema não é o coaching, mas o discurso neoliberal que normaliza a busca pela alta performance individual. O coaching veio surfando nessa onda. Devemos criticar as causas, não as consequências. 😉

  23. E você já foi CLT, concurseira, autônoma. Agora é empresária e coach. Ou seja, ninguém é uma coisa só o tempo inteiro, os 90/100 anos da vida.

    Infelizmente, acho que isso só vai piorar. Minha meta mesmo é chegar em 2030 com sanidade mental. E as outras décadas também. Mas, especialmente a próxima década, acho que vamos nos arrebentar psicologicamente. Por isso, estou muito interessada no seu mestrado e a questão do trabalho e tudo o que você vem pesquisando. Não quero perder meu eixo, minha essência com esse monte de gente tentando desqualificar minhas escolhas e meu estilo de vida (ainda solteira e sem filhos).

  24. Achei muito pertinente o post.

    Gosto quando você fala sobre esse “ranço” geral contra pessoas que adotam um estado mental positivo. E acho que tem disso mesmo.
    Eu sou cercada por pessoas que julgam muito o Coaching e a cultura empreendedora. Pelo que vejo, pelo menos no meu meio, as críticas são mais voltadas à naturalização da meritocracia – muitas vezes promovidas por quem é do meio.
    Ou seja, para além do charlatanismo, que também é comum em outras profissões, o que se critica é a falta de reflexão crítica acerca do sistema e o excesso de culpabilização do indivíduo.
    É claro que não são todos os coachings que são assim, mas, infelizmente, me parece que são estes os mais “barulhentos”.

  25. Thais, que texto!!!!!
    Eu sou apaixonada pela sua visão de mundo e com o tanto de coerência e clareza que você aborda TUDO!
    Sou bancária concursada e casada com um empreendedor, vejo bem o quanto a realidade não é fácil pra nenhuma categoria, porque a maioria das pessoas só consegue enxergar a situação do outro limitadamente e aí, chegamos nesse extremismo todo de condenar uma classe inteira de GENTE! Porque do outro lado da profissão há um ser humano buscando acertar na maioria das vezes. Obrigada por abordar isso, obrigada por dividir isso com a gente.

  26. Sou graduanda em Psicologia e vejo muito a demonização destes profissionais, mas tive uma experiência particular com um coaching nada legal, que queria me atender como um psicólogo faz sendo que essa não era a sua atribuição, querendo aplicar testes psicológicos etc. A própria Psicologia já enxerga o Coaching como uma ferramenta interessante para determinadas demandas. Acho que cada um no seu quadrado. Porque esse lance de largue a terapia que eu te curo em 12 sessões” ou ” Psicanálise para quê? consulte um coaching” é uma briga de cachorro loko isso ai! Mas adorei o Post Thaís.

  27. MACIEL PACHECO PEREIRA

    Li, reli, e analisei esse texto com o objetivo de entender a sua intenção. Primeiro “Coach” é o profissional e não o processo que é o “Coaching” deduz se que querem criminalizar o profissional. Então tornar criminoso o “Coach”  com todas as implicações penais cabíveis que não tem diploma. A formação em coaching fornece certificação (certificados) emitidos por instituições particulares que não são autorizadas pelo MEC a emitir diploma. Então seria necessário estudar em uma instituição credenciada pelo MEC na modalidade graduação, mestrado ou doutorado para a obtenção desses diplomas em coaching. O máximo que chegamos hoje no Brasil é uma parceria com instituições credenciadas pelo MEC para a realização de um MBA em coaching na modalidade especialização que por sua vez emite certificado. E sobre desrespeitar o trabalho científico e metódico de terapeutas, é bom refletir que o processo de coaching não é terapia, o bom profissional que estudou em uma escola séria sabe disso, o processo de coaching não é rival de outras profissões como a psicologia e etc, e sim um parceiro. Concordo plenamente que se deve eliminar charlatões que prometem absurdos, eu mesmo quase votei a favor, mas o texto carece muito a meu ver de uma linguagem mais clara e assertiva do que realmente se quer. O texto abre espaço para interpretação dúbia e equivocada dependendo da perspectiva em que se olhe. Se a intenção for mesmo eliminar o charlatanismo já tem o meu voto, caso contrário não.

  28. Sinceramente sou jornalista militando na área há mais de 30 anos. Tenho duas especializações, uma em educação e outra em Coaching e Liderança, pela UCDB – Universidade Católica Dom Bosco, Salesianas, e no momento curso um mestrado em comunicação. Tenho amigos que fizeram cursos de Coaching em varias instituições e tem conseguido grandes resultados, trabalhando com ética e transparência, sem milagres e respeitando os limites do processo, tanto a nível pessoal como corporativo. Sou uma prova viva de como o processo muda vidas e potencializa resultados. Assim criminalizar os profissionais coachs é um ledo engano. O texto da Thais reflete bem o que pensamos aqui na World Trading Coaching e nossos parceiros. Criamos recentemente uma página no face, Contra a Criminalização e Discriminação do Coaching, na qual nos, devidamente creditada, postamos o texto da Thais. Como comunicadores que somos, e entendemos o processo como sendo basicamente comunicação, nos empenhamos em divulgar e apoiar as boas práticas do Coaching. Parabéns a Thais pela iniciativa.

  29. Parabéns!

    Sem sombras de dúvidas o pior texto que já li na vida!

    Apresentem evidências científicas que o blablablá de vocÊs funciona e as piadas param. Um ensaiozinho clínico randomizado que seja.

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